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A Regulamentação da Terceirização e o. comentários analíticos à Lei n /74

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Academic year: 2021

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Agradecimentos

“Agradecemos a LTr Editora, na pessoa do querido Armandinho, pela pronta acolhida da presente obra.”

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iziARA

Advogado. Professor em cursos de graduação e Pós-Graduação em direito. Mestrando em direito do trabalho e das relações sociais pela UDF. Especialista em direito e

processo do trabalho. Professor convidado de diversos cursos preparatórios para carreiras jurídicas. Autor de livros e artigos na área juslaboral.

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inheiRo

Juiz do Trabalho do TRT da 3ª Região. Professor em cursos preparatórios para carreiras jurídicas. Especialista em direito público. Especialista em direito e processo do trabalho.

Foi analista judiciário nos TRTs da 2ª, 7ª e 9ª Regiões. Foi analista judiciário no Tribunal Superior do Trabalho.

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EDITORA LTDA.

 Todos os direitos reservados

Rua Jaguaribe, 571 CEP 01224-003 São Paulo, SP — Brasil Fone (11) 2167-1101 www.ltr.com.br Novembro, 2017

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Produção Gráfica e Editoração Eletrônica: R. P. TIEZZI X

Projeto de Capa: FABIO GIGLIO Impressão: BOK2

Versão impressa — LTr 5893.0 — ISBN 978-85-361-9433-2 Versão digital — LTr 9276.4 — ISBN 978-85-361-9478-3

Índice para catálogo sistemático:

Miziara, Raphael

A regulamentação da terceirização e o novo regime do trabalho temporário : comentários analíticos à Lei n. 6.019/74 / Raphael Miziara, Iuri Pinheiro. — São Paulo : LTr, 2017.

Bibliografia.

1. Contratos de trabalho — Brasil 2. Reforma constitucional — Brasil 3. Terceirização — Brasil 4. Terceirização — Legislação — Brasil 5. Trabalho tempo-rário — Brasil 6. Trabalho tempotempo-rário — Leis e legislação — Brasil I. Pinheiro, Iuri. II. Título.

17-09130 CDU-34:331.116.2(81)(094.56)

1. Brasil : Leis : Comentários : Contratos de trabalho temporário : Direito do trabalho 34:331.116.2(81) (094.56)

(5)

S

umário

Apresentação ... 9

Prefácio ... 11

Considerações Históricas ... 13

Breve contexto mundial: a crise do petróleo de 1973, a ascensão do Toyo- tismo como novo modelo de produção e o triunfo do neoliberalismo ... 13

O surgimento do trabalho temporário no Brasil: quais fatores motivaram a edição da Lei n. 6.019/74? ... 16

O PL n. 4.302, de 1998, que deu origem à Lei n. 13.429, de 31 de março de 2017 ... 19

O PL n. 6.787, de 2016, que deu origem à Lei n. 13.467, de 13 de julho de 2017 ... 20 Ementa — Comentários ... 21 Art. 1º Comentários ... 31 Art. 2º Comentários ... 33 Art. 3º Comentários ... 38 Art. 4º Comentários ... 46

(6)

Art. 4º-B. Comentários ... 74

Art. 4º-C. Comentários ... 79

Art. 5º Comentários ... 83

Art. 5º-A. Comentários ... 85

Art. 5º-B. Comentários ... 106 Art. 5º-C. Comentários ... 109 Art. 5º-D. Comentários ... 111 Art. 6º Comentários ... 112 Art. 7º Comentários ... 116 Art. 8º Comentários ... 118 Art. 9º Comentários ... 119 Art. 10. Comentários ... 123 Art. 11. Comentários ... 131 Art. 12. Comentários ... 133 Art. 13. Comentários ... 136 Art. 14. Comentários ... 138 Art. 15. Comentários ... 139 Art. 16. Comentários ... 142 Art. 17. Comentários ... 144 Art. 18. Comentários ... 147 Art. 19. Comentários ... 149

Art. 19-A. Comentários ... 150

Art. 19-B. Comentários ... 152

(7)

