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Resumo Público de Auditoria Anual Manejo Florestal. ASPEX Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - G3 em Eunápolis - BA

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Academic year: 2021

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Auditoria de manejo florestal realizada por:

Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,

13400.970 Tel: +55 19 3429 0800

www.imaflora.org

Resumo Público de

Auditoria Anual 2017

do Manejo Florestal da:

ASPEX – Associação dos Produtores de

Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - G3

em

Eunápolis - BA

Data resumo público:

Relatório finalizado:

04 de abril de 2017

20 de março de 2017

Data de auditoria de campo: 21 a 25 de novembro de

2016

Equipe de auditoria: Maureen Voigtlaender

Luiz Fernando de Moura

Coordenador de processo: Ellen Keyti Cavalheri

Código de certificação: IMA-MF-0008

Emissão do certificado: 13 de abril de 2016

Vencimento do certificado: 12 de abril de 2021

Contato do empreendimento: Gleyson Araújo de Jesus

Endereço do empreendimento: Rua Demétrio Couto

Guerrieri, 285 - Centro -

Eunápolis - BA

Responsável pelo Manejo

Florestal

Gleyson Araújo de Jesus

Contato do Responsável pelo

Manejo Florestal aspexba@aspexba.com.br

(2)

CONTEÚDO

SIGLAS E ABREVIAÇÕES ... 3

1. INTRODUÇÃO ... 5

2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF ... 5

3. PROCESSO DE AUDITORIA ... 8

3.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES ... 8

3.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA DE CAMPO E AMOSTRAGEM ... 9

3.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE AUDITORIA ...11

4. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ...12

4.1. ANÁLISE DE CONFORMIDADE DA DOCUMENTAÇÃO ...12

4.2. TÓPICOS SOBRE PARTES INTERESSADAS ...13

4.3. CUMPRIMENTO DE RELATÓRIOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES (NCRS) ...13

4.4. SEGUIMENTOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES ...14

4.5. DESCRIÇÃO DE NOVAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) ...15

4.6. OBSERVAÇÕES ...17

4.7. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ...18

ANEXO I – Escopo do EMF ...19

ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas...21

ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ...22

ANEXO IV – Critérios de elegibilidade para certificação de grupo de produtores florestais ...29

(3)

SIGLAS E ABREVIAÇÕES

APP Área de Preservação Permanente

BR Brasil

CDB Convenção sobre Diversidade Biológica

CEFIR Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais da Bahia CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CITES Convenção Internacional sobre o Comércio de Fauna e Flora em Perigo de Extinção COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

DDS Diálogo Diário de Segurança EPI Equipamento de Proteção Individual EPS Empresa Prestadora de Serviços FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

FISPQ Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos FM Manejo Florestal (Forest Management)

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços

IFC Inventário Florestal Contínuo

IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola IMA Incremento Médio Anual

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPC Inventário Pré-Corte ITR Imposto Territorial Rural NA ou N/A Não Aplicável

NCR Relatório de Não Conformidade NR 31 Norma Regulamentadora 31 NTFP Produtos Florestais Não-Madeireiros OGM Organismos Geneticamente Modificados OIT Organização Internacional do Trabalho ONG Organização Não Governamental PCF Programa de Certificação Florestal

PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional P&C Princípios e Critérios

PPF Programa de Produtor Florestal

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PRA Plano de Recuperação Ambiental

RA Rainforest Alliance

RL Reserva Legal

S/A Sociedade Anônima

SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

(4)

SESMET Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed Forest) STR Sindicato dos Trabalhadores Rurais

UMF Unidade de Manejo Florestal

(5)

1. INTRODUÇÃO

O propósito deste processo de auditoria de monitoramento anual foi analisar a manutenção do

desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal da ASPEX – Associação dos

Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia – G2 de forma a assegurar o atendimento dos

requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais ao longo do período de validade da

certificação. Além deste objetivo principal, esta auditoria visou também:

 Uma análise das ações tomadas para resolver as não conformidades identificadas

durante a auditoria anterior;

 O tratamento de eventuais reclamações;

 A verificação da eficácia do sistema de gestão com respeito ao alcance dos objetivos do

cliente certificado;

 O progresso de atividades planejadas visando a melhoria contínua;

 O contínuo controle operacional;

 A análise de quaisquer mudanças, e

 O uso de marcas e/ou quaisquer outras referências à certificação.

Este relatório apresenta os resultados dessa auditoria independente conduzida por uma equipe

de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e

Agrícola).

A seção 4 deste relatório descreve as evidências e conclusões da auditoria relacionadas ao

atendimento às normas da ABNT NBR 14789:2012 e às ações de seguimento solicitadas por

meio das não conformidades identificadas.

O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro

(CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os

serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreendem planejamento de auditorias,

avaliações e decisões de certificação e manutenção de certificação, são de responsabilidade do

mesmo, não existindo a subcontratação de nenhuma etapa.

Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicas.

Resolução de conflitos: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o

Imaflora e seus serviços são fortemente encorajados a contatar diretamente o Imaflora

(qualidade@imaflora.org). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas por

escrito.

2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF

O EMF não passou por mudanças significativas nos métodos silviculturais e de colheita florestal

aplicados na sua UMF desde a última avaliação. Nesta avaliação houve uma mudança no

escopo de área certificada do grupo ASPEX G3, em virtude da entrada do PPF 058, mas

também por outros motivos como a atualização das áreas para o CEFIR, união de dois PPFs e

acréscimo de área de RL (compensação).

(6)

Tabela 1. Justificativa de mudança do escopo de área certificada entre 2017 e 2016

PPF Município

Áreas (ha)

