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Avaliação dos cursos de Medicina no Brasil quanto à valorização da Atenção Primária à Saúde

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE MEDICINA

MICHAELL CÉSAR DE ARAÚJO CÂMARA

AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE MEDICINA NO BRASIL QUANTO À

VALORIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

CIDADE

2017

(2)

MICHAELL CÉSAR DE ARAÚJO CÂMARA

AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE MEDICINA NO BRASIL QUANTO À VALORIZAÇÃO

DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Monografia apresentada ao curso de graduação

em Medicina, da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte, como requisito parcial à

obtenção do título de Bacharel em Medicina.

Orientadora: Profa. Dra. Lyane Ramalho

Cortez.

Coorientador: Prof. M.e Clécio Gabriel de

Souza.

CIDADE

2017

(3)

CÂMARA, Michaell César de Araújo. Avaliação dos cursos de Medicina no brasil quanto à

valorização da Atenção Primária à saúde. 2017. 18f. Trabalho de Conclusão de Curso

(Graduação em Medicina). Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande

do Norte, Natal, 2017.

(4)

Dedico esse trabalho ao meu falecido Avô, minha figura paterna, meu maior exemplo de

caráter, humildade e de amor incondicional.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à Deus por sua sempre presente companhia, mesmo nos

momentos mais difíceis.

À minha família, minha verdadeira fortaleza… Minha amada Avó, “Dinha”, fonte de

amor e de aconchego sem igual. À minha Mãe, meu exemplo de luta, ética e compaixão.

À minha querida orientadora, Dra. Lyane, por sua imensa paciência e colaboração.

Aos amigos de jornada e de vida, por um sonho de Medicina humanizada, igualitária

e integral.

Aos professores que em sua grandeza nos lapidaram aos contornos de um

instrumento transformador da realidade social.

Por fim, aos pacientes aos quais em cada atendimento ambulatorial, evolução de

enfermaria e procedimentos no Centro Cirúrgico nos engrandeceram de uma vivência humana

sem igual...

(6)

Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam

barreiras, outras constroem moinhos de vento.

(7)

AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE MEDICINA NO BRASIL QUANTO À VALORIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA ​À​ SAÚDE

RESUMO

Nos últimos anos, constatou-se a necessidade de reorganização dos currículos dos cursos

de medicina buscando formar profissionais capazes de efetivar os princípios ​da Atenção

Primária à Saúde (APS) no que concerne ao atendimento voltado para as necessidades da

população,​tendo como base a resolução n.3 de 20 junho de 2014 editada pelo Ministério da

Educação com fito de valorização da Atenção Básica na formação médica. OBJETIVO.

Avaliar se os currículos dos cursos médicos estão coerentes com a Resolução n. 3 de 20 de

junho de 2014, no diz respeito aos princípios da APS, analisando se os discentes estão

sendo inseridos desde os períodos iniciais do curso no Sistema Único de Saúde (SUS) e se

está sendo respeitada a carga horária mínima para o internato na Atenção Básica em Saúde

e sua proporcionalidade com o de Urgência e Emergência. METODOLOGIA. ​Trata-se de um

estudo descritivo com desenho de estudo observacional do tipo ecológico, onde foram selecionados aleatoriamente 15 cursos de medicina por sorteio, em que deveriam obedecer aos seguintes critérios de inclusão: ser reconhecido pelo MEC, ter sua matriz curricular

disponível na internet e o curso está no último relatório do INEP. RESULTADOS. 87% dos

cursos médicos possibilitam a imersão dos graduandos desde os períodos iniciais e os

mantêm ao longo do curso na​APS​; e 91,7% respeitaram a carga horária de mínima de 30%

da carga horária total do internato para o estágio na Atenção Básica em Saúde e nos

Serviços de Urgência, além de garantir a maior carga horária para o estágio na AB em

detrimento do outro. CONCLUSÃO. Constatou-se que a maioria dos cursos médicos atende

as recomendações da Resolução no que concerne às competências relacionadas ao fortalecimento da Atenção Básica.

