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Um líder nasce líder ou pode ser construído?

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Academic year: 2021

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Um líder nasce líder ou pode

ser construído?

O especialista em gestão Vicente Falconi responde a dúvidas d o s l e i t o r e s d e E X A M E s o b r e o p e r f i l d o l í d e r – o profissional já nasce com características para liderar ou pode construí-las ao longo de sua carreira?

1. Em sua opinião, liderança é uma característica inata ou conquistada com treinamento?

Anônimo

Essa é uma questão que rende muita discussão. o que é um líder? Eis a definição de que gosto muito: líder é quem bate metas com seu time, e de forma ética. Repare que, de acordo com essa definição de líder, existe o pressuposto de que ele deve ser muito bom em bater metas, sim. Mas sabe que quem bate a meta é o time — e não ele.

Portanto, a função do líder é estar o tempo todo ajudando sua equipe a bater metas. Ele sabe que, para bater uma meta, é necessário buscar novos conhecimentos sobre o tema da meta. Afinal, se as pessoas já tivessem esse conhecimento, aquele objetivo já teria sido atingido há muito tempo, concorda? Essa é a ajuda que ele dá à sua equipe: procurar conhecimento o tempo todo.

Ao mesmo tempo, numa empresa, quem não é ético não pode ser líder. A ética, que é a base dos valores da empresa, deve sempre ser um dos critérios na escolha dos líderes. O avanço de uma empresa é a busca constante desse conhecimento necessário para bater metas. O que puxa esse movimento são metas bem distribuídas em toda a empresa.

Existem pessoas que gostam de trabalhar com outras pessoas, gostam de ajudar, de correr atrás de conhecimento e de celebrar com seu time as vitórias alcançadas. Mas as pessoas

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são diferentes e nem todas gostam de trabalhar em equipe. Por outro lado, nem todas são éticas, uma característica que pode ser aprendida.

Portanto, sou dos que acreditam que um líder nasce com qualificações certas, mas pode ser educado e treinado para se tornar um líder cada vez melhor. Algumas características são inatas. Outras adquiridas na prática.

2. Na hora de fazer cortes de pessoal por causa da crise, qual é a melhor maneira de fazer isso sem impactar demais a organização?

Anônimo

Esse assunto é sempre ruim, ainda mais em época de crise. Antes de qualquer coisa, é bom enfatizar que ninguém gosta de demitir. As empresas o fazem para sobreviver e resguardar os empregos remanescentes. Se vai haver corte de pessoal, será inevitável que haja impacto. Ele poderá ser maior ou menor. Já vi várias situações de corte de pessoal em condições bem diferentes.

Certa empresa grande demitiu 4?000 funcionários de um só local de uma única vez. Foi uma comoção nacional. Essa prática não é boa porque torna muito difícil a realocação do pessoal demitido. Na mesma época, outra empresa, também grande e com várias fábricas no Brasil, demitiu aproximadamente a mesma quantidade de pessoas e isso nem foi notado.

O motivo: essa companhia demitiu pessoas de vários locais e também diluiu as demissões ao longo do tempo. Desse modo há mais chance de realocação de pessoal. Se a empresa é pequena, recomendo fazer de uma só vez e dar um aviso às pessoas que ficam que não haverá mais cortes. Assim as pessoas sentem o impacto, mas entendem.

O melhor mesmo é a empresa, ao longo do tempo, esforçar-se sempre para trabalhar com o mínimo de pessoas, reduzindo continuamente o quadro com base na rotatividade natural de

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pessoal. Dessa maneira, nunca haverá uma situação de crise que provoque demissões em massa. Poderá haver ajustes, mas nunca uma situação dramática.

3. Trabalho numa das áreas que mais crescem dentro de uma companhia, entretanto minha remuneração está abaixo do que o mercado paga. Tenho oito anos de empresa e iniciei como auxiliar contábil. Estou há três anos como executivo e tenho 29 anos. Já me reuni algumas vezes com os diretores para expor essa situação, mas a resposta é sempre a mesma: gostamos muito de seu trabalho, porém precisamos que aguarde mais. O que fazer nesse caso?

Anônimo

Essa pergunta é muito difícil. cada caso é um caso. acredito em ficar muito tempo numa só empresa. Se você ama o que faz e está bem com as pessoas da companhia, se está feliz, isso vale muito e nem sempre é aconselhável ficar pulando de galho em galho por qualquer diferença salarial.

Se você ganha bem, mas está infeliz no trabalho, vai acabar saindo, ainda que por um salário menor. Dito isso, é óbvio que todos queremos crescer e ter uma vida mais confortável.

Como você é novo, se está insatisfeito com o que ganha e vê perspectivas muito melhores, talvez valha a pena avançar. No entanto, volto a dizer, cada caso é um caso. Meu pai, numa situação como essa, sempre me dizia: “Meu filho, deixe sua estrela brilhar!” Dê tempo ao tempo e sua intuição indicará o caminho.

F o n t e :

http://exame.abril.com.br/revista-exame/um-lider-nasce-lider-o u-pode-ser-construido/

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Os 7 pecados capitais do

e-mail de trabalho

Muita gente tem uma relação de amor e ódio com e-mails profissionais. Ao mesmo tempo em que facilitam e aceleram a comunicação do dia a dia, as mensagens eletrônicas frequentemente causam aborrecimentos e até conflitos com colegas, chefes e subordinados.

Quase sempre, a irritação provocada pelos recados é resultado do comportamento desatento dos seus remetentes. As gafes vão do excesso de informalidade na linguagem ao uso indevido de botões como “Responder a todos” e “Mandar com cópia oculta”. Quer saber você está respeitando a etiqueta corporativa quando o assunto é e-mail de trabalho? O site Business Insider compilou os erros mais graves que um profissional pode cometer com a ferramenta. Confira os 7 piores a seguir:

1. Escrever a palavra “urgente” no assunto quando a questão não é urgente

Na tentativa de forçar a abertura da sua mensagem pelo destinatário, muita gente escreve palavras alarmantes no assunto do e-mail. A tática pode funcionar da primeira ou da segunda vez, mas perde efetividade com a repetição.

“Se você abusar do termo ‘urgente’, será como o menino que gritava ‘lobo’ naquela famosa história infantil”, diz Rosemary Haefner, diretora de RH do CareerBuilder, ao site Business Insider. Não vai demorar muito para que ninguém mais preste atenção em você — inclusive quando houver uma emergência real.

2. Não colocar nada (ou escrever algo muito vago) no assunto

Outra gafe imperdoável é mandar um e-mail sem nada no campo “assunto”, diz Amanda Augustine, especialista em carreira na TopResume. A situação pode ser muito irritante, porque obriga a outra pessoa a abrir o seu recado para descobrir do que se

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trata.

Escrever algo muito genérico ou indefinido, como “Olá” ou “Para seu conhecimento”, também pode gerar aborrecimento e até desestimular a abertura da sua mensagem. Um e-mail de trabalho com boas chances de ser lido e respondido normalmente tem uma frase de assunto clara, objetiva e concisa.

3. Deixar passar muitos erros de digitação

Quando o assunto é a escrita no trabalho, não é só com equívocos gramaticais que você deve se preocupar. Por mais inofensivos que pareçam, os erros de grafia provocados pela pressa na hora de digitar também podem prejudicar a sua imagem.

Como hoje em dia muita gente manda e-mails pelo smartphone, enquanto está se deslocando, não é tão grave haver um ou outro erro de digitação, diz Vicky Oliver, autora do livro “301 respostas inteligentes para perguntas difíceis de etiqueta corporativa”, ao Business Insider. Porém, mais de um deslize por e-mail é visto como algo pouco profissional.

4. Incluir múltiplos destinatários quando a conversa é particular

Pecado comum também no WhatsApp, mandar e-mails direcionados a um único indivíduo para o grupo todo pode ser extremamente irritante. “Só aperte o botão ‘responder para todos’ quando a sua resposta for realmente necessária para todos”, diz Haefner.

