• Nenhum resultado encontrado

Tratamento cirúrgico de varizes de membDa Rosinferiores.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Tratamento cirúrgico de varizes de membDa Rosinferiores."

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

1 . ` ~

"c>

58/

M É 1

U3*

¿)0 X `\ \ \ TRATAM;N¶qíç13QRc1co DE vAR1z5§ \›\- ¢‹ DE MQWBRQS ÃNFÊQÃURES

(2)

.~ í\:«\...'*.¿\.‹.«‹.;§ê› rpó nal-II-Il-in ':`›' ' ›-I. .uz-' '.` . _ - t' ` .rw ..~:LaëíÁ.1}' _' ll ,¡~ ›;)_ I. _” , _ vi. ' ' _ ._ ' E z «`«..,çíz‹¿.¿»zz,.^‹‹z»‹.»‹z,_

W

0

~ ~ I _ - _o' ' ' _ ' r_ ` .' ` ` Í ` . ,.. i _ l»}`Í¢“;*“ V¡}:F¶°,`f;` ¿(¢Wz».›,»£§› `-*¢.‹>_-^l ‹=

CU

" QO ¿_` . u À' V. ` Cá/1'-.~‹ H z ' ' _ , O _ =¿¿¿\S , - '\_:V\_.‹'Ú:`^¿, - ' - ^ |I,,QV..›_ ~__ {/°¶{'Ó_'@0)

ø

. *" Í. _-É ll

QM

/W

_

r‹@»Lw+~@@@;f¢M

fl»»@~@

%~» ~

*k.@%

. .Â),u4è

Ou

H

-. ' '- q,,Â^'ca£Va'% 1.07”

ÇMWMVQK

` mz;-0» @à.,z.àzâLz««z.@» ~

M

' z ' . ~ ~z I -_» _;-_~____ ~ . - ' _r; u .

%

J ' u 4 ¬/ A .~ '_ .-« 0\ \

*~

Q .

mgw

~ â,

LM

. «^\¿'Àm›z.<z0â

LM

~-WÍWM'

112»

Ok'

%

É

/_

M

%-És. G-' ~ É.. .Q -õ š.. - :ii ,ff de

ÍA ' I cá: ‹o,›,¿‹zu1vâ*‹>~‹:'.ó=fA .- ^-*am -

A *W \ .. â J, .` ,_V _ H '_

iäëê.P~

.¬~%-,;@~›

V~

~*%

@-wí%~

1 É . ›\ * -¡ C _'

Ú

I., -J ›×›'(Q×Q<`Ô` ‹>~ '°*°×Í"Í" ' I\\¡w~Í,-^\°¿'\2°`¿¿ 3' V ' Í

L

Íâ (,á\À¿×Ú ' ' ¡ à 0,À(V¶\'¢›W " lôfiƒ' i 12,0'

JALQ

'Viu

_

M”

¶‹í'\{»m«°f -z ° * -'.?-"._^Á)¿'z`z:z›

W

› ,¿-._mzõ'

áf-

~ . rzz

M

- ~

W~‹>-~V

.~ . ‹

MM

_\m'{« »‹_‹›.ÉW_,× ,‹{,zc1f'jf^_ __

~%~àw¿W~¶fQi

~~ « ~

¢ä@@@@»«M

Q^^ 'Ô ›

újficw

°`

N

.- *§0‹~^. ` ›

Lu

Lqbšgƒ.

a (;p,;¿«¿> ,yi Cú-pu 0« âQ0z››zë\/fz‹f.

M-

fiwwíff

à ` ~ ~ * } ~ ' O . 2 _ v - › k V¬ - -~ ; _ ¿;L,1.¢.›.z.â'£#__ H ' - ~;| ' Á/L/KA _ _- ., '\ ` . - . a‹'wL¿ _ ,/6 ,\;¿p~^~'^^*‹ .

TW

LLKSNA ` 4 \ CMÁÔHMDI ›

F

“Q/~‹..«.'».^ \ fflai ` O ^¬_ \» . ‹ '

ow`

'*` & . O V Á.6¢HV¿'. . lg-ÇC _ ^\ ` ._ _ '. k)J~ÀV*'*'.“'¿“ oo Q/y{,«.z.›-^\Ô

(

. \ _ Í if' 1' V __ ' . ` '..

