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A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Academic year: 2022

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TECHNOLOGY AS A TOOL IN THE TEACHING AND LEARNING PROCESS IN CHILDHOOD EDUCATION

FERNANDES, Edivânia Viana Baiense 1 BATALHA, Kézia Batista 2 BAIENSE, Thalita Pacheco 3 VIANA, Luciene da Silva 4

RESUMO

A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, oferecidas em creches, e pré-escola, que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade. A Evolução tecnológica no ambiente educacional é uma realidade, e na Educação Infantil também está presente, a ludicidade por sua vez se apresenta sendo fundamental juntamente com o brincar. O objetivo desse estudo é identificar e apresentar como os docentes podem explorar o uso das tecnologias junto ao lúdico no processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil. A pesquisa é de cunho exploratório e teve início com uma Revisão de Literatura e um estudo de campo em forma de relato de experiência. Percebeu-se que na Educação Infantil é essencial que a tecnologia e a ludicidade caminhem lado a lado. As mídias estão presentes de várias formas dentro da sala de aula, e quando unidas ao processo de ensino, é perceptível o sucesso obtido na relação ensino e aprendizagem. As instituições de ensino precisam estar atentas quantos as constantes mudanças da sociedade no que se refere as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação.

Palavras-chave: Tecnologia; Ensino e aprendizagem; Ludicidade; Educação Infantil.

ABSTRACT

Early childhood education is the first stage of basic education, offered in daycare centers, and pre-school, which educate and care for children from 0 to 5 years old.

Technological evolution in the educational environment is a reality, and in Early Childhood Education is also present, playfulness in turn appears to be fundamental together with playing. The objective of this study is to identify and present how teachers can explore the use of technologies in conjunction with play in the process of teaching and learning in Early Childhood Education. The research is of an exploratory nature and began with a Literature Review and a field study in the form of an experience report. It was noticed that in Early Childhood Education it is essential that technology and playfulness go hand in hand. The media are present in various ways within the classroom, and when combined with the teaching process, the success achieved in the relationship between teaching and learning is noticeable.

1 Graduanda do Curso de Pedagogia do Centro Universitário São Camilo-ES - baienseedivania@gmail.com;

2 Graduando do Curso de Pedagogia do Centro Universitário São Camilo-ES -keziabbatalha2014@gmail.com;

3 Graduando do Curso de Pedagogia do Centro Universitário São Camilo-ES - thalitapacheco20@hotmail.com;

4 Professora orientadora: Mestre em Engenharia e Desenvolvimento Sustentável-UFES; Especialista em Docência do Ensino Superior-CUSC-ES – luciene.s.viana@gmail.com.

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Educational institutions need to be aware of the constant changes in society with regard to New Technologies of Information and Communication.

Keywords: Technology; Teaching and learning; Playfulness; Child education.

1. INTRODUÇÃO

A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, que abrange as modalidades creches, e pré-escola, comtemplando crianças de 0 a 5 anos de idade.

O dever do estado é garantir a oferta de Educação Infantil pública gratuita e de qualidade, sem requisitos de seleção (BRASIL, 2010).

A criança é um ser histórico de direitos, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil-DCNEI, esses direitos devem ser garantidos desde os primeiros anos de suas vidas. A Evolução tecnológica no ambiente educacional é uma realidade, e na Educação Infantil também está presente (BRASIL, 2010). É importante aos profissionais da educação, ter conhecimento dos direitos garantidos por Lei, para assim, exercer com excelência sua função.

A tecnologia deve ser utilizada na Educação Infantil, a fim de auxiliar as crianças no processo ensino e aprendizagem, desenvolvendo competências e habilidades (MACHADO, 2013). Dessa maneira, o professor como facilitador do conhecimento precisa acompanhar o processo tecnológico, na qual novas metodologias são necessárias para a desenvoltura dos alunos.

É possível conciliar tecnologia com ludicidade como ferramentas, aprimorando os conhecimentos, transformando as aulas em ambientes “vivos”, ou seja, um ambiente motivador, estimulador, compreensivo, alegre, reflexivo, ou melhor, em momentos únicos (PERRENOUD, 2000).

