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Relações Económicas Portugal – Coreia do Sul

Fevereiro 2011

(2)

Índice

1. Relações Económicas Portugal – Coreia do Sul 3

1.1 Comércio 3

1.1.1 Importância da Coreia do Sul nos Fluxos Comerciais de Portugal 3

1.1.2 Evolução da Balança Comercial Bilateral 3

1.1.3 Exportações por Produtos 4

1.1.4 Importações por Produtos 5

1.2 Serviços 7

1.3 Investimento 8

1.4 Turismo 10

Anexo:

(3)

1. Relações Económicas Portugal – Coreia do Sul

1.1 Comércio

1.1.1 Importância da Coreia do Sul nos Fluxos Comerciais de Portugal

A Coreia do Sul no relacionamento económico com Portugal tem maior importância como fornecedor do que como cliente.

Em 2010, a Coreia do Sul ocupou a 52ª posição no ranking global de mercados de destino das exportações portuguesas, que foi a segunda pior de 2005 a 2010.

A sua quota, como cliente, em 2010 foi idêntica à de 2007 (0,13%), sendo o maior valor percentual do período em análise.

Enquanto fornecedor de Portugal, esse país ficou, em 2010, em 31º lugar no respectivo ranking, sendo, igualmente, a segunda pior posição de 2005 a 2010.

As quotas das importações portuguesas provenientes da Coreia do Sul registaram reduções de 2005 até 2007, aumentaram nos dois anos seguintes e voltaram a diminuir em 2010 (passando para 0,44%).

Importância da Coreia do Sul nos Fluxos Comerciais de Portugal

2005 2006 2007 2008 2009 2010

Posição 53ª 46ª 46ª 47ª 49ª 52ª

Coreia do Sul como cliente de Portugal

% 0,07 0,11 0,13 0,12 0,12 0,13

Posição 24ª 27ª 31ª 32ª 25ª 31ª

Coreia do Sul como fornecedor de Portugal

% 0,60 0,54 0,48 0,50 0,54 0,44

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Em termos de importância de Portugal nos fluxos comerciais da Coreia do Sul, em 2010 o nosso país situou-se na 53ª posição como cliente, com uma quota de 0,24%, e no 86º lugar enquanto fornecedor, com um valor percentual de 0,02%.

1.1.2 Evolução da Balança Comercial Bilateral

Os valores das exportações portuguesas de bens para a Coreia do Sul aumentaram em 2007 (28,4%) e em 2010 (24%) e diminuíram em 2009 (-18,4%) e em 2008 (-4,6%). A média das taxas de crescimento anuais, no período de 2006 a 2010, foi de, aproximadamente, 7%.

(4)

Os montantes das nossas importações provenientes desse país registaram reduções ao longo do período em análise, excepto em 2008, que tiveram um acréscimo percentual de 13,5%. A respectiva média das taxas de crescimento anuais foi cerca de -5%.

A balança comercial portuguesa com a Coreia do Sul é tradicionalmente deficitária, apresentando coeficientes de cobertura das importações pelas exportações muito baixos, tendo-se registado em 2010 a maior percentagem de 2006 a 2010 (19,1%).

Evolução da Balança Comercial Bilateral

(103 EUR) 2006 2007 2008 2009 2010 Var % a 06/10 Var %b 09/10 Exportações 38.026 48.831 46.576 38.028 47.171 7,4 24,0 Importações 305.166 285.541 324.041 278.368 247.256 -4,6 -11,2 Saldo -267.140 -236.710 -277.465 -240.340 -200.084 -- -- Coef. Cobertura (%) 12,5% 17,1% 14,4% 13,7% 19,1% -- --

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2006-2010 (b) Taxa de variação homóloga

1.1.3 Exportações por Produtos

Nas exportações portuguesas para a Coreia do Sul, em 2010, a primeira posição foi ocupada pelas máquinas e aparelhos (com 50,8% do total). Seguiram-se os produtos agrícolas (11%), os minerais e minérios (8,4%), as matérias têxteis (4,2%) e o vestuário (3,4%).

