¬`."~3 3? ff .3í,.:`~”íA 'E....-¬¬.‹,-.‹.,.-¬...¬..¬ÍÍ~1;Í*"3f¬.;3?fí§.-+¡Í3i> A ~ 9 “kcwzsârâmw um
Cmcxâs
D4 sàxvzms * %`DEPART¿rf:EN:po im GIrfE<:¿:>›I;o;;1A,% -_1m:âs*r_E'tré1`1:i?¢;§A« V I
LQÍ
Ã
MY' . x zfl rfyr _\~ / . \ 'V ; _, ~. kz ,z _ ` . \ __: ` ›¶Rz;_BAa;Ho -ÇIE-r-:TIFICQ ' . S31
A1›o_U¶¬ea._:m1>oƒs_ ¡;?‹> DE G z¡_› Ê? 11.» «Q ha _o_ Eä" EÊDÍCINÃm>mez__;z_
câamfi
1v.â_N_;5'$nU$¢§I; z;z»82l541g2-:G_ » ' ~1feAz_1J1,_øa@BEâ'2g; QE sfšuzfl 821%-54§4!Ó~6 ` šüumçnauf lg-dfíáufihø dá 196? ..,z“;,,,z_....F,( _..z?.-_,z.;,,;.V,_¬.. ;¡....,z;_T=_.-...- _.. _... _ - - .- ....-- ..._ .,.- ..._ --..'..-‹_ -.-....‹_›,.._ ... f ..._,,,..¬.¬,,¬-,...,...,.... _ ._ _. ` . '¢*2¢'**f+ê¿1Í ,figâ
.V x z ` :v
\
_ - \ I | | |IH. 12 Itá ¡H ic: irei
/ FOLHA
DE
ROSTO \ ` g o o o ol o o o o o o o o uol. ›-4 75Ê
_.. O Êã .rn 1%!o øoeooooøooooovoaocoog É O2
+11 U2 :-3H 5) 'ES U-i z ff? ~ Gl r-3O ¢¢oo`-ooo'.ooo3:` À . ` \ 'A.P;_ «J _ ooooo.oooo4' _ L'~Zl 91 *-3 ;]:› *CD z>"*'l C) o 00 O Q o O 0 0 .Lj 33Â
` C-‹ U) 'co ›'1›!O OOOOOOÓOOODOOQOOOOOOOI1 W_ LC *mfRio ¢¢ooooo‹›ooooooooøoeocoool›-r A - o0ooo'o0Ioouo0Ol6 Ud I'-| -‹ (D 11) ;=-*1 V .› nj P4 :ju O O O O . ' × \ /, f \\ \ .'¡ \ l 1 fsqqfgzz./¡«,,_`, ,-___,,,¡_ ___: ;F;¡_›_.~_-.-....¢ z , ___* _ . -... - - ._ - .... ...~..._¡.._ _`_ › sf - . x~¡›¡*5ç§Q1‹>n¶ww:.wq§<~««.mw¢«w?«~»›«@›» .. _,.s.,...‹‹. _..-....- .~,.,.,. .~¬..., - , ' T ;1.. 3 II - AGRADECIMENTOS \ . _ Al _ i
Nossos agradecimentos aos doutores Luiz Ca;
los Lins, chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do
Hospital Santa Isabel e Juarez Zimmermann, preceitor do estágio'
0
de Ginecologia e Obstetrícia, igualmente aos doutores Elisiário
Pereira e Lucindo Êereira Filho, médicos do corpo clínico do Hoâ
pital Santa Isabel, por nos terem guiado de maneira elucidativa
e incentivadora durante todo o tempo de confecção deste trabalho
contribuindo com grande material literário sobre o referido as -
santo, permitindo assim uma abordagem mais ampla sobre o tema em
estado. ~ \. x / _ ' y / í \ `\ f ... ~u ‹ 3 ~. 1 \ ~-*~ « - ›- 1*-=, ›f:›»..-‹v¬z,...., ¬z.;zz¬-:...».=-;;;:;:z;.%¢.%z~~ «_ «nf . -¬
e _ -t2-`~ ' V s ` V Iv '_
Irmonugm
à lz _' `›É o parto o estadio resolutivo do ciclo grá
vido puerperal. Não seria ocioso portanto, já que é essencial, no-
minar e dividir os diversos “
. A
-,
‹ *Rezam os léxioos, para
primipara, à femea '
que tem o primeiro parto ou segundo Magalhães, à que vai parir a
primeira vez. É importante ainda nominannos em diferentes grupos '
as parturientes consideradas PRECOCES e as consideradas IDOSAS.São
precoces as que, em estréia funciona1,_pariram ou vão parir antes
dos 16 anos; e _ idosas ' as _que cumpriram ou estão em via de cumprir
_
a função depois dos 28 anos. ,
_ x
_ _
_
I O assunto, porém, é muito controvertido so-
bretudo no que tange aos limites da primiparidade tardia. Os extra
mos são: 26 anos segundo Dutta a 35 anos segundo Mangiagalli, Na -
thanson, Kuder e Johnson, Benjamin, Eastman; passando por 28 anos'
` N
segundo Leopold, Escola Brasileira com magalhaes e Briquet.
›
r Ribeiro estabeleceu a idade para pacientes'
gestantes, como sendo em plena capacidade reprodutora, a de 18 a '
20 anos, época em que o organismo está em maturidade sexual. E ti-
do como aceito também, que a idade aparente, deduzida do desenvol-
vimento psicossomático da parturiente, é mais importante que a ida
de cronológica." ~
'
`
Através do presente trabalho procuramos ana
lisar e discutir globalmente os casos de primiparidade em pacien -
tes com 28 anos ou mais, ocorridos no Hospital Santa Isabel, compa
rando-as com um grupo controle.
