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SALÁRIO INVISÍVEL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A TEORIA DA ILUSÃO DA MOEDA

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Academic year: 2022

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CENTRO UNNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL – UDF

FELIPE DE OLIVEIRA MARQUES MATHEUS RAFAEL DOS SANTOS PACHECO

THAÍS DE SENA MELO

SALÁRIO INVISÍVEL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A TEORIA DA ILUSÃO DA MOEDA

BRASÍLIA – DF

2018

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FELIPE DE OLIVEIRA MARQUES MATHEUS RAFAEL DOS SANTOS PACHECO

THAÍS DE SENA MELO

Salário invisível: uma contribuição para a teoria da ilusão da moeda

Monografia apresentada à Faculdade de Administração do Centro Universitário do Distrito Federal – UDF pelos graduandos Felipe de Oliveira Marques, Matheus Rafael dos Santos Pacheco e Thaís Sena de Melo orientados pelo Professor Doutor Paulo Cesar Chagas, como requisito para a obtenção do título de Bacharelado em Administração.

BRASÍLIA – DF

2018

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RESUMO

A teoria econômica da Ilusão da Moeda tem por conceito a equivocada interpretação que as pessoas têm entre representações reais e nominais do dinheiro. Baseado nos estudos de Souza e Silva (2007) verificou-se a possibilidade da adição de uma sexta variável ao construto teórico, ou seja, o salário invisível, que busca compreender como as pessoas mentalmente gastam seus salários, pelo valor bruto ou pelo líquido. Foram reaplicados os três questionários adaptados por Souza e Silva (2007) para a realidade brasileira, contendo cada um, sete questões, por meio de uma plataforma online com 190 respostas. O instrumento disponibilizado foi estruturado com perguntas distribuídas em seis temas: Ganhos, remunerações e rendas;

Transações econômicas; Contratos; Contabilidade mental; Justiça e Moral, e por fim, a variável salário invisível. Adaptou-se as variáveis de controle para a amostra coletada, sendo elas: Sexo, idade e formação acadêmica e ao longo da análise, foram apontadas apenas as discrepâncias entre elas. Os resultados encontrados, divergiram em alguns pontos com as pesquisas de Souza e Silva (2007) e/ou a de Shafir, Diamond e Tversky (1997), mas de forma geral, o resultado encontrado foi o mesmo do esperado.

Palavras chave: Salário bruto; Ilusão da Moeda; Decisões de Consumo.

ABSTRACT

Money Illusion is an economic theory which states that people have a mistaken interpretation between the real and nominal representation of money. Based on the studies of Souza and Silva (2007) it was identified the possibility of adding a sixth variable to the theoretical construct, that is, the invisible wage, which seeks to understand how people mentally spend their wages, by gross value or liquid. The three questionnaires adapted by Souza and Silva (2007) for the Brazilian reality, with seven questions each, were reapplied through an online platform receiving 190 responses. The instrument was structured with questions distributed in six themes: Earnings, Remuneration and Income; Economic transactions;

Contracts; Mental accounting; Justice and Moral, and finally, the invisible wage variable. The control variables were adapted for the collected sample, being: Sex, age and academic formation, and throughout the analysis, only the discrepancies between them were pointed out.

The results found, diverged in some points with the researches of Souza and Silva (2007) and / or Shafir, Diamond and Tversky (1997), but in general, the result was the same as expected.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 –Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Tabela 2 – Transações econômicas (em %), resultado “A”

Tabela 3 – Transações econômicas (em %), resultado “B”

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SUMÁRIO

SUMÁRIO ... 5

Introdução ... 6

Referencial Teórico... 7

Metodologia ... 9

Análise de Resultados ... 11

Considerações Finais ... 21

Referências... 22

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Introdução

“As equivocadas decisões de consumo dos indivíduos podem estar relacionadas a falta de análise das alternativas na tomada de decisão. As pessoas se satisfazem com uma alternativa medíocre ao invés de procurar a melhor opção” (SIMOM, 1957 apud CARVALHO JUNIOR; ROCHA; BRUNI, 2009, p.20). Esse estudo visa identificar se essas equivocadas decisões têm relação com a percepção de como o sujeito que trabalha gasta seu salário, isto é, considera o valor bruto ou o valor líquido.

De acordo com Navarro (2012) ao perguntar a um amigo ou familiar quanto ele ganha, a maioria menciona o salário bruto e usa esse valor como padrão para consumo e investimento.

E é a partir deste cenário que este estudo busca responder o seguinte questionamento: Qual o entendimento de salário invisível para o trabalhador brasiliense?