O mesmo vale para a opção “Mandar com cópia”: só vale copiar colegas, chefes ou clientes se a conversa for de fato relevante para eles. O problema é que muita gente faz isso de forma automática. Na dúvida, é melhor perguntar ao destinatário “extra” se ele deseja ou não acompanhar o diálogo.

5. Abusar da opção “Mandar com cópia oculta”

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“Cco” em e-mails de trabalho podem ser vistas com desconfiança pelos demais.

“Se eu recebo algo com cópia oculta, a primeira coisa que eu penso é: e se aquela pessoa também não está incluindo outros recipientes ocultos nas mensagens que troca comigo?”, diz a especialista ao Business Insider. É melhor deixar a lista de destinatários aberta ou, em último caso, mandar um e-mail específico para informar aquela pessoa sobre detalhes de uma conversa à qual tecnicamente não pertence.

6. Escrever mensagens longas demais

Pesquisas já mostraram que as pessoas levam, em média, de 15 a 20 segundos para ler um e-mail. Um mapeamento do Nielsen Norman Group também revelou que o olhar se concentra nas primeiras palavras e frases do topo do e-mail, e o interesse vai diminuindo conforme o texto avança para baixo.

Se você deseja que a sua mensagem seja lida, é melhor que ela seja objetiva e sucinta. Outra dica é quebrar grandes blocos de texto em parágrafos menores, ou organizar suas ideias em tópicos enumerados. Recursos como o negrito e o itálico, se usados com moderação, também podem ajudar a compor uma mensagem mais palatável e convidativa.

7. Ter uma linguagem formal ou informal demais

O tom de qualquer e-mail profissional deve refletir fielmente o grau de intimidade que você tem com o seu destinatário. Mas, por mais que você não o conheça tão bem, é preciso tomar cuidado para não parecer um robô. “É bom temperar as suas mensagens com um pouco de entusiasmo e personalidade”, diz Oliver.

Ao mesmo tempo, tudo tem limite: para Haefner, usar muitos pontos de exclamação, emoticons, cores ou fontes extravagantes pode ser visto como pouco profissional. A informalidade em excesso pode ser problemática especialmente se você está falando com uma pessoa de outra geração, que talvez esteja

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acostumada a um tom mais tradicional em diálogos por escrito. F o n t e :

http://exame.abril.com.br/carreira/os-7-pecados-capitais-do-e-mail-de-trabalho/

5 regras de networking para

quem está em início de

carreira

Fazer networking é muito difícil: são raros os profissionais que realmente cuidam das suas redes de contatos de forma estratégica, mesmo entre aqueles que já acumulam décadas de experiência no mercado.

Para um jovem universitário ou recém-formado, o desafio vem em dobro. Por ter tido poucas vivências profissionais até o momento, ele conhece um número reduzido de pessoas e acredita que não tem muito a oferecer a elas em troca de uma

oportunidade.

No entanto, o quadro não é tão dramático quanto parece: quem está em início de carreira está em perfeitas condições para construir um círculo de contatos amplo e eficiente, diz Maurício Cardoso, co-fundador do Clube do Networking.

O primeiro passo é entender a estrutura de uma boa rede profissional. Cardoso divide a composição desse grupo em cinco categorias:

– Mentores, isto é, as pessoas que já chegaram aonde você quer

chegar e podem “patrocinar” a sua carreira. Professores da faculdade, altos executivos da sua área e ex-chefes são os

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exemplos mais típicos.

– Pares, ou seja, ex-companheiros de turma e colegas de

profissão de forma geral. Eles podem ser extremamente úteis para trocar dicas técnicas e solucionar problemas do dia a dia.

– Juniores, pessoas que não têm os seus conhecimentos e

desejam aprender com você. Elas ajudarão a divulgar os seus talentos e impulsionar a sua reputação no mercado. Não necessariamente são mais novas que você: pode ser um ex-chefe mais maduro para quem você ensina bastante sobre tecnologia.

– Primos, isto é, conexões que atuam no mesmo segmento que

você, mas não têm a mesma profissão. Se você é publicitário, por exemplo, um “primo” seu seria o designer. Esses contatos permitem que você saia um pouco da sua redoma e enxergue a situação do seu mercado de forma mais abrangente.

– “Pontes”, ou seja, profissionais cujo trabalho não tem

absolutamente nada a ver com o seu. É importante conhecer essas pessoas para tornar a sua rede maior e mais eclética, algo fundamental para encontrar conexões e oportunidades imprevistas.

De acordo com Cardoso, o ponto de partida para qualquer jovem profissional é buscar pelo menos cinco pessoas para preencher cada uma das categorias listadas acima.

Esse trabalho pode ser facilitado pelas regras a seguir:

1. Use a faculdade como “celeiro” de contatos

As suas primeiras experiências profissionais podem nascer de amizades feitas nos bancos da universidade. “As parcerias que você faz na faculdade servirão para o resto da vida”, diz Cardoso. “Por isso, frequente as aulas, conheça o maior número possível de pessoas e aprofunde as relações com professores, colegas, veteranos e funcionários”. Se você já se formou e tem falado pouco com essas pessoas, é perfeitamente possível

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retomar o contato — e quanto antes, melhor.

2. Não tenha medo de comunicar os seus interesses

Como é perfeitamente esperado que um jovem profissional esteja sedento por oportunidades, não há razão para esconder as suas ambições. De acordo com Cardoso, é importante ser ousado para firmar os seus primeiros passos no mercado. Numa conversa com um ex-professor, por exemplo, diga com clareza quais são as suas necessidades, desejos e anseios. Da mesma forma, diz ele, não tenha receio de comunicar a qualidade das entregas que você pode oferecer.

3. Leve as suas ações na internet a sério

Todo mundo sabe que precisa dar atenção ao LinkedIn, mas até o que você publica em redes sociais como Facebook, Instagram e até WhatsApp pode ter algum impacto sobre a sua imagem profissional. Segundo Fabrício Barbirato, diretor executivo do IDCE (Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executivos), o jovem pode e deve usar a internet para enriquecer seu networking, mas precisa tomar cuidado com sua reputação online. “Você pode perder um contato importante se publicar uma foto ou um texto inapropriado”, explica.

4. Frequente (muitos) eventos

Embora a internet seja um instrumento fundamental para impulsionar e preservar a sua rede de contatos, nada substitui os encontros presenciais. Além de cafés, almoços e outros encontros informais, é importante frequentar congressos, cursos, palestras e outros eventos direcionados à sua área de atuação. “Para o jovem, é vital frequentar o maior número possível de eventos profissionais”, diz Barbirato. “Esses espaços são excelentes para conhecer pessoas, trocar cartões e descobrir oportunidades”.

5. Busque projetos de voluntariado

Outra forma interessante de ampliar o seu networking é participar de projetos sociais ou ambientais, de preferência em alguma posição ligada à sua área de atuação. Segundo

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Barbirato, a experiência com o voluntariado ajuda o jovem a conhecer outros profissionais com quem compartilha valores e princípios — um tipo de afinidade que ajuda a estreitar (e muito) os seus relacionamentos.

6. Não tenha vergonha da sua inexperiência

Na hora de buscar conexões, uma das grandes dificuldades do jovem é puramente imaginária: ele pensa que, por estar “só começando”, será visto com desinteresse ou até desdém pelos demais profissionais. Não é verdade. “O estudante ou recém-formado tem muito a oferecer, a começar pelo brilho nos olhos”, diz Cardoso. “A inexperiência não é demérito nenhum”. Em vez de se intimidar, é melhor usar a sua “energia de novato” para inspirar e cativar as pessoas à sua volta, recomenda o especialista.

