RECONHECIMENTO DE DIPLOMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EXPEDIDOS NO EXTERIOR
Legislação Vigente de Reconhecimento: RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 1, DE 3 DE ABRIL DE 2001.
Período de Inscrições para 2015: Somente casos excepcionais, fluxo contínuo.
A documentação deve ser apresentada na Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG), de segunda à sexta-feira, das 09h às 11h e das 14h às 17h, para conferência e autorização de abertura de processo e após, caso a documentação esteja completa, o interessado será encaminhado ao Protocolo Geral da UFRGS.
A entrega da documentação poderá ser feita por terceiros.
A documentação poderá ser enviada por Sedex. Neste caso, a PROPG fará a conferência e abertura do processo. Caso a documentação esteja incompleta será feita a devolução do material ao requerente. Não haverá devolução de taxa.
Endereço para entrega da documentação e para envio do Sedex: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pró-Reitoria de Pós-Graduação - PROPG Av. Paulo Gama, 110 – 7º andar
CEP 90046-900 Porto Alegre - RS
A relação de programas de pós-graduação da UFRGS pode ser consultada em
http://www.ufrgs.br/ufrgs/ensino/pos-graduacao/. Geral
http://www.ufrgs.br/ufrgs/ensino/pos-graduacao/mestrado - Mestrados da UFRGS http://www.ufrgs.br/ufrgs/ensino/pos-graduacao/doutorado - Doutorado da UFRGS
Os documentos enviados formarão parte do processo e não serão devolvidos, com exceção do exemplar da tese/dissertação ou trabalho conclusivo equivalente que será devolvido ao final do processo. Não abra processo com documento original, apenas cópia.
As cópias deverão ser providenciadas pelo interessado. A PROPG não dispõe de copiadora, sendo assim, no momento em que estiver sendo feita a conferência da documentação, caso o interessado não tenha cópia de algum documento, o mesmo deverá providenciá-la e retornar à PROPG novamente (não haverá reserva de vaga, o interessado abrirá o processo conforme disponibilidade de vaga para o PPG pretendido).
Os documentos deverão ser entregues sem nenhum tipo de encadernação, preferencialmente em folhas soltas para facilitar a conferência, com exceção da cópia da tese/dissertação, que deverá estar encadernada.
Documentos expedidos no exterior deverão conter, em seus originais, o visto da autoridade consular brasileira no país onde foram expedidos, com exceção da França e Argentina, que possuem acordo com o Brasil.
O diploma ou certificado e o histórico deverão estar acompanhados da respectiva tradução juramentada, independente do idioma.
Via de regra não é necessário traduzir a tese/dissertação. De qualquer forma, recomendamos que o requerente consulte o programa de pós-graduação caso o idioma da tese/dissertação não seja inglês, português, espanhol, italiano ou francês, a fim de verificar se há docentes da área que possam ler e avaliar o trabalho.
Não haverá prazos para complementar a documentação. Caso haja qualquer irregularidade ou ausência de documentos na forma exigida, o processo será automaticamente arquivado.
Processos abertos sem autorização da PROPG serão automaticamente arquivados.
Não haverá devolução da taxa paga para abertura do processo. A responsabilidade de entregar a documentação completa e dentro do prazo é inteiramente do requerente.
O tempo médio de análise do processo é de seis meses. Porém, Programas de Pós-Graduação que tiverem uma demanda alta de pedidos de reconhecimento de diplomas poderão levar mais tempo para avaliar os pedidos. O requerente declara-se ciente deste prazo no momento em que abre o processo nesta universidade.
Não serão reconhecidos os diplomas de cursos semi-presenciais, a distância ou ministrados no Brasil por instituições estrangeiras.
O processo será encaminhado após comprovação do pagamento.