Compreender esse conceito proporciona embasamento para tomada de decisões sobre finanças pessoais, bem como a criação de hábitos de discriminação de gastos e rendimentos, levando em consideração os descontos que recaem sobre os mesmos. Navarro (2012, p.S/N) destaca que:

“registrar e criar o hábito de confrontar valores facilita o entendimento da situação financeira familiar e permite que ações sejam tomadas com base em fatos. Confrontar significa ater-se à realidade e tomá-la como referência para todo e qualquer próximo passo, seja ele relacionado aos investimentos ou consumo.”

Este estudo tem por objetivo examinar a importância do conceito de salário invisível para o trabalhador brasiliense, bem como fazer a revalidação dos estudos feitos por Souza e Silva (2007) que adaptaram a pesquisa de Shafir, Diamond e Tversky (1997) à realidade brasileira.

A contribuição epistemológica desse estudo foi a variável salário, onde percebeu-se que as pessoas gastam de forma bruta, sem considerar os descontos trabalhistas e fiscais, o que confirma a teoria de Irving Fisher, que fala sobre a dificuldade da percepção das pessoas em relação ao valor do dinheiro.

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Referencial Teórico

Os primeiros estudos sobre ilusão da moeda ocorreram no início do século XX na obra Money Ilusion escrito por Irving Fisher. Fisher conceitua a ilusão da moeda como “a dificuldade em perceber que o valor do dólar, ou qualquer outra moeda aumenta ou diminui” (FISHER, 2006, p. 4). Posteriormente Shafir, Diamond e Tversky (1997) pesquisaram o tema visando os aspectos psicológicos latentes à ilusão da moeda. Ainda segundo os autores, é necessária a atenção para a relação entre as transações econômicas e a racionalidade das pessoas quando se trata de termos reais e nominais.

A ilusão da moeda faz referência a percepção que os indivíduos têm sobre os termos nominais e reais. Com as transações em curto prazo cada vez mais presentes no dia a dia, essa percepção acaba sendo falha. E com isso, as pessoas tendem a pensar em termos nominais. (SHAFIR; DIAMOND; TVERSKY,1997). “Em todos esses casos, você toma uma decisão financeira irracional motivada por uma necessidade imediata” (BBC, 2017, p.S/N).

Essa mesma pesquisa foi validada no Brasil no estudo realizado por Souza e Silva (2007). Este estudo comprovou os resultados anteriormente encontrados por Shafir, Diamond e Tversky (1997)

Diante do exposto, é possível definir salário invisível como o entendimento dos indivíduos da diferença de salário líquido e bruto. As pessoas, como base na tomada de decisões, usam o salário bruto, quando na verdade possuem apenas o liquido. Presume - se que as pessoas tendem, a partir da teoria da ilusão da moeda, a gastar o salário bruto e não efetivamente o valor do salário líquido. Em uma entrevista para a BBC, o economista Richard Thaler afirma: “organizamos e tomamos decisões criando contabilidades diferentes na nossa mente que nos enganam e que, muitas vezes, nos fazem perder dinheiro” (BBC, 2017, p.S/N).

Um fator importante a considerar nas escolhas dos consumidores envolve a contabilidade mental que se faz, cujo sistema induz os indivíduos a violarem os princípios da economia (THALER, 1985, apud SEIBERT et al, 2015)

É satisfatório, nesse momento, acrescentar que salário bruto é o registro total do salário na carteira de trabalho, sem as deduções dos encargos trabalhista e fiscais. Existem descontos que são obrigações dos funcionários, como por exemplo, contribuição ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS, o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e contribuições sindicais. Com isso, uma parte do salário bruto é destinando para o pagamento dessas obrigações (YAMAMOTO; PACCEZ; MALACRIDA, 2012).

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Essa relação entre salário bruto e líquido fica mais evidente na folha de pagamento.

“Folha de pagamento é o nome dado ao relatório-padrão no qual são discriminados os nomes dos funcionários, seus respectivos salários, descontos e outros acréscimos” (YAMAMOTO;

PACCEZ; MALACRIDA, 2012, p.187).

Para melhor compreensão, será exemplificado essa relação através de uma demonstração de resultado do exercício (DRE):

Tabela 1: Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)

Salário Bruto R$ 3000,00

Descontos Tributários e contribuições

R$ 387,45

-IRRF(7,5%) R$ 57,45

-INSS(11%) R$ 330,00

Salário Liquido R$ 2612,55

Fonte: Elaborada pelos autores.

