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DO EXCESSO DE EXAÇÃO: Diálogos entre Brasil e Argentina

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Academic year: 2022

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Paulo Adyr Dias do Amaral Raphael Silva Rodrigues

DO EXCESSO DE EXAÇÃO:

Diálogos entre Brasil e Argentina

Prólogo: Prof. Dr. Javier Ignacio Bafos Posfácio: Prof. Dr. Ives Gandra da Silva Martins

Limonad Max

(2)

Conselho Editorial

Celso Fernandes Campilongo Reginaldo Ferreira Lima T'ailson Pires Costa Marcos Duarte Célia Regina Teixeira Jonas Rodrigues de Moraes Viviani Anaya

Emerson Malheiro

Do excesso de exação: diálogos entre brasil e argentina

Copyright: Paulo Adyr Dias do Amaral e Raphael Silva Rodrigues Copyright da presente edição: Editora Max Limonad

Capa: Imagem "Chamado de Mateus" (The Calling ofSt. Matthew), que representa Jesus chamando o publicano Mateus Levi para ser um de seus apóstolos. Ano: 1621.

Por Hendrick ter Brugghen (1588-1629), atualmente no Centraal Museum, em Utrecht, na Holanda.

AM485d Amaral, Paulo Adyr Dias do, Sanches, Rodrigues, Raphael Silva.

Do excesso de exação: diálogos entre Brasil e Argentina / Paulo Adyr Dias do Amaral, Raphael Silva Rodrigues,. São Paulo:

Editora Max Limonad, 2018.

Vários autores.

Referências.

ISBN 978-85-7549-158-4

1. Direito. 2. Taxas. 3. Econômico internacional. 1. Amara], Paulo Adyr Dias do. II. Rodrigues, Raphael Silva,

CDD 341.75

Editora Max Limonad www.maxlimonad.com.br editoramaxlimonadgmail.com

2018

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DO EXCESSO DE EXAÇÃO: DIÁLOGOS ENTRE BRASIL E ARGENTINA

9, SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO "QUE A LEI NÃO

AUTORIZA" ... 167

SIGNIFICADO DO TERMO "FLIIVCIONÁRIO" ... 171

PARTE III CULPABILIDADE E IMPUTABILIDADE ... 177

ADOLF EICHMANN E A BANALIDADE DO MAL: PILATOS SEMPRE PRESENTE ...177

]I.1.lniputação ... . ... 177

11.2. O sujeito punível no EXCESSO DE EXAÇÃO...180

PARTE 1V SANÇÕES POLÍTICAS - OUTROS ASPECTOS CONTROVERTIDOS NA COBRANÇA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO...187

EXECUÇÃO FISCAL VIRTUAL...187

TERCEIRIZAÇÃO: COBRANÇA DE TRIBUTOS PELOS BANCOS. DELEGAÇÃO, AO PARTICULAR, DE PRERROGATIVA ESTATAL ...189

SINTESE DOS CAPITULOS ANTERIORES: CRITICA A LITIGIOSIDADE TRIBUTÁRIA...195

CONSIDERAÇOES FINAIS ...201

BREVE POSFÁCIO...211

REFERÊNCIAS...215

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BREVE POSFÁCIO

O bem escrito livro de Paulo Adyr Dias do Arnaral e Ra- phael Silva Rodrigues sobre o excesso de exação no Brasil e Argentina a implicar um necessário diálogo, é obra que merece aplausos e deve ser divulgada.

Com o Professor Alojandro Altamirano, no final da déca- da de 90 e no início do novo século, coordenamos, durante oito anos, colóquios internacionais Brasil-Argentina, ora em São Paulo, ora em Buenos Aires, pela Universidade Austral e pelo Centro de Extensão Universitária - Escola de Direito de São Paulo com a publicação de 8 livros - o primeiro, em edição xerocopiada apenas para os congressis- tas, os 5 seguintes, por "La ley", na capital argentina e os 2 últimos, pela 1013, na capital paulistana -, com variada temática e participação de tributaristas do continente.

Em 3 deles, o tema do excesso de exação foi abordado: no terceiro, quando se discutiu "0 sigilo bancário" no quarto, em que o tema foi "Fraude fiscal e moralidade tributária" e no sétimo, voltado para "Os limites à fiscalização de autoridades à Administração Tributá- ria" no Brasil e na Argentina.

O livro de Paulo Adyr e Raphael, portanto, retoma, em boa hora, temas que abordamos e discutimos tempos atrás, infelizmen- te detectando os mesmos problemas e enfrentando as mesmas dificul- dades exegéticas para uma solução adequada, nada obstante ser um livro propositivo, na busca real de um diálogo capaz de permitir que a justiça tributária se faça sem excessos ou arbítrios.

A realidade mundial, hoje, demonstra que um excesso de burocracia e de gastos estruturais com a administração, assim como de benesses a burocratas e políticos, além da multiplicação de exigências, estão se tornando, na maioria dos países democráticos, encargos pesa- dos demais para a sociedade, incapaz de suportar a manutenção de aproximadamente ¼ da mão de obra, usufruindo privilégios de "servir ao Estado" à custa da população.

E que os serviços públicos não expressam o nível do custo para gera-los, sendo o tributo uma norma de rejeição social, pois todos os contribuintes têm conhecimento de que pagam mais do que devem

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PAULO ADYR DIAS DO AMARAL E RAPHAEL SILVA RODRIGUES

para receber do Estado a prestação que desejariam, visto que parcela ponderável é para garantir privilégios, cargos e funções, quando não para manter, infelizmente, o que tem sido inerente à administração pública mundial, em maior ou menor escala, a corrupção.