Tramitação do processo
Interessado apresenta documentação na PROPG;
PROPG confere documentação e, caso esteja completa, autoriza abertura do processo; Interessado abre processo no Protocolo Geral da UFRGS;
Protocolo Geral envia processo à PROPG;
PROPG confere no sistema se já consta o pagamento da taxa;
Após confirmação do pagamento, PROPG registra os dados do processo e encaminha à Câmara de Pós-Graduação (CAMPG);
A CAMPG encaminha o processo ao Programa de Pós-Graduação que tenha curso em nível e área de conhecimento compatível com o diploma estrangeiro, para que este, por meio de sua Comissão de Pós-Graduação, designe Comissão Especial constituída de professores com qualificação adequada ao julgamento acadêmico no grau e especialidade do requerimento. A Comissão Especial deverá examinar, entre outros por esta deliberados, os seguintes aspectos: qualificação conferida pelo título e adequação da documentação que o acompanha; correspondência do curso realizado no exterior com o que é oferecido no Brasil, etc. A Comissão Especial elaborará relatório circunstanciado sobre os procedimentos e critérios adotados para apreciar a equivalência, emitindo parecer conclusivo sobre a viabilidade ou não do reconhecimento pretendido;
Processo retorna à CAMPG para emissão da Resolução com o resultado da análise;
CAMPG envia processo à PROPG para comunicar resultado ao interessado. Em caso de deferimento do pedido (reconhecimento do título), a PROPG encaminha o processo à Divisão de Diplomas para emissão da apostila. Nesta etapa, a Divisão de Diplomas envia e-mail ao interessado, solicitando que encaminhe o diploma original para apostilamento. Em
caso de indeferimento do pedido (não reconhecimento do título), a PROPG encaminha por Sedex o resultado do processo, com cópia da Resolução, do Relatório Circunstanciado e a cópia da tese/dissertação.
Caberá Recurso à Câmara de Pós-Graduação (CAMPG), no prazo 30 dias a contar do recebimento do resultado do processo pelo requerente. O processo deverá ser aberto pelo interessado no Protocolo Geral da UFRGS e fundamentado/documentado de acordo com o Relatório Circunstanciado. O interessado deverá incluir cópia da tese/dissertação para que possa ser apreciado.
Caso a CAMPG mantenha o indeferimento, caberá recurso ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), no prazo 30 dias a contar do recebimento do resultado do processo pelo requerente. O processo deverá ser aberto pelo interessado no Protocolo Geral da UFRGS e fundamentado/documentado de acordo com o Relatório Circunstanciado. O interessado deverá incluir cópia da tese/dissertação para que possa ser apreciado.
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA ANÁLISE DE PROCESSO PELO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
O Programa de Pós-Graduação em Educação tem disponibilidade em processos de pedido de Reconhecimento de Diplomas, distribuídos de acordo com a tabela abaixo, conforme as linhas descritas.
O requerente, no momento da abertura do processo, deverá verificar em qual linha seu curso/pesquisa se encaixa e indicá-la no requerimento. A responsabilidade de indicar a linha de pesquisa correta é inteiramente do requerente.
Caso a linha de pesquisa já esteja com o limite esgotado, não será autorizada a abertura de novos processos.
Caso o pedido seja encaminhado para uma linha incorreta, o processo não será avaliado. Linha de Pesquisa
Educação: arte, linguagem, tecnologia Ética, alteridade e linguagem na educação Informática na educação
Psicopedagogia, sistemas de ensino/aprendizagem e educação em saúde
O sujeito da educação: conhecimento, linguagem e contextos
Educação a distância
História, memória e educação Estudos sobre infâncias
Políticas e gestão de processos educacionais Educação especial e processos inclusivos Trabalho, movimentos sociais e educação Universidade: teoria e prática
Educação, sexualidade e relações de gênero Estudos culturais em educação
Filosofia da diferença e educação DESCRIÇÃO DAS LINHAS DE PESQUISA:
1. EDUCAÇÃO: ARTE, LINGUAGEM, TECNOLOGIA
Focaliza o campo da educação em suas articulações com arte, linguagem e tecnologia, problematizando diferentes contextos e perspectivas.
2. ÉTICA, ALTERIDADE E LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO
Investiga as articulações entre ética, alteridade e linguagem, em suas dimensões teóricas e práticas, no campo da educação.
3. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
Contempla estudos que envolvem Ambientes Digitais/Virtuais de Aprendizagem na Educação. 4. PSICOPEDAGOGIA, SISTEMAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Aborda a pesquisa em educação, inserindo-a na produção intelectual voltada para os processos de aprendizagem, a análise das práticas educativas e formação de professores, a difusão/recepção de teorias, a educação em saúde e o desenvolvimento de estratégias de ensino/aprendizagem.
5. O SUJEITO DA EDUCAÇÃO: CONHECIMENTO, LINGUAGEM E CONTEXTOS
Estuda modos de subjetividade, foco para o qual convergem os processos plurais que compõem a unidade de sentido que a educação busca realizar.
6. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Investiga os aspectos psicológicos, técnicos, sociológicos, filosóficos e políticos da Educação a Distância e da concepção de ambientes virtuais para apoiar a adoção de pedagogias abertas, metodologias interacionistas de aprendizagem, pedagogias da incerteza e a aprendizagem em rede. 7. HISTÓRIA, MEMÓRIA E EDUCAÇÃO
Propõe a problematização e compreensão dos processos de produção, circulação e adoção de discursos e saberes pedagógicos, bem como a emergência de experiências educativas formais e não formais na História brasileira, em suas continuidades e descontinuidades, temporalidades e espacialidades específicas. Examina um amplo leque de problemas/temas que podem ser: história dos atores educativos - educadores em geral e professores, gestores, estudantes, famílias, comunidades; história das práticas escolares abordando a história das instituições educativas, do currículo e das disciplinas escolares, da formação de professores, da imprensa pedagógica, da leitura, da escrita, dos artefatos escolares; a história das ideias pedagógicas e da construção social do discurso; história dos sistemas educativos; história da cultura escrita; história da educação e cultura visual; história e patrimônio; temas que compõem a diversidade de objetos/problematizações que estruturam o campo de pesquisa em história da educação, especialmente com o aporte teórico-metodológico da história cultural e da história social. Nesta perspectiva, a compreensão dos fenômenos educativos, das inquietações e desafios que na contemporaneidade têm mobilizado pesquisadores e professores encontra na sua própria historicidade possibilidades fecundas de produzir novos saberes que possam ser investidos nas práticas educativas de nosso tempo.
8. ESTUDOS SOBRE INFÂNCIAS
Examina as infâncias e sua educação na multiplicidade e heterogeneidade de espaços e contextos, explorando e analisando as diferentes possibilidades nos modos de ser infantil na contemporaneidade, bem como na história social e cultural.
9. POLÍTICAS E GESTÃO DE PROCESSOS EDUCACIONAIS
Analisa as políticas e gestão de processos educacionais na crise do Estado, da cultura e da sociedade contemporânea.
10. EDUCAÇÃO ESPECIAL E PROCESSOS INCLUSIVOS
Analisa a educação especial, considerando as articulações entre a educação e os processos inclusivos. Congrega estudos que têm como foco: sujeitos e contextos da educação; intervenção pedagógica, com destaque para as dimensões sócio históricas das práticas sociais e para os instrumentos de mediação; diferentes dimensões da política educacional, suas implicações históricas e culturais; reflexões sobre as racionalidades acerca das condições de deficiência e desvantagem.
11. TRABALHO, MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
Estuda: o trabalho cooperativo e educação básica; trabalho docente e discente; políticas de formação e qualificação profissional; relações entre trabalho, etnia, raça, gênero e idade; movimentos sociais e alternativas de organização do trabalho, das relações sociais e da educação; envelhecimento, mercado de trabalho e formação; educação de jovens e adultos trabalhadores; educação básica e educação profissional; formação de agricultores; formação cooperativa e educação escolar. Trabalha a formação e a pesquisa nos sentidos de: qualificar a práxis de professores da rede pública e privada de educação básica, profissional e superior; subsidiar políticas de educação, de formação e qualificação profissional, nas áreas públicas e privadas, que incorporem
as relações de trabalho, etnia, gênero, idade; fundamentar experiências de trabalho, educação e lazer, nas organizações sociais e nos movimentos sociais.
12. UNIVERSIDADE: TEORIA E PRÁTICA
Estuda as funções da Universidade na perspectiva sócio-histórico-política e das dimensões e inter-relações macro e micro-institucionais, que caracterizam e sustentam seus processos de formação educativa e decisão pedagógica.
13. EDUCAÇÃO, SEXUALIDADE E RELAÇÕES DE GÊNERO
Toma como referência central teorizações desenvolvidas no âmbito dos Estudos Feministas, dos Estudos Culturais, dos Estudos Gays e Lésbicos e da Teoria Queer para examinar questões relacionadas a corpo, gênero, sexualidade e educação.
3.14. ESTUDOS CULTURAIS EM EDUCAÇÃO
Concebendo a educação como um processo sociocultural de significação e aculturação, definido por relações de poder, a linha de pesquisa se concentra na análise e na problematização: dos mecanismos, estratégias e políticas de constituição de sujeitos e de identidades; de regimes e esquemas de representação de diferentes grupos; da dinâmica de funcionamento de artefatos culturais conectados com a educação; das conexões entre a educação e as diferentes racionalidades políticas contemporâneas.
15. FILOSOFIA DA DIFERENÇA E EDUCAÇÃO
Nietzsche, sempre. Então, Deleuze e sua crítica e clínica, filosofia, literatura, teatro, poesia, pintura, música, cinema: Hume, Kant, Leibniz, Spinoza, Bergson, Foucault, Artaud, Melville, Sacher-Masoch, Proust, Kafka, Woolf, Beckett, Lawrence, Miller, Bene, Bacon, Turner, Eisenstein, Rosselini, Fellini, Resnais, Buñuel, Godard.