Os cinco primeiros grupos de produtos representaram, em conjunto, cerca de 78% do respectivo valor global desse ano.

Desses agrupamentos, apenas, houve uma redução nos valores dos produtos agrícolas (-47,8%) em 2010 face ao ano anterior, tendo as máquinas e aparelhos passado de, aproximadamente, 12,1 milhões de euros em 2009 para cerca de 24 milhões de euros em 2010.

Numa análise mais em detalhe, há a salientar que os subgrupos referentes a aparelhos para interrupção, seccionamento e protecção para tensão menor ou igual a 1.000 volts e a aparelhos receptores para radiodifusão representaram, em conjunto, cerca de 46% do total das exportações portuguesas de máquinas e aparelhos para a República da Coreia em 2010.

O subgrupo referente a misturas/preparações alimentícias de óleos vegetais representou, aproximadamente, 94% do respectivo valor global relativo aos produtos agrícolas.

O subgrupo respeitante a mármore, travertino e alabastro e outras pedras representou cerca de 48% das nossas vendas de minerais e minérios para esse país nesse ano.

(5)

Exportações por Grupos de Produtos (103 EUR) 2006 % 2009 % 2010 % Var.% 09/10 Máquinas e aparelhos 15.452 40,6 12.138 31,9 23.952 50,8 97,3 Produtos agrícolas 7.119 18,7 9.972 26,2 5.206 11,0 -47,8 Minerais e minérios 3.146 8,3 3.601 9,5 3.939 8,4 9,4 Matérias têxteis 1.433 3,8 1.433 3,8 1.967 4,2 37,3 Vestuário 1.430 3,8 470 1,2 1.610 3,4 242,5 Plásticos e borracha 194 0,5 1.616 4,2 1.589 3,4 -1,7

Instrumentos de óptica e precisão 323 0,8 39 0,1 1.410 3,0 §

Madeira e cortiça 1.695 4,5 1.254 3,3 1.407 3,0 12,2

Produtos químicos 1.138 3,0 2.342 6,2 1.001 2,1 -57,3

Metais comuns 406 1,1 1.416 3,7 730 1,5 -48,4

Peles e couros 229 0,6 84 0,2 530 1,1 527,6

Produtos alimentares 611 1,6 447 1,2 365 0,8 -18,4

Veículos e outro mat. transporte 398 1,0 124 0,3 313 0,7 151,9

Calçado 502 1,3 287 0,8 285 0,6 -0,9

Pastas celulósicas e papel 988 2,6 643 1,7 130 0,3 -79,8

Combustíveis minerais 0 0,0 0 0,0 0 0,0 §

Outros produtos 1.051 2,8 584 1,5 2.177 4,6 272,6

Valores confidenciais 1.913 5,0 1.577 4,1 560 1,2 -64,5

Total 38.026 100,0 38.028 100,0 47.171 100,0 24,0

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Nota: § - Coeficiente de variação >= 1000% ou valor zero no período anterior

Os produtos classificados como de baixa intensidade tecnológica representaram 44,1% das exportações portuguesas para a Coreia do Sul em 2009 (último ano disponível) de produtos industriais transformados (97,6% das exportações totais). Seguiram-se os produtos com graus de intensidade tecnológica média-alta (26,2%), média-baixa (16,3%) e média-alta (13,5%).

De acordo com os dados do INE, o número de empresas portuguesas exportadoras para esse país em 2009 (último ano disponível) foi de 307, mais cerca de 6% do que em 2005.

1.1.4 Importações por Produtos

Nas importações portuguesas de produtos da Coreia do Sul, o grupo de máquinas e aparelhos ocupou, igualmente, a primeira posição em 2010, com 47,4% do respectivo total.

Seguiram-se os veículos e outro material de transporte (16,3%), os plásticos e borracha (12,5%), os metais comuns (11,2%) e os produtos químicos (4,1%).

(6)

Os cinco primeiros grupos de produtos representaram, em conjunto, cerca de 92% do valor global das nossas compras provenientes desse país nesse ano.