A tecnologia envolve todos os setores e as práticas escolares, e visa garantir um melhor desenvolvimento no ensino (CARVALHO; CORNÉLIO, 2016). Na educação infantil, utilizar as novas tecnologias, influencia as crianças a uma aprendizagem mais efetiva, pois elas já têm uma prévia desse conhecimento, das atribuições, vindos de suas próprias casas, de uma cultura do mundo atual, em que tal evolução, vem se mobilizando ainda mais nos últimos tempos. Sendo assim, tanto a ludicidade quanto a tecnologia assumem papeis importantes na educação.

A ludicidade se apresenta sendo fundamental juntamente com o brincar. Na educação infantil é essencial que a tecnologia e a ludicidade caminhem lado a lado,

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tendo como foco a interação e a fundamentação dos conteúdos que precisam ser ministrados, para assim contribuir em um aprendizado significativo (ZIN, 2014).

A tecnologia possibilita novas metodologias e recursos digitais disponíveis para tornar as aulas motivadoras, produtivas e inovadoras. Usar a tecnologia de modo eficaz torna o aluno mais ativo, pois é uma das formas de estimular a criança ao intelectual no contexto social (GOMES, 2013).

A tecnologia vem obtendo grande influência na sociedade ao longo dos anos, bem como alcance e facilidade da mesma sobre as novas gerações, ou seja, as crianças que nascem em meio a essa era tecnológica passam a preferir usar o celular e outros meios interativos a jogos e brincadeiras (SANTOS; BARROS, 2008).

Mas como as escolas têm reagido a essa nova realidade? Como os docentes podem explorar o uso das tecnologias junto ao lúdico no processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil?

O objetivo desse estudo é identificar e apresentar como os docentes podem explorar o uso das tecnologias junto ao lúdico no processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil.

2. METODOLOGIA

A pesquisa é de cunho exploratório e teve início com uma Revisão de Literatura visando reunir informações e dados essenciais para a construção do trabalho. Na revisão de Literatura apresentam-se aos autores Bourscheid e Noal (2011), Carls (2017), Gomes (2016), Luckesi (2000), Perrenoud (2000), Santos e Barros (2008), entre outros renomados, além de consulta em livros e periódicos indexados na base de dados do Google Acadêmico e Scielo, a fim de trazer fundamentação científica às discussões realizadas sobre o tema central.

Prodanov e Freitas (2013) afirmam que a finalidade da pesquisa é a busca da solução de um problema, fazendo parte tanto de um processo de construção de conhecimento, quanto de aprendizagem, elucidando obscuridades, por meio de um procedimento científico.

Conjuntamente, foi realizado um estudo de campo em forma de relato de experiência com cinco perguntas (Quadro 1) realizadas a oito professores educadores da educação infantil, ambos de escolas públicas localizadas na rede de ensino do município de Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy, no estado do Espírito Santo.

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Quadro 1 – Questionário aplicado aos professores.

QUESTIONÁRIO

1) Em seu planejamento, são incluídas atividades lúdicas no processo de alfabetização? Dê exemplos.

2) Quais DIFICULDADES você encontra ao utilizar a ludicidade durante a aula?

3) No que tange a ludicidade, ao longo de sua trajetória como professor já utilizou algum apoio tecnológico nesse processo?

4) Que características você pode observar da união entre tecnologia e ludicidade nas suas aulas antes da pandemia e atualmente?

5) Como você classificaria o preparo e suporte da escola e dos professores para lidar com as novas tecnologias na demanda do trabalho online no período de pandemia?

Fonte: os Autores.

A entrevista foi por meio de conversa informal, utilizando perguntas relacionadas ao papel do docente, como regente de sala atuando na Educação Infantil; como trabalham tecnologia e ludicidade no ensino e aprendizagem, ambas, de grande importância para Educação Infantil.

As escolas participaram voluntariamente da entrevista e estão com seus nomes ocultos garantindo seu anonimato, assim como os docentes entrevistados.

Os docentes entrevistados estão codificados como: Professor 1: PH1; Professor 2:

PH2; Professor 3: PH3; Professor 4: PH4; Professor 5: PH5; Professor 6: PH6;

Professor 7: PH7; Professor 8: PH8.

