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Rodada #1. Direito do Trabalho

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Assuntos da Rodada

Direito do Trabalho

Relação de trabalho e relação de emprego: requisitos e distinção. Sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu: do empregado e do empregador: conceito e caracterização, dos poderes do empregador no contrato de trabalho. Grupo econômico: da sucessão de empregadores, da responsabilidade solidária. Aviso prévio. Duração do trabalho: jornada de trabalho, períodos de descanso, intervalo para repouso e alimentação, descanso semanal remunerado, trabalho noturno, trabalho extraordinário. Salário-mínimo: irredutibilidade e garantia. Férias: direito, duração, concessão, época, remuneração, abono de férias. Salário e remuneração: conceito, distinções, composição, modalidades, formas e meios de pagamento, 13º salário. Segurança e medicina no trabalho: das atividades perigosas ou insalubres. Proteção ao trabalho do menor. Direito Coletivo do Trabalho: das convenções e acordos coletivos de trabalho.

Rodada #1

Direito do Trabalho

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DIREITO DO TRABALHO

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a. Teoria em Tópicos

1. Conceito de empregador.

O empregador é a pessoa física, jurídica ou o ente despersonificado que contrata, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços do empregado, assumindo os riscos do empreendimento (art. 2º, CLT).

Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados

1.1. Caracterização de empregador.

A figura legal do empregador restará configurada por aquele que: a) CONTRATAR: admissão dos empregados que prestarão o trabalho;

b) ASSALARIAR: pagamento dos salários respectivos aos serviços prestados pelos empregados; e

c) DIRIGIR: comando, organização e disciplina da prestação de serviços.

Existem dois efeitos jurídicos universais que recaem sobre o empregador, quais sejam: a despersonalização para fins justrabalhistas e a assunção dos riscos do empreendimento e do próprio trabalho contratado.

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DIREITO DO TRABALHO

3 1.1.1. Despersonalização.

A despersonalização do empregador está pautada na autorização da fungibilidade desse sujeito da relação de emprego, sem qualquer prejuízo na preservação do contrato empregatício com o novo titular. Isto é, o empregador pode ser alterado, ao longo da relação empregatícia, e ainda assim, o contrato do empregado manter-se em continuidade com o sucessor.

No entanto, o empregado não pode ser substituído livremente, por força da pessoalidade (elemento indispensável para a conceituação de relação de emprego).

Dessa forma, podemos notar que a despersonalização do empregador serve de alicerce para a Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica, em busca da efetivação do crédito trabalhista, conforme será visto.

1.1.2. Assunção dos riscos (alteridade).

A assunção dos riscos é uma responsabilidade exclusiva do empregador. Assim, tanto os riscos do contrato de trabalho, como os riscos do empreendimento empresarial são assumidos por uma só parte, qual seja, o empregador.

2. Conceito de grupo econômico.

O grupo econômico é fruto da vinculação justrabalhista que se estabelece entre dois ou mais entes favorecidos direta ou indiretamente pelo mesmo contrato de trabalho, ligados através de laços de direção ou de coordenação na esfera de atividades industriais, comerciais, financeiras, agroindustriais ou de qualquer outra natureza econômica.

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DIREITO DO TRABALHO

4 2.1. Grupo econômico por subordinação e por coordenação.

O grupo econômico por subordinação é marcado pela existência de uma controladora e de controladas. Nesse sentido, deve existir uma relação de direção, controle ou administração de uma em face de outra, conforme inteligência do art. 243 da Lei n° 6.404/76.

Por sua vez, o grupo por coordenação é verificado quando não há controle, nem administração de uma empresa por outra, mas sim a reunião de empresas que comungam dos mesmos objetivos. Portanto, existe uma relação horizontal, normalmente, percebida pela unidade de comando, ou seja, pela identidade dos administradores.

Para os efeitos da solidariedade prevista no art. 2°, § 2°, da CLT, a doutrina iguala o grupo por coordenação ao grupo por subordinação.

Repare ainda que, as empresas do grupo não precisam exercer a mesma atividade econômica. Por exemplo: uma indústria de alimentos, uma pizzaria e uma lavanderia, etc.

Além disso, o grupo não precisa estar formalizado através do devido registro para a constatação de sua responsabilidade. Nessa linha, aplica-se o princípio da primazia da realidade em face dos fatos verificados.

2.2. Responsabilidade solidária resultante do grupo econômico.

Existem duas teorias sobre a solidariedade resultante do grupo econômico: a) 1ª corrente: assevera que a solidariedade é, exclusivamente, passiva (Lei

5889/73, art. 3º, §2º). Assim, as entidades do grupo econômico respondem pelos créditos laborais decorrentes de determinado contrato de emprego, mesmo que este tenha sido firmado somente com uma única dessas entidades; e

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DIREITO DO TRABALHO

5 b) 2ª corrente: sustenta que a solidariedade é passiva e ativa (CLT, art. 2º, §2º).

Nessa esteira, encontramos a teoria do empregador único, a qual assevera que as empresas do mesmo grupo econômico constituem um único empregador. Desse modo, a responsabilidade pelos direitos trabalhistas é solidária, ativa e passivamente, entre todas as empresas que compõem o grupo.

Com base na 2ª teoria, então, o empregado pode exigir seus direitos trabalhistas de quaisquer empresas do grupo. Igualmente, quaisquer empresas do grupo podem exigir que o empregado lhes preste os serviços dentro do seu horário de trabalho, conforme os ditames dos contratos. No entanto, essa situação não configurará a presença de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.

Assim, conforme a Súmula 129 do TST: “A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário”.

Atente para o fato de que a anotação da CTPS do empregado há que ser feita, necessariamente, pela empregadora direta.

3. Sucessão de empregadores.

A sucessão de empregadores se opera pela transferência de titularidade de empresa ou de estabelecimento e culmina com a transmissão de créditos e assunção de dívidas trabalhistas entre o alienante e o adquirente envolvidos (arts. 10 e 448, CLT). Notadamente, a substituição da figura do empregador, revestida pelo manto da impessoalidade, não tem o condão de provocar o rompimento da relação

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DIREITO DO TRABALHO

6 empregatícia, por força dos princípios da intangibilidade objetiva do contrato empregatício, da despersonalização da figura do empregador e da continuidade do contrato de trabalho.

Neste sentido:

a) Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados, conforme art. 10, CLT; e

b) A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados, conforme art. 448, CLT. 3.1. Responsabilidade na sucessão.

O principal efeito da sucessão é a assunção imediata dos contratos laborais, operando-se a imediata transferência de todos os direitos e obrigações empregatícios, por força de determinação legal.

