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Av. Presidente Vargas nº Vila Maria CEP: RIO VERDE/GOIÁS FONE: (0xx64) /8021

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CUIDA-SE DO JULGAMENTO DO RECURSO INTERPOSTO PELA EMPRESA NEW LINE VIGILANCIA E SEGURANÇA LTDA, E DAS CONTRARRAZÕES RECURSAIS DA EMPRESA PRUDENCIA VIGILANCIA & SEGURANÇA LTDA, REFERENTE AO PREGÃO PRESENCIAL 219/2013, CUJO OBJETO CONSISTE NA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA PATRIMONIAL DESARMADA, DIURNA E NOTURNA, A SER EXECUTADO DE FORMA CONTÍNUA NAS INSTALAÇÕES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO VERDE, EDIFÍCIO – SEDE (CENTRO ADMINISTRATIVO MUNICIPAL), DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, ASSIM COMO NOS DEMAIS PRÉDIOS PÚBLICOS DO MUNICÍPIO, CONFORME ESPECIFICAÇÕES DO TERMO DE REFERÊNCIA, ANEXO I DO EDITAL.

A PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO VERDE – GOIÁS, neste ato representada por seu Pregoeiro, infra-assinado, nomeado através do Decreto nº 3.676/2013 de 21 de outubro de 2013, vem pela presente responder questões de Ordem, de acordo com o Recurso e Contrarrazões interpostos pelas empresas citadas em notas de preâmbulo.

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I – DA TEMPESTIVIDADE

Preliminarmente, cumpre salientar que as licitantes protocolaram suas Razões Recursais e Contrarrazões em prazos considerados tempestivos para as devidas interposições.

II – DOS FATOS

Às 09:00 horas do dia 20 de dezembro de 2013, reuniram-se na sala de Reuniões da Comissão Permanente de Licitação, o Pregoeiro Marcello Carvalho Toledo, demais membros da Equipe de Apoio e os licitantes interessados em participar do certame em questão.

Ao final da fase de lances, sagrou-se vencedora a empresa PRUDENCIA VIGILANCIA & SEGURANÇA LTDA.

Na sequência dos fatos fora analisada a documentação de habilitação da empresa vencedora, tendo o pregoeiro a declarada habilitada. Porém, a empresa NEW LINE VIGILANCIA E SEGURANÇA LTDA, inconformada com tal julgamento, manifestou intenção em recorrer da decisão do pregoeiro

III – DAS PEÇAS APELATORIAS Nos termos a seguir, a recorrente motiva:

“A – EM RELAÇÃO À HABILITAÇÃO:

Não atendeu ao item 14. DA DOCUMENTAÇÃO do anexo I do termo de referência do edital, deixando de apresentar as certidões negativas de débitos salariais, e de infrações trabalhistas, emitidas pela DRT (Delegacia Regional do Trabalho). E ainda certidão de regularidade sindical junto ao sindicato laboral da categoria.

B – EM RELAÇÃO À PROPOSTA

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1) Apresentou proposta com um efetivo de vigilantes que não atende a carga horaria estabelecida em edital...

2) Não incluiu nos seus custos a dobra salarial correspondente aos feriados trabalhados, na média 1 (um) feriado por mês.

3) Cotou a hora intervalar no valor de R$ 114,87 (Cento e quatorze reais e oitenta e sete centavos), sendo que o correto é R$ 127,63 (cento e vinte e sete reais e sessenta e três centavos)

4) Cotou ISS do município no percentual de 3,00% (três por cento), sendo que o correto é 5,00% (cinco por cento).”

Sequencialmente, a empresa faz nocente suposição, que adiante relato:

“Se a proposta da Recorrida for mantida e classificada, estará a Prefeitura Municipal de Rio Verde institucionalizando a SONEGAÇÃO FISCAL, uma vez que a Recorrida demonstrou explicitamente que não pretendem recolher a totalidade do imposto, retro mencionados ao erário municipal...”

Do mesmo modo, a contrarrazoante PRUDENCIA VILANCIA & SEGURANÇA LTDA, solicita:

“A – O indeferimento da peça recursal apresentado pela empresa NEW LINE VIGILANCIA E SEGURANÇA, pelos fatos e fundamentos acima expostos;

B – A manutenção do Ato que classificou a Prudência Vigilância e Segurança Ltda;

C – Em seguida, que seja adjudicada o OBJETO do pregão à empresa vencedora, PRUDENCIA VIGILANCIA &

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SEGURANÇA LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº 37.014.776/0001- 70, por ter apresentado proposta de menor valor e por consequência ter atendido plenamente todos os requisitos do edital e seus anexos, passando, após, para a fase de homologação e publicação.”

IV –DA FUNDAMENTAÇÃO DO PREGOEIRO

A Licitação em comento, alvo do interesse das mencionadas empresas, visa à contratação de empresa para realização de serviços de relevada importância, tendo como objetivo a contratação de forma isonômica, econômica e eficiente, de empresa especializada na prestação de serviços de vigilância patrimonial desarmada, diurna e noturna, a ser executado de forma contínua nas instalações da prefeitura municipal de rio verde, edifício – sede (centro administrativo municipal), da secretaria municipal de educação, da secretaria municipal de saúde, assim como nos demais prédios públicos do município, conforme especificações do termo de referência, anexo i do edital.