Desses agrupamentos, apenas, os valores dos veículos e outro material de transporte e plásticos e borracha aumentaram em 2010 relativamente ao ano anterior (respectivamente, 67,6% e 41,7%).

Importações por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2006 % 2009 % 2010 % Var.% 09/10

Máquinas e aparelhos 178.205 58,4 118.136 42,4 117.273 47,4 -0,7

Veículos e outro mat. transporte 51.489 16,9 23.991 8,6 40.218 16,3 67,6

Plásticos e borracha 20.772 6,8 21.881 7,9 31.000 12,5 41,7

Metais comuns 32.419 10,6 32.663 11,7 27.575 11,2 -15,6

Produtos químicos 3.263 1,1 13.275 4,8 10.254 4,1 -22,8

Matérias têxteis 6.645 2,2 5.914 2,1 8.484 3,4 43,5

Instrumentos de óptica e precisão 6.200 2,0 4.183 1,5 6.919 2,8 65,4

Produtos agrícolas 423 0,1 810 0,3 974 0,4 20,2

Minerais e minérios 1.960 0,6 637 0,2 759 0,3 19,2

Produtos alimentares 791 0,3 509 0,2 755 0,3 48,4

Pastas celulósicas e papel 284 0,1 593 0,2 739 0,3 24,7

Peles e couros 31 0,0 98 0,0 161 0,1 64,3 Vestuário 69 0,0 20 0,0 34 0,0 69,4 Calçado 6 0,0 1 0,0 2 0,0 52,0 Combustíveis minerais 1 0,0 53.884 19,4 0 0,0 -100,0 Madeira e cortiça 1 0,0 0 0,0 0 0,0 -89,3 Outros produtos 475 0,2 383 0,1 446 0,2 16,3 Valores confidenciais 2.133 0,7 1.390 0,5 1.662 0,7 19,5 Total 305.166 100,0 278.368 100,0 247.256 100,0 -11,2

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Numa análise mais em detalhe, há a salientar que os subgrupos relativos a aparelhos eléctricos para telefonia e videofones e a aparelhos para tratamento de matérias por meio de operações de mudança de temperatura representaram, em conjunto, cerca de 57% das importações portuguesas de máquinas e aparelhos provenientes desse país em 2010.

Aproximadamente 91% do respectivo valor do agrupamento dos veículos e outro material de transporte respeitou ao subgrupo de automóveis de passageiros e outros veículos de transporte de passageiros.

(7)

Os subgrupos referentes a borracha sintética e artificial, a poliacetais, outros poliéteres e resinas epóxidas, em formas primárias, e pneumáticos novos representaram, em conjunto, cerca de 82% do montante global das compras da Coreia do Sul nesse ano de plásticos e borracha.

O valor agregado dos subgrupos relativos a compostos heterocíclicos exclusivamente de hetero-átomo(s) de oxigénio, antibióticos e matérias corantes orgânicas sintéticas, de constituição química definida, representou, aproximadamente, 69% do respectivo total do grupo de produtos químicos.

Os produtos classificados como de média-baixa intensidade tecnológica representaram 40,3% das importações portuguesas da Coreia do Sul, em 2009, de produtos industriais transformados (100% das importações totais). Seguiram-se os produtos com graus de intensidade tecnológica média-alta (31,9%), alta (25,7%) e baixa (2%).

O número de empresas portuguesas importadoras desse país em 2009 foi de 828, menos cerca de 10% do que em 2005.

