A Samsung não patrocina mais a WSL, a Liga Mundial de Surfe. A informação foi confirmada pelo vice-presidente de comunicação da entidade, Dave Pro-dan, em comunicado enviado a alguns veículos de comunicação estrangeiros focados em surfe.
“Agradecemos por sua parceria e esperamos uma empolgante tempora-da de 2017. A WSL está entusiasmatempora-da
com os próximos anúncios na área co-mercial. A mais por vir”, afirmou o diri-gente, em email enviado à Tracks Mag, publicação da Austrália.
A Máquina do Esporte procurou a companhia sul-coreana, mas não ob-teve resposta até o fechamento desta edição. A marca foi patrocinadora da WSL por três anos e fazia do surfe uma de suas principais plataformas de
co-Samsung reposiciona marca e
deixa WSL e Medina
POR DUDA LOPES
B O L E T I M NÚMERO DO DIA SEXTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2017 WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR Com foco no público mais jovem, a Samsung havia escolhido o brasileiro Gabriel Medina como um dos principais embaixadores da marca. Além do mercado nacional, o surfista era usado em ativações ao patrocínio da Liga Mundial de Surfe. 1
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De Reais pagou o governo argentino para encerrar o projeto“Futebol para Todos”, criado pela ex-presidente Kirchner.
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M A D R I D A S S I N A C O M C A I X A B A N K
O CaixaBank assinou contrato com o Real Madrid até 2020. Com isso, a instituição financeira será o banco oficial do atual campeão mundial de clubes para Espanha e Portugal. Os valores do contrato não foram revelados, mas segundo a imprensa local giraria em torno de € 6 milhões por ano.
Com isso, o banco releva a segundo plano o BBVA, antigo parceiro do clube merengue.
N B B T E R Á S H O W
D E J O TA Q U E S T
A banda Jota Quest fará o show do intervalo no confronto entre NBB Brasil e NBB Mundo durante o Jogo das Estrelas. O evento está marcado para este domingo (dia 19), no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com transmissão do SporTV.
A ideia é ter o entretenimento como essência no Jogo das Estrelas, que terá opções de lazer ao público como o Espaço #JogaJunto, área com atividades dos patrocinadores.
M E L O F E C H A C O M I TA M B É Marcelo Melo, 9º no ranking de duplas, ganhou patrocínio da Itambé, indústria mineira especializada em leite e derivados.
“Para a Itambé é muito gratificante essa iniciativa, pois acreditamos que o esporte é um dos principais pilares de desenvolvimento, saúde e superação. Essa parceria com Marcelo revela a nossa sinergia de valores e origem mineira”, afirma Beatriz Cardoso, gerente de marketing da Itambé.
municação no esporte.
A reportagem também apurou que o WSL não será o único patrocínio no surfe que a Samsung deixará para trás. A empresa patrocinava o brasileiro Gabriel Medina, em contrato que havia sido renovado em abril de 2016, mas a companhia não deverá
manter o atleta para esta temporada.
Medina foi garoto-propaganda da Samsung nos últimos anos e estrelou campanhas de aparelhos como o Galaxy S7, principal produto da companhia na área de mobile. Além do surfista, a companha fez aporte ao Rio Pro, etapa da WSL no Brasil.
Por outro lado, a Samsung deverá manter a parceria com o Instituto Gabriel Medina, uma ação social recém-lançada pelo brasileiro em Maresias, com o intuito de oferecer educação e esporte a jovens do litoral paulista.
No esporte brasileiro, o surfe é a segunda modalidade em cur-to tempo que a Samsung se afasta. Em novembro de 2016, a empresa anunciou o rompimento de contrato com a Confedera-ção Brasileira de Futebol e a seleConfedera-ção brasileira, em acordo que iria até 2018. A marca usou como justificativa uma revisão em sua estratégia de patrocínio esportivo.