F o n t e :

http://exame.abril.com.br/carreira/5-regras-de-networking-para -quem-esta-em-inicio-de-carreira/

5 hábitos que você deve

perder

para

ser

mais

produtivo

Quem é que nunca sofreu ao se dar conta de que perdeu o dia inteiro fazendo coisas inúteis e não conseguiu terminar a única coisa que realmente precisava fazer, não é mesmo? Ou então levou um dia inteiro para acabar um trabalho besta.

Na área de administração e gestão, fala-se da chamada Lei de Parkinson, segundo a qual “O trabalho se expande de modo a preencher o tempo disponível para a sua realização”.

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Segundo o historiador e administrador inglês Cyril Northcote Parkinson, vamos sempre nos ajustar para usar todo o prazo disponível para terminar uma tarefa – por mais simples que ela seja.

Se você tem um dia todo para escrever um artigo que demoraria uma hora a ser feito, tende a usar esse dia todo para terminá-lo. Mas é claro que essa “lei” diz respeito a uma tendência que pode ser evitada. E alguns hábitos favorecem erros desse tipo. Veja cinco deles.

Fazer várias coisas ao mesmo tempo

Precisamos aceitar de uma vez este fato: não somos capazes de fazer mais de uma coisa que exija a concentração ao mesmo tempo. Ou você lê um livro ou assiste à TV; ou escreve um texto ou lê um artigo na internet.

Fazer essas coisas ao mesmo tempo é impossível. Você só está, na verdade, alternando tarefas e perdendo mais tempo, já que perde a concentração cada vez que para de fazer uma coisa e vai para outra.

Trabalhar com o e-mail aberto

Ler e responder e-mails enquanto trabalha entra na categoria “fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo”, então a regra acima se aplica também aqui.

É uma prática comum entre pessoas produtivas só checar o e-mail durante alguns períodos específicos do dia – logo de manhã, na hora do almoço e no fim da tarde, por exemplo. Deixe seus colegas saberem que, se tiverem algo urgente para tratar com você, devem lhe telefonar.

Ficar procurando coisas inúteis no Google

Você está concentrado no seu trabalho, mas aí olha para a janela, vê uma nuvem estranha e começa a se perguntar se vai chover. Então fica pensando em como sua avó conseguia prever o

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tempo só olhando para o céu, e resolve pesquisar no Google como fazer isso porque você também quer aprender.

Quarenta minutos depois, você se vê assistindo a um vídeo sobre teorias da conspiração e não faz ideia de como chegou ali.

É meio perturbador se ver pesquisando sobre armas secretas da Rússia, sereias ou civilizações do centro da terra quando alguns minutos atrás você estava super determinado a terminar um relatório, mas às vezes essas grandes questões da vida aparecem na nossa cabeça e aparentemente a única solução possível é parar tudo e ir para o Google.

Mas você sabe que esse é um hábito horrível se você tem trabalho a fazer, né? Parar uma tarefa para fazer outra no lugar quebra sua concentração e faz com que você perca um tempo valioso.

Quando lhe vier à mente algo sobre o qual queira pesquisar ou alguma outra ideia, anote num papel e volte a fazer o que estava fazendo. Sim, isso já é uma interrupção, mas você já havia perdido o seu foco e pelo menos está lidando com isso de uma forma que não lhe faz perder ainda mais tempo.

Não priorizar as coisas

É legal ter um plano B para a sua vida caso as coisas não corram exatamente como você espera, e talvez seja com ter um plano C também (especialmente se você for jornalista).

Mas muita gente dá um peso igual a todos esses planos enquanto ainda ataca outros objetivos menos importantes. É importante ter interesses variados e diversificar suas atividades, mas se perder de vista quais são as coisas mais importantes para você, vai ficar à deriva e nem saberá mais por que está fazendo as coisas que faz.

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planejamento de tarefas do dia a dia também. Por isso, lembre-se lembre-sempre de priorizar.

Anote seus planos todos e depois separe os dois ou três que são realmente importantes – e foque neles. O mesmo com suas atividades diárias: organize-as em ordem de importância e siga essa ordem na hora de executá-las.

Assim, se não conseguir concluir algo durante esse dia, pelo menos terá completado o que for mais importante. É bem provável que você acabe percebendo que as tarefas do fim da lista são dispensáveis. Ou pode perceber que é preciso delegá-las para outra pessoa fazer.

Deixar as tarefas mais importantes para o fim do dia

Você chega ao trabalho ainda meio sonolento e prefere começar com tarefas mais fáceis e deixa o que for mais pesado, embora mais importante, para depois?

Se a resposta for sim, saiba que está no caminho errado. Pode parecer a saída mais esperta, mas seus efeitos vão contra você: não só nossa energia, mas também nossa força de vontade diminuem ao longo do dia.

Logo, se você deixar o que for mais importante para depois, as chances de não conclui-las são altíssimas. Priorize suas coisas – de preferência, na noite anterior – e comece o dia já atacando o que tem de ser feito primeiro.

F o n t e :

http://exame.abril.com.br/carreira/5-habitos-que-voce-deve-per der-para-ser-mais-produtivo/

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As

vantagens

dos

introvertidos no mercado

profissional

Manheimer se dedica a escrever malas-diretas e outras correspondências que muitos de nós tendemos a jogar no lixo – está entre os profissionais mais solicitados dos Estados Unidos nesse ramo. Para ele, trata-se do trabalho perfeito para quem é introvertido: nunca tem de encontrar clientes e faz toda sua comunicação pela internet.

No tempo livre, gosta de passear com seu cachorro ou dar comida aos cavalos. “Eu até gosto de gente. Mas não funciono em empresas, cheias de politicagem”, afirma.

Essa dificuldade é comum entre indivíduos introvertidos. E não se trata de pessoas necessariamente tímidas, mas que preferem ambientes mais calmos para trabalhar.

Sucesso e introversão

Isso tampouco significa que os introvertidos não podem ter sucesso na vida profissional. Na realidade, segundo consultores de carreiras, o segredo para qualquer pessoa é justamente encontrar um trabalho que se adeque à sua personalidade.

Todos nós possuímos pelo menos uma característica dos introvertidos: não somos abertos em todas as situações sociais, muitas vezes preferimos ruminar pensamentos sem sermos interrompidos, não queremos manifestar nossos sentimentos para todo o mundo e precisamos, ocasionalmente, de um tempo a sós.

Mas os introvertidos precisam de menos elogios externos para se motivarem. Eles também costumam dar mais atenção a detalhes e são mais ponderados na hora de tomar decisões. E essas são

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qualidades muito apreciadas no mundo do trabalho.

Profissão ideal?

Alguns desses introvertidos acabam tropeçando em suas profissões totalmente por acaso. Michael Motylinski, por exemplo, era advogado e detestava o que fazia. “Não suportava as milhares de reuniões”, conta.

Sua carreira começou a mudar quando um irmão lhe pediu para ser o juiz de seu casamento – ele fez um curso pela internet e passou a ser autorizado a realizar cerimônias.

Quando se mudou da Califórnia para as Ilhas Virgens, acabou sendo cada vez mais solicitado para a função. “Quando vi, era inundado de telefonemas de organizadores de festas, hotéis e cruzeiros”, conta.

E apesar do elemento performático de ter que ficar diante de uma multidão, ele hoje realiza cerca de 250 casamentos por ano.

“É o trabalho ideal para um introvertido”, diz. “No dia do casamento, as pessoas estão tão nervosas e estressadas com outros detalhes que nem me notam. Eu só tenho que ficar no altar e ler a minha parte. Depois, desapareço e ninguém percebe.”

Duas personalidades

O caso de Motylinski mostra que pessoas que se consideram introvertidas podem mudar totalmente o rumo de suas carreiras. Dan Nainan, por exemplo, começou sua vida profissional como engenheiro no Vale do Silício, na Califórnia. Hoje, ganha a vida contando piadas na frente de milhares de pessoas.