1.2 Serviços

Importância da Coreia do Sul nos Fluxos de Serviços de Portugal

2005 2006 2007 2008 2009 2010 Jan/Nov

Posiçãoa 39ª 34ª 35ª 35ª 27ª 32ª

Coreia do Sul como cliente de Portugal

% Export.b 0,04 0,08 0,12 0,12 0,22 0,16

Posiçãoa 38ª 37ª 38ª 38ª 37ª 40ª

Coreia do Sul como fornecedor de Portugal

% Import.b 0,11 0,13 0,13 0,14 0,13 0,14

Fonte: Banco de Portugal

Notas: (a) Posição num conjunto de 55 mercados

(b) Quota de mercado nas exportações e importações totais de Portugal

Em 2009, a Coreia do Sul situou-se em 27º lugar no ranking de mercados de destino das exportações portuguesas de serviços e teve uma quota de 0,22%, tendo sido a melhor posição e o maior valor percentual do período em análise (de 2005 a 2009), quer como cliente, quer enquanto fornecedor de Portugal.

De Janeiro a Novembro de 2010, esse país, como cliente, situou-se na 32ª posição, com uma quota de 0,16%, ficando, enquanto fornecedor, no 40º lugar, com um peso no respectivo total de 0,14%.

(8)

Balança de Serviços entre Portugal e a Coreia do Sul (103 EUR) 2005 2006 2007 2008 2009 Var % a 05/09 2010 Jan/Nov Exportações 4.922 12.027 19.820 21.955 35.863 70,8 25.949 Importações 9.557 12.366 13.535 15.887 12.974 9,5 13.507 Saldo -4.635 -339 6.285 6.068 22.889 -- 12.442 Coeficiente Cobertura 51,5% 97,3% 146,4% 138,2% 276,4% -- 192,1%

Fonte: Banco de Portugal

Nota: a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2005-2009

O valor das exportações aumentou bastante passando de cerca de 4,9 milhões de euros em 2005 para 35,9 milhões de euros em 2009. No período em análise, o menor acréscimo percentual verificou-se em 2008 (10,8%). A respectiva média das taxas de crescimento anuais foi de 70,8%.

As importações aumentaram de 2005 até 2008, com crescimentos bastante inferiores aos das exportações em 2006 e 2007, tendo-se verificado em 2008 um acréscimo percentual superior. Em 2009, houve uma redução do valor das importações face ao ano anterior (-18,3%). A média das taxas de crescimento anuais foi, neste caso, de 9,5%.

O saldo da balança de serviços bilateral, no período de 2005 a 2009, foi negativo em 2005 e 2006, tendo desde 2007 registado valores positivos. Em 2009 apresentou o montante mais elevado desse período (cerca de 22,9 milhões de euros), o que aconteceu, também, com o valor percentual do coeficiente de cobertura das importações pelas exportações que foi de, aproximadamente, 276%.

De Janeiro a Novembro de 2010, o montante das exportações foi quase 26 milhões de euros, o das importações foi superior ao valor anual de 2009, tendo-se situado o coeficiente de cobertura das importações pelas exportações em cerca de 192%.

1.3 Investimento

Importância da Coreia do Sul nos Fluxos de Investimento para Portugal

2005 2006 2007 2008 2009 2010 Jan/Nov

Posiçãoa 22ª 23ª 32ª 43ª 25ª 28ª

Portugal como receptor (IDE)

%b 0,03 0,03 0,00 0,00 0,01 0,01

Posiçãoa 27ª 13ª 25ª 16ª 29ª 17ª

Portugal como emissor (IDPE)

%b 0,06 0,59 0,12 0,53 0,05 0,84

Fonte: Banco de Portugal

Notas: (a) Posição do mercado enquanto Origem do IDE bruto total e Destino do IDPE bruto total, num conjunto de 55 mercados (b) Com base no ID bruto total

(9)

Verificou-se uma descida da posição da Coreia do Sul no ranking de emissores de Investimento Directo do Exterior (IDE) em Portugal de 2005 até 2008. Em 2009 houve uma recuperação, tendo, no entanto, ficado ainda aquém do que ocorreu, nesse âmbito, em 2005 e 2006.

Em termos de ranking relativo a mercados de destino do Investimento Directo de Portugal no Exterior (IDPE), houve oscilações na posição da República da Coreia ao longo do período em análise.

De 2006 a 2008 esse país ocupou melhores posições como destino de IDPE do que como emissor de IDE em Portugal, voltando, no entanto, a acontecer o contrário em 2009, tal como tinha ocorrido em 2005.