(8)

EVALUATION OF MEDICINE COURSES IN BRAZIL AS REGARDS THE VALUATION OF PRIMARY CARE

ABSTRACT

In recent years, the need to reorganize the curricula of medical courses has been verified,

seeking to train professionals able to implement the principles of Primary Health Care (PHC)

in relation to the attendance focused on the needs of the population, based on the resolution

n.3 of June 20, 2014 edited by the Ministry of Education with a view to valuing Primary Care

in medical training. GOAL. Evaluate whether curricula for medical courses are consistent with

Resolution no. 3 of June 20, 2014, concerns the principles of PHC, analyzing whether

students are being inserted from the initial periods of the course in the Unified Health System

(SUS) and whether the minimum hours for boarding Basic Health Care and its proportionality

with that of Emergency and Emergency. METHODOLOGY. It is a descriptive study with an

ecological study of observational study, in which 15 medical courses were randomly selected

by lot, in which they should obey the following inclusion criteria: be recognized by the MEC,

have their curricular matrix available on the internet and the course is in the last INEP report.

RESULTS. 87% of medical courses allow graduates to immerse themselves from the initial

periods and maintain them throughout the course in PHC; and 91.7% respected the minimum

workload of 30% of the total workload of the boarding school for the Basic Health Care and

Urgency Services, in addition to guaranteeing a higher workload for the AB course at the

expense of the other. CONCLUSION. It was found that most medical courses meet the

recommendations of the Resolution regarding the competencies related to the strengthening

of Primary Care.

(9)

INTRODUÇÃO

Nos meados da década de 1950, associado às grandes disparidades sociais, a

atenção à saúde tinha caráter predominantemente curativo, com incorporação crescente de

tecnologias duras, propiciada pelo desenvolvimento tecnológico do pós-guerra, elevando os

custos da prestação de serviços e inviabilizando o acesso para parcelas significativas da

população. Porém, desde a Revolução Francesa de 1789 fora reconhecida a existência do

núcleo de direitos e garantias essenciais aos seres humanos como condição ​sine qua non

de sua existência digna

. Nesse sentido, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo

das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) reconheceram que para efetivação desse

direito necessário seria dirigir as atenções do Estado e da sociedade para essa problemática

de forma a estimular sistemas de saúde caracterizados por um acesso mais universal e

justo1​.

Já nos anos 60, consoante com esse movimento, iniciou-se um intenso debate acerca da determinação sócio-econômica da saúde no mundo. Buscou-se uma mudança

de paradigma, aonde se tentou superar o modelo clínico tradicional. Sendo exemplos: o

Relatório Lalonde “Nova Perspectiva na Saúde dos Canadenses” em 1974, que tratou da

ideia de determinantes “não médicos” da saúde (OMS/OPAS, 2005) e a Conferência

Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada em 6 a 12 de setembro de

1979, em Alma-Ata, capital da República Socialista Soviética do Cazaquistão, promovida

pela OMS e a UNICEF) 2. Tais eventos, mesmo que pontuais, apontaram para novas

estratégias para o setor saúde o que redundou na reformulação da Atenção Primária à

Saúde (APS), segundo Buss e Ferreira 2​(art. 6º, caput, da CF), em resposta às solicitações

da reforma sanitária iniciada em 1970, o que resultou na criação do Sistema Único de Saúde

(SUS)3​.

Segundo Schraiber ​LB​4​, é na APS onde acontece o primeiro contato do usuário com

o SUS, onde se articula saberes e técnicas relacionadas às demandas sanitárias

(saneamento básico, vacinação, informação em saúde, etc.), clínicas (prevenção, profilaxia

e tratamento de doenças de caráter epidêmico) e as tipicamente tradicionais, com o uso

reduzido de tecnologias e a complexa integração de ações individuais e coletivas de

natureza curativa ou preventiva, tendo este nível de atenção potencial para solucionar pelo

menos 80% das necessidades de saúde da população. Nessa lógica, a Atenção Primária à

Saúde, segundo Starfield5 é aquele nível de sistema de serviço de saúde que oferece a

entrada no sistema para todas as novas necessidades e problemas, oferecendo atenção

(10)

suas necessidades, exceto àquelas muito incomuns e raras, e coordena ou integra o cuidado fornecido por outro nível de atenção.

Diante desse contexto surge a necessidade de reformar o currículo médico

tradicional, outrora essencialmente centrado no modelo biomédico clássico que

desconsidera as necessidades imediatas da população em nome do estudo extremamente

especializado de doenças pouco incidentes na realidade local. Atendendo ​a essa demanda

social o Ministério da Educação editou a Resolução n. 3 de 20 de junho de 2014 que

modificou as diretrizes curriculares do curso de Medicina no Brasil, estipulando seus

princípios, fundamentos e finalidades, tendo esses profunda relação com os princípios da

APS6​.