»‹~i¬z

A‹

;«fi««-~7¿~

/~

~H«»

z= ' .~ ' . ¬ ^

ívf'

.' 'I~'

(3)

v

CIRURGIA DE UARIZES .

DE¡MEMBRU5 INFERIURES

d'AVila, Roberto Gonçalves

, Malty, Jorge Miguel Neto

Stocoo, Paulo Cherem

uAIvERs1DADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRC 510-MEDICC DEAARTAMENTC DE CLÍNICAS Florianopolis/Junho/l979 0 › O w

(4)

1 I II III IU V VI VII VIII ._ -› _ «-_ -› SUMÃRIU fu Introduçao Planejamento Cirúrgico

Drincipios Gerais da Urientaçao Cirfirgica

Técnica Cirúrgica

Cuidados Dos~UperatÕrios Conclusão

Resumo

(5)

INTRUDUQÃU

Às varizes dos membros inferiores eram conhecidas des

de a epoca de Hipócrates.

Logo a seguir foram propostos tratamentos cirúrgicos para

as mesmas.

Primeiramente propos-se dierese dos tecidos.

Foi idealizada ainda, a extirpaçao cirurgica das veias di

latadas por meio de ganchos.

Outro metodo realizado era a ressecção dos seguimentos va

ricozados, precedidos de ligadura dos cabos proximal e digi

tal da veia.

Interessante e, salientar, que um dos tratamentos preconi

zados era a sangria no seguimento varicozado, pois acredita

vam estar o mal no sangue ali acumulado.

Um marco Fundamental para o tratamento cirfirgico das vari

zes de membros inferiores foi o conhecimento, no seculo XVIII

da anatomia e fisiologia das veias superficiais dos citados

membros.

Ja no inicio do seculo XIX foi preconizado a ligadura da

safena interna, a nivel do joelho, para diminuir o peso da cg

luna de sangue acumulado na coxa que estaria levando a dilata

ção as veias da perna.

Uutra proposta foi de ressecar completamente a safena ig

terna juntamente com seus ramos, utilizando-se para tal uma

incisão ampla e Única de coxa e perna, .

Foram feitas safenectomias escalonadas logo abaixo junção

safeno-femural, meio da coxa, acima do côndilo femural e abai

xo do côndilo tibial,

(6)

2

lho, que constituiu a base da semiologia e tratamento das va

rizes dos membros inferiores. Sua aparição visava a elimina

ção da insuficiência valvular da safena interna Fazendo liga

dura do tronco da veia acima do joelho, na uniao do têrço má

dio da coxa com o inferior.

No seculo XX tivemos diversas modificaçoes no metodo opâ

ratorio. Logo no seu inicio propos-se o tratamento das vari

zes por metodo misto de ligadura e injeção intra venosa da

substância esclerosante, Fenol - 5%,

A seguir empregou-se a extração dos seguimentos varicosa

dos por meio de estilete metálico torcido, que terminava em

alça, introduzido na luz do vaso.

Depois, tivemos a preconização do metodo que visava eli

minar todo o refluxo do sistema venoso profundo para o sg

perficial, ou seja, e ressecção dos dois troncos safenicos

e a maior extensão possivel dos seus ramos afetados,

Em l9U6 0 uso do instrumento metálico Ficou Fazendo par

uv

te da mesa cirurgica para operaçao de varizes dos membros inferiores,

Inicialmente ele era uma haste metálica cuja extremida

de era recurvada e tinha a Forma de anel.

Dutra haste metálica proposta tinha as extremidades em

Forma de oliva, semelhante a vareta atual usada na Fleboeš

tração.

Em l9lU dirigiu-se a atenção para o sistema de veias cg

municantes entre o sistema venoso superFicial e o profundo.

Nesta epoca sugeriu-se a dissecçao da croça da safena

2 DJ!

O

interna, Fleboextraçao e ressecç das veias oomunicantes.

A partir da data acima preconizou-se ainda a saFenactg

mia para a cura das ulceras varicosas.

Então, com os conhecimentos adquiridos pesouíse e estg

dou-se o metodo ideal que, ate hoje É empregado em nosso mei

o, e que consiste em ressecção alta das veias safena inter

na e externa, com ligadura dos ramos tributários das croças,

seguida de Fleboextração dos troncos por haste metálica e de

ressecção das veias comunicantes insuficientes e das Cülãtg

rais por incisoes seletivas.