Ao nível das respectivas quotas, no período de 2005 a 2009, apenas em 2006 e 2008 se registaram valores percentuais superiores a 0,5%, os quais respeitam a IDPE.

De Janeiro a Novembro de 2010, esse país situou-se na 28ª posição como origem de IDE e no 17º lugar como destino de IDPE.

Investimento Directo da Coreia do Sul em Portugal

(103 EUR) 2005 2006 2007 2008 2009 Var % a 05/09 2010 Jan/Nov Investimento bruto 7.617 9.267 1.174 125 4.150 766,2 2.322 Desinvestimento 50.300 1.228 12.238 1.985 2 153,8 1.719 Investimento líquido -42.683 8.039 -11.064 -1.860 4.148 -- 603

Fonte: Banco de Portugal

Nota: a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2005-2009

O investimento directo da Coreia do Sul em Portugal (em termos brutos), em 2006, foi cerca de 9,3 milhões de euros, sendo o montante mais elevado de 2005 a 2009.

O valor de desinvestimento de 2005 foi o maior do período em análise (aproximadamente 50 milhões de euros), tendo nesse ano, em 2007 e 2008 os montantes de investimento líquido sido negativos.

De Janeiro a Novembro de 2010, o investimento directo desse país em Portugal foi cerca de 2,3 milhões de euros (em termos brutos), o desinvestimento 1,7 milhões de euros, sendo o valor líquido, aproximadamente, 600 mil euros.

Investimento Directo de Portugal na Coreia do Sul

(103 EUR) 2005 2006 2007 2008 2009 Var % b 08/09 2010 Jan/Nov Investimento bruto 5.420 57.784 18.213 60.798 3.857 -93,7 43.820 Desinvestimento 47.447 0 48.994 6.915 15.945 130,6 104.171 Investimento líquido -42.027 57.784 -30.781 53.883 -12.088 -- -60.351

Fonte: Banco de Portugal

(10)

Ao nível do investimento português na Coreia do Sul registaram-se algumas variações bastante significativas, tendo ocorrido os maiores valores de investimento, em termos brutos, em 2008 e 2006, respectivamente, cerca de 60,8 milhões de euros e 57,8 milhões de euros.

Verificaram-se montantes de investimento líquido negativos em 2005, 2007 e 2009, tendo-se situado os valores de desinvestimento, dos dois primeiros desses três anos, acima de 40 milhões de euros.

De Janeiro a Novembro de 2010, não obstante o investimento bruto de Portugal nesse país ter sido de, aproximadamente, 44 milhões de euros, o valor líquido foi de -60 milhões de euros, atendendo ao desinvestimento ter sido muito elevado (104 milhões de euros).

1.4 Turismo

As receitas provenientes de turistas da Coreia do Sul em Portugal (sendo incluída, apenas, a hotelaria global) foram em 2009 de, aproximadamente, 2 milhões de euros, representando, somente, 0,03% do respectivo total. As mesmas aumentaram de 2005 até 2007, tendo-se verificado reduções em 2008 e 2009 (respectivamente, -15,6% e -3,3%). A respectiva média das taxas de crescimento anuais no período em análise foi de 9,9%.

A Coreia do Sul situou-se em 2009 e 2007 na 48ª posição, enquanto origem de receitas turísticas num conjunto de cinquenta e cinco mercados, que foi a segunda pior de 2005 a 2009.

De Janeiro a Novembro de 2010, as receitas foram bastante superiores às registadas no ano de 2009, tendo-se situado esse país na 43ª posição no respectivo ranking.

