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TRIBUNAL MARÍTIMO PROCESSO Nº /99 ACÓRDÃO

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Academic year: 2021

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ACÓRDÃO

Balsa “SANTA ALICE”. Queda n’água de bordo da balsa de veículo tipo carro forte. Morte do motorista. Descumprimento de normas de segurança que devem ser aplicadas durante as travessias dos veículos estivados a bordo de balsas. Condenação.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

No dia 30 de julho de 1998, às 12:00 horas, na travessia do rio São Francisco, entre os municípios de Carinhanha/Malhada, BA, o veículo tipo carro forte, modelo caminhão, marca Mercedes Benz – 812, blindado, placa JNW-4453 – Salvador/BA, pertencente a empresa NSV – Nordeste Segurança de Valores Ltda, caiu no rio São Francisco do convés da balsa “SANTA ALICE” de propriedade de Horozino Rodrigues da Silva, vindo a falecer o condutor do veículo Nelson Meira Santos, laudo de exame cadavérico às fls. 69.

Horozino Rodrigues da Silva, comerciante proprietário da balsa “SANTA ALICE” e do empurrador “FURACÃO”, títulos de inscrição às fls. 70, declarou que se encontrava na cidade de Carinhanha – BA quando foi informado sobre o acidente. Que o Sr. Edmundo era o cobrador e o Sr. Francisco o condutor do empurrador. Como o Sr. Francisco amanheceu o dia doente; Edmundo arranjou um outro ajudante cujo nome é Eriston.

Que nenhum dos tripulantes era habilitado para as funções; apenas o que se encontrava adoentado era habilitado e embarcado no empurrador “FURACÃO” e que sem o conhecimento do depoente foi colocado uma outra pessoa não habilitada para operar a embarcação.

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Halfed Ferreira Costa, encarregado de base da Empresa Nordeste Segurança de Valores Ltda, em Bom Jesus da Lapa – BA, declarou que conhece as normas de segurança usada nas embarcações de travessias com veículos; mas que por motivo de assalto, os tripulantes dos veículos de valores cumprem normas da empresa e não podem abandonar o interior do carro forte; e que durante as travessias as portas do carro forte são destravadas para facilitar o escape dos tripulantes em caso de emergência. Que a vítima (motorista) era um dos melhores motorista da empresa. O veículo havia sido revisado recentemente e que se encontrava com noventa e nove por cento de condições mecânicas. Que o carro forte pesa em torno de nove mil e cem quilos. Que transportava um malote contendo valores e não houve perda da carga que foi recuperada.

Mário Gomes da Rocha, Eunápio Silva Neves, e Euvaldo Silva Neves, que estavam no carro forte declararam que no momento em que a balsa se aproximava do atracadouro da cidade de Malhada-BA, o balseiro pediu que o motorista do carro forte desse marcha a ré, o que foi prontamente atendido pelo motorista do veículo. Em seguida o balseiro, repentinamente, pediu para parar; mas o motorista não conseguiu. O balseiro continuou gritando e acenando para que parasse o veículo; os depoentes vendo que o carro forte não iria parar, abriram a porta e abandonaram o veículo, com exceção do motorista que caíu na água juntamente com o carro forte.

Edmundo da Rocha Ferreira declarou que ele estava na balsa e Eriston no empurrador. Que o aquaviário Francisco encontrava-se adoentado e para a balsa não ficar parada teve a iniciativa de chamar Eriston para trabalhar no empurrador sem ter participado ao proprietário da embarcação. Que exerce a função de cobrador da balsa sem ser habilitado.

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“FURACÃO” e acha que o proprietário da balsa não havia sido informado de sua contratação.

O laudo de exame pericial de fls. 74 concluiu que a causa do acidente foi a imperícia da tripulação da balsa “SANTA ALICE”, por desconhecer as normas sobre o tráfego aquaviário.