Tudo começou por acaso, quando ele decidiu fazer um curso para perder o medo de falar em público – seu antigo emprego exigia que ele fizesse demonstrações.

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ser convidado por seus chefes para dar palestras nas conferências nacionais da empresa. Hoje, morando em Nova York, ele vive de fazer comédia stand-up.

“Sinto que tenho duas personalidades, como Clark Kent e Superman. Na vida real, sou muito mais calmo e tímido”, diz. Nainan não é o único a se sentir assim. Fazer aulas de teatro ou aprender a falar em público são técnicas conhecidas como “terapia da exposição” e são recomendadas como uma maneira de combater a ansiedade social e a timidez no trabalho.

O perigo dos testes

Mas o especialista Gregory Pontrelli, CEO da consultoria em talentos Lausanne Business Solutions, acredita que esses termos não devem ser confundidos com introversão.

“Uma pessoa pode ser extrovertida, mas também sofrer com a timidez e a ansiedade”, explica.

Pontrelli também põe em xeque o conceito de que há carreiras ideais para os introvertidos.

“Algumas empresas cometem o erro de avaliar candidatos com testes psicométricos, eliminando muitos deles do processo”, diz. “As vagas deveriam ser para todo tipo de personalidade, porque isso oferece diferentes perspectivas e leva a uma melhor tomada de decisões, soluções e compreensão do cliente.” A diversidade de personalidade pode ser vista na base de algumas das empresas mais bem-sucedidas do mundo. Steve Wozniak, o famoso e introvertido cofundador da Apple, acabou se associando ao extrovertido Steve Jobs. Bill Gates fez o mesmo na Microsoft com Paul Allen. E no Facebook, temos Mark Zuckerberg e Sheryl Sandberg.

Trata-se de uma estratégia adotada por Deidre Wollard, que encontrou em Audie Chamberlain um parceiro exatamente oposto a ela. A dinâmica funciona para a empresa de relações públicas da dupla.

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“Ele faz a parte de desenvolvimento de negócios, adora ir a congressos e ligar para conversar com potenciais clientes. Eu prefiro fazer minutas de reuniões e desenvolver planos estratégicos. Falo com clientes por e-mail”, conta Wollard. “Eu gosto da companhia dos extrovertidos. Para mim, são como escudos humanos”, define.

F o n t e :

http://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2016/ 09/vantagens-dos-introvertidos-no-mercado-profissional.html

60 erros de português muito

comuns no mundo do trabalho

Falar e escrever corretamente é obrigatório para se dar bem em qualquer profissão. Além de ter uma redação bem estruturada, é preciso dominar a norma culta do português para ser admitido em qualquer processo seletivo, manter-se empregado e alçar novas posições hierárquicas.

Apesar disso, os tropeços na língua são incrivelmente frequentes no mundo corporativo. E-mails, relatórios, artigos e apresentações estão infestados de erros de ortografia, sintaxe, regência, pontuação e conjugação verbal.

Para Rosângela Cremaschi, consultora empresarial na RC7 e professora de comunicação na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), a insuficiência da educação de base do brasileiro faz com que muita gente ingresse no mercado de trabalho com fortes dúvidas sobre o próprio idioma.

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para a imagem do profissional, diz Reinaldo Passadori, presidente do Instituto Passadori e especialista em comunicação verbal.

Para não cometer deslizes, é importante cultivar o hábito da leitura de livros, jornais, revistas e sites. Uma revisão cuidadosa e paciente dos seus textos também é fundamental para garantir a sua adequação às regras gramaticais.

Com a ajuda de Cremaschi e Passadori, reunimos 60 erros de português muito comuns no mundo do trabalho. Confira a seguir:

1. “São suficientes” / “É suficiente”

Erro: Cento e cinquenta dólares são suficientes para as

diárias no exterior.

Forma correta: Cento e cinquenta dólares é suficiente para as

diárias no exterior.

Explicação: O verbo ser é invariável quando indicar

quantidade, peso, medida ou preço.

2. “Em vez de” / “Ao invés de”

Erro: Ao invés de mandar um e-mail, resolvi telefonar.

Forma correta: Em vez de mandar um e-mail, resolvi telefonar. Explicação: “Em vez de” é usado como substituição, enquanto a

expressão “ao invés de” é usada como oposição.

3. “A nível de” / “Em nível de”

Erro: A nível de proposta, o assunto deve ser mais discutido” Forma correta: Em relação à proposta, o assunto deve ser mais

discutido.

Explicação: A expressão “a nível de” só está correta quando

significar “à mesma altura”. “Hoje, Santos acordou ao nível do mar”. Também podemos usar a expressão “em nível” sempre que houver “níveis”: “Esse problema só pode ser resolvido em nível de diretoria”.

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4. “A meu ver” / “Ao meu ver”

Erro: “Ao meu ver, o evento foi um sucesso”.

Forma correta: “ A meu ver, o evento foi um sucesso”.

Explicação: Não se deve usar artigo nessas expressões, em que

o substantivo ver significa “opinião, juízo”: a meu ver, a seu ver, a nosso ver. Também não se usa artigo em estar a par: Estavam todos a par (e não ao par) dos últimos acontecimentos.

5. “Maiores informações” / “Mais

informações”

Erro: Para maiores informações, entre em contato com a Central

de Atendimento.

Forma correta: Para mais informações, entre em contato com a

Central de Atendimento.

Explicação: “Maior” é comparativo, portanto não se aplica a

esse caso.

6. “A” / “há”

Erro: Trabalho nesta empresa a dez anos.

Forma correta: Trabalho nesta empresa há dez anos.

Explicação: Para indicar tempo passado, usa-se “há”. O “a”,

como expressão de tempo, é usado para indicar futuro ou distância. (A empresa fica a dez minutos do centro.)

7. “Acerca de” / “a cerca de”

Erro: Na reunião, discutiu-se a cerca de corte de gastos.

Forma correta: Na reunião, discutiu-se acerca de corte de

gastos.

Explicação: “Acerca de” significa a respeito de. A cerca de

indica aproximação. (Ex: A empresa fica a cerca de 5 km daqui.)

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8. “Meio-dia e meio” / “Meio-dia e meia”

Erro: A reunião começará ao meio-dia e meio.

Forma correta: A reunião começará ao meio-dia e meia.

Explicação: Devemos utilizar a expressão meio-dia e meia

sempre que quisermos referir a décima segunda hora do dia mais trinta minutos, ou seja, o meio-dia mais meia hora.

9. “Supérfluo” / “supérfulo”

Erro: Os gastos naquele setor foram supérfulos.

Forma correta: Os gastos naquele setor foram supérfluos.

Explicação: Supérfluo significa demais, desnecessário. Embora

seja uma palavra que muitas vezes ouvimos, “supérfulo” não existe.

10. “Em mãos” / “em mão”

Erro: O motorista entregou a carta em mãos.

Forma correta: O motorista entregou a carta em mão.

Explicação: A segunda opção sempre foi considerada a correta,

porém, atualmente, as duas formas são aceitas por alguns dicionários.

11. “Segmento” / “Seguimento”

Erro: O seguimento de mercado mostrou-se propício a

investimentos.

Forma correta: O segmento de mercado mostrou-se propício a

investimentos.

Explicação: Segmento é sinônimo de seção, parte. Seguimento é

o ato de seguir. (Ex: O projeto de implantação da ciclovia não teve seguimento.)

12. “Por hora” / “Por ora”

Erro: O diretor afirmou que, por hora, não poderia responder. Forma correta: O diretor afirmou que, por ora, não poderia

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responder.

Explicação: A expressão “por hora” refere-se a tempo. “Por

ora” expressa o sentido de “por enquanto”.

13. “Meu óculos” / “meus óculos”

Erro: Ele havia esquecido seu óculos no restaurante.

