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A motivação e desmotivação no processo de aprendizagem do Ensino de Física / The motivation and demotivation in the learning process of Physics Teaching

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 8, p. 62802-62816 aug. 2020. ISSN 2525-8761

A motivação e desmotivação no processo de aprendizagem do Ensino de Física

The motivation and demotivation in the learning process of Physics Teaching

DOI:10.34117/bjdv6n8-640

Recebimento dos originais: 08/07/2020 Aceitação para publicação: 27/08/2020

Joseany da Silva Frota

Discente do curso de Licenciatura em Física

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Sobral Endereço: Av. Dr. Guarani, 317 - Derby Clube, Sobral – CE, Sobral

E-mail: josy.ifce@gmail.com

Leonardo Mendes Pereira Xerez

Discente do curso de Licenciatura em Física

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Sobral Endereço: Av. Dr. Guarani, 317 - Derby Clube, Sobral – CE, Brasil

E-mail: leo_aragao_mendes@hotmail.com

Nórlia Nabuco Parente

Docente do curso de Licenciatura em Física

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Sobral Endereço: Av. Dr. Guarani, 317 - Derby Clube, Sobral – CE, Brasil

E-mail: norliapibid@gmail.com

RESUMO

O presente artigo aborda uma pesquisa realizada através da disciplina de Estágio Supervisionado do curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, campus Sobral, na qual teve como principal objetivo analisar os fatores que implicam na motivação e desmotivação no processo de ensino-aprendizagem nas aulas de física. O estudo foi realizado em uma escola de ensino médio localizada na cidade de Coreaú, no estado do Ceará, e teve como público-alvo, 28 alunos da 2ª série e o professor de Física da turma. A análise foi realizada a partir da investigação das metodologias utilizadas pelo professor em sala de aula e a relação do mesmo com os discentes. É de suma importância acentuar que a motivação dos alunos é uma variável relevante no processo de ensino, na medida em que o rendimento escolar não pode ser explicado unicamente por conceitos como contexto familiar, condição socioeconômica e inteligência. Diante dessa problematização, este estudo pretendeu contribuir para um maior esclarecimento no campo educativo para compreensão de como as diversas estratégias de ensino poderiam melhorar a relação dos alunos no processo de aprendizagem no ensino de Física.

Palavras-chave: Motivação, Aprendizagem, Ensino de Física. ABSTRACT

This article addresses a research carried out through the Supervised Internship course of the Physics Degree course at the Federal Institute of Education, Science and Technology of Ceará, Sobral campus, in which the main objective was to analyze the factors that imply motivation and demotivation in the teaching-learning process in physics classes. The study was carried out in a high school located in the city of Coreaú, in the state of Ceará, and had as target audience, 28 2nd grade

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students and the class Physics teacher. The analysis was carried out based on the investigation of the methodologies used by the teacher in the classroom and the relationship between the teacher and the students. It is extremely important to emphasize that students' motivation is a relevant variable in the teaching process, as school performance can’t be explained only by concepts such as family context, socioeconomic status and intelligence. Given this problematization, this study intended to contribute to a greater clarification in the educational field to understand how the various teaching strategies could improve the relationship of students in the learning process in the teaching of Physics.

Keywords: Motivation, Learning, Physics teaching.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho surgiu a partir de estudos feitos durante o período de estágio supervisionado no curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, campus Sobral. De início foram feitas observações de aulas em uma escola de ensino médio da rede pública, localizada na cidade de Coreaú, e em seguida a pesquisa foi realizada. Partindo-se do pressuposto de que a desmotivação interfere negativamente ou a motivação positivamente, no processo de ensino-aprendizagem, a pesquisa teve como problemática: quais os aspectos que refletem na motivação ou desmotivação dos alunos nas aulas de Física?

A motivação dos estudantes e professores é uma das mais importantes questões que a escola tem que lidar, pois são apontadas diversas deficiências como causadoras da falta de interesse e motivação. Dentre essas deficiências, destacam-se a estrutura física da escola, os recursos didáticos precários, bem como a falta de apoio familiar e de perspectiva de futuro. É através da interação entre estes atores que se desenvolve um relacionamento pessoal. Dependendo do nível de qualidade deste relacionamento pode-se ter um fator preponderante e decisivo para o processo motivacional dos alunos, podendo contribuir ou não para a motivação da aprendizagem.