O relatório de fls. 77/78 aponta como possíveis responsáveis diretos pelo fato da navegação Edmundo da Rocha Ferreira, por mandar o motorista do carro forte se deslocar sobre a balsa descumprindo assim as Normas de Segurança e Horozino Rodrigues da Silva, por não contratar pessoal habilitado para tripular a balsa “SANTA ALICE” e responsável indireto, a empresa NSV – Nordeste Segurança de Valores Ltda por fazer os tripulantes do veículo acidentado realizarem a travessia dentro do carro forte, apesar da empresa conhecer as Normas de Segurança utilizadas nas embarcações de travessias com veículo.

Defesas prévias de Edmundo da Rocha Ferreira (fls. 89/92) e de Horozino Rodrigues da Silva (fls. 93/98).

A PEM equiparando o presente evento aos de causa não apurada com a devida precisão opinou pelo arquivamento.

Na sessão de 09/11/99 decidiu o TM, por unanimidade a volta dos autos à D. Procuradoria oferecer representação contra Edmundo da Rocha Ferreira, não habilitado, que teve a iniciativa de colocar um menor de idade para conduzir o empurrador e pelos demais motivos apontados pelo encarregado do inquérito em seu relatório de fls 77/78.

Cumprindo decisão do TM a PEM ofereceu representação contra Edmundo da Rocha Ferreira cobrador da lancha “SANTA ALICE” com fulcro no art. 15, alínea “e” (Todos os fatos que prejudiquem ou ponham em risco a incolumidade e segurança das

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vidas e fazendas de bordo) da Lei nº 2.180/54, por entendê-lo responsável pelo fato da navegação em tela, como abaixo segue:

1. Tratam-se os autos da queda n’água de bordo da balsa “SANTA ALICE” do veículo tipo carro forte, modelo caminhão, marca Mercedez Benz-821, placa NW 4453 – Salvador – BA, de propriedade da Empresa NSV – Nordeste Segurança de Valores LTDA.

2. Tal evento deu-se durante a travessia no Rio São Francisco entre os municípios de Carinhanha e Malhada, Bahia, cerca das 12:30hs, do dia 30 de julho de 1998.

3. Que como conseqüência, houve a morte do motorista do carro forte, funcionário da empresa NSV – Sr. Nelson Meira Santos (fls. 69) que ficara preso dentro da cabine, não tendo logrado êxito em dela escapar com seus companheiros Mário, Eunápio e Euvaldo.

4. No presente caso algumas premissas precisam ser enfocadas:

4.1 A NORMAM 02 cuida das normas de navegação de travessia e terminantemente proíbe o movimento de veículos estivados a bordo da balsa, durante a travessia, o que foi descumprido pelos representados.

4.2 As rampas de embarque/desembarque deverão obrigatoriamente estar içadas e travadas quando da balsa em movimento, o que não aconteceu efetivamente, encontrando-se as mesmas no mesmo nível do convés, o que propiciou uma fácil queda do carro após o rompimento dos cabos de aço.

4.3 Os passageiros e ou ocupantes dos veículos não deverão viajar em seu interior, devendo permanecer em local demarcado apropriado, para abrigo de pessoas, sentados ou em pé, infração esta desrespeitada pela empresa acusada que exigia dos seus

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funcionários a permanência no interior do veículo por motivos de segurança (guarda dos malotes contendo valores).

4.4 Aponta-se também infrações a RLESTA (Decreto nº 2.596/98), artigo 11 – conduzir embarcação e contratar tripulante sem habilitação para operá-la – e, artigo 22, incido V – infrações referentes às normas de transportes de carga.

5. Que o ora representado não habilitado (fls. 22/23) foi imprudente ao colocar um menor de idade para conduzir embarcação sem a devida habilitação, pondo em risco, assim, preciosas vidas humanas e as fazendas de bordo.

6. O laudo de exame pericial de fls. 74 concluiu que a causa do acidente foi a imperícia da tripulação da balsa “SANTA ALICE”, por desconhecer as normas sobre o tráfego aquaviário.