Art. 20. Comentários ... 156 Referências Bibliográficas ... 163

Anexos

Anexo I — Informativos do TST relacionados ao trabalho temporário e à terceirização ... 169 Anexo II — Súmulas e OJs do TST relacionadas ao trabalho temporário e à

terceirização ... 180 Anexo III — Lei n. 6.019/74 Comparada com a Reforma Trabalhista ... 183

(8)
(9)

A

preSentAção

O presente escrito busca descortinar, de forma analítica, o verdadeiro sentido e alcance das disposições legais recém-aprovadas pelo Poder Legislativo e contribuir para o debate sempre dialético, na busca da construção dialogada de posições.

A obra está atualizada de acordo com as modificações introduzidas pela Lei n. 13.429/2017 e, também, já aborda os impactos implementados pela aprovação da Reforma Trabalhista (Lei n. 13.467, de 13 de julho de 2017).

Para facilitar o entendimento do texto e tornar o estudo mais didático, a antiga redação e a redação aprovada, serão confrontadas, mediante uso de tabelas comparativas, bem como com destaques na parte modificada.

Além disso, pretende-se traçar comentários minuciosos que procuram des-vendar o significado dos principais vocábulos inscritos no texto legal. Como se verá, o trabalho temporário, que é produto típico das tendências de flexibilização dos regimes laborais do último quartel do século XX, é fenômeno complexo, que envolve diversos sujeitos e outros tantos negócios jurídicos. Tudo isso traz diversos problemas práticos e de construção dogmática.

Acredita-se que a obra é necessária e será muito útil ao estudo das recen-tes alterações legislativas promovidas na Lei n. 6.019/74. Assim se afirma, pois data da década de 70 a doutrina que se propôs a comentar, artigo por artigo, referida legislação.

Ambiciona-se, enfim, com o presente ensaio, sem qualquer pretensão de esgotamento do assunto, resgatar o debate em torno do contrato de trabalho temporário e da terceirização de mão de obra produzida pela Lei n. 6.019/74, não raras vezes, esquecido pela doutrina.

(10)

Como Américo Plá Rodriguez, em seu Princípios de Direito do Trabalho, deseja-se que o estudo realizado seja não como um fruto, mas como uma semente, cujo mérito principal é sua fecundidade, para o despertar de novos debates.

(11)

p

refácio

O mundo globalizado dos últimos anos do século XX e destas décadas iniciais do século XXI tem se apresentado cheio de graves mudanças nas relações de trabalho. Considerando as conquistas do século XIX, tudo nos conduz a imaginar que, no túnel do tempo da história, estamos próximos de retornar ao final do século XVIII. A diferença é que naqueles anos distantes se pregava um liberalismo de uma igualdade utópica e inexistente (o laissez-faire, laissez-passer, le monde

va de lui-même dos fisiocratas), e, logo no alvorecer do século XIX tratamos de

recolher a esperança de criar mecanismos mínimos de proteção, culminando, prestes do seu final, com os sempre atuais ensinamentos da Rerum Novarum. Em apertada síntese, é como se pode lançar um rápido olhar sobre os últimos três séculos do trabalho humano.

Nos anos correntes, vivemos esse estranho retorno, numa corrida insistente-mente precarizadora do trabalho humano. E esse mecanismo de precarização se caracteriza, dentre outras formas, pela terceirização e pelo trabalho temporário.

Em A Regulamentação da Terceirização e o Novo Regime do Trabalho

Temporário: Comentários Analíticos à Lei n. 6.019/74, seus dois autores buscam

demonstrar, analisando um a um os dispositivos legais que, no Brasil, cuidam dessas formas de trabalho humano, as dificuldades que serão enfrentadas.

O Prof. Raphael Miziara é advogado e professor, com larga experiência na sua área de atuação jurídica, autor de diversas obras e participante ativo de encontros de Direito em nosso país. O Dr. Iuri Pereira Pinheiro é magistrado da Justiça do Trabalho da 3ª Região, conhecedor da realidade brasileira, porque antigo servidor do Judiciário em diversas cidades de nosso país. Trazem ambos, portanto, seu conhecimento pessoal e sua formação jurídico-trabalhista para proceder ao exame que se propuseram.