A empresa se afasta do esporte em um momento delicado para a imagem da marca. Em fevereiro deste ano, o vice-presi-dente da Samsung, Lee Jae-yong, foi preso por corrupção ativa, em escândalo que envolveu a alta cúpula da política da Coreia do Sul e já havia afastado o presidente da marca, Park Geun-hye.
Por outro lado, a marca vive um momento-chave para seus ne-gócios neste ano. Em abril, a Samsung deverá apresentar oficial-mente o Galaxy S8, novo celular top de linha, em Nova York.
O futebol brasileiro está se especia-lizando em medida inócuas para ob-ter paz nos estádios. É um festival de mensagem supérflua de “paz e amor”, divulgadas nas redes sociais, que são belas no discurso, mas não tem ne-nhuma efetividade. E, para ter um plano estratégico funcional, é preciso primeiro definir qual futebol haverá de existir em nossas arenas.
Na última semana, durante curso realizado pela Máquina do Esporte, o gerente comercial da Arena Corin-thians, Bernardo Pontes, expressou seu desejo por uma maior festa nas ar-quibancadas do time. Atualmente, os torcedores esbarram em uma série de
limitações impostas pela Polícia Mili-tar, de bandeiras a sinalizadores.
Essa é uma demonstração clara do que um agente do mercado espera do futebol. O problema é que ela tem pouco eco. No próprio Corinthians, o discurso oscila. Entre outros times, não há nenhum consenso.
Pode parecer bobagem, mas para re-solvermos os problemas mais básicos que assolam o nosso esporte é preciso um mínimo de união entre os pilares que o envolvem. E esse movimento só pode tomar corpo caso haja um claro conceito do que se espera. Basicamen-te, é preciso um objetivo mais bem definido para que haja um plano.
Hoje, não há nem como criar um diálogo saudável com quem vai ao es-tádio, simplesmente porque ninguém definiu qual é o torcedor que o fute-bol quer que esteja presente. Deve ser um dos poucos mercados em que não existe a menor ideia de quem é o pú-blico consumidor.
O próximo fim de semana será mais um com torcida única em São Paulo e, agora, no Rio de Janeiro. A medida é o fracasso escancarado em qualquer ideia do futebol como um negócio sustentável. Está na hora de pensar-mos em um plano melhor.
Futebol brasileiro precisa
definir uma identidade
O P I N I Ã O
POR DUDA LOPES
O Google divulgou o lançamen-to do YouTube TV, serviço de TV por assinatura nos Estados Uni-dos. Por US$ 35 (R$ 108), os assi-nantes terão acesso inicialmente a 40 canais, incluindo alguns de esporte, como ESPN e Fox Sport.
Cada assinante tem direito a seis contas diferentes, com a pos-sibilidade de acesso ao streaming em até três dispositivos móveis ao mesmo tempo.
Outra vantagem do serviço será o cloud DVR, que disponibiliza es-paço ilimitado na nuvem para ar-mazenar transmissões ao vivo de programas para o usuário assistir depois via streaming. O usuário terá o direito de cancelar o YouTu-be TV a qualquer momento, sem período mínimo de adesão ou pa-gamento de multa.
O serviço não tem data de lançamento e estará disponível inicialmente só em algumas cidades dos Estados Unidos. Será a primeira ex-periência do Goo-gle na área usando o YouTube, em cuja plataforma são as-sistidas 1 bilhão de
horas de vídeos por dia. Caso al-cance sucesso, o serviço poderia ser expandido a outros países.
Por aqui, a ideia de lançar o ser-viço pode vir em má hora para a empresa. Segundo Ricardo Fel-trin, colunista do UOL, o governo quer cobrar imposto dos serviços de streaming.
A cobrança pode vir de duas
for-mas. A primeira ideia seria através da Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional), pela qual haveria cobrança por títulos estrangeiros e brasileiros disponi-bilizados aos usuários. Outra ideia divulgada é taxar a remessa de lucros dessas empresas para suas sedes internacionais.