O ensino é feito de diversas formas e com muitas influências internas e externas, embora o docente seja peça principal nesse processo de aprendizado, é importante que se tenha apoio da escola, dos pais dos alunos e principalmente do interesse dos próprios alunos em aprender. Entretanto o professor tem que compreender que o interesse dos estudantes tem que ser despertado em sala de aula e se faz necessário ser sempre uma ponte entre o aluno e o aprendizado.

Nos últimos anos a motivação se tornou algo a ser discutido na educação, à medida que sua ausência repercute na queda da qualidade da aprendizagem. Considera-se que sem motivação não há aprendizado, por isso, é essencial a pesquisa sobre o tema para identificar as causas que levam os alunos a se motivaram ou desmotivarem nas aulas de física no ensino médio.

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As variáveis de interesse presentes nos alunos podem ser observadas pelos professores em sala de aula, buscando sempre saber diferenciar que os alunos não podem ser vistos e analisados de modo geral. É necessário enfatizar que os estudantes são movidos por diferentes metas e apresentam diferentes comportamentos e a motivação do aluno é peça fundamental para a melhoria do ensino. A partir disso, esta pesquisa teve como objetivo investigar os fatores que implicam na motivação e desmotivação no processo de ensino-aprendizagem nas aulas de Física na rede pública de ensino. Então, foram-se investigadas, a relação dos alunos com a disciplina em questão, as metodologias utilizadas pelo professor em sala de aula e a relação do mesmo com os alunos. Para alcançar esses objetivos foram aplicados questionários aos alunos com o intuito quanti-qualitativa, buscando analisar a motivação ou desmotivação presente nos discentes e uma entrevista com o professor de Física.

2 REFERÊNCIA TEÓRICO

Partindo do dicionário online, a palavra motivação: é o ato ou efeito de motivar, de despertar

o interesse por algo, ou seja, é um conjunto de variáveis que ativam a conduta e a orientam em

determinado sentido para se alcançar um objetivo. As pessoas têm necessidade de conquistar determinadas metas e essas necessidades impulsionam na direção de novos objetivos e desafios a fim de promover a realização pessoal do indivíduo. O interesse se dá a partir da vontade e interesse do mesmo, visto que assim é necessário um estímulo para ir à busca de determinado objetivo. Assim, Schwartz (2014, p.18):

Motivação é palavra que muitas vezes utilizamos na tentativa de explicar/compreender o porquê de uma ação. É uma das respostas possíveis à pergunta referente aos motivos de determinado comportamento. Porém, as causas que podem determinar uma ação não são apenas motivacionais. As escolhas de atuação de uma pessoa podem ser explicadas/compreendidas também por determinantes sociais, cognitivos, afetivos [...].

E segundo Alves:

“A motivação é, então, aquilo que é susceptível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado, sendo assim, motivação é um impulso que leva a ação. O conceito de Motivação encontra-se associado à vontade e ao interesse. Vontade para fazer um esforço e alcançar determinadas metas” (ALVES, 2013, p.15).

A busca pessoal por metas pode ser observada em diversos casos, seja no trabalho, escola, faculdade, carreira profissional e entre outras, por isso o indivíduo necessita de um impulso para

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levá-lo ação a fim de realizar determinados objetivos. A motivação é de suma importância em todos os aspectos de interesse da pessoa, podendo ser motivada internamente e/ou externamente.

Assim, com ênfase no contexto educacional, a motivação é analisada como peça chave para melhoria no processo de ensino-aprendizagem, sendo de suma importância o interesse e engajamento dos alunos em sala de aula. Pimentel (2017) cita que a motivação no ambiente escolar é um importante fator que interessa aos professores no processo de ensino-aprendizagem, pois é através dela que há um melhor rendimento dos alunos na escola.

A motivação no ensino tem sido peça fundamental no desenvolvimento dos alunos, visto que sua ausência reflete de forma negativa na busca da melhoria do ensino da aprendizagem. Tendo em vista um melhor entendimento do processo de motivação dos alunos e professores, analisam-se os dois tipos de motivação, que estão presentes nos sujeitos e podem ser analisadas em sala de aula: a motivação intrínseca e extrínseca.

