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Doenças do Neurônio Motor

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Doenças

do

(2)

“as doenças do neurônio motor são

aquelas que envolvem o neurônio

motor superior e/ou o neurônio motor

inferior de maneira sistematizada ”

(3)

“podem ser adquiridas ou hereditárias;

a única, a principal ou apenas uma das

(4)

Síndrome do NMS

fraqueza muscular

hiperreflexia

(5)

• perda da destreza

• fraqueza muscular

• hiperreflexia

• reflexos patológicos

• hipertonia elástica (espasticidade)

• paralisia pseudo-bulbar

4

(6)

• diagnóstico = clínico

• potencial evocado motor (elétr./magnét.)

• ressonância nuclear magnética

Síndrome do NMS

(7)

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(8)

- fraqueza muscular

- hiporreflexia

- hipotonia

- atrofia

(9)

• eletroneuromiografia

• biópsia de nervo ou músculo

• enzimas musculares

• ressonância nuclear magnética

• ultra-som muscular

Síndrome do NMI

(10)

Sinais de desnervação aguda

Sinais de reinervação

Sinais de irritabilidade

Síndrome do NMI

(11)

Sinais de desnervação aguda: fibrilações

e ondas agudas positivas

OAP

(12)

Sinais de irritabilidade:

potenciais de fasciculação

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são necessários para ver esta imagem. Fasciculação complexa

(13)

Sinais de reinervação “em andamento” ou subaguda

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(14)

Sinais de reinervação crônica

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(15)

Síndrome do NMI

enzimas musculares

-creatinofosfoquinase

-desidrogenase lática

-aldolase

21

(16)

Doença do Neurônio Motor

NMI

NMS

NMS e NMI

Esclerose Lateral Amiotrófica

Atrofia Muscular Progressiva Amiotrofia Espinhal Progressiva Poliomielite

Esclerose Lateral Primária Paraparesias Espasticas

(17)

Doenças do Neurônio Motor Superior

Esclerose lateral primária

Paraplegia espástica hereditária

Mielopatia associada ao HTLV-1 e HTLV-2 Adrenomieloneuropatia

Latirismo Konzo

(18)

Doenças do Neurônio Motor Inferior

Atrofia muscular progressiva

Amiotrofia espinhal progressiva

Neuronopatia bulboespinhal ligada ao X Amiotrofia monomélica benigna

Neuronopatia motora e linfoma Poliomielite

Síndrome pós-pólio

(19)

D. Neurônio Motor Inferior e Superior

Esclerose lateral amiotrófica

Mielopatia espondilitica

Siringolmielia

(20)

Esclerose Lateral Amiotrófica

Doença de Lou Gehrig

Doença de Charcot

Distribuição mundial

Incidência: 0,4 a 2,4 por 100.000 hab/ano

Prevalência: 2 a 7 por 100.000 hab/ano

Mortalidade: 1.54 a 2.55/100.000 hab

Risco ELA aos 70 anos: 1:1000 to 1:400

Homens / Mulheres: 1.5/1

(21)

I

dade:

Idade média inicio: 55-65 anos

< 20 anos: existência questionável (ELA esporádica)

< 30 anos: < 5%

< 40 anos: < 10%

incidência aumenta dos 40 aos 80

> 80 anos: risco diminui

Esclerose Lateral Amiotrófica

(22)

S

exo:

< 45 anos: sexo masc/fem = 1,5/1

~70 anos anos: sexo masc/fem ~ 1/1

Esclerose Lateral Amiotrófica

forma esporádica

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(23)

F

atores de risco

Único fator confirmado: tabagismo

Possíveis fatores: exposição campo eletromagnético, tividade física excessiva, alta ingestão glutamato,

toxinas ambientais, Guerra Golfo Pérsico,

astronautas, selenium, alumínio, cobre, ferro, manganês, etc

Esclerose Lateral Amiotrófica

forma esporádica

(24)

S

usceptibilidade genética

APOE, SMN, peripherin, VEGF, paraoxonase, APEX nuclease gene

Esclerose Lateral Amiotrófica

forma esporádica

(25)

Esclerose Lateral Amiotrófica

26

M

anifestações Iniciais da ELA - topografia

membros 74%

bulbar 19%

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(26)

Esclerose Lateral Amiotrófica

M

anifestações Iniciais da ELA

 Fraqueza muscular (60%)

 Cãibras (9%)

 Fasciculações

 Perda de peso (raramente)

 Dificuldade respiratória (muito raramente)

(27)