Sobre a responsabilidade, temos que entrar em algumas peculiaridades, entre elas:

a) Responsabilidade nos contratos vigentes;

b) Responsabilidade nos casos de concessão do serviço público;

c) Responsabilidade nos casos criação de novo município, por desmembramento; d) Responsabilidade nos casos de sucessão trabalhista decorrente de falência; e e) Responsabilidade nos casos de cartório extrajudicial.

3.1.1. Responsabilidade nos contratos vigentes.

No caso dos contratos vigentes e extintos, a responsabilidade é do sucessor. Nesse sentido, temos a Orientação Jurisprudencial (OJ) nº 261 as SDI-1: “As obrigações

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DIREITO DO TRABALHO

7 trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para o banco sucedido, são de responsabilidade do sucessor, uma vez que a este foram transferidos os ativos, as agências, os direitos e deveres contratuais, caracterizando típica sucessão trabalhista”.

Com efeito, qualquer cláusula contratual entre sucessor e sucedido, excluindo a responsabilidade do sucessor, não produzirá efeitos quanto aos empregados, uma vez que as normas dos arts. 10 e 448 da CLT são de ordem pública.

Mas, segundo a jurisprudência majoritária, no caso de fraude, o sucedido também responderá solidariamente pelo débito. Isso porque a sucessão fraudulenta não tem o condão de produzir efeitos prejudiciais ao empregado (art. 9.º da CLT), o que culmina com a responsabilidade solidária do sucedido, juntamente com o sucessor, pelo fato de ter participado da fraude. Inteligência do art. 942 do Código Civil.

3.1.2. Responsabilidade nos casos de concessão do serviço público.

Em relação ao caso de concessão do serviço público, temos que observar a lição prevista na Orientação Jurisprudencial 225 da Subseção I de Dissídios Individuais do TST, no sentido de que:

Celebrado contrato de concessão de serviço público em que uma empresa (primeira concessionária) outorga a outra (segunda concessionária), no todo ou em parte, mediante arrendamento, ou qualquer outra forma contratual, a título transitório, bens de sua propriedade:

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DIREITO DO TRABALHO

8 concessão, a segunda concessionária, na condição de sucessora, responde pelos direitos decorrentes do contrato de trabalho, sem prejuízo da responsabilidade subsidiária da primeira concessionária pelos débitos trabalhistas contraídos até a concessão;

II - no tocante ao contrato de trabalho extinto antes da vigência da concessão, a responsabilidade pelos direitos dos trabalhadores será exclusivamente da antecessora.

3.1.3. Responsabilidade nos casos criação de novo município, por desmembramento.

No caso de criação de novo município, por desmembramento, a Orientação Jurisprudencial 92 da SBDI-I do TST assevera que cada uma das novas entidades será responsável pelos direitos trabalhistas do empregado no período em que figurarem como real empregador.

3.1.4. Responsabilidade nos casos de sucessão trabalhista decorrente de falência. Em relação à sucessão trabalhista decorrente de falência, com espeque nos arts. 60 e 141 da Lei 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, nota-se que houve um afastamento da incidência dos arts. 10 e 448 da CLT quando se tratar da hipótese ali prevista, ou seja, da arrematação da empresa ou filial, no âmbito do processo de falência, na alienação do ativo.

Reza assim o parágrafo único do art. 60 da Lei 11.101/2005: “O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, observado o disposto no § 1.º do art. 141 desta Lei”.

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9 Quanto ao cartório extrajudicial, o entendimento sedimentado pela jurisprudência trabalhista reconhece os efeitos dos arts. 10 e 448 da CLT em relação ao titular sucessor que assume as obrigações e encargos contraídos pelo titular sucedido. Nesse sentido, vejamos:

CARTÓRIO. SUCESSÃO DO TITULAR. RESPONSABILIDADE. APLICAÇÃO DOS ARTS. 10 E 448 DA CLT. Em que pese o cartório extrajudicial não possuir personalidade jurídica própria, é certo que a alteração da titularidade do serviço notarial acarreta a transferência de todos os elementos da unidade econômica que integra o Cartório, como a atividade desenvolvida e demais elementos corpóreos ou incorpóreos da atividade empresarial, que se denomina de fundo do comércio. Assim, o titular sucessor assume as obrigações e encargos contraídos pelo titular sucedido, nos termos dos arts. 10 e 448 da CLT, devendo responder pelos contratos de trabalho já rescindidos, assim como pelos contratos de trabalho que continuarem em execução, após a sucessão. Precedente: TST-RR-50.908/ 92.6, 5ª Turma, Rel. Min. Antônio Maria Thaumaturgo Cortizo, DJ-03/12/ 1993). Recurso de revista conhecido e desprovido. TST-RR-684506/00 – Rel. Designado: Juiz Convocado João Carlos Ribeiro de Souza. DJU 01/10/2004.

4. Desconsideração da personalidade jurídica. 4.1. Conceito.

A desconsideração da personalidade jurídica implica na retirada da proteção conferida pela personalidade jurídica de uma sociedade, para que sejam atingidos os bens do sócio ou do administrador em caso de prejuízo do credor e de abuso da personalidade jurídica, (caracterizado pelo desvio de finalidade, ou por confusão patrimonial) mediante a decisão do Juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

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DIREITO DO TRABALHO

10 4.2. Desconsideração inversa da personalidade jurídica.

A desconsideração inversa da personalidade jurídica consiste no afastamento do princípio da autonomia da pessoa jurídica para que a sociedade seja responsabilizada por obrigação do sócio.

“Se o sócio controlador de sociedade empresária transferir parte de seus bens à pessoa jurídica controlada com o intuito de fraudar partilha em dissolução de união estável, a companheira prejudicada, ainda que integre a sociedade empresária na condição de sócia minoritária, terá legitimidade para requerer a desconsideração inversa da personalidade jurídica de modo a resguardar sua meação. É possível a desconsideração inversa da personalidade jurídica sempre que o cônjuge ou companheiro empresário valer-se de pessoa jurídica por ele controlada, ou de interposta pessoa física, a fim de subtrair do outro cônjuge ou companheiro direitos oriundos da sociedade afetiva. A legitimidade para requerer essa desconsideração é daquele que foi lesado por essas manobras, ou seja, do outro cônjuge ou companheiro, sendo irrelevante o fato deste ser sócio da empresa.” STJ. 3ª Turma. REsp 1.236.916-RS.

4.3. Teorias sobre a desconsideração da personalidade jurídica.

A desconsideração da personalidade jurídica, para ser deferida, segundo as seguintes teorias:

Teoria maior Teoria menor

Exige a presença de dois requisitos: 1. o abuso da personalidade jurídica e 2. o prejuízo ao credor.

É teoria adotada pelo art. 50 do CC.

Exige um único elemento, qual seja o prejuízo ao credor.

Essa teoria foi adotada pela Lei 9.605/1998 para os danos ambientais e pelo art. 28 do Código de Defesa do

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DIREITO DO TRABALHO

11 Consumidor, conforme entendimento de parcela da doutrina.

Desse modo, a mera existência da pessoa jurídica não pode ser um obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos credores.

