• Nenhum resultado encontrado

Comportamentos de saúde oral em adolescentes portugueses

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Comportamentos de saúde oral em adolescentes portugueses"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

w w w . e l s e v i e r . p t / r p s p

Artigo

original

Comportamentos

de

saúde

oral

em

adolescentes

portugueses

Carlos

Pereira

a

,

Nélio

Veiga

b,∗

,

Odete

Amaral

a

e

Joana

Pereira

c

aEscolaSuperiordeSaúdedeViseu,Viseu,Portugal

bUniversidadeCatólicaPortuguesa,Viseu,Portugal

cRigaStradinsUniversity,Riga,Letónia

informação

sobre

o

artigo

Historialdoartigo: Recebidoa3dejunhode2011 Aceitea14demarçode2013 On-linea12dejulhode2013 Palavras-chave: Saúdeoral Escovagem Fiodentário

Consultaaomédicodentista Fatoressociodemográficos

r

e

s

u

m

o

Introduc¸ão:Afrequênciadaescovagem,autilizac¸ãodofiodentárioeaconsultaregularao

médicodentistasãoimportantesdeterminantesdesaúdeoral.Oobjetivodesteestudofoi caracterizaroscomportamentosdesaúdeoralnumaamostradeadolescentesportugueses, maisespecificamenteaprevalênciadeescovagem,autilizac¸ãodefiodentárioeas consul-tasregularesaomédicodentista,eestabeleceraassociac¸ãodestescomportamentoscom aspetossociodemográficos.

Participantese métodos:Realizámosum estudo transversalonde avaliámososalunos de

26escolaspúblicasdoterceirocicloesecundáriododistritodeViseu.Emcadaescola avaliá-mostodososadolescentesdo7.◦ao12.◦anodeescolaridade.Arecolhadedadosfoiefetuada atravésdeumquestionárioautoaplicadoerespondidopelosadolescentesemsaladeaula, contendoquestõesreferentesacomportamentosdesaúdeoraleestatutosocioeconómico. Dos8768distribuídos,recolhemos7644(87,2%).Foramexcluídosdaanáliseosquestionários seminformac¸ãoparaosexoeparaaidade,bemcomoosquecorrespondiamaidades infe-rioresa12ousuperioresa18anos.Ficámoscomumaamostrafinalde7563adolescentes (4117dosexofeminino).

Resultados:Aprevalênciade escovagem(2oumaisvezes pordia)éde23,5%, mais

fre-quentenosexofeminino(25,5vs.21,2%,p<0,01).Afrequênciadaescovagem(2vezesou maispordia)encontra-seassociadaàshabilitac¸õesliteráriasdospais(<4anos=18,2%,4-12 anos=23,2%e>12anos=44,2%,p<0,01)eàáreaderesidência(urbano=36,9%,rural=16,7%, p<0,01).Autilizac¸ãodiáriadofiodentárioéreferidapor4,4%dosadolescentes,mais fre-quentenosexofeminino(4,6vs.4,1%,p<0,05).37,1%dosadolescentesreferemnuncaterem utilizadoofiodentário,40,5%referemutilizá-loàsvezese18,1%desconhecemofio dentá-rio.86,7%dosadolescentesreferemterconsultadoummédicodentista,umaoumaisvezes duranteavidae55,0%referemqueofizeramnosúltimos12meses.Asrazõesmais frequen-tesparaaidaàconsultanosúltimosmesesforam:consultaderotina(49,8%),odontalgias (27,8%)etratamentosdentários(21,6%).

Autorparacorrespondência.

Correioeletrónico:nelioveiga@gmail.com(N.Veiga).

0870-9025/$–seefrontmatter©2011EscolaNacionaldeSaúdePública.PublicadoporElsevierEspaña,S.L.Todososdireitosreservados.

(2)

Conclusão: Opresenteestudopermitiuconcluirqueoscomportamentosdesaúdeoraldos adolescentesestãoassociadosafatoresdemográficosesocioeconómicos.Oshábitosde higi-eneoralsãomaisfrequentesnosexofeminino.Umaelevadaproporc¸ãodeadolescentes nãorealizaconsultasderotinaevaiaomédicoapenasquandotemodontalgias. Progra-mascomunitáriosdevemserconsideradosporformaamelhorarosconhecimentoseos comportamentosrelacionadoscomasaúdeoraldosadolescentes.

©2011EscolaNacionaldeSaúdePública.PublicadoporElsevierEspaña,S.L.Todosos direitosreservados.

Oral

health

behaviours

in

Portuguese

adolescents

Keywords: Oralhealth Toothbrushing Dentalfloss Dentalappointments Socio-demographicfactors

a

b

s

t

r

a

c

t

Background:Thefrequencyoftoothbrushing,useofdentalflossandregulardental

appoint-mentareimportantdeterminantsoforalhealth.Theaimofthisstudywastoassessthe oralhygienebehaviorsinaPortuguesesampleofadolescents,namelytheprevalenceof toothbrushing,useofdentalflossandregulardentalappointmentsandtheassociation ofthesebehaviourswithsocio-demographicaspects.