Vale ressaltar que as experiências vivenciadas no decorrer do curso, tais como, o Estágio Supervisionado; o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid); o Programa de Residência Pedagógica; e todas oportunidades de pesquisa, bem como, práticas promovidas pelas Disciplinas foram essenciais para o desenvolvimento de uma visão ampla e mais crítica sobre o alcance de uma ensinagem que promova objetividade, foco no sujeito que aprende, se desenvolve como cidadão que pode e deve intervir na sociedade em que atua.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 A EDUCAÇÃO INFANTIL E A LUDICIDADE

A Educação Infantil é o primeiro contato que a criança tem com a educação em uma instituição, há uma frase muito usada que diz: a criança é o futuro da nação, e de fato é, mas ela é o aqui e o agora. A ludicidade proporciona a ela, o prazer de aprender com o momento, sem se preocupar com o depois, pois, “[...] alguns aplicativos podem ajudar no desenvolvimento das capacidades cognitivas,

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auxiliando no aprendizado de cores, formas, na coordenação motora e no processo de alfabetização” (GOMES, 2013, p. 155).

É importante destacar a diversidade que há nos termos: atividade lúdica e ludicidade, a atividade lúdica está relacionada a questão externa da criança, ou seja, o brincar livre, já a ludicidade envolve a questão interna, ela “[...] integra as dimensões emocional, física e mental” (BARCELAR, 2009, p. 30). Nesse sentido, pode-se dizer que a atividade lúdica, por exemplo, é uma brincadeira sem objetivos e a ludicidade é a brincadeira ligada com a ação que irá intervir.

A criança é fruto do meio social, e já vem de casa com conhecimentos primordiais, para o enriquecimento da aprendizagem. Oliveira e Silva (2014, p. 2) afirmam que “A criança ao ingressar na educação infantil não é como uma folha em branco, traz consigo seus aprendizados, suas vivências do dia a dia e, fora da escola, brinca e socializa com a família e amigos”. O brincar livre e espontâneo é uma vivência lúdica. Ao participar de dinâmicas, jogos, brincadeiras, a criança estará desenvolvendo, sua cognição, interação, coletividade, respeito, imaginação, fantasia, autoconhecimento, possibilitando assim o entendimento de sua cultura.

Brincar de forma livre e prazerosa permite que a criança seja conduzida a uma esfera imaginária, um mundo de faz de conta consciente, porém capaz de reproduzir as relações que observa em seu cotidiano, vivenciando simbolicamente diferentes papéis, exercitando sua capacidade de generalizar e abstrair (MELO; VALLE, 2005, p. 45).

Os brinquedos eram na maioria das vezes, criados pelas crianças, o que dava uma criticidade de tamanha importância para o mesmo, pois os valores dos brinquedos eram altos, e os eletrônicos, eram caríssimos. As brincadeiras eram marcadas, pois tinha também ajuda dos familiares, afinal, eram os pais quem ensinava e auxiliava seus filhos mediante a um legado que eles traziam que de fato marcou a infância deles também, pois "Quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois a sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”

(PIAGET, 1971, p. 67).

Os resultados eram os momentos mais significantes e atraentes que possibilitavam as crianças de aprender de maneira leve, elas aprendiam brincando e tudo era através de um espaço rico, onde eles expressavam suas habilidades e personalidade que de fato tinha um toque de ludicidade (LUCKESI, 2000).

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A autonomia veio através dessa concepção de infância, em que as crianças brincavam e desenvolviam através das brincadeiras um cognitivo capaz de aprimorar seus aprendizados, proporcionando assim, prazeres ao descobrirem novas aventuras.

[...] o que a ludicidade traz de novo é o fato de que o ser humano quando age ludicamente, vivencia uma experiência plena. [...]

enquanto estamos participando verdadeiramente de uma atividade lúdica, não há lugar, na nossa experiência, para qualquer outra coisa além desta própria atividade. Não há divisão. Estamos inteiros plenos, flexíveis, alegres, saudáveis. [...] brincar, jogar, agir ludicamente exige uma entrega total do ser humano, corpo e mente ao mesmo tempo (LUCKESI, 2000, p.21).

Desta forma, a ludicidade também visa à dimensão interna do ser humano, apresentando uma contribuição significativa em seu aprendizado, bem como suas questões sociais e emocionais. O que ela propõe é que a aprendizagem aconteça de dentro para fora do educando, e não apenas que sejam utilizadas brincadeiras com estratégias metodológicas (LUCKESI, 2000).

É claro que o raciocínio é muito importante na formação do ser humano, mas se a Educação Infantil é seu primeiro contato com a aprendizagem, a ludicidade bem desenvolvida, fará toda a diferença em seu desenvolvimento educacional em todos os âmbitos (PIAGET, 1971).

