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1 Material protegido por direitos autorais. Proibida a reprodução. Direito Processual Penal

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INQUÉRITO POLICIAL. Histórico, natureza, conceito,

finalidade, características, fundamento, titularidade,

grau de cognição, valor probatório, formas de

instauração, notitia criminis, delatio criminis,

procedimentos investigativos, indiciamento,

garantias do investigado. Conclusão, prazos.

1.No curso de inquérito policial presidido por delegado federal, foi deferida a interceptação telefônica dos indiciados, tendo sido a transcrição dos dados em laudo pericial juntada em apenso aos autos do inquérito, sob segredo de justiça. Encaminhado o procedimento policial ao Poder Judiciário, o juiz permitiu o acesso da imprensa ao conteúdo dos dados da interceptação e a sua divulgação, sob o fundamento de interesse público à informação. Nessa situação hipotética, independentemente da autorização judicial de acesso da imprensa aos dados da interceptação telefônica, a divulgação desse conteúdo é ilegal e invalida a prova colhida, uma vez que o procedimento em questão, tanto na fase inquisitorial quanto na judicial, é sigiloso, por expressa regra constitucional. (CESPE/Delegado de Polícia Federal – DPF/2013/Questão 55)

2.Uma quadrilha efetuou ilegalmente diversas transações bancárias na modalidade de saques e transferências eletrônicas em contas de inúmeros clientes de determinada agência do Banco do Brasil. A instituição financeira ressarciu todos os clientes lesados e arcou integralmente com os prejuízos resultantes das fraudes perpetradas pelo grupo. Nessa situação hipotética, cabe à Polícia Federal a instauração do inquérito policial, porquanto a ela compete, com exclusividade, a apuração de crimes praticados contra bens e serviços da União. (CESPE/Delegado de Polícia Federal – DPF/2013/Questão 57)

3.Um delegado da Polícia Federal instaurou inquérito policial, mediante portaria, para investigar a conduta de deputado federal suspeito da prática de crimes contra a administração pública. Intimado para oitiva nos autos, o parlamentar impetrou habeas corpus contra o ato da autoridade policial, sob o argumento de usurpação de competência originária do STF. Nessa situação hipotética, assiste razão ao impetrante, visto que, para a instauração do procedimento policial, é necessário que a autoridade policial obtenha prévia autorização da Câmara dos Deputados ou do STF. (CESPE/Delegado de Polícia Federal – DPF/2013/Questão 58)

4.O valor probatório do inquérito policial, como regra, é considerado relativo, entretanto, nada obsta que o juiz absolva o réu por decisão fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação. (CESPE/Escrivão de Polícia/2013/Questão 79)

5.O princípio que rege a atividade da polícia judiciária impõe a obrigatoriedade de investigar o fato e a sua autoria, o que resulta na imperatividade da autoridade policial de instaurar inquérito policial em todos os casos em que receber comunicação da prática de infrações penais. A ausência de instauração do procedimento investigativo policial enseja a responsabilidade da autoridade e dos demais agentes envolvidos, nos termos da legislação de regência, vez que resultará em arquivamento indireto de peça informativa. (CESPE/Escrivão de Polícia/2013/Questão 80)

6.A conclusão do inquérito policial é precedida de relatório final, no qual é descrito todo o procedimento adotado no curso da investigação para esclarecer a autoria e a materialidade. A ausência desse relatório e de indiciamento formal do investigado não resulta em prejuízos para persecução penal, não podendo o juiz ou órgão do Ministério Público determinar o retorno da investigação à autoridade para concretizá-los, já que constitui mera irregularidade funcional a ser apurada na esfera disciplinar. (CESPE/Escrivão de Polícia/2013/Questão 81)

7.Mesmo depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá prosseguir com as investigações, se tiver notícia de outras provas. (CESPE - AJ TRE MS/TRE MS/Judiciária/2013/Assertiva B)

8.Ainda que o inquérito policial tenha sido arquivado por despacho do juiz, o promotor de justiça poderá ingressar com ação penal independentemente do surgimento de

novas provas. (CESPE - AJ TRE MS/TRE

MS/Judiciária/2013/Assertiva C)