O tratamento cirurgico das varizes dos membros inferig

res veio evoluindo comm o passar dos anos, graças aos melhg

res conhecimentos Fisiopatologicos e a introdução de moder

(7)

3-

Com o advento do Raio X, atraves da flebografia, método

este que consiste na introdução de contraste na luz do siste

ma venoso, nos É permitido estudar todo os sistema venoso

profundo, substituindo as manobras clinicas imprecisas e qua

se sempre inconclusivas. Desta maneira tornou-se possivel se

diagnosticar com precisao, varizes secündarias no comprometi

mento do sistema venoso profundo, como ocorre na sequela pos

trombotica, fazendo-se assim uma rigorosa seleçao para se ig

dicar um tratamento cirúrgico.

Os conhecimentos da fisiopatologia principalmente e o

que se refere de o sistema venoso profundo ser' o responsá

vel pela drenagem de Bãfi dos membros inferiores desvalori

zou sensivelmente o sistema de veias comunicantes entre o

sistema profundo e superficial, partindo-se assim para um

(8)

:I ~ DLÀMEJÁMQNTU Çreúecrco

iv

Coloca-se o doente em posiçao ortostatica durante 10 mi

nutos antes do exame.

.¬ f 1 . ,

vrocede-se todo o exame pre operatorio com o ooente na

posiçao ortostatica e sob boa iluminação.

¡.‹. O 'LJ D LO '5 'BF \ .ru |_| . O Q)

Tendo-se em mente o mapa da distribuiçao '

i da

rede venosa dos membros inferiores ínicia~se o exame.

¡ _ ~ ~ ~ ;

f\

atraves de insoeçao, porcussao e oalpaçao e que se rea

liza o exame.

As veias tributárias e os pelotoee varicoeos são assina

lados com linhas pontilhadae, e as veias perfurantes comuni

cantee por pequenos círculos. Coceršo ser anotados por tra

ços transversais, os locais eletivos para incisoes mais im

oortantes.

. ^' . . . .

6'

A oemarcaçao pre operatoria É Feita com tinta indelea

c_.. QM

,-\ . . I

vel, e sempre deve ser reita, que o doente na mesa cirur

ica será colocado na oei ao de Trendelemburo .ai e ainda |___ do

dera never colaoamento de al uns tra`etos oassando desaoer I 4 ___

(9)

\\\ I (Í ¬

_

O Y /

K

Ú, r ` /_ ` 1 l I! _ ¬ Í, ¬ /I I _

Q

I / _ I , W/ /¡¿~ /'_ Im

ä

',__ › _ ¡ a ` 1 _"_ _ š › _ J _ _/ __ '_' VÊ* H À

\

_ À \ ` `

m

6

O

'_

~0

_,

L

A ~ A \A

_

~ ~ ` ~I_'_¡ mm ` Í , _ _

š

\

(10)

w

_ G P p O IE U E m 8 E

\\

_ mmš _ E It/ V A 4 j___,¡¡ _* ú __ ¿_ _ , , _ `____'Á/ii/_/fi_/fl_/:_ ___ ¡ _ '\`_ _ _ / 4 I

~

Y

/L Í

X

/ :. É 5 Í I 'U [_ I _

ãšâã

5

I O .E 8 I E D O l O " 4 \_""__' ` ` `_\ \ `\ v \ ` w _ &\\M§ W É __` \ ~

Í

(11)

r

_. N' I

111 - g5_1çNc1¿DIgo,sg_çERfi.Is DA L-1R1E,NíTz;ç_/ao r:ç1çRçUçRçc_1_c;\

As condiçoes troficas dos,membros a serem operados de

vem ser o melhor possivel.

Condiçoes de edema, eczema, dermatofibrose, Flebite sg

perficial com Úlcera de perna devem ser tratadas conservado

ramente até apresentarem as melhores condiçoes possiveis.

Patologias como micose interdigital, piodermite e Focos

de celulite devem ser pesquizados e tratados.

Quando possivel deve-se lavar e pincelar os membros in

feriores com sabão e alcool-iodado respectivamente durante

os 3 dias que antecedem o ato cirãrgico.

