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NA13 DRE s Sala dos Estudantes NA13 DRE

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Academic year: 2018

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Cursos: Administração/ Ciências Contábeis/ Economia

Disciplina: Contabilidade Empresarial

Prof. Aloisio Teti

E-Mail: prof.teti@yahoo.com.br NA 13

Demonstração do Resultado do Exercício – DRE

Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é a apresentação ordenada das receitas em confrontação com as despesas e os custos de produção.

Normalmente o período de apuração de uma DRE é de 12 meses, podendo ser apresentada na forma resumida, dedutiva, ou na forma completa em conformidade com a Lei 6404/76 e alterações posteriores.

A DRE para micro e pequenas empresas, pode ser oferecida a forma resumida que não requer dados pormenorizados para a sua confecção, já que é pouco utilizada para a tomada de decisão, para análise dos sócios e outros usuários da contabilidade. Deve contemplar o total das receitas e deduzir o total de despesas e/ou custos, apurando-se, assim, o lucro sem destacar os principais grupos de despesas e custos.

Receita (-) Despesas

Lucro ou Prejuízo

Sentido Vertical (dedutivo)

A DRE apresentada na forma completa é exigida por Lei 6404/76, a Lei das Sociedades por Ações, onde descreve de forma detalhada todos os grupos de contas das receitas, despesas e custos que contemplam a apuração do resultado.

Não há dúvidas que a razão de uma empresa comercial é auferir lucro ao final do exercício social, de forma a remunerar dignamente o capital investido pelos sócios da organização.

A avaliação da eficiência da administração é constatada através desta demonstração (DRE) que possibilita aos sócios medir o grau de eficiência de sua administração ou permitir ao analista de mercado financeiro avaliar o resultado do exercício com anos anteriores da própria empresa e / ou comparar com organizações do mesmo porte e segmento econômico.

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Empresa:”...”

Em $ mil (se for o caso)

Discriminação Exercício Atual Exercício Anterior Receita Bruta (-) Deduções Receita Líquida

(-) Custo das Vendas ou Serviços

Lucro Bruto (ou Prejuízo) (-) Despesas Operacionais de Vendas

Administrativas

Financeiras (Deduzidas a Receitas)

Outras Despesas ou Receitas Operacionais

Lucro Operacional (ou Prejuízo) Receitas não Operacionais (-) Despesas não Operacionais (+/-) Ganhos / Perdas

LUCRO ANTES DO IR (OU PREJUÍZO)

(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social

LUCRO DEPOIS DO IR (OU PREJUÍZO) (-) Participações em debêntures

(-) Participações de Empregados e/ou Administradores (-) Participações em Partes Beneficiárias

(-) Contribuições e Deduções

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

LUCRO LÍQUIDO (OU PREJUÍZO)

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

... ...

... ...

Detalhamento da Demonstração de Resultado do Exercício – DRE

Receita Bruta – Constitui a venda de produtos e subprodutos – na indústria, de mercadorias – no comercio, e prestações de serviços – na empresa prestadora de serviço, incluindo os impostos cobrados pelo vendedor e não excluindo as devoluções de mercadorias (ou produtos) e os abatimentos concedidos pelas mercadorias ou serviços em desacordo com o pedido.

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venda, produção e todos os demais envolvidos na comercialização do produto ou serviço.

A carga tributária imputada na operação comercial, industrial ou de serviço, é constituída dos seguintes tributos:

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – Governo Federal – as alíquotas variam de 0 a quase 400%.

ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços – Governo do Estado ou

Distrito Federal – as alíquotas vigentes no nosso Estado são: 1% , 4,8%, 7% , 12%, 17%, 25% ,27% entre outras.

ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – Governo Municipal – as principais alíquotas vigentes nos municípios dos Estado são 5% e 3%.

PIS – Programa de Integração Social – Taxa sobre o faturamento – Governo Federal – 0,65% incidência cumulativa e 1,65% para incidência não-cumulativa.

Cofins – Contribuição para a seguridade Social – Governo Federal – alíquota máxima de 7,6% - não cumulativo a partir de 2003 e 3% para incidência cumulativo.

Outras deduções, que devemos salientar que são ajustes da própria receita bruta e não, obviamente, classificadas como despesas operacionais. As principais deduções

são: Vendas Canceladas; Devoluções; Abatimentos; Descontos Comerciais.

Como observa-se, pela Lei 6404/76 o ICMS e IPI fazem parte da Receita Bruta, porém pelo Regulamento do Imposto de Renda apenas o ICMS está incluída nesta receita, o IPI não. Logo, o Manual de Contabilidade orienta que a forma de conciliar o problema é definir como Faturamento Bruto toda a Receita Auferida, e utiliza Receita Bruta para designar a diferença entre Faturamento Bruto e o IPI.

Receita Liquida – Representa a diferença entre a receita bruta e as deduções. Serve de base para o cálculo do Lucro Bruto que é a receita real da empresa excluindo as deduções, citadas anteriormente.

Lucro Bruto – É a diferença entre a receita de venda de mercadorias e o custo de sua produção (CPV), aquisição (CMV) ou prestação de serviço (CSP), sem considerar as despesas administrativas, de vendas e financeiras.