9.Por força do dever de persecução penal do Estado, assim que tiver conhecimento da prática de crime — seja de ação pública, seja de ação privada —, a autoridade policial terá o dever de instaurar inquérito policial. (CESPE - AJ TRE MS/TRE MS/Judiciária/2013/Assertiva D)

10.Caso o membro do Ministério Público requeira o arquivamento de inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, se discordar dessa manifestação ministerial, poderá ordenar a remessa do inquérito ou das peças de informação a outro representante do MP, para que este ofereça a denúncia. (CESPE - AJ TRE MS/TRE MS/Judiciária/2013/Assertiva E)

11.Se a autoridade policial, ao encerrar as investigações, constatar que não ficou evidenciada a prática de infração penal, ela deverá relatar o inquérito policial e remeter os autos ao Ministério Público. (PRF/Policial Rodoviário Federal/2009/Questão 70)

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12.Em que pese a previsão constitucional de publicidade dos atos processuais, isso não ocorre no inquérito policial que, por ser procedimento administrativo informativo, é acobertado pelo sigilo. (CESPE/2013/Conselho Nacional de Justiça – CNJ/Questão 97)

13.Em relação à instauração de inquérito policial, é correto afirmar que nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial não poderá instaurar o inquérito policial de ofício. (TJRJ 2012 – Analista Judiciário/Sem especialidade/Questão 61/Assertiva A)

14.Em relação à instauração de inquérito policial, é correto afirmar que nos crimes de ação penal pública condicionada, a autoridade policial poderá instaurar inquérito policial de ofício. (TJRJ 2012 – Analista Judiciário/Sem especialidade/Questão 61/Assertiva B)

15.Em relação à instauração de inquérito policial, é correto afirmar que nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial poderá instaurar o inquérito policial mediante requisição do Ministério Público. (TJRJ 2012 – Analista Judiciário/Sem especialidade/Questão 61/Assertiva C) 16.Em relação à instauração de inquérito policial, é correto afirmar que nos crimes de ação penal privada, a requisição do Ministério Público supre a necessidade de requerimento do ofendido. (TJRJ 2012 – Analista Judiciário/Sem especialidade/Questão 61/Assertiva D)

17.Em relação à instauração de inquérito policial, é correto afirmar que nos crimes de ação penal pública condicionada, a autoridade policial poderá instaurar inquérito policial a partir de comunicação da infração feita por qualquer pessoa do povo. (TJRJ 2012 – Analista Judiciário/Sem especialidade/Questão 61/Assertiva E)

18.Os vícios ocorridos no curso do inquérito policial, em regra, não repercutem na futura ação penal, ensejando, apenas, a nulidade da peça informativa, salvo quando houver violações de garantias constitucionais e legais expressas e nos casos em que o órgão ministerial, na formação da opinio delicti, não consiga afastar os elementos informativos maculados para persecução penal em juízo, ocorrendo, desse modo, a extensão da nulidade à eventual ação penal. (Tribunal Regional Federal da 1ª Região – CESPE/UnB – 2012 – Juiz Federal Substituto/Questão 22/Assertiva B)

19.O membro do MP possui legitimidade para proceder, diretamente, à colheita de elementos de convicção para subsidiar a propositura de ação penal, incluindo-se a presidência de inquérito policial. (CESPE/TJ-PI/Juiz Substituto/2012)