7. O relatório de fls. 77/78 apontou o ora acusado como possível responsável direto pelo fato da navegação ora sob apreciação, por mandar o motorista do carro forte deslocá-lo sobre a balsa em movimento, descumprindo assim, as normas de segurança.

8. A defesa prévia do Sr. Edmundo da Rocha Ferreira, ora representado, fls. 89 à 91, não leve prosperar devido a robusta prova testemunhal dos funcionários que estavam dentro do carro forte que afirmaram, que não foram alertados em nenhum momento pela tripulação da balsa para saírem do veículo e que não tomaram providência alguma quanto aos calços estando as rampas niveladas no convés propiciando que, quando sob impacto as rodas traseiras do carro forte na rampa, os cabos de aço de sustentação se romperam.

9. Em razão do exposto e pela comprovada conduta culposa do ora acusado, espera este Órgão com o recebimento do presente nos termos em que se encontra, com a citação do representado, vê-lo, ao fiscal, condenado nas penas da Lei nº 9.869/94, alterando a Lei nº 2.180/54 e custas do processo.

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10. Protesta, finalmente, pela produção das provas que ainda se fizeram necessárias.

Recebida a representação; citado, Edmundo da Rocha Ferreira, apresentou sua defesa, tempestivamente pelas razões de fato e direito a seguir expostas:

INÉPCIA DA DENÚNCIA

A representação oferecida pela douta Procuradora, data máxima vênia, é inepta, eis que não há classificação da infração que teria sido cometida pelo representado, bem como o respectivo dispositivo legal, limitando-se apenas a pedir sua “condenação nas penas da Lei nº 9.869/94 (alterando a Lei nº 2.180/54) e custas do processo”.

A representação também é inepta por não descrever os fatos atribuídos ao representado, contendo descrição vaga, imprecisa, dificultando o mesmo de entender de qual fato preciso está sendo acusado.

OS FATOS

Os autos notificam que a referida a balsa fazia a travessia do rio São Francisco, tendo saído do Município de Carinhanha para o de Malhada, conduzindo apenas o veículo tipo carro forte, modelo caminhão, marca Mercedes Bens-812, blindado, placa policial JNW-4453, Salvador-Bahia, cores amarela e branca, de propriedade da empresa NSV-Nordeste Segurança e Transporte d Valores Ltda., no qual, além do motorista, encontravam-se 03 (três) outros ocupantes, todos funcionários da empresa proprietária do mesmo.

Os ocupantes do referido veículo, por determinação da empresa proprietária do mesmo, alegando questões de segurança por tratar-se de transporte de valores, recusaram-se a descer do carro, permanecendo os quatro em seu interior, onde chegaram a almoçar.

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Quando a balsa se aproximou da outra margem do rio, ou seja, do Município de Malhada, encontrou uma outra balsa no porto. Feita a solicitação para que a mesma fosse retirada a fim de que a balsa “SANTA ALICE” pudesse atracar, não houve êxito. Não restando outra alternativa senão atracar em outra parte do porto. Tendo o condutor do empurrador, Sr. Eriston Ferreira Santos, solicitando ao motorista do carro forte que desse uma ré no veículo, que encontrava-se na frente da balsa, e se deslocasse até o meio da mesma.

A embarcação tem 26 (vinte e seis) metros de comprimento e o carro forte encontrava-se a 5 (cinco) metros da frente da balsa, tendo o Sr. Ériston solicitando ao motorista do aludido veículo que desse uma ré até o meio da embarcação, ou seja, que ficasse 13 (treze) metros da frente e 13 (treze) metros do fundo, a fim de que pudesse atracar e evitar que a balsa ficasse encalhada.

O motorista do carro forte acatou o quanto solicitado pelo Sr. Ériston, porém deu uma ré em velocidade não compatível com o local e não obstante os apelos dos demais ocupantes do veículo e do representado, cobrador da embarcação, que inclusive sinalizou, pediu ao motorista para parar a manobra do veículo imediatamente, mas este não obedeceu, tendo o representado batido na parte dianteira do veículo, e continuou dando marcha ré e não usou dos meios necessários para parar o veículo.

