Doenças
do
“as doenças do neurônio motor são
aquelas que envolvem o neurônio
motor superior e/ou o neurônio motor
inferior de maneira sistematizada ”
“podem ser adquiridas ou hereditárias;
a única, a principal ou apenas uma das
Síndrome do NMS
fraqueza muscular
hiperreflexia
• perda da destreza
• fraqueza muscular
• hiperreflexia
• reflexos patológicos
• hipertonia elástica (espasticidade)
• paralisia pseudo-bulbar
4
• diagnóstico = clínico
• potencial evocado motor (elétr./magnét.)
• ressonância nuclear magnética
Síndrome do NMS
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- fraqueza muscular
- hiporreflexia
- hipotonia
- atrofia
• eletroneuromiografia
• biópsia de nervo ou músculo
• enzimas musculares
• ressonância nuclear magnética
• ultra-som muscular
Síndrome do NMI
Sinais de desnervação aguda
Sinais de reinervação
Sinais de irritabilidade
Síndrome do NMI
Sinais de desnervação aguda: fibrilações
e ondas agudas positivas
OAP
Sinais de irritabilidade:
potenciais de fasciculação
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são necessários para ver esta imagem. Fasciculação complexa
Sinais de reinervação “em andamento” ou subaguda
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Sinais de reinervação crônica
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Síndrome do NMI
enzimas musculares
-creatinofosfoquinase
-desidrogenase lática
-aldolase
21Doença do Neurônio Motor
NMI
NMS
NMS e NMI
Esclerose Lateral Amiotrófica
Atrofia Muscular Progressiva Amiotrofia Espinhal Progressiva Poliomielite
Esclerose Lateral Primária Paraparesias Espasticas
Doenças do Neurônio Motor Superior
Esclerose lateral primária
Paraplegia espástica hereditária
Mielopatia associada ao HTLV-1 e HTLV-2 Adrenomieloneuropatia
Latirismo Konzo
Doenças do Neurônio Motor Inferior
Atrofia muscular progressiva
Amiotrofia espinhal progressiva
Neuronopatia bulboespinhal ligada ao X Amiotrofia monomélica benigna
Neuronopatia motora e linfoma Poliomielite
Síndrome pós-pólio
D. Neurônio Motor Inferior e Superior
Esclerose lateral amiotrófica
Mielopatia espondilitica
Siringolmielia
Esclerose Lateral Amiotrófica
Doença de Lou Gehrig
Doença de Charcot
Distribuição mundial
Incidência: 0,4 a 2,4 por 100.000 hab/ano
Prevalência: 2 a 7 por 100.000 hab/ano
Mortalidade: 1.54 a 2.55/100.000 hab
Risco ELA aos 70 anos: 1:1000 to 1:400
Homens / Mulheres: 1.5/1
I
dade:
Idade média inicio: 55-65 anos
< 20 anos: existência questionável (ELA esporádica)
< 30 anos: < 5%
< 40 anos: < 10%
incidência aumenta dos 40 aos 80
> 80 anos: risco diminui
Esclerose Lateral Amiotrófica
S
exo:
< 45 anos: sexo masc/fem = 1,5/1
~70 anos anos: sexo masc/fem ~ 1/1
Esclerose Lateral Amiotrófica
forma esporádica
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F
atores de risco
Único fator confirmado: tabagismo
Possíveis fatores: exposição campo eletromagnético, tividade física excessiva, alta ingestão glutamato,
toxinas ambientais, Guerra Golfo Pérsico,
astronautas, selenium, alumínio, cobre, ferro, manganês, etc
Esclerose Lateral Amiotrófica
forma esporádica
S
usceptibilidade genética
APOE, SMN, peripherin, VEGF, paraoxonase, APEX nuclease gene
Esclerose Lateral Amiotrófica
forma esporádica
Esclerose Lateral Amiotrófica
26
M
anifestações Iniciais da ELA - topografiamembros 74%
bulbar 19%
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Esclerose Lateral Amiotrófica
M
anifestações Iniciais da ELA Fraqueza muscular (60%)
Cãibras (9%)
Fasciculações
Perda de peso (raramente)
Dificuldade respiratória (muito raramente)
Esclerose Lateral Amiotrófica
M
anifestações Clínicas27
Sinais e sintomas bulbares
disartria
disfagia (refeições longas, engasgos)
dificuldade mastigação
atrofia e fasciculação de língua* (SNMI)
diminuição (ausência) reflexo faríngeo (SNMI)