Justificativa

Produtor

Total 2017 Total 2016 Diferença 2017-2016

1 Belmonte Agropecuária

Genebra 984 984 0 N/A

77 Santa C. Cabrália

Agropecuaria

Genebra 321 321 0 N/A

Subtotal (Agropecuária Genebra) 1305 1305 0 N/A

103 Itagimirim Agropecuária

Pedra Linda 320 329 -9

Atualização de áreas pelo CEFIR

94/118 Mascote Arthur Zichinelli e

outros 841 350 491

PPF 94 e 118 foram unidos, passou a ser apenas 94

41 Belmonte Fábio Souto 111 91 20 Atualização de

áreas pelo CEFIR

72 Belmonte Fábio Souto 284 281 3 Atualização de

áreas pelo CEFIR

101 Itagimirim Fábio Souto 448 385 63

Acréscimo área de Compensação de

Reserva Legal

105 Eunápolis Fábio Souto 269 269 0 N/A

110 Eunápolis Fábio Souto 236 236 0 N/A

135 Canavieiras Fábio Souto 58 59 -1 Atualização de

áreas pelo CEFIR

Subtotal (Fábio Souto) 1407 1321 86

116 Itagimirim Gransena 1814 1541 273

Acréscimo área de Compensação de

Reserva Legal

95 Itagimirim Jair Passamani 1047 1047 0 N/A

130 Guaratinga Karla Macedo e

outros 1349 1345 4

Atualização de áreas pelo CEFIR

60 Mascote Laurito Rigoni 944 943 1 Atualização de

áreas pelo CEFIR

123 Belmonte Lustrosa 1215 1213 2 Atualização de

áreas pelo CEFIR

88 Itagimirim Robson Costa 239 238 1 Atualização de

áreas pelo CEFIR 129 Guaratinga Rogerio Macedo

e esposa 493 493 0 N/A

28 Santa C.

Cabrália Ronaldo Peixoto 635 586 49 Atualização de

áreas pelo CEFIR 30 Santa C.

Cabrália Ronaldo Peixoto 724 725 -1 Atualização de

áreas pelo CEFIR

Subtotal (Ronaldo Peixoto) 1360 1311 49

93 Mascote Waldemar

Zichinelli 703 672 31

Atualização de áreas pelo CEFIR

82 Belmonte Zanini Florestal 348 344 4 Atualização de

áreas pelo CEFIR

(7)

87 Mascote Zanini Florestal 960 955 5 Atualização de áreas pelo CEFIR

91 Mascote Zanini Florestal 119 117 2 Atualização de

áreas pelo CEFIR

Subtotal (Zanini Florestal) 1427 1416 11 ________

TOTAL GERAL 14464 13524 940

As Tabelas 2 e 3 descrevem e detalham o uso do solo nas áreas que compõem o atual escopo

do certificado:

Tabela 2. Áreas incluídas no escopo do certificado:

PPF Município Produtor

Áreas (ha) Total Área de

Produção

Remanescentes

*

Recuperação

**

Outras Áreas

*** 58 Itagimirim Fernando Martins 1032,11 366,12 209,18 0,00 456,82

TOTAL ________ ________ 1032,11 366,12 209,18 0,00 456,82

* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação;

** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação;

*** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.

Tabela 3. Áreas atuais no escopo de certificação (2017):

PPF Município Produtor

Áreas (ha) Total

Área de Produçã

o

Remanesce ntes

*

Recuperaçã o

**

Outras Áreas

*** 01 Belmonte Agropecuária

Genebra 984,09 531,66 324,82

0,00

127,61 77 Santa C.

Cabrália

Agropecuaria

Genebra 320,86 109,17 100,5

0,00

111,19

Subtotal (Agropecuária Genebra) 1.304,95 640,83 425,32 0,00 238,80

103 Itagimirim Agropecuária

Pedra Linda 320,37 255,87 15,14

0,00

49,36 94/118 Mascote Arthur Zichinelli e

outros 840,52 214,14 227,02

0,00

399,35

41 Belmonte Fábio Souto 110,66 46,78 37,13 0,00 26,75

72 Belmonte Fábio Souto 284,40 153,29 96,18 0,00 34,9

101 Itagimirim Fábio Souto 448,14 243,37 132,54 0,00 72,23

105 Eunápolis Fábio Souto 269,08 138,86 91,49 0,00 38,73

110 Eunápolis Fábio Souto 236,42 124,68 74,76 0,00 36,99

135 Canavieiras Fábio Souto 58,41 42,77 6,47 0,00 9,17

Subtotal (Fábio Souto) 1.407,11 749,75 438,57 0,00 218,77

58 Itagimirim Fernando

Martins 1032,11 366,12 209,18

0,00

456,82

116 Itagimirim Gransena 1813,81 567,33 500,55 0,00 745,93

95 Itagimirim Jair Passamani 1047,03 631,56 214,39 0,00 201,08 130 Guaratinga Karla Macedo e

outros 1348,77 524,83 441,88

0,00

382,07

60 Mascote Laurito Rigoni 944,39 550,13 311,88 0,00 82,38

123 Belmonte Lustrosa 1214,62 504,85 238,74 0,00 471,03

(8)

88 Itagimirim Robson Costa 238,88 155,17 22,16 0,00 61,55 129 Guaratinga Rogerio Macedo

e esposa 493,39 226,2 156,68

0,00

110,49 28 Santa C.

Cabrália Ronaldo Peixoto 635,24 427,08 136,72 0,00 71,44 30 Santa C.

Cabrália Ronaldo Peixoto 724,48 453,92 145,02 0,00 125,55

Subtotal (Ronaldo Peixoto) 1.359,72 881,00 281,74 0,00 196,99

93 Mascote Waldemar

Zichinelli 702,71 198,45 193,24

0,00

311,02

82 Belmonte Zanini Florestal 348,17 79,38 177,23 0,00 91,57

87 Mascote Zanini Florestal 960,46 250,32 381,57 0,00 328,57

91 Mascote Zanini Florestal 118,78 35,32 41,19 0,00 42,27

Subtotal (Zanini Florestal) 1.427,41 365,02 599,99 0,00 462,41

TOTAL GERAL 15.495,79 6.831,25 4.276,48 0,00 4.388,05

* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação;

** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação;

*** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.

3. PROCESSO DE AUDITORIA

3.1. Auditores e qualificações

a) Análise de conformidade da documentação

Nome do auditor Ellen Keyti Cavalheri Atribuições do auditor

Auditor líder no processo de análise de conformidade da documentação

Qualificações

Auditora líder, coordenadora de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance. Licenciada em Ciências Agrárias e Engenheira Florestal formada pela ESALQ/USP, representante da Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de certificação. Possui formação adicional em cursos de formação e atualização para auditores promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance e formação de auditora líder de sistemas de gestão para o processo de certificação ISO 14.001.

b) Auditoria de campo

Nome do auditor Maureen Voigtlaender Atribuições do auditor

Auditora líder

Qualificações

Engenheira florestal, mestre e doutora em Recursos Florestais pela ESALQ/USP, com experiência nas áreas de conservação e silvicultura de ecossistemas florestais. Freqüentou cursos internos de formação de auditores ministrados pelo Imaflora e formação de auditores ministrados pelo Imaflora e formação adicional em curso de ISO 14001:2004 (auditor líder) pela ATSG.