,_ w -- 0 ›u'_ _ z' f. _- ‹_ ' _ ' _ _ _ › z . . z .» _\. f _ . › ..._ ,, _ . _ _ z,¿ _zü__ :__ ›, ¬ -_ 1_1:mg,_a_.«,__.,._.,.. . _, ,._.\.,.,¢..›,‹`›.~ M 3.. - - -_ ,Hi , __ _ _ _” , r..Ó_š›~.-¬____“¿.n¿‹›`_' ~‹--_ _ 4.1 'Z-_ x ~. J -,, " «`_z-'-.*_- '^:;, J ='~_; J _ --' v ,_ -› ' _»-' :â _ *~.>ú¬ < ' p. ‹* . -' -” -.«_;›› *-. x _. -›- _ ' › - ¿-~ - > _ .›=§~Q '.- - _ --~° *“-_ Àx‹3*«*_›“ . » __'-“z-Í ' ' ` - -. J - . _' - ~ - -.I
Q ` .
¬3-
- \\ `
'
'III - :ç_1}_S_U;IsTIg¿ ,E_.ME@opo§_ '
'
~ '
- Dos dois mil, duzentos e um (2.20l) partos rg
alizados no Hospital Santa Isabel, na-cidade de Blumenau-SC, no
período de 01.01.86 a 31.12.86, foram analisados seiscentos e ng
venta e quatro (694) casos, já que estes estamos dentro dos limi
tes estabelecidos de gestante idosa, ou seja, pacientes que ti -
nham mais de vinte e oito (28) anos de idade. Caracterizamos es~
te grupo como sendo o grupo controle e partimos para a análise '
mais objetiva de pacientes que realmente se enquadraram dentro '
do proposto, ou seja, pacientes primíparas com vinte e oito (28)
anos ou mais e que foram em número de cento e duas (102) pacien~
teso 6
` `
. V I
u
Realizados uma coleta sistemática e individu-
al dos dados das pacientes, adquiridos nos arquivos do hospital,
mais precisamente nos departamentos de Ginecologia e Obstetrícia
Centro Obstétrico e Centro de ,Neonatologia do Hospital Santa '
Isabêlo ` `
Foram analisados os seguintes dados:
1. Idade da paciente_
2. Paridade da paciente
3. Tipo de parto realizado
4. Peso do recém-nascido "_
5. Apgar do recém-nascido no 19 minuto
6. Apresentação fetal '4 '
7. Anormalidades ocorridas durante o trabalho de parto
8. A realização ou não de um acompanhamento médico pré-natal
Foi utilizado um método de análise_gráfica para avaliar e re-
lacionar de maneira objetiva os dados colhidos, para então serem
analisados comparativamente com outros dados de pesquisas já rea
lizadas e descritas na literatura médica.
t K v v _ WV I f V › ._ ..- r'” “Ê ”"'‹~' 1' ' ›› › v ' »_\ -z - .;- 'šãfš .› - -.Ç ›‹.. t _' `› °- 9 i ` z › Q -- ."? ›" . -¬ .~r.= f z Í¢¡ "* "'g' 8 '_ ` H. `f_ j,'-"Í“*`f .,1*-V _ ~' ','4'_» -W; '-5 ix- ›‹':r ~ ~ '_ ` F. ._ -- ‹-1 _'f-*J-'f IP. _ 'Í _-sm saí' Í.-».› "?:'‹" `.. '* 'L fg" * ` _ 'Y X < '“ .¬ '~~'~ . ,_›- ' -, . mz if -, ›. ' - _ _ ' › _- à _ . ' _. ' V . _ . 5 __* ve. _ . .-_ . ‹ .r_ ,_ ,_.. `-- _ ._` ¡ Q .- J P › 7 vma ‹ _ --Aff-›«~ _ - 1 ,.« _ , , _›' _ - _ _ _ p '_ p ' “ ---”' -‹-- =. , _ : _ I 'V ` › - - . `-‹ ' _ - ` » _ ' ` ` _ ` 'z z ' - "" _' I . '= - '- - " - ¬-”' 'z › ‹›.-_ .- - ‹'*é:‹z. . ' " ' > * to*
1» ‹. Pa ' -É - `\“ 1 Idade 28-30 31-35 V 36~4O 41-45 46... 'v;.APR2sEwTAçKo TABELA I
_¬1;P1^imi0
82202-neêàéfesfifiz 2 2 91f~11¬_¢2i,â<>Sf§2~* Relacionando a idade da paciente com a sua paridade
rldade 0 i mp1t;¿eSfi2 NQ ¡ 2 $ NQ 1; %
1
751,7 3 120 158,2 1 5.8 4o A 13 1 0 I _ V1 Í i1l;6 X 13 0,8 7 1 i-r T. 1'" TQTALpt""
5112 ‹ -NP ff. _ ___ /“ ri'_*'L