Para que um sistema de saúde opere eficientemente é necessário o fortalecimento

da APS e uma das premissas imediatas constitui-se na devida qualificação dos profissionais

que atuam nessa esfera, fazendo-se essencial a avaliação do cumprimento das

competências e atribuições determinadas pela última reforma curricular 5​. Portanto o objetivo

deste estudo é avaliar se os currículos dos cursos de medicina estão coerentes com a

Resolução n. 3 de 20 de junho de 2014, no diz respeito aos princípios da Atenção Primária ​à Saúde, analisando se os discentes estão sendo inseridos desde os períodos iniciais do

curso ​na APS e no SUS e se a carga horária mínima para o internato na APS e sua

proporcionalidade com o de Urgência e Emergência está sendo cumprida6​.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa descritiva com desenho de estudo observacional do tipo

ecológico. Com essa proposta, sabendo-se que no Brasil em 2015 com base no Relatório do

Conselho Federal de Medicina7 e das Sinopses Estatísticas do Ensino Superior referente às

graduações do INEP8​, ambos do mesmo ano, existiam 257 cursos de medicina, sendo 107

no sudeste, 63 no Nordeste, 41 no Sul, 24 no Centro-oeste e 22 no norte, ​foi selecionado

uma amostragem de 15 cursos por randomização através de um software de uso livre e

gratuito9​ para constituir a população fonte para fim da presente análise.

Para efeito desse trabalho foram considerados critérios de inclusão: a) o curso ser

reconhecido pelo MEC; b) o projeto pedagógico ou a grade curricular está disponível na

internet; c) o curso está no último relatório do INEP.

Todos os cursos de Medicina estudados selecionados cumpriram com os critérios

(11)

instituições de ensino participantes da pesquisa são: Universidade de Viçosa (UFV)10​,

Universidade de Pernambuco(UPE)11​, Universidade Federal de Mato Grosso(UFMT)12​,

Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG)13​, Universidade Federal de

Minas Gerais (UFMG)14​, Universidade de Brasília (UNB)15​, Universidade Federal de Juiz de

Fora (UFJF)16​, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) 17​, Universidade Federal Rural

do Semi-árido (UFERSA)18​, Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA)19​,

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)20​, Universidade Federal do Rio Grande do

Norte - unidade Natal (UFRN) 21​, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - unidade

Caicó (UFRN)22​, Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN)23 e Universidade

Federal do Piauí (UFPI)24​.

CURSOS DE MEDICINA SELECIONADOS POR RANDOMIZAÇÃO AGRUPADOS POR REGIÕES

ESTADO REGIÃO SUDESTE

SP UNIFESP

MG UFJF, UFMG, FCMMG e UFV

REGIÃO NORDESTE

RN UFRN (Natal), UFRN (Caicó), UERN e UFERSA

PI UFPI PE UPE REGIÃO CENTRO-OESTE BRASÍLIA UNB MT UFMT REGIÃO SUL SC UFSC REGIÃO NORTE PA CESUPA

Os cursos foram avaliados da seguinte forma, tendo como fonte de pesquisa as

matrizes curriculares e os projetos pedagógicos dos cursos: 1) Se houve inserção dos

discentes desde os períodos iniciais do curso e assim permaneceu até sua conclusão (Ciclo

básico, clínico e internato); 2) Se no internato é destinado 30% da carga horária total para o

(12)

proporção da carga horária entre o estágio na AB e no SUE, ou seja, se dos 30% a maior parte é destinada ao estágio na AB em detrimento do internato nos SUE.

Para efeito da presente análise foi considerado: a) A disciplina e sua respectiva

carga horária por período; b) A disciplina sendo representativa dos atributos da APS se essa

trata de alguma temática referente ​a essa área de conhecimento; c) A inserção do discente

no SUS durante todo o curso baseado na existência de no mínimo uma disciplina em cada

período que se relacione com à APS; d) Na avaliação do internato se a carga horária

destinada à APS está de acordo com o mínimo estipulado pelo § 3º, do art. 24, da

Resolução nº 3 de 20 de junho de 2014 (30% do previsto para o internato médico que deve

ser dividido entre o internato na APS e no Serviço de Urgência e Emergência - SUE) e se

fora respeitada a relação na qual deve ser direcionada maior carga horária para AB em

relação ao SUE (§4º, do mesmo artigo).