Nome do auditor Luiz Fernando de Moura Atribuições do auditor

Aspectos legais, ambientais e silviculturais.

(9)

Qualificações

Engenheiro florestal pela ESALQ-USP, MSc e PhD em Usinagem da Madeira pela Université Laval (Quebec, Canadá). Realizou pós-doutoramento na ESALQ-USP, com projeto sobre tratamento térmico de madeiras e industrialização de madeiras tratadas termicamente. Atualmente, organiza e elabora projetos para inserção no Mercado de Carbono, tanto no mercado regulado (MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, Protocolo de Quioto) como voluntário (VCS – Verified Carbon Standard), além de realizar pesquisas de mercado e viabilidade para projetos florestais. Em oito anos de experiência no Mercado de Carbono, possui atuações em sete projetos de carbono. Participou do curso de formação de auditores pelo Imaflora em 2013 e Treinamento de Formação de Auditores e Equipe Interna Manejo Florestal Sustentável – CERFLOR.

3.2. Cronograma de auditoria de campo e amostragem

Data Localização / sítios

principais Principais atividades

21/11/2016 Sede da ASPEX (Eunápolis/BA)

- Reunião de abertura

- Definição e planejamento da logística de campo 22/11/2016 PPF 058 (Itagimirim/BA) - Área de incorporação ao escopo

- Moradia

- Entrevista com trabalhador próprio - Plantios de Eucalyptus (3 anos de idade) - Conservação dos remanescentes naturais - Conservação de estradas e aceiros - PRA

PPF 093 (Mascote/BA) - Conservação dos remanescentes naturais - Conservação de estradas e aceiros - PRA

- Depósito de produtos químicos - Entrevista com proprietário

PPF 094 (Mascote/BA) - Conservação dos remanescentes naturais - Conservação de estradas e aceiros - PRA

- Depósito de produtos químicos - Entrevista com proprietário PPF 116 (Itagimirim/BA) - Brotação de eucalipto

- Plantios novos de Eucalyptus (3 meses) - Depósito de produtos químicos

- PRA - Moradia

- Entrevista com trabalhadores próprios - Conservação dos remanescentes naturais - Conservação de estradas e aceiros 23/11/2016 PPF 028 (Santa Cruz

Cabrália/BA)

- Plantios de Eucalyptus (3 anos de idade) - Conservação dos remanescentes naturais - Conservação de estradas e aceiros PPF 030 (Santa Cruz

Cabrália/BA)

- Plantios de Eucalyptus (3 anos de idade)

(10)

- Conservação dos remanescentes naturais - Conservação de estradas e aceiros PPF 105 (Eunápolis/BA) - Conservação dos remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros - PRA

- Depósito de produtos químicos - Entrevista com proprietário Escritório da empresa

de consultoria (Eunápolis/BA)

- Análise documental

24/11/2016 Escritório da empresa de consultoria

(Eunápolis/BA)

- Análise documental - Reunião de consolidação 25/11/2016 Sede da ASPEX

(Eunápolis/BA) - Reunião de encerramento

Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: [22]

= número de auditores participando [02] multiplicado pela média de número de dias gastos na preparação, visita de campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas [11]

A amostragem de campo seguiu a seguinte metodologia:

Classe (tamanho) Avaliação completa Monitoramento anual Recertificação

>10.000 ha X = y X = 0,8 * y X = 0,8 * y

1.000 – 10.000 ha X = 0.3 * y X = 0,2 * y X = 0,2 * y

100 – 1.000 ha X = 0.8 * √y X = 0,6 * √y X = 0,6 * √y

< 100 ha X = 0.6 * √y X = 0,3 * √y X = 0,3 * √y

X = número de membros a serem visitados e Y = número de membros do grupo certificado por classe.

O grupo é composto por 15 produtores e 24 propriedades sendo: 06 proprietários com área

total

1

entre 100 e 1.000 hectares e 09 proprietários com área total entre 1.000 e 10.000

hectares. Com isso a amostra mínima a ser avaliada será de:

- Entre 100 e 1.000 hectares

X = 0,6 * ѵ06

X = 1,46 ~ 02 proprietários

- Entre 1.000 e 10.000 hectares

X = 0,2 * 09

X = 1,80 ~ 02 proprietários

Durante este processo de monitoramento foram visitados 06 membros do grupo certificado,

acima do mínimo exigido, sendo 02 entre 100 e 1.000 hectares e 04 entre 1.000 e 10.000

hectares.

1 Considera-se como área total a soma das áreas de plantio, APP e RL de todas as fazendas pertencentes ao mesmo membro do grupo.

(11)

3.3. Descrição das etapas de auditoria

3.3.1. Análise de conformidade da documentação

Tem por objetivo realizar a análise da conformidade da documentação anteriormente enviada,

em particular quanto a sua disponibilidade, organização e recuperação.

3.3.2. Auditoria de campo

A auditoria de campo é realizada nas dependências do empreendimento para analisar a

manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal do

empreendimento de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR

14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações

florestais ao longo do período de validade da certificação.

Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas:

- Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base

de informações sobre o histórico recente, as atividades, o processo produtivo e detalhes sobre

questões ambientais e sociais da operação florestal.

- Seleção de locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a

documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as

frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios

com frentes de trabalho, buscando-se a amostragem de diferentes prestadores de serviços,

situações topográficas e operações, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas

de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório. A composição

da amostragem e a decisão de visitas da equipe nas diferentes áreas considerou a distribuição

regional das unidades de manejo.

- Consolidação parcial de equipe – no final de cada dia de trabalho foram efetuadas reuniões de

equipe, presenciais ou por telefone, para análise dos dados observados, revisão de

documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição

das atividades do dia seguinte.

- Discussão interna e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para

consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa

um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação.

3.3.3. Processo de consulta a partes interessadas

Durante a auditoria de monitoramento anual são conduzidas entrevistas com trabalhadores

florestais e outras partes interessadas objetivando:

 Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de

certificação e seus objetivos;

 Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais; e

 Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo

de levantamento de evidências.

(12)

3.3.4. Tratamento de não conformidades anteriores e identificação de novas não conformidades

Durante a semana de auditoria foram levantadas evidencias para verificar as ações corretivas e

preventivas implementadas para o atendimento de não conformidades aplicadas durante

processos anteriores.

Caso sejam identificadas novas não conformidades durante esta auditoria, o empreendimento

deverá definir e implementar ações corretivas e preventivas para seu atendimento, dentro dos

prazos especificados.