Participantsandmethods: Asampleofadolescentsattendingtwenty-sixpublicschoolsof

thedistrictofViseu,Portugal,wasenrolledinthiscross-sectionalstudy.Ineachschool weassessedallstudentsfromthe7thtothe12thgradesagedtwelvetoeighteenyearsold. Aself-administeredquestionnairewithquestionsaboutoralhealthbehavior,knowledge andsocio-economicstatuswasansweredbytheadolescentsintheclassroom.Wesent 8768questionnairesandreceived7644(87.2%).Thequestionnaireswithoutsexandage informationandthoserelatedtoadolescentsyoungerthantwelveandolderthaneighteen yearsoldwereexcludedfromtheanalysis.Thefinalsampleincludedintheanalysiswas composedby7563adolescents(4117female).

Results: Theprevalenceoftoothbrushing(twice-a-dayor more)is23.5%,morefrequent

infemalesex(25.5%vs.21.2%,p<0.01).Toothbrushing(twiceadayormore)isassociated withparents’levelofeducation(<4yrs=18.2%,4-12yrs=23.2%and>12yrs=44.2%,p<0.01) andresidentialarea(urban=36.9%andrural=16.7%,p<0.01).Dailyflossingwasreported by4.4%adolescents,morefrequentamongstfemalesex(4.6%vs.4.1%,p<0.05).37.1%refer neverusingdentalfloss,40.5%usessometimesand18.1%astounknowingtheuseofdental floss.86.7%ofadolescentsvisitedadentistduringtheirlife,and55.0%visitedonceormore timesintheprevioustwelvemonths.Themorefrequentreasonsreferredforthedental appointmentsinthelastmonthsare:49.8%foradentalcheck-up,27.8%whenhavinga toothacheand21.6%fororaltreatments.

Conclusion: Thesefindingsshowedthatoralhealthbehaviorsinadolescentsareassociated

withdemographicandsocio-economicfactors.Ahighproportionofadolescentsdon’tmake aroutinelydentalcheck-upandvisitadentistonlywhentheyhavedentalpain.Oralhygiene habitsweremorefrequentinfemalesex.Community-orientedoralhealthprogrammes shouldbeconsideredinordertoincreasethelevelofknowledgeandtochangeattitudes relatedwithoralhealthamongadolescents.

©2011EscolaNacionaldeSaúdePública.PublishedbyElsevierEspaña,S.L.Allrights reserved.

Introduc¸ão

Nasúltimasdécadas,aOrganizac¸ãoMundialdeSaúde(OMS) temdedicadoespecialatenc¸ãoàsdoenc¸asdacavidadeoral, nomeadamenteàcáriedentária,promovendoeincentivando arealizac¸ãodediversosprogramasdeprevenc¸ão1.

Em alguns países industrializados assiste-se a uma diminuic¸ãodaincidênciaedaprevalênciadestadoenc¸a, expli-cada,emgrandeparte,pelaadoc¸ãodemedidasaonívelda prevenc¸ão primária2,3. Por outrolado, na generalidade dos

paísesemviasdedesenvolvimento,acáriedentáriaassume, emtodasasidades,proporc¸õesepidémicaseéconsideradaa

doenc¸ainfecciosa,prevenível,commaiorprevalênciadurante avidaeàqualestáassociadaumaelevadamorbilidade1.

Cons-tituiaprincipalcausadaperdadedentes,sendoreconhecida como umimportanteproblemade saúdepública,não ape-naspelasuaelevadafrequência,mastambémpelaassociac¸ão comoutrasdoenc¸as,peloscustosenvolvidosepelas repercus-sõesnaqualidadedevida2,4.

Existeumaestreitarelac¸ãoentreascondic¸ões socioeconó-micaseculturaiseoníveldesaúdeoraldaspessoas5.Diversos

estudosdemonstramqueaprevalênciadedoenc¸asoraiscomo acáriedentáriaeoscomportamentosdesaúdeoralsão influ-enciadosporfatoressocioeconómicosedemográficos6–9.As

(3)

prevalênciasdecáriesãosuperioresentreosindivíduoscom menorgraudeescolaridadeeentreosquetêmmaior dificul-dadenoacessoàinformac¸ãoeaosservic¸osdesaúde10.

Questões de natureza metodológica podem impor limitac¸ões na comparac¸ão de diversos estudos quando o objetivo é estimar a prevalência de cárie. Em Portugal, o últimoestudo nacional de prevalênciade doenc¸as orais, realizadoem2008,demonstrouqueaos12 eaos15anoso índiceCPODerade1,48e3,04,respetivamente.Aprevalência decárieaumentavacomaidade eerasuperiornasclasses maisdesfavorecidas11.

Fatores de natureza comportamental, designadamente a escovagem regular, a utilizac¸ão do fio dentário, a alimentac¸ão equilibrada e a consulta regular ao médico dentista/estomatologista,associam-seaumadiminuic¸ão sig-nificativadoriscodecárie.Aescovagemdosdentesdeveser efetuadapelomenos2vezesaodia,apósasrefeic¸ões,eincluir alavagemdas gengivasedalínguacom utilizac¸ãode pas-tasdentífricascontendoflúoremconcentrac¸õesadequadasà idade.Ousodofiodentáriodevecompletarahigieneoral,pois permitearemoc¸ãodosrestosdosalimentosedaplaca bacte-riananassuperfíciesinterdentáriasondeaescovanãochega ounãoéeficaz12.

Nocontextoda saúdeoral,ahigienealimentarassenta, sobretudo,nadiversidadeeemevitaroconsumofrequente debebidasealimentosac¸ucarados,especialmentenoperíodo entreasprincipaisrefeic¸ões13.