Quanto a anestesia a ser empregada, o geral e o bloquei

o regional são as mais indicadas, ja que a anestesia local

dificultaria a mobilização do doente, o ato cirurgico em si

e seria extremamente incomodo para o doente, ja que o tempo

cirfirgico e relativamente grande, e ainda ele seria submeti

do a inumeras injeções sucessivas.

U doente na mesa É colocado na posiçao de Trendelemburg

durante toda a operação com a Finalidade de diminuir a pres

são venosa dos membros inferiores, e consequentemente a he

morragia.

A hemostasia deve ser a mais vigorosa possivel, princi

palmente quando do uso do Flebo extrator. Este É um aspecto

importante para uma cicatrização bem Feita, ja que os hema

tomas evoluem Frequentemente para a Fibrose, ocasionando ci

catrizes retratais, Fugindo assim a uma das Finalidades que

5 a estetica.

As incisoes devem ser do menor tamanho possivel sempre

no sentido transversal obedecendo assim os principios de

(12)

8

musculos as bordas da Ferida incisional tendem a aproximarem

se.

Ao contrario das incisães obliquas ou verticais.

A dissecção das veias deve ser com pequenas pinças hemos

táticas e tendo-se o cuidado para não masserar pele e teoi

dos vizinhos da veia. Quando houver necessidade de afestador

devem ser usados pequenos (ganchos) afastadores em garra.

A reconstituição das incisães É de Fundamental importâfl

cia quando se tem um objetivo estético. Citaremos algumas ,

técnicas de sutura onde É possivel se atingir esta Finalida

de:

a - Sutura em dois planos: intra dermica e articular. A

sutura intra dermica pode ser Feita com pontos separados e

vertidos ou de uma maneira continua, em chuleio, com as pag

tas do Fio exteriorizados poucos milímetros para Fora da in

cisão.

A sutura cuticular Ê Feita com pontos separados simpless

Us pontos articulares são removidos 48 horas apos. Na su

tura intra dermioa continua o Fio É retirado por tração após

l5 dias.

b - Sutura simples: Engloba-se aqui toda a pele na sutg

ra. ›

Us pontos podem ser simples ou em U tipo Donatti. Nestas

condiçdes os pontos são retirados em 8 dias, ou apds 48 hg

ras.

Uptando-se por este Último procedimento, as incisães de

vem ser imobilizadas por tiras de esparadrapo pelo periodo

de lá dias.

O Fio a ser empregado para a sutura são os de monoFilÊ

mento 5-O ou 6-U, montados em agulhas atraumaticas, devendg

(13)

Iv - TÉCNICA CIRÚRGICA

A - Doente em decúbito dorsal:

no

l - Dissecçao, ligadura e secção da croça da veia safena

interna rasante e veia femoral precedida de ligadura e seg

~

çao de todos os ramos tributários.

2 - Isolamento da veia safena interna e ligadura do coto

distal, junto do maleolo medial em sua Face anterior.

3 - Fleboextração da veia safena interna.

Q - Fleboextração das veias colaterais quando estas apre

sentam seus trajetos mais ou menos retilineos que permitam a

passagem do Flebo extrator.

5 - Ressecçao mediante dissecção em tfinel, atraves de pe

~

ouenas incisoes escalonadas das colaterais e pelotoes Vãricp

sos.

N ao

6 - Dissecçao, ligadura e secçao das veias perfurantes

comunicantes.

7 - Sutura da pele com mononylon 5-U em pontos simples

ou de Donattig

B - Doente em decubito ventral:

Iv

l - Dissecçao, ligadura e secção da croça da veia safena

externa rasante e veia poplitea.

2 - Isolamento e ligadura do coto distal da veia safena

externa na região retromoelar externa.

3 - Fleboextração da veia safena externa.

4 - Fleboextraçšo das colaterais retilineas, e ressecção

mediante dissecção em tunel, das colaterais tortuosas e dos

no ~ av

pelotoes varicosos e dissecçao, ligadura e ressecçao das per

Furantes comunicantes.

(14)

lU

. . . . f . . . .

que criaria dificuldades tecnicas e aumentaria a morbioade

. f . . , f . .

cirurgica, sega pelo aumento oo tempo operatorio e espolia

ção sanguínea, seja pelos nematomas residuais que facilitam

a infecção e pigmentação cutânea, e que indicamos o uso da

Faixa de Esmarch no trans-operatorio.

