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Contas de Gerência 2018

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Contas de Gerência 2018

Anexo

Balanço e Demonstração de Resultados

(2)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 2

© F3M – Information Systems, SA

Índice

1 Identificação da Entidade ... 3

2 Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras ... 3

3 Principais Políticas Contabilísticas ... 3

3.1 Bases de Apresentação ... 3

3.2 Políticas de Reconhecimento e Mensuração ... 5

4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros: ... 9

5 Ativos Fixos Tangíveis ... 9

6 Ativos Intangíveis ... 11

7 Empréstimos Obtidos ... 11

8 Inventários ... 12

9 Rédito... 12

10 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes ... 13

11 Subsídios do Governo ... 13

12 Imposto sobre o Rendimento ... 13

13 Benefícios dos empregados ... 14

14 Divulgações exigidas por outros diplomas legais ... 14

15 Outras Informações ... 14

15.1 Investimentos Financeiros... 14

15.2 Irmãos ... 15

15.3 Clientes e Utentes ... 16

15.4 Os créditos a receber ... 16

15.5 Diferimentos ... 17

15.6 Caixa e Depósitos Bancários ... 17

15.7 Outros Activos Correntes ... 18

15.8 Fundos Patrimoniais ... 18

15.9 Fornecedores ... 18

15.10 Estado e Outros Entes Públicos ... 19

15.11 Outros Passivos Correntes ... 19

15.12 Subsídios, doações e legados à exploração ... 20

15.13 Fornecimentos e serviços externos ... 20

15.14 Outros rendimentos ... 20

15.15 Outros gastos ... 21

15.16 Resultados Financeiros ... 21

16 Acontecimentos após data de Balanço e Aplicação de Resultados ... 22

(3)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 3 1 Identificação da Entidade

Santa Casa da Misericórdia de Alijó

• IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social

• NIF – 501 402 713

• Sede: Rua Comendador José Rufino, 5070-031 Alijó

2 Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras

Em 2018 as Demonstrações Financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011 de 9 de março. No anexo II do referido Decreto, refere que o Sistema de Normalização para Entidades do Sector Não Lucrativo é composto por:

• Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF);

• Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 220/2015 de 24 de julho

• Código de Contas (CC) – Portaria n.º 218/2015 de 23 de julho

• NCRF-ESNL – Aviso n.º 8259/2015 de 29 de julho

• Normas Interpretativas (NI)

3 Principais Políticas Contabilísticas

As principais políticas contabilísticas aplicadas pela Entidade na elaboração das Demonstrações Financeiras foram as seguintes:

3.1 Bases de Apresentação

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF)

3.1.1 Continuidade:

Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a Entidade continuará a operar no futuro previsível, assumindo que não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as Entidades do Sector Não Lucrativo, este

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Santa Casa da Misericórdia de Alijó 4 pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins estatutários.

3.1.2 Regime do Acréscimo (periodização económica):

Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram (satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados respetivas contas das rubricas “Devedores e credores por acréscimos” e

“Diferimentos”.

3.1.3 Consistência de Apresentação

As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante para os utentes.

3.1.4 Materialidade e Agregação:

A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade dependente da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexatidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras influenciarem. Itens que não são materialmente relevantes para justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevantes para que sejam discriminados nas notas deste anexo.

3.1.5 Compensação

Devido à importância dos ativos e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados.

3.1.6 Informação Comparativa

A informação comparativa deve ser divulgada, nas Demonstrações Financeiras, com respeito ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas contabilísticas devem ser levadas a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao longo do tempo e de maneira consistente. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta:

(5)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 5

• A natureza da reclassificação;

• A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e

• Razão para a reclassificação.

3.2 Políticas de Reconhecimento e Mensuração

3.2.1 Ativos Fixos Tangíveis

Os “Ativos Fixos Tangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. O custo de aquisição ou produção inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, se aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Entidade espera vir a incorrer.