Assim, ao gastar o salário bruto o sujeito que trabalha tende a convergir para um cenário de endividamento, conforme nos alerta Navarro (2012, p.S/N):

“consumidores endividam-se sem necessidade, pagam caro e investem mal. Tudo porque acreditam conhecer sua realidade financeira, seus limites, quando na verdade decidem com base em variáveis equivocadas e pouco discutidas.”

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Metodologia

Este estudo está direcionando para o esclarecimento quanto ao entendimento da diferença de salário bruto e líquido para os trabalhadores, visando proporcionar embasamento para tomada de decisões acertadas sobre finanças pessoais, bem como criar o hábito de discriminar todos os gastos e rendimentos, levando em consideração todos os descontos que recaem sobre os mesmos

Este trabalho tem como objetivo a reaplicação do questionário adotado por Souza e Silva (2007) com a adição de mais uma variável, que neste caso é o salário invisível, cujo objetivo é contribuir no processo epistemológico da teoria da Ilusão da Moeda. Para a coleta de dados foram feitos três tipos de questionários com sete perguntas em cada um. Todos foram feitos para serem respondidos com rapidez. Algumas perguntas constaram apenas em um ou outro questionário, podendo haver uma variação no número de respondentes de cada questão.

Além do questionário de Souza e Silva (2007) foram formuladas duas perguntas referentes a variável Salário Invisível.

Os questionários foram respondidos por trabalhadores do Distrito Federal, e os entrevistados não possuíam conhecimento do objetivo da pesquisa. Cada entrevistado respondeu apenas um questionário. O método de coleta das respostas foi por meio de uma plataforma online, chamada Survio, onde pôde-se analisar o tempo médio de resposta, quantas visitas os questionários obtiveram e, também, quantos questionários foram efetivamente respondidos. Para melhor estrutura e organizar os dados da pesquisa neste ambiente virtual houve a necessidade de adquirir uma assinatura premium desta plataforma.

Para maior aleatorização das respostas, foram distribuídas cópias físicas dos questionários, que também foram respondidos por pessoas sem conhecimento do objetivo da pesquisa.

Os resultados foram trabalhados separadamente e tratada a diferença das respostas presenciais versus as respostas online como uma variável de controle. No entanto, a baixa quantidade de respostas físicas retornadas não permitiria uma análise coerente, logo, os resultados foram acrescidos à análise online sem diferenciação.

Antes da aplicação do questionário foi realizado um pré-teste, com o objetivo de analisar o nível de entendimento do enunciado da pergunta de cada questão. Para sua realização foram ouvidas e gravadas dez pessoas que responderam apenas o que entenderam do enunciado. O resultado foi satisfatório.

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Após a aplicação do questionário os dados foram coletados e tabulados para análise.

Com relação à análise dos dados foi aplicado o teste não paramétrico do 𝑋2 de acordo com as características dos entrevistados. Foram usadas as seguintes variáveis de controle: idade, sexo e formação. Dessa forma, foi possível observar como os respondentes se comportam diante de situações em que as taxas de inflação e os descontos incidentes no salário podem influenciar a tomada de decisões.

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Análise de Resultados

O questionário foi dividido nos cinco pilares já existentes e estudados por Shafir, Diamond e Tversky (1997) e, posteriormente, Souza e Silva (2007), sendo eles: Ganhos, remuneração e rendas; Transações econômicas; Contratos; Contabilidade mental e Justiça e moral. Por fim, foi adicionada a contribuição deste estudo, o pilar do “Salário invisível”. Para melhor compreensão será adotado o mesmo padrão de Souza e Silva (2007), em parênteses estão os resultados deste estudo e em colchetes estão, respectivamente, os resultados da pesquisa de Souza e Silva (2007) e Shafir, Diamond e Tversky (1997).

Vale destacar que por ter sido aplicado em uma plataforma virtual, o acesso à pesquisa não foi limitado, e apesar de ter uma abordagem inicial prevista aos jovens brasilienses, a pesquisa destinou-se de forma geral à trabalhadores de qualquer idade, que somaram 816 visitas aos links da pesquisa. No entanto, apenas foram computados os resultados dos entrevistados que foram do início ao fim do questionário.

Ganhos, remunerações e rendas

Este pilar tem por objetivo identificar se o nível de satisfação dos indivíduos depende, além de outros fatores, da comparação que é feita naturalmente entre seu poder de compra com o de outros indivíduos. Para responder isso foram feitas as seguintes questões:

Questão - Joaquim e Pedro conseguiram trabalhos similares em empresas de auditoria independente. Joaquim começou com um salário mensal de R$1.800,00 em uma empresa cujo salário médio é de R$2.000,00. Pedro começou com um salário mensal de R$1.700,00 em uma empresa cujo salário médio é de R$1.500,00.