Esta Faixa É colocada desde a extremidade do pe até a

raiz da coxa, em seguida aplica-se o manquito pneumatico,prg

cedendo desta maneira, diminui-se o tempo cirurgico e Faz-se

uma cirurgia exangue.

Outro procedimento cirfirgico e o de se fazer minusculas

incisoes nos trajetos varicosos com posterior introdução de

uma agulha de croche com Finalidade de trazer as veias vari

cosadas para o exterior, com posterior retirada das mesmas,

procedendo-se assim, evita-se a introduçao de pinças que le

, A

sariam o sub-cutaneo e pele.

Drocedendo-se desta maneira nao É necessario dar-se pog

rw

tos. Aproxima~se os bordos da incisao e aplica-se sobre a

mesma tiras de micropor.

É a cmamada cirurgia estetica, onde a cicatrização É qua

. !

se impercebivel.

Em muitos casos, apesar dos otimos e duradouros resulta

dos funcionais da cirurgia radical das varizes, os resulta

dos estéticos não são satisfatórios em virtude da existência

de teleangiectasias profusas e micro-varizes não removiveis

cirurgicamente.

Nestes casos como complemento da cirurgia, com Finalida

de estetica, Faz-se o uso de substâncias esclerosantes na

(15)

v - curofioos Dús¡oDERATÓRIos

U resultado final da cirurgia radical das varizes dos

membros inferiores, depende extremamente do pos-operatorio ,

que deve ser conduzido de tal forma a evitar a instalação de

trombose venosa profunda, permitindo controle do edema, da

. N , . . N f ' . V

infecçao e da nemorragia. A intençao do pos-operatorio e pos

sibilitar uma evolução indolor e um resultado estético. A

complicação mais grave e mais temível pelos cirurgioes vascu

lares, buma cirurgia radical das varizes dos membros inferig

res, e a trombose venosa profunda, A lesão tecidual secundâ

ria aos descolamentos sub~cutaneos, incrementado pela preseg

ça de hematomas residuais, resulta em edema que se intensifi

ca em posição ortostatica, sendo Facilmente evitado quando

eleva-se os membros inferiores acima do nivel do atrio direi

to, por eliminar a ação da gravidade, Estes cuidados são tg

mados porque a experiência mostrou que o edema retarda a ci

catrizaçao e precipita a infecção.

Por um periodo aproximado de 3 semanas, o paciente deve

ficar em repouso relativo, em posiçao de Trendelemburg. Este

e o periodo necessario para a cicatrização das incisbes dos

membros inferiores operados. Quando falamos em repouso rala

tivo, queremos nos fazer entender que, o paciente devera em

determinadas ocasibes deambular por alguns minutos, com ig

tervalos de repouso em escalas, durante o dia. Por outro la

do, o paciente É terminantemente proibido de ficar sentado

ou em pa. Darado por muito tempo ainda orienta-se o doente a

praticar movimentos de dorsiflexao do pe, de modo continuo e

de grande amplitude.

(16)

12

nv `

. . f .

infecçao da Ferida operatoria, que certamente acarretará em

Fibrose local levando a um mau resultado estético da opera

ção.

No sentido de evitar tal complicação devem ser tomados

cuidados incansaveis para impedir a infecção como consequefl

~

te supuraçao da Ferida.

Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos dg

rante os primeiros dias de pos-operatorio, sem Falar dos cui

dados antissepticos adotados nos dias que antecedem o ato ci

na

rurgico e da assepsia religiosa durante a operaçao.

Com estes cuidados todos, ao Fim de poucas semanas, as

na

cicatrizes estarao lineares com bordos perfeitamente ajusta

dos e no Final de 60 ou 90 dias, as manchas equimoticas e as

infiltraçoes sub-cutâneas, decorrentes da agressão cirurgica

terão desaparecido completamente, devolvendo a pele suas prg

priedades pre-operatorias, num tempo mais tardio, com o ola

reamento das cicatrizes, teremos um aspecto de total sucesso

estético.

Convém salientar que a alta hospitalar É dada em 48 hg

ras apos o ato cirurgico, quando sad retirados os pontos, se

usados. As tiras de esparadrapo são retiradas com 3 semanas

e o paciente reassume vida normal.