Forma correta: Ele havia esquecido seus óculos no restaurante. Explicação: As palavras ligadas ao substantivo “óculos” devem

ser flexionadas para o plural.

14. “Onde” / “Em que”

Erro: Participei da reunião onde foram tomadas várias decisões

sobre os benefícios dos trabalhadores.

Forma correta: Participei da reunião em que (ou na qual) foram

tomadas várias decisões sobre os benefícios dos trabalhadores.

Explicação: A palavra onde é um advérbio de lugar e, portanto,

só deve ser usada referindo-se a lugar. Em outros sentidos, utilize a expressão em que ou no/a qual.

15. “É proibido” / “É proibida”

Erro: É proibido a entrada de pessoas não autorizadas.

Forma correta: É proibida a entrada de pessoas não

autorizadas. ou É proibido entrada de pessoas não autorizadas.

Explicação: Deve-se fazer a concordância somente quando o

substantivo estiver acompanhado, por exemplo, de artigo, pronome demonstrativo, pronome possessivo.

16. “A prazo” / “À prazo”

Erro: Os produtos podem ser comprados à vista ou à prazo.

Forma correta: Os produtos podem ser comprados à vista ou a

prazo.

Explicação: Não existe crase antes de palavra masculina.

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17. “Vem” / “veem”

Erro: Os gerentes vem ao setor todos os dias e vêem o

desempenho dos colaboradores.

Forma correta: Os gerentes vêm ao setor todos os dias e veem o

desempenho dos colaboradores.

Explicação: Vem corresponde ao verbo VIR e recebe acento na 3ª

pessoa do plural do presente do Indicativo. Veem corresponde ao verbo VER e, segundo o Novo Acordo Ortográfico, não recebe mais acento na 3ª pessoa do plural do presente do Indicativo.

18. “Anexo” / “Anexa” / “Em anexo”

Erro: Encaminho anexo os documentos solicitados.

Forma correta: Encaminho anexos os documentos solicitados.

Explicação: Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e

número com o substantivo a que se refere. Ex: Segue anexa a carta de apresentação. Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “em anexo”; portanto, dê preferência à forma sem a preposição.

19. “Eminente” / “Iminente”

Erro: Pedro é uma figura iminente na empresa.

Forma correta: Pedro é uma figura eminente na empresa.

Explicação: Eminente quer dizer notável. Iminente significa

prestes a acontecer.

20. “Seção” / “Sessão” / Cessão

Erro: A seção dos direitos autorais desta obra criou polêmica. Forma correta: A cessão dos direitos autorais desta obra criou

polêmica.

Explicação: Seção significa divisão de repartições públicas,

parte de um todo, departamento. Sessão significa espaço de tempo de uma reunião deliberativa ou de um espetáculo. Cessão refere-se ao ato de ceder.

(23)

21. “Aspirar” / “Aspirar a”

Erro: Ele aspira o cargo de gerente nesta empresa.

Forma correta: Ele aspira ao cargo de gerente nesta empresa. Explicação: O verbo aspirar no sentido de sorver não admite

preposição em sua regência. Aspirar, no sentido de almejar, exige a preposição a.

22. “Online” ou “on-line”

Erro: Haverá um treinamento online para os colaboradores.

Forma correta: Haverá um treinamento on-line para os

colaboradores.

Explicação: O “VOLP” – Vocabulário Ortográfico da Língua

Portuguesa – registra “on-line” com hífen.

23. “Curriculum” / Curriculo”

Erro: Os candidatos deverão entregar o curriculo no RH.

Forma correta: Os candidatos deverão entregar o curriculum (ou

currículo) no RH.

Explicação: Curriculum vitae é uma expressão latina, mas já

foi aportuguesada: currículo. Ambas formas estão corretas: curriculum vitae ou currículo (com acento).

24. “Porque” / “Por que”

Erro: Ninguém soube porque o diretor cancelou a reunião.

Forma correta: Ninguém soube por que o diretor cancelou a

reunião.

Explicação: Porque é conjunção e tem a função de unir duas

orações coordenadas. Por que é usado em frases interrogativas e, também, aparece nos casos em que puder ser substituído por “pelo qual” ou “por qual razão”.

25. “Este” / “Esse” / “Aquele”

(24)

Forma correta: Na reunião, serão discutidos estes itens a

seguir:

Explicação: Observe a regra: “Estes itens.” (Você ainda irá

citar); “Esses itens.” (Você já citou).

26. “Exceção” / “Excessão”

Erro: Para toda regra, há uma excessão.

Forma correta: Para toda regra, há uma exceção.

Explicação: O correto é exceção. Cuidado para não confundir

com excesso.

27. “10 a 20 de março” / “10 à 20 de

março”

Erro: O curso será de 10 à 20 de março.

Forma correta: O curso será de 10 a 20 de março.

Explicação: Observe que não há artigo combinado com a

preposição de; portanto, também não haverá artigo no passo seguinte, estando correto “de tal dia a tal dia”, sem crase.

28. Crase na indicação de páginas

Erro: Os advogados fizeram a leitura da página 5 a 15 do

acordo trabalhista.

Forma correta: Os advogados fizeram a leitura da página 5 à 15

do acordo trabalhista.

Explicação: A palavra “página” está implícita após o “à”, o

que justifica o acento grave, que indica que há crase (fusão de “a” preposição + “a” artigo feminino.

29. “1,5 milhão” / “1,5 milhões”

Erro: Em 2016, foram gastos no país 1,5 milhões de cartuchos

de impressora.

Forma correta: Em 2016, foram gastos no país 1,5 milhão de

cartuchos de impressora.

(25)

partir do segundo milhão, ou seja, 2 milhões. Portanto, deve-se obdeve-servar o número que antecede a vírgula e lembrar que numerais como “milhão”, “bilhão” e “trilhão” devem concordar com esse número.

30. “A todos” / “À todos”

Erro: Bom dia à todos.

Forma correta: Bom dia a todos.

Explicação: Não há crase antes de pronomes indefinidos

(muitos, poucos, nenhuma, todos, pouca, alguma).

31. “A partir” / “À partir”

Erro: À partir da próxima semana, não será permitida a entrada

sem o crachá de identificação.

Forma correta: A partir da próxima semana, não será permitida

a entrada sem o crachá de identificação.

Explicação: Não há crase antes de verbo.

32. “Obrigado” / “Obrigada”

Erro: Obrigado pela ajuda – disse Clara.

Forma correta: Obrigada pela ajuda – disse Clara.

Explicação: “Obrigado” é variável e concorda com a pessoa que

fala. A mulher diz “obrigada”. O homem, “obrigado”.

33. “Pagou o engenheiro” / “Pagou ao

engenheiro”

Erro: Ao término da obra, a empresa pagou o engenheiro.

Forma correta: Ao término da obra, a empresa pagou ao

engenheiro.

Explicação: O verbo “pagar” exige dois complementos – um deles

acompanhado de preposição (pessoa) e o outro sem preposição (coisa). Assim: Paguei (o serviço) ao engenheiro.

(26)

34. “Houve” / “houveram”

Erro: Houveram dois problemas.

Forma correta: Houve dois problemas.

Explicação: O verbo “haver” no sentido de existir não tem

sujeito, por isso fica sempre na terceira pessoa do singular. “Há dez problemas”, “houve dez problemas”. Vale a mesma regra quando os verbos “haver” e “fazer” indicam tempo: “Faz dois anos que nos encontramos”.

35. “Deve haver” / “Devem haver”

Erro: Devem haver muitas pessoas naquele auditório.

Forma correta: Deve haver muitas pessoas naquele auditório. Explicação: O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal,

ou seja, só é usado no singular. Quando acompanhado de um verbo auxiliar, no caso, “deve”, este também se torna impessoal.

36. “Em baixo” / “Embaixo”

Erro: O documento caiu em baixo do móvel.