A. Em sua opinião, qual dos dois auditores independentes está mais satisfeito e feliz? (N=93) Joaquim (29,03%) [36,36%; 20%]; Pedro (70,97%) [63,64%; 80%]

B. Em sua opinião, qual dos dois está mais propenso a deixar seu trabalho e procurar outro emprego? (N=33) Joaquim (57,58%) [41,22%; 66%]; Pedro (42,42%) [58,78%; 34%]

Assim como na pesquisa de Souza e Silva (2007) o resultado esperado era de que Pedro tivesse uma satisfação maior em relação ao seu emprego por ganhar mais em termos relativos.

Com o resultado obtido na pesquisa pode – se confirmar o esperado tanto na pesquisa de Souza e Silva (2007) quanto na pesquisa original de Shafir, Diamond e Tversky (1997).

Na segunda questão que tratava sobre a propensão de mudança de emprego o resultado encontrado ficou alinhado com a pesquisa de Shafir, Diamond e Tversky (1997) onde o auditor que recebe menos em termos relativos foi apontado com maior inclinação à mudança de emprego com 55,2% das respostas, o que contraria o resultado obtido por Souza e Silva (2007).

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Questão - Maria e Luiza se formaram em Administração na mesma universidade, mas em anos diferentes; e conseguiram trabalhos semelhantes em empresas de Marketing. Maria começou com um salário inicial de R$2.500,00 mensais. Durante seu primeiro ano de trabalho não ocorreu inflação e no início do segundo ano ela recebeu um aumento de 2% (R$50,00).

Luiza também começou com um salário de R$2.500,00 mensais. Durante seu primeiro ano de trabalho, a inflação foi de 4% e no início do segundo ano ela recebeu um aumento de 5%

(R$125,00).

A. Após os aumentos salariais, qual está melhor economicamente? (N=93) Maria (68,82%) [76,52%; 71%] Luiza (31,18%) [23,48%; 29%]

B. No segundo ano de trabalho, qual está mais satisfeita com o emprego? (N=33) Maria (63,64%) [73,28%; 36%] Luiza (36,36%) [26,72; 64%]

C. Em sua opinião, qual está mais propensa a deixar o trabalho atual e ir trabalhar em outra empresa? (N=64) Maria (51,56%) [36,57%; 65%] Luiza (48,44%) [63,43%; 35%]

Essa questão apresenta uma situação em que Maria está sendo a administradora com maior aumento real em seu salário, e Luiza maior aumento nominal. O primeiro enunciado visava identificar se os respondentes percebiam a diferença entre os valores e era esperado que escolhessem a administradora com maior ganho real. O mesmo pôde ser comprovado, pois como em ambos trabalhos estudados Maria foi a mais escolhida, nesse caso com 68,82% das respostas.

No segundo enunciado, enfatizou-se a satisfação das administradoras, e o resultado esperado era que Luiza, sendo a que teve maior aumento nominal, fosse a indicada por ser a mais satisfeita. No entanto, assim como na pesquisa de Souza e Silva (2007) o resultado encontrado foi o oposto do esperado, Maria teve a maior quantidade de respostas com 63,64%.

No terceiro enunciado, questiona-se qual das duas administradoras tem maior tendência de deixar o emprego. Por uma margem muito pequena, Maria foi a mais escolhida, com 51,56%

das respostas, alinhando com o resultado encontrado por Shafir, Diamond e Tversky (1997) onde a administradora com menor ganho nominal estaria mais insatisfeita e propensa a mudar de emprego.

Nesse enunciado vale ressaltar que houve, novamente, uma discrepância nas respostas entre os sexos (χ2 = 4,266), sendo que os respondentes do sexo masculino optaram em sua maioria por escolher Maria e os do sexo feminino em grande parte escolheram Luiza.

Transações Econômicas

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Este pilar visa estudar a representação de como os indivíduos reagem em relação ao ambiente em que vivem. Geralmente ganhos ou perdas são representadas de forma nominal e não necessariamente são ganhos ou perdas reais. O ambiente em que estão inseridos pode ser inflacionário ou deflacionário, causando possíveis interferências no modo em que os indivíduos percebem as transações. Para estudar essa percepção, foram feitas as seguintes situações:

Questão - Enumere João, Carlos e Ana de acordo com o sucesso de suas transações.