Na motivação intrínseca, Vygotsky (2003) menciona que o pensamento propriamente dito é produto da motivação, isto é, dos nossos desejos, necessidades e interesses. Desta forma, Paiva e Lourenço (2009) citam que não seria válido estudar as dificuldades de aprendizagem sem considerar os aspectos afetivos, pois é inevitável fazer uma análise do contexto emocional, das relações afetivas e da forma como o sujeito se situa no mundo.

Tendo em consideração o pensamento acima descrito de Vygotsky (2003), é impossível planear uma ação pedagógica sem antes determinar o universo de cada aluno nos seus diferentes aspectos. A motivação para a aprendizagem implica saber relacionar o trabalho escolar com os interesses, valores e expectativas dos discentes. De modo geral, a motivação interna está associada a metas e objetivos que estimulam o indivíduo a buscar algo, este é um tipo de sentimento que está presente na maioria das pessoas, pois é o que gera determinação para alcançar metas.

A motivação extrínseca está ligada a fatores externos que atuam no processo de ensino dos alunos. O ministrar através da recompensa é um fator que está muito presente nas escolas atualmente, pois muitos professores incentivam os alunos a estudarem para se obter determinado resultado esperado. Bock (1999, p. 121) diz que a preocupação do ensino tem sido a de criar condições tais, que o aluno queira e tenha vontade de aprender.

A prática exercida em sala de aula é algo muito importante no processo de aprendizagem dos alunos, visto que o professor pode estimular seus alunos. Observa-se que muitos professores, por muitas razões, têm realizado aulas monótonas, não favorecendo a motivação e o interesse dos alunos para aprender na escola. Lima (2000, p.41) menciona sobre isso:

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[...] a falta de uma boa administração do tempo, planejamentos deficientes, a sobrecarga de trabalho, a falta de envolvimento com os alunos, entre outras variáveis a que estão sujeitos, conduzem à apresentação de respostas de manutenção da situação atual, a falta de iniciativa, de interesse pela mudança e não engajamento efetivo em qualquer inovação.

Percebe-se também que, além disso, o fator salarial é apontado como uma das razões que impedem o docente de se manter motivado, conforme depoimentos de quatro professores investigados. A remuneração é um fator motivacional de caráter extrínseco, ou seja, uma recompensa oferecida pelo ambiente (PIMENTEL, 2017).

Outro fator de discussão é a prática de novos métodos utilizados em sala de aula, a fim de despertar à atenção dos alunos, pois isso reforça o desenvolvimento de um bom processo de aprendizagem. Além disso, se faz necessário a participação ativa da escola de modo geral nesse processo, para que em conjunto o ensino ocorra de forma satisfatória.

A relação do professor com os alunos também pode interferir nesse processo, visto que autêntico diálogo proporciona uma proximidade entre ambos. Para Vygotsky (2003), a ideia de interação social e de mediação é ponto central do processo educativo, para o autor, o desempenho do professor é de suma importância já que ele exerce o papel de mediador da aprendizagem do aluno. Então, é de suma importância para o estudante a qualidade de mediação exercida pelo professor, pois desse processo irão proceder ao progresso na aprendizagem.

Entretanto, é perceptível que na maioria das vezes o docente não é provido de condições favoráveis de trabalho e muitas vezes, promover situações que motivam o aluno a ter interesse em aprender é dificultoso. Além da diversidade em sala de aula e outros diversos fatores que podem afetar os professores a buscar motivação para os alunos, segundo Tapia e Fita (2003, p.88):

[,..] Se o professor não está motivado, se não exerce de forma satisfatória sua profissão, é muito difícil que seja capaz de comunicar a seus alunos entusiasmo, interesse pelas tarefas escolares; é definitivamente, muito difícil que seja capaz de motivá-los.

Contudo, são inúmeros os motivos que levam os alunos a variarem em intensidade o desejo de aprender. Assim, os alunos atribuem seus êxitos ou fracassos a diferentes causas, que podem estar dentro ou fora do sujeito; segundo respondam a algo permanente ou mutável e, ainda, controláveis ou incontroláveis, quando é possível ou não interferir nelas (FI TA, 2003).