3.3.5. Comissão de certificação

Este relatório de auditoria de monitoramento anual passará pela avaliação da comissão de

certificação para validação da decisão de manutenção ou não do certificado do

empreendimento, tomada pela equipe do Imaflora.

4. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS

4.1. Análise de conformidade da documentação

Foram analisados os seguintes documentos disponibilizados pelo empreendimento certificado:

- Avaliação Pré e Pós

- Avaliação Prévia de Estradas

- CND

- Contratos fomentadora

- Estatuto

- Extrato 093-09-123

- Fichas de Filiação Associado ASPEX

- Inventário

- Inventário Pré-Corte 93-94

- Manual de Formigas

- Mapas

- Orçamentos ASPEX

- Pasta Entrega Resumo

- Planilhas Aspectos

- PMF e RP

- PPF 93 – FIPSQ e Extintores

- PPF 116 – FIPSQ e Extintores

- PPF 58

- PPF 93

- PPF 116

- Pragas e doenças

- Procedimentos fomentadora

- Procedimentos ASPEX

- PROJEX

- PTEAS

(13)

- Relatórios

- Treinamento

- Comparativo

Aspectos de disponibilidade, organização e recuperação dos documentos examinados foram

considerados

adequados

pelo auditor.

Com fundamento no exame efetuado, concluiu-se pela

conformidade

da documentação

examinada.

4.2. Tópicos sobre partes interessadas

Durante o processo de consulta às partes interessadas, não houve contribuições significativas a

respeito de conflitos, disputas ou reclamações por parte dos trabalhadores próprios, de vizinhos

ou da sociedade em geral em relação às atividades de manejo florestal realizada pelos membros

do grupo.

4.3. Cumprimento de relatórios de não conformidades anteriores (NCRs)

A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento

de cada NCR aplicada durante auditorias anteriores. Para cada NCR solicitado são apresentadas

as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as

categorias da tabela abaixo. Falhas no cumprimento dos NCRs podem resultar na sua conversão

para não conformidades maiores com prazo de cumprimento de três meses e risco de

suspensão/cancelamento do certificado. A seguinte classificação é usada para indicar a situação

de cada NCR:

Categorias de situação Explicação

Encerrado A operação cumpriu satisfatoriamente o NCR.

Aberto A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente o NCR.

Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos a serem revisadas).

NCR # 01/16

Norma e requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais.

Seção do relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

4.2 c) existência de monitoramento dos parâmetros qualitativos e quantitativos dos recursos hídricos e edáficos relevantes.

A Organização não estabeleceu monitoramentos relativos a todos os impactos ambientais sobre remanescentes e recursos hídricos ocasionados pelas operações de manejo.

Durante as visitas de campo foram observadas algumas estradas internas dos PPFs que não são usadas para a colheita florestal e não são monitoradas pela Organização. Em alguns pontos, essas estradas possuem erosões cujos resíduos causaram impactos moderados nos recursos hídricos próximos. Embora a Organização desenvolva relatórios de auditoria interna e monitoramento de erosão esses pontos não

(14)

haviam sido detectados e, portanto, não existia um plano de ação para mitigar esses impactos.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento. Evidência objetiva para

finalização da NCR fornecida pelo EMF

- Avaliações das estradas em campo (PPF 105) - Entrevista com responsáveis técnicos da Veracel

- Entrevista com responsáveis técnicos das fazendas e produtores rurais - Relatórios de auditorias internas (Pasta: Relatórios), elaborados pela 2Tree

- Avaliação Prévia de Construção de Estradas e Colheita Florestal, realizada pela Veracel

- Avaliação da base cartográfica das fazendas visitadas

Avaliação da eficácia da NCR Na auditoria de campo foram visitadas estradas que, segundo informações dos responsáveis técnicos e produtores rurais, não seriam mais utilizadas para circulação de veículos e máquinas, sendo então isoladas para regeneração da vegetação nativa. As estradas isoladas visitadas já apresentavam certo grau de regeneração natural, sem sinais de erosão significativa (PPF 105). Em entrevistas, os responsáveis técnicos da Veracel demonstraram conhecimento das estradas isoladas e apresentaram a sistemática para monitoramento. Foi apresentada uma amostra de “Avaliação Prévia de Construção de Estradas e Colheita Florestal”, realizada pela Veracel. Os responsáveis técnicos das fazendas e produtores rurais também demonstraram conhecimento e controle das estradas desativadas, tendo demonstrado em campo os métodos de isolamento (sinalização e cercamento). De forma complementar, os consultores da Projex e 2Tree apresentaram evidências da realização de auditorias internas, contemplando, entre outros, as condições das estradas. Estes responsáveis técnicos também demonstraram conhecimento das estradas desativadas. Conforme entrevista, a base cartográfica está sendo atualizada, onde serão indicadas as estradas desativadas. Todas as evidências indicam que os mecanismos aplicados para monitoramento das estradas também consideram as estradas desativadas, incluindo a avaliação da regeneração natural, quando aplicável.

Situação do NCR ENCERRADO

Comentários (opcional) N/A.

4.4. Seguimentos de não conformidades anteriores

Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertas a serem revisadas ou todos os NCRs foram

encerrados durante este monitoramento anual).

(15)

4.5. Descrição de novas não conformidades encontradas (NCRs)

Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada entre algum aspecto do sistema

de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não

conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.

• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do

critério. Uma série de não conformidades menores em um requerimento pode ter um efeito

cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.

• Não conformidade Menor é uma não conformidade não usual, temporária ou não

sistemática, para a qual os efeitos são limitados.

NCR # 01/17 Classificação da NC Maior Menor X

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.2.d.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

2.2. d) evidência de que os resultados do monitoramento são incorporados ao plano de manejo.

Não-conformidade:

O Plano de Manejo Florestal do grupo não apresenta os resultados do monitoramento de fauna e flora realizado pela fomentadora, além de não contemplar os resultados dos monitoramentos realizados pelas empresas terceirizadas.

Evidências:

A fomentadora é responsável pelo monitoramento de fauna e flora e disponibiliza os resultados aos gestores do grupo. No entanto, o Plano de Manejo não apresenta os resultados deste monitoramento de forma direta, como apresentado no Resumo Público do PMF. O Plano de Manejo também menciona a apresentação dos resultados dos monitoramentos das empresas terceirizadas em seu Anexo 3. Porém, o anexo mencionado não apresenta os resultados destes monitoramentos.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento. Evidência objetiva para

finalização da NCR fornecida pelo EMF

- Procedimentos fomentadora

Avaliação da eficácia da NCR Durante a auditoria de monitoramento anual, o grupo realizou a ação corretiva e apresentou os procedimentos atualizados da empresa fomentadora.