Aconsulta regular ao médico dentistaé fundamental e deve ocorrer pelo menos uma vez emcada 6meses, pois permitedetetarprecocementeacárieefornecerorientac¸ões específicasacercadedeterminadosprocedimentos, designa-damentenoquedizrespeito àstécnicasdeescovagem eà utilizac¸ãocorretadoflúor12,14.

Em Portugal são escassos os estudos desenhados para quantificaraprevalênciadaescovagememadolescentes,bem comodeoutroscomportamentosassociadoscomasaúdeoral. Noestudonacionaldeprevalênciadasdoenc¸asoraisde2008 foipossível constatarque63%dosjovensportuguesescom 15anosdeidadereferiamescovarosdentesmaisdeumavez pordia.Nomesmoestudofoipossívelverificarque25% utili-zamofiodentárioequecercade85%dosjovensteveacesso acuidadosdesaúdeoral11.

Oobjetivodesteestudofoicaracterizaros comportamen-tosdesaúdeoralnumaamostradeadolescentesportugueses, maisespecificamenteaprevalênciadeescovagem,autilizac¸ão defiodentárioeasconsultasregularesaomédicodentista,e estabeleceraassociac¸ãodestescomportamentoscom aspe-tossociodemográficos(sexo,nívelsocioeconómicoeáreade residência).

Participantes

e

métodos

Numestudotransversalavaliámosumaamostrade adoles-centescomidadescompreendidasentreos12eos18 anos de26das48escolaspúblicasdodistritodeViseu.Emcada escolaforamavaliadostodososalunosquefrequentavamo terceirocicloesecundário(sétimoaodécimosegundoanode escolaridade).Arecolhadedadosfoiefetuadaatravésdeum questionário autoaplicadoe respondido pelosadolescentes

emsaladeaula,contendoquestõesreferentesaos compor-tamentos desaúdeoraleao estatutosocioeconómico. Dos 8768questionáriosdistribuídosaosalunos,recolhemos7644 (87,2%). Foram excluídos da análise os questionários sem informac¸ão parao sexoeparaaidade, bemcomo aqueles quecorrespondiamaidadesinferioresa12ousuperioresa 18anos.Ficámoscomumaamostrafinalde7563adolescentes (4117dosexofeminino).Paraaavaliac¸ãodascondic¸ões soci-oeconómicasrecorremosàshabilitac¸õesliteráriasdospaise considerámos amaiselevada.Ainformac¸ão relativaàárea de residência foi obtida através da resposta por partedos adolescentes a uma questão sobre se residiam na aldeia, na vila ou na cidade.Na análise dos dadosagrupámos os adolescentes queresidiam na aldeia navariável área rural e os que residiam na vila ou na cidade na variável área urbana.

Considerámoshigieneoralcorretaquandooadolescente realizavaaescovagem2oumaisvezespordia,utilizavaofio dentárioumaoumaisvezespordiaeconsultouomédico den-tista/estomatologista2oumaisvezesnosúltimos12meses, independentementedosmotivos.

Noprocessamentoeanálisedosdadosforamutilizadosos programasEpi-Info6.0aeoStatisticalPackagefortheSocial

Scien-ces(SPSS18.0).Foramcalculadasprevalências,expressasem

percentagenscomosrespetivosintervalosdeconfianc¸aa95% (IC95%).Paracomparac¸ãodeproporc¸õesrecorremosaoteste doqui-quadrado.

Resultados

Aamostraglobalanalisadaficouconstituídapor7563 adoles-centes,sendo3446(45,6%)dosexomasculino.Verificámosque adistribuic¸ãoporidadesnos2sexosemconjuntoapresenta umaproporc¸ão de11,3% com12 anos,15,1% com13 anos, 17,2%com14anos,19,1%com15anos,16,5%com16anos, 13,3%com17anose7,6%com18anos.Amaiorproporc¸ãode adolescentesdosexomasculinoencontra-seafrequentaro sétimoanodeescolaridade,numtotalde763(22,2%).Nosexo feminino,amaiorproporc¸ãodasadolescentesencontra-sea frequentarodécimoanodeescolaridade,numtotalde807 (19,6%).Emambosossexos,amaiorproporc¸ãodos adoles-centesfrequentaosétimoano,numtotalde1531(20,3%).Os restantesdistribuem-sedemodosemelhantepelos diferen-tesanosdeescolaridade,com18,4%afrequentaremooitavo ano,18,2%ononoano,18,5%odécimoano,12,1%odécimo primeiroanoe12,6%odécimosegundoano.

Amaioria dospaisdosadolescentesdeambosossexos apresenta uma escolaridade de 5-6 anos (39,4%). Relativa-menteaoíndicedeaglomerac¸ão,68,4%dosadolescentesde ambosossexosenquadra-senoíndiceinferiora1,0(pessoa porassoalhada),17,3%noíndice1,0e14,3%noíndicesuperior a1,0.Quantoaolocalderesidência,amaioriados adolescen-tesinquiridos(66,1%)viveemaldeias,25,9%emvilase8,0% emcidades(tabela1).