20.Na atual sistemática processual penal, resta vedada instauração de inquérito policial em relação aos crimes de menor potencial ofensivo, em qualquer hipótese, em face do preceito legal expresso que determina a lavratura de termo circunstanciado, pelo qual não se admite submissão do autor do fato ao constrangimento do procedimento inquisitivo, como, por exemplo, à condução coercitiva e à identificação criminal. (CESPE/TRF 1ª/Juiz Substituto/2011) 21.Os vícios ocorridos no curso do inquérito policial, em regra, não repercutem na futura ação penal, ensejando, apenas, a nulidade da peça informativa, salvo quando houver violações de garantias constitucionais e legais expressas e nos casos em que o órgão ministerial, na formação da opinio delicti, não consiga afastar os elementos informativos maculados para persecução penal em juízo, ocorrendo, desse modo, a extensão da nulidade à eventual ação penal. (CESPE/TRF 1ª/Juiz Substituto/2011) 22.Ordenado o arquivamento de inquérito policial instaurado antes da constituição definitiva do crédito tributário, de modo a atender a força impositiva de verbete sumular vinculante, resta vedado, em qualquer hipótese, o seu desarquivamento, mesmo sobrevindo constituição do crédito tributário, após o encerramento do procedimento administrativo/fiscal, porque o fundamento da decisão judicial é a atipicidade do fato, cuja eficácia preclusiva é de coisa julgada material. (CESPE/TRF 1ª/Juiz Substituto/2011) 23.Considere a seguinte situação hipotética. O MP, ao oferecer denúncia, não se manifestou, de forma expressa, em relação a alguns fatos e a determinados agentes investigados, cujos elementos estão evidenciados no bojo do inquérito policial. Nessa situação hipotética, restam assentes doutrina e jurisprudência pátria acerca da ocorrência do pedido de arquivamento implícito ou arquivamento indireto, por parte do órgão de acusação, exigindo-se, contudo, para os devidos efeitos legais, decisão judicial expressa de arquivamento. (CESPE/TRF 1ª/Juiz Substituto/2011)

24.O atual entendimento consolidado na jurisprudência dos tribunais superiores prevê a possibilidade de retratação do pedido de arquivamento de inquérito policial, independentemente do surgimento de provas novas, desde que não tenha ocorrido ainda o pronunciamento judicial, visto que prevalece o interesse público da persecução penal. (CESPE/TRF 1ª/Juiz Substituto/2011)

25.A notitia criminis é a divulgação pela imprensa da ocorrência de um fato criminoso. (TRT/2011/Questão 38/Assertiva A)

26.A notitia criminis pode chegar ao conhecimento da autoridade policial através da prisão em flagrante. (TRT/2011/Questão 38/Assertiva B)

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27.Embora o inquérito policial tenha natureza de procedimento informativo, e não de ato de jurisdição, os vícios nele existentes podem contaminar a ação penal subsequente, com base na teoria norte-americana dos frutos da árvore envenenada, ou fruits of the poisonouss tree. (CESPE/AGU/Procurador Federal/2010

28.O arquivamento do inquérito policial não gera preclusão, sendo uma decisão tomada “rebus sic stantibus”; todavia, uma vez arquivado o inquérito a pedido do promotor de justiça, somente com novas provas pode ser iniciada a ação penal. (CESPE/AGU/Procurador Federal/2010)

29.O Ministério Público pode requisitar o indiciamento de suspeito. (SAD MT/Delegado de polícia/Nível superior/2010 /Questão 65/Assertiva B)

30.O STJ manifesta-se no sentido de que o arquivamento implícito de Inquérito Policial possibilita à vítima a interposição de Ação Penal Privada Subsidiária da Pública. (SAD MT/Delegado de polícia/Nível superior/2010 /Questão 65/Assertiva E)

31.Segundo o STJ, a recusa da autoridade policial em cumprir requisição judicial relativa a cumprimento de diligências configura o crime de desobediência. (CESPE/DPU/Defensor Público Federal/2010/Questão 74) 32.O direito brasileiro reconhece o direito do defensor, no interesse do representado, de ter acesso amplo aos elementos de prova documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária que digam respeito ao exercício do direito de defesa. Com base nesse entendimento, no âmbito do inquérito policial, ressalva-se o acesso da defesa às diligências que, no momento do requerimento de vista dos autos, ainda estejam em tramitação, ou ainda não tenham sido encerradas. (Tribunal de Contas-Ro - CESPE/ UNB - PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, - 2010 - Questão 51)

33. Com o advento da CF, que assegurou o contraditório e a ampla defesa nos procedimentos administrativos, o IP atual deve observar tais princípios, apesar da ausência de previsão no CPP. (Ministério Público do Estado de Rondônia - CESPE/ UNB - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO, - 2010 - Questão 17)

34.A notitia criminis torna obrigatória a instauração de inquérito policial para apuração do fato delituoso. (TRT/2011/Questão 38/Assertiva C)

35.A notitia criminis implica sempre no indiciamento de quem foi indicado como provável autor da infração penal.