Google lança YouTube TV e
define entrada em streaming
4 O WatchESPN, plataforma de streaming e de ví-deo sob demanda, atingiu o recorde de acessos em janeiro, segundo números do Adobe Analytics. A emissora alcançou o dobro da audiência que ha-via obtido em janeiro de 2016.
O tempo médio de permanência diária no apli-cativo ou site é de 50 minutos, com a maioria do público buscando partidas da Premier League, do Campeonato Espanhol, da NFL, da NBA e jornalís-ticos. Em janeiro, jogos da Copa São Paulo de ju-niores também despertaram interesse no público. “Os resultados de WatchESPN refletem a ten-dência atual de consumo de conteúdo em
múl-tiplas telas. No mesmo mês em que a ESPN re-gistrou crescimento de audiência na TV, atingimos nossa melhor marca com o WatchESPN. Os fãs que nos acompanham pela TV não deixam de as-sistir quando estão fora de casa e têm a portabili-dade como aliada”, afirmou João Palomino, vice--presidente de jornalismo dos canais ESPN.
Embora a emissora ainda não tenha os números consolidados para fevereiro, a transmissão do Su-per Bowl alcançou a marca de evento mais visto pelo WathESPN no Brasil. Para este mês é espe-rada uma boa audiência da série “O.J. Made in America”, que recebeu o Oscar neste ano.
ESPN tem aumento de audiência no streaming
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul lançou iniciativa para promover uma campanha de paz no clássico entre Grêmio e Internacional, que será realizado no próximo sábado, na Arena do Grêmio. Na quinta-feira, já foram divulgadas mensagens nas re-des sociais das duas equipes, que aceitaram a iniciativa pública.
Chamada de “A torcida pode ser maior”, a campanha colocou
men-sagens de apoio à paz nos está-dios. “Torcedor de verdade bate... palmas”, diz o anúncio nas redes gremistas. “Torcedor de verdade quebra... recorde de público”, diz o anúncio nas redes coloradas.
A promessa é que a campanha seja desdobrada nesta sexta-feira, quando o Ministério Público fará uma coletiva de imprensa para anunciar oficialmente a iniciativa. Durante a partida, será exibido
um vídeo no telão do estádio com novas mensagens de paz para o clássico gaúcho.
“Queremos que crianças, idosos, mulheres, aqueles torcedores que não estão tão habituados a fre-quentar os estádios, especialmente em função dos atos de violência, possam ir ao estádio”, afirmou o promotor de Justiça Márcio Bres-sani, ao site do Ministério Público. A campanha, com a colabora-ção dos dois times, se une a out-ras uniões vistas entre rivais neste ano para promover um clima mais amigável nas arenas. No último fim de semana, Corinthians e Pal-meiras fizeram ações para exaltar o dérbi, inclusive com troca de mensagens nas redes sociais e um logotipo usado pelas equipes.
Em Curitiba, Atlético Pa-ranaense e Coritiba se uniram para exibir o jogo pela internet e mostraram publicamente estarem juntos nos bastidores, mesmo com a rivalidade em campo.
POR DUDA LOPES
Ministério Público do RS lança
campanha por paz em estádio
A Caixa patrocinará o Atlético Mineiro por mais um ano. A comunicação do clube informou que foram apresentadas “todas as certidões de regu-laridade fiscal exigidas”, e que o novo acordo irá até o fim de 2017.
O clube não divulgou o valor, e o contrato ainda não saiu no Diário Oficial da União. No entanto, as
bases devem ser próximas do que foi acertado em 2016: R$ 12,5 milhões, a mesma quantia paga ao principal rival do time, o Cruzeiro.
Dessa maneira, a Caixa garante mais uma equipe da Série A do Campeonato Brasileiro. Por ora, a única baixa da empresa foi a Chapecoense, que não renovou o acordo com a Estatal.