Destaca-se então que o sistema público de ensino muitas vezes dificulta o progresso da educação de forma geral, visto que as condições de trabalho, a carga-horária elevada e a falta de investimentos públicos insuficientes para atender com qualidades as necessidades educacionais são fatores que implicam nesse processo de ensino.

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Há muitos alunos também que se sentem desmotivados em sala de aula, esse fator é uma das principais causas que causam queda nos rendimentos dos mesmos. A desmotivação refere-se à falta de intenção para agir, ocorrendo pela falta de competência para a realização da ação ou pela percepção de que a realização da mesma não permite obter os resultados desejados (MENARD et al., 2017; STOVER, BRUNO, URIEL, & LIPORACE, 2017).

Vygotsky (2003) cita que a aprendizagem é influenciada pela inteligência, incentivo, motivação, os elementos fundamentais para manter as novas informações adquiridas e processadas pelo indivíduo são o estímulo, o impulso, o reforço e a resposta. Um indivíduo motivado possui um comportamento ativo e empenhado no processo de aprendizagem.

Portanto, é possível destacar que a motivação não é somente uma característica do próprio aluno, mas também intermediada pelo professor, o ambiente e a cultura da escola. A promoção de motivação deve ser o principal objetivo do lecionador, onde o torne um modelo de pessoa motivadora para os alunos (RIBEIRO, 2011).

3 METODOLOGIA

Este é um estudo que se trata de uma pesquisa quanti-qualitativa, cujo objetivo foi analisar os fatores que implicam na motivação e/ou desmotivação no processo de ensino-aprendizagem nas aulas de Física através de questionários e entrevista. A pesquisa foi realizada através de coleta de dados em uma escola de ensino médio na cidade de Coreaú-CE, por meio de questionários para 28 alunos e o professor de Física da rede de ensino.

A aplicação do questionário buscava analisar aspectos que mostrassem por quais motivos os alunos eram motivados ou desmotivados ao estudo, especificamente nas aulas de Física. Além disso, foram realizadas observações com o intuito de investigar as metodologias utilizadas pelo professor e a relação que o mesmo tinha com os alunos em sala de aula, como forma de uma melhor visualização do processo de ensino de Física da turma em questão.

Outro fator que se buscou analisar foi de que forma a escola trabalhava para obter um processo de ensino de qualidade, pois a escola tem um papel fundamental no processo de motivação, visto que o ambiente social interfere no nível de motivação tanto quanto as expectativas individuais de cada aluno e deve concentrar esforços na motivação dos alunos, o que não só estimula, mas também ativa a aptidão cognitiva do mesmo.

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4 RESULTADOS OBTIDOS

De acordo com os questionários, o processo de aprendizagem acontece da melhor forma com a junção de vários fatores. De início, a motivação intrínseca tem a suma importância no desenvolvimento cognitivo do aluno, foi observado que a maioria dos alunos gosta de estudar, e isso é um fator que ocorre por parte individual dos mesmos. A motivação extrínseca que é feita por parte da família e dos professores teve ênfase na pesquisa e foi destacada também a importância do interesse que os alunos têm pela disciplina de Física e as aulas ministradas pelo professor.

Para analisar a motivação intrínseca dos discentes foi questionado aos alunos se eles gostam ou não de estudar e por quais motivos, como pode ser observado nos gráficos a seguir:

4.1 PESQUISA COM OS ALUNOS

Gráfico 1: Você gosta de estudar?

A maior parte dos alunos respondeu positivamente sobre o gosto pelo estudo, Guimarães (2001, p. 37) afirma que “a motivação intrínseca é compreendida como sendo uma propensão inata e natural dos seres humanos para envolver o interesse individual e exercitar suas capacidades, buscando e alcançando desafios ótimos”.

Sendo assim, é de suma importância para o indivíduo a presença da motivação intrínseca, pois é necessário ter interesse pessoal na busca de objetivos e desafios, para o desenvolvimento de suas competências. A satisfação na realização de metas internas impulsiona o indivíduo à busca de melhorias em vários aspectos de sua vida pessoal, alcançando assim objetivos que satisfazem o seu aprendizado e desenvolvimento.

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Gráfico 2: Por qual motivo você gosta ou não de estudar?