Nesse caminho, também segue o STJ. Destaca-se que conquanto a CLT seja omissa quanto à possibilidade da desconsideração da pessoa jurídica, o parágrafo único do art. 8° da CLT assevera que o direito comum será fonte subsidiária do Direito do Trabalho, naquilo que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.

A desconsideração da pessoa jurídica vem sendo praticada, majoritariamente, pelos Tribunais Trabalhistas com espeque na Teoria Menor, conforme o art. 28 do CDC.

5. Poderes do empregador. 5.1. Conceito.

É cediço que o poder empregatício consiste no conglomerado de prerrogativas, asseguradas pela ordem jurídica, que estão concentradas nas mãos do empregador, com respeito ao comando, direção e disciplinada economia interna da empresa e correspondente prestação de serviços. Inteligência dos arts. 2º, 468, 469 e 474 da CLT. 5.2. Divisão do poder empregatício.

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DIREITO DO TRABALHO

12 a) Poder diretivo (organizativo);

b) Poder regulamentar;

c) Poder fiscalizatório (de controle); e d) Poder disciplinar.

5.2.1. Poder diretivo (organizativo).

O poder diretivo consiste no conjunto de prerrogativas direcionadas à organização da estrutura e do espaço empresarias internos, inclusive quanto ao processo de trabalho seguido no estabelecimento e na empresa, com a especificação e orientação rotineira em relação à prestação de serviços.

O titular de tal poder é o empregador, bem como os seus prepostos, aos quais ele delega parcela dessas prerrogativas, cuja intensidade varia conforme a natureza da relação de emprego.

5.2.2. Poder regulamentar.

O poder regulamentar consiste no conjunto de prerrogativas direcionadas à fixação de regras gerais que deverão ser observadas na esfera do estabelecimento e da empresa.

Atente para o fato de que ele não tem o condão de produzir efetivas normas jurídicas, mas sim meras cláusulas contratuais. Nessa seara, deve ser aplicado o princípio da imutabilidade das cláusulas contratuais (art. 468, CLT), salvo se mais favorável ao empregado, conforme as Súmulas 51 e 288, TST.

5.2.3. Poder fiscalizatório (poder de controle).

O poder fiscalizatório consiste no conjunto de prerrogativas direcionadas ao acompanhamento e à vigilância efetiva da prestação de trabalho. Por certo, esse poder de controle é limitado, inclusive por normas constitucionais (CF, art. 3º, I e IV; art. 5º,

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13 caput, III, X, LIII e LIV) e infraconstitucionais (Lei 13.271/2016 - proibição de revista íntima de funcionárias nos locais de trabalho), que consideram como ilegais aquelas medidas que venham agredir ou cercear a liberdade e a dignidade do empregado. Neste sentido:

Art. 1o , Lei 13.271/2016. As empresas privadas, os órgãos e entidades da administração pública, direta e indireta, ficam PROIBIDOS de adotar qualquer prática de revista íntima de suas funcionárias e de clientes do sexo feminino.

5.2.3. Poder disciplinar.

O poder disciplinar consiste no conjunto de prerrogativas direcionadas a imposição de sanções aos empregados em caso de descumprimento de suas obrigações contratuais, legais ou previstas em norma coletiva.

Evidentemente, a aplicação de penalidades também encontra limites nas normas constitucionais e infraconstitucionais, como o rol taxativo, previsto no art. 482 da CLT.

Além disso, se a empresa se obrigou, por norma regulamentar, a aplicar punição ao empregado somente após a apuração da falta em inquérito ou sindicância internos, desrespeitados esses procedimentos, a punição será reputada nula (Súmula 77 do TST).

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b. Revisão 1 (questões)

QUESTÃO 01 - 2016 – VUNESP - PREFEITURA DE ALUMÍNIO – SP - PROCURADOR JURÍDICO

Para os efeitos exclusivos da relação de emprego, nos moldes expressos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), equiparam-se ao empregador:

a) a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.

b) as associações recreativas e as empresas coletivas que admitirem trabalhadores como empregados.

c) as instituições de beneficência, os profissionais liberais e as associações recreativas que admitirem trabalhadores como empregados.

d) a instituição sem fins lucrativos e a empresa individual, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.

e) a empresa, individual ou coletiva, e as associações recreativas que admitirem trabalhadores como empregados.

QUESTÃO 02 - 2016 – FAUEL - CISMEPAR – PR - ADVOGADO

Em janeiro de 2015, a empresa “X” adquiriu o fundo de comércio e os maquinários da empresa “Y”, que encerrou suas atividades devido a dificuldades financeiras. A empresa “X” continuou a exercer a mesma atividade da empresa “Y, no mesmo endereço e utilizando-se dos mesmos empregados. Luís, que trabalhou durante 12 anos no local, foi demitido sem justa causa em março de 2015, sendo que, no seu

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DIREITO DO TRABALHO

15 entender, não foram pagas diversas verbas trabalhistas devidas. Diante dessa situação, é correto afirmar que:

a) Caso Luís pretenda discutir fatos e pleitear direitos oriundos de situações ocorridas antes de janeiro de 2014, deverá demandar somente contra a empresa “Y”.

b) Luís poderá demandar contra a empresa “X” e pleitear somente os direitos devidos e não pagos relativos ao período posterior a janeiro de 2015.

c) Luís poderá demandar contra a empresa “X”, já que no caso houve evidente sucessão de empregadores, sendo a empresa sucessora responsável pelas verbas passadas, presentes e futuras.

d) Luis deverá demandar contra a empresa “Y” cobrando débitos oriundos de fatos anteriores a janeiro de 2015 e contra a empresa “X” relativa ao período posterior, uma vez que a mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa afeta os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

QUESTÃO 03 - 2016 – VUNESP – IPSMI - PROCURADOR

Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, a mudança na propriedade ou estrutura jurídica da empresa:

a) poderá afetar os direitos adquiridos pelos empregados, se houver previsão em lei municipal.

b) poderá acarretar a extinção automática dos contratos de trabalho mantidos com o sucedido.

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DIREITO DO TRABALHO

16 d) importará a celebração de novos contratos de trabalho com os empregados do sucedido.

e) assegurará o direito de rescisão indireta dos contratos de trabalho aos empregados do sucedido.