Aprevalênciadeescovagem2oumaisvezes pordiafoi de 23,5%,maisfrequente nosexofeminino(25,5vs.21,2%, p<0,01).Afrequênciadeescovagemumavezpordiafoide 56,8%,tambémmaisfrequenteentreasadolescentes(61,4vs. 51,2%,p<0,01). Quantoàescovagemdemenosdeumavez

(4)

Tabela1–Caracterizac¸ãodaamostra

Masculino Feminino Total

N % N % N % 3446 45,6 4117 54,4 7563 100,0 Idade 12 373 10,8 482 11,7 855 11,3 13 523 15,2 615 14,9 1138 15,1 14 651 18,9 647 15,7 1298 17,2 15 636 18,5 806 19,6 1442 19,1 16 577 16,7 674 16,4 1251 16,5 17 419 12,2 583 14,2 1002 13,2 18 267 7,7 310 7,5 577 7,6 Escolaridade 7 763 22,2 768 18,7 1531 20,2 8 689 20,0 700 17,0 1389 18,4 9 654 19,0 722 17,5 1376 18,2 10 588 17,1 807 19,6 1395 18,5 11 384 11,1 532 12,9 916 12,1 12 367 10,6 587 14,3 954 12,6

Habilitac¸õesliteráriasdospais

0-4 772 22,5 861 21,0 1633 21,7 5-6 1333 38,8 1636 39,8 2969 39,4 7-12 841 24,5 1066 26,0 1907 25,3 >12 248 7,2 230 5,6 478 6,3 s/informac¸ão 240 7,0 313 7,6 553 7,3 Índicedeaglomerac¸ão <1,0 2359 68,5 2810 68,2 5169 68,4 1,0 579 16,8 731 17,8 1310 17,3 >1,0 508 14,7 576 14,0 1084 14,3 Localderesidência Aldeia 2196 64,4 2759 67,6 4955 66,1 Vila 922 27,0 1015 24,9 1937 25,9 Cidade 294 8,6 306 7,5 600 8,0

pordia, registou-seumaprevalênciade 19,7%,sendo mais frequentenosexomasculino(27,5vs.13,1%,p<0,01).

A frequência da escovagem encontra-se associada às habilitac¸õesliteráriasdospais,registando-sediferenc¸as esta-tisticamentesignificativasentreosváriosestratosanalisados. Os adolescentes cujos pais apresentam uma escolaridade inferiora4anos referem menorfrequênciade escovagem. Constatámos,nestesadolescentes,que22,6%referemescovar

Tabela3–Caracterizac¸ãodaescovagem

Higieneoral N %(IC95%)

Gengivas,denteselíngua 3205 42,8(41,7-44,0) Denteselíngua 1024 13,7(12,9-14,5) Dentesegengivas 1997 26,7(25,7-27,7)

Dentes 1255 16,8(15,9-17,6)

Nãoresponderam 82 1,1(0,9-1,3)

menosdeumavezpordia,59,2%umavezpordiaeapenas 18,2%2oumaisvezespordia.

Entreosadolescentescujospaistinhamumaescolaridade entreoquartoanoeodécimosegundoano,19,5%escovavam menosqueumavezpordia,57,3%umavezpordiae23,2% 2vezesoumaispordia.

Osadolescentescujospaissãodetentoresdeformac¸ão aca-démicasuperiorsãoosqueescovavammaisfrequentemente, verificando-seque12,6%escovavammenosdeumavezpor dia,43,2%umavezpordiae44,2%2oumaisvezespordia.

Quanto à área de residência, verifica-se uma maior frequênciadeescovagem(2vezespordia)entreos adolescen-tesdasáreasurbanas(36,9vs.16,7%,p<0,01).Analisandoa prevalênciadeescovagemdemenosdeumavezpordia, veri-ficamosqueosquehabitamnaszonasruraisapresentamum resultado superioràquelesquehabitamnaszonasurbanas (22,5vs.14,4%,p<0,01)(tabela2).

Relativamenteàcaracterizac¸ãodahigieneoral,verificamos que42,8%dosadolescentesescovamosdentes,asgengivase alíngua,enquantoapenas16,8%afirmamescovarapenasos dentes(tabela3).

Autilizac¸ãodofiodentário(umaoumaisvezespordia) éreferidapor4,4%dosadolescentes,maisfrequentenosexo feminino(4,6vs.4,1%,p<0,01).Verificamosque37,1%dos ado-lescentesreferemnuncateremutilizadoofiodentário,40,5% referem utilizá-loàsvezes/esporadicamente e18,1% desco-nhecemofiodentário.Autilizac¸ãodofiodentárioencontra-se tambémassociadaàshabilitac¸õesliteráriasdospais.Entreos adolescentescujospaisapresentamumaescolaridade infe-riora4anosémenosfrequenteautilizac¸ãodofiodentário. Nestesadolescentesverificámosqueapenas3,5%utilizamo fiodentárioumaoumaisvezespordia,34,8%utilizam-noàs

Tabela2–Frequênciadeescovagem

<umavez/d umavez/d ≥2vezes/d

N %(IC95%) N %(IC95%) N %(IC95%) p

1488 19,7(18,8-20,6) 4291 56,8(55,6-57,9) 1780 23,5(22,6-24,5)

Sexo

Feminino 541 13,1(12,1-14,2) 2527 61,4(59,9-62,9) 1049 25,5(24,2-26,8)

Masculino 947 27,5(26,0-29,0) 1764 51,2(49,6-52,9) 731 21,2(19,9-22,6) <0,01

Habilitac¸õesliteráriasdospais

<4anos 369 22,6(20,6-24,7) 965 59,2(56,8-61,5) 297 18,2(16,4-20,1) 4-12anos 953 19,5(18,5-20,7) 2793 57,3(55,9-58,7) 1129 23,2(22,0-24,4) >12anos 60 12,6(9,8-15,8) 206 43,2(38,8-47,7) 211 44,2(39,8-48,7) <0,01 Áreaderesidência Rural 1112 22,5(21,3-23,6) 3016 60,9(59,5-62,2) 825 16,7(15,6-17,7) Urbano 366 14,4(13,1-15,8) 1233 48,6(46,7-50,6) 936 36,9(35,1-38,8) <0,01