(16)

Situação do NCR ENCERRADO Comentários (opcional) N/A.

NCR # 02/17 Classificação da NC Maior Menor X

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.3.b.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

2.3 b) evidência de atualização dos procedimentos documentados para as atividades de produção de mudas, implantação, reforma, tratos silviculturais, abertura e manutenção de estradas, colheita e transporte.

Não-conformidade:

Os procedimentos operacionais da empresa fomentadora utilizados pelo grupo encontram-se desatualizados.

Evidências:

Foram apresentados procedimentos da fomentadora com data de validade vencida. Tendo em vista que a empresa fomentadora apresentou diversos estudos que resultaram em alterações nas atividades do manejo (ex. adubação de base, recomendações de espaçamento entre outros), a equipe auditora considera que os procedimentos desatualizados podem representar um risco à execução das operações, conforme as novas diretivas para a implementação do manejo florestal.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento. Evidência objetiva para

finalização da NCR fornecida pelo EMF

- Procedimentos fomentadora

Avaliação da eficácia da NCR Durante a auditoria de monitoramento anual, o grupo realizou a ação corretiva e apresentou os procedimentos atualizados da empresa fomentadora.

Situação do NCR ENCERRADO

Comentários (opcional) N/A.

NCR # 03/17 Classificação da NC Maior Menor X

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 4.3.e.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

4.3. e) evidência de que o armazenamento dos produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis obedece às

(17)

recomendações dos fabricantes e legislação vigente.

Não-conformidade:

A organização descumpriu o atendimento legal de presença da FISPQ e de extintores de incêndio nos locais de armazenamento de agroquímicos.

Evidências:

O depósito de agroquímicos do PPF 93, onde estavam armazenados herbicidas e formicidas, não possuía FISPQ e o extintor encontrava-se com a data de manutenção vencida. No depósito do PPF 116, a FISPQ encontrava-se desatualizada, não havia extintor e as bombatas estavam acondicionadas no mesmo compartimento de forma inadequada.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento. Evidência objetiva para

finalização da NCR fornecida pelo EMF

- Registros de reposição das FISPQs e extintores (PPF 93 - FISPQ e EXTINTORES; PPF 116 FISPQ e EXTINTOR)

Avaliação da eficácia da NCR Durante a auditoria de monitoramento anual, o grupo realizou a ação corretiva e apresentou evidências da reposição das FISPQs nos depósitos de agroquímicos, bem como a manutenção do extintor do PPF 93 e obtenção de um novo extintor no PPF 116. As bombatas também foram retiradas e acondicionadas em local adequado.

Situação do NCR ENCERRADO

Comentários (opcional) N/A.

4.6. Observações

Observações podem ser aplicadas quando os estágios iniciais de um problema são

identificados e não constituem uma não conformidade atual, mas podem se tornar uma não

conformidade futura se ações não forem tomadas pelo empreendimento.

OBS 01/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.2.c. Descrição das evidências encontradas: embora o Plano de Manejo apresente os resultados atualizados dos principais monitoramentos, os resultados dos monitoramentos hídricos anuais são apresentados somente até 2014.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de situações semelhantes no futuro.

(18)

4.7. Conclusões de auditoria

Com fundamento na análise da conformidade do manejo do EMF com relação aos princípios, critérios e indicadores, a equipe de auditoria recomenda:

Requisitos atendidos, manutenção da certificação recomendada. Mediante aceitação dos NCRs aplicados abaixo:

NCRs #01, 02 e 03/17.

Requisitos de certificação não atendidos. NCR(s) não atendido(s); suspensão requerida. Comentários adicionais: N/A

Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação:

N/A

(19)

ANEXO I – Escopo do EMF

(OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser verificadas pela equipe de auditoria).

Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:

Nome Legal do EMF: ASPEX – Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia

1. Escopo do certificado Tipo do Certificado: grupo.

2. Informação do EMF

Zona Florestal Tropical.

Área certificada por tipo de floresta

- Natural 4.276,48 hectares

- Plantação 6.831,25 hectares

Margens de rios e corpos de água N/D quilômetros lineares

3. Classificação da área florestal

Área total certificada 15.495,79 ha

1. Total da área florestal no escopo do certificado. Total da área florestal no escopo do certificado

11.107,73 ha

a. Área de produção florestal 6.831,25 ha

b. Área florestal não produtiva 4.276,48 ha

- Áreas de proteção florestal (reservas) 4.276,48 ha - Áreas protegidas sem operação de colheita e

manejadas somente para produção de NTFP ou serviços

0,00 ha

2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 4.388,05 ha

4. Espécies e taxa sustentável de colheita

Nome científico Nome comum / comercial Safra atual (2016)

Safra projetada para o próximo ano

Eucalyptus grandis x urophylla Eucalipto 226.452 m3 373.000 m3

Total 226.452 m3 373.000 m3

Total estimado de produção anual de toras N/A m3

Total estimado de produção anual certificada (produtos NTFP): N/A m3

2 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais. Certificado de grupo: lista de membros do grupo, se aplicável.

UMF Nome/Descrição

Área Tipo de Floresta Localização Latitude/Longitude2

N/A N/A ha Plantação florestal. N/A

(20)

Lista de produtos NTFPs certificados: N/A m3 5. Trabalhadores

Número de trabalhadores (incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários):

Número total de trabalhadores: 46 trabalhadores

Do total de trabalhadores acima: 43 homens 03 mulheres

Número de acidentes graves 00

Número de fatalidades 00

(21)

ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas

Lista de funcionários do EMF

Nome Cargo/função Contato Tipo de

participação

Lista de outros consultados

Nome Organização Contato Tipo de

participação

(22)

ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal

A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal ABNT NBR

14789:2012:

P & C

Conformidade: Sim, Não, N/A. ou N/M.

Descrição do atendimento dos requisitos da norma (incluir os elementos organizacionais que foram avaliados).

NCR/OBS (#) Princípio 1 – Cumprimento da legislação.

1.1

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

1.2

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

1.3.

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca da sua sustentabilidade.