QUESTÃO 04 - 2015 - TRT 2R (SP) - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO

A empresa Alfa & Delta Produções Gráficas adquiriu o fundo de comércio, instalações e maquinário da empresa Lambda Serviços Impressos; atuando no mesmo endereço, nas mesmas atividades e utilizando-se dos serviços dos mesmos empregados. Os quadros societários das duas empresas eram distintos. Em relação aos contratos de trabalho dos empregados, é CORRETO afirmar que:

a) Serão automaticamente extintos, fazendo surgir novas relações contratuais, visto que não houve sucessão.

b) Houve sucessão e ocorre a terminação ficta de contratos trabalhistas, isto é, as obrigações trabalhistas anteriores recairão sobre a empresa sucedida, e as posteriores sobre a sucessora.

c) As cláusulas e condições estabelecidas no contrato de trabalho serão obrigatoriamente repactuadas entre os empregados e o novo empregador, visto que os quadros societários são distintos.

d) A transferência de obrigações trabalhistas dependera das condições em que a aquisição empresarial foi pactuada, visto que ficou caracterizada a formação de grupo econômico.

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17 e) Houve sucessão de empregadores e os contratos manter-se-ão inalterados, seguindo o seu curso normal.

QUESTÃO 05 - 2014 - CS-UFG - PREFEITURA DE GOIANÉSIA – GO - PROCURADOR DO MUNICÍPIO

Sempre que uma ou mais empresas, embora cada uma delas tenha personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, o controle ou a administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,

a) solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. b) responsáveis dependendo da convenção coletiva do trabalho da categoria responsável.

c) consideradas empresas individuais, sem qualquer responsabilidade no que diz respeito à empresa principal e a cada uma das subordinadas.

d) subsidiariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

QUESTÃO 06 - 2015 – VUNESP - CRO-SP - ADVOGADO JUNIOR

“A" era concessionária de serviço público. Ao final do contrato, “B" assumiu a concessão do serviço público no lugar de “A". Em razão disso, “A" e “B" celebraram entre si contrato de arrendamento, outorgando “A" parte de seus bens a “B" para garantir a prestação do serviço público concedido. João trabalhava para “A" e continuou a trabalhar para a nova concessionária “B", sem solução de continuidade, por mais um ano, quando foi dispensado imotivadamente. Diante disso e dos termos da OJ-SDI-1 nº 225 do TST, é correto afirmar:

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DIREITO DO TRABALHO

18 a) “B", na condição de sucessora, responde pelos direitos do contrato rescindido com João, sem prejuízo da responsabilidade subsidiária de “A", pelos débitos trabalhistas contraídos até a concessão.

b) “B", na condição de sucessora, responde exclusivamente pelos direitos do contrato rescindido com João, não havendo qualquer tipo de responsabilidade trabalhista para “A".

c) “B" e “A" respondem solidariamente por todo o contrato de trabalho rescindido com João.

d) “B" e “A" respondem por todo o contrato de trabalho rescindido com João, respectivamente como devedora principal e responsável subsidiária.

e) “A" responde exclusivamente pelo período que João lhe prestou serviços e “B", exclusivamente, a partir do momento que assumiu a prestação do serviço público, não havendo responsabilidade subsidiária ou solidária entre elas.

QUESTÃO 07 - 2015 – FCC - TRT - 3ª REGIÃO (MG) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA

A solidariedade quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas exige: a) a existência de empresas com a mesma personalidade jurídica.

b) a existência de direção, controle ou administração de uma empresa em relação a outras, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer atividade econômica, embora cada uma com personalidade jurídica própria.

c) a existência de empresas com personalidade jurídica e direção diferentes, mas com unidade de objeto social.

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DIREITO DO TRABALHO

19 d) a existência de previsão nos contratos sociais das empresas, pois a lei civil dispõe que a solidariedade decorre da lei ou do contrato.

e) acordo entre empregado e o empregador, não bastando a simples configuração de grupo de empregadores.

QUESTÃO 08 - 2013 – FCC - TRT - 5ª REGIÃO (BA) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA

O poder de direção do empregador pode se manifestar de algumas formas: (1) criação de um quadro de carreira; (2) a exigência de marcação de ponto pelos empregados; (3) aplicação de advertência e suspensão ao empregado desidioso. Estes exemplos aplicam-se, respectivamente, nas seguintes modalidades:

a) poder de controle; poder de organização; poder disciplinar. b) poder de organização; poder de controle; poder disciplinar. c) poder de controle; poder disciplinar; poder de organização. d) poder disciplinar; poder de organização; poder de controle. e) poder de organização; poder disciplinar; poder de controle.

QUESTÃO 09 - 2013 – CEPUERJ – UERJ - RESIDÊNCIA JURÍDICA

São elementos caracterizadores da sucessão trabalhista, dentre outros a: a) alteração do controle acionário da sociedade anônima.

b) mera alteração, legalmente formalizada, de quaisquer dos proprietários da empresa.

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20 c) alienação de insumos, máquinas e coisas singulares, sem alcançar o fundo de comércio e a exploração da marca.

d) transferência de uma unidade econômico-jurídica de um para outro titular, mantendo-se, a princípio, a prestação dos serviços do trabalhador.

QUESTÃO 10 - 2013 – CONPASS - PREFEITURA DE SERRA NEGRA DO NORTE – RN - PROCURADOR JURÍDICO

Uma vez que o artigo 2o da CLT considera empregador a empresa, individual ou coletiva, que assume os riscos da atividade econômica, as instituições de beneficência:

a) podem admitir empregados, desde que se trate de trabalho eventual. b) não podem ser empregadoras.

c) podem ser empregadoras apenas quando integrantes de grupo econômico.

d) são equiparadas ao empregador, quando admitem trabalhadores como empregados.

e) podem admitir empregados apenas por prazo determinado e para a execução de serviços específicos.

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DIREITO DO TRABALHO

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c. Revisão 2 (questões)

QUESTÃO 11 - 2013 – FCC - TRT - 18ª REGIÃO (GO) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA

Diana trabalhou por dois anos para a empresa Delta Administradora de Créditos, controlada e administrada pelo Banco Delta, formando grupo econômico. Houve a dispensa sem justa causa e a empregada não recebeu as verbas rescisórias devidas. Nessa situação, quanto à dívida trabalhista é correto afirmar que:

a) a CLT não prevê nenhum tipo de responsabilidade de empresas que pertençam ao mesmo grupo econômico por débitos trabalhistas, ficando a critério do juiz a aplicação de normas do direito comum.

b) a empresa Delta Administradora de Crédito será a única responsável pelo pagamento por ser a real empregadora de Diana.

c) o Banco Delta somente responderá pelo débito de forma subsidiária, caso ocorra a falência da empresa Delta Administradora de Créditos.

d) o Banco Delta responderá solidariamente em razão da formação do grupo econômico por expressa determinação da CLT.

e) a responsabilidade do Banco Delta será subsidiária por determinação prevista na CLT, após esgotado o patrimônio da empresa Delta Administradora de Créditos.