135,7 Í 72 zÍ34,9 O\ vo -$> bw' 0, 1 ~ ‹ 1 Â 68 91 22 6 36,3 48,6 11,7 3,2 75 43 26 j o ;% o 7 o o o 7 4 `l0O 206 -Íl00 '187 100 * 189 _ z~z¿›._; 41 A 21,6 39,6 22,7 13,7 2,1 100 -4+ l511
__u_nÇIt"' '““¬z_z;z ¬ 'lIl'Í"z'_'J"'Í"'^" ' V "7'7f' »,,_.-.... _- . z» 1 -››› .-.‹.-_. _ , . . _ ..‹,= _›.› «‹- _ . _ «, . . \1‹,;_.« _ z_,.,_. __' _ ,_ '~ ,:€ «if-~ ›»:. *-.".* 17" ëfl 1»H.*Fz¿=z=;%'“í~f4-"fÉ*'äÉf*5fi~-f‹z. =¿z¬`*~- :_ '""'.`-“ . "- “ Í » ` "w~~~‹~" - -. -' '- . - 2%- M, * i'*.` " ~' " :L-1,' .;-zw? "`f'‹-'z'‹'.,“‹ z ;. 1 " 1 ¬'. ' 1.› /~ _; › ' '-, ‹§)_-_z_,.ƒ`,-_.zz '_ = `_ -4 . -z- -.v_×_ - _Q_¬_'._-:'›.¿ - _ .zl ›^ ¡ -'. _' __. 'i ,_ .- J -14 ‹~›¬¢ 'rz'_~ ` - _ ,.‹ _. _,,¡ '_ ‹ _:_z,`¿-:,_‹»_. . -_.¬›_»,› .;.__:-f¿JÀ_,›-V.,___ ¬ › f.:›,__-.,._V¬.h `.._. T _ _ ._ ,É _.^._ í :_ F~'~-׫1=_;¬~*-à›*>+fiz.›-:a~fi¬¬¬¬=-L‹:f›‹;=¬+‹'*-¬,~W, ,¿_".~-'^=.,~.,›,.z;z¡~¬;»z,_'z, `1.fz,,.^-.. ~ ›.¬:z›¬' 7-' 'ff ›¬›:- _~Y .h _.,'..«__ _ ¿›,_§z.¿.,_¡_¿ .¿`¡_"››_¬__¿__z_ v lv _:_., . Ô' , .¬ z.. ._. _ _- ;_‹‹_.. .:¿;_I ` ¿.›¿-.¿z ¿_._'.;¿X¡.,‹,¡¬,_~ .--V. .,,¬ . .À .,- _'z.,_,.,-zz_'_V__.z¿,‹,ata V - . ..¿. _,.:=_.- _; 1... .,v .‹_ ¡_..'-. , ,L lv .ZTE X.. ._.¡¡z_.,,, É _ ._. i,- l I A __t _¿ _ A, _ ;~,., A _ , _5¿_ _. - `\` ' .`~¬ I TABELA II
* Relacionando o tipo de parto do grupo em estudo I com o
grupo controle II . z 0 Paridade \ Tipo ! Ê li H de í I ¡ II ; ' natrƒco to
_
r_ 11 Normal ~¬l 2 ¿ 12 `‹› ¿4$a _`¡\ XO 'Q P chÉ Ow ¬ t ‹ \ \. c/Êpísio Í 35 31,2 1242 41,5 H ' - \ w _ .4 Forceps l ¡ 0,8 I O l O ¿? 1 \ ' ` 1-É 1 Cesáreo 't 74 I 66,0 ¿243 141,7 A*-~f;; ' ¡-:ff 1 ' *.n~ua|¡'* 'É-; flt i-:non ' hn_: * M -3 wotrâz, X112100
§¡582 À -1 41? `í_à“__Í;¬Z%í“ 'Í' " vfià*-'Í__`Í': Íí
OOí
›_z Íacima incluídos no ítem referente a parto abdominal
F1 U2 Ç?- WlO
(cesareana) todas as indicações: cesareana iterativa e a
pedido. ' ‹ ‹ . ‹~;..-- z-~-.›f. 4: ‹ . ‹ -›~ , .›. .. r 'zf~~°= f f z» ~_¬ -:---¬‹¬› -‹.» -. ~- › .. .. .- .- .o .-zz.¢‹›1\-~z ~ . ' . ,yvmvg ¬ _. _- .- ‹ .. -- .. * ' - ' -z- ' V. . ,I .»~- :. ~ ,~ ~.- ›..» . .é V-~ ¬ ,xzv › ›; 1. . v-. .».' - z ›'. _' .» ..›. f ' ' - _' .,.. ‹ , ›- ~- . - ' '”^.' Y '.¬,. 9 ~ ~ . .-« - . 1.2 _. › -. .. K .z‹› na .› zm.: ., ‹~ . -xt ‹ '_- _‹ .Y --.-‹..- ,~ ›» ., ‹..«<- ..y‹'z~P.'- .à-› -¬- ¬-.> . ' "' --, 1. l ' "“' ÉI':' ' ^ V' ' w @§*.'¡;:... .›f ~-¬‹-~-:z› 1 *I ' ~*.. '- Vea* 5:' -.¬..áf*Í”=".`.:.'f"f;.*"' "~ '- ¬ ->“'‹~z='^1› t V
TABELA III _. ' __:6¬__'__` ›. 1
`*'Relacionand0 idade da paciente com-0 peso do recém-nascido
do grupo em estudo, Peso ¡ _ I O-1.500 1 1.501-2,500 I › 2.501-3.500 _ 3.501-4.500 ¶
É
4.500 ¬ ` ‹ Idade ¬ Í? ___ zÍj_¿;;:_, . NQ % _: R9 % g_ 1 ^"^'f'^^ >-1;' nar' *f' ¬"; *^1_1__¬ ¬_-^-1__-_ " " r _' ;:;_>f:1-¡nun¢_n .NQ % _ N2 % __N@ % 1 ‹ ' *;^.;n-1 ' _` f 'rf A»-uma-1_ 3 -|.'“~ :_ %*";~-rf-' *1=:_-_* T_:høur 28-30 » 4 ~õ6,ô Í 31-35 Al .` 36-40 1 ¡ 1 414451 i 0 * 45... ` 0 “ ^"* inn 16ml,