36.A notitia criminis é a comunicação formal ou anônima da prática de um crime levada à imprensa falada, televisada ou escrita. (TRT/2011/Questão 38/Assertiva E)

37.Verificando o órgão do Ministério Público a ausência de elementos para o oferecimento de denúncia contra o investigado, remeterá imediatamente os autos do inquérito policial ao Procurador-Geral de Justiça, o qual determinará o seu arquivamento ou designará outro membro do parquet para promover a ação penal. (IBFC/MPE-SP/Oficial de Promotoria/Nível Médio/2011/Questão 50/Item I) 38.O arquivamento do inquérito por falta de embasamento para a denúncia pode ser ordenado pela autoridade judiciária ou policial; nesse caso, a polícia judiciária, se de outras provas tiver notícia, poderá proceder a novas pesquisas. (CESPE/TJ-PB/Juiz Substituto/Nível Superior/2011/Questão 54/Assertiva E)

39.Via de regra, em crimes de atribuição da polícia civil estadual, caso o indiciado esteja preso, o prazo para a conclusão do inquérito será de quinze dias, podendo ser prorrogado; e caso o agente esteja solto, o prazo para a conclusão do inquérito será de trinta dias, podendo, também, ser prorrogado. (CESPE/TJ-ES/Analista Judiciário 02/Direito/Nível Superior/2011/Questão 103)

40.A notitia criminis pode chegar ao conhecimento da autoridade policial através da prisão em flagrante. (TRT/2011/Questão 38/Assertiva B)

41.Conforme a jurisprudência do STJ, é necessária a degravação integral dos diálogos e a realização de perícia de voz para a validação das interceptações telefônicas, em respeito ao princípio da ampla defesa. (CESPE/AL-ES/Procurador/Nível Superior/2011/Questão 75/Assertiva B)

42.Tratando-se de investigação de fatos delituosos, a interceptação telefônica não deve ultrapassar o prazo de seis meses, devendo o pedido de renovação do prazo desse procedimento ser avaliado motivadamente pelo juízo processante, considerando-se os relatórios apresentados pela polícia. (CESPE/TRF 5/Juiz Federal Substituto/Nível Superior/2011/Questão 24/Assertiva E)

43.Consoante a jurisprudência do STJ, é indispensável que a transcrição do conteúdo das interceptações telefônicas seja feita por peritos oficiais. (CESPE/TJ-PB/Juiz Substituto/Nível Superior/2011/Questão 50/Assertiva A)

44.Consoante jurisprudência do STJ, é inadmissível, como meio de prova, a gravação unilateral feita por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro, por afronta ao princípio da proporcionalidade. (CESPE/TJ-PB/Juiz

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45.Segundo a jurisprudência do STJ, a declinação da competência invalida a interceptação telefônica autorizada por juízo que inicialmente acreditava ser competente. (CESPE/TJ-PB/Juiz Substituto/Nível Superior/2011/Questão 55/Assertiva D)

46.Tratando-se de investigação de fatos delituosos, a interceptação telefônica não deve ultrapassar o prazo de seis meses, devendo o pedido de renovação do prazo desse procedimento ser avaliado motivadamente pelo juízo processante, considerando-se os relatórios apresentados pela polícia. (CESPE/TRF 5/Juiz Federal Substituto/Nível Superior/2011/Questão 24/Assertiva E)