Nos casos em que os doentes, por Força de atividade prg

Fissional, nao puderem obedecer as precriçoes de repouso re

lativo, para salvaguardar o bem estar do paciente e o bom re

QJ"CI

Os (IJ

sultado da cirurgia, devemos introduzir no -operatório o

uso da bota de ulna, pelo tempo necessario evitar o edema,

alem de pelo Fato de ser aderente serve também como meio de

contenção, imobilizando os bordos das Feridas. É-colocada no

39 ou 49 dia de pos-operatório e requer um outro periodo de

adaptação, para que os pacientes possam andar perfeitamente,

(17)

vi - CONCLUSÕES

l - A cirurgia de varizes de membros inferiores, em sua

Forma radical assou a ser acreditado nos dias atuais 'a

2

que, com os tecnicos mais antigos, isto e, menos radicais, o

numero de recidivas era bastante elevado.

2 - H Finalidade estetica pode ser totalmente atingida

quando do emprego da agulha de crochê, Fitas de micropor e

tratamento esclerosante, ja que a cicatrização com este metg

do torna-se quase que imperceptivel.

3 - A bibliografia no que se refere ao tratamento radi

I

cal e quase uma constante quanto aos tempos, metodos e proce

1 z I ú

(18)

Y

VII - RESUMO

Ãtraves de revisão biblio rafica 9 › e Des Q uisa dentro da

especialidade, tentou-se mostrar a evolução do tratamento ci

rfirgico de varizes de membros inferiores. Abordando desde má

todos arcaicos, como ligaduras e extração por ganchos, até o

metodo radical empregado nos dias atuais.

SUNMÂRY

The authors try to show the evolution of the surgical

treatment of peripheral vascular diseases throfighfa biblio

.. _ . _

"~

__

graphical review and research within this speciality. They

tell From aqcient methods up to the radical, method used

(19)

IU FW ¬'¡ FW IJ bl) (_) I-I IJ U) ED

VIII - -

W IerIocRÃFIcns

BARBOSA, A, - Controle Clinico do Paciente cirurgioo. 4%

edição, Rio de Janeirú, Atheneu, 1976.

CHRISTGDHER, de Doris, - Tratado de Cirurgia. lã edição,Êio

de Janeiro, Interamericana, l977.

RESENDE ALVES, T.B. - Cirurgia Geral Especializada, 2,

edição, Belo Horizonte, Vega, 1974.

ZERBINI, E.T. - clínica cirúrgica Alipio Corrêa Netto,

g

33 edição, São Paulo, Sorvier, l974.

HILSON, T.C. - Manual de Cirurgia. 52 edição, Rio de Jane;

(20)

TCC UFSC CC 0058 Ex.l N-CMM TCC UFSC CC 0058

Autor: D'ávila, RobertoG

Título: Tratamento cirúrgico de varizes

IIIIII III |Il|III¡|I| IIII IIIII

972813903 Ac. 252394

Ex,l UFSC BSCCSM

Referências

Documentos relacionados

Exportação Exportação Exportação ATRAVESSADOR DE OUTROS LUGARES (SALINAS, VIGIA) BRAGANÇAMERCADO FEIRA CONSUMIDOR Atravessador PESCA GRANDE ESCALA COSTA NORTE BRAGANÇA

Para que el sistema de post-tratamien- to de gases de escape funcione correctamente manteniendo su integridad y niveles de emisiones dentro de los valores homologados, es necesario

Porém, no que se refere às despesas com energia elétrica para sustentação dos pivôs nas áreas irrigadas, gastos com mão-de-obra, transporte, óleo diesel e outros gastos, todos

Partindo da ideia de que a literatura infantil, a partir da contação de histórias, pode ser vista pelos professores como uma aliada para o ensino da geometria, esse artigo tem

Como administrar essa suposta nova era nos outros?.. Laboral Justificativa

WhatsApp (91) 98764-0830 E-mail: direcionamentouniversitario@gmail.com PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO PTG Curso: Serviço Social... Produção Textual em

Estando incluída na região estuarina a pesca local é regulada pela Instrução Normativa conjunta nº03 de 09/02/2004 do Ministério do Meio Ambiente e Secretária Especial

Assim como o Rádio conquistou a portabilidade no passado levando sua programação de forma prática e barata aos ouvintes, com os radinhos de pilha, quando a tecnologia analógica