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Academic year: 2021

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identity of the state of Born more than one hundred years ago, this cultural expression is

recognized, experienced and explored by the people, the elite, industry, communication media Its visual representation has become a strong icon for Pernambucano, of

significant symbol. But how has it become such an icon? During formation process over the last century, it is possible to identify four developmental stages from which the frevo found support for its visual expression:1) its origins; 2) its dissemination throughout the cultural industry; 3) its process of turning into a show and, 4)the final stage, in which Frevo is converted into the most well-known symbol of the culture of Pernambuco. This paper aims to present the visual expression of frevo over the past one

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Execução de uma banda de frevo de rua. Naipe de metais. Fonte: Museu da Cidade do Recife/PCR. chuva. Carnaval de 1955. Fonte: Museu da Cidade do Recife/PCR. Placa do Monumento do Frevo. Aeroporto do Recife, 2006. Fonte: foto Carol Araújo.

. Fonte: arquivo Prefeitura do Recife (PCR).

um processo de transformação das cravocrata para o assalariado, iniciando-se o regime Histórica e politicamente, esta mudança se relaciona com outros processos nacionais como a libertação dos escravos, em 1888, e com a proclamação da

A origem do frevo se insere nesse processo, pois remete á criação das Corporações de Ofícios, que começaram a surgir ainda no século XVII. Elas congregavam artistas e artesãos,

trabalhadores livres ou negros cativos, de uma mesma categoria para defender seus interesses. Eles se juntavam a uma ordem religiosa, adotando um padroeiro que lhes promovia ascensão social. Em meados do século XIX, em dias comemorativos, as Corporações de Ofício iam às ruas com suas bandeiras em cortejos similares aos das procissões religiosas, acompanhados de

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A palavra ‘frevo’, impressa pela primeira vez. Descreve o título de uma marcha. Jornal Pequeno. Carol Araújo, acervo do Arquivo Público.

A importância da representação visual do frevo está relacionada com a sua identificação desde s corporações, representadas pelas irmandades,

participavam das procissões religiosas que se realizavam na cidade, sendo facilmente

identificadas pelos estandartes, pelos trajes de seus membros, insígnias e símbolos próprios.”

strução de um imaginário coletivo do frevo estão relacionadas às apresentações de rua dessa manifestação, sendo assim itinerantes e intermitentes. As primeiras manifestações do frevo deixaram no repertório visual das pessoas

s, das insígnias dos clubes, das roupas, de acessórios e dos lugares onde elas aconteciam. Tais imagens iam sendo guardadas na memória da sociedade

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piração ao luxo. Fonte: Casa do Carnaval/PCR. Estandarte do Clube Vassourinhas, confeccionado em 1998. Fonte: foto Carol Araújo.

O estandarte é um dos primeiros e mais importantes meios de expressão visual do Frevo. as agremiações, com seus nomes, cores, ano

(figura 3b). Seus ancestrais remetem Os primeiros clubes carnavalescos, as, Lenhadores, Pás dos Carvoeiros, saíam às ruas com símbolos próprios, geralmente ligados aos seus elementos de trabalho. Assim, brochas, varas e pincéis para os

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do imaginário relacionado ao carnaval e às (figura 5b). Nos jornais vemos ilustrações e caricaturas relacionando esse momento à figura de uma chaleira (figura 5a).

rver e fervura estavam associados a chaleira, sendo elementos presentes e corriqueiros na vida da população, especialmente de camadas mais pobres que tinham contato direto com a

momento de fervura nacional para consolidação da república. Fonte: Arquivo Público / Jornal Pequeno. Recife, 14 de fevereiro de 1904, pág. 1

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Sequência superior: Imagens de filme mudo da década de 1920. Fonte: cinemateca da Fundaj. , de Rucker Vieira, da década de1950. Fonte: cinemateca da Fundaj.

ram, na sua maioria, longas, fossem saias ou calças, não existia um padrão conformado e específico para o traje do frevo. Assim como no passo, a roupa era uma expressão individual do passista, com um traje que permitisse a