O estudo norteou-se pela resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012, do Conselho

Nacional de Saúde (CNS), e todos os custos necessários foram arcados ​pelos autores do

artigo.

RESULTADOS

Existiram três grupos de resultados. O primeiro diz respeito ​à imersão dos discentes

no SUS desde os períodos iniciais do curso e sua permanência até o término da graduação.

Nesse ponto todas as instituições selecionadas cumpriram com o quesito, com exceção da

FCMMG e da UERN. No caso dessa o resultado já era esperado, visto que seu currículo era

de 2014.1. A exceção fora a FCMMG, pois seu projeto pedagógico é 2017.

O segundo grupo diz respeito à carga horária destinada ao internato na APS e

Serviços de Urgência e Emergência (SUE). Do total da carga horária do internato médico,

30% deveria ser direcionado a esses dois cenários de prática. Nesse ponto apenas a UFMG

não cu​mpriu as determinações da citada resolução. Não foi possível realizar a avaliação de

três cursos (UERN, UFRN/Caicó e UFJF). Na primeira por ser impossível determinar ao

certo o campo de atuação do estágio ​por falta de clareza na ementa. Já as duas últimas por

não estarem disponíveis as ementas das disciplinas do internato nos sites das respectivas instituições.

No terceiro grupo tem-se o quesito da proporcionalidade da carga horária destinada

ao internato na APS e Serviços de Urgência e Emergência, sendo obrigatório que as

(13)

UFMG também não atingiu esse requisito. Nesse ponto também ficou prejudicada a análise da UFJF, UFRN/Caicó e UERN pelos motivos já citados, senão vejamos:

AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE MEDICINA SELECIONADOS

Inserção no SUS** Internato AB*** Proporção da CH

Internato****

Adequação* UFV Sim Sim Sim

Adequação UPE Sim Sim Sim

Adequação UFMT Sim Sim Sim

Adequação FCMMG Não Sim Sim

Adequação UFMG Sim Não Não

Adequação UNB Sim Sim Sim

Adequação UFJF Sim Não foi possível

análise

Não foi possível análise Adequação

UNIFESP

Sim Sim Sim

Adequação UFERSA

Sim Sim Sim

Adequação CESUPA

Sim Sim Sim

Adequação UFSC Sim Sim Sim

Adequação UFRN (Natal)

Sim Sim Sim

Adequação UFRN (Caicó)

Sim Não foi possível

análise

Não foi possível análise

Adequação UERN Não Não foi possível

análise

Não foi possível análise

Adequação UFPI Sim Sim Sim

Legenda

*Adequação curricular do curso médico da Instituição com a Resolução n. 3 de 20 de junho de 2014. **Se o curso tem reservado 30% da carga horária (CH) do internado para o estágio na AB e SUE. ***Se dos 30% da CH do internado destinado à AB e aos SUE tem maior parte destinada à primeira.

(14)

A priori é interessante pontuar que as grades curriculares da UPE (2016), UFMT

(2016), FCMMG (2017), UFERSA (2016), CESUPA (2016) e UFRN/Natal (2016.2)

representam o cenário curricular mais recente, ou seja, deveriam estar mais coerentes com

as diretrizes da Resolução n. 3 de 20 ​de junho de 2014. Já a UFV (2014.2), UFMG (2014.2),

UNB (2015), UFJF (2015), UNIFESP (2014), UFSC (2015), UFRN/Caicó (2014.2), UERN

(2014.1) e UFPI (2014.2) em tese representam a transição curricular. A adoção desse

critério bitemporal nos permitiu uma análise de como o processo de adaptação e até mesmo

perceber quais instituições foram pioneiras nesse processo de transição

político-educacional.

Cerca de 87% dos cursos avaliados possibilitam a imersão no SUS dos graduandos

desde o início do curso, no decorrer dele e até seu término, possibilitando assim uma maior

vivência no SUS. Fato este bastante coerente com a atual política educacional e das

melhores metodologias de ensino.

No tocante à carga horária destinada no internato às atividades desenvolvidas na

APS e nos serviços de urgência e emergência e sua respectiva proporcionalidade dos doze

cursos que foi possível analisar percebe-se que cerca de 92% estão cumprido com os

comandos do § 3º e 4º, do art. 24, da Resolução n.3 de junho de 2014. Apenas a UFMG não

cumpriu. Todavia, isso já era esperado por seu currículo está no grupo de transição. Ele

data do mesmo ano que fora editada a Resolução.