QUESTÃO 12 - 2013 - TRT 2R (SP) - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - JUIZ DO TRABALHO

Poder diretivo, uma das faces do poder empregatício segundo construção doutrinária, consiste:

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DIREITO DO TRABALHO

22 a) No conjunto de prerrogativas tendencialmente concentradas do poder do empregador dirigidas à organização da estrutura e espaço empresariais internos, inclusive o processo de trabalho adotado no estabelecimento e na empresa, com a especificação e orientação cotidianas no que tange à prestação de serviços.

b) No conjunto de prerrogativas tendencialmente concentradas no empregador dirigidas à fixação de regras gerais as serrem observadas no âmbito do estabelecimento e da empresa.

c) No conjunto de prerrogativas concentradas no empregador dirigidas a propiciar a imposição de sanções aos empregados em face do descumprimento por esses de suas obrigações contratuais.

d) No conjunto de prerrogativas dirigidas a propiciar o acompanhamento contínuo da prestação de trabalho e a própria vigilância efetivada ao longo do espaço empresarial interno.

e) Nenhuma das assertivas anteriores.

QUESTÃO 13 - 2013 - TRT 2R (SP) - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - JUIZ DO TRABALHO Consoante a lei, grupo econômico é aquele:

a) Constituído por uma ou mais empresas, bastando que exista controle diretivo por parte de uma delas.

b) Constituído por uma ou mais empresas, bastando que cada qual possua personalidade jurídica própria.

c) Constituído por uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra.

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DIREITO DO TRABALHO

23 d) Constituído por várias empresas vinculadas entre si, ainda que informalmente.

e) Nenhuma das anteriores.

QUESTÃO 14 - 2013 – FCC - TRT - 12ª REGIÃO (SC) - ANALISTA JUDICIÁRIO

Afrodite foi empregada da empresa "Alfa Seguradora" por dois anos, sendo dispensada sem receber nenhuma verba rescisória. Ingressou com uma reclamação trabalhista acionando a sua empregadora e a empresa "Alfa Banco de Investimentos", que é empresa controladora do grupo econômico. Nessa situação: a) não há responsabilidade da empresa controladora porque não foi empregadora de Afrodite.

b) haverá responsabilidade subsidiária da controladora pelos débitos trabalhistas das empresas do grupo econômico.

c) a Consolidação das Leis do Trabalho não possui regra própria para regular a situação, portanto, não haverá responsabilidade de empresa distinta.

d) a responsabilidade da empresa do grupo econômico é solidária, conforme previsão expressa da Consolidação das Leis do Trabalho.

e) somente haveria responsabilidade solidária ou subsidiária por parte da empresa controladora do grupo em caso de decretação de falência da empresa controlada.

QUESTÃO 15 - 2012 – FCC – TST - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA Na hipótese de sucessão de empresas que não pertencem ao mesmo grupo econômico, a responsabilidade pelas obrigações trabalhistas quando mantidos os

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DIREITO DO TRABALHO

24 contratos de trabalho, inclusive sobre as obrigações contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, incidem sobre a:

a) empresa sucessora. b) empresa sucedida.

c) empresa sucedida e empresa sucessora, solidariamente. d) pessoa dos sócios da empresa sucessora.

e) pessoa dos sócios da empresa sucedida.

QUESTÃO 16 - 2014 – VUNESP - PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP - PROCURADOR DO MUNICÍPIO

Tício trabalha para a pessoa jurídica ABC e, durante sua jornada de trabalho, presta serviços também para FGH, pessoa jurídica integrante do mesmo grupo econômico de sua empregadora. Diante disso, pode-se afirmar, com base na Súmula 129 do TST, que:

a) há fraude trabalhista, porque um empregado não pode prestar serviços para duas empregadoras, durante a mesma jornada de trabalho.

b) há nulidade contratual, porque não é possível a coexistência de dois contratos de trabalho simultaneamente envolvendo apenas um empregado.

c) Tício tem direito de receber dois salários, porque a prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo, durante a mesma jornada de trabalho, caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho.

d) Tício não faz jus a dois salários, porque a prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não

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DIREITO DO TRABALHO

25 caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.

e) tal situação caracteriza hipótese de rescisão indireta do contrato de trabalho, uma vez que a simultaneidade de contratos só pode existir quando exercido o trabalho em jornadas diferentes.

QUESTÃO 17 - 2014 – FCC - TRT - 19ª REGIÃO (AL) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA

As empresas integrantes de grupo econômico são, para os efeitos da relação de emprego, responsáveis pelos direitos trabalhistas dos empregados. Essa responsabilidade é de natureza: a) subsidiária. b) unitária. c) concorrente. d) solidária. e) exclusiva.

QUESTÃO 18 - 2014 – FCC - TRT - 19ª REGIÃO (AL) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA

A sucessão de empregadores implica em que:

a) subsistam todos os direitos trabalhistas adquiridos pelos empregados, não afetando os respectivos contratos de trabalho.

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DIREITO DO TRABALHO

26 b) sejam atingidos os contratos de trabalho, uma vez que houve alteração na propriedade da empresa.

c) o novo empregador não assuma as obrigações trabalhistas contraídas pelo sucedido, pois anteriores à sua gestão na empresa.

d) o sucessor responda pelas responsabilidades trabalhistas do período anterior à sucessão, salvo se comprovado que o sucedido agiu com dolo.

e) o sucessor responda pelas verbas rescisórias dos contratos extintos anteriormente à data da sucessão, ainda que a rescisão tenha ocorrido cinco anos antes da venda da empresa.

QUESTÃO 19 - 2013 - FCC - TRT - 15ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR

Regis é empregado da empresa “FGF Ltda.”. Regis presta serviços, durante a mesma jornada de trabalho, para a empresa empregadora e para a empresa “FTT Ltda.”, empresa esta pertencente ao mesmo grupo econômico da empresa “FGF Ltda.”. De acordo com entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, em regra, a prestação de serviços de Regis para a empresa “FGF Ltda.” e para a empresa “FTT Ltda.”, durante a mesma jornada de trabalho,

a) só configura a coexistência de dois contratos de trabalho, se Regis trabalhar mais de vinte e cinco horas semanais para a empresa “FTT Ltda”, havendo controle de horário. b) caracteriza a coexistência de dois contratos de trabalho em razão da simultaneidade na prestação de serviços.

c) só caracteriza a coexistência de dois contratos de trabalho, se Regis trabalhar mais de vinte horas semanais para a empresa “FTT Ltda”, havendo controle de horário.

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DIREITO DO TRABALHO

27 d) não configura a coexistência de dois contratos de trabalho.

e) só configura a coexistência de dois contratos de trabalho, se Regis receber ordens direta de superior hierárquico contratado pela empresa “FTT Ltda”, bem como houver controle de horário.

