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Academic year: 2021

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APOSTILA NÍVEL BÁSICO –AZUL - 9ª Edição, Junho / 2020 -

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2 SILVIO ACÁCIO BORGES

Presidente da Confederação Brasileira de Judô - CBJ

JOSÉ OVÍDIO DUARTE DA SILVA

Presidente da Federação de Judô do Mato Grosso do Sul - FJMS

LINCOLN SILVA CRISTÓVÃO

Presidente da Associação Pantanal Esportes - APE

LINCOLN SILVA CRISTÓVÃO

Graduado em Educação Física / CREF: 5059 – G/MS Especialista em Treinamento de Lutas / 2016 Especialista em Educação Especial e Inclusiva / 2018

É proibida a reprodução total ou parcial deste material

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3 ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO... 4

1.1 História do Judô... 4

1.2 Criação do Judô e do Instituto Kodokan... 4

1.3 Código Moral... 5

1.4 Judô como esporte olímpico... 5

1.5 Jigoro Kano... 5

2. EXAME FAIXA AZUL... 6

3. BIBLIOGRAFIA... 12

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1. INTRODUÇÃO 1.1 História do Judô

O estilo Takenouchi-ryu fundado em 1532 é considerado a origem do estilo Ju-Jutsu japonês. O judô é derivado do Ju-Jutsu, uma arte que serve tanto para atacar quanto para defender usando nada mais que o seu próprio corpo.

1.2 Criação do Judô e o Instituto Kodokan

Durante anos, o jovem Jigoro Kano, professor de educação física, se dedicou a fazer um estudo completo sobre as antigas formas de autodefesa e, procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseadas em leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de Ju-jutsu em um novo estilo chamado de Judô, ou "caminho suave" - Ju (suave) e Do (caminho ou via).

Em 1882, o mestre Kano fundou o Instituto Kodokan. O termo Kodokan se decompõe em ko (palestra, estudo, método), do (caminho ou via) e kan (Instituto). Assim, significa "um lugar para estudar o caminho", o que explica muito bem a intenção do fundador da arte. Além de tornar o ensino da arte marcial como um esporte, Jigoro Kano desenvolveu uma linha filosófica baseada no conceito ippon-shobu (luta pelo ponto perfeito) e um código moral. Assim, ele pretendeu que a prática do Judô fortalecesse o físico, a mente e o espírito de forma integrada.

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Com seu trabalho, Jigoro Kano conseguiu criar uma modalidade que não se restringe a homens com vigor físico, se estendendo a mulheres, crianças e idosos, de qualquer altura e peso.

1.3 Código Moral

Visando fortalecer o caráter filosófico da prática do judô e fazer com que os praticantes do judô crescessem como pessoas, o mestre Jigoro Kano idealizou um código moral baseado em oito princípios básicos:

- Cortesia, para ser educado no trato com os outros;

- Coragem, para enfrentar as dificuldades com bravura;

- Honestidade, para ser verdadeiro em seus pensamentos e ações;

- Honra, para fazer o que é certo e se manter de acordo com seus princípios;

- Modéstia, para não agir e pensar de maneira egoísta;

- Respeito, para conviver harmoniosamente com os outros;

- Autocontrole, para estar no comando das suas emoções;

- Amizade, para ser um bom companheiro e amigo.

1.4 Judô como esporte olímpico

Prosseguindo com a organização da Kodokan e buscando aprovar os regulamentos do Judô, Mestre Kano tornou-se o primeiro membro asiático do Comitê Olímpico Internacional em 1909 e trabalhou para a propagação do esporte no mundo todo. O Judô passou a fazer parte do programa olímpico oficialmente nos Jogos de Tóquio em 1964.

1.5 Jigoro Kano

Ao longo de sua vida, Jigoro Kano alcançou o doutorado em Judô, uma graduação equivalente ao 12º Dan, honraria concedida apenas ao criador do esporte. Ele trabalhou constantemente

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para garantir o desenvolvimento do atletismo e do esporte japonês de uma maneira em geral e, como resultado de seus esforços, muitas vezes é chamado de "Pai dos Esportes Japoneses”.