(12)

Aos leitores é oportunizado conhecer as graves questões do trabalho tem-porário, que a Lei n. 6.019/74 cuida, lembrando que, para editá-la, o Brasil teve que denunciar a Convenção n. 96, que proibia empresa de locação de mão de obra humana com finalidade lucrativa. Hoje, a Convenção n. 181, de 1991, tomou o lugar da anterior, revisando-a, mas nosso país não a ratificou até o momento. Os aspectos do trabalho temporário são abordados tanto considerando o texto primitivo da Lei n. 6.019/74, quanto as modificações introduzidas pelas Leis ns. 13.429/17 e 13.467/17, e foram mudanças profundas, que mereceriam, nos aspectos tratados, estudo da natureza do presente.

Quanto à terceirização, o legislador brasileiro, sempre inovador e ciente de que alguma coisa enfim precisava ser feita, encontrou uma forma de solucionar sua própria omissão. Em uma lei específica de trabalho temporário, surpreendeu e introduziu normas cuidando da terceirização. Assim, foi sancionada a Lei n. 13.429/17, acrescentando dispositivos à Lei n. 6.019/74 (ementada sobre tra-balho temporário), passando, assim, a tratar também de terceirização.

Não consideremos essa, a meu ver, inadequada forma da legislar como um critério de invalidação da norma. Afinal, padecia o Brasil de um regramento mínimo sobre terceirização e, bem ou mal, foi feito por meio da Lei n. 13.429/17, logo depois modificada pela Lei n. 13.467/17.

Assim, passamos a ter algumas normas legais para a terceirização brasileira, deixando de existir esse vazio legislativo, sobretudo para superar as dificuldades com a realidade carente de um provimento legal para ordenar-lhe o modo de agir.

Esta obra, neste momento de grandes mudanças nas relações de trabalho no Brasil, quando ainda estamos a dar os primeiros passos dentro dessa profunda reforma trabalhista, a maior que vivenciamos desde o advento, em 1943, da CLT, possui lugar garantido nas salas de pesquisa e de estudo desse tema.

Merecem cumprimentos os autores e a LTr Editora pelo acerto em publicar este livro, extremamente útil e necessário à nova realidade brasileira.

Belém, 23 de setembro de 2017.

GeorGenorde SouSA frAnco filho

Desembargador do Trabalho de carreira do TRT da 8ª Região, Doutor em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Doutor Honoris Causa e Professor Titular de Direito Internacional e do Trabalho da Universidade

da Amazônia, Presidente Honorário da Academia Brasileira de Direito do Trabalho e Membro da Academia Paraense de Letras.

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iStóricAS

O trabalho temporário, regulado pela Lei n. 6.019/74, foi concebido num período de transição econômica após a derrocada do Estado do Bem-Estar Social. Em que pese ser um instituto datado da década de 1970, merece revisitação com um olhar crítico e reflexivo, ante a existência de diversos pontos controvertidos e omitidos pela doutrina, notadamente diante das recentes modificações trazidas pela Lei n. 13.429/2017.

Para melhor compreensão do fenômeno provocado pelo trabalho tempo-rário cabe compreender o contexto histórico e os motivos socioeconômicos que levaram o Brasil à sua regulamentação.

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A expansão econômica do pós-Segunda Guerra Mundial ficou conhecida como o boom econômico ou Era de Ouro do capitalismo. Esse período foi mar-cado pela prosperidade econômica em meados do século XX e as economias dos países capitalistas industrializados se deram esplendidamente bem, no mínimo porque pela primeira vez passava a existir uma economia de consumo de massas.(1)

Foi também nessa época que, tomadas de um furor lucrativo até então raramente visto, era natural que a indústria das multinacionais se transferisse para locais de mão de obra barata.

(1)  HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX 1914-1991. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 276.

Referências

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