O “Brincar é a mais alta fase do desenvolvimento infantil [...]” (FROEBEL, 1896, p. 54), considerando esses aspectos, pode-se analisar uma grande importância e descoberta através de uma infância marcada por brincadeiras que auxiliaram o desenvolvimento de uma identidade infantil de qualidade. Além disso, segundo Soares (2004) alfabetizar vai muito além que só ler e escrever, alfabetizar com a ludicidade, traz uma aprendizagem significativa para a prática cotidiana, desenvolvendo um conhecimento amplo, habilidades e competências.

Portanto, cabe ao educador apropriar-se e conhecer melhor a proposta da ludicidade na Educação Infantil, e perceber quão poderosa arma é. Se bem usada, a mesma tem o poder de transformar vidas e conseguir formar um cidadão reflexivo e ativo (SOARES, 2004).

3.2 A EDUCAÇÃO INFANTIL E TECNOLOGIA

Ao final do século XX a humanidade passa vivenciar e experimentar um novo estilo de vida com a chegada da tecnologia, possibilitando novas experiências,

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novos conhecimentos e ampliação de saberes e fazeres, ou seja, “[...] o conhecimento como bem comum [...]” (SCHIAVONI, 2007, p. 1). Houve um período longo, somente como um conceito teórico, ideológico, fugindo da realidade diária.

Com as mudanças sociais, a tecnologia vem trazendo uma verdadeira revolução, em todos os campos e a educação é um deles, diante disto, "[...] o bom professor saberá explorar adequadamente as várias opções metodológicas de que dispõe para instigar seus alunos a transformarem a informação em conhecimento"

(SCHIAVONI, 2007, p. 4).

Nessa perspectiva, a constante mudança passa a fazer parte do cotidiano da sala de aula também, Bauman (1999) intitula de “modernidade líquida”, o que leva educadores a repensarem suas práticas pedagógicas, tirando os alunos de meros espectadores e receptores de informações e passando a provocar o pensamento do aluno. Em seu livro o autor ainda destaca cinco tópicos básicos, dentre eles a emancipação em que segundo ele as pessoas passam a ser agentes ativos e questionadores da sociedade, nesse sentido essa formação parte de dentro da escola e dos professores na promoção do exercício da cidadania desde pequenos.

Com a modernidade líquida a tecnologia torna-se cada vez mais veloz, adentrando cada vez mais em meio à sociedade, e está presente em todas as idades, abrindo portas para este novo mundo que se expande, trazendo mudanças em uma nova sociedade tecnológica. É de extrema importância que a “[...] mudança tenha início na educação infantil para que as crianças construam com o auxílio das mídias e tecnologias aprendizagens importantes para o convívio numa sociedade globalizada e digital” (BOURSCHEID; NOAL, 2011, p. 6).

A educação infantil é a base da educação. É imprescindível que o uso tecnológico faça parte dela tendo em vista que as crianças já estão nascendo em uma era totalmente midiática, tendo assim, contato desde cedo, o que por um lado ajudaria na aprendizagem, pois “A habilidade das crianças diante da tecnologia é surpreendente pela facilidade que demostram em descobrir e aprender sem que alguém lhes ‘ensine’” (BOURSCHEID; NOAL, 2011, p. 4, destaque do autor).

Com o auxílio da tecnologia é possível que a criança aprenda de forma espontânea e prazerosa, aguçando seu cognitivo e pensamento crítico, pois segundo Carvalho e Cornélio (2016, p. 2) “[...] os jogos educativos, sites educativos e atividades na internet são boas ferramentas, que vem auxiliar o professor nesse processo de ensino aprendizagem na educação infantil”.

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Neste aspecto é importante que os gestores educacionais, equipe diretiva e equipe de orientação pedagógica, juntamente com os professores, buscam através da formação pedagógica, articular estratégias para utilizar estes recursos e qualificar o trabalho pedagógico, pois mesmo que as crianças tenham maior afinidade com esses recursos, eles não podem utilizá-lo, livremente ou utilizá- los da mesma maneira que usam em casa (BOURSCHEID; NOAL, 2011, p. 2).