Turismo da Coreia do Sul em Portugal

2005 2006 2007 2008 2009 Var % a 05/09 2010 Jan/Nov Receitasb (103 EUR) 1.502 2.182 2.472 2.086 2.018 9,9 3.182 % Totalc 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03 -- 0,05 Posiçãod 43ª 42ª 48ª 49ª 48ª -- 43ª

Fonte: Banco de Portugal

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2005-2009 (b) Inclui apenas a hotelaria global

(c) Refere-se ao total de estrangeiros

(11)

Anexo – Principais Produtos Transaccionados entre Portugal e a Coreia do Sul

(2009/2010)

Exportações

2009 2010

N.C. PRINCIPAIS MERCADORIAS Tons 1000

EUR % Tot Tons

1000

EUR % Tot Var. %

TOTAL 22.717 38.028 100,00 12.791 47.171 100,00 24,04

8536 Aparelhos p/ interrupção, seccionamento, protecção etc, p/ tensão

<=1000 volts 110 5.595 14,71 140 6.934 14,70 23,94 1517 Margarina; misturas/preparações alimentícias gorduras/óleos

animais/vegetais 4.702 8.504 22,36 2.788 4.917 10,42 -42,18 8527 Aparelhos receptores p/

radiotelefonia/radiotelegrafia/radiodifusão, etc 9 735 1,93 57 4.138 8,77 462,75 8526 Aparelhos de radiodetecção/radiossondagem, de

radionavegação/radiotelecomando 0 0 0,00 19 2.890 6,13 § 8532 Condensadores eléctricos, fixos, variáveis ou ajustáveis 3 3.258 8,57 2 2.603 5,52 -20,11 6802 Pedras de cantaria/construção; cubos, pastilhas e artigos

semelhantes, etc 4.345 2.507 6,59 3.349 1.887 4,00 -24,74 4011 Pneumáticos novos, de borracha 273 1.527 4,02 257 1.458 3,09 -4,52 8531 Aparelhos eléctricos de sinalização acústica ou visual, exc os das

pp 8512/30 3 339 0,89 11 1.318 2,79 289,08 9030 Osciloscópios, analisadores espectro etc; aparelhos p/ medida de

radiações etc 0 0 0,00 31 1.159 2,46 § 8414 Bombas de ar/vácuo, compressores etc; exaustores p/

extracção/reciclagem, etc 0 22 0,06 9 841 1,78 § 9401 Assentos (excepto os da pp 9402), mesmo transformáveis em

camas, e suas partes 5 73 0,19 38 833 1,77 § 8409 Partes reconhecíveis c/o exclusiva/principalmente p/ motores das

pp 8407/08 23 763 2,01 17 803 1,70 5,26 8486 Máquinas utiliz. na fabric. de esferas/ plaquetas de dispositivos de

visualização de ecrã plano, etc 0 0 0,00 34 801 1,70 § 9403 Outros móveis e suas partes 32 364 0,96 70 731 1,55 100,76 8528 Aparelhos receptores de televisão, etc; monitores e projectores de

vídeo 1 3 0,01 3 692 1,47 § 8541 Díodos, transístores etc, dispositivos fotossensíveis,

semicondutores etc 0 3 0,01 3 669 1,42 § 5608 Redes de malhas c/ nós, em panos ou peca, confeccionadas de

matérias têxteis 54 257 0,68 112 499 1,06 93,63 6204 Fatos saia-casaco, vestidos, saias, calças e calções etc., de uso

feminino 0 13 0,03 3 492 1,04 § 4501 Cortiça natural em bruto ou simplesmente preparada;

desperdícios de cortiça 274 301 0,79 412 482 1,02 60,23 8480 Caixas fundição; placas fundo p/ moldes; modelos p/ moldes;

moldes p/ metais 3 176 0,46 9 480 1,02 173,18 4504 Cortiça aglomerada (com ou sem aglutinantes) e suas obras 171 378 0,99 155 464 0,98 22,86 6908 Ladrilhos e placas p/ pavimentação/revestimento,

vidrados/esmaltados; cubos 539 388 1,02 501 416 0,88 7,05 6810 Obras de cimento, de betão (concreto) ou de pedra artificial,

mesmo armadas 0 0 0,00 407 413 0,87 § 9703 Produções originais de arte estatuária ou de escultura, de

quaisquer matérias 0 0 0,00 1 390 0,83 § 2924 Compostos de função carboxiamida, compostos da função amida

do ácido carbónico 5 634 1,67 3 388 0,82 -38,77 (cont.)