Conforme os gráficos se observa que a maioria dos discentes gosta de estudar e têm o interesse de cursar faculdade futuramente, curiosidade por novas habilidades e os professores os motivam a estudar, Silva e Sales (2017) pontuam que facilitar o desenvolvimento das habilidades/competências dos alunos é uma tarefa árdua e complexa, sendo necessário interesse dos mesmos e estímulo interno para melhoria das suas habilidades.

Para Boruchovitch e Bzneck (2001), quando há motivação intrínseca e extrínseca, o aluno sente-se motivado pelo gosto em aprender, direcionando perspectivas futuras. Portanto a presença dos tipos de motivação no discente estimula maior foco para buscar aprender e não somente isso, também almejar querer mais a partir disso.

Posteriormente foi analisado o interesse dos alunos pela disciplina de Física, conforme o gráfico a seguir:

Gráfico 3: Você gosta da disciplina de Física?

No gráfico mostra que grande parte da turma tem interesse na disciplina de Física, isso pode ser observado também nas observações feitas em sala de aula, onde se via bastante participação e engajamento dos alunos na aula. Foram apresentadas algumas justificativas dos alunos em relação a essa questão:

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“Gosto da disciplina porque o professor é ótimo e ensina bem. ” (Aluno A) “Para mim, é algo muito útil para a vida. ” (Aluno B)

“O professor torna a disciplina melhor de se aprender. ” (Aluno C)

Essas respostas foram dos alunos que responderam “sim” na questão, é notória a influência do professor e o interesse interno sobre a disciplina. Em seguida, serão apresentadas algumas justificativas dos alunos que responderam “não”, eles citaram a complexidade da disciplina e a dificuldade com a matemática, que de certa forma, interfere na falta de compreensão dos conteúdos:

“Não me identifico com nada relacionado a ciências. ” (Aluno D) “Não consigo entender os cálculos. ” (Aluno E)

“A Física é complicada de se entender. ” (Aluno F)

A maioria dos alunos destacou a influência do professor na forma de ensinar e a boa relação com a turma e o interesse que têm pela disciplina de Física, os educadores devem estar atentos as experiências que os alunos já vivenciaram, identificando fatores positivos e negativos, pois é importante saber quais elementos podem reduzir ou aumentar esse interesse. (PERASSIONOTO; BORUCHOVITCH; BZNECK, 2013).

Para analisar a influência que a família, os professores e a escola têm sobre os alunos, foi questionado se os mesmos os motivam a estudar e de quais formas, como se pode ser observado nos gráficos a seguir:

Gráfico 4: Seus pais ou responsáveis motivam você ao estudo?

Todos os alunos afirmaram que os pais os motivam a estudar e os motivos mais citados no questionário foram o desejo de realização do aluno cursar uma faculdade e ter um bom emprego futuramente, essa motivação por parte da família tem suma importância no processo de ensino, visto que se observa que o apoio familiar tem grande relevância para o estímulo dos alunos na escola, seja acompanhando, estimulando e/ou garantido a sua permanência no ambiente escolar. Segundo Kaloustian, 2008:

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A família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que propícia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais. (KALOUSTIAN, 2008).

Para Picanço (2012), o papel da família no processo educativo dos educandos é fundamental, senão o mais importante, porque o acompanhamento sistemático, metódico e constante permite que o aluno tenha uma organização e desempenho escolar efetivo, pois o apoio parental é fulcral para o “crescimento” acadêmico, onde o educando sente-se “protegido” e acompanhado.

Gráfico 5: A escola e os professores o motivam a estudar?

A maioria dos alunos afirmou a presença da motivação por parte da escola em geral e dos professores, algumas justificativas foram citadas:

“Motivam fazendo projetos de leitura, gincanas, e isso faz com que os alunos se sintam motivados, acolhidos pela escola, isso influencia muito no aprendizado de todos os alunos.” (Aluno A)

“Somos motivados também com atividades extracurriculares. ” (Aluno B).

“Eles nos fazem refletir sobre o que é a vida sem estudo e nos ajudam quando precisamos”. (Aluno C).

Vale ressaltar a influência externa que tanto a escola como os professores podem exercer no processo de ensino, visto que é necessária a reflexão na prática dos mesmos sobre como tornar o ensino de Física acessível para todos os alunos. A dificuldade dos alunos em conceitos e na matemática presente na disciplina de Física contribui muito para essa complexidade no entendimento dos alunos.