II l 6 ¡ 2 õ I 3 1 O, O i i ' -ir ía " ip--¡ f Wi ._ 7* 15,8 33,3 50' O _ O 1 í í r¬ _›q~^ i I 1 J 1 1 _ ‹ 31..., ,;z,,_._z`.. _, z z ...-.z f _z~J V ; _ _-z _-.. 1 42 Í 56,7 1 13 }48,1 "0 0 28 ;~ 37,8 3 8 129,6 11 100 O 1 f if D 3 ; 4,0 » 6 *22,2 1 0 0 1- É ~ i' z 1 ¿ 1,3 , 0 ‹ 0 `¿0 0 - 1 r~ O O O O C. O4~
_ ______ _ __ aaa; _ ~-~1_à¡nø-: \| ~--1-111-nz. __. . _ _ _ -1--inn* a:n~: _ ¡__- ¡ 1* _ _ g u ' _101AL “ 6 *[100 i 6 ¬ 100 r .__ ¶__z¿_ ~@*~_ f~‹ L 74 * 100 8 É 27 ¡100 11 100 E Í Obs. Dos 114 RN 0.1500 _ 8 1501-2500 - 6 2501~35OO «74 3501-4500 -27 O 0 Q- 1@w@%@wwaä§äm¶Hä§âg§@z@_
HW ..M_W J?T?@3_,âfimumamflflfiâäfiaaâäâfiwwmmwwwwâwwmwwmwfiwwflwfivwây
__.“,.”.__ __ _ _ _ ,_ _ _, _%===fi 1' an@í ›un:1~^ ' í__¡un.-f+,ä.-ø-ur J-r_ _' r-ur'_~:| _ -1nf~_' _;-1.; __ J _' J, “ " T; '
z --¬' zzí I
chegamos à conclusão que:
.- .- z-. 5,2% 5,2% 64,9% 7- 23,6% 9,8% :anunciam-.tn-n
100
ø `.â - J:-1"”*Q
vz. __ ' '- - ›. ..';_'.ã:-~,~{ . êv- Í .VM _'‹~\§..‹¬§=..,~» _ z_› _z»~› ‹ .¬.'.¬-.×.. -.. z¬- .`..~..._¡... _ ._ . »,`, z,..,.,^ ...,, › _ _ 14 . ..,1` -.,5' ›`5¿ . ,. _ › . . , . _ -z '. - ` - ff . z'-¶'“** ' ` 0 - ` ._¡› › .' - ›- * ,_ ,, _~ _ 0, _ _ É ' -_ '- , , ' ' ,' 119 _ > * 5. ‹f:‹_, -_ ._ - ~_,_ .;.- › -, z ,~ '›'¬ . _ _ '_ _ _. ‹ Y _› _ «, - > -- .'-ef* - _ ` -,.-. .›,«.` ._ _ ¬ ¬ -,, - .‹ 0 ._ '_ ¬ _- - _ - .*_-I
TABÉLA'IV
\
* Relacionando a idade da paciente com 0 Apgar do RN
1 no grupo em estudo I ' Aggar .Idade
U
28-30 31-35 36-40 41-45 45... 11i,_1°
N9 % ›` O 1 1 1 I 50 Í ¡0% .¡ 0 l ' 0 0ig
I 50 1 _ 3 _ 4 - É 1 7 _ 8 *9 -z10 ' 2. 1,1. _J2f,.f1
1,1 111.... _, I ~~~f1-¡_.-¡ ":~~1_r, 1'hn 50 1 . i 5 ¿ 62,51 40í 51,2 14 f 58,3 0 Í 0 É 2 ¬25,0Í 28, 35,85 9 É 37,5 5 1 112,5 I 9 -11,5fi 7› 1 f 50 1 1 1 I 4,1 W 1 { 7 0 _ 0 0' g 0 . ¡ 1 1 1,2; 0 Á 0 " , I \_1
1 1 0 0 ,_ 0 0â ¡~ 0! 0 ; 0 i 0- TOTAL _ 1 ._ 1 2 2 100 -1 1, ', , os 1 ¡ 7-~ 2 100 i ` ¡ 100 8 ¡100 s¡78, 100 I 24 ‹ 1 ;.J;lI "nr _ _;1¡*- :find 5 _"* '~-àtííàfl
Obs. Dos 112 pois wn 'Dos 114 APGAR-` 0 )- 2 `1z3 _ 2 4.5 _ 8 17-8 vô 9-10 24 T0111 ,114 _ f,__t, . ,_ 4,' . ,. ._,, . `partos realizados, foram analisadas 114 crianças
era trigsmelar. _
RN chegamos a seguinte conclusão:
z 1,75% = 1,75% z 7,01% = 68,04% z 21,05% =lOO% . I ~._ ›n U in '*..<'›_ -'--fizfê-¬-‹.›~*›-› › - ~ f- »--›- z~- ...U ....z-... .«« .¬..«.¬~«› 1.. '- »...-. . . . - ;1 .,.. -_ -_ ' . . . -_ '_ * -ff-. _ ~ .- _. ..›* _ . . _. ~ .' . ' , -Í5_
~36-40 1.*
TABELA V
.*'Relacionando a idade da paciente com o Apgar do RN
no grupo controle II V Agggr I “Y ¿¬ 4 4 o 1 _ 3 154 _ õ Às 7 _ 8 3' 9 -I 10
-,_:f_rAf^'1 _ 'L;:_=_fz~_||-^~1u‹›u›‹-n,nn;n¡-_.¬.r:::,:, r ,; ›f -f<, : : 11-na .
F Ne @ “No T~.*_ t NQ 28-30 41! 44,41 4 f 33, ; 41,1 ;125 Í38 L -¬ 4, 31-35 1 ‹ ‹ 1 4 4 41-45 1 45... 0 ; 0 ; 3 ? 33,3; 4 4 Í 11,1; 3 5 1 ll,l{ O X 1 W KO . -bz i 1 1 4 1 33.3 4 26,4 f138 ;¬42 . Í ” 14 * 25,0 7 < 20,5 4__ ¡__ 2 o 1 4 4 11,7 ä A 15 * 4 ¡:,_, ,l ,O I 1 H ^ h 1 5 112 1 1 8,3_¡ o 1 o ¿ 3 h, o,9 ¬o 4 -~~^«sz›«z «~~^f~r5~~~ 90 ¡ - ~^t¬___i7,í^ '›.~_' ' 51%.:-~r,; r 1%' É í 5 -51-uuãít r-5' F I z 1 ‹ 86 1 ` 4 'f' 43,4 41,5 9,1 5,7 O.