(12)

(cont.)

2009 2010

N.C. PRINCIPAIS MERCADORIAS Tons 1000

EUR % Tot Tons

1000

EUR % Tot Var. %

6805 Abrasivos naturais/artificiais, em pó/grãos, p/ matérias têxteis,

papel, etc 25 215 0,57 67 377 0,80 75,11 8516 Aquecedores eléctricos água; aparelhos eléct. p/ aquecimento

ambientes, etc 28 154 0,41 29 330 0,70 114,04 8525 Aparelhos emissores p/ radiotelefonia etc; câmaras de tv;

câmaras de vídeo etc 1 63 0,16 1 317 0,67 404,82 3506 Colas e outros adesivos preparados, não especificados 105 153 0,40 217 312 0,66 104,13 6905 Telhas, elementos de chaminés e outros produtos cerâmicos para

construção 0 0 0,00 194 310 0,66 § 6104 Fatos saia-casaco, vestidos, saias, calças/calções etc, de malha,

uso feminino 1 24 0,06 2 300 0,64 § 6302 Roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha 10 120 0,32 21 288 0,61 140,66 4410 Painéis de madeira ou de outras matérias lenhosas mesmo

aglomeradas 855 177 0,46 1.373 271 0,57 53,21 1509 Azeite oliveira e suas fracções, mesmo refinado mas n/

quimicamente modificado 596 1.322 3,48 100 242 0,51 -81,71 2901 Hidrocarbonetos acíclicos 2.000 1.441 3,79 0 0 0,00 -100,00 4703 Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, excepto

pastas p/ dissolução 1.899 513 1,35 0 0 0,00 -100,00 AMOSTRA 16.073 30.024 78,95 10.437 39.446 83,62

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Notas:

- Informação corrigida dos valores confidenciais § - Dado com coeficiente de variação elevado

Importações

2009 2010

N.C. PRINCIPAIS MERCADORIAS Tons 1000

EUR % Tot Tons

1000

EUR % Tot Var. %

TOTAL 237.414 278.368 100,00 63.748 247.256 100,00 -11,18

8517 Aparelhos eléctricos para telefonia ou telegrafia, por fios etc;

vídeofones 210 50.266 18,06 202 54.491 22,04 8,40 8703 Automóveis de passageiros e outros veículos transporte

passageiros, etc 3.421 20.619 7,41 6.630 36.575 14,79 77,38 8419 Aparelhos p/ tratamento matérias por meio operações mudança

temperatura, etc 2.124 11.070 3,98 1.790 12.781 5,17 15,45 4002 Borracha sintética e artificial, derivada dos óleos, etc 3.398 5.572 2,00 5.323 10.759 4,35 93,09 7210 Produtos laminados ferro/aço n/ ligado, larg >=600mm,

folheados/chapeados etc 31.789 21.394 7,69 14.642 10.590 4,28 -50,50 3907 Poliacetais, outros poliéteres e resinas epóxidas, em formas

primárias 6.925 5.882 2,11 8.478 8.432 3,41 43,36 8415 Máquinas/aparelhos ar condicionado c/ ventilador

motorizado/dispositivos , etc 644 6.508 2,34 693 6.914 2,80 6,25 8450 Máquinas de lavar roupa, mesmo com dispositivo de secagem 1.091 3.772 1,36 1.757 6.552 2,65 73,71 4011 Pneumáticos novos, de borracha 1.749 5.777 2,08 1.818 6.107 2,47 5,72 7309 Reservatórios, tonéis etc, de ferro fundido, ferro ou aço, de

capacidade >300l 2 13 0,00 711 5.379 2,18 § 8470 Máquinas calcular, etc; máquinas contabilidade, etc; caixas

registadoras 66 4.129 1,48 66 4.896 1,98 18,57 (cont.)

(13)

13

Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. – Av. 5 de Outubro, 101, 1050-051 LISBOA

(cont.)

