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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

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(1)

DMPL - 01/01/2016 à 31/03/2016 11

Demonstração do Valor Adicionado 12

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 81

DMPL - 01/01/2017 à 31/03/2017 10

Comentário do Desempenho 13

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 79

Pareceres e Declarações

Notas Explicativas 20

Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais 78

Proventos em Dinheiro 2

DFs Individuais

Composição do Capital 1

Dados da Empresa

Demonstração do Resultado Abrangente 7

Demonstração do Fluxo de Caixa 8

Demonstração do Resultado 6

Balanço Patrimonial Ativo 3

(2)

Em Tesouraria Total 683.509.869 Preferenciais 0 Ordinárias 0 Total 0 Preferenciais 0 Do Capital Integralizado Ordinárias 683.509.869

Dados da Empresa / Composição do Capital

Número de Ações

(Unidades)

Trimestre Atual 31/03/2017

(3)

Reunião do Conselho de Administração

27/03/2017 Juros sobre Capital Próprio Ordinária 1,20480

(4)

1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 65.089 77.915

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 269.768 273.829

1.02.01.09.20 Demais Contas a Receber 122.003 114.693

1.02.01.09.05 Agência Nacional de Água - ANA 82.676 81.221

1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 647.891 669.156

1.02.01.06 Tributos Diferidos 175.320 186.345

1.02.04.01.04 Licença de Uso de Software 447.090 430.237

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 647.891 669.156

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 175.320 186.345

1.02.02 Investimentos 90.904 89.064

1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 8.940.391 8.864.607

1.02.04.01 Intangíveis 31.680.567 31.246.788

1.02.04.01.03 Contrato Prestação Serviço 14.854.473 14.552.707

1.02.04.01.02 Contratos de Programa 7.438.613 7.399.237

1.02.04 Intangível 31.680.567 31.246.788

1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 32.966 31.096

1.02.02.01 Participações Societárias 32.966 31.096

1.02.03 Imobilizado 284.180 302.383

1.02.02.02 Propriedades para Investimento 57.938 57.968

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 208.055 202.553

1.01.03.01 Clientes 1.580.821 1.557.472

1.01.04 Estoques 64.085 58.002

1.01.03.02.01 Saldos com Partes Relacionadas 208.055 202.553

1.01.03 Contas a Receber 1.788.876 1.760.025

1 Ativo Total 37.298.458 36.745.034

1.02.01.03.01 Clientes 161.786 153.834

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 1.983.822 1.886.221

1.01 Ativo Circulante 3.988.042 3.823.635

1.02 Ativo Não Circulante 33.310.416 32.921.399

1.01.08.03.20 Demais Contas a Receber 115.065 52.676

1.02.01.03 Contas a Receber 161.786 153.834

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.254.765 1.283.164

1.01.08.03.01 Caixa Restrito 21.999 24.078

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 14.195 42.633

1.01.06 Tributos a Recuperar 14.195 42.633

1.01.08.03 Outros 137.064 76.754

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 137.064 76.754

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual

31/03/2017

Exercício Anterior 31/12/2016

(5)