(5)

Tabela4–Utilizac¸ãodofiodentário Umaoumais vezespordia

Esporadicamente Nuncautilizou Nãosabeoqueé ofiodentário p N % N % N % N % 315 4,4 2929 40,5 2682 37,1 1312 18,1 Sexo Feminino 182 4,6 1795 45,2 1394 35,1 596 15,0 Masculino 133 4,1 1134 34,7 1288 39,4 716 21,9 <0,01

Habilitac¸õesliteráriasdospais

<4anos 55 3,5 545 34,8 657 41,9 311 19,8 4-12anos 198 4,2 1929 41,3 1704 36,5 841 18,0 >12anos 37 8,1 238 51,9 123 26,8 61 13,3 <0,01 Áreaderesidência Rural 181 3,8 1932 40,9 1674 35,4 941 19,9 Urbano 130 5,3 976 39,9 988 40,4 350 14,3 <0,01

vezes/esporadicamente,41,9%referemnuncateremutilizado e19,8%desconhecemasuaexistência.

Entre os adolescentes cujos pais tinham um nível de escolaridade entre o quarto ano e o décimo segundo ano, 4,2%utilizamfiodentárioumaoumaisvezespordia,41,3% utilizam-noàsvezes/esporadicamente,36,5%nuncao utili-zame18,0%desconhecemofiodentário.

Aquelescujospaisfrequentaramoensinosuperiorsãoos quereferemutilizarofiodentáriocommaiorfrequência. Nes-tesadolescentes,8,1%utilizamofiodentárioumaoumais vezespordia,51,9%utilizam-noàsvezes/esporadicamente, 26,8%nuncaoutilizame13,3%desconhecem-no.

Verificam-setambémdiferenc¸asestatisticamente signifi-cativasnautilizac¸ão dofiodentárioemfunc¸ão da áreade residência,havendoumamaiorprevalênciadeutilizac¸ãodo fiodentáriodeumaoumaisvezespordianasáreasurbanas (5,3vs.3,8%,p<0,01).Quantoaodesconhecimentoda existên-ciaedautilidadedofiodentário,constatámosumaproporc¸ão maiorentre osadolescentes queresidem nas áreas rurais, comparativamentecomosquevivememvilasecidades(19,9 vs.14,3%,p<0,01)(tabela4).

Dototalda amostra,86,7%dosadolescentesreferemter consultadoummédicodentistaumaoumaisvezesdurante avidae55,0%referemqueofizeramnosúltimos12meses. Verificámosqueosadolescentesdosexofeminino apresen-tamumamaiorprevalênciadeconsultasaomédicodentista (umaoumaisvezesduranteavida),comparativamenteaos dosexomasculino(87,5vs.85,6%,p<0,01).Omesmose veri-ficaquantoàprevalênciadeconsultasaomédicodentistanos últimos12meses(57,4vs.52,0%,p<0,01).

Dosadolescentescujospaisapresentamumnívelde esco-laridadeinferiora4anos,apenas49,5%consultaramomédico dentistanosúltimos12meses.Dosadolescentescujospais têmumníveldeescolaridadesuperioraoquartoanoeinferior aodécimosegundoano,56,4%consultaramomédicodentista nosúltimos12meseseentreaquelescujospaissãodetentores deformac¸ãoacadémicasuperior,67,6%consultaramomédico dentistapelomenosumaveznosúltimos12meses.Assim, constatámos que aconsulta aomédico dentista associa-se comashabilitac¸õesliteráriasdospais.

Quantoàáreaderesidência,verificámosqueos adolescen-tesquehabitamnomeioruralforammenosvezesaomédico

Tabela5–Prevalênciadeconsultaaomédicodentista/estomatologista

Últimos12meses Duranteavida

N %(IC95%) N %(IC95%) 4.132 55,0(53,9-56,1) 6.519 86,7(85,9-87,4) Sexo Feminino 2.354 57,4(55,9-59,0) 3.592 87,5(86,5-88,5) Masculino 1.778 52,0(50,4-53,7) 2.927 85,6(84,2-86,8) p <0,01 <0,01

Habilitac¸õesliteráriasdospais

<4anos 802 49,5(47,0-51,9) 1.322 81,5(79,6-83,3) 4-12anos 2.736 56,4(55,0-57,8) 4.269 88,0(87,0-88,9) >12anos 322 67,6(63,3-71,7) 443 93,1(90,5-95,1) p <0,01 <0,01 Áreaderesidência Rural 2.585 52,5(51,1-53,9) 4.202 85,2(84,2-86,2) Urbano 1.513 60,0(58,0-61,9) 2.259 89,6(88,3-90,7) p <0,01 <0,01

(6)

Tabela6–Prevalênciadecomportamentosdesaúdeoral adequados(escovagem2oumaisvezespordia,

utilizac¸ãodofiodentárioumaoumaisvezespordiae consultaaomédicodentista/estomatologista2oumais vezesporano)

Comportamentosdesaúde oraladequados N %(IC95%) 80 1,1(0,9-1,3) Sexo Feminino 47 1,0(0,9-1,5) Masculino 33 1,2(0,7-1,4) p 0,45

Habilitac¸õesliteráriasdospais

<4anos 12 0,7(0,4-1,3) 4-12anos 49 1,0(0,8-1,3) >12anos 16 3,5(2,1-5,4) p <0,01 Áreaderesidência Rural 30 0,6(0,4-0,9) Urbano 49 2,0(1,5-2,6) p <0,01

dentistanosúltimos12meses,comparativamenteaos habi-tantesdomeiourbano(52,5vs.60,0%,p<0,01).Omesmose verificarelativamenteàvisitaaomédicodentistapelomenos umavezduranteavida(85,2vs.89,6%,p<0,01)(tabela5).