As despesas subsequentes que a Entidade tenha com manutenção e reparação dos ativos são registadas como gastos no período em que são incorridos, desde que não sejam suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais

As depreciações são calculadas, assim que os bens estão em condições de ser utilizado, pelo método da linha reta das unidades de produção em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se encontra na tabela abaixo:

Descrição

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções Equipamento básico

Equipamento de transporte Equipamento administrativo

Taxa (%)

0%

2%

16,66%

20%

16,66%

As mais ou menos valias provenientes da venda de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o valor de realização e a quantia escriturada na data de alienação. Sendo que se

(6)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 6 encontram espelhadas na Demonstração dos Resultados nas rubricas “Outros rendimentos operacionais” ou “Outros gastos operacionais”.

3.2.2 Investimentos financeiros

As compras e vendas de investimentos financeiros são reconhecidas à data da transação (a data em que a entidade se compromete a comprar ou a vender o ativo).

Os investimentos são inicialmente reconhecidos ao custo de aquisição sendo posteriormente mensurados pelo método da equivalência patrimonial, caso haja aplicabilidade.

3.2.6 Inventários

Os “Inventários” estão registados ao custo de aquisição. A Entidade adota como método de custeio dos inventários o FIFO (first in, first out).

Os Inventários que a Entidade detém são únicos e exclusivamente relacionados com a Valência da Farmácia.

3.2.7 Instrumentos Financeiros

Os ativos e passivos financeiras são reconhecidos apenas e só quando se tornam uma parte das disposições contratuais do instrumento.

Este ponto é aplicável a todos “Instrumentos Financeiros” com exceção:

• Investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos;

• Direitos e obrigações no âmbito de um plano de benefícios a empregados;

• Direitos decorrentes de um contrato de seguro exceto se o contrato de seguro resulte numa perda para qualquer das partes em resultado dos termos contratuais que se relacionem com:

o Alterações no risco segurado; o Alterações na taxa de câmbio;

o Entrada em incumprimento de uma das partes; o Locações, exceto se resultar perda para o locador ou locatário como resultado:

 Alterações no preço do bem locado;

 Alterações na taxa de câmbio

 Entrada em incumprimento de uma das contrapartes

(7)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 7 Irmãos

As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de Irmãos que se encontram com saldo no final do período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela entidade estão registados no ativo pela quantia realizável.

As quotas de irmãos do exercício de 2018 foram reconhecidas independentemente do seu recebimento.

Clientes e outras contas a receber

Os “Clientes” e as “Outras contas a receber” encontram-se registadas pelo seu custo estando deduzidas no Balanço das Perdas por Imparidade, quando estas se encontram reconhecidas, para assim retratar o valor realizável líquido.

As “Perdas por Imparidade” são registadas na sequência de eventos ocorrido que apontem de forma objetiva e quantificável, através de informação recolhida, que o saldo em dívida não será recebido (total ou parcialmente). Estas correspondem à diferença entre o montante a receber e respetivo valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efetiva inicial, que será nula quando se perspetiva um recebimento num prazo inferior a um ano.

Estas rubricas são apresentadas no Balanço como Ativo Corrente, no entanto nas situações em que a sua maturidade é superior a doze meses da data de Balanço, são exibidas como Ativos não Correntes.

Caixa e Depósitos Bancários

A rubrica “Caixa e depósitos bancários” incluem caixa e depósitos bancários de curto prazo que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor.

Fornecedores e outras contas a pagar

As dívidas registadas em “Fornecedores” e “Outras Contas a Pagar” são contabilizadas pelo seu valor nominal.

3.2.8 Fundos Patrimoniais

A rubrica “Fundos” constitui o interesse residual nos ativos após dedução dos passivos.

Os “Fundos Patrimoniais” são compostos por:

• fundos atribuídos pelos fundadores da Entidade ou terceiros;

• resultados transitados;

3.2.9 Provisões

A Entidade analisa eventuais obrigações que advenham de pretéritos acontecimentos e dos quais devam ser objeto de reconhecimento ou de divulgação. Assim, a Entidade reconhece uma Provisão

(8)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 8 quando tem uma obrigação presente resultante de um evento passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um efluxo que seja razoavelmente estimado.

O valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação é o montante que a Entidade reconhece como provisão, tendo em conta os riscos e incertezas intrínsecos à obrigação. Na data de relato, as Provisões são revistas e ajustadas para que assim possam refletir melhor a estimativa a essa data.