Esclerose Lateral Amiotrófica

M

anifestações Clínicas

27

Sinais e sintomas bulbares

disartria

disfagia (refeições longas, engasgos)

dificuldade mastigação

atrofia e fasciculação de língua* (SNMI)

diminuição (ausência) reflexo faríngeo (SNMI)

movimentação da língua alentecida (SNMS)

aumento reflexo mandibular (SNMS)

(28)

Esclerose Lateral Amiotrófica

M

anifestações Clínicas

27

Sinais e sintomas membros superiores

levantar objetos, pentear-se , etc (NMI, proximal)

escrever, abotoar, usar utensílios, abrir/frchar porta

(NMI, distal)

Alentecimento movimentos repetitivos (NMS)

(29)

Esclerose Lateral Amiotrófica

M

anifestações Clínicas

27

Sinais e sintomas membros inferiores

distúrbio da marcha

NMI: pé caído (simétrico/assimétrico)

NMS: marcha espástica (simétrica/assimétrica)

Alentecimento movimentos repetitivos (NMS)

(30)

Esclerose Lateral Amiotrófica

M

anifestações Clínicas

27

Funções preservadas

incontinência urinária e outras disfunções autonômicas:

excepcional

 movimentação ocular extrínsica: excepcional

(31)

Esclerose Lateral Amiotrófica

S

índromes Clínicas

27

Forma espinhal da doença 2/3 pctes

Forma bulbar da doença ~ 1/3 pctes

Forma respiratória da doença ~ 5% pctes

Síndromes raras:

Síndrome homem barril Síndrome pernas flácidas

(32)

Esclerose Lateral Amiotrófica

V

ariantes Clínicas

27

Esclerose lateral primária

(33)

Esclerose Lateral Amiotrófica

D

uração e velocidade de progressão

27

a velocidade de progressão parece ser determinada

no início: quanto mais rápido o diagnóstico, pior a doença

bi-braquial: mais lenta

bi-crural: mais lenta

início bulbar: pior prognóstico

(34)

Esclerose Lateral Amiotrófica

C

urso da doença

27

curso é progressivo, sem exacerbaçõea abruptas e/ou remissões

locked in

(35)

Esclerose Lateral Amiotrófica

E

tiologia

27

- Desconhecida

- Interação complexa entre fatores genéticos e

(36)

Esclerose Lateral Amiotrófica

P

atogênese

27

“considerada uma doença multifatorial e multissistêmica que afeta vários tipos de células, na qual múltiplos fatores se sobrepõem, contribuindo para a neurodegeneração. Até momento, nenhuma droga isoladamente foi suficiente

(37)

ELA

Fatores genéticos Transporte axonal Estresse oxidativo Agregação proteica Excitotoxicidade Neuroinflamação Fatores neurotróficos

PATOGÊNESE

(38)

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Esclerose Lateral Amiotrófica

forma hereditária

(39)

Esclerose Lateral Amiotrófica

Tratamento

- Etiológico: Riluzole

- Sintomático (sialorréia, depressão,

síndrome pseudo bulbar, etc.)

- Insuficiência respiratória

- Nutrição

(40)

Amiotrofia Espinhal Progressiva (AEP)

ou

Neuropatia Hereditária Motora (NHM)

“Síndrome do NMI hereditária, progressiva, de distribuição simétrica, resultante da degeneração dos NMI do corno anterior da medula espinhal e/ou dos núcleos motores dos nervos cranianos”

(41)

CLASSIFICAÇÃO DAS AMIOTROFIAS ESPINHAIS

TIPO DE AMIOTROFIA ESPINHAL HERANÇA

Amiotrofia espinhal da Infância

Proximal

- Tipo I (forma infantil aguda, D. Werdnig-Hoffman) AR - Tipo II (forma intermediária, forma subaguda) AR - Tipo III ( D. Kugelberg-Wellander, forma crônica) AR - Forma Proximal Crônica AD Outras

- Amiotrofia Espinhal Infantil Distal AR/AD

- Amiotrofia Espinhal Infantil Bulbar AR

- Amiotrofia Espinhal Infantil com Oftalmoplegia AR

- Amiotrofia Espinhal Infantil com Oftalmoplegia desde o Início AR

- Amiotrofia Espinhal Infantil Escapuloperoneal AR

- Amiotrofia Espinhal Infantil com Retardo Mental AR

Amiotrofia Espinhal da Adolescência

- Amiotrofia Espinhal da Adolescência com Hipertrofia da Panturrilha Ligada ao X

- Amiotrofia Espinhal da Adolescência Escapuloperoneal AD

- Amiotrofia Espinhal da Adolescência Facioescapuloperoneal AD

Amiotrofia Espinhal do Adulto

- Amiotrofia Espinhal do Adulto Proximal Crônica AR/AD

- Amiotrofia Espinhal do Adulto Distal AR/AD - Neuronopatia Bulbespinhal Ligada ao X AR = autossômica recessiva, AD = autossômica dominante

(42)

AEP da Infância

“A maioria é proximal, tem herança AR, e

representam o segundo grupo de doenças

neuromusculares infantis mais freqüentes,

suplantadas apenas pela DMDuchenne.”