íi“<
^^r^1 ' :¡f<-nr ~mq`,:_~-\ . z. -.. 4Tom4L 9 y 1oo Q 12¬ 1oo
L34§
' '
T€T;_^' in¢n1~f^"1:,~{ 5
` I
1 Ã*
_ 1oo A¡328 ¡1oO
Í\JO -4 s__,,M 100
~':
“it 1 I-ur ' ' _ _' ' ' ' J; _z;._>=- 1-ef;-‹_=~_-:; Cm*-n-n-1, _' W ' f _ ' 7 ' , _ f'~'~*Obs. Dos 582 partos foram analisados 590 RN, pois 8 eram gemelares.
Dos 590 RN chegamos a seguinte conclusão:
'Areas 4 ng ¢ 1_ . 0 _ - 1-3 ~ 12 4-õs - 34 3 7.8 - 325 9-19 - 207 _ 9 TOTAL 590 'Iv ' 1 '- .. -._ › . -- , Í'-› `zíf»~\.¬Í" 1 ' 7,* ,sf .f__x :; _,. fi ..~-. w» _ . » -.« ""”.. ':""3 F-l¬""« . V “_ , ¬_.. . ~?.¡T°E.'.»‹°""#*""'l*'1f‹v*. 4 _- 6 » ‹. 4-? « . «-\z ,z w._z›.¬,_. ›,13;w:r=~_¬.r.z . .f *.~ f -.-v ._ of , ., ¿_.‹ ,,(_.¿.,'_›;f,,, ¡~_\`,‹ _ Ai, 5.. _ _ ,,z_ _°× _ __ .,_‹N_ ~;f._1_~.¿¿\§_,,_¿¡{ ,_,¿¿__¶Í'f_ ‹, _ H _, AM, ` _ __V. r‹‹,. ›«_¿›«_:À,;t,,;.f_,‹,_-,.›3‹`;_¡¡§;'_,,::._.À._ z... . '_ _¿,‹» _ r »¬ '. '‹ _ ¬ . _-:.‹. -.' ' ' '- f .À _ ¡f§«~-z - _ . - Q.. .... .- ú-› 1,52 2,03 5,76 5 55,59 35,08 lOQ% 4 _8f;
_3<__
TABELA VI
* Contendo as várias anormalidades ocorridas nos grupos -_
_ estudados I e II. A ' ~ '7 _ Ocorrência U_ I U _ II
i
' :ui*" ' ' ' ' _' _¡íu›Uá""j-1.1,-f_.";._fi¢uQfl ' 'In_n|t"_'|u0nn"^'~›|vnnnfin¬**^- naH \ `1 -×]& DPP ¿ 1 o _ ~ oz _ -16,2 - - ` _! ¡_
~*"'à
7 __'-MAT K V 7 "iii 1' 1; 7 """"""uma
9 9 _1 5 -_ 35,71/» ‹ 16 _ 37,20% 9; 'ff ›:~-‹__?ú;' f-~ f fúnzp-n-A 1-1 ' -na-J_ 'ía-~¬
DiSÊÕCia dê COl0 ¿¬ 3 - 21,42% _ 4 - 9,30% _ 1 › _ _ Q --4
5
_,_L ___ *Ju-.nn-n›‹ ' ' ' :nn|n__:5nxanr--1.1' f ~1-r;~---c ~ Eclâmpsía _ 1 ~ 7,14% O -~ Q% j 1 ‹__: 1-O-r 1-nur ' ' < '
Ar*
...sd ~ 1; ' *fr " 1 - ^ : .¿ _¬._-1. f " f ' ' f 1 I. ., .
Pré_e¢1âmpsia _ 2 _ 14,28% ‹ 8 _ '18,6q%
1
Placenta prévia W¬ O - 0% 3 -9 6,97%
j
us@2_n¡_. int ' ' Inmni ~" '
V
*___ 1_.¬' 'mí' ' ~ A ^~_;.-Q-' ' na-1 '_ _'_-Li. __ __ Rutura prematura _ ~ 1 'de membrana Í 2 “ l4'28% _ 2 " 4'65% i _'_:_f' "' I-n_4j__|r *_ 1 *_ :-fz.. ' *H ft pr * _.: ' '~;_. Juanu‹___ _ | Í' ‹, _ Situação transversa. l - 7,14% l - 2)32% ‹_;-ui* _u|nr.;_~_ ;;; ' __;-‹_ * ^ Í: * ^i~_¿pnr
_ _.. ;_~4 ' ñT_f _' M* fg.-_ Procidancia de É _ . -. _ *i _ cordão 1 O ` Q% A 1 ' 2'3Z%'
'ilunnn-n_ur___ *W ;n_¡ ' ' Lil; :ui nan '_.Dc_t|_nt' * ~ _n‹r 1 ',_›-ur ' "f
. ? Fraturazde fêmur *' O - 0% 1 - 2;32% 1 V _ _; _ _ _
~__f_
à_'__~__¡-¿.,.,¡_ _¿¡z zz _» z _ ;_f__ z __ z _ _ z f _'-_-___.. ' -1 TÚTAL A '14 - » 43 ¬ 99,95% KO KOÚ KO šá £ '-'!-~.'.F'-~‹"-.';-'-";¡9'5¶F. 'Í '*“ *~ \@_'ê .P z .V ._ -.›_ .._~ _ __, _ , _ _ _ _ _ ...‹..-...,_.› . _ .; ,-‹z.;._,(z,..z«,z__.z-_-.V .-..; ‹ . ..._ __ ._ _. _ _ _ _. _ _ ._ _ _ _‹ » _;_ _.,__-'__-zw.. «_ _ ~__ ___» ___ _ . __ .___ . «__¡,_ , _1_ K _ _ .__ ___.__*_ _ _ __, » ___, ; ff, ,_._ 3: .- _ __ _,__.*»`.,¿__›¿_ 4_.,_,;W __'_._*i»D; ._ __ ::¬11;~g?.v .. ¬_`_ z‹.' ' . *_ - `›'?€^.*- - _ ` " _ ` _ ' ` ' ' ' _ - _ _; ._,¿ _ z _ . _ _ _ . _ ~ - ,;__ - ¬_. ' - _ - _ _ V _ _ , _ - _ ~ - â - - " - "¬. ' Q - . __ %‹ 'fl`_ ' ~ 9 ~ ~' -Q* Relaciónando a quantidade das anormalidades nos
grupos I e II de acordo com a idade da paciente.