Marque (1) para a pessoa que fez o melhor negócio (2) para quem fez um negócio neutro e (3) para a pessoa que fez o pior negócio, em sua opinião

A. João, Carlos e Ana colocaram em poupança certa quantidade mensal. Ao final de períodos diferentes, já possuíam R$200.000,00 cada um. Os três usaram todo o dinheiro para comprar uma casa por este valor. Eles venderam o imóvel alguns anos depois de comprá-lo. As condições econômicas eram diferentes nos diferentes períodos. João: entre a data da compra e a data da venda, houve uma deflação de 25%. João vendeu sua casa por R$154.000,00 (23% a menos do que ele pagou). Carlos: entre a data da compra e a data da venda do imóvel não houve inflação ou deflação. Carlos vendeu o seu imóvel por R$198.000,00 (1% a menos do que ele pagou). Ana: entre a data da compra e a data da venda da casa, houve uma inflação de 25%.

Ela então vendeu por R$246.000,00 (23% a mais do que ela pagou). (N=93)

B. João, Carlos e Ana receberam cada um deles, uma herança de R$200.000,00 em diferentes períodos e usaram imediatamente para comprar uma casa nesse valor. Eles venderam o imóvel alguns anos depois de compra-lo. As condições econômicas eram diferentes nos diferentes períodos. João: entre a data da compra e a data da venda, houve uma deflação de 25%. João vendeu sua casa por R$154.000,00 (23% a menos do que ele pagou). Carlos: entre a data da compra e a data da venda do imóvel não houve inflação ou deflação. Carlos vendeu o seu imóvel por R$198.000,00 (1% a menos do que ele pagou). Ana: entre a data da compra e a data da venda da casa, houve uma inflação de 25%. Ela então vendeu por R$246.000,00 (23%

a mais do que ela pagou). (N=33)

Nessa questão o resultado esperado era que João fosse o escolhido com o melhor negócio, Carlos com o negócio neutro e Ana com o pior negócio, pois, apesar de João ter a maior perda nominal com 23%, considerando o ambiente deflacionário, ele conseguiu um

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ganho real de 2%. Pelo contrário, Ana que teve um ganho nominal de 23%, inserida em um ambiente inflacionário, teve uma perda real de 2%. Os percentuais das respostas de ambos enunciados estão nas tabelas a seguir:

Tabela 2: Transações econômicas (em %), resultado “A”

Ana Carlos João

Nominal 23% -1% -23%

Real -2% -1% 2%

Melhor 52,17% 29,34% 18,47%

Neutro 20,65% 59,78% 19,56%

Pior 27,17% 10,86% 61,95%

Fonte: Elaborada pelos autores

Tabela 3: Transações econômicas (em %), resultado “B”

Ana Carlos João

Nominal 23% -1% -23%

Real -2% -1% 2%

Melhor 66,67% 15,15% 18,18%

Neutro 15,15% 69,70% 15,15%

Pior 18,18% 15,15% 66,67%

Fonte: Elaborada pelos autores

Foi desenvolvido no questionário eletrônico uma chave de controle para verificar o momento em que os respondentes não apresentavam respostas, no entanto, essa análise não foi significativa na alteração do resultado da pesquisa.

Tendo em vista o mencionado acima, percebe-se que poucos respondentes alcançaram o resultado esperado, sendo que a maioria optou por Ana como o melhor negócio, assim como nos trabalhos anteriores. Assume-se, portanto, que os entrevistados possuem uma visão apenas nominal das transações econômicas efetuadas, não identificando se há ganhos ou perdas reais, ou seja, desconsiderando o ambiente em que estão inseridos.

Observou-se, ainda, que no enunciado “A” houve uma polarização muito intensa na variável “sexo”, em que os respondentes do sexo masculino tiveram uma tendência a responder que João ou Carlos fizeram o melhor negócio, e Ana o pior. Os respondentes do sexo feminino não demonstraram uma polarização relevante para a análise.

Questão - Imagine que esteja acontecendo no Brasil uma elevada inflação, que está afetando todos os setores da economia. Todos os salários e todos os preços aumentaram

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aproximadamente 25% em 6 meses. Seis meses atrás, você estava pensando em comprar uma poltrona de couro cujo preço nesse período subiu de R$400,00 para R$500,00. Hoje, você está mais, menos, ou igualmente propenso a comprar a poltrona? (N=63) Mais (3,17%) [14,93%;

7%]; Igualmente (33,34%) [56,72%; 55%]; Menos (63,49%) [28,36%; 38%]

A questão trabalha com a variação de preço em ambiente inflacionário. Na situação descrita o preço da poltrona aumenta em 20%, ou seja, menos que a inflação do período, tornando a resposta “Mais propenso” a esperada. No entanto, assim como nos trabalhos de Shafir, Diamond e Tversky (1997) e Souza e Silva (2007) a maior parte dos entrevistados não escolheu essa opção.