Contudo, convém-nos trazer a luz deste esclarecimento, as exigências editalicias, para que as empresas se consagrem habilitadas:

6.2. Será exigida dos licitantes a seguinte documentação, em cópia autenticada ou em cópia juntamente com a apresentação dos originais:

A - HABILITAÇÃO JURÍDICA

A.1. Registro comercial, no caso de empresa individual;

A.2. Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais e, no caso de sociedade por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;

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A.3. Inscrição do Ato Constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de composição da diretoria em exercício;

A.4. Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

A.5. O documento de habilitação jurídica deverá expressar o objeto social pertinente e compatível com o objeto da licitação, quando especificado em seu corpo.

B - QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

B.1. Certidão Negativa de Falência ou Recuperação Judicial expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica ou de execução patrimonial, expedida pelo distribuidor do domicílio da pessoa física, datado dos últimos 60 (sessenta) dias, ou que esteja dentro do prazo de validade expresso na própria Certidão.

B.2. Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira. Tratando-se de empresa criada neste exercício, deverá ser apresentado o balanço de abertura;

B.2.1. Entenda-se por "na forma da lei":

a) Quando S/A: balanço patrimonial devidamente registrado na Junta Comercial e publicado em Diário Oficial e em jornal de grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da companhia, conforme o caput do art. 289 e o § 5º da Lei nº 6.404/1976;

b) Quando outra forma societária: balanço acompanhado de cópia dos Termos de Abertura e de Encerramento do Livro

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Diário do qual foi extraído, conforme art. 5º, § 2º, do Decreto-Lei 486/1969, autenticados pelo órgão competente de Registro do Comércio, ou Termo de Opção, se a empresa for optante pelo regime de tributação do Imposto de Renda com base no lucro presumido.

c) Sociedades Simples: registrado no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede; caso a sociedade simples adote um dos tipos de sociedade empresária, deverá sujeitar-se às normas fixadas para as sociedades empresárias, inclusive quanto ao registro na Junta Comercial.

C - REGULARIDADE FISCAL

C.1. Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda – CNPJ.

C.2. Prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal da sede da licitante, apresentada mediante documento próprio ou equivalente, na forma da lei. No caso do Estado a referida Certidão só terá valor apresentada em conjunto com a Certidão Negativa de Débito da Dívida Ativa do Estado. Conforme os termos do inciso II do art. 79 do

Decreto 2030 de 21/08/1979

(www.receita.fazenda.gov.br).

C.3. Prova de regularidade perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) (www.caixa.gov.br).

C.4. Prova de regularidade perante a seguridade social (INSS), através de Certidão Negativa de Débito (CND) (www.mpas.gov.br).

C.5. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT) – Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis

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do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943.

D- QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

D.1. Conter autorização para funcionamento, e para as empresas com mais de 01 ano a revisão de autorização como empresa especializada em prestar serviços de vigilância e segurança, conforme estabelece a Lei n.º 7.102, de 20/06/1983, Decreto n.º 89.056, de 24/11/193 e Portaria/MJ n.º 992. De 25/10/1995;”

Impende observar dentre as exigências contidas no edital para habilitação, elencadas no subitem 6.2, não há sequer menção de necessidade de apresentação, dentro do envelope de habilitação, da certidão emitida pela Delegacia Regional do Trabalho e de certidão de regularidade sindical.

Ocorre que o Termo de Referência, anexo I do Edital, cita no subitem V do Item 14 – da documentação, que as empresas deverão apresentar ou encaminhar os seguintes documentos entre outros:

“V - CERTIDÕES NEGATIVAS DE DÉBITOS SALARIAIS, E DE INFRAÇÕES TRABALHISTAS, EMITIDAS PELA DRT (DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO). E AINDA CERTIDÃO DE REGULARIDADE SINDICAL JUNTO AO SINDICATO LABORAL DA CATEGORIA.”

Observando tais exigências, o Pregoeiro, prontamente durante a sessão do pregão, solicitou que a empresa vencedora apresente tal documento para fins de assinatura contratual. Pois o mesmo termo de referência, não pontua em que fase este documento deverá ser apresentado. Ficando a critério da administração a solicitação destas certidões a qualquer momento, antes da contratação.

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Diante do exposto, estaria o Pregoeiro infringindo os princípios da legalidade e da vinculação do edital, ao exigir que os licitantes apresenta-se durante a fase de habilitação, documentos não relacionados, para habilitação. Conforme consta no item 6.2 do edital.

Retornando a peça apelatória, a recorrente alega que a recorrida apresentou proposta com um efetivo de vigilantes que não atendem a carga horária estabelecida em edital. E mais, estaria a licitante vencedora infringindo a sumula 444 do TST, por não ter incluso os custos da dobra salarial correspondente aos feriados trabalhados.