Forma correta: O documento caiu embaixo do móvel.

Explicação: Embaixo é advérbio de lugar. Em baixo é adjetivo.

(Ex: Falavam em baixo tom.)

37. “Voo” / “Vôo”

Erro: Aquelas pessoas quase perderam o vôo.

Forma correta: Aquelas pessoas quase perderam o voo.

Explicação: O Acordo Ortográfico eliminou o acento circunflexo

no primeiro “o” do hiato final “oo”. Assim: voo, zoo, perdoo, abençoo etc.

38. “Estender” / “Extender”

Erro: A reunião se extendeu além do tempo previsto.

(27)

Explicação: O correto é estender, que significa prolongar,

alongar, alargar. Extender não existe.

39. “Há dois anos” / “Há dois anos atrás”

Erro: Há dois anos atrás, o contrato foi assinado. Forma correta: Há dois anos, o contrato foi assinado.

Explicação: É redundante dizer “Há dois anos atrás”, pois o

“Há” já dá ideia de tempo decorrido.

40. “Bastante” / “Bastantes”

Erro: Há bastante motivos para a demissão daquele colaborador. Forma correta: Há bastantes motivos para a demissão daquele

colaborador.

Explicação: Bastante/Bastantes é pronome indefinido e deve

concordar com o substantivo a que se refere. Na dúvida, faça a substituição por “muito/muitos”. Também pode ser advérbio, mas, nesse caso, permanecerá invariável.

41. “Zero hora” / “Zero horas”

Erro: A decisão entra em vigor a partir das zero horas de

amanhã.

Forma correta: A decisão entra em vigor a partir da zero hora

de amanhã.

Explicação: O substantivo “hora” concorda com o numeral

“zero”.

42. “Horas extra” / “Horas extras”

Erro: O colaborador precisou fazer muitas horas extra.

Forma correta: O colaborador precisou fazer muitas horas

extras.

Explicação: “Extra” é um adjetivo, portanto deve concordar com

(28)

43. “Vir” / “Ver”

Erro: Quando você ver seu extrato, identificará o estorno do

valor.

Forma correta: Quando você vir seu extrato, identificará o

estorno do valor.

Explicação: Vir é a flexão do verbo VER na 3ª pessoa do

singular do Futuro do Subjuntivo.

44. “Interviu” / “Interveio”

Erro: A diretora interviu na decisão.

Forma correta: A diretora interveio na decisão.

Explicação: Interveio é a flexão do verbo intervir na 3ª

pessoa do singular do Pretérito Perfeito do Indicativo. Significa interferir, participar, interceder.

45. “Através” / “por meio”

Erro: O cliente soube da alteração através do e-mail.

Forma correta: O cliente soube da alteração por meio do

e-mail.

Explicação: Por meio significa “por intermédio”. A locução

através de expressa a ideia de atravessar. (Ex: Olhou através da janela.)

46. “Clipe” / “clipes”

Erro: Ele fixou os papéis com um clips.

Forma correta: Ele fixou os papéis com um clipe.

Explicação: Clipe é aquela peça de metal usada para prender

folhas. Patenteado na Alemanha, é conhecido como clip (pl. clips) nos países de língua inglesa. No Brasil, deve ser chamado de clipe (pl. clipes).

47. “Responder o” / “Responde ao”

(29)

Forma correta: O gerente não respondeu ao meu e-mail.

Explicação: A regência do verbo responder, no sentido de dar a

resposta a alguém, exige a preposição “a”.

48. Vírgula entre sujeito e verbo

Erro: O gerente de marketing, copiou as informações.

Forma correta: O gerente de marketing copiou as informações. Explicação: A vírgula é um sinal de pontuação que marca uma

pausa de curta duração. É usada para separar termos dentro de uma oração ou orações dentro de um período, mas nunca deve ser colocada entre o sujeito e o verbo.

49. “No aguardo de” / “Ao aguardo de”

Erro: Ficarei no aguardo de providências.

Forma correta: Ficarei ao aguardo de providências.

Explicação: Ficamos sempre ao aguardo ou à espera de, nunca no

aguardo de ninguém ou na espera de alguma coisa.

50. “Mas” / “Mais”

Erro: Ele é dedicado, mais costuma se atrasar.

Forma correta: Ele é dedicado, mas costuma se atrasar.

Explicação: Mas é conjunção adversativa e significa “porém”.

Mais é advérbio de intensidade.

51. “Obrigado” / “Obrigados”

Erro: Muito obrigado! – disseram os homens.

Forma correta: Muito obrigados! – disseram os homens.

Explicação: “Obrigado” deve vir no plural caso se refira a

mais de uma pessoa.

52. “Imprimido” / “Impresso”

Erro: Ele havia impresso todos os documentos naquele dia.

(30)

dia.

Explicação: O verbo imprimir tem duas formas de particípio –

impresso e imprimido. Com os verbos ter e haver, deve-se usar a forma “imprimido”, e com os verbos ser e estar, “impresso”. Ex: Os documentos foram impressos naquela máquina.

53. “Precisa-se” / “Precisam-se”

Erro: Precisam-se de motoristas.

Forma correta: Precisa-se de motoristas.

Explicação: Nesse caso, a partícula “se” tem a função de

tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.

54. “Há pouco” / “A pouco”

Erro: Os gestores chegarão daqui há pouco.

Forma correta: Os gestores chegarão daqui a pouco.

Explicação: “Há pouco” indica tempo decorrido. “A pouco” dá

ideia de uma ação futura.

55. “Chego” / “Chegado”

Erro: A secretária havia chego atrasada na reunião.

Forma correta: A secretária havia chegado atrasada na reunião. Explicação: O particípio do verbo chegar é chegado. Chego é 1ª

pessoa do Presente do Indicativo.(Ex: Eu chego na hora do almoço).

56. “Entre eu e você” / “Entre mim e

você”

Erro: Entre eu e você, há uma sintonia de ideias.

Forma correta: Entre mim e você, há uma sintonia de ideias. Explicação: Eu é pronome pessoal do caso reto e só pode ser

usado na função de sujeito, ou seja, antes de um verbo no infinitivo, como no caso: “Não há nada entre eu pagar e você usufruir também.”

(31)

57. “Senão” / “Se não”

Erro: É melhor ele comparecer, se não irá perder a vaga.

Forma correta: É melhor ele comparecer, senão irá perder a

vaga.

Explicação: Senão significa “caso contrário”. Se não é usado

no sentido de condição. (Ex: Se não chover, poderemos sair.)

58. “Deu” / “Deram” tantas horas

Erro: Deu dez da noite e ele ainda não chegou.

Forma correta: Deram dez da noite e ele ainda não chegou.

Explicação: Os verbos dar, bater e soar concordam com as

horas. Porém, se houver sujeito, deve-se fazer a concordância: “O sino bateu dez horas.”

59. “Chove” / “Chovem”

Erro: Chove reclamações quando há aumento no preço do

combustível.

Forma correta: Chovem reclamações quando há aumento no preço

do combustível.

Explicação: Quando indica um fenômeno natural, o verbo chover

é impessoal e fica sempre no singular. No sentido figurado, faz-se a flexão verbal.

60. “Chegar em” / “Chegar a”

Erro: Os estagiários chegaram atrasados na reunião.

Forma correta: Os estagiários chegaram atrasados à reunião. Explicação: Verbos de movimento exigem a preposição “a”.

F o n t e :

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/60-erros-de-portug ues-muito-comuns-no-mundo-do-trabalho

(32)

Seis

necessidades

dos

profissionais de TI, segundo

a Totvs

Fabricante brasileira de ERP realizou um levantamento interno que aponta o que os colaboradores esperam de suas carreiras. O Totvs realizou uma pesquisa interna com o objetivo de mapear e entender quem são e o que querem os profissionais de nível técnico da companhia. A iniciativa foi conduzida pelo laboratório de inovação da fabricante brasileira de softwares de gestão.