Lucro Operacional – É o lucro decorrente das atividades fins da empresa. O objetivo Social da companhia é descrito no seu contrato ou estatuto social de modo claro e objetivo.

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facultativa, porém caso tenha investimento em empresas coligadas ou controladas, e venha auferir rendimentos o mesmo deve ser incorporado ao lucro operacional.

Assim por exemplo, uma empresa industrial venha a ter participação em uma outra sociedade de capital aberto ou fechado, mesmo não tendo como objetivo social a participação em capital de terceiros, a empresa industrial deverá incorporar ao lucro bruto dos investimentos obtidos na outra sociedade.

Sendo assim o lucro operacional evidência o desempenho no negócio da entidade, e é obtido pela diferença entre o lucro bruto e as despesas operacionais.

Despesas Operacionais – São as despesas necessárias para a obtenção das receitas, sendo os gastos indispensáveis para realizar a vendas de seus produtos, para administrar o seu negócio e financiar suas operações.

Concluindo, são todas as despesas que contribuem para o funcionamento da organização.

Os principais grupos de despesas operacionais são:

Despesas de Vendas – Constituídas de todas as despesas desde a promoção do produto até a sua colocação para distribuição e comercialização. São as despesas com o pessoal da área de vendas, comissão sobre vendas, propaganda, publicidade, gastos com marketing, gastos com viagens o pessoal de vendas, diárias para o pessoal de vendas, provisão para devedores duvidosos, etc.

Despesas Administrativas – São aquelas pertinentes na administração dos negócios. De uma forma geral, são os gastos nos escritório visando à direção ou à gestão da empresa. Neste grupo estão incluídos os honorários administrativos, salários e os encargos sociais do pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, materiais de escritório, seguro de escritório, depreciação de móveis e utensílios, assinaturas de jornais e revistas.

Despesas Financeiras – São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros pagos ou incorridos, comissão bancárias, descontos concedidos, juros de mora pagos, etc.

No caso de exercício financeiro a empresa venha a obter receitas financeira tais como: descontos obtidos, juros obtidos de aplicação financeira, juros de mora recebidos, etc., o mesmo deve ser deduzidas das despesas financeiras. Portanto, se o montante das receitas financeiras for maior que das despesas financeiras, a receita será redutora de outras despesas operacionais.

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Neste caso, se uma empresa contrair um empréstimo em moeda estrangeira, por exemplo, $ 100.000 dólares, com a cotação de 1 dólar por R$ 2,30, apresenta uma dívida inicial de R$ 230.000,00. Porém ao final de exercício o real apresente uma desvalorização ficando na casa de 2,50 (dólar por real), sua divida passa a ser de R$ 250.000,00, demonstrando um prejuízo de R$ 20.000,00, que deverá ser apresentado na DRE. A mesma lógica deve ser usada para o caso de apreciação da moeda nacional, só que resultará em um saldo positivo para a empresa.

Outras Despesas / Receitas Operacionais – Embora seja um titulo inadequado, pois nada define, deve ser utilizado para outras despesas operacionais não enquadradas no grupo de vendas, administrativas e financeiras.

Receitas e Despesas Não Operacionais – Esta despesa e a receita se referem as atividades não objeto da atividade da empresa, por isso é classificados com não operacionais.

Normalmente, trata-se de ganhos ou perdas em atividades não habituais, são exemplos: Venda de um ativo permanente com lucro ou prejuízo; venda de um equipamento (imobilizado) com lucro ou prejuízo, etc.

Lucro Antes do Imposto de Renda – Representa todo o lucro auferido pela empresa, incluindo diferença entre as receitas e despesas operacionais e não operacionais.

Provisão para Imposto de Renda – A provisão para o pagamento do Imposto de Renda varia de acordo como o regime de tributação adotado pela empresa, podendo ser:

Regime Simples (Super-simples): Legislação especifica para as pequenas e microempresas. Lucro Presumido: Aplica-se sobre a receita bruta o percentual fixado pela legislação de acordo com atividade da pessoa jurídica. Lucro Arbitrado: o arbitramento do lucro é um privilégio concedido, em geral, a autoridade fiscal. Lucro Real: É o lucro calculado pela contabilidade e ajustado de acordo com o regulamento do Imposto de Renda. A alíquota é de 15% em regra geral, porém para organizações que obtenham lucro superior a R$ 240.000,00 / ano, existe um adicional de 10%.

Atenção - A base de cálculo para o Imposto de Renda não é exatamente o lucro apurado pela contabilidade, mas o lucro ajustado a luz da legislação do Imposto de Renda que é denominado de lucro real. Este lucro é apurado em um livro extracontábil conhecido como LALUR – Livro de Apuração do Lucro Real.

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Lucro após do Imposto de Renda – Representa todo o lucro auferido pela empresa, deduzindo a provisão para Imposto de Renda e CSLL.

Lucro Líquido (ou Prejuízo) – Representa a sobra líquida depois de deduzidas as participações e contribuições à disposição dos sócios ou acionistas.

Lucro Líquido por Ação do Capital Social – Constitui a razão entre o lucro líquido e quantidade de ações em que está dividido o Capital Social.

Referências

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