Por sua vez, os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, no entanto são divulgados sempre que a possibilidade de existir efluxo englobando benefícios económicos não seja remota. Tal como os Passivos Contingentes, os Ativos Contingentes também não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, ocorrendo a sua divulgação apenas quando for provável a existência de um influxo.

3.2.10 Financiamentos Obtidos Empréstimos obtidos

Os “Empréstimo Obtidos” encontram-se registados, no passivo, pelo valor nominal líquido dos custos com a concessão desses empréstimos. Os “Encargos Financeiros” são reconhecidos como gastos do período, constando na Demonstração dos Resultados na rubrica “Juros e gastos similares suportados”.

Locações

Tratando-se de uma locação operacional as rendas são reconhecidas como gasto do período na rubrica de “Fornecimentos e Serviços Externos”.

3.2.11 Estado e Outros Entes Públicos

Nos termos do n.º 1 do art.º 10 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC) estão isentos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC):

a) “As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa;

b) As instituições particulares de solidariedade social e Entidades anexas, bem como as pessoas coletivas àquelas legalmente equiparadas;

c) As pessoas coletivas de mera utilidade pública que prossigam, exclusiva ou predominantemente, fins científicos ou culturais, de caridade, assistência, beneficência, solidariedade social ou defesa do meio ambiente.”

As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção, de acordo com a legislação em vigor, durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), exceto quando estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações. Nestes casos, e

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Santa Casa da Misericórdia de Alijó 9 dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Ou seja, as declarações fiscais da Entidade dos anos de 2014 a 2018 ainda poderão estar sujeitas a revisão.

4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros:

Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.

5 Ativos Fixos Tangíveis

Bens do domínio público

A Entidade usufrui dos seguintes “Ativos Fixos Tangíveis” do domínio público:

Descrição

Capela do Sr. Do Andor Capela de Sto. António

Outros Ativos Fixos Tangíveis

A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, a reconciliação da quantia escriturada no início e no fim dos períodos de 2017 e de 2018, mostrando as adições, os abates e alienações, as depreciações e outras alterações, foram desenvolvidas de acordo com o seguinte quadro:

2017

Descrição Saldo inicial Aquisições / Dotações

Abates Transferências Outras Revalorizações Saldo final Custo

Terrenos e recursos naturais

8.500,00 8.500,00

Edifícios e outras construções

6.805.889,19 32.679,85 35.710,89 6.802.858,15

Equipamento básico 836.135,82 3.729,09 1.120,00 838.744.91

Equipamento de transporte

171.092,35 34.097,30 205.189,65

Equipamento administrativo

296.722,53 6.262,50 302.985,03

Outros Ativos fixos

tangíveis

Total 8.118.339,89€ 76.768,74€ 36.830,89€ 8.158.277,74€

Depreciações acumulada Terrenos e recursos

naturais 0,00

Edifícios e outras construções

1.461.902,61 104.217,82 2.972,08 1.563.148,35

(10)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 10

Equipamento básico 767.293,94 10.081,62 1.120,00 776.255,56

Equipamento de transporte

168.451,82 3.062.28 171.517,10

Ferramentas e

Utensílios 0,00

Equipamento administrativo

280.281,78 2.059,61 282.341,39

Outros Ativos fixos

tangíveis

Total 2.677.930,15€ 119.424,33 4.091,08€ 2.793.262,40€

2018

Descrição Saldo inicial Aquisições / Dotações

Abates Transferências Outras Revalorizações Saldo final Custo

Terrenos e recursos naturais

8.500,00 8.500,00

Edifícios e outras construções

6.802.858,15 24.900,31 6.827.758,46

Equipamento básico 838.744.91 3.248,04 169,00 841.823,95

Equipamento de transporte

205.189,65 6.372,92 198.816,73

Equipamento administrativo

302.985,03 4.866,04 307.851,07

Outros Ativos fixos

tangíveis

Total 8.158.277,74€ 33.014,39€ 6.541,92€ 8.184.750,21€

Depreciações acumuladas Terrenos e recursos

naturais

Edifícios e outras construções

1.563.148,35 107.339,91 1.670.488,26

Equipamento básico 776.255,56 10.352,02 449,03 786.158,55

Equipamento de transporte

171.517,10 5.911,14 212,51 177.215,73

Ferramentas e

Utensílios

Equipamento administrativo

282.341,39 2.696,52 285.037,91

Outros Ativos fixos

tangíveis

Total 2.793.262,40€ 126.299,59€ 661,54€ 2.918.900,45€

A Santa Casa continua a tentar proceder a um levantamento rigoroso de todos os bens existentes na entidade, da determinação da sua propriedade e do seu valor.