QUESTÃO 20 - 2013 – FCC - TRT - 5ª REGIÃO (BA) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA

Após trabalhar como empregada para a empresa Gama Marketing por dois anos, Minerva foi dispensada sem justa causa e não recebeu verbas rescisórias. Em reclamação trabalhista Minerva acionou duas empresas, a sua empregadora Gama Marketing e a empresa controladora do grupo econômico Gama Participações, sendo que essa última:

a) não responderá por não ter sido empregadora da reclamante.

b) responderá de forma subsidiária se houver previsão contratual nesse sentido.

c) responderá subsidiariamente somente se for decretada falência da empresa empregadora.

d) será responsável solidariamente por força de disposição legal.

e) responderá solidariamente ou subsidiariamente apenas por metade das verbas rescisórias.

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DIREITO DO TRABALHO

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d. Revisão 3 (mapa mental)

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DIREITO DO TRABALHO

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DIREITO DO TRABALHO

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e. Normas (apenas o que mais cai)

Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.

Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

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DIREITO DO TRABALHO 31

f. Gabarito

1 2 3 4 5 C C C E A 6 7 8 9 10 A B B D D 11 12 13 14 15 D A C D A 16 17 18 19 20 D D A D D

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DIREITO DO TRABALHO

32

g. Breves comentários às questões

QUESTÃO 01 - 2016 – VUNESP - PREFEITURA DE ALUMÍNIO – SP - PROCURADOR JURÍDICO

Para os efeitos exclusivos da relação de emprego, nos moldes expressos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), equiparam-se ao empregador:

a) a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.

b) as associações recreativas e as empresas coletivas que admitirem trabalhadores como empregados.

c) as instituições de beneficência, os profissionais liberais e as associações recreativas que admitirem trabalhadores como empregados.

d) a instituição sem fins lucrativos e a empresa individual, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.

e) a empresa, individual ou coletiva, e as associações recreativas que admitirem trabalhadores como empregados.

Item ‘C’ correto, conforme o art. 2º, § 1º, da CLT. Resposta: C

QUESTÃO 02 - 2016 – FAUEL - CISMEPAR – PR - ADVOGADO

Em janeiro de 2015, a empresa “X” adquiriu o fundo de comércio e os maquinários da empresa “Y”, que encerrou suas atividades devido a dificuldades financeiras. A empresa “X” continuou a exercer a mesma atividade da empresa “Y, no mesmo

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DIREITO DO TRABALHO

33 endereço e utilizando-se dos mesmos empregados. Luís, que trabalhou durante 12 anos no local, foi demitido sem justa causa em março de 2015, sendo que, no seu entender, não foram pagas diversas verbas trabalhistas devidas. Diante dessa situação, é correto afirmar que:

a) Caso Luís pretenda discutir fatos e pleitear direitos oriundos de situações ocorridas antes de janeiro de 2014, deverá demandar somente contra a empresa “Y”.

b) Luís poderá demandar contra a empresa “X” e pleitear somente os direitos devidos e não pagos relativos ao período posterior a janeiro de 2015.

c) Luís poderá demandar contra a empresa “X”, já que no caso houve evidente sucessão de empregadores, sendo a empresa sucessora responsável pelas verbas passadas, presentes e futuras.

d) Luis deverá demandar contra a empresa “Y” cobrando débitos oriundos de fatos anteriores a janeiro de 2015 e contra a empresa “X” relativa ao período posterior, uma vez que a mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa afeta os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

Item ‘C’ correto, pois a sucessão gera a transmissão de créditos e assunção de dívidas trabalhistas entre o alienante e o adquirente envolvidos (arts. 10 e 448, CLT), bem como a manutenção dos contratos empregatícios por força dos princípios da intangibilidade objetiva do contrato empregatício, da despersonalização da figura do empregador e da continuidade do contrato de trabalho. Assim, no caso dos contratos vigentes e extintos, a responsabilidade é do sucessor (OJ 261 da SDI-1).

Resposta: C

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DIREITO DO TRABALHO

34 Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, a mudança na propriedade ou estrutura jurídica da empresa:

a) poderá afetar os direitos adquiridos pelos empregados, se houver previsão em lei municipal.

b) poderá acarretar a extinção automática dos contratos de trabalho mantidos com o sucedido.

c) não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

d) importará a celebração de novos contratos de trabalho com os empregados do sucedido.

e) assegurará o direito de rescisão indireta dos contratos de trabalho aos empregados do sucedido.

Item ‘C’ correto, conforme o art. 448 da CLT. Assim, “a mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados”.

Resposta: C

QUESTÃO 04 - 2015 - TRT 2R (SP) - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO

A empresa Alfa & Delta Produções Gráficas adquiriu o fundo de comércio, instalações e maquinário da empresa Lambda Serviços Impressos; atuando no mesmo endereço, nas mesmas atividades e utilizando-se dos serviços dos mesmos empregados. Os quadros societários das duas empresas eram distintos. Em relação aos contratos de trabalho dos empregados, é CORRETO afirmar que:

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DIREITO DO TRABALHO

35 a) Serão automaticamente extintos, fazendo surgir novas relações contratuais, visto que não houve sucessão.

b) Houve sucessão e ocorre a terminação ficta de contratos trabalhistas, isto é, as obrigações trabalhistas anteriores recairão sobre a empresa sucedida, e as posteriores sobre a sucessora.

c) As cláusulas e condições estabelecidas no contrato de trabalho serão obrigatoriamente repactuadas entre os empregados e o novo empregador, visto que os quadros societários são distintos.

d) A transferência de obrigações trabalhistas dependera das condições em que a aquisição empresarial foi pactuada, visto que ficou caracterizada a formação de grupo econômico.

e) Houve sucessão de empregadores e os contratos manter-se-ão inalterados, seguindo o seu curso normal.

Item ‘E’ correto, pois a sucessão gera a transmissão de créditos e assunção de dívidas trabalhistas entre o alienante e o adquirente envolvidos (arts. 10 e 448, CLT), bem como a manutenção dos contratos empregatícios por força dos princípios da intangibilidade objetiva do contrato empregatício, da despersonalização da figura do empregador e da continuidade do contrato de trabalho. Nessa linha, reza o art. 448 da CLT que: “Ocorre sucessão quando há mudança na propriedade da empresa ou alguma alteração significativa na sua estrutura jurídica, entretanto empresa sucessora continua utilizando-se dos serviços dos empregados da empresa sucedida”.

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DIREITO DO TRABALHO

36 QUESTÃO 05 - 2014 - CS-UFG - PREFEITURA DE GOIANÉSIA – GO - PROCURADOR DO MUNICÍPIO

Sempre que uma ou mais empresas, embora cada uma delas tenha personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, o controle ou a administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,

a) solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. b) responsáveis dependendo da convenção coletiva do trabalho da categoria responsável.

c) consideradas empresas individuais, sem qualquer responsabilidade no que diz respeito à empresa principal e a cada uma das subordinadas.

d) subsidiariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Item ‘A’ correto, conforme o art. 2º, § 2º, da CLT. Assim, “considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas”.