Vale ressaltar que diferentemente dos trabalhos anteriores, em que a maioria dos entrevistados permaneceria igualmente propenso a comprar a poltrona, o resultado encontrado foi que 63,49% se tornaria menos propenso após o aumento, visualizando o aumento sem considerar o ambiente inserido.

Contratos

Contratos são elaborados para representar transações futuras, também em ambientes inflacionários. Na situação seguinte, o que diferencia os enunciados é apenas a forma em que as palavras são colocadas, em termos reais, nominais ou neutros.

“As diferentes formas de apresentar um contrato podem afetar a decisão das pessoas envolvidas nas transações econômicas. Isso é conhecido, em finanças comportamentais, como framing.” (SOUZA E SILVA, 2007)

Questão - Imagine que você é o gerente de uma filial localizada em outro país que produz softwares e está prestes a assinar um contrato para vender um novo programa que será implantado em junho de 2020. O preço atual desse software é $1.000,00 (em moeda local) cada, mas devido à inflação, todos os preços, incluindo os custos de fabricação e dos softwares, irão aumentar nos próximos anos. Especialistas estimam que os preços naquele país daqui a dois anos serão, em média, 20% maiores, sendo igualmente provável acontecer um aumento de 10%, 20% ou 30%. Você precisa assinar o contrato hoje. O pagamento será feito somente na entrega, em junho de 2020. Escolha entre os contratos abaixo.

A. Contratos em termos reais (N=93)

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Contrato A: você concorda vender o software por R$1.200,00 cada um, não se importando com o preço dele em 2020. Se a inflação ficar abaixo de 20%, você estará ganhando mais que o preço de 2020, mas se a inflação exceder 20%, você estará ganhando menos que o preço de 2020. Você utilizou um preço fixo e por isso seu lucro dependerá do índice de inflação.

(21,51%) [34,38%; 19%]

Contrato B: Você concorda vender o software a preços de 2020. Assim, se a inflação exceder 20%, você receberá mais que R$1.200,00 e se esta for menor, receberá menos que R$1.200,00. Como os custos de fabricação e o preço estão amarrados à taxa de inflação, seu lucro real será o mesmo, independente da inflação. (78,49%) [65,63%; 81%]

B. Contratos em termos nominais (N=33)

Contrato C: você aceita vender o software (em 2020) por R$1.200,00, não se preocupando com qual será o preço dele naquele ano. (21,21%) [33,33%; 41%]

Contrato D: você aceita vender o software pelo preço de 2020. Você receberá mais se a inflação for 20% e menos se esta for menor que 20%. (78,79%) [66,67%; 59%]

C. Contratos em termos neutros (N=64)

Contrato E: você aceita vender o software (em 2020) por R$1.200,00, não se preocupando com qual será o preço naquele ano. (18,75%) [33,58%; 46%]

Contrato F: você aceita vender o software no preço de 2020. (81,25%) [66,42%; 54%]

No contrato em termos reais, a resposta esperada era o contrato “B”, pois ele é o mais seguro das duas opções, entre valores reais fixo e variável, o valor variável garante que o ganho será real independente da inflação. O resultado encontrado foi condizente com o dos trabalhos de Shafir, Diamond e Tversky (1997) e Souza e Silva (2007), onde 78,49% dos respondentes escolheram o contrato B.

No enunciado seguinte, apesar de o resultado aderir ao que foi encontrado nas pesquisas anteriores, o resultado esperado era o contrato “C”, que recebeu apenas 21,21% das respostas.

Nominalmente o valor fixo seria considerado mais seguro, pois o modo como é apresentado, dá a entender que o valor real do contrato “D” pode dar prejuízo, quando na verdade, ele apenas compara o ganho como maior ou menor que o do contrato “C”.

No contrato em termos neutros, o contrato “F” que representa o menor risco em valores reais, foi a escolha da maioria dos respondentes. É notável que apesar de estar condizendo com os trabalhos anteriores, a porcentagem dos entrevistados que escolheu o contrato F foi muito

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superior, 81,25%. Também nesse enunciado, apesar de não representar uma influência relevante no teste do qui-quadrado, vale destacar que todos os respondentes de idade inferior a 20 anos escolheram o contrato “F”.