Outro dado interessante é análise regional. Dos quinze cursos médicos selecionados

5 são da região sudeste (UFV, FCMMG, UFMG, UFJF e UNIFESP), 6 da nordeste (UPE,

UFERSA, UFRN - Natal, UFRN - Caicó, UERN e UFPI), 2 do centro-oeste (UFMT e UNB) e

1 para cada um das regiões restantes (N - CESUPA e S - UFSC). Disso tem-se que nas

regiões Sul e Norte 100% das instituições selecionadas cumpriram com os três quesitos em

análise. Na região sudeste 80% dos cursos ​garante a inserção do discente no SUS, 60%

reservam os 30% da CH do internato para o estágio na AB e nos SUE e respeitam a

proporcionalidade da CH entre esses dois estágios. No Nordeste 83% dos cursos garantem

a inserção no SUS e 66, 7% respeitam a res ​erva da CH para o estágio na AB e nos SUE,

além de respeitarem a respectiva proporcionalidade entre essas CH.

É importante pontuar que mesmo os cursos das regiões norte e sul tendo cumprido

totalmente com os quesitos da presente análise o número de instituições selecionadas é

insuficiente para uma análise mais próxima da realidade dessas regiões (um curso/região).

Outro problema diz respeito às instituições que disponibilizam unicamente a grade curricular

de seus cursos para os ciclos básico e clínico (UFJF e UFRN - Caicó). Nesse contexto

(15)

por ser uma única para todas as disciplinas (Não tem como assegurar qual o CH de cada estágio).

A falta de uniformização da nomenclatura das disciplinas do curso médico no Brasil

se configurou como uma dificuldade à realização desse estudo. Cada instituição edita

unilateralmente uma nomenclatura particular para disciplinas que vão tratar de assuntos semelhantes ou até mesmo iguais. Por exemplo, no primeiro período do curso tem-se na

UFV, a Prática Profissional e Trabalho em Saúde I, na UPE, Atenção Primária à Saúde I, na

UNIFESP, Interação Comunitária I, na FCMMG Saúde Coletiva, na UFMG, Iniciação à

Atenção Primária em Saúde, na UNB, Sistema Único de Saúde. Essa diversificação

prejudica a realização de análises qualitativas e quantitativas em escala nacional da

situação da formação médica, a partir de dados secundários ​. Haja vista que essas análises

são fundamentais para auxiliar no desenvolvimento de mecanismos que assegurem uma qualificação médica uniforme no território nacional e que atenda às demandas da sociedade.

Em outro ponto percebemos que nos novos currículos médicos há uma tendência de

aproximação entre ensino de graduação médica e o cenário prático do SUS, mediante

gestões compartilhadas e a criação de espaços de ensino-assistência-pesquisa e educação

permanente para o cuidado integral.

O trabalho dos discentes, a exemplo da disciplina Saúde e Cidadania 25 presente no

currículo de medicina da UFRN/Natal ou Prática Profissional e Trabalho em Saúde I do

curso médico da UFV, possibilita o desenvolvimento de trabalhos de intervenção com as

equipes multiprofissionais da APS, mostrando-se um fator positivo e potencializador do

ensino no SUS, auxiliando na aquisição de competências técnicas específicas e nas

relacionadas de forma geral ao mundo do trabalho.

Todavia, há quem entenda que no ensino médico deve-se priorizar o cenário

hospitalar de ensino aprendizagem ​por possibilitar ao discente o contato com as mais

diversas especialidades médicas focais. Ocorre que, de acordo com Campos26​, tendo o

hospital como cenário principal do aprendizado médico, o aluno acompanharia, na maioria

das vezes, pacientes com patologias já instaladas, com um nível de gravidade alto ou com

seqüelas, e realiza uma atuação pontual no doente, que depois será acompanhado por

outros médicos e alunos, resultando numa visão fragmentada do paciente. Visão tipicamente

hospitalocêntrica. Nesse processo, a vivência profissional que o aluno experimenta é a de

que sua atuação no processo saúde-doença consiste apenas em tratar patologias ou suas complicações. Porém, sabe-se que, na vida profissional do recém-formado, seu campo de

trabalho não está restrito ao setor terciário; pelo contrário, a maioria dos postos de trabalho

(16)

Até mesmo tem-se que relembrar que a atuação do médico não consiste unicamente

no campo curativo (Modelo biomédico tradicional). A prevenção e a promoção da saúde são

atribuições dos profissionais de saúde como um todo, ​sendo a APS o ambiente mais

coerente para aquisição dessas competências.