Só após este levantamento será possível saber quais os ativos fixos tangíveis que são propriedade da Santa Casa para proceder ao seu adequado reconhecimento.

Note-se que todos os bens que não sejam da propriedade (formal) da Santa Casa vão ser desconhecidos das demonstrações financeiras.

A entidade irá igualmente à posteriori proceder à verificação dessa listagem com os registos efetuados na Autoridade Tributária e na Conservatória do Registo Predial.

(11)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 11 6 Ativos Intangíveis

A Entidade não usufrui “Ativos Intangíveis”.

7 Empréstimos Obtidos

Custo dos Empréstimos Obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são usualmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.

2018 2017

Descrição Corrente Não Corrente Total Corrente Não Corrente Total

Empréstimos Bancários

68.957,02 1.273.360,94 1.342.317,96 66.160,93 1.345.102,92 1.411.263,85 Locações Financeiras 6.192,00 11.203,28 17.395,28 7.363,44 21.486,66 28.850,10 Descobertos Bancários

Contas caucionadas 310.000,00 310.000,00 300.000,00 300.000,00

Contas Bancárias de Factoring

Contas bancárias de letras descontadas

Outros Empréstimos

Total 385.149,02€ 1.284.564,22€ 1.669.713,24€ 373.524,37€ 1.366.589,58€ 1.740.113,95€

Os planos de reembolso da dívida da Entidade, referente a empréstimos obtidos, detalham-se como segue:

Descrição Prazo Capital Juros Total Prestações De

2018

Prestações

>2017 (anual)

Pares – Centro Social

Pinhão 20 Anos 500.000,00 185.584,39 685.584,39 25.425,45 24.648,53

Reestruturação de

Crédito 20 Anos 1.150.000,00 586.294,75 1.736.294,75 43.520,44 41.663,03

Total 1.650.000,00€ 771.879,14€ 2.421.879,14€ 68.945,89€ 63.049,55€

(12)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 12 8 Inventários

Em 31 de Dezembro de 2018 e de 2017 a rubrica “Inventários” apresentava os seguintes valores, feito para a valência da Farmácia:

2018 2017

Descrição Inventário inicial Compras

Reclassificações e Regularizações

Inventário final Compras

Reclassificações e Regularizações

Inventário final

Mercadorias

85.837,06 665.091,92 114.972,13 641.379,19 85.837,06

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

Produtos acabados e intermédios Subprodutos,

desperdícios, resíduos e refugos

Produtos e trabalhos em curso

Total 85.837,06€ 665.091,92€ 114.972,13€ 641.379,19€ 85.837,06€

Custo das mercadorias vendidas e das matérias

consumidas 635.956,85

652.184,88€

Variações nos inventários da produção

9 Rédito

Para os períodos de 2018 e 2017 foram reconhecidos os seguintes Réditos:

Descrição 2018 2017

Vendas 850.952,87 855.609,36

Prestação de Serviços 829.175,42 762.611,11

Quotas de utilizadores 819.983,66 752.777,81

Quotas e jóias 3.607,50 3.790,00

Outras Prestações de serviço 5.584,26 6.043,30

Promoções para captação de recursos

Rendimentos de patrocinadores e colaborações

Juros 2,86 3,20

(13)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 13 Dividendos

Total 1.680.131,15€ 1.618.223,67€

10 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

Provisões

No período de 2018 não foram feitas quais quer provisões.

11 Subsídios do Governo

A 31 de Dezembro de 2018 e 2017, a Entidade tinha os seguintes saldos nas rubricas de “Subsídios do Governo”.