Em 1935, ele foi premiado com o prêmio Asahi por sua excepcional contribuição para a organização do esporte no Japão durante sua vida.

EXAME DA FAIXA: AZUL.

Idade mínima - 07 anos.

1 – DEMONSTRAR FORMAS DE DESEQUILÍBRIO (KUSUSHI)

Frente Trás Direita Esquerda

Frente a direita Frente a esquerda Trás a direita Trás a esquerda

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2 – DEMONSTRAR UMA SEQUENCIA DE GOLPES (RENRAKUWAZA)

2.1 - Ouchi-gari => Seoi-Nague

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3 – QUATRO TÉCNICAS DE PROJEÇÃO DO 1º KYÛ (NAGUE WAZA)

3.1 – Te-waza – (Técnicas de braço)

Seoi-nague - 背負い投げ(Seoi = ombro, Nage = arremesso, Ippon = um)

3.2 - Ashi-waza – (Técnica de pé)

Hiza-guruma - 膝車 (Hiza = Joelho e Guruma = Roda)

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3.3 - Ashi-waza – (Técnica de pé)

Sasae-tsurikomi-ashi - 支釣込足 (Sasae = bloquear, Tsurikomi = entortar, Ashi = arremesso com o pé)

3.4 – Koshi-waza (Técnica de quadril)

Uki-goshi - 浮腰 (Uki = Flutuante, Goshi = Quadril)

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4 – TRÊS TECNICAS DE DOMINIO DE SOLO (KATAME WAZA)

4.1 – Kesa-gatame (Imobilização)

4.1.1 - Hon-Kesa-gatame - 袈裟固 (Kesa = cachecol, Gatame = segurar)

4.1.2 - Ushiro-Kessa-gatame - (Ushiro = invertido, Kesa = cachecol, Gatame = segurar)

4.1.3 - Yoko-shiho-gatame - 横四方固め (Yoko = lateral, Shiho = quatro cantos, Gatame

= segurar)

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5 – HABILIDADES NO SOLO.

Demonstrar um tipo de virada.

Demonstrar uma passagem de guarda.

6 – HABILIDADES DE DEFESA PESSOAL

Atacante segurando na gola, defensor laça o braço do atacante e aplica um atemi no estômago e na sequência um O soto-gari.

7 – VOCABULÁRIO

1. Judogui – É o nome da roupa utilizada para a pratica do judô.

2. O Judogui é dividido em 03 (três) partes chamadas de:

 OBÍ (faixa);

 UEGUI (casaco);

 SHITABAKI (calça).

3. Chinelo – Zori.

4. Jigoro Kano – Praticou e se baseou em alguns estilos de Ju-jutsu para criar o Judô.

5. Um dos Princípios do Judô é,” Quem teme perder, já está vencido”.

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CONTAR ATÉ 20 EM JAPONÊS:

1 – Iti, 2 – Ni, 3 – San, 4 – Shi, 5 – GO, 6 – Roku, 7 – Shiti, 8 – Hati, 9 – Kiû, 10 – Jû

11 - Jû Iti, 12 - Jû Ni, 13 - Jû San, 14 - Jû Shi, 15 - Jû Go, 16 - Jû Roku, 17 - Jû Shiti, 18 - Jû Hati, 19 - Jû Kiû, 20 - Ni Jû

BIBLIOGRAFIA

KANO, Jigoro. Judô kodokan. 11. Ed., São Paulo, SP, Editora Cultrix, 2015.

SILVA, Elton, Judô e a defesa pessoal, 2011. Encontrado em:

<http://judotradicionalgoshinjutsukan.blogspot.com.br/2011/01/o-judo-e-defessa-pessoal.html>.

Acesso em: 18 jan. 2016.

BORGES, Silvio Acácio. Regulamento para exame e outorga de faixas e graus. Conselho Nacional de Graduação da Federação Brasileira de Judô, Rio de Janeiro, RJ, 2019. Encontrado em:

<https://cbj.com.br/painel/arquivos/documentos_oficiais/arquivo_cbj_180653281019.pdf>.

Acesso em 14 nov. 2019.

Referências

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