Quantoàprevalênciadecomportamentosde saúdeoral adequados(escovagem 2 oumaisvezes pordia, utilizac¸ão do fio dentário uma ou mais vezes por dia e visita ao médicodentista/estomatologista 2oumaisvezes porano), verificámosqueapenas1,1%dosadolescentesreferiramter comportamentos de saúde oral adequados, não havendo diferenc¸assignificativasentreossexos.Relativamenteà variá-velhabilitac¸ões literáriasdospais,verificámosqueentreos adolescentescujospaisapresentamumníveldeescolaridade inferioraoquartoano,apenas0,7%têmcomportamentosde saúdeoraladequados.Quantoàquelescujospais frequenta-ramaescolaentreo quartoeodécimosegundo ano,1,0% tinhamcomportamentosdesaúdeoraladequadose3,5%dos adolescentescujospaistinhamformac¸ãoacadémicasuperior tambémcumpriamoscritériosestabelecidosparaumasaúde oraladequada(p<0,01).Quantoàáreaderesidência, verifi-cámosqueaprevalênciadecomportamentosdesaúdeoral adequadoséde0,6%nosadolescentesquehabitamnomeio ruralede2,0%nosquehabitamnomeiourbano(tabela6).

Asrazõesmaisfrequentesparaaidaàconsultanos últi-mos12mesesforamaconsultaderotina(49,8%)eodontalgias

(27,8%).Apenas0,7%dosadolescentesforamaomédico den-tista devido a edema da face e 21,6% visitaram o médico dentistaporoutrosmotivosdequeéexemplootratamento ortodôntico(tabela7).

Discussão/Conclusões

Esteestudomostraumaassociac¸ãoentreos comportamen-tos relativos à saúde oral nos adolescentes e os fatores demográficos e socioeconómicos já referidos noutras investigac¸ões7,9,15. Como principal limitac¸ão no estudo,

verificamos o facto de haver questionários que não foram respondidos na totalidade. Esta limitac¸ão foi possível ser minimizadacomaobtenc¸ãodeumaamostrarepresentativa dapopulac¸ãoadolescentedodistritodeViseu.

Váriosestudosevidenciamqueosadolescentesque per-tencem a um estatuto socioeconómico desfavorecido têm maiorriscodeviraadquirirdoenc¸asorais,nomeadamente cáriedentária,associadaapiorespráticasdehigieneoral5,6,16.

Honkalaetal.numestudorealizadonaFinlândiaconcluíram queafrequênciadeescovagemmenosdeumavezpordiase encontraassociadaaumacondic¸ãosocioeconómica desfavo-recidaeaumpiordesempenhoescolar15.

Os hábitosde higieneoralcorretossãomaisfrequentes nosadolescentesdosexofemininoenaquelescujospaissão detentoresdeformac¸ãoacadémicasuperiorevivememmeios urbanos17,18.Ofactodeosadolescentescujospais

frequen-taramoensinosuperiorescovarem2oumaisvezespordia commaiorfrequênciapodetraduziraexistênciade melho-resconhecimentossobreoscomportamentosdesaúdeoral adequados e, simultaneamente, uma maior motivac¸ão na manutenc¸ãodeumaboasaúdeoral6.

A área de residência também se encontra associada à frequênciadeescovagem,registando-seumamenor frequên-ciadeescovagementreosadolescentesquehabitamemmeios rurais19.UmestudorealizadoporZhuetal.demonstrouque

44,4% dosadolescentesescovavam pelomenos2vezespor diaequeestavariávelseencontravaassociadacomaáreade residência19.

Umaelevadaproporc¸ãodeadolescentesnãorealiza con-sultas de rotina e vão ao médico dentista apenas quando têmodontalgiasounecessidadederealizaralgumtratamento médico-dentário.Osdadosrecolhidosnaliteraturaapoiamos resultadosobtidosnopresenteestudo,emqueverificamosa existênciadeumarelac¸ãodiretaentreaconsultaaomédico dentistaporpartedosadolescenteseashabilitac¸õesliterárias dospais,bemcomocomarespetivaáreaderesidência5,7,8.

Tabela7–Motivosparaaidaàconsulta(últimoano)

Total Feminino Masculino

N %(IC95%) N %(IC95%) N %(IC95%)

Rotina 2029 49,8(48,2-51,4) 1170 50,3(48,2-52,3) 859 49,2(46,9-51,6)

Odontalgia 1133 27,8(26,2-29,3) 622 26,7(25,0-28,5) 511 29,3(27,2-31,5)

Edemadaface 30 0,7(0,5-1,0) 15 0,6(0,4-1,0) 15 0,9(0,5-1,4)

(7)

Um estudo realizado por Schwarz na Austrália revela a influência das desigualdades geográficas no acesso aos cuidadosdesaúdeoral,havendomaioreslimitac¸õesporparte dosresidentesemáreasrurais7.