As testemunhas que estavam no interior do veículo, entre as quais o Sr. Euvaldo Silva Neves, em depoimento prestado na Marinha, confirma os fatos narrados no parágrafo anterior, ou seja, que o motorista do carro forte deu uma marcha ré em alta velocidade, não parou o veículo onde fora sinalizado e sequer puxou o freio de mão para evitar o acidente.

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O depoimento do Sr. Eunápio Silva Neves, prestado na Marinha, é claro e preciso quando afirma que “aparentemente o motorista não estava bem e pode ter ocorrido um mal súbito momentâneo no motorista do carro forte”. E, ao ser perguntado se sabe informar se o motorista do carro forte passou mal ao volante do mesmo, respondeu que “esta não é uma hipótese a ser descartada, pois o mesmo tinha acabado de almoçar e que sua aparência não era normal”. Também ao ser perguntado se sabe informar o que deveria ter sido feito e não se fez para evitar o acidente, respondeu que “poderia ter sido feito várias coisas, por exemplo puxar o freio de mão que não foi feito porque não sabia o que estava acontecendo”.

O segundo acusado tomou todas as medidas necessárias para evitar o acidente. Ao contrário do alegado na representação, a chapa de embarque/desembarque estava levantada, porém os cabos de aço não resistiram ao peso do caminhão e quebraram.

Não foi o representado e sim o Sr. Ériston Ferreira Santos quem pediu ao motorista para dar marcha ré, pois não tinha outra alternativa para que a balsa pudesse atracar sem que houvesse risco de ficar encalhada.

CONCLUSÃO E PEDIDO

Isto posto, conclui-se que a representação é inepta e o representado não solicitou a manobra e tomou as providências cabíveis para evitar o acidente.

Assim, requer a V.Exa. o seguinte:

Seja decretada a inépcia da inicial e extinto o feito;

Caso V.Exa. entenda de forma diversa, seja o representado absolvido sumariamente, julgando improcedente representação.

Aberta a instrução, nenhuma prova foi produzida.

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1. Este Órgão representou, acatando determinação desse E. Tribunal, contra Edmundo da Rocha Ferreira, com fulcro no art. 15 alínea “e” (fatos que prejudiquem ou ponham em risco a incolumidade e segurança das vidas e fazendas de bordo) da Lei nº 2.180/54.

2. O representado, em sua defesa de fls. 138/142, por advogado legitimamente constituído, suscitou preliminares de inépcia da inicial, considerando a “não classificação da infração”, a “ausência de dispositivo legal no pedido de condenação” e a “descrição vaga” dificultando o entendimento da defesa de qual fato preciso está sendo acusado.

3. rebatendo tais considerações, cabe dizer que são elas, “prima facie” produto do desconhecimento do ilustre subscritor da peça de fls., da Lei nº 2.180 e do seu rito processual, considerando, por certo, sua não militância junto a esse Egrégio Tribunal.

4. Eis que perfeitamente delineado, na exordial deste Órgão acusador, o tipo legal infringido, qual seja o art. 15 alínea “e” da Lei nº 2.180/54.

5. Quanto ao pedido de condenação, por óbvio, só poderá sê-lo nas penas previstas na própria Lei nº 2.180/54, com as alterações da Lei nº 9.869/94 – aliás tudo exatamente como esta na exordial fls. 125.

6. Finalmente, quanto à ausência de fundamentação da acusação, dificultando então, a defesa, cabe reportar-se e aqui transcrever o item 5 de sua peça – diga-se de passagem, ipsis litteris, como no voto que determinou a volta à PEM para, então, representar:

Que o ora representado não habilitado (fls. 22/23) foi imprudente ao colocar um menor para conduzir a embarcação sem a devida habilitação pondo em risco, assim, preciosas vidas humanas e as fazendas de bordo.