2.1

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) Sim

Atualmente, a colheita florestal nos PPFs é realizada pela empresa de papel e celulose (mediante contrato firmado entre os membros do grupo e a empresa) para o fornecimento de madeira em pé. O sistema de colheita (PC-CFL-001 – Colheita Florestal Mecanizada, revisão 00, 14/11/15) já realizado nos PPFs (093, 094, 116) utilizaram o sistema Harvester e Forwarder. O uso destes equipamentos prevê especificações para a qualidade da madeira processada, sendo o diâmetro sem casca de, no mínimo, 4,0 cm e máximo de 45,0 cm, bem como o comprimento da madeira variando de 3,0 a 6,49 metros. Também existem especificações quanto à altura dos tocos, sendo adequados de 10 a 15 cm (medida em relação ao ponto mais alto do terreno, num raio de 1 metro do toco). Durante auditoria de campo, em áreas de

N/A

(23)

reforma, não foram verificados desvios na altura dos tocos, caracterizando algum desperdício.

d) Sim

O grupo apresentou procedimentos documentados para as atividades de implantação, reforma, tratos silviculturais, abertura e manutenção de estradas, colheita e transporte do produto florestal. Estes procedimentos consideram recomendações para prevenir e mitigar impactos ambientais adversos (Procedimentos ASPEX; Procedimentos Veracel)

N/A

e) Sim

Os resíduos florestais durante a colheita florestal são minimizados no processamento da madeira em campo. A madeira é desgalhada, descascada e traçada em toras dentro do talhão, para posterior enleiramento em feixes ao longo do corte raso. Em auditoria de campo foi verificado que os resíduos da colheita florestal são distribuídos homogeneamente pelos talhões, evitando exposição de solo, sendo que os restos de colheita não impedem a rebrota do eucalipto.

N/A

f) Sim

O Plano de Manejo e os procedimentos documentados avaliados definem os responsáveis pelas atividades de manejo (Procedimentos Veracel; Procedimentos ASPEX)

N/A

2.2

a) Sim

O Plano de Manejo e documentos correlatos contêm as seguintes descrições:

- Condições do manejo em função das peculiaridades regionais e locais (“4.4 Operações Florestais”);

- Esquema de manejo silvicultural a ser implementado (“4.4 Operações Florestais”);

- Justificativa da viabilidade econômica do manejo (“4.1 Objetivos do Manejo Florestal”);

- Sistema de malha viária (base cartográfica das fazendas visitadas);

- Idade de colheita prevista (“4.3.2 Sistema de Manejo”); - Estimativa de crescimento e de produção por tipo de produto a ser colhido (“4.3.3 Fluxo de Plantio e Produção Florestal”);

- Mapas e croquis da área de manejo florestal com indicações da ocupação e uso da terra (base cartográfica das fazendas visitadas);

- Levantamentos topográficos, classe ou tipos de solo (base cartográfica) e tipologias da vegetação (“Figura 6 – Mapa de tipologia vegetal da região onde estão inseridos os Produtores Florestais Integrados – G3”), bem como dos recursos hídricos disponíveis (base cartográfica);

N/A

(24)

- Programa plurianual de plantio ou reforma, colheita e manutenção (“4.3.3 Fluxo de Plantio e Produção Florestal”);

- Planos de contingência nos casos de incêndios, sinistros e eventos aleatórios (“Prevenção e Combate a Incêndios Florestais”);

- Inventário florestal contínuo (“4.3.3 Fluxo de Plantio e Produção Florestal”);

- indicação de fontes alternativas ao plano de manejo, para obtenção de matéria-prima florestal (“4.3.3 Fluxo de Plantio e Produção Florestal”).

b) Sim

O responsável pela elaboração do Plano de Manejo 2016 é o Engenheiro Florestal Vinícius Oliveira, cujos dados de Registro CREA são apresentados no próprio documento (CREA-BA 87122/D - ART Nº BA20160162080 –

“Elaboração do Plano de Manejo Integrado do Grupo de Produtores Florestais Integrados – G3”).

N/A

c) Sim

Embora o Plano de Manejo apresente os resultados atualizados dos principais monitoramentos, os resultados dos monitoramentos hídricos anuais são apresentados somente até 2014 (OBS #01/17).

OBS #01/17

d) Não

A fomentadora é responsável pelo monitoramento de fauna e flora e disponibiliza os resultados aos gestores do grupo. No entanto, o Plano de Manejo não apresenta os resultados deste monitoramento de forma direta, como apresentado no Resumo Público do PMF. O Plano de Manejo também menciona a apresentação dos resultados dos monitoramentos das empresas terceirizadas em seu Anexo 3. Porém, o anexo mencionado não apresenta os resultados destes monitoramentos (NCR #01/17).

NCR #01/17

e) Sim

O grupo disponibiliza publicamente o Resumo Público do Plano de Manejo. Foi evidenciada a distribuição do resumo nas comunidades afetadas pelo manejo, bem como também disponibiliza o Resumo Público em seu website (Entrega Resumo).

N/A

f) Sim

Os produtores membros do grupo, bem como seus trabalhadores, participam de treinamentos relacionados a requisitos legais e normas de certificação. Estes são realizados periodicamente ou conforme necessidade, por mudança de função do empregado, alteração ou criação de requisito legal ou norma. Estes treinamentos são aplicados tanto pelos gestores técnicos do grupo (2Tree Consultoria), quanto pela fomentadora (Veracel Celulose S.A.). O grupo possui registros dos treinamentos periódicos e reuniões, que são fornecidos aos produtores

N/A

(25)

membros, trabalhadores próprios e contratados, de forma a garantir que os procedimentos operacionais sejam cumpridos (Treinamentos).

2.3

a) Sim

O Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento Florestal realiza diversos estudos nas áreas de Melhoramento Genético, Pedologia, Modelagem Ecofisiológica, Agrometeorologia e Técnicas de Manejo Florestal. Por meio dos resultados dos estudos de cada área podem ser geradas recomendações técnicas por meio dos Procedimentos e Instruções de Trabalho. Em 2015 foram geradas mudanças e/ou recomendações para adubação de base, profundidade de subsolagem, espaçamento, clones de recomendação para diferentes áreas entre outros (Apresentação Pesquisa e Desenvolvimento Florestal).

N/A

b) Não

Foram apresentados procedimentos da Veracel com data de validade vencida. Tendo em vista que a empresa fomentadora apresentou diversos estudos que resultaram em alterações nas atividades do manejo (ex. adubação de base, recomendações de espaçamento entre outros), a equipe auditora considera que os procedimentos desatualizados podem representar um risco à execução das operações, conforme as novas diretivas para a implementação do manejo florestal (NCR #02/17).