Resposta: A

QUESTÃO 06 - 2015 – VUNESP - CRO-SP - ADVOGADO JUNIOR

“A" era concessionária de serviço público. Ao final do contrato, “B" assumiu a concessão do serviço público no lugar de “A". Em razão disso, “A" e “B" celebraram

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DIREITO DO TRABALHO

37 entre si contrato de arrendamento, outorgando “A" parte de seus bens a “B" para garantir a prestação do serviço público concedido. João trabalhava para “A" e continuou a trabalhar para a nova concessionária “B", sem solução de continuidade, por mais um ano, quando foi dispensado imotivadamente. Diante disso e dos termos da OJ-SDI-1 nº 225 do TST, é correto afirmar:

a) “B", na condição de sucessora, responde pelos direitos do contrato rescindido com João, sem prejuízo da responsabilidade subsidiária de “A", pelos débitos trabalhistas contraídos até a concessão.

b) “B", na condição de sucessora, responde exclusivamente pelos direitos do contrato rescindido com João, não havendo qualquer tipo de responsabilidade trabalhista para “A".

c) “B" e “A" respondem solidariamente por todo o contrato de trabalho rescindido com João.

d) “B" e “A" respondem por todo o contrato de trabalho rescindido com João, respectivamente como devedora principal e responsável subsidiária.

e) “A" responde exclusivamente pelo período que João lhe prestou serviços e “B", exclusivamente, a partir do momento que assumiu a prestação do serviço público, não havendo responsabilidade subsidiária ou solidária entre elas.

Item ‘A’ correto, conforme a OJ 225 da SDI-1. Assim, “celebrado contrato de concessão de serviço público em que uma empresa (primeira concessionária) outorga a outra (segunda concessionária), no todo ou em parte, mediante arrendamento, ou qualquer outra forma contratual, a título transitório, bens de sua propriedade: em caso de rescisão do contrato de trabalho após a entrada em vigor da concessão, a segunda concessionária, na condição de sucessora, responde pelos direitos decorrentes do contrato de trabalho, sem prejuízo da responsabilidade subsidiária da primeira concessionária pelos débitos trabalhistas

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DIREITO DO TRABALHO

38 contraídos até a concessão; no tocante ao contrato de trabalho extinto antes da vigência da concessão, a responsabilidade pelos direitos dos trabalhadores será exclusivamente da antecessora”.

Resposta: A

QUESTÃO 07 - 2015 – FCC - TRT - 3ª REGIÃO (MG) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA

A solidariedade quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas exige: a) a existência de empresas com a mesma personalidade jurídica.

b) a existência de direção, controle ou administração de uma empresa em relação a outras, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer atividade econômica, embora cada uma com personalidade jurídica própria.

c) a existência de empresas com personalidade jurídica e direção diferentes, mas com unidade de objeto social

d) a existência de previsão nos contratos sociais das empresas, pois a lei civil dispõe que a solidariedade decorre da lei ou do contrato.

e) acordo entre empregado e o empregador, não bastando a simples configuração de grupo de empregadores.

Item ‘B’ correto, conforme o art. 2º, § 2º, da CLT. Dessa forma, “sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas”. Resposta: B

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DIREITO DO TRABALHO

39 QUESTÃO 08 - 2013 – FCC - TRT - 5ª REGIÃO (BA) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA

O poder de direção do empregador pode se manifestar de algumas formas: (1) criação de um quadro de carreira; (2) a exigência de marcação de ponto pelos empregados; (3) aplicação de advertência e suspensão ao empregado desidioso. Estes exemplos aplicam-se, respectivamente, nas seguintes modalidades:

a) poder de controle; poder de organização; poder disciplinar. b) poder de organização; poder de controle; poder disciplinar. c) poder de controle; poder disciplinar; poder de organização. d) poder disciplinar; poder de organização; poder de controle. e) poder de organização; poder disciplinar; poder de controle.

Item ‘B’ correto, pois o poder diretivo (poder de organização) consiste no conjunto de prerrogativas direcionadas à organização da estrutura e do espaço empresarias internos, inclusive quanto ao processo de trabalho seguido no estabelecimento e na empresa, com a especificação e orientação rotineira em relação à prestação de serviços. Por exemplo: criação de um quadro de carreira.

Já o poder fiscalizatório (poder de controle) consiste no conjunto de prerrogativas direcionadas ao acompanhamento e à vigilância efetiva da prestação de trabalho. Por exemplo: a exigência de marcação de ponto pelos empregados.

Por fim, o poder disciplinar consiste no conjunto de prerrogativas direcionadas a imposição de sanções aos empregados em caso de descumprimento de suas obrigações contratuais, legais ou previstas em norma coletiva. Por exemplo: aplicação de advertência e suspensão ao empregado desidioso.

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DIREITO DO TRABALHO

40 Resposta: B

QUESTÃO 09 - 2013 – CEPUERJ – UERJ - RESIDÊNCIA JURÍDICA

São elementos caracterizadores da sucessão trabalhista, dentre outros a: a) alteração do controle acionário da sociedade anônima

b) mera alteração, legalmente formalizada, de quaisquer dos proprietários da empresa c) alienação de insumos, máquinas e coisas singulares, sem alcançar o fundo de comércio e a exploração da marca

d) transferência de uma unidade econômico-jurídica de um para outro titular, mantendo-se, a princípio, a prestação dos serviços do trabalhador

Item ‘D’ correto, pois a sucessão de empregadores se opera pela transferência de titularidade de empresa ou de estabelecimento e culmina com a transmissão de créditos e assunção de dívidas trabalhistas entre o alienante e o adquirente envolvidos (arts. 10 e 448, CLT).

Notadamente, a substituição da figura do empregador, revestida pelo manto da impessoalidade, não tem o condão de provocar o rompimento da relação empregatícia, por força dos princípios da intangibilidade objetiva do contrato empregatício, da despersonalização da figura do empregador e da continuidade do contrato de trabalho. Resposta: D

QUESTÃO 10 - 2013 – CONPASS - PREFEITURA DE SERRA NEGRA DO NORTE – RN - PROCURADOR JURÍDICO

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DIREITO DO TRABALHO

41 Uma vez que o artigo 2o da CLT considera empregador a empresa, individual ou coletiva, que assume os riscos da atividade econômica, as instituições de beneficência:

a) podem admitir empregados, desde que se trate de trabalho eventual. b) não podem ser empregadoras.

c) podem ser empregadoras apenas quando integrantes de grupo econômico.

d) são equiparadas ao empregador, quando admitem trabalhadores como empregados.

e) podem admitir empregados apenas por prazo determinado e para a execução de serviços específicos.