Descrição 2018 2017

Subsídios do Governo

ISS, IP – Centro Distrital 654.308,45 619.945,64

ISS, IP - UCCI 187.010,49 165.240,68

ISS, IP - RSI 96.707,78 96.862,76

ARS 439.577,16 444.731,45

PSP 5.420,00

Autarquias 8.430,00

Seguradoras (UCCI) 2.730,48

IEFP 18.827,47 16.997,60

UTAD 1.077,00 1.164,00

POPH

Portugal 2020 71.308,95 99.989,18

Total 1.479.977,78€ 1.450.351,31€

12 Imposto sobre o Rendimento

Uma vez que estamos perante uma Instituição Particular de Solidariedade Social que está isenta de pagamento de IRC não foi calculado nenhum imposto sobre rendimento.

(14)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 14 13 Benefícios dos empregados

O número médio de pessoas ao serviço da Entidade em 31/12/2017 foi de 145 e em 31/12/2018 foi de 142.

Os gastos que a Entidade incorreu com os funcionários foram os seguintes:

Descrição 2018 2017

Remunerações ao pessoal 1.452.556,56 1.372.867,13

Benefícios Pós-Emprego Indemnizações

Encargos sobre as Remunerações 298.821,53 282.433,78

Seguros de Acidentes no Trabalho e Doenças Profissionais 13.845,54 11.422,83 Gastos de Acão Social

Outros Gastos com o Pessoal 19.043,14 11.858,79

Total 1.784.266,77€ 1.678.582,53€

14 Divulgações exigidas por outros diplomas legais

A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de novembro.

Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei 411/91, de 17 de outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.

15 Outras Informações

De forma a uma melhor compreensão das restantes demonstrações financeiras, são divulgadas as seguintes informações.

15.1 Investimentos Financeiros

Nos períodos de 2018 e 2017 a Entidade detinha os seguintes “Investimentos Financeiros”:

Descrição Investimentos em subsidiárias

2018 2017

0,00

Método de Equivalência Patrimonial 0,00

Outros Métodos 0,00

Investimentos em associadas 0,00

(15)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 15

Outros Métodos 0,00

Investimentos em entidades conjuntamente controladas 0,00

Método de Equivalência Patrimonial 0,00

Outros Métodos 0,00

Investimentos noutras empresas 0,00

Outros investimentos financeiros 3.520,74 1.966,15

Outros Títulos 700,00 700,00

Fundo Compensação Trabalho Fundo Rest. Setor Solidário

2.820,74 535,21

1.266,15

Perdas por Imparidade Acumuladas 0,00

Total 3.520,74€ 1.966,15€

Relativamente ao Fundo de Compensação de Trabalho foi apurada uma perda de justo valor de 33,87€.

O valor reconhecido em Outros Títulos corresponde à Finanfarma e CA – Crédito Agrícola.

15.2 Irmãos

A 31 de Dezembro de 2018 e 2017, apresentava os seguintes saldos:

Descrição 2018 2017

Ativo

Fundadores/associados/membros - em curso 0,00 0,00

Doadores - em curso 0,00 0,00

Patrocinadores 0,00 0,00

Quotas 7.610,00 5.060,00

Financiamentos concedidos - Fundador/doador 0,00 0,00

Outras operações 0,00 0,00

Perdas por imparidade -542,50 -542,50

Total 7.067,50€ 4.517,50€

Passivo

Fundadores/associados/membros - em curso 0,00 0,00

Financiamentos obtidos - Fundador/doador 0,00 0,00

Resultados disponíveis 0,00 0,00

Outras operações 0,00 0,00

Total 0,00 0,00

(16)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 16

15.3 Clientes e Utentes

Para os períodos de 2018 e 2017 a rubrica “Clientes”, que no balanço figura dentro de “Créditos a Receber” encontra-se desagregada da seguinte for:

Descrição 2018 2017

Clientes e Utentes c/c

Clientes 42.467,35 43.608,23

Utentes 61.165,35 56.759,35

Clientes - Serviços Prestados 2.078,00 772,50

Inquilinos 39.916,65 32.583,94

Utentes - Cofre 0,00 0,00

Utentes - UCCI 25.598,79 20.912,09

Entidades - UCCI 106.965,85 120.409,99

TOTAL 278.191,99€ 275.046,10€

Clientes e Utentes títulos a receber

Clientes 0,00 0,00

Utentes 0,00 0,00

Clientes e Utentes factoring

Clientes 0,00 0,00

Utentes 0,00 0,00

Clientes e Utentes cobrança duvidosa

Clientes 0,00 0,00

Utentes 5.645,38 5.645,38

Total 5.645,38€ 5.645,38

Encontra-se constituída a perda por imparidade de cobrança duvidosa referente a anos anteriores a 2012.