O paradigma da integralidade estipula, segundo Lampert27​, um currículo que é

constituído de disciplinas e módulos integrados entre si, sendo o processo de ensino-aprendizagem centrado no aluno que tem papel ativo na construção do próprio conhecimento e ao seu professor resta um papel de facilitador desse processo.

Esse paradigma reflete bem o momento atual que cada vez mais se busca, no qual

as metodologias ativas são utilizadas para melhor qualificar os discentes sob as demandas do mundo contemporâneo. No modelo tradicional há uma predominância de aulas

expositivas e pouca participação dos alunos com pouco estímulo à criatividade, esses que

são elementos chave da pedagogia moderna. São exemplos de metodologias ativas o

Problem Based Learning (PBL), o ​Team Based Learning (TBL) e o modelo de imersão no

cenário de prática (aprendizagem em serviço que é aplicado no internato e nas residências

médicas).

As metodologias ativas estão coerentes com o modelo brasileiro de formação

médica, proposto pela Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação, e

pelo Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde 28​. Os mesmos defendem

uma formação com ênfase na atenção primária à saúde e na consolidação do SUS,

sabendo-se que a qualificação dos profissionais da APS aumenta a resolutividade desse

nível de atenção e reduz a demanda para os serviços especializados. Para isso a formação

de um médico generalista, inserido na Estratégia de Saúde da Família, deve levar em conta

a prática do acolhimento, a vigilância em saúde, o multiprofissionalismo, a cultura e os

saberes populares, além da capacidade de se vincular a uma comunidade dentro do

contexto da territorialização 28​.

De acordo com Araújo ​et al

.29​, a maioria dos profissionais que atuam na APS

conhece as políticas de saúde e tem compromisso com as propostas de mudança do

Sistema. Com toda certeza isso colabora para um aprendizado mútuo através de vivência

prática do processo de trabalho, reconstruindo os saberes já adquiridos ao longo da jornada

e ampliando arcabouço científico e o conjunto de experiências, tudo isso na intenção de

possibilitar o atendimento integral ao paciente ​e contribuir para que a interação ensino e

serviço comunidade possa ser fortalecida a partir do trabalho em ato, com os profissionais

(17)

Sabendo que a APS é a porta de entrada dos ​usuários no SUS e tem sob sua atribuição atendimentos de alta complexidade social (indivíduos, famílias, comunidades,

populações de risco, etc.) 30,31 e baixa densidade tecnológica, podendo chegar a uma

capacidade resolutiva de cerca de 80% dos casos entende-se que a política adotada pelo

Ministério da Educação para implementação das mudanças curriculares consubstanciadas

na Resolução n. 3 de 20 de junho de 2014 atende a necessidade do fortalecimento da APS,

reconhecendo a importância da qualificação dos futuros médicos coerente com as

necessidades imediatas da população.

Fato que chama a atenção é a percepção da classe acadêmica quanto à reforma

curricular e qualificação médica para a APS. Estudo transversal na UFJF 32 feito com

discentes do quinto, sétimo e nono períodos apontou que a maioria destes se sente inseguro

quanto à proposta de uma formação generalista e que uma parcela significativa dos

docentes (médicos)33​, demonstra que esses não concordam com a implantação da reforma

curricular, apesar de apoiá-la.

Uma possível explicação para os sentimentos da classe acadêmica, segundo esse

estudo é proveniente do estereótipo veiculado pelos meios de comunicação da imagem do

médico. Esse cenário pode refletir na constituição da identidade profissional entre os

acadêmicos da graduação, que acabam por absorver crenças e atitudes a partir de sistemas

de referência, em que se tem como exemplos principais os professores e a própria

faculdade, responsáveis pelo processo de ensino. Tais resultados demonstram desafios a

serem superados para implementar na prática a atual reforma curricular.