Brugim (2014) defende que, historicamente, a escola foi constituída para propiciar aos alunos a apropriação dos conhecimentos científicos de modo sistematizado, sendo também, mais um espaço social onde o indivíduo aprimora a sua capacidade de socialização. Embora o ato de

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ensinar a aprender implique sempre um processo de mediação cognitiva entre a cultura de quem ensina e a cultura de quem aprende, a emergente heterogeneidade da escola faz emergir a necessidade de outras mediações socioculturais e sociopedagógicas e, provavelmente, a emergência de papéis sociais ligados à mediação e à educação social que não poderão ser desempenhados exclusivamente por professores (VIEIRA e VIEIRA, 2017).

É importante ressaltar a importância que o professor de Física tem no processo motivacional dos alunos, pois conforme os dados coletados, embora uma parcela de alunos não tenha interesse pela disciplina, a grande maioria apresenta interesse e um bom relacionamento com o docente. Diante disso foi aplicado um questionário com três perguntas sobre o que é importante no desenvolvimento dos alunos e na questão motivacional.

4.2 PESQUISA COM O PROFESSOR DE FÍSICA DA ESCOLA

O professor de física da escola apresenta um bom relacionamento com os alunos e uma boa dinâmica de aula em sala. O mesmo costuma utilizar diversos recursos pedagógicos de modo pra apresentar os conteúdos de diversas formas, como principalmente, slides e vídeos. Outro fator observado foi a bastante interação da turma nas aulas, o que indica interesse na disciplina. A seguir será apresentado o questionário feito com o professor:

• Pergunta 1: A motivação é um fator importante no processo de ensino-aprendizagem dos alunos?

Sim, a motivação é um dos fatores que é essencial para uma boa aprendizagem, mas isso precisa ser aliada com a força de vontade do estudante, essas duas aliadas com o ensino de sala de aula desenvolve um ensino-aprendizagem mais eficiente.

É importante o professor ter compreensão sobre a importância que a motivação tem no ensino e na melhoria da aprendizagem, a escuta ativa e o diálogo com os alunos permite fazer desocultações várias; permite aceder à construção de si mesmo, permite a (re)descoberta de si mesmo e dos outros, potenciando a auto e a hétero (trans)formação e a construção de pontes diversas entre os etnossaberes e a cultura legítima do Estado-Nação (VIEIRA e VIEIRA, 2017).

Como peça fundamental no incentivo aos alunos, o docente precisa trabalhar para que ocorra o melhor desenvolvimento dos alunos em sala de aula e despertar o interesse dos mesmos, visto que muitos professores buscam ter uma boa relação com toda a turma, pois isso pode facilitar o interesse dos discentes em sala de aula.

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Em qualquer situação, a motivação do aluno esbarra na motivação de seus professores. E para começar, a percepção de que é possível motivar todos os alunos nasce de um senso de compromisso pessoal com a educação; mais ainda, de um entusiasmo e até de uma paixão pelo seu trabalho (BZUNECK, 2009, p. 28).

• Pergunta 2: Qual sua opinião sobre a desmotivação de alguns alunos nas aulas de Física?

Infelizmente, alguns professores não falam a mesma língua dos alunos. Os estudantes estão necessitando de motivações extras durante as aulas para poder compreender o que os professores estão repassando, também é necessário deixar um pouco a matematização de lado e partir para situação do cotidiano.

Segundo Silva, Sales e Alves (2018), tratar o conhecimento científico, de maneira a torná-lo potencialmente compreensível pelos alunos, não é uma tarefa tão trivial. Principalmente, porque demanda conhecimentos, por parte do professor, sobre alguns elementos. Além de que o ensino de Física vem sendo abordado no ensino médio de forma bastante complexa, com muita matematização e ausência de busca sobre a relação com o cotidiano.

Destaca-se então a importância do professor se colocar sempre como mediador pedagógico, par assim conseguir motivá-los em sala de aula. Pensando sobre o processo de ensino-aprendizagem, na qual o professor é aquele que é comprometido e parceiro, incentivador, ajudante na construção do conhecimento, a avaliação, torna-se “um ato de regulação e autoregulação dos processos de ensino e aprendizagem” (BERALDO, SOARES, 2015, p. 5).