No entanto, é necessário que os professores dominem essa tecnologia para aplicá-la, apropriando-se de uma metodologia inovadora e atualizada, visando uma construção de saberes e descobertas, significando o aprendizado de forma prazerosa, onde o protagonista é o aluno. Trabalhar a tecnologia trás para sala, uma aula significativa, sendo assim uma forma educativa, ou seja, um ambiente construtivo, na qual, o trabalho em conjunto entre professor-aluno, aluno-aluno, são formas de exercitar o cognitivo, e levar a criança ao intelectual no contexto social.

Dessa forma, possibilita a criança à uma criticidade, e descobrindo coletivamente, para que assim, haja novos conhecimentos a partir de uma linguagem tecnológica (BOURSCHEID; NOAL, 2011).

3.3 A TECNOLOGIA NO AMBIENTE ESCOLAR

O melhor momento para introdução da tecnologia no ambiente escolar acontece por meio da educação infantil, pois, “Utilizar desde cedo as TIC possibilita à criança uma maior e melhor integração a essa sociedade tecnológica onde seu domínio torna-se extremamente necessário” (LOPES et al. 2011, p. 171), uma vez que as tecnologias avançam constantemente e as crianças estão expostas e tem cada vez mais contato com a mesma.

Nesse sentido, a tecnologia aliada a ludicidade faz-se bastante necessária, uma vez que ajudam a desenvolver as competências e habilidades que fomentam uma aprendizagem de qualidade transformando “[...] alunos e professores em produtores de mídia, expandindo o seu modo de pensar, o vocabulário, a escolha pela informação, a lógica, atenção, criatividade, imaginação, aptidão de dedução e a sua linguagem” (LÈVY, 1993 apud CARLS, 2017, p.10).

Pensando no enriquecimento sociocultural, enfatizamos a importância de educar para a sociedade informatizada, buscando uma readaptação profunda, a fim de acompanhar as evoluções tecnológicas, possibilitando uma transformação significativa na Educação, ressaltando que o computador não substitui o professor, é mais um recurso de que este se utiliza para atingir os objetivos

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educacionais e melhorar a qualidade do ensino (SANTOS; BARROS, 2008, p.4).

Evidentemente a ludicidade e a tecnologia são duas poderosas ferramentas que podem melhor direcionar o trabalho do professor e o aprendizado das crianças não anulando, portanto, o papel do educador como mediador do conhecimento, fazendo prevalecer o aluno como protagonista do próprio saber (Figura 1).

Figura 1 – O professor Mediador na Educação Infantil.

Fonte: Oliosi (2016).

Nota: Adaptado pelas autoras.

"Sob esta ótica, ainda mais neste início de século, a tecnologia não é mais uma ferramenta isolada ou matéria a ser aprendida” (MACHADO, 2013, p. 2), mas sim, uma forte aliada para as práticas pedagógicas na e para a efetivação da aprendizagem da Educação Infantil. Portanto, a escola e os professores precisam estar bem adaptados para melhor conduzir essa aprendizagem, em que é

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necessário um planejamento, de atividades lúdicas com foco na tecnologia de maneira objetivada e direcionada, buscando extrair do aluno sua autonomia, pensamento crítico, interação e socialização com o meio.

Para isso, as autoras Santos e Barros (2008, p.3) apontam “[...] a importância da ludicidade no universo educacional, cabendo analisar os estudos voltados para aplicação das [...] (TIC) e suas considerações sobre o uso adequado dos recursos no auxílio do processo de desenvolvimento cognitivo do educando [...]”

e Machado (2013, p. 2) afirma que a tecnologia é “[...] se bem utilizada, um recurso que permite aos professores incrementar sua prática pedagógica”, enriquecendo o processo de aprendizagem, aprimorando conhecimentos e transformando as aulas em momentos únicos de aprendizado para as crianças.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 AS EXPERIÊNCIAS PARTILHADAS

Ao analisar as respostas dos professores ao questionário (Quadro 1) aplicado foi possível perceber a importância das práticas lúdicas juntamente com a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação-TIC’s como meio de ampliar e reter a atenção do público alvo da educação infantil.

Observou-se que, as TIC's não sendo exclusiva de um só aprendizado ou de uma prática aplicada em conjunto “[...] pode ser usada em diversas áreas do conhecimento de forma interdisciplinar e adaptada para todas as idades, tornando as aulas muito prazerosas e eficazes” (CARLS, 2017, p.10).

No processo de alfabetização das crianças, as atividades lúdicas são de grande importância, por isso é essencial que professores as incluam visando um bom rendimento em suas aulas.