NCR #02/17

c) N/M Não monitorado N/A

d) Sim

Os mecanismos formais de transferência de tecnologia para os trabalhadores florestais próprios e terceiros são aplicados em forma de treinamentos. O grupo possui registros dos treinamentos periódicos e reuniões, que são fornecidos aos produtores membros, trabalhadores próprios e contratados (Treinamentos)

N/A

e) Sim

Os produtores membros do grupo, bem como seus empregados, participam de treinamentos relacionados a requisitos legais e normas de certificação. Estes são realizados periodicamente ou conforme necessidade, por mudança de função do empregado, alteração ou criação de requisito legal ou norma. Estes treinamentos são aplicados tanto pelos gestores técnicos do grupo (2Tree Consultoria), quanto pela fomentadora (Veracel Celulose S.A.). O grupo possui registros dos treinamentos periódicos e reuniões, que são fornecidos aos produtores membros, trabalhadores próprios e contratados, de forma a garantir que os procedimentos operacionais sejam cumpridos (Treinamentos)

N/A

(26)

f) Sim

Durante auditoria de campo não foram verificadas atividades com máquinas e/ou equipamentos. No entanto, os procedimentos adotados na colheita florestal e na silvicultura demonstram ser condizentes para desenvolvimento do manejo florestal local. A colheita florestal nos PPFs é realizada pela empresa de papel e celulose (mediante contrato firmado entre os membros do grupo e a empresa) para o fornecimento de madeira em pé. O sistema de colheita (PC-CFL-001 – Colheita Florestal Mecanizada, revisão 00, 14/11/15) já realizado nos PPFs (093, 094, 116) utilizaram o sistema Harvester e Forwarder. O uso destes equipamentos prevê especificações para a qualidade da madeira processada, sendo o diâmetro sem casca de, no mínimo, 4,0 cm e máximo de 45,0 cm, bem como o comprimento da madeira variando de 3,0 a 6,49 metros.

N/A

g) N/M Não monitorado N/A

2.4

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica. 3.1

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

3.2

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

f) N/M Não monitorado N/A

g) N/M Não monitorado N/A

h) N/M Não monitorado N/A

i) N/M Não monitorado N/A

3.3

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

(27)

e) N/M Não monitorado N/A 3.4

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

3.5

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

3.6

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) Sim

Os membros do grupo entrevistados demonstraram conhecimento acerca dos controles de caça e pesca. No campo, foram vistas placas em diversos pontos das fazendas visitadas, alertando para a proibição de caça e pesca.

N/A

Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar. 4.1

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) Sim

O grupo prevê no seu PMF (ASP – 14 - Plano de Manejo Integrado, revisão 06, 19/10/2016) a identificação das características de geologia, relevo, clima, hidrografia, solo (item 3.3.2) e vegetação e fauna (3.3.3). A proteção dos recursos naturais é realiza por meio do controle de formigas cortadeiras, combate a incêndios florestais, monitoramento de pragas e doenças ocasionais, controle de plantas daninhas, levantamento das condições de estradas/aceiros contra processos erosivos, monitoramento da invasão de animais em áreas de plantio, RL e APP, caça e pesca predatória e roubo de madeira nativa.

N/A

4.2

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

4.3

(28)

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) Não

O depósito de agroquímicos do PPF 93, onde estavam armazenados herbicidas e formicidas, não possuía FISPQ e o extintor encontrava-se com a data de manutenção vencida. No depósito do PPF 116, a FISPQ encontrava-se desatualizada, não havia extintor e as bombatas estavam acondicionadas no mesmo compartimento de forma inadequada.

NCR #03/17

f) N/M Não monitorado N/A

g) N/M Não monitorado N/A

h) N/M Não monitorado N/A

i) N/M Não monitorado N/A

j) N/M Não monitorado N/A

4.4

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a atividade florestal.

5.1

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

f) N/M Não monitorado N/A

g) N/M Não monitorado N/A

h) N/M Não monitorado N/A

i) N/M Não monitorado N/A

j) N/M Não monitorado N/A

5.2

a) Sim

O grupo disponibiliza publicamente o Resumo Público do Plano de Manejo. Foi evidenciada a distribuição do resumo nas comunidades afetadas pelo manejo, bem como também disponibiliza o Resumo Público em seu website (Entrega Resumo).

N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

(29)

ANEXO IV – Critérios de elegibilidade para certificação de grupo de produtores

florestais

A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com os critérios para elegibilidade de grupo

de produtores florestais, conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.

A.1 Nos casos em que um proprietário florestal individual possua certificação de manejo florestal sustentável no âmbito de um sistema de certificação não reconhecido pelo PEFC, seja individualmente ou em grupo, as não conformidades identificadas sob um regime de certificação de manejo florestal sustentável devem ser abordadas em qualquer outro sistema de certificação de manejo florestal sustentável que o proprietário florestal possua.

Sim Não

Evidências: o grupo de certificação possui além do selo Cerflor, o selo FSC. As não conformidades identificadas no sistema Cerflor foram abordadas também no sistema FSC.

A.2 A conformidade dos participantes do grupo em relação a este documento e às normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789 deve ser administrada centralmente e submetida à análise crítica pela entidade responsável do grupo de produtores florestais.

Sim Não

Evidências: os produtores florestais são organizados em uma associação (ASPEX) que centraliza a administração do grupo. Durante as entrevistas os proprietários e envolvidos com a certificação dos grupos demonstraram conhecimento sobre os procedimentos adotados. O grupo disponibiliza treinamentos e realiza reuniões periódicas sobre a certificação em grupo para os seus membros.

A.3 A entidade de grupo possui as seguintes funções e responsabilidades:

a) Representar a organização do grupo de produtores florestais no processo de certificação, inclusive nas comunicações e relações com o organismo de certificação, apresentação de solicitação de certificação e relação contratual com o organismo de certificação.

Sim Não

Evidências: cada produtor membro da ASPEX assina um contrato de adesão e deve seguir procedimentos específicos. As declarações de consentimento constam no procedimento ASP 19 – Manual de Certificação em Grupo, revisão 03, nas fichas de adesão ao grupo e nos contratos e termos de adesão existentes.

b) Estabelecer um compromisso, em nome da organização do grupo de produtores florestais, para cumprir com os requisitos constantes neste documento e nas normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789.