47.A autoridade policial, ao verificar que da gravação da interceptação telefônica permitida judicialmente constem partes que não interessam diretamente à prova dos fatos sob investigação, bem como intimidades da vida privada da pessoa sobre a qual recai a medida cautelar, está autorizada pela lei de regência a inutilizar as referidas partes da gravação, durante o inquérito, devendo comunicar o incidente ao MP. (CESPE/TRF 1/Juiz Federal Substituto/Nível Superior/2011/Questão 26/Assertiva A) 48.O direito brasileiro reconhece o direito do defensor, no interesse do representado, de ter acesso amplo aos elementos de prova documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária que digam respeito ao exercício do direito de defesa. Com base nesse entendimento, no âmbito do inquérito policial, ressalva-se o acesso da defesa às diligências que, no momento do requerimento de vista dos autos, ainda estejam em tramitação, ou ainda não tenham sido encerradas. (CESPE/TCE-BA/Procurador/2010/Questão 51)

49. O IP é um procedimento sigiloso, não se estendendo o sigilo ao advogado, que poderá ter amplo acesso aos elementos de prova que já estiverem documentados nos autos e se refiram ao exercício do direito de defesa. (Ministério Público do Estado de Rondônia - CESPE/ UNB - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO, - 2010 - Questão 17) 50.Durante o inquérito policial, a prisão temporária é considerada medida cautelar de natureza processual destinada a possibilitar as investigações a respeito de crimes graves. (Prefeitura Municipal de Boa Vista/Rr - CESPE/ UNB - ANALISTA MUNICIPAL – PROCURADOR MUNICIPAL, - 2010 - Questão 106)

51. Desistindo o Ministério Público das testemunhas arroladas porque estas não foram localizadas na fase judicial, o magistrado poderá condenar o acusado com base nos depoimentos de inquérito porque a prova colhida na investigação se tornou irrepetível. (Defensoria Pública do

Estado de São Paulo - FCC -FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - DEFENSOR PÚBLICO, - 2010 - Questão 30)

52. A oitiva do indiciado durante o IP deve observar o mesmo procedimento do interrogatório judicial, sendo-lhe assegurado o direito ao silêncio e a assistência de advogado, que poderá fazer perguntas durante a inquirição e acompanhar a oitiva das testemunhas. (Ministério Público do Estado de Rondônia - CESPE/ UNB - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO, - 2010 - Questão 17)

53.O inquérito policial é uma peça escrita, preparatória da ação penal, de natureza inquisitiva. (CESPE/ BACEN/ Procurador/2009/Questão 81/Item I)

54.O inquérito policial tem natureza judicial, visto que é um procedimento inquisitório conduzido pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime. (CESPE/DPF/Agente/2009/Questão 90)

55.A polícia judiciária tem total autonomia em relação ao MP. (CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado – grupo II/2009/Questão 82/Assertiva A)

56.A autoridade policial não pode indeferir um pedido de realização de prova feito pelo indiciado ou ofendido. (CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado – grupo II/2009/Questão 82/Assertiva B) GABARITO INCORRETO 57.O caráter sigiloso do inquérito policial pode ser estendido até mesmo ao MP e ao Poder Judiciário. (CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado – grupo II/2009/Questão 82/Assertiva C)

58.A decisão judicial não se pode fundamentar, no inquérito policial, mesmo que não exclusivamente. (CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado – grupo II/2009/Questão 82/Assertiva D)

59.O inquérito policial não é indispensável. (CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado – grupo II/2009/Questão 82/Assertiva E)

60.Apenas o delegado de polícia poderá mandar arquivar os autos de inquérito policial, sendo vedado tal ato ao juiz. (MOVENS/PC-PA/Delegado/2009/Questão 31/Assertiva A) 61.Por inviabilizar a responsabilização criminal, não se admite a notitia criminis anônima. (CESPE/SEJUS-ES/Agente Penitenciário/2009/Questão 100)

62.O inquérito policial é regido pelo princípio da não-exclusividade, ou seja, no sistema brasileiro, admite-se que mais de um órgão o presida, em função do princípio da

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primazia do interesse público. (CESPE/BACEN/Procurador/2009/Questão 81/Item V)

63.No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. (CESPE/DPF/Agente/2009/Questão 89)