Idade 28 _ 30 1 7 *_` 1 1 TABELA VII r I « II :l-nr' 7'-na ' nn ' '^' ~ ' 1 ' áhnr *': _' 1;; , , :fax-I----_-í _' :;JnA*~:_- -%5‹>.0<>â1~ 11 13 - 50.23% v T1'
~¡gníuøí
_ ~-n-0:4: ' ,'4;_"::1-_? 'f¬<:_:::m›n __ '_ í_;Iu4':: 31 - 35 ' 5 36 40 U 2 ‹ Ç _ 35,71% Í 20 _ 46,51% : ' in-u_~f-"_ ' i1-_-_-‹IÉ*^7>-::: *f zâƒv' 1 .\ L - 14,28% _ 6 ¬ 13,95% ' J z an 46. Q - TOTAL V .. _- _ _ . V _› ›',,v:__ ¿,_ _; _ _ _. . . ,z _ _ “vz ‹,_f_\. _ ., __: __- __ ~› _ _ ' _ A _h , _À _ ' _ _' ~ z ' *_ ' ¬ _- _ . - ' 41 45 O _ ‹ 0% ~ 1 3 _ 5,92% . » o L 14 9 \ *W *_ ,Í Jnnt-:_ Joc. '_¡. ' * °° 0% 1 " 29.32% »4 - 9,99% í 43 _? 299.98% _... 22- _" z. ;~‹.‹ ú¬ _z~ 2 ' ;¬;š .lx *nn__-z ;.-›\-\ -_ ` . › \ .`
vi-
.- llz Discussão . * -Em estudos realizados recentemente íicou de -
.monstrado que cerca de 85% das mulheres.tem seus filhos entre os
19 e 31 anos de idade. Isto não é válido para as camadas~extre -
_ mas, já que a gravidez em pacientes em idade superior a 40 anos
é mais comum. Isto se deve ao fato de que a baixa renda induz a
um tambem desconhecimento-dos sistemas de controle da natalidade;
já as camadas”sbciais mais privilegiadas, ou porque estäo se ca-
sendo ou vão se casar pela 2a ou 3ë vez, sentem a necessidade de
consolidar esta nova união, dando a luz a um novo filho, produto
já desta mesma união.
' Foi notória, no trabalho realizado, uma por -
.centagem muito alta (5l,7%) de primigestas entre os 28 e 30 anos
“ sendo o restante (48,l%) distribuídos nas idades mais superiores.
Já 0 que tange a multigesta, foi claro e perfeitamente racional'
que esta condição fosse de encontro a idades mais avançadas onde
t
o maior número enquadrou-se entre os 31 e 35 anos de idade.
É muito importante analisarmos e relacionar -
mos
a paridade com o tipo de parto realizado, já que é sabido 'que as alterações ginecológicas e circulatórias, segundo traba -
lho revisto e realizado na clínica obstétrica do Hospital das Olá
nicas da USP (1), são as alterações mais comuns presentes em pa-
`
cientes gestantes com idade avançada, são principalmente estas '
anormalidades que vão indicar qual o tipo de parto mais adequa _
do para cada gestante. I
.
Na nossa investigação foi encontrada uma inci
dência muito maior de parto abdominal (cesariana), corresponden-
do a 66% nas primíparas com mais de 28 anos, sendo que nas paci-
entes com esta mesma idade, porém que já tinham dado a luz pelo'
menos uma vez, esta incidência fica igualmente dividida sendo '
41,5% para cesariana e 41Í :J ‹§\ para parto normal com episiotomia.
_
‹ Autores como HacDonald e Mac;Lennon, Neitzsche
(7), são unânimes em demonstrar ser o parto por cesariana mais \ *fl E, cf; ' ~z› f` . . - Yi zz . . - - . 1 _.,, ._ .,.z.z ~ ._ ,__, .._, ___ _ ` _ _ z “"'*'“'‹
*'a
-‹ ~- -W:'.~'*-_."”'“**'?›'“~'§.~
f, z. ,W z -.~‹- ..- « c = =;sf* ' ;- -~f~zeri c‹¢i.~ z-~ ‹ - ~ ›t¬~=i=»z›ws~e ~"-fls» ›» ~â»! ..;- - - z _- › , _ ~ fg ‹«>'.',?*: é 1*“'l¿~
frequente nas Drimigestas tardias num índice percentual de 22,8%
a 31,5%. Em nosso trabalho este índice alcançou níveis muito mais
altos, chegando a casa dos 45,6% na sua totalidade, incluindo gru
po controle e grupo estudado. Já este mesmo percentual fica aumen
tado para 66% quando tratamos dc_primigestas com mais de 28 anos'
(grupo I),
-_
É explicada também esta alta incidencia de parto abdomi
nal, em parte, pelo fato de que no Hospital Santa Isabel, ts LDlO há
uma-seleção das pacientes, sendo atendidas tanto pacientes com '
, .
evolução pré-natal normal como as consideradas de alto risco, on.
de a cesariana tem suas indicações mais precisas e de maneirazmis
frequente.