Contabilidade mental

Este pilar visa trabalhar com a visão que os indivíduos têm de seus investimentos de forma isolada, desconsiderando o ambiente externo, custos de reposição, inflação, dentre outros incidentes que recaem sobre os valores. Para testar essa teoria foram feitas duas perguntas:

Questão - Duas livrarias concorrentes possuem em seus estoques edições idênticas do livro “Teoria da Administração”. Loja A comprou os livros por R$20,00 cada e vendeu 100 cópias do livro para uma universidade por R$44,00 cada. Loja B comprou a mesma edição, só que um ano mais tarde, mas devido à inflação anual de 10% pagou R$22,00. A loja B também vendeu 100 cópias do livro para outra universidade por R$45,00 a cópia. Qual fez a melhor venda em sua opinião? (N=157) Loja A (78,98%) [75%; 87%] Loja B (21,02%) [25%; 13%]

Essa questão trata de lojas diferentes que adquiriram o mesmo livro em anos diferentes, mas os venderam no mesmo ano. A transação feita pela loja A apesar de ser nominalmente mais lucrativa que a da loja B, desconsidera fatores, como custo de reposição, manutenção de estoque, dentre outros.

A loja B, apesar de ter uma lucratividade menor, nominalmente, vende seus livros em um espaço menor de tempo, economizando assim com outros custos secundários.

O resultado encontrado foi o mesmo de ambas pesquisas anteriores, em que a maioria dos entrevistados escolheu, equivocadamente, a loja A como a que fez a melhor transação.

Questão - Você comprou uma caixa de um vinho por R$20,00 a garrafa. Atualmente, esse mesmo vinho é vendido por R$75,00 a garrafa. Você decidiu tomar o vinho no jantar. Qual é o custo dessa garrafa na hora em que você está bebendo o vinho? (N=97) R$20,00 (56,70%) [55,22%] R$75,00 (43,30%) [44,78%]

Essa questão trabalha com a visão de custo histórico contra o custo de reposição para a garrafa de vinho, sendo R$20,00 o custo histórico e R$75,00 o custo de reposição. O trabalho de Shafir, Diamond e Tversky (1997) utilizou um formato de questão aberta para as respostas

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que foi alterado por Souza e Silva (2007) para facilitar a análise e mantido nesse estudo. O resultado encontrado foi similar ao do estudo de Souza e Silva (2007) em que 56,70% dos respondentes optaram pelo custo histórico da garrafa de vinho.

Justiça e moral

O comportamento das pessoas é pautado por um senso de moral e ética que reflete nos aspectos da vida. Para identificar se há influência entre justiça e moral em ambientes que envolvam remunerações foi feita a seguinte pergunta:

Questão - Alfa e Beta são duas empresas de publicidade que empregam alguns editores.

As firmas são pequenas e aumentos desiguais no salário podem criar problemas morais e éticos.

Em um ano em que não ocorreu inflação, Alfa deu aumento a seus funcionários: para metade deles deu um aumento de 6% e para outra metade deu um aumento de 1%. Em outro ano, a inflação foi de 9%, Beta deu aumento a seus funcionários: metade dos funcionários de Beta recebeu um aumento de 15% no salário e a outra metade recebeu aumento de 10%.

A. Em qual das firmas há maior possibilidade de ocorrerem problemas morais e éticos? (N=93) Alfa (7,53%) [42,11%; 49%] Beta (7,53%) [15,04%; 8%] ambas (84,94%) [42,86%; 43%]

B. Suponha que um dos editores que recebeu aumento menor teve uma proposta de uma empresa concorrente. Qual empresa está mais propensa a perder seus editores? (N=33) Alfa (27,27%) [32,03%; 57%] Beta (9,09%) [24,04%; 5%] ambas (63,64%) [43,75%; 38%]

Em ambos enunciados o resultado esperado era o que ambas empresas de publicidades tivessem problemas de justiça e moral, pois a desigualdade apresentada foi igual em ambas, considerando valores reais. O resultado obtido foi semelhante ao encontrado por Souza e Silva (2007), em uma escala superior, em que 84,94% dos entrevistados escolheram ambas as empresas no primeiro enunciado e 63,64% também escolheram ambas, no segundo enunciado.

Vale ressaltar que a visão de que a empresa Alfa é a que teria mais problemas foi muito menos representada nesse estudo que nos anteriores, principalmente em contrapartida com o estudo de Shafir, Diamond e Tversky (1997).