O uso do lúdico como recurso pedagógico permite ao professor uma melhora no seu trabalho em sala de aula, garantindo uma educação que respeita o processo de construção do pensamento permitindo, a criança vivenciar nas linguagens significativas do jogo como ferramenta da leitura e da escrita (CARLS, 2017, p. 7).

Nesse sentido, os professores quando questionados se incluem as atividades lúdicas em seu planejamento, as respostas de incluí-las foi unânime, sendo possível perceber, que todos as reconhecem como importantes nesse processo. A professora PH3 enfatizou que busca tê-las sempre presente em sala de aula.

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PH3: [...] as aulas na educação têm que ser de forma lúdica e prazerosa. Exemplos: Gosto muito de trabalhar com histórias, músicas e danças. Através da história a criança desenvolve sua imaginação e sua curiosidade. Assim podemos trabalhar com fantasias, desenhos, pinturas, teatro e dança.

Além disso, outras professoras detalharam também o trabalho com dramatização, produção de textos de forma coletiva, cantigas de roda, literatura infantil, ou seja, exploram bastante a ludicidade valorizando ainda atividades em grupo,tendo em vista que proporciona o "[...] entendimento de troca com colegas, do repartir, do somar, do competir, tudo para contribuir com a formação de ser pensante e atuante se desenvolvendo" (ZIN, 2014, p. 18).

Para que essas atividades sejam propostas e realizadas, os professores também precisam contar com o apoio pedagógico da escola, ter a sua disposição materiais que ajudem na prática das mesmas e poder contar com aulas mais dinamizadas e produtivas, porém essa foi a dificuldade relatada por alguns professores. Alguns ainda relataram ter dificuldade em trabalhar administrando o tempo disponível na aula, além da falta de devolutiva/interesse das famílias, que devem ser parceira no processo de ensino.

[...] a possibilidade de trazer essa atividade para o ambiente escolar é uma forma de pensar a educação sob uma perspectiva criativa, autônoma, consciente. Por meio das atividades lúdicas, não somente se abre uma porta para o mundo social e para as culturas infantis, como se encontra uma rica possibilidade de incentivar seu desenvolvimento (FRIEDMANN, 2012, p.45).

Dessa forma, tendo todo o apoio necessário o docente poderá se certificar que seus alunos absorverão melhor o conhecimento passado, além de ampliar a interação e a relação entre alunos e professores.

A utilização do lúdico em sala não se dá apenas através de jogos e brincadeiras concretas, por trás de muitas atividades e brincadeiras, a tecnologia mostra o seu papel, pois, “Os recursos dos programas digitais, tais como os softwares, internet e jogos educativos favorecem a apropriação de conhecimentos e promovem o desenvolvimento das inteligências múltiplas” (ZIN, 2014, p.21), por isso, ela complementa a ludicidade, refletindo em um bom trabalho quando selecionado de forma adequada para a sala de aula.

Sendo assim, ao questionar sobre o uso desse mecanismo durante todo o período em que lecionam, todos afirmaram já terem se apoiado na mesma, seja para

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o processo de aplicação, de diversificação ou de auxílio. Entre os citados os professores destacaram aparelhos de som, internet e computador:

PH2: Aplicativos indicados pela editora do livro utilizado, vídeos na internet relacionados ao conteúdo estudado.

PH5: Mesa Digital, Canal Kids.

PH6: Vídeos, Páginas na web, História Digital, Pesquisa de Jogos.

PH7: Telefone, notebook, caixa se som, retroprojetor, lâmpada musical, aplicativos de internet.

Para tanto, Lopes e outros (2011) pondera que as mídias estão presentes de várias formas dentro das salas de aula, e quando unidas ao processo de ensino, é perceptível o sucesso obtido, uma vez que a relação com esses instrumentos já acontece. Com isso, os autores chamam a atenção para a necessidade “[...] de identificar e utilizar suas influências nos espaços escolares e enfrentar o desafio de desenvolver a consciência crítica dos alunos com relação aos benefícios apresentados pelas novas tecnologias [...]” (LOPES et al., 2011, p. 180).

Segundo Santos e Barros (2008, p. 3) “[...] pesquisas indicam que a criança aprende a agir através de estímulos, e através da curiosidade, adquire iniciativa e autoconfiança, desenvolve a linguagem, o pensamento e a concentração [...]”, por isso as propostas pedagógicas partindo do educador de forma a aguçar e acentuar a curiosidade para a aprendizagem por meio da tecnologia e da ludicidade se faz tão importante e necessária, o ambiente “novo” e desafiador enfatiza o anseio das crianças para essa nova metodologia no cenário educacional.