movimentação da língua alentecida (SNMS)
aumento reflexo mandibular (SNMS)
Esclerose Lateral Amiotrófica
M
anifestações Clínicas27
Sinais e sintomas membros superiores
levantar objetos, pentear-se , etc (NMI, proximal)
escrever, abotoar, usar utensílios, abrir/frchar porta
(NMI, distal)
Alentecimento movimentos repetitivos (NMS)
Esclerose Lateral Amiotrófica
M
anifestações Clínicas27
Sinais e sintomas membros inferiores
distúrbio da marcha
NMI: pé caído (simétrico/assimétrico)
NMS: marcha espástica (simétrica/assimétrica)
Alentecimento movimentos repetitivos (NMS)
Esclerose Lateral Amiotrófica
M
anifestações Clínicas27
Funções preservadas
incontinência urinária e outras disfunções autonômicas:
excepcional
movimentação ocular extrínsica: excepcional
Esclerose Lateral Amiotrófica
S
índromes Clínicas27
Forma espinhal da doença 2/3 pctes
Forma bulbar da doença ~ 1/3 pctes
Forma respiratória da doença ~ 5% pctes
Síndromes raras:
Síndrome homem barril Síndrome pernas flácidas
Esclerose Lateral Amiotrófica
V
ariantes Clínicas27
Esclerose lateral primária
Esclerose Lateral Amiotrófica
D
uração e velocidade de progressão27
a velocidade de progressão parece ser determinada
no início: quanto mais rápido o diagnóstico, pior a doença
bi-braquial: mais lenta
bi-crural: mais lenta
início bulbar: pior prognóstico
Esclerose Lateral Amiotrófica
C
urso da doença27
curso é progressivo, sem exacerbaçõea abruptas e/ou remissões
locked in
Esclerose Lateral Amiotrófica
E
tiologia27
- Desconhecida
- Interação complexa entre fatores genéticos e
Esclerose Lateral Amiotrófica
P
atogênese27
“considerada uma doença multifatorial e multissistêmica que afeta vários tipos de células, na qual múltiplos fatores se sobrepõem, contribuindo para a neurodegeneração. Até momento, nenhuma droga isoladamente foi suficiente
ELA
Fatores genéticos Transporte axonal Estresse oxidativo Agregação proteica Excitotoxicidade Neuroinflamação Fatores neurotróficosPATOGÊNESE
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Esclerose Lateral Amiotrófica
forma hereditária
Esclerose Lateral Amiotrófica
Tratamento
- Etiológico: Riluzole
- Sintomático (sialorréia, depressão,
síndrome pseudo bulbar, etc.)
- Insuficiência respiratória
- Nutrição
Amiotrofia Espinhal Progressiva (AEP)
ou
Neuropatia Hereditária Motora (NHM)
“Síndrome do NMI hereditária, progressiva, de distribuição simétrica, resultante da degeneração dos NMI do corno anterior da medula espinhal e/ou dos núcleos motores dos nervos cranianos”
CLASSIFICAÇÃO DAS AMIOTROFIAS ESPINHAIS
TIPO DE AMIOTROFIA ESPINHAL HERANÇA
Amiotrofia espinhal da Infância
Proximal
- Tipo I (forma infantil aguda, D. Werdnig-Hoffman) AR - Tipo II (forma intermediária, forma subaguda) AR - Tipo III ( D. Kugelberg-Wellander, forma crônica) AR - Forma Proximal Crônica AD Outras
- Amiotrofia Espinhal Infantil Distal AR/AD
- Amiotrofia Espinhal Infantil Bulbar AR
- Amiotrofia Espinhal Infantil com Oftalmoplegia AR
- Amiotrofia Espinhal Infantil com Oftalmoplegia desde o Início AR
- Amiotrofia Espinhal Infantil Escapuloperoneal AR
- Amiotrofia Espinhal Infantil com Retardo Mental AR
Amiotrofia Espinhal da Adolescência
- Amiotrofia Espinhal da Adolescência com Hipertrofia da Panturrilha Ligada ao X
- Amiotrofia Espinhal da Adolescência Escapuloperoneal AD
- Amiotrofia Espinhal da Adolescência Facioescapuloperoneal AD
Amiotrofia Espinhal do Adulto
- Amiotrofia Espinhal do Adulto Proximal Crônica AR/AD
- Amiotrofia Espinhal do Adulto Distal AR/AD - Neuronopatia Bulbespinhal Ligada ao X AR = autossômica recessiva, AD = autossômica dominante
AEP da Infância
“A maioria é proximal, tem herança AR, e
representam o segundo grupo de doenças
neuromusculares infantis mais freqüentes,
suplantadas apenas pela DMDuchenne.”
AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman
- herança autossômica recessiva
- freqüência do gene: 1:160 (Inglaterra)
- freqüência de heterozigotos: 1:60-80 (Inglaterra) - incidência: 1:25.700 nascidos vivos (Inglaterra)
1: 400 nascidos vivos judeus Karaite (Israel)
- início: vida intra-uterina <> 6o mês da vida
AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman
Heredogramas
AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman
Quadro Clínico
Síndrome da Criança Hipotônica
não sustentam a cabeça
não rolam
não engatinham
não ficam eretas
não andam
AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman
Quadro Clínico
suc
ç
ão e deglutiç
ão débeischoro fraco
acentuada fraqueza e atrofia proximais
mãos e dedos com boa for
ç
a, tremor mãos e dedosolhos vivos
AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman
Quadro Clínico
Altera
ç
ões Osteoesqueléticas
malforma
ç
ão parede torácicaluxa
ç
ão congênita do quadrilretra
ç
ões osteotendíneasartrogripose múltipla congênita
AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman
Evolução
tetraplegia e acometimento da musculatura respiratória
morte por insuficiência respiratória e/ou pneumonia
Sobrevida média: 7 meses
5% chegam aos 18 meses, nenhum ultrapassa 24 meses
AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman
Investigação
Bioquímica: CK levemente aumentado
restante é normal
AEP Proximal tipo II
45% dos casos de AEP
início: < 18 meses
sustentam o segmento cefálico, sentam, engatinham
não ficam eretos sem apoio, não andam
distribuição acometimento semelhante ao tipo I
progressão lenta (alguns até idade adulta)
morte por pneumonia e/ou insuficiência respiratória
AEP Proximal tipo III ou D. Kugelberger-Welander
Menos freqüente que as anteriores
início > 18 meses
todas as crianças ficam eretas sem apoio
a maioria deambula sem apoio
acometimento respiratório: adolescência
sobrevida até idade adulta: comum
Genética das AEP Infantis Proximais Recessivas
Mapeada: 5q11.1-q13.1
Região complexa: múltiplas cópias dos genes pseudogenes
Provável gene: SMNt ou SMN1 SMN1: 9 exons - proteína de 294 aa
95% normais tem 1 cópia, 4% tem 2 cópias Expressão: cérebro, medula espinhal, fígado, rins
Genética das AEP Infantis Proximais Recessivas
Delecões SMN1: exons 3,6,7,8
95% exon 7 ausente homozigoticamente
raríssimos homoz. Exons 7 e 8 = normais grandes delecões: início + precoce
quadro + grave
envolvimento outros genes?
Genética das AEP Infantis Proximais Recessivas
SMN2: deleções isoladas: não associadas à AEP todas as pessoas tem 2 ou + cópias
AEPI tipo I: 2 cópias AEPI tipo II: 3 cópias
AEPI tipo III: 4 a 8 cópias
Deleção: S. DNM inferior distal ?
Não foram descritos pacientes com delecão SMN1 e SMN2 (associacão fatal?)
efeito
protetor ?
Diagnóstico Diferencial das AEP Infantis
Síndrome da Crianca Hipotônica
causas centrais
miopatias
neuropatias periféricas
síndromes miastênicas
doencas metbólicas
58Tratamento das AEP Infantis
Não há tratamento específico
Tratamento de suporte
Aconselhamento genético
Terapia genética
Atrofia Muscular Bulboespinhal Ligada ao X
(D. de Kennedy)
Início idade adulta: 20 aos 40 anos
Atrofia muscular proximal
Envolvimento bulbar (disfagia e disartria)
Fasciculacões
Cãibras ao exercício
Envolvimento sensitivo muito discreto
Atrofia Muscular Bulboespinhal Ligada ao X
(D. de Kennedy)
Insensibilidade aos androgênios: - oligoospermia - ginecomastia - gonadotrofinas coriônicas - feminilizacão da pele Disfuncão hepática, Intolerância à glicose, Hiperlipidemia 63