O estudo traçou o perfil e as necessidades de um técnico em TI, utilizando como base de amostragem mais de três mil especialistas. O projeto envolveu 14 áreas em seis cidades: São Paulo, Belo Horizonte, Caxias do Sul, Joinville, Porto Alegre e Mountain View (EUA).

Foram ouvidos tanto profissionais recém-contratados quanto com muitos anos de casa, desenvolvedores e especialistas. Além deles, líderes, coordenadores, gerentes, diretores e vice-presidentes também foram entrevistados. O objetivo era ter um panorama de 360º sobre o papel do técnico no dia a dia da companhia.

Entre todos os dados consolidados, foram apontadas seis necessidades comuns desses profissionais. São elas:

1. Carreira. Os funcionários destacaram a importância em ter

uma trilha de carreira estruturada, que envolva conhecimento técnico e de negócio, projetos desafiadores e estímulo para desenvolver novas habilidades.

(33)

2. Certificações. Dispostos ao aprendizado contínuo, esses

profissionais anseiam por capacitações mais acessíveis e aderentes a realidade do seu trabalho, querem se manter atualizados com novas tecnologias de mercado e buscam especializações dentro de suas áreas.

3. Direcionamento. Dinâmicos, esse perfil de colaborador

espera por orientações de seus superiores como forma de aprendizado e reconhecimento. Para eles, planejar bem o dia a dia e ter feedbacks constantes os ajudam a se sentirem seguros em suas funções. Querem ser o ponto focal dos clientes dentro da empresa.

4. Comunicação entre áreas e líderes. Os jovens técnicos são

colaborativos e, por isso, esperam trabalhar em ambientes engajadores que possibilitem a troca de conhecimento, querem se tornar referências em suas áreas e almejam o reconhecimento de seus colegas e superiores.

5. Ações internas. Além de procurarem por especializações fora

da companhia, os profissionais esperam, cada vez mais, por atividades promovidas dentro da empresa que visem não só o aperfeiçoamento de suas habilidades técnicas como também a troca de experiência entre as áreas. Para eles não basta mais saber especificações apenas de suas funções. Querem entender o negócio como um todo e enxergar o panorama de suas funções dentro do processo global da companhia.

6. Entender a necessidade dos clientes. Definitivamente, o

profissional técnico entende que o seu papel não é apenas operacional, mas, cada vez mais, de consultor. Sentem-se aptos para levar aos clientes as melhores opções de soluções e serviços aderentes aos negócios. O objetivo é estar mais próximos de cada cliente para entender o que eles precisam no dia a dia para que possam usufruir da melhor forma as tecnologias e sistemas disponíveis pela companhia.

(34)

http://computerworld.com.br/seis-necessidades-profissionais-do -tecnico-em-ti-segundo-totvs

Veja o que os recrutadores

mais olham no currículo

Em meio a tantos currículos que chegam aos recrutadores, que informações captam a atenção deles? De acordo com o Love Mondays, site de avaliações de empresas, salários e vagas de emprego, uma prévia de um currículo dura cerca de 30 segundos, tempo suficiente para saber se ele deve ser mantido ou descartado.

De acordo com o site, os analistas de RH geralmente atentam às informações principais para, então, decidir se o currículo merece ou não ser analisado, e é nesse momento que o candidato precisa “fisgar” o seu futuro empregador.

Veja abaixo as dicas divulgadas pelo Love Mondays que garantem que o currículo seja atraente e fique na lista dos que merecem ser analisados depois:

Especifique qual é o seu momento atual

Coloque, logo no início do currículo, qual é a sua ocupação atual – ou mais recente, se estiver desempregado. Tenha sempre em mente que dois ou três empregos mais recentes que você teve são as coisas que chamam a atenção do recrutador primeiro.

Atenção às palavras-chave

Ao bater os olhos no seu currículo, o recrutador já busca alguns termos específicos da vaga que ele precisa preencher. Se, por exemplo, você trabalha com tecnologia, termos como HTML, CSS ou WordPress devem estar inseridos no seu currículo.

(35)

Cuidado com a apresentação

Nada de encher o currículo de informações e deixá-lo poluído. Seu currículo deve ser limpo, organizado, com boa formatação e ter português impecável. Qualquer falha nesses quesitos já conta como ponto negativo.

Invista na força dos nomes

Estudou em uma universidade de ponta, fez uma pós-graduação ou curso no exterior? Deixe essa informação o mais visível possível, pois instituições de renome saltam aos olhos dos recrutadores. Empresas famosas pelas quais você tenha passado também merecem destaque.

Proximidade da empresa

Seu endereço residencial conta muito para os recrutadores. Ele pode até ser a primeira informação que eles procuram, pois dá uma noção da viabilidade ou não de contratar o profissional, já que, geralmente, são preferidos os que não demoram muitas horas para chegar ao trabalho.

F o n t e :

http://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2016/ 10/veja-o-que-os-recrutadores-mais-olham-no-curriculo.html

10 perguntas que você pode

(ou

não)

fazer

numa

entrevista

São Paulo — Ao se preparar para uma entrevista de emprego, é natural que você se preocupe bastante com as respostas que dará ao avaliador. Mas isso não é suficiente: também é preciso pensar nas perguntas que você fará a ele.

(36)

Especialistas em recrutamento são unânimes na percepção de que um candidato se diferencia não só pelo que afirma, mas também pelo que questiona ao longo de um processo seletivo.

“Ao mostrar curiosidade pela empresa e pela vaga, você transmite interesse, maturidade e visão a longo prazo ”, diz Patrícia Tourinho, gerente executiva da consultoria Michael Page. “É uma forma de dizer para a empresa que você está realmente interessado em trabalhar lá”.

De acordo com Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH, o objetivo de qualquer entrevista de emprego é abrir um canal de diálogo sincero entre as duas partes. Por isso, o candidato pode e deve fazer perguntas — até para medir seu grau de compatibilidade com a vaga.

Isso não dispensa uma boa dose de cautela na hora de formular os seus questionamentos. De acordo com Tourinho, é muito importante prestar atenção ao “quando” e ao “como” e não só ao “o quê”: dependendo do momento ou do seu tom de voz, a sua pergunta pode cair mal.

“O candidato pode soar inquisitivo ou agressivo, dependendo da forma como interpela o recrutador”, explica. “O ideal é avaliar qual é a finalidade de cada questionamento, para saber se ele cabe ou não naquele momento”.

Também é importante fazer uma leitura da personalidade do entrevistador, completa Santos. Enquanto alguns são mais abertos e descontraídos, outros preferem ter o controle da situação. Via de regra, vale esperar que o avaliador tome a iniciativa de perguntar se você tem alguma questão, ou aguardar até o fim da entrevista para tirar as suas dúvidas. Veja a seguir alguns exemplos de questões obrigatórias e desnecessárias numa entrevista de emprego, de acordo com os especialistas consultados:

(37)

Perguntas obrigatórias

1. Qual será a expectativa do gestor em relação a mim?

Segundo Tourinho, é importante demonstrar interesse pela figura do seu futuro líder, buscando saber qual é o seu estilo e o que ele espera de sua equipe. A resposta a esses questionamentos será útil para avaliar se você realmente tem interesse em trabalhar para o gestor em questão.

2. Qual é a composição da equipe com que eu trabalharei?

Pergunte quais são as formações acadêmicas, experiências anteriores, graus de senioridade e métodos de trabalho dos seus futuros colegas ou subordinados. Além de trazer insumos valiosos para se integrar ao time caso você seja admitido, isso demonstrará que você está preocupado em cultivar bons relacionamentos no seu futuro ambiente de trabalho.