Em Portugal, a desigualdade registada no acesso aos cuidadosdesaúdeoraldaspopulac¸õeséevidente.É conhe-cidaadificuldadedeacessoaoscuidadosdesaúdeoralpor partedosindivíduossocioeconomicamentedesfavorecidose dosqueresidem emmeios rurais.Esta situac¸ãoverifica-se devidoaofactodealargamaioriadessescuidadosserem pres-tadospelosetorprivado,envolvendoverbasquenemtodasas pessoassãocapazesdesuportar20.Estefactolevaaqueos

indivíduoscomumestatutosocioeconómicomais desfavore-cidoeosquehabitamemmeiosruraisrecorramaoscuidados médico-dentáriosjánumafaseavanc¸adadadoenc¸a, apresen-tando,frequentemente, umquadroclínicode odontalgia14.

O contrário se verifica entre os indivíduos com um esta-tutosocioeconómicomaiselevadoquerealizam,commaior frequência,consultaspreventivasouderotina4.

Programascomunitáriosdevemserconsideradose desen-volvidos de modo a melhorar os conhecimentos e os comportamentos relacionados com a saúde oral dos ado-lescentes,dandoespecialatenc¸ãoàconstituic¸ãodeequipas multidisciplinarescomaintervenc¸ãodeváriosprofissionais desaúde,nomeadamente,omédicodesaúdegeralefamiliar, médicodentistaehigienistaoral,entreoutros.Poroutrolado, seriaimportanteabranger,nosprogramasdesaúdeoral,não apenasascrianc¸aseosadolescentesmastambémos respeti-vospaisdemodoadisporemdosconhecimentosnecessários sobrecomoterbonshábitosdesaúdeoraleconseguir trans-mitiressainformac¸ãoemotivac¸ãoaosseusfilhos.

Portugal, através da Direc¸ão-Geral da Saúde (DGS), tem desenvolvido, nos últimos 20 anos, programas de promoc¸ãodasaúdeoraledeprevenc¸ãodasdoenc¸asorais.Os cuidadospreventivosecurativosdemedicinadentária pres-tadossãoefetuadosnosconsultórios deestomatologistase médicosdentistasqueadiramaoprojeto.Estescuidadossão, posteriormente,pagosatravésde«cheques-dentista» perso-nalizados,fornecidospeloscentrosdesaúde.

Éfundamentalquedesdemuitocedoascrianc¸asadquiram hábitosdehigieneoralcorretos,designadamentesobrea esco-vagemdosdentespelomenos2vezespordia.Váriosautores concluemqueafrequênciadeescovagemdiária recomendá-velé2vezespordia,dandoespecialimportânciaàescovagem depois das refeic¸ões e antes de sedeitarem. A escovagem deveserrealizadacomousoconjuntodedentífricos fluore-tadosqueatuamaumentandoaac¸ãoabrasivadascerdasda escovaecomoagentedelibertac¸ãodesubstânciasquímicas naprevenc¸ãoecontrolodaplacabacteriana12.Aescovagem

deveincluir,paraalémdosdentes,alínguaeasgengivas2.

Também énecessário instruiros adolescentesaselecionar adequadamenteasuaescovadedentesquedevetercerdas flexíveisesersubstituídaregularmente.

É fundamental instruir a utilizac¸ão correta e diária do fiodentário,comocomplementodaescovagemeaconsulta regularaomédicodentistaacadameioano,demodoa pre-venirosurgimento dedoenc¸asorais.Aconsultaregularao médicodentistaéfundamental,poispermitedetetar precoce-mentedoenc¸asorais,fornecerorientac¸õesespecíficasacerca dedeterminadosprocedimentosdehigieneoraleaplicarum

conjunto de outras medidas preventivasprimárias como a aplicac¸ãotópicadeflúoredeselantesdefissuras12,14.

Amanutenc¸ãodeníveisadequadosdeflúornacavidade oraléumdeterminantedesaúdeoralimportanteeque con-tribuiparaaprevenc¸ãodacáriedentária.Istoéconseguido atravésdautilizac¸ãodefluoretosduranteaescovagem dentá-riacomauxíliodeumdentífricofluoretadoearealizac¸ãode bochechosperiodicamenteatravésdecolutóriosfluoretadose daaplicac¸ãodogeldeflúoremconsultório12.

Acolocac¸ãodeselantesdefissurasnassuperfícies dentá-riasmaissuscetíveisàcárieéconsideradacomosendoumas dasmedidaspreventivasprimordiaisparaareduc¸ãodorisco decáriedentária.Estamedidapreventivapermiteareduc¸ão daincidênciadecárieemfossasefissurasdentárias, preve-nindoanecessidadederealizac¸ãoderestaurac¸õesdentárias maisinvasivas13.

A educac¸ão paraa saúdeoral deve abrangertambém a higienealimentarenglobandoocontrolodoconsumode ali-mentoscariogénicoscomelevadoteordehidratosdecarbono queé,também,umimportantefatorderiscoparao desenvol-vimentodacáriedentária17.

Conflito

de

interesses

Osautoresdeclaramnãohaverconflitodeinteresses.

b

i

b

l

i

o

g

r

a

f

i

a

1.WorldHealthOrganization.TheWorldOralHealthReport 2003.Continuousimprovementoforalhealthinthe21st century:theapproachoftheWHOglobaloralhealth programme.Geneva:WHO;2003.