Nota-se que, atualmente, vive-se num cenário educacional desafiador, em que mudanças precisaram se agregar e professores necessitaram se reinventar, frente a pandemia. Diante desse momento épico, pensamentos distintos surgiram entre dois professores (PH1; PH6) na questão da união entre tecnologia e ludicidade antes da pandemia e atualmente. Segundo a professora PH1 diz que,

Antes da pandemia, [...] a interação do professor/aluno era mais próxima, pois o fato de estar juntos, havia maior entrosamento e interação entre tecnologia e ludicidade.

Já a professora PH6 relata que considera as suas

[...] aulas online mais lúdicas que antes, pois hoje utiliza mais o celular nas aulas, substitui o caderno por aulas mais dinâmicas [...];

[...] é necessário muito do apoio da família para realização das atividades propostas aos alunos.

Os professores em razão da suspensão de aulas, por conta do distanciamento social, precisam lidar com o contexto de adaptar-se com as

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ferramentas digitais, com os ambientes virtuais, renovando e preparando atividades, para que as crianças sejam motivadas, estimuladas ao ensino e aprendizagem, pois

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou construção” (FREIRE, 2003, p. 47), assim, as habilidades e competências precisam ser vivenciadas e significadas primeiro no educador.

De acordo com as professoras PH4 e PH5, a interação entre tecnologia e ludicidade com aulas motivadoras, criativas está acontecendo atualmente, frente à pandemia:

PH4: Antes: Aulas menos criativas / Atualmente: Aulas mais elaboradas e criativas.

PH5: Antes: Pouco utilizada / Atualmente: Muito utilizada.

Dessa forma, percebe-se que, a ligação entre tecnologia e ludicidade faz-se necessária, pois auxiliam na construção do desenvolvimento da criança, e precisam ser preparados desde novos para tais conhecimentos, e com isso, o professor requer a cada dia aprimorar seus conhecimentos, buscando novas propostas diferenciadas, novas aprendizagens, para mediar, estimular as habilidades das crianças, em que o ensino aconteça de maneira eficaz, para que a tecnologia “[...]

aliada a ludicidade proporcionam oportunidades únicas ao desenvolvimento infantil [...]” (CARLS, 2017, p. 21).

As crianças nesse sentido podem estar cada vez mais sujeitas ao letramento e a alfabetização digital, uma vez que além de inovadoras, e das novas tecnologias estarem cada vez mais próxima a realidade educativa, ela configura-se ainda como uma estratégia pedagógica diferenciada “Importante para os desenvolvimentos físico, intelectual e social, os jogos que se apresentam em forma digital, [...] deixam de ser um simples divertimento e tornam-se a ponte entre a infância e a vida adulta [...]” (ZIN, 2014, p.20).

Embora seja fato que a tecnologia ligada a ludicidade tem um papel fundamental no processo ensino aprendizagem na Educação Infantil, nota-se através do questionário que esta ferramenta (tecnologia) parece ser um paradigma em muitas escolas, pois ao ser indagadas sobre o preparo e o suporte dado pelas escolas em relação ao uso tecnológico nas mesmas, 4 (quatro) dos 7 (sete) professores responderam de forma negativa ao acesso a estas mídias, de acordo com a 5ª pergunta (Como você classificaria o preparo e suporte da escola e dos

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professores para lidar com as novas tecnologias na demanda do trabalho online no período de pandemia?):

PH1: Precisando aprimorar e capacitar seu corpo docente, para melhor atender seus alunos e promover uma educação de qualidade.

PH2: Para o trabalho remoto durante a pandemia, não houve qualquer preparo dos professores para lidar com as novas tecnologias, foi um momento de aprendizados para todos. Cada um teve que usar seu próprio material, se adaptar. Aqueles que têm mais habilidades ajudando aos que tem menos buscando levar o melhor para os nossos alunos.

PH3: Nenhum preparo, nem as escolas e nem os professores estavam preparados para isso, na maioria das escolas nem internet tem, e se tem são os professores que pagam. Na maioria, computador é só sala da secretaria, em algumas salas de planejamento. Não me lembro de nenhuma formação sobre o uso da tecnologia na sala de aula. Hoje os professores estão se desdobrando para aprender e utilizar a tecnologia em seu favor, para um melhor aprendizado e participação dos alunos.