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A defesa prévia do Sr. Edmundo da Rocha Ferreira, ora representado, fls. 89 à 91, não deve prosperar devido a robusta prova testemunhal dos funcionários que estavam dentro do carro forte que afirmaram, sem sombra de dúvidas, que não foram alertados em nenhum momento pela tripulação da balsa para saírem do veículo e que não tomaram providência alguma quanto aos calços estando as rampas niveladas com o convés (fls. 27,29 e 31), propiciando que, quando sob impacto as rodas traseiras do carro forte na rampa, os cabos de aço de sustentação se rompessem.

8. Que, enfim, tal preliminar enfocada fora, tão somente, porque não tinha a defesa “um bom direito que lhe abrigasse”; falta-lhe, isto sim, fundamentação de peso!

9. Também neste sentido, no mérito, melhor não se haverá a defesa do representado, eis que não conseguiu provar que o acusado não contribuíra para a eclosão do evento, tudo, aliás, como dito na exordial, reiterando, então, nesta oportunidade, todos os seus termos e sobremaneira o pedido de condenação do representado nas penas da Lei nº 2.180/54 (e suas alterações posteriores) e custas do processo.

Na sua defesa, às fls. 138/141 o representado arguiu “INÉPCIA DA DENÚNCIA” em preliminares que poderão ser assim desmembradas: “não classificação da infração”, “ausência de dispositivo legal no pedido de condenação e a descrição vaga”, não descrevendo ao atos atribuídos ao representado; preliminares estas que foram rebatidas pela PEM ao se pronunciar em suas Alegação Finais de fls. 148/150, onde salientou o desconhecimento do ilustre subscritos da peça de fls. 138/141 ao demonstrar não estar familiarizado com o procedimento adotado no Tribunal Marítimo, cujo rito processual tem características próprias, calçadas na Lei nº 2.180/54 e suas alterações estabelecidas pela Lei nº 9.869/94.

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e segurança das vidas e fazendas de bordo, descrevendo os fatos como aconteceram tendo conseqüência a queda n’água do carro forte e a morte do seu motorista.

Não faltando na exordial elementos que possam alterar a perfeição da representação e de concordar com a D. Procuradoria no sentido de rejeitar a preliminar por falta de amparo legal.

No mérito, restou comprovado do próprio depoimento do representado (fls. 22) que teve a iniciativa de chamar Eriston para trabalhar no empurrador, sem participar dessa sua decisão ao proprietário da balsa, embora não habilitado para tal, não tomou as devidas providências para o cumprimento das normas de segurança que devem ser aplicadas durante as travessias, manobrando, o que motivaram a queda n’água do veículo carro forte, ocasionando a morte por afogamento do seu motorista, razão porque deve ser responsabilizado pelo fato da navegação, capitulado no art. 15, letra “e”, da Lei nº 2.180/54.

Assim,

A C O R D A M os Juízes do Tribunal Marítimo, por unanimidade: a) quanto à natureza e extensão do fato: queda n’água de bordo da balsa de veículo tipo carro forte. Morte do motorista; b) quanto à causa determinante: descumprimento de normas de segurança que devem ser aplicadas durante as travessias dos veículos estivados a bordo de balsas; c) decisão: indeferir a preliminar por falta de amparo legal. Julgar culpado Edmundo da Rocha Ferreira, incurso no art. 15, letra “a” (todos os fatos...), da Lei nº 2.180/54, aplicando-lhe a pena de multa de R$ 200,00 (duzentos reais). Custas na forma da Lei. Oficiar à DPC comunicando a infração ao art. 22, inciso V e do art. 11 (tripulante sem habilitação), por parte do proprietário, armador da balsa “SANTA ALICE”, Horozino Rodrigues da Silva. P. C. R. Rio de Janeiro, RJ, em 24 de maio de 2001.

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JOSÉ DO NASCIMENTO GONÇALVES Juiz-Relator

WALDEMAR NICOLAU CANELLAS JÚNIOR Almirante-de-Esquadra (RRm)

Referências

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