 Pergunta 3: Quais estratégias você usa para melhorar a motivação dos alunos nas

aulas de Física?

Faço um alinhamento entre teoria e prática. A Teoria é colocada em forma de contextualizações históricas e a prática é feita através de equações para dá sentido a teoria.

Para Juliatto (2013, p.60), o papel do professor é o de orientar a motivação na direção da aprendizagem. Dessa forma o aluno ficará envolvido com as aulas usando o momento motivacional como fonte principal de energia para aprender. Por isso, é necessário que o professor seja essa ponte do conhecimento para o aluno, visto que a qualidade no ensino é o principal objetivo em sala de aula. Libâneo (2013, p. 86) explica que “a tarefa principal do professor é garantir a unidade didática entre ensino e aprendizagem, por meio do processo de ensino”.

Alinhar teoria e prática e buscar sempre correlacionar os conteúdos com o cotidiano dos alunos beneficia para um melhor entendimento do conteúdo dado possibilita alcançar uma série de benefícios no dia a dia da sala de aula, como, por exemplo, maior engajamento dos alunos no

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aprendizado e melhor aproveitamento do tempo do professor para momentos de personalização do ensino por meio de intervenções efetivas (BACICH; NETO; TREVISANI, 2015, p.23).

Portanto, é notório que com base nas opiniões dos alunos e das respostas dadas pelo professor, a motivação é um fator de suma importância no processo de aprendizagem dos alunos. Visto que segundo Campos (2011), qualquer aprendizagem só se realiza através da atividade do aprendiz, que necessita de motivação para despertá-lo à ação.

5 CONCLUSÃO

A partir dos dados coletados, o que se pode observar é que a maioria dos alunos possui a motivação intrínseca e extrínseca, assim a turma tem um bom desempenho durante as aulas, apesar de uma pequena parcela não ter o mesmo rendimento. Os alunos desmotivados apresentam muitos fatores que influenciam nisso, um deles é a falta de interesse nas aulas, sendo assim é dificultoso o ensino por parte do professor sem a contribuição do aluno.

Durante o estudo foi analisado quais estratégias eram utilizadas em sala de aula e como era a relação entre os alunos e o professor, esses fatores são de suma importância na análise dos dados. Então, as aulas eram diversificadas, além do livro didático, eram utilizados slides, vídeos, experimentos que faziam os alunos terem interesse nas aulas, além de o professor ter um bom domínio de sala, o que é de fundamental importância.

Os alunos também mostravam bastante participação durante as aulas, buscando responderem sempre aos questionamentos do professor e o questionando quando necessário. É de suma importância que o professor busque sempre motivar os alunos durante as aulas e para que isso ocorra de forma satisfatória é necessária uma boa convivência e aulas interessantes que despertem a atenção dos alunos.

Analisou-se também como a motivação escolar acontece em vários âmbitos e importância que cada setor tem nesse papel. Professores, alunos, pais, escola e entre outros fatores podem influenciar de forma positiva ou negativa nesse processo, e o trabalho em conjunto pode melhorar e incentivar os alunos para que a aprendizagem ocorra de forma significativa.

Diante disso, é necessário que os métodos de ensino sejam diversificados em sala de aula, para não ocorrem tantas aulas monótonas e com objetivo de despertar à atenção dos alunos para que possa ser desenvolvido um bom processo de aprendizagem. Além disso, se faz necessário a participação ativa da escola de modo geral nesse processo, para que em conjunto o ensino se dê de forma satisfatória.

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Para finalizar, a pesquisa mostrou que apesar de alguns alunos mostrarem desmotivação no processo de aprendizagem, a maior parte dos alunos são motivados e buscam ter um bom desempenho durante as aulas. Vale ressaltar a influência que o professor tem sobre isso, pois suas aulas e a boa convivência fazem com que os estudantes se sintam a vontade e motivados a participar e aprender nas aulas de Física, portanto, a motivação atua de forma direta no processo de ensino/aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ALVES, Ironete da Silva. Motivação no contexto escolar: novos olhares. Serra: Faculdade Capixaba da Serra, 2013. Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia. Disponível em: <serra.multivix.edu.br.> Acesso em: 13 de março de 2020.

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