64.Nos crimes de ação pública, a instauração do inquérito policial poderá ser feita de ofício. (TRE-PI/Analista Judiciário/2009/Questão 62)

65.Durante o inquérito policial, o delegado que conduz as investigações pode determinar a realização de buscas em domicílio, considerando-se que a autorização judicial só é necessária no âmbito da ação penal. (MOVENS/PC-PA/Escrivão de Polícia/2009/Questão 31/Assertiva D) 66.Em regra, se o indiciado estiver preso, o prazo de encerramento do inquérito policial será de 15 dias, prorrogável por igual período, e se ele estiver em liberdade será de 30 dias. (MOVENS/PC-PA/Investigador de Policia/2009/Questão 33/Assertiva B)

67.O inquérito policial, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado. (MOVENS/PC-PA/Investigador de Policia/2009/Questão 33/Assertiva C)

68.O prazo para conclusão do inquérito policial será de 10 (dez) dias quando o indiciado estiver preso preventivamente, contados a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; enquanto o inquérito policial militar deverá terminar dentro em 20 (vinte) dias, se o indiciado estiver preso, contados esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão. (MPSC/Promotor de Justiça/2013/QUESTÃO 96)

69. O IP é um procedimento sigiloso, não se estendendo o sigilo ao advogado, que poderá ter amplo acesso aos elementos de prova que já estiverem documentados nos autos e se refiram ao exercício do direito de defesa. (Ministério Público do Estado de Rondônia - CESPE/ UNB - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO, - 2010 - Questão 17) 70. Com o advento da CF, que assegurou o contraditório e a ampla defesa nos procedimentos administrativos, o IP atual deve observar tais princípios, apesar da ausência de previsão no CPP. (Ministério Público do Estado de Rondônia - CESPE/ UNB - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO, - 2010 - Questão 17)

71.O indiciamento dos agentes políticos com prerrogativa de foro é atribuição exclusiva da polícia judiciária.

(MPDFT/28º Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 02/Item II)

72.Qualquer pessoa do povo que tomar conhecimento de um crime deve comunicá-lo à autoridade policial. (MPDFT/28º Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 02/Item III)

73.A apreensão de objetos durante o inquérito não depende, em regra, de autorização judicial. (MPDFT/28º Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 02/Item IV)

74.O civilmente identificado, não havendo dúvida quanto à sua identidade, não poderá ser identificado novamente nos autos do inquérito em qualquer hipótese. (MPDFT/28º Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 02/Item V)

75.O relatório final da autoridade policial é peça imprescindível para a sua conclusão e oferecimento de denúncia. (MPDFT/28º Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 03/Item I)

76.O artigo 28 do CPP não se aplica nos requerimentos de arquivamento em casos de competência originária dos tribunais superiores. (MPDFT/28º Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 03/Item II)

77.Cabe recurso administrativo contra a decisão do Procurador-Geral que requer o arquivamento de inquérito policial nos casos de sua atribuição originária. (MPDFT/28º Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2009/QUESTÃO 03/Item IV)

78.(MPDFT/27º Concurso – Promotor de Justiça Adjunto/2005/QUESTÃO 24) No tocante ao inquérito policial:

A É o único instrumento legalmente previsto para a investigação e apuração de infrações penais.

B Cuidando-se de crime de ação penal privada, pode ser instaurado de ofício pela autoridade policial, desde que tenha presenciado a prática da infração penal.

C Tendo sido arquivado por atipicidade penal da conduta investigada, não pode ser desarquivado, mesmo se surgirem novas provas do crime.

D Não pode ser trancado por meio de Habeas Corpus antes de concluído o prazo de encerramento previsto em lei. E Se instaurado para investigar infração penal atribuída a juiz de direito, é conduzido por Procurador de Justiça.

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Gabarito

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 F F F V F V V F F F 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 V V V F F F F V F F 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 V F F F F V F V F F 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 F V F F F F F F F V 41 42 43 44 45 46 47 48 49 60 F F F F F F F V V F 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 F F V V F F V V V F 71 72 73 74 75 76 77 78 X X F V F V F V F C X X

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