2.PereiraAC.Odontologiaemsaúdecoletiva,planejandoac¸ões epromovendosaúde.SãoPaulo:Artmed;2003.

3.PetersenPE,KjøllerM,ChristensenLB,KrustrupU.Changing dentatestatusofadults,useofdentalhealthservices, andachievementofnationaldentalhealthgoalsinDenmark bytheyear2000.JPublicHealthDent.2004;64:127–35.

4.BastosJL,GiganteDP,PeresKG,NedelFB.Socialdeterminants ofodontalgiainepidemiologicalstudies:theoreticalreview andproposedconceptualmodel.CienSaudeColet. 2007;12:1611–21.

5.NicolauB,MarcenesW,BartleyM,SheihamA.Associations betweensocio-economiccircumstancesattwostagesoflife andadolescents’oralhealthstatus.JPublicHealthDent. 2005;65:14–20.

6.TimisT,DanilaI.Socioeconomicstatusandoralhealth.JPrev Med.2005;13:116–21.

7.SchwarzE.Accesstooralhealthcare:anAustralian

perspective.CommunityDentOralEpidemiol.2006;34:225–31.

8.PetersenPE,JiangH,PengB,TaiBJ,BianZ.Oralandgeneral healthbehavioursamongChineseurbanadolescents. CommunityDentOralEpidemiol.2008;36:76–84.

9.PoutanenR,LahtiS,SeppäL,TolvanenM,HausenH.Oral health-relatedknowledge,attitudes,behavior,andfamily characteristicsamongFinnishschoolchildrenwithand withoutactiveinitialcarieslesions.ActaOdontolScand. 2007;65:87–96.

10.PowellRN,GilhoolyJT,McKennaER.Prevalenceand distributionofgengivitisanddentalcariesinchildrenaged 6-12yearsinBrisbaneprimaryschools.CommunityDentOral Epidemiol.1986;14:110–4.

(8)

11.Direc¸ão-GeraldeSaúde.EstudoNacionaldePrevalênciadas Doenc¸asOrais.Lisboa:DGS;2008.

12.HarrisNO,García-GodoyF.Primarypreventivedentistry.6th ed.NewJersey:Pearson-PrenticeHall;2004.p.399–409.

13.DanielSJ,HarfstSA,WilderRS.Mosby’sdentalhygiene: concepts,casesandcompetencies.2nded.StLouis:Mosby Elsevier;2008.p.440–55.

14.OkulloI,AstrømAN,HaugejordenO.Influenceofperceived providerperformanceonsatisfactionwithoralhealthcare amongadolescents.CommunityDentOralEpidemiol. 2004;32:447–55.

15.HonkalaE,HonkalaS,RimpeläA,RimpeläM.Thetrendand riskfactorsofperceivedtoothacheamongFinnish

adolescentesfrom1977to1997.JDentRes.2001;80:1823–7.

16.JulihnA,BarrAgholmeM,GrindefjordM,ModéerT.Risk factorsandriskindicatorsassociatedwithhighcaries

experienceinSwedish19-year-olds.ActaOdontolScand. 2006;64:267–73.

17.OstbergAL,HallingA,LindbladU.Genderdifferencesin knowledge,attitude,behaviorandperceivedoralhealth amongadolescents.ActaOdontolScand.1999;57: 231–6.

18.PattussiMP,OlintoMT,HardyR,SheihamA.Clinical,social andpsychosocialfactorsassociatedwithself-ratedoral healthinBrazilianadolescents.CommunityDentOral Epidemiol.2007;35:377–86.

19.ZhuL,PetersenPE,WangHY,BianJY,ZhangBX.Oralhealth knowledge,attitudesandbehaviourofchildrenand adolescentsinChina.IntDentJ.2003;53:289–98.

20.DeAlmeidaCM,PetersenPE,AndréSJ,ToscanoA.Changing oralhealthstatusof6-and12-year-oldschoolchildrenin Portugal.CommunityDentHealth.2003;20:211–6.

Imagem

Tabela 2 – Frequência de escovagem
Tabela 4 – Utilizac¸ão do fio dentário Uma ou mais vezes por dia
Tabela 6 – Prevalência de comportamentos de saúde oral adequados (escovagem 2 ou mais vezes por dia,

Referências

Documentos relacionados

Nos quadros a seguir, são indicados para cada alternativa de resposta de algumas questões do Questionário do Estudante, a nota média obtida, o desvio-padrão e o percentual

A presente tarefa tem como objectivo aferir o conhecimento lexical e a consciência morfológica dos alunos chineses de Português Língua Estrangeira no que concerne ao

-Saber qual a opinião do educador sobre o trabalho intergeracional desenvolvido -Saber o que o educador pensa do projeto e de que modo este contribui para as

No entanto, sublinhe-se que também são muitas as possibilidades dos contos no que diz respeito à didáctica duma língua segunda/estrangeira. O que acontece é que os contos

O papel do professor também se assemelha ao que foi defendido neste artigo Ele precisa dar visibilidade ao aluno, proporcionando a discussão e direcionando as questões

Ao questionarem-se os antigos alunos sobre o impacto que o mestrado terá tido a nível das competências pessoais e sociais, bem como na sua profissão e na formação ao longo da

Os dados descritos no presente estudo relacionados aos haplótipos ligados ao grupo de genes da globina β S demonstraram freqüência elevada do genótipo CAR/Ben, seguida