`
Já em estudo promovido pelo Hospital das Clinicas da '
USP (1), este percentual de parto abdominal é ainda maior (75%) ,
porém em pacientes nulíparas com mais de 40 anos, modificando as-
sim somente a idade da paciente. Neste mesmo trabalho o índice de
cesariana caiu para 29% quando as pacientes pertenciam a um grupo
controle, onde a característica principal era a simples primipari
da de 0 ç
?ara podermos exemplificar, podemos citar uma anonnali-
dade que atingiu 16,66% no grupo estudado e 3,96% no grupo contrg
le, que foi a distócia de colo induzindo a realização fl: (D cesari -
ana para retirada do feto; esta alteração, como muitas outras ,
'
(placenta prévia, gestação prolongada, descolamento prematuro de
placenta etc) está diretamente relacionada a alterações impressas
pela idade ao aparelho reprodutor, alterações estas principalmen-
te honnonais e circulatórias. '_ .'
Outro dado que foi analisado objetivamente foi o que '
tange ao peso do recém - nascido e a sua relaçäo com a idade ma _
terna. Na tabela III podemos notar que mesmo no grupo estudadoíí)
o peso do recém-nascido varia entre 2501 e QSGO em 88,5% dos par-
tos, e entre 0 - 2500 em 10, vindo de encontro ao que afirma '
-tä `‹ÍÃ QQ
Morrison quando diz ser de-13,9% a incidência de crianças nasci »
das com menos de 2,500 kg, o que ele chama de prematuro, porém ,
atualmente o tenso mais correto por esta designação é insuficien.
*fa ' fe- 4» ~«›-\-in-ms . '~,¡~.;. M,y‹,"..›‹, `¿›'mw_‹-,.f-,-_; n¡›;§_ 1-... .,¢›.-az ng -.¢¿.~›¡\~¬@.~ _. ¡~ _v¡.\¿›\z. __ .›,-.._.9*3,~¿»z.x-»›¿›-›.¬z..«¬,.›-›â.¿-¿‹§›«|~rnz‹.¢z.‹ \.¿›¢¢;z..l. 4,/,› 1,. W-›L \¿.~"¬ . _, -. x '. -".*.:^§~s_>'.?, '* °-_ -. . ,^. ;._f _ › . ' ›. - - '- - . . ' ›'ÍÍ`-.'3`Â:'-Í' ' -.' > . . ` _' ' 'à ` ' 1 W -' ` . - ^ »
z ;IL
\` _
oia-pondgral_do,recém~nascido_- definição esta adotada pelo Comi- _
tê de Assuntos Perinatais da Sociedade Brasileira de Pediatria. '
~ -
A avaliaoão do reoémânascido foi proposta por Apgar
em 1953 e modificada posterionnente em 1958. E dada uma Vnota" .f
que se baseia na determinação de alguns pontos chaves que são 2
frequencia cardíaca fetal, força respiratória, tono muscular, co-
-›
loração-da¬pcle~e resposta a estímulos. Baseado nestes dados, que
. são colhidos nos primeiros 60 segundos
de vida, o índice de Apgar
poderá variar de O a 10. '
› Foi
preconizado que os recém-nascidos com Apgar 10
-
estão em ótimas condições, os de 5 a 9 não precisam de cuidados '
especiais e os classificados com nota até 4 carecem de estreita '
assistencia nas primeiras 48 horas. ~
Segundo livro de pediatria de J. Martinhofda Rocha,
(8)› 90% dos recém-nascidos são catalogados entre os que recebem
nota superior a 7. Em nosso trabalho o Apgar prevalente no grupo
I, foi de 7 a 10, vindo de encontro ao que já tinha sido abordado,
sendo que o percentual total nesta faixa foi de 89,47%. Já no gru
po controle II, este percentual elevou-se para 90,59%, demonstram
do assim que a primiparidade não alterou de maneira significativa
as condições neonatais no primeiro minuto. '
‹ Não podemos
contudo deixar de alertar para o seguin .
. te-aspecto: as pacientes estudadas fizeram pré-natal com
médicos' 1
diferentes não sendo portanto levado em consideração as intercor
rências durante todo o período gestacional, o que altera signifi~
cativamente o resultado (liO zm. gar, quando do parto.
'ci ,_.. ~ .. ._ _ - ~\ . -› .. . -« - ' - '~,.-. .~-~ - .Q . - › ~ ' " - " '-"¬ ÊÍ. il Ég -' .u. Ê ;-J-"¡` ~**~›.› _ ¿.__ __ _ › _ _, "_¿; _ ..¬¡ ._ - I: _/ _;-A ¡ -.~. ¿~...« ›p~»‹_z›, ""..f 30 .¡_,;sf-é -*_~ . 1-." ,__' _, __¿‹ +-_-1, _-r;-._, _ _. . ..*_7' * - ~. pi ›^'.(‹_;« .«z",. -v' , ;"- _ zw ; -Y . \_ ~'Ff¡‹L'< * _ -* i __¡- .- - _ . › _ “ *¬ .'“..,›. ›v _ - ' °fm>: ' _ . . _ › 'I - 1\ ‹ > ' i ' ' ' '~ '~'f§¿°' à ff* za
z _ z .r -..-1 - ` VII "RESUMO 4
. Com relação as complicações encontradas durante
o trabalho de parto, podemos tirar algumas conclusões que disgul
tiremos a seguir. Nominamos 10 comoli0&Ç50s as quais estavam re- _
gistradas no material estudado. São elas: '
.iDescolamcnto prematuro da placenta (DPP)
, Desproporçäo feto pélvica (DF?)
. Distócia de colo . Eclampsia . Préêeclampsia . Placenta prévia! - . Situação transversâ . ?rocidencia de cordão \ . Fratura de fêmur
. Rutura prematura de membranas
,Em estudos realizados recentemente foram aborda
dos 5 tipos de complicações (Amionexe prematura, gestação prolog
.gada, placenta prévia, DP? e eclampsia). Nesta revisão notamos ' que a maior incidencia é com a Amionexe prematura, totalizando '
13,8% das complicações, sendo se¿uida_pela.gestacäo prolongada
(8,3%) e placenta previa (5,6%). Isto em primíparas com mais de
40 anos (1).