Nesse sentido, a compreensão da imprescindibilidade de uma formação adequada

dos profissionais de saúde para as necessidades da população avança para a formação

generalista sem excluir os cenários das especialidades médicas focais de modo que a

integralidade do cuidado seja contemplada em todas as suas vertentes: a integralidade do

indivíduo, a integralidade do cuidado com ênfase no cuidado interdisciplinar e a garantia do

olhar integral frente às necessidades de morbidades que exijam um cuidado de todos os níveis de atenção.

A visão ideológica de primazia das especialidades focais em detrimento de

generalistas propagada com reforço da mídia, consoante Neto32,33​, dificulta sobremaneira

essa transição, uma vez que os indivíduos que têm a missão de ser protagonistas (alunos) e

seus respectivos facilitadores (professores) perdem-se do real significado da prática médica,

que seja: cuidar do ser humano como um todo e não como um peças de um processo

(18)

da ​APS, visto que essa é a porta de entrada do SUS e os seus profissionais são principais

coordenadores do cuidado34​.

CONCLUSÃO

A maioria dos cursos médicos estudados estão cumprindo com as determinações da

reforma curricular determinada pela resolução n. 3 de 20 de junho de 2014 no que diz

respeito à valorização da atenção básica. Tal fenômeno é de grande importância para a

formação dos futuros profissionais médicos, uma vez que a grande maioria dos problemas

de saúde são resolvidos nesse nível de atenção​.

Por conseguinte entende-se como um avanço na formação médica a proposta de um

currículo no qual se possibilita a capacitação dos futuros profissionais de acordo com

demandas sociais da população sabendo-se que toda a luta dos mais diversos segmentos

sociais desde a reforma sanitária até a consagração constitucional do direito à saúde foi

primordial e necessária para essa que podemos chamar de revolução curricular.

O discente ao sair da academia, na sua grande maioria, terá o SUS como seu

cenário de prática profissional, seu real empregador, visto que até a saúde privada

(suplementar) faz parte do sistema, de forma complementar. Não faria nenhum sentido que

sua formação não atentasse para esse ponto angular, pois um profissional qualificado é

aquele que está preparado para desempenhar suas atribuições aonde ele exerça sua profissão.

Como limitações do estudo, elencamos a ausência de uma uniformização nacional

da nomenclatura das disciplinas o que dificulta a coleta e análise dos dados; a ausência de

norma estabelecendo a carga horária mínima que deve ser direcionada para as disciplinas

com ênfase na AB para os ciclos básico e clínico, fato que possibilita a criação de disciplinas

com CH irrisórias em relação às disciplinas tradicionais; e a falta de mecanismos de

fiscalização do MEC (Ministério da Educação e Cultura) dos cenários de prática do internato

(Tais instrumentos são fundamentais, pois não basta uma garantia formal de imersão no SUS e sim sua real concretização).

Por fim conclui-se que a presente análise contribuirá para a necessária valorização

da formação médica com ênfase na Atenção Primária à Saúde como forma de atender às

principais demandas sociais em saúde. Torna-se imperiosa a uniformização nacional da

nomenclatura e conteúdo das disciplinas do curso de medicina e uma norma que estabeleça

(19)

clínico (os quatro primeiros anos) como forma de facilitar futuros estudos e para garantir na

prática que a formação médica tenha forte participação nesse nível de atenção. A pesquisa

aponta para a necessidade de novos estudos que avaliem, no cenário de prática real, os

ciclos iniciais e do internato, no sentido de identificar se os discentes realmente estão sendo

inseridos e mantidos durante todo curso no SUS sob pena que as recomendações da

Resolução n. 3 de 20 de junho de 2014 seja letra morta.

REFERÊNCIAS

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MZ. E Almeida-Filho N. Epidemiologia & Saúde, 5ª Edição Rio de Janeiro: MEDSI, 1999a. p.

473-488.

2. BUSS, PM. e FERREIRA, JR. Atenção Primária e Promoção da Saúde. Brasília.

Ministério da Saúde/Secretaria de Políticas de Saúde/Projeto Promoção da Saúde. 2001. 3. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Acesso em: <www.planalto.gov.br/.../constituicao/constituicao.htm>. Data de acesso: 29/08/2015.

4. SCHRAIBER LB, Mendes Gonçalves RB. Necessidades de saúde e atenção primária. In:

Schaiber LB, Nemes MIB, Mendes Gonçalves RB, editores. Saúde do adulto: programas e

ações na unidade básica. (SP): Hucitec; 1996. p. 29-47.

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Referências

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