15.4 Os Créditos a Receber

A rubrica tinha, em 31 de dezembro de 2018 e 2017, a seguinte decomposição:

(17)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 17

Descrição Remunerações a pagar ao pessoal

2018 2017

0,00 0,00

Adiantamentos ao pessoal 0,00 0,00

Adiantamentos a Fornecedores de Investimentos 0,00 0,00

Devedores por acréscimos de rendimentos 29.434,16 30.522,86

Outras operações 0,00 0,00

Outros Devedores Perdas por Imparidade

Total

66.422,17 202.567,29

95.856,33€ 233.090,15€

15.5 Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2018 e 2017, a rubrica “Diferimentos” englobava os seguintes saldos:

Descrição 2018 2017

Gastos a Reconhecer

Total 27.783,08€ 24.782,70€

Rendimentos a Reconhecer

Total 0,00€ 83.324,32€

15.6 Caixa e Depósitos Bancários

A rubrica de “Caixa e Depósitos Bancários”, a 31 de dezembro de 2018 e 2017, encontrava-se com o seguinte saldo:

Descrição 2018 2017

Caixa 6.338,34 3.462,15

Depósitos à ordem 47.981,68 50.909,03

Depósitos a prazo 2.992,79 14.968,75

Total 57.312,81€ 69.339,93€

(18)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 18 15.7 Outros Ativos Correntes

A rubrica de “Outros Ativos Correntes”, a 31 de dezembro de 2018 e 2017, encontrava-se com o seguinte saldo:

Descrição 2018 2017

Outros ativos financeiros 998,53 1.004,95

ativos não correntes 0,00 5.510,00

Total 998,53€ 6.514,95€

No ano de 2018 foi alienado o imóvel que se encontrava reconhecido em “ativos não correntes detidos para venda”.

15.8 Fundos Patrimoniais

Nos “Fundos Patrimoniais” ocorreram as seguintes variações:

Descrição Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final

Fundos 100.000,00 100.000,00

Excedentes técnicos Reservas

Resultados transitados 2.762.168,50 203.498,51

2.558.669,99 Excedentes de revalorização

Outras variações nos fundos patrimoniais

674.609,78 32.868,64 641.741,14

Total 3.536.778,28€ 236.367,15€ 3.300.411,13€

A diminuição de “Resultados Transitados” diz respeito à aplicação de RLE de 2017 e outras regularizações e a diminuição de “Outras Variações” à imputação do proveito com o subsídio.

15.9 Fornecedores

O saldo da rubrica de “Fornecedores” é discriminado da seguinte forma:

Descrição 2018 2017

Fornecedores c/c * 693.950,20 502.353,72

Fornecedores títulos a pagar 0,00 0,00

Fornecedores farturas em receção e conferência Total

0,00 0,00

693.950,20€ 502.353,72€

(19)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 19

* Nota: A divida ao fornecedor Manuel A S Pinto, incluída na conta fornecedores, no montante de 41.268,91€ está a ser negociada em tribunal para ser reduzida a metade.

15.10 Estado e Outros Entes Públicos

A rubrica de “Estado e outros Entes Públicos” está dividida da seguinte forma:

Descrição 2018 2017

Ativo

Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Coletivas (IRC) 0,00

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 12.107,07 8.666,15

Outros Impostos e Taxas 1.212,77 256,35

Passivo

Total 13.319,848.922,50€

Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Coletivas (IRC) 0,00

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 2.868,46

Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS) 9.212,59 13.696.79

Segurança Social 32.036,46 45.909,63

Outros Impostos e Taxas 97,47 60,63

Total 41.346,52€ 62.535,51€

15.11 Outros Passivos Correntes

A rubrica “Outros Passivos Correntes” desdobra-se da seguinte forma:

Descrição 2018 2017

Pessoal

Remunerações a pagar (previsão subsídio de férias e mês férias 2018) Subsidio de Natal 2018 (a pagar 2019)