Afim de elucidar os questionamentos supracitados, a contrarrazoante ao apresentar sua proposta de preços, declara que os custos ali mencionados são para suprir a necessidade da administração municipal, com o efetivo de 65 (sessenta e cinco) profissionais, conforme exige o Termo de Referência. Ora, se o edital exige a contratação de uma quantidade definida de profissionais, e a empresa interessada apresenta sua proposta nos mesmos moldes e quantitativos requeridos, não há motivo aparente, para que o Pregoeiro desclassifique sua proposta com base em suposições.

No que tange a não inclusão da dobra salarial, conforme prevê a sumula 444 do TST, vejamos o que diz o subitem 5.1.6 do edital, a respeito das propostas:

“5.1.6. SER APRESENTADA COM PREÇOS EXPRESSOS EM MOEDA CORRENTE NACIONAL, DISCRIMINANDO OS OBJETOS, VALORES UNITÁRIOS E TOTAIS POR ITEM EM ALGARISMO E O VALOR TOTAL GLOBAL DE SUA PROPOSTA POR EXTENSO. NO PREÇO OFERTADO DEVERÃO ESTAR INCLUÍDAS TODAS DESPESAS QUE INCIDAM OU VENHAM A INCIDIR, TAIS COMO, DESPESAS COM IMPOSTOS, TAXAS, ENCARGOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS, ENFIM, TODOS OS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS NECESSÁRIOS AO CUMPRIMENTO DO OBJETO ORA LICITADO.”

Desta forma, o edital é claro e preciso quando diz que na proposta deverão estar incluídos todos os custos, sejam eles com impostos,

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taxas, encargos trabalhistas, ou quaisquer outros que vierem a incidir direta ou indiretamente na elaboração da proposta. Ressalvo que existe uma ampla e evidente diferença material entre, custos incluídos e custos detalhados. Em nenhum momento do edital, exigia-se que as licitantes apresentasse planilha detalhada, com todos os custos, para composição de preços de sua proposta inicial.

Da mesma forma, porem em outra fase, observando os preços alcançados, observando a complexidade contábil para composição de tais custos, o pregoeiro antecipou quaisquer futuros questionamentos ao exigir que a empresa vencedora apresentasse proposta realinhada, explicitando e detalhando todos os encargos envolvidos neste serviço, com a finalidade de evitar que a empresa se furtasse de incluir qualquer encargo incidente e também com a finalidade de analisar a exequibilidade do preço alcançado.

Na compreensão desta exigência, a empresa vencedora apresentou dentro do prazo estipulado pelo pregoeiro, sua proposta reajustada, explicitando todos os custos envolvidos. Portanto não há que se falar em inexequibilidade quando a proponente consegue provar através de todos os cálculos, ser capaz de executar os serviços propostos pelo preço alcançado.

Oportuno também, esclarecermos através deste, a grave alegação da empresa recorrente. Lembramos:

“Se a proposta da Recorrida for mantida e classificada, estará a Prefeitura Municipal de Rio Verde, institucionalizando a SONEGAÇÃO FISCAL, uma vez que a Recorrida demonstrou explicitamente que não pretende recolher a totalidade do imposto, retro mencionados ao erário municipal.”

Primeiramente, a empresa recorrida não havia, até este momento, apresentado proposta final reajustada, detalhando todos os encargos e tributos incidentes. Portanto não há o que se falar em “explicito”, se tudo o que temos está implícito. Em momento oportuno a vencedora apresentou planilha

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detalhada, aí sim, explicitando todos os encargos e custos envolvidos. E a partir deste momento, o Pregoeiro, encaminhou esta planilha realinhada ao departamento contábil deste órgão, para que fosse feita análise detalhada.

Portanto, a Prefeitura Municipal de Rio Verde – GO não compactua, não tolera, não simpatiza, não contrata empresas que não estejam quites com suas obrigações fiscais. Diante do mencionado, e da fiscalização diária realizada pelos servidores das diversas áreas da Prefeitura Municipal de Rio Verde – GO, é leviano alegar, por mera suposição, que esta Prefeitura estaria

“institucionalizando” a Sonegação Fiscal ao contratar com a licitante vencedora.

IV - DA DECISÃO

Por todo o exposto, considerando as fundamentações aqui incursas, incluídas as levantadas pela impugnante, principalmente, em homenagem aos princípios da legalidade, da razoabilidade e da moralidade, RESOLVE por conhecer da impugnação interposta e, no mérito, JULGAR TOTALMENTE IMPROCEDENTE a peça interposta pela empresa NEW LINE VIGILANCIA E SEGURANÇA LTDA.

Destarte, nada mais justo e correto do que a PUBLICAÇÃO da presente pelos meios legais, inclusive pelo site da Prefeitura (http://www.rioverde.go.gov.br) para os interessados e Notificação via e-mail.

É a decisão.

Rio Verde, 08 de janeiro de 2014.

MARCELLO CARVALHO TOLEDO Pregoeiro

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