Sim Não

Evidências: no procedimento ASPEX ASP 19 - Manual de Certificação em Grupo, revisão 03, os produtores membros do grupo de certificação compartilham responsabilidades, principalmente no que se refere ao manejo e à cadeia de custódia florestal.

c) Estabelecer procedimentos escritos para a gestão da organização do grupo de

produtores florestais. Sim Não

Evidências: o grupo possui o procedimento ASP 19 – Manual de Certificação em Grupo, revisão 03, que rege a sua gestão.

d) Manter os registros: Sim Não

(30)

- da conformidade da entidade de grupo e dos participantes do grupo com relação aos requisitos deste documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789; - de informações de todos os participantes do grupo, incluindo os seus contatos, identificação de sua propriedade florestal e seu tamanho;

- da área certificada;

- da implementação de um programa de monitoramento interno, a sua análise crítica e as ações preventivas e corretivas adotadas.

Evidências: no procedimento ASPEX ASP 19 - Manual de Certificação em Grupo, revisão 03, os produtores membros do grupo de certificação compartilham responsabilidades, principalmente no que se refere ao manejo e à cadeia de custódia florestal. O administrador do grupo apresentou informações de todos os participantes relativas às áreas certificadas, incluindo a identificação das propriedades e de sua dimensão (Arquivo_Fundiário). Foi observado também que o grupo realiza monitoramentos internos, verificando todos os itens exigidos pela norma. A verificação dos membros do grupo é anual e o procedimento que descreve o sistema de monitoramento é o ASP 09 – Auditoria em Produtores Florestais, revisão 03.

e) Estabelecer relações com todos os participantes do grupo baseadas em acordo escrito que incluirá o compromisso dos participantes do grupo em cumprirem os requisitos deste documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789. A entidade de grupo deve ter um contrato escrito, ou outro acordo escrito, com todos os participantes do grupo, garantindo o direito da entidade de grupo para implementar e aplicar as medidas corretivas ou preventivas e para iniciar a exclusão de qualquer participante do grupo do escopo da certificação, no caso de não-conformidade não sanada.

Nota: os requisitos para “compromisso dos participantes do grupo” e “contrato escrito, ou outro acordo escrito, com todos os participantes do grupo” também podem ser atendidos pelo compromisso e pelo acordo escrito da associação dos proprietários e gestores florestais, quando a associação puder demonstrar que tem um mandato legal para representar os participantes do grupo e quando o seu compromisso e os termos e condições do contrato forem aplicáveis.

Sim Não

Evidências: cada produtor membro da ASPEX assina um contrato de adesão e deve seguir procedimentos específicos. As declarações de consentimento constam no procedimento ASP 19 – Manual de Certificação em Grupo, revisão 03, nas fichas de adesão ao grupo e nos contratos e termos de adesão existentes.

f) Fornecer aos participantes do grupo o documento comprobatório da participação no

grupo de certificação florestal. Sim Não

Evidências: cada membro do grupo realiza a assinatura de um contrato de participação e adesão à ASPEX, que vincula o prodtor ao atendimento de seus procedimentos internos e comprova sua participação no grupo certificado.

g) Fornecer a todos os participantes do grupo informações e orientações necessárias para a efetiva implementação dos requisitos deste documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789.

Sim Não

Evidências: o procedimento ASP 19 – Manual de Certificação em Grupo, revisão 03, em seus itens 7 e 8, define o pessoal responsável pela implementação de cada procedimento existente. Foi observado que houve treinamentos específicos sobre a certificação em grupo Cerflor e sobre o plano de manejo do grupo junto aos seus proprietários membros.

h) Implementar um programa de monitoramento interno, com periodicidade anual, que

forneça confiança suficiente na conformidade de toda a organização do grupo de Sim Não

(31)

produtores florestais com os requisitos de certificação.

Nota: todos os participantes do grupo devem ser submetidos ao programa de monitoramento interno.

Evidências: evidenciou-se que o grupo realiza monitoramentos internos em período anual, verificando todos os itens exigidos pela norma. A verificação dos membros do grupo é anual e o procedimento que descreve o sistema de monitoramento é o ASP 09 – Auditoria em Produtores Florestais, revisão 03 (Arquivo_monitoramento_RELATÓRIO_COMPLETO).

i) Realizar avaliação crítica com base nos requisitos de certificação, incluindo a revisão dos resultados do programa de monitoramento interno e das auditorias do OAC, as medidas corretivas e preventivas e a avaliação da eficácia das ações corretivas tomadas.

Sim Não

Evidências: os resultados dos monitoramentos geram relatórios de não conformidades, utilizados pela organização para a realização de avaliações críticas.

j) Informar imediatamente ao OAC, quando da inclusão ou exclusão de algum membro. Sim Não Evidências: o grupo tem fornecido à OAC informações tempestivas sobre a entrada e a saída de seus membros.

A.4 Os participantes do grupo possuem as seguintes funções e responsabilidades: a) Realizar acordo escrito com a entidade de grupo, incluindo um compromisso com a conformidade em relação aos requisitos de certificação.

Nota: a exigência de "acordo escrito" e "compromisso" dos participantes do grupo é também atendida por meio de acordo escrito da associação de proprietários e gestores florestais com a entidade de grupo, quando a associação puder demonstrar que tem um mandato legal para representar os participantes do grupo e quando o seu compromisso e os termos e condições do acordo escrito são aplicáveis.

Sim Não

Evidências: todo produtor membro do grupo de certificação deve atender aos requisitos do procedimento ASP 19 – Manual de Certificação em Grupo, revisão 03, que estabelece os direitos e deveres dos produtores quanto à ASPEX e à certificação florestal.

b) Atender aos requisitos estabelecidos neste documento e nas normas ABNT NBR

14789 ou ABNT NBR 15789. Sim Não

Evidências: no procedimento ASPEX ASP 19 - Manual de Certificação em Grupo, revisão 03, os produtores membros do grupo de certificação compartilham responsabilidades, principalmente no que se refere ao atendimento às normas de certificação do manejo e à cadeia de custódia florestal.

c) Prover plena cooperação e assistência em responder efetivamente a todas as solicitações, feitas pela entidade do grupo ou pelo OAC, referentes a dados relevantes, documentação ou outras informações, permitindo o acesso à UMF / AMF e outras instalações, quando da realização de auditorias, análise crítica ou outras ocasiões em que for necessário.

Sim Não

Evidências: durante a auditoria foi evidenciada a cooperação do administrador e de membros do grupo, entre si e para com o OAC. As áreas amostradas foram visitadas com o consentimento e colaboração deseus respectivos proprietários.

d) Implementar ações corretivas e preventivas relevantes estabelecidas pela entidade do

grupo. Sim Não

Referências

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