192.204,92

83.097,86 174.449,14

Cauções 0,00

Outras operações 9.406,18 18,75

Perdas por imparidade acumuladas 0,00

Fornecedores de Investimentos 0,00

Credores por acréscimo de gastos 14.620,70 12.781,84

Outros credores (encargos com subsídio de férias e mês férias 2018 e outros)

Clientes Outros Credores

61.392,50 40.392,99 10.386,85

130.145,68

Total 411.505,00€ 317.395,41€

(20)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 20

15.12 Subsídios, doações e legados à exploração

A Entidade reconheceu, nos períodos de 2018 e 2017, os seguintes subsídio, doações, heranças e legados:

Descrição 2018 2017

Subsídios do Estado e outros entes públicos 946.456,72 882.049,08 Subsídios de outras entidades

Doações e heranças Legados

533.521,06 568.302,23

Total 1.479.977,78€ 1.450.351,31€

Os “Subsídios e Apoios do Governo” estão divulgados de forma mais exaustiva na Nota 11.

15.13 Fornecimentos e serviços externos

A repartição dos “Fornecimentos e serviços externos” nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, foi a seguinte:

Descrição 2018 2017

Subcontratos 0,00 0,00

Serviços especializados 366.286,61 376.173,78

Materiais 9.031,86 10.710,52

Energia e fluidos 203.118,01 183.607,55

Deslocações, estadas e transportes 2.656,28 2.654,35

Serviços diversos 59.942,95 67.401,28

Encargos com utentes 239.608,66 258.734,92

Total 880.644,37€ 899.282,40€

15.14 Outros rendimentos

A rubrica de “Outros rendimentos” encontra-se dividida da seguinte forma:

Descrição 2018 2017

Rendimentos Suplementares 4.120,65 3.640,66

Descontos de pronto pagamento obtidos 24.462,49 28.700,45

Recuperação de dívidas a receber 0,00

Ganhos em inventários 4.625,51

(21)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 21 empreendimentos conjuntos

Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros (rendas)

42.827,09 45.166,40

Outros rendimentos * 75.284,01 113.956,32

Total 146.694,24€ 196.089,34€

*Nota: Na rubrica outros rendimentos são registadas as correções de exercícios anteriores, a imputação dos subsídios de investimento e donativos;

15.15 Outros gastos

A rubrica de “Outros gastos” encontra-se dividida da seguinte forma:

Descrição 2018 2017

Impostos 4.567,70 1.699,41

Descontos de pronto pagamento concedidos Dívidas incobráveis

Perdas em inventários 126,78

Gastos e perdas em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos

Gastos e perdas nos restantes ativos financeiros 4.010,00 Gastos e perdas investimentos não financeiros

Outros Gastos e Perdas * 51.691,73 17.634,74

Total 60.396,21€ 19.334,15€

*Nota: Na rubrica outros gastos e perdas estão registadas, entre outras, as correções de exercícios anteriores e quotizações;

15.16 Resultados Financeiros

Nos períodos de 2018 e 2017 foram reconhecidos os seguintes gastos e rendimentos relacionados com juros e similares:

Descrição 2018 2017

Juros e gastos similares suportados

Juros suportados 59.228,11 63.307,20

Diferenças de câmbio desfavoráveis

Outros gastos e perdas de financiamento 2.027,78

Total 61.255,89€ 63.607,20€

(22)

Santa Casa da Misericórdia de Alijó 22 Juros e rendimentos similares obtidos

Juros obtidos 2,86 3,20

Dividendos obtidos

Outros Rendimentos similares

Total 2,86 3,20

Resultados Financeiros -61.253,03€ -63.304,00€

16 Acontecimentos após data de Balanço e Aplicação de Resultados

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2018.

Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.

As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de dezembro de 2018 foram aprovadas pela Mesa Administrativa e pela Assembleia Geral de Irmãos.

Tendo em linha de conta o Plano de Atividades para o ano de 2019 propõe-se que os Resultados Líquidos apurados em 2018 sejam transferidos para a conta de Resultados Transitados no montante de 242.050,38€ (negativos) (duzentos e quarenta e dois mil e cinquenta euros e trinta e oito cêntimos)

Alijó, 26 de março de 2019

A Mesa Administrativa A Contabilista Certificada

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