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Notável também mencionar que apesar de poucos respondentes possuírem mestrado, todos os que responderam o segundo enunciado escolheram a empresa Alfa, causando uma alteração no resultado do teste do qui-quadrado (χ2 = 9,245)

Salário Invisível

A contribuição à teoria da Ilusão da Moeda visa analisar o entendimento dos indivíduos em relação à diferença entre salário líquido e bruto. Fez-se um paralelo com os enunciados das questões anteriores em que se refere à valores nominais e reais, nesse caso, assim como quando recebem sua folha de pagamento, e desconsideram os valores descontados, como encargos trabalhistas e fiscais. Acreditam que recebem o valor nominal, quando na verdade, recebem o valor real, que são menores em função dos descontos.

No enunciado das questões foi pedido para que os entrevistados considerem que os descontos do imposto de renda no salário seria a partir de R$1.999,99 com uma alíquota de 15%.

Questão - Paulo, César e Chagas trabalham na empresa Alfa com salário de R$1.750,00 e cada um recebeu uma proposta de emprego em empresas diferentes. Paulo recebeu uma oferta de emprego com salário de R$1.900,00, César recebeu uma oferta com salário de R$2.000,00 e Chagas recebeu uma oferta com salário de R$2.100,00.

A. Considerando que os três aceitaram as ofertas, qual deles terá a melhor renda?

(N=93) Paulo (56,99%) César (11,83%) Chagas (31,18%)

B. Qual dos três está mais propenso a recusar a oferta? (N=33) Paulo (30,30%) César (39,39%) Chagas (30,30%)

Esta questão buscava mostrar uma situação em que três pessoas com o mesmo salário recebem propostas de empregos com remunerações diferentes. O primeiro enunciado foi elaborado utilizando um framing positivo já no segundo enunciado, framing negativo.

Paulo seria o resultado esperado, recebendo um aumento real no seu salário de R$150,00, já que seu novo salário não teria dedução do imposto de renda, César teria a pior das ofertas, pois apesar de receber um aumento nominal de R$250,00, receberia, na verdade, uma redução real de R$50,00 em seus rendimentos após as deduções tributárias, e Chagas que

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recebeu o maior aumento nominal, com R$ 350,00, receberia um aumento real de R$35,00, haja vista a carga tributária que passa a compor seu salário.

No primeiro enunciado o resultado esperado foi alcançado, onde a maioria dos respondentes identificou que Paulo recebeu a melhor oferta. Já no segundo enunciado, apesar de o resultado esperado ter sido alcançado, a proximidade das porcentagens demonstra que os entrevistados não identificaram facilmente a pior oferta.

Questão - Jailson, após uma análise de sua renda mensal entendeu que precisava de no mínimo R$2.400,00 para financiar um carro. Ele recebeu uma promoção no seu emprego atual, passando a receber um salário de R$2.700,00. Após a promoção, Jailson poderá financiar o carro? (N= 64) Sim (37,50%) Não (62,50%)

Essa pergunta visava identificar se os entrevistados conseguiam diferenciar salário de renda, considerando que a renda de Jailson era o salário deduzido dos impostos, na situação descrita, sua renda seria de R$2.295,00, não sendo o suficiente para financiar o carro. A maioria dos entrevistados respondeu de acordo com o esperado, 62,50%.

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Considerações Finais

Objetivou-se, nessa pesquisa, examinar o entendimento do conceito de salário invisível para o trabalhador brasiliense, através de uma comparação com os estudos de Shafir, Diamond e Tversky (1997), bem como de Souza e Silva (2007). Foi reaplicado o questionário adaptado por Souza e Silva (2007) adicionado de uma contribuição à teoria da Ilusão da Moeda, o pilar do Salário invisível.

O resultado encontrado foi satisfatório pois após a coleta e tabulação dos dados, identificou-se, com o auxílio do qui-quadrado, que os indivíduos se comportam de acordo com o observado na pesquisa original. Em alguns casos, houve alteração na comparação com os resultados encontrados das pesquisas anteriores, tais divergências foram descritas com detalhes na análise.

O proposto no pilar do salário invisível foi alcançado, ao ponto que no questionamento

“A” 56,99% dos entrevistados respondeu o esperado, 39,39% no enunciado “B” e 62,50% na questão “C”, demonstrando assim que a amostra coletada possui em sua maior parte, conhecimento sobre o conceito de salário invisível. Não houveram discrepâncias relevantes no cálculo do qui-quadrado em relação ao pilar do Salário invisível.

Portanto, este estudo ao trazer para a discussão do comportamento financeiro pessoal a confusão entre renda e salário feita pelo sujeito que trabalha e como isto afeta sua toma decisões contribui para o construto epistemológico da teoria da ilusão da moeda.

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Referências

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