Não sem razão, no Brasil e na Argentina a carga tributária é bastante superior à da maioria dos países emergentes e à de muitos dos países mais desenvolvidos, como vemos no quadro da OCDE para o ano de 2015 na relação "carga-PIB":

Gráfico 09. Carga Tributária -Brasil e Países da América Latina e Caribe (2015)

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212

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DO EXCESSO DE EXAÇÃO: DIÁLOGOS ENTRE BRASIL E ARGENTINA

GnNico 03. Carga Tributária no Brasil e nos Países da OCDE (ZOiS)

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Ora, tal peso da carga, condicionado pela carga burocráti- ca —o peso da carga tributária é definido pelo nível da carga burocrática

- tem levado Merkel e Macron a analisarem uma revisão, na UE, bus- cando reduzir o custo da administração da comunidade, a causa princi- pal da estagnação detectada na União Europeia, na visão dos dois líde- res das nações que deram início ao Tratado de Roma.

Trump, apesar de seu estilo festivo e complicado, muito criticado principalmente no exterior - nos EUA, pela geração de em- pregos, redução de tributos e aumento do PIB que suas políticas têm produzido, as criticas são bem menores - prega na mesma linha dos dois líderes europeus.

Tanto Macri quanto Temer têm tentado, com brutal resis- tência dos burocratas, estáveis nos seus cargos, e dos políticos, realizar reformas essenciais, mas com poucos resultados, tendo o presidente argentino sido mais feliz, no seu projeto de revisão previdenciária, que o presidente brasileiro.

Ora, em países de carga tributária elevada e insuficiente para sustentar esclerosadas estruturas, o tributo é algo de que não po- dem, seus líderes, abrir mão, lembrando que "tributo indevido" que ingressa nas burras estatais é receita para alimentar a máquina gover- namental.

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PAULO ADYR DIAS DO AMARAL E RAPHAEL SILVA RODRIGUES

Desta forma, quando os déficits públicos se acentuam, a exação é o único caminho e como a "necessidade", corno dizia Konrad Hesse. "não conhece princípios", o arbítrio e as ilegalidades ocorrem com frequência.

O tributo deveria ter corno objetivos: 1) desenvolvimento econômico e social e 2) justiça tributária. Quando estes objetivos são afastados para ser, a política tributária, mera política de arrecadação para cobrir excesso de gastos da administração - muitos deles inúteis -

seu escopo é distorcido e o excesso de exação, punido pelo Código Penal no artigo 3 16, passa a ser urna constante que afeta o desenvolvi- mento econômico e reduz a assistência social.

Discutir tais ternas, à luz das duas maiores economias da América do Sul, é o que, cern particular acuidade e indiscutível talento, os dois autores conseguiram realizar neste livro. Cumprimento-os, pois, pela iniciativa.

Prof. Dr. Ives Gandra da Silva Martins

Professor Emérito das Universidades Mackenzie, UNIP, UNIFIEO.

UNIFMU. do CIEE/O ESTADO DE SÃO PAULO, das Escolas de Co- mando e Estado-Maior do Exército - ECEME, Superior de Guerra - ESG e da Magistratura do Tribunal Regional Federal - P Região; Professor Ho- norário das Universidades Austral (Argentina). San Martin de Porres (Pe- ru) e Vasili Goldis (Romênia): Doutor Honoris Causa das Universidades de

Craiova (Romênia) e das PUCs-Paraná e RS. e Catedrático da Universida- de do Minho (Portugal); Presidente do Conselho Superior de Direito da FECOMERCIO - SP; Fundador e Presidente Honorário do Centro de Ex- tensão Universitária - CEU/Instituto Internacional de Ciências Sociais - IICS.

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"En Ias páginas que siguen, ei lector podrá comparar Ias figuras dei exceso de exaccián dei derecho brasilefio y Ias exacciones ilegales que contempla ei código penal argentino, enriqueciéndose eI análisis con ci- tas de Ia más destacada doctrina nacional e internacional. Los autores han investigado metódicamente ei concepto de exacción; los elementos constitutivos dei tipo; Ia figura dei funcionario público; ei tributo y Ia conducta de exigirlo indebidamente. Pero esta magistral obra de los Pro- fesores Paulo Adyr y Raphael Silva, no se termina aquí, sino que se aden- tra en ei análisis pormenorizado dei tributo indebido, en los aspectos subjetivos dei injusto y en los medios vejatorios que agravan Ia figura."

Prof. Dr. Javier Ignacio Bafios

"O bem escrito livro de Paulo Adyr Dias do Amaral e Raphael Silva Rodrigues sobre o excesso de exação no Brasil e Argentina a implicar um necessário diálogo, é obra que merece aplausos e deve ser divulgada.

O livro de Paulo Adyr e Raphael, portanto, retoma, em boa hora, te- mas que abordamos e discutimos tempos atrás, infelizmente detectando os mesmos problemas e enfrentando as mesmas dificuldades exegéticas para uma solução adequada, nada obstante ser um livro propositivo, na busca real de um diálogo capaz de permitir que a justiça tributária se faça sem excessos ou arbítrios."

Prof. Dr. Ives Gandra da Silva Martins

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Referências

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