2.01.05.02.20 Outras Obrigações 81.606 62.091

2.01.05.02.09 Indenizações 10.262 9.379

2.01.05.02.07 Parceria Público-Privada - PPP 32.533 31.898

2.01.06.01.01 Provisões Fiscais 32.698 27.677

2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 177.593 180.165

2.01.06 Provisões 712.963 730.334

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 700.034 700.034

2.01.05.02 Outros 1.385.079 1.384.738

2.01.05.01.03 Débitos com Controladores 1.306 1.853

2.01.05.02.06 Compromissos Contratos de Programa 110.098 109.042

2.01.05.02.05 Valores a Restituir 13.331 12.240

2.01.05.02.04 Serviços a Pagar 437.215 460.054

2.01.06.02 Outras Provisões 535.370 550.169

2.01.06.01.04 Provisões Cíveis 99.571 104.615

2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 45.324 47.873

2.01.06.02.05 Provisões com Fornecedores 70.630 76.513

2.01.06.02.04 Provisões com Clientes 453.925 462.965

2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 10.815 10.691

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 201.694 311.960

2.01.02 Fornecedores 201.694 311.960

2.01.03 Obrigações Fiscais 168.754 168.757

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 32.547 0

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 157.046 159.176

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 429.729 415.042

2 Passivo Total 37.298.458 36.745.034

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 1.306 1.853

2.01 Passivo Circulante 4.369.417 4.302.508

2.01.01.01 Obrigações Sociais 24.925 43.257

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 454.654 458.299

2.01.03.01.02 Pis-Pasep e Cofins a Pagar 68.866 49.132

2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 366.819 366.659

2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 219.680 269.042

2.01.04.02 Debêntures 843.985 595.952

2.01.05 Outras Obrigações 1.386.385 1.386.591

2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 14.483 14.914

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 586.499 635.701

2.01.03.01.20 Outros Tributos Federais 20.572 74.668

2.01.03.01.03 INSS a Pagar 35.061 35.376

2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 3.346 0

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 1.444.967 1.246.567

2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 8.362 9.581

Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual

31/03/2017

Exercício Anterior 31/12/2016

(6)

2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 149.142 138.431

2.02.04.02.04 Provisões com Clientes 12.363 12.074

2.02.04.02.05 Provisões com Fornecedores 17.416 4.646

2.02.04.02 Outras Provisões 178.921 155.151

2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 39.835 39.234

2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 240.216 234.338

2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 13.874 14.018

2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 62.719 62.719

2.03.04.10 Reserva de Investimentos 5.249.830 5.249.830

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 674.362 0

2.03.04.01 Reserva Legal 932.310 932.310

2.03 Patrimônio Líquido 16.093.573 15.419.211

2.03.01 Capital Social Realizado 10.000.000 10.000.000

2.03.04 Reservas de Lucros 6.244.859 6.244.859

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -825.648 -825.648

2.02.02 Outras Obrigações 6.066.120 5.862.998

2.02.02.02 Outros 6.066.120 5.862.998

2.02.02.02.04 Obrigações Previdenciárias 3.288.029 3.265.250

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 293.925 287.590

2.02.01.02 Debêntures 2.426.175 2.935.203

2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 539.698 537.602

2.02.02.02.05 Compromissos Contratos de Programa 70.573 69.051

2.02.02.02.09 Cofins / Pasep Diferidos 137.771 138.071

2.02.02.02.20 Outras Obrigações 132.081 132.234

2.02.04 Provisões 472.846 442.741

2.02.02.02.06 Parceria Público-Privada - PPP 2.394.656 2.217.520

2.02.02.02.07 Indenizações 13.163 11.247

2.02.02.02.08 Obrigações Trabalhistas 29.847 29.625

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual

31/03/2017

Exercício Anterior 31/12/2016

(7)

3.06.02.01 Despesas Financeiras -166.488 -283.356

3.06.02 Despesas Financeiras -77.100 199.924

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 1.035.827 968.823

3.06.02.02 Variações Cambiais Passiva 89.388 483.280

3.06.01.03 Cofins e Pasep -3.932 -6.555

3.06.01 Receitas Financeiras 80.898 140.236

3.06 Resultado Financeiro 3.798 340.160

3.06.01.02 Variações Cambiais Ativa 279 39

3.06.01.01 Receitas Financeiras 84.551 146.752

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.99.01.01 ON 0,98662 0,91994

3.11 Lucro/Prejuízo do Período 674.362 628.789

3.08.01 Corrente -350.440 -338.989

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -361.465 -340.034

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 674.362 628.789

3.08.02 Diferido -11.025 -1.045

3.99.02.01 ON 0,98662 0,91994

3.03 Resultado Bruto 1.497.409 1.086.566

3.02.02 Custos de Construção -707.229 -612.386

3.04.01 Despesas com Vendas -238.680 -205.278

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -465.380 -457.903

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 3.558.825 3.027.842

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 1.032.029 628.663

3.02.01 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -1.354.187 -1.328.890