2009 2010

N.C. PRINCIPAIS MERCADORIAS Tons 1000

EUR % Tot Tons

1000

EUR % Tot Var. %

2941 Antibióticos 68 6.136 2,20 43 3.754 1,52 -38,82 7312 Cordas, cabos, etc, e semelhantes, ferro/aço, n/ isolados, p/

usos eléctricos 1.712 3.049 1,10 2.012 3.466 1,40 13,66 8414 Bombas de ar/vácuo, compressores etc; exaustores p/

extracção/reciclagem, etc 851 2.328 0,84 1.171 3.411 1,38 46,55 8418 Refrigeradores, congeladores etc; bombas de calor, exc as

máquinas da pp 8415 478 1.774 0,64 749 2.937 1,19 65,53 8507 Acumuladores eléctricos e seus separadores, de forma

quadrada ou rectangular 1.318 1.690 0,61 1.476 2.571 1,04 52,17 5402 Fios de filamentos sintéticos, não acondicionados para venda

a retalho 1.621 2.643 0,95 1.476 2.450 0,99 -7,31 2932 Compostos heterocíclicos exclusivamente de hetero-átomo(s)

de oxigénio 2 1.070 0,38 6 2.278 0,92 112,90 8483 Veios de transmissão e manivelas; chumaceiras e bronzes;

engrenagens, etc 466 1.386 0,50 669 2.117 0,86 52,72 8544 Fios e outros condutores, isolados p/ usos eléctricos; cabos

fibras ópticas 183 1.494 0,54 268 2.068 0,84 38,45 3903 Polímeros de estireno, em formas primárias 1.685 1.793 0,64 1.301 1.989 0,80 10,94 9018 Instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia

e veterinária 14 1.892 0,68 13 1.988 0,80 5,06 9002 Lentes, prismas, espelhos etc, qq matéria, montados, p/

instrumentos/aparelhos 3 997 0,36 7 1.974 0,80 97,94 8701 Tractores (excepto os da pp 8709) 388 2.178 0,78 316 1.818 0,74 -16,53 5205 Fios de algodão, c/ peso >=85% algodão, não acondicionados

p/ venda a retalho 0 0 0,00 636 1.817 0,73 § 8704 Veículos automóveis para transporte de mercadorias 275 887 0,32 452 1.605 0,65 80,86 7419 Outras obras de cobre 481 2.902 1,04 158 1.553 0,63 -46,48 8512 Aparelhos eléctricos de iluminação/sinalização, limpadores de

pára-brisas, etc 129 624 0,22 24 1.436 0,58 130,23 8529 Partes reconhecíveis c/o exclusiva/parcialmente p/ aparelhos

pp 8525 a 8528 21 1.504 0,54 16 1.273 0,52 -15,33 8471 Máquinas automáticas p/ processamento dados/unidades;

leitores magnéticos etc 4 814 0,29 4 1.178 0,48 44,74 7307 Acessórios p/ tubos (ex: uniões, cotovelos, etc), de ferro

fundido, ferro/aço 39 452 0,16 231 1.175 0,48 159,77 3920 Outras chapas,folhas e lâminas, de plástico n/ alveolar, n/

reforçadas, etc 284 853 0,31 360 1.164 0,47 36,51 3204 Matérias corantes orgânicas sintéticas, de constituição

química definida 74 662 0,24 116 1.055 0,43 59,38 7216 Perfis de ferro ou aço não ligado 5.060 2.053 0,74 2.596 1.052 0,43 -48,79 8402 Caldeiras vapor (exc caldeiras aquec. central); caldeiras "água

sobreaquecida" 4.219 16.490 5,92 7 76 0,03 -99,54 2710 Óleos de petróleo ou minerais betuminosos, exc. óleos brutos;

preparações, etc 159.373 53.884 19,36 0 0 0,00 -100,00 AMOSTRA 230.166 244.558 87,85 56.216 209.680 84,80

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Notas:

- Informação corrigida dos valores confidenciais § - Dado com coeficiente de variação elevado

Referências

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