. A incidência de complicações no Hospital Santa
'
Isabel, no grupo estudado I e II totalizou 57 casos, sendo 14 no
_grupo I-e 43 no grupo II. A
Já a nossa experiencia foi completamente diferen
te apresentando como principal complicação no grupo estudado I ,
assim como no grupo controle II, a desproporção feto;pelvica em
índices de 35,71% e 37,20%, respectivamente. No grupo I não tive
mos nenhum caso de placenta prévia sendo que esta patologia ocu-
pa-o 52 lugar em incidencia quando nos referimos ao grupo II, '
com 6,97%. i ç ,_ ~ - _ ,_-f . _ _ __ -1 - - ~ . - _ _ _ › _ 4 . _ _ _ . › ,Tx-___ ' ^ ' - ` - z ~ . _ ,°_.
¿EL
¡~\_ _
_; --
Outra patologia encontrada em nosso estudo, e que tam
bém_atingiu percentuais baixos foi a rutura:prematura de membra
-
nas, tendo como resultados 14,28% no grupo I-e 4,65% no grupo II.
Uma alteração muito comum encontrada nas gestantes, '
tanto do grupo I como do grupo II, foi a funiculopatia (circu-
'
lar de cordão)-porém é sabido que este tipo de_patologia pode '
não trazer repercussão alguma ao feto como ficou muitas vezes '
demonstrado em nossa pesquisa , já que a grande maioria dos re-
cém-nascidos com circular de-cordão nasciam com Apgar maior- do
_
que 70
_
Contudo não devemos esquecer que este tipo de altera-
ção, conforme o descrito no livro do Dr. Murilo Capella (Alarme
Cirúrgico do Recém-Nascido) onde a circular de cordão é causa '
por exemplo de polihidramio e portanto sendo uma complica -
, _
ção durante o período gestacional.
Se agora formos analisar a tabela VII, notamos que _
a maior parte das complicações, tanto no grupo em estudo como '
no grupo controle,_a idade das pacientes é de 28'a 35 anos. O '
. número de complicações cai a
medida em que a idade aumenta, is- `
. to pode ser explicado pelo menor número
de partos nessas faixas
etárias mais elevadas. f
‹~ _ _ _, z vg ._ ,, › __ _ ' ,.,.‹ øl _, _ _ __ Y ,», -~~ __ .,_; ___.. ,_ ____ . _, . . - . _. _ _,_ _ ‹= = ~.~~, 1- ››- __ .--› .ff _ ,~¬ '›.› Y ' zz‹
"_"_'~
. _ _ __¿\___. ___§§§_,_§Ê_ . . _ __ __ _ _z__ ¡__›¿_g___%____¡___ ___,___'_ __? ___/,_ _..__ _____ _ _ ____.,,,_ š:",_.õ"'.`,'P'_____'!'í'¶l"!'_¿___¿,______( .__T'.,,.7".,g'|Y*_. .'7'_.,..15.,__;_ fi' ._«=_ I \g.`§š.g . ¿,¡_× - › _ V _ g_ ; _ _. -, -ef “ ›' . _ ._ ¡¿ «. - . » : - f; '_ A- _ .- _×._ _ _ t ,_ _ p _z - _ , _, -. -z_ ~ ;--- , - _ _~f _ - 1' zy _; _. . _ _ - _ __ ________, _ _ _ __ _. _ ._¡_. _ _ _. _ _ _ _z _ _. _,,¡_'..15;.. ' . ' ¡ VII -. ' g;¿ BIBLIOGRA
1) Mathias,L; Nobile,L; Rouco, R.M.S.A;'Keme,B§
`
Gestação em_pacientes com 40 ou mais - I Primíparas.
Jornal Brasileiro_de Ginecologia, 95 (7): 297-299,Al985
-
2) Bhattacharyya, M; Companynalla,R; Shinde,S; and Puranda
7 re,V.T: Ative Management of High - Risk Pregnancy. In _
ternational Journal of Gynaecology e Obstetrics, l7:278
3) Wesvleerg, Clark e Neble: An Evolution of High - Risk '
Maternity care in a Community Hospital. American Journal
of Obstetrics and Gynaecology, ll6:557, 1973. '
4) Capella R.M;_O Momento do Parto. Alarme Cirúrgico do
Rg
cám Nascido ~ Sinais Clínicos, 1986. _
5) Fràimân, p.A; Gravidez Târaia. Reprodução, ne L: 110 a
113, 1987.
6) Kessler, I; Laucet,E; Borenstein,R e Steimetz,A: The É
4 iProblem of Older Primipara. Obstetric and Gynecol, 56:
~»1õ5, 1980. ~
7) mac Dona1d,I.R e Mac Lennon, H.R: A Consideration of '
the Treatment of Elderly Primipara. J. Obstet. Gynecolg
gy Brit Cuelth, 67: 443, 1960.
8) Rocha, J.ä e Gols: Adaptações, Cuidados e Patologias do -
eecêm-Nascido. reâiatria, ruerícuitura e medicina :drag
til ~ 19 Volume: 129, 1965. '
9) Rezende, J de: O Parto. Conceitos, Generalidades, Intro
dução ao seu Estudo. Obstetrícia, 243 a 247, 1974.
W§”fl“@@5Wfi@ä?.~¢,-.w,-_1,¬HmmmwfiwwwMnamwMmwmwmnmmwwwwnwmmwwwmmwwwwwwwwflfififië . ..»,¢4¡»\. _ _, , . , _ 1 W _, _ ~, ,_ .- foz” __; . . .. _; . _ . _ _ _ -. 11,1., ~› _ 1 . .- . .z c ~ ‹ ¿ , ~- _ 4 .. ,~ - _ .
-TCC UFSC
TO
0273 Ex.l N-Charm TCC UFSC TO 0273 Autor: Beduschi, Carlos i .Título: Primipatidade em gestante idosa 972812142 Ac. 254404