. Sobre esta expressão individual da entrevista 01/09/2006) nos afirma sobre a

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Sobre outras influências, a despeito da indumentária do passista, Walmir Chagas (em

chuva velho cheio de coisas penduradas, cheio epois surgiram grupinhos mais organizados com uma roupa meio cubana, de dançarino de salsa. Uma calça de cetim, umas bolinhas penduradas e uma camisa com

fofa, amarrada. Isso era influência do merengue, dos filmes de Carmem Miranda. (CHAGAS,

da globalização, que traz a cultura de massa, nesse caso através do cinema encarnada na figura de Carmen Miranda e dos rumbeiros

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iro, lançado em 1923 (CÂMARA, 2001).

cultura de massa, no disco, se deu com a construção da Fábrica gênero musical foi a “menina dos olhos” da gravadora. Até 1964, os disco eram prioritariamente gravados em 78 rotações, e as capas

produzidas em papel tipo kraft, com um buraco , contendo uma música de cada lado. É só a

enblit, que um novo suporte para expressão visual do frevo surge, com as capas personalizadas para cada disco. Com seis faixas de cada lado as embalagens de discos perdem definitivamente o vazado original apresentando

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. Esse processo se inicia com a formação das primeiras em seguida com os espetáculos de dança e com o registro da manifestação

em Nova York, 2006. Consolidação da imagem do passista e do passo, catalogado e repassado pelas escolas, Fonte: foto Cláudio Versani / arquivo PCR.

Balé Popular do Recife, década de 1970. Fonte: foto Oliveira (1991).

espetacularização se complementaria com a ida do Frevo da rua para os palcos, onde um público poderia apreciar apresentações do Frevo, onde eram vistas novas referências estéticas que apelavam para o brilho e luz de um verdadeiro show,

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(em entrevista 13/09/2006) diz que não se ançar o frevo. Foi aproximadamente a partir da década de 1970, que vários passistas começaram a encomendar suas sombrinhas, como Nascimento do Passo e o Balé Popular do Recife, influenciando a produção e a venda de

a loja do Estado a produzir e comercializá-las foi a Leite Bastos, localizada ainda hoje na Avenida Nossa Senhora do Carmo, nº 60, no Bairro de . Ainda Segundo Walmir Chagas (Op.Cit.), ceitação e começaram a produzir”, passando a vender aos transeuntes,

A loja Leite Bastos faz sombrinhas desde 1872. Fonte: foto séc. XIX disponível na parede da loja, 2006. da atual da loja Leite. Fonte: foto Paula Valadares, 2006.

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Frevo perde sua força de caráter individualista, para ganhar poder como expressão de um

O processo de escolarização, assim como os espetáculos, consolidam os tipos de cores, passos e mo os espetáculos, consolidam os tipos de cores, passos e se o arquétipo do passista. Fonte: foto Roberta Medeiros, acervo Casa do Carmaval.

Dentro do processo de se tornar espetáculo para deleite estético, o frevo também se expressou em telas de artistas plásticos pernambucanos. Esses expressaram de forma mais estilística e

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ernambucana (a partir da década de

o já foi legitimado como símbolo maior da cultura pernambucana, constando sua expressão em orelhões públicos em formas de sombrinhas

, em cartazes de turismo do Estado, em suvenires (figura 14b), em monumentos (figura 14d e 14e). Seus novos meios de expressão chegam até a internet, constando várias páginas na web que fazem menção a esta manifestação cada vez mais exposta ao conhecimento global.

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da na bandeira de Pernmabuco. Fonte: arquivo Casa do Carnval/PCR.

partir da década de 1990, que a Escola Municipal de Frevo passou a usar as bandeiras de (figura 15a). Hoje em dia, grupos e passistas, grande parte deles, quando não usam as bandeiras aplicadas, utilizam as cores e os

O setor privado também se valeu da força da expressão popular do Frevo. Hoje, esta ana dá nome e está associada a marcas de cerveja e de , que são rapidamente identificadas como próprias do Estado

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O samba, as baianas, o candomblé, o movimento tropicalista, a bossa-nova, o frevo, estão agens que povoam o inconsciente coletivo do povo brasileiro e podem ser

cas de nossas múltiplas identidades culturais. A procura do imaginário que representa cada uma dessas expressões culturais, acima citadas, leva à

destas, que por fim, podem construir um

Festas: máscaras do tempo: entrudo, mascarada e frevo no

. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 1996.

equipe de pesquisadores de campo da Casa do da Casa do carnaval. Fitas cassetes.

MPB Pernambucanos no disco: pequena história biográfica.

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Referências

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