3. Quais são os desafios imediatos da companhia? E do cargo?

O conselho de Santos é pesquisar bastante sobre a empresa antes de ir para a entrevista, e ir munido de perguntas mais avançadas e específicas sobre o negócio. “Demonstre interesse pelo momento atual da empresa, e depois busque saber como a vaga que você pleiteia se relaciona com os objetivos estratégicos do negócio”, diz ele. “Isso mostra que você tem um interesse de longo prazo naquela organização, que pensa em fazer carreira lá”.

4. Quais são os valores da empresa?

Esta pergunta é importante porque revela que você não está interessado em conseguir um emprego apenas para pagar suas contas, diz Tourinho. Demonstrar curiosidade sobre o clima, a cultura e os princípios da empresa significa que você está preocupado em se alinhar a eles. “Dependendo da resposta, você também pode descobrir que aquele empregador não tem nada a ver com você e que é melhor buscar outra vaga”, ressalta a gerente da Michael Page.

(38)

fracassa?

Complementares à questão anterior, estas perguntas são essenciais para avaliar a sua compatibilidade com o empregador. Os fatores que levam a promoções ou demissões, por exemplo, dizem muito sobre o que você pode esperar daquela empresa, afirma Santos. Além disso, a resposta dada pelo recrutador pode servir como um guia para a sua sobrevivência e crescimento na companhia, caso você seja contratado.

Perguntas desnecessárias

1. Consegui o emprego?

Segundo Tourinho, este tipo de pergunta deve ser evitado porque transmite impaciência e insegurança. Ao final da conversa, basta agradecer a oportunidade e se retirar. Além de constrangedor, o pedido por um feedback imediato dificilmente poderá ser atendido, já que o recrutador muitas vezes ainda não chegou a um veredicto sobre a sua candidatura.

2. Qual é o salário?

Não é proibido falar sobre remuneração em entrevistas de emprego, mas tudo tem o seu tempo. O ideal, de acordo com Santos, é deixar a negociação sobre valores para o final do processo seletivo. “Geralmente, é melhor esperar que o recrutador tome a iniciativa de falar sobre esse tema, ou então trazê-lo à tona de forma muito sutil”, explica. “Isso só não vale se você for uma ‘mosca branca’ no mercado e tiver todo o poder de barganha nas suas mãos”.

3. Vai haver promoção no fim do ano?

“É perfeitamente cabível perguntar se há um plano de crescimento definido na empresa, ou se uma vaga de gerente regional que hoje é para o Sudeste amanhã pode incluir outras regiões, por exemplo”, diz Tourinho. “Mas é preciso evitar um tom ansioso ou apressado demais”. Além de soar precipitado, você pode enviar o recado de que está interessado na vaga estritamente pelo salário ou pelo status que ela pode oferecer.

(39)

4. Quando poderei tirar férias?

Via de regra, também não cai bem mostrar que você está ansioso por descanso e lazer quando sequer começou a trabalhar na empresa. De acordo com a gerente da Michael Page, é melhor aguardar o momento certo de falar sobre férias, algo que normalmente acontece algum tempo depois da sua eventual admissão.

5. O boato x sobre a empresa é verdadeiro?

A entrevista de emprego não é o lugar adequado para fazer perguntas como: “Ouvi falar que a empresa será vendida para uma multinacional, é verdade?”. Segundo Santos, toda informação não confirmada sobre a companhia não passa de um boato — e não há veneno pior para a imagem de um candidato do que a aparência de fofoqueiro. “Faça apenas perguntas objetivas, sobre fatos concretos, ou você será muito mal-visto”, recomenda.

F o n t e :

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/10-perguntas-que-v oce-pode-ou-nao-fazer-numa-entrevista

Sete dicas para causar uma

boa impressão em um novo

emprego

O primeiro mês em uma nova empresa é crucial para qualquer pessoa. Veja como melhorar seu período de ambientação.

O primeiro mês em um novo emprego é, definitivamente, o mais crítico e pode definir o período que você permanecerá na companhia. Suas ações e reações podem criar uma boa ou péssima

(40)

imagem a seu respeito com colegas, definindo o desenrolar de sua carreira no curto prazo. Todd Dean, cofundador e CMO do app de recrutamento Wirkn, citou sete dicas para causar uma boa impressão.

1. Faça a lição de casa

Antes do primeiro dia na nova empresa, é importante fazer um trabalho intenso de pesquisa sobre aquela organização e a tarefa que terá que executar lá. Tente descobrir o máximo possível a respeito da companhia, do setor onde atua, sua cultura e como a função que desempenhará se encaixa nos objetivos estratégicos da empresa.

2. Estabeleça as conexões

Enquanto estiver sendo apresentado aos colegas, pares e superiores, tente travar diálogos trazendo questões amenas que podem ajudá-lo a se conectar com seus interlocutores. Causar uma boa primeira impressão de forma informal ajudará a ambientar-se de uma melhor maneira.

“Estabeleça uma conversação e tente criar uma imagem amigável demonstrando interesse pelas pessoas e em aprender sobre elas, não apenas vá de uma baia a outra”, aconselha Dean.

3. Peça uma primeira avaliação

Uma vez que já se familiarizou com o novo ambiente e sentir-se confortável, não tenha medo de pedir um feedback ao superior ou colega. Isso lhe dará certeza de seus progressos e se está se encaixando à cultura e expectativas daquela organização. Caso não tenha um retorno positivo, isso lhe dará subsídios para ajustar sua abordagem e buscar adaptação.

De acordo com o executivo, geralmente, leva cerca de três semanas para um novo empregado ambientar-se a uma nova empresa – e solidificar certos hábitos. “Esse é um bom momento para pedir um feedback para saber se está seguindo no rumo certo ou

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precisa mudar de rota”, afirma.

4. Não queime a largada

C e r t a m e n t e , e s p e r a - s e q u e u m n o v o e m p r e g a d o s e j a participativo, contribua com projetos e discussões e faça recomendações sobre possíveis melhorias em processos, políticas empresariais e gargalos que afetam uma operação. Mas, não vá com muita sede ao pote. Como um novo empregado, talvez seja difícil compreender exatamente as políticas por trás daquele processo. Primeiramente, pergunte como funcionam os mecanismos para sugerir alguma alternativa.

5. Invista recursos para ser requisitado

Tome um tempo extra para chegar no emprego um pouco mais cedo e ficar um pouco mais no primeiro mês de empresa. Mostre dedicação para aprender exatamente o que se espera de uma pessoa em sua posição, as normas e os projetos. Essa dedicação adicional ajudará a entender como pode se tornar indispensável à companhia e ao time. “Trata-se de uma boa forma de entender como uma empresa opera”, avalia Dean, dizendo que esse ensinamento pode ajudá-lo a equalizar o esforço com o passar do tempo.

6. Network

Não limite seus relacionamentos com colegas de times e supervisores imediatos. Busque estabelecer contatos em outros departamentos a fim de compreender como as áreas se relacionam e colaboram entre si. “Criar novas conexões diariamente no ambiente de trabalho ajudará a construir uma boa rede de contatos e, também, a compreender como você se encaixa na estrutura organizacional de forma geral”, acredita o executivo.

7. Trabalhe pela credibilidade

(42)

uma tarefa específica para mostrar que as pessoas podem confiar no seu trabalho. Claro, não seja extremista e assuma mais responsabilidades do que pode entregar, ou se pegue trabalho que são responsabilidade de outros membros do time. “Uma empresa pode treinar um empregado a realizar uma tarefa, mas não pode ensinar uma pessoa a ser ética, perseverante ou paixão. Quando concluir um projeto, ao invés de dar as costas e matar tempo na rede social, mostre proatividade para pegar outros projetos, ajudar pessoas em outras equipes ou outras maneiras de reforçar sua utilidade”, lista Dean.

F o n t e :

http://computerworld.com.br/sete-dicas-para-causar-uma-boa-imp ressao-em-um-novo-emprego

Referências

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