PH4: Despreparados e sem suporte, por se tratar de algo novo. Mas mesmo assim foi-se fazendo adaptações até alcançar o objetivo do público alvo.

O que se percebe é que ainda existe uma lacuna nas escolas no que tange a tecnologia, que esta ferramenta ainda não está totalmente disponível, para os docentes e discentes e ainda que o professor tenha compreensão da importância desta aliada no ensino, para qual, precisa estar disponível. No entanto, Galvão Filho e Miranda (2011, p. 3) ressaltam que:

[...] o paradigma educacional hegemônico em nossas escolas ainda é marcadamente caracterizado pela transmissão, repetição e memorização de informações, que ocorre de forma massiva, padronizada, baseado em padrões e limites de ‘normalidade’

extremamente rígidos e arbitrários. E, exatamente por isso, trata-se de um modelo educacional que não suporta as diferenças.

Além disso, todos os professores em unanimidade concordaram que a escola deve ser favorável à inserção da tecnologia no ambiente escolar e a familiarização dos docentes a mesma. De acordo com Lopes e outros (2011 p. 181) “A escola (enquanto instituição social) ainda não se deu por conta que a utilização didática das novas tecnologias da informação e da comunicação favorece o processo pedagógico da proposta curricular no mundo novo [...]”. Dessa forma, se a escola não incentiva ou contribui, aceitando essa metodologia nas aulas tampouco poderão os educadores fazer algo diferente em seu trabalho, e preparar melhor os seus alunos para o futuro.

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Sendo assim, se a escola prepara os professores adequadamente, as informações ricas de conteúdo poderão ser sabiamente mediadas aos alunos.

Assim, quando chegar um período atípico e emergente como a pandemia do COVID-19, os professores estarão munidos de informações e aprendizados sobre o mundo tecnológico, não os surpreendendo ou desesperando por onde começar diante do novo que se apresenta, porque mais do que “[...] dominar um determinado conteúdo; é preciso saber como transmiti-lo [...]” (LOPES et al., 2011, p. 183).

Sendo assim, “[...] o uso das TIC se torna fundamental para que o trabalho nessas instituições seja qualitativamente enriquecido” (LOPES et al., 2011, p. 177), com isso é imprescindível que as escolas ultrapassem essa forma “normal” de ensino, dando lugar aos novos mecanismos, capacitando o corpo docente para usá- los, bem como disponibilizando recursos para tal, a fim de promover melhor ensinagem aos sujeitos de direito, o educando.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estudos demonstraram que o campo que abrange a tecnologia é muito diverso, uma vez que a importância e os benefícios de se usar as TIC’s no ambiente escolar desde cedo foram evidenciados, tanto pelas fundamentações, quanto pelos relatos dos professores entrevistados.

Foi possível entender que as mídias se fazem presentes no ambiente escolar independente da atitude do professor, porém, cabe ao professor pôr em prática através de seus conhecimentos básicos e adaptados para uma pratica efetiva e com foco nos conteúdos a serem ensinados e significados.

Dessa forma, fica evidente que as escolas precisam também se responsabilizar e buscar meios para que seus professores tenham uma formação continuada e especializada, a fim de deixar seu corpo docente atualizado e preparado para lidar com as novas tecnologias, sabendo inseri-las didaticamente como ferramentas metodológicas na sala de aula, impulsionando-os para o trabalho pedagógico de resultados.

Com isso as instituições de ensino precisam estar atentas quanto as constantes mudanças da sociedade no que se refere as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação. Hoje o professor não é mais o transmissor, porque a informação está por toda a parte, mas é o mediador que transforma toda essa informação em conhecimento selecionado, adequado, adaptado e inovador. Sendo

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assim, ainda há muitas pesquisas a serem realizadas de forma a quebrar o tabu da tecnologia no ambiente escolar.

A ludicidade quando unida a tecnologia é capaz de desenvolver um ensino da aprendizagem de excelência em vários aspectos, mas isso só é possível quando a escola por completo permite pensar e vivenciar outras formas de ensino. Em suma, os docentes anseiam por aprender esse novo que se apresenta, e mais do que isso poder ampliar a interação para repassar os conteúdos de forma enriquecedora para os seus alunos.

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