Item ‘D’ correto, conforme o art. 2º, § 1º, da CLT. Resposta: D

QUESTÃO 11 - 2013 – FCC - TRT - 18ª REGIÃO (GO) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA

Diana trabalhou por dois anos para a empresa Delta Administradora de Créditos, controlada e administrada pelo Banco Delta, formando grupo econômico. Houve a dispensa sem justa causa e a empregada não recebeu as verbas rescisórias devidas. Nessa situação, quanto à dívida trabalhista é correto afirmar que:

a) a CLT não prevê nenhum tipo de responsabilidade de empresas que pertençam ao mesmo grupo econômico por débitos trabalhistas, ficando a critério do juiz a aplicação de normas do direito comum.

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DIREITO DO TRABALHO

42 b) a empresa Delta Administradora de Crédito será a única responsável pelo pagamento por ser a real empregadora de Diana.

c) o Banco Delta somente responderá pelo débito de forma subsidiária, caso ocorra a falência da empresa Delta Administradora de Créditos.

d) o Banco Delta responderá solidariamente em razão da formação do grupo econômico por expressa determinação da CLT.

e) a responsabilidade do Banco Delta será subsidiária por determinação prevista na CLT, após esgotado o patrimônio da empresa Delta Administradora de Créditos.

Item ‘D’ correto,, conforme o art. 2º, § 2º, da CLT. Dessa forma, “sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas”. Resposta: D

QUESTÃO 12 - 2013 - TRT 2R (SP) - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - JUIZ DO TRABALHO

Poder diretivo, uma das faces do poder empregatício segundo construção doutrinária, consiste:

a) No conjunto de prerrogativas tendencialmente concentradas do poder do empregador dirigidas à organização da estrutura e espaço empresariais internos, inclusive o processo de trabalho adotado no estabelecimento e na empresa, com a especificação e orientação cotidianas no que tange à prestação de serviços.

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DIREITO DO TRABALHO

43 b) No conjunto de prerrogativas tendencialmente concentradas no empregador dirigidas à fixação de regras gerais as serrem observadas no âmbito do estabelecimento e da empresa.

c) No conjunto de prerrogativas concentradas no empregador dirigidas a propiciar a imposição de sanções aos empregados em face do descumprimento por esses de suas obrigações contratuais.

d) No conjunto de prerrogativas dirigidas a propiciar o acompanhamento contínuo da prestação de trabalho e a própria vigilância efetivada ao longo do espaço empresarial interno.

e) Nenhuma das assertivas anteriores.

Item ‘A correto, pois poder diretivo (poder de organização) consiste no conjunto de prerrogativas direcionadas à organização da estrutura e do espaço empresarias internos, inclusive quanto ao processo de trabalho seguido no estabelecimento e na empresa, com a especificação e orientação rotineira em relação à prestação de serviços.

Resposta: A

QUESTÃO 13 - 2013 - TRT 2R (SP) - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - JUIZ DO TRABALHO Consoante a lei, grupo econômico é aquele:

a) Constituído por uma ou mais empresas, bastando que exista controle diretivo por parte de uma delas.

b) Constituído por uma ou mais empresas, bastando que cada qual possua personalidade jurídica própria.

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DIREITO DO TRABALHO

44 c) Constituído por uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra.

d) Constituído por várias empresas vinculadas entre si, ainda que informalmente. e) Nenhuma das anteriores.

Item ‘C’ correto, conforme o art. 2º, § 2º, da CLT. Dessa forma, “sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas”. Resposta: C

QUESTÃO 14 - 2013 – FCC - TRT - 12ª REGIÃO (SC) - ANALISTA JUDICIÁRIO

Afrodite foi empregada da empresa "Alfa Seguradora" por dois anos, sendo dispensada sem receber nenhuma verba rescisória.Ingressou com uma reclamação trabalhista acionando a sua empregadora e a empresa "Alfa Banco de Investimentos",que é empresa controladora do grupo econômico.Nessa situação: a) não há responsabilidade da empresa controladora porque não foi empregadora de Afrodite.

b) haverá responsabilidade subsidiária da controladora pelos débitos trabalhistas das empresas do grupo econômico.

c) a Consolidação das Leis do Trabalho não possui regra própria para regular a situação, portanto, não haverá responsabilidade de empresa distinta.

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DIREITO DO TRABALHO

45 d) a responsabilidade da empresa do grupo econômico é solidária, conforme previsão expressa da Consolidação das Leis do Trabalho.

e) somente haveria responsabilidade solidária ou subsidiária por parte da empresa controladora do grupo em caso de decretação de falência da empresa controlada. Item ‘D’ correto, conforme o art. 2º, § 2º, da CLT. Dessa forma, “sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas”. Resposta: D

QUESTÃO 15 - 2012 – FCC – TST - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA Na hipótese de sucessão de empresas que não pertencem ao mesmo grupo econômico, a responsabilidade pelas obrigações trabalhistas quando mantidos os contratos de trabalho, inclusive sobre as obrigações contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, incidem sobre a:

a) empresa sucessora. b) empresa sucedida.

c) empresa sucedida e empresa sucessora, solidariamente. d) pessoa dos sócios da empresa sucessora.

e) pessoa dos sócios da empresa sucedida.

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DIREITO DO TRABALHO

46 Resposta: A

QUESTÃO 16 - 2014 – VUNESP - PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP - PROCURADOR DO MUNICÍPIO

Tício trabalha para a pessoa jurídica ABC e, durante sua jornada de trabalho, presta serviços também para FGH, pessoa jurídica integrante do mesmo grupo econômico de sua empregadora. Diante disso, pode-se afirmar, com base na Súmula 129 do TST, que:

a) há fraude trabalhista, porque um empregado não pode prestar serviços para duas empregadoras, durante a mesma jornada de trabalho.

b) há nulidade contratual, porque não é possível a coexistência de dois contratos de trabalho simultaneamente envolvendo apenas um empregado.

c) Tício tem direito de receber dois salários, porque a prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo, durante a mesma jornada de trabalho, caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho.

d) Tício não faz jus a dois salários, porque a prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.

e) tal situação caracteriza hipótese de rescisão indireta do contrato de trabalho, uma vez que a simultaneidade de contratos só pode existir quando exercido o trabalho em jornadas diferentes.

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DIREITO DO TRABALHO

47 Item ‘D’ correto, conforme a Súmula 129 do TST. Assim, “a prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário”. Resposta: D

QUESTÃO 17 - 2014 – FCC - TRT - 19ª REGIÃO (AL) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA

As empresas integrantes de grupo econômico são, para os efeitos da relação de emprego, responsáveis pelos direitos trabalhistas dos empregados. Essa responsabilidade é de natureza: a) subsidiária. b) unitária. c) concorrente. d) solidária. e) exclusiva.

Item ‘D’ correto, conforme o art. 2º, § 2º, da CLT. Dessa forma, “sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas”. Resposta: D

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