(43)

AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman

- herança autossômica recessiva

- freqüência do gene: 1:160 (Inglaterra)

- freqüência de heterozigotos: 1:60-80 (Inglaterra) - incidência: 1:25.700 nascidos vivos (Inglaterra)

1: 400 nascidos vivos judeus Karaite (Israel)

- início: vida intra-uterina <> 6o mês da vida

(44)

AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman

Heredogramas

(45)

AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman

Quadro Clínico

Síndrome da Criança Hipotônica

não sustentam a cabeça

não rolam

não engatinham

não ficam eretas

não andam

(46)

AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman

Quadro Clínico

suc

ç

ão e degluti

ç

ão débeis

choro fraco

acentuada fraqueza e atrofia proximais

mãos e dedos com boa for

ç

a, tremor mãos e dedos

olhos vivos

(47)

AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman

Quadro Clínico

Altera

ç

ões Osteoesqueléticas

malforma

ç

ão parede torácica

luxa

ç

ão congênita do quadril

retra

ç

ões osteotendíneas

artrogripose múltipla congênita

(48)

AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman

Evolução

tetraplegia e acometimento da musculatura respiratória

morte por insuficiência respiratória e/ou pneumonia

Sobrevida média: 7 meses

5% chegam aos 18 meses, nenhum ultrapassa 24 meses

(49)

AEP Proximal tipo I ou D. Werdnig-Hoffman

Investigação

Bioquímica: CK levemente aumentado

restante é normal

(50)

AEP Proximal tipo II

45% dos casos de AEP

início: < 18 meses

sustentam o segmento cefálico, sentam, engatinham

não ficam eretos sem apoio, não andam

distribuição acometimento semelhante ao tipo I

progressão lenta (alguns até idade adulta)

morte por pneumonia e/ou insuficiência respiratória

(51)

AEP Proximal tipo III ou D. Kugelberger-Welander

Menos freqüente que as anteriores

início > 18 meses

todas as crianças ficam eretas sem apoio

a maioria deambula sem apoio

acometimento respiratório: adolescência

sobrevida até idade adulta: comum

(52)

Genética das AEP Infantis Proximais Recessivas

Mapeada: 5q11.1-q13.1

Região complexa: múltiplas cópias dos genes pseudogenes

Provável gene: SMNt ou SMN1 SMN1: 9 exons - proteína de 294 aa

95% normais tem 1 cópia, 4% tem 2 cópias Expressão: cérebro, medula espinhal, fígado, rins

(53)

Genética das AEP Infantis Proximais Recessivas

Delecões SMN1: exons 3,6,7,8

95%  exon 7 ausente homozigoticamente

raríssimos homoz. Exons 7 e 8 = normais grandes delecões: início + precoce

quadro + grave

envolvimento outros genes?

(54)

Genética das AEP Infantis Proximais Recessivas

SMN2: deleções isoladas: não associadas à AEP todas as pessoas tem 2 ou + cópias

AEPI tipo I: 2 cópias AEPI tipo II: 3 cópias

AEPI tipo III: 4 a 8 cópias

Deleção: S. DNM inferior distal ?

Não foram descritos pacientes com delecão SMN1 e SMN2 (associacão fatal?)

efeito

protetor ?

(55)

Diagnóstico Diferencial das AEP Infantis

Síndrome da Crianca Hipotônica

causas centrais

miopatias

neuropatias periféricas

síndromes miastênicas

doencas metbólicas

58

(56)

Tratamento das AEP Infantis

Não há tratamento específico

Tratamento de suporte

Aconselhamento genético

Terapia genética

(57)

Atrofia Muscular Bulboespinhal Ligada ao X

(D. de Kennedy)

Início idade adulta: 20 aos 40 anos

Atrofia muscular proximal

Envolvimento bulbar (disfagia e disartria)

Fasciculacões

Cãibras ao exercício

Envolvimento sensitivo muito discreto

(58)

Atrofia Muscular Bulboespinhal Ligada ao X

(D. de Kennedy)

Insensibilidade aos androgênios: - oligoospermia - ginecomastia -  gonadotrofinas coriônicas - feminilizacão da pele Disfuncão hepática, Intolerância à glicose, Hiperlipidemia 63

Referências

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