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -2.061.416 -1.941.276

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -239.134 -260.194

3.04.05.04 Custo Excedente de Energia Elétrica Comercializada 0 -2.955

3.04.05.01 Perda na Baixa de Bens do Imobilizado 2.066 931

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 1.870 2.087

3.04.05.20 Outras -199 -123

3.04.04.01 Outras Receitas Operacionais 11.568 10.144

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 8.697 7.629

3.04.05 Outras Despesas Operacionais 1.867 -2.147

3.04.04.02 Cofins e Pasep -2.871 -2.515

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2017 à 31/03/2017

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 31/03/2016

(8)

4.01 Lucro Líquido do Período 674.362 628.789

4.03 Resultado Abrangente do Período 674.362 628.789

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2017 à 31/03/2017

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 31/03/2016

(9)

6.01.02.13 Outras Obrigações 24.542 -12.079

6.01.02.12 Serviços a Pagar -127.199 -1.705

6.01.02.11 Impostos e Contribuições a Recolher -78.771 -85.300

6.01.03 Outros -485.496 -274.523

6.01.02.15 Cofins/Pasep Diferidos -300 1.356

6.01.02.14 Provisões -49.923 -52.287

6.01.02.06 Depósitos Judiciais 16.047 9.422

6.01.02.05 Demais Contas a Receber -71.154 -32.345

6.01.02.04 Impostos a Recuperar 28.438 61.897

6.01.02.10 Obrigações Previdenciárias -54.489 -42.827

6.01.02.09 Salários, Encargos e Contribuições Sociais -5.959 19.538

6.01.02.08 Empreiteiros e Fornecedores -29.084 -5.380

6.01.03.02 Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos -271.672 -46.154

6.01.03.01 Juros Pagos -213.824 -228.369

6.01.01.06 Depreciação e Amortização 331.948 284.656

6.01.01.05 Valor Residual do Imobilizado, Intangível e Propriedades para Investimento Baixados

11.314 339

6.01.01.07 Juros Calculados sobre Empréstimos e Financiamentos a Pagar

90.640 136.821

6.01.01.09 Juros e Variações Monetárias Passivas 2.950 9.967

6.01.01.08 Variações Monetárias e Cambiais de Empréstimos e Financiamentos

-67.648 -430.351

6.01.01.04 Encargos Financeiros de Clientes -60.716 -67.055

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 763.612 732.647

6.01.02.03 Estoques -6.047 7.242

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 1.636.617 1.212.445

6.01.01.02 Provisões e Variações Monetárias de Provisões 62.657 122.301

6.01.01.01 Lucro (Prejuízo) Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social

1.035.827 968.823

6.01.01.10 Juros e Variações Monetárias Ativas -10.569 -50.977

6.01.01.18 Obrigações Previdenciárias 77.268 102.972

6.01.01.17 Margem de Construção sobre Ativos Intangíveis Resultantes de Contratos de Concessão

-15.699 -12.894

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -387.509 -205.275

6.01.02.02 Saldos e Transações com Partes Relacionadas 16.050 17.534

6.01.02.01 Contas a Receber de Clientes -49.660 -90.341

6.01.01.16 Repasse Prefeitura Municipal de São Paulo 104.360 97.402

6.01.01.12 Provisão para Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) 2.314 1.073

6.01.01.11 Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa 86.136 56.078

6.01.01.13 Resultado da Equivalência Patrimonial -1.870 -2.087

6.01.01.15 Outros Ajustes -12.295 -6.900

6.01.01.14 Provisão Sabesprev Mais 0 2.277

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2017 à 31/03/2017

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 31/03/2016

(10)

6.03.05 Compromissos Contratos de Programa -372 -33.102

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1.983.822 1.431.876

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.886.221 1.639.214

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 97.601 -207.338

6.03.04 Parceria Público-Privada - PPP -7.741 -8.111

6.03.01 Captações 275.208 174.708

6.03.02 Amortizações -403.698 -662.193

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2017 à 31/03/2017

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 31/03/2016

(11)

5.07 Saldos Finais 10.000.000 0 6.244.859 674.362 -825.648 16.093.573

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 674.362 0 674.362

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 674.362 0 674.362

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 10.000.000 0 6.244.859 0 -825.648 15.419.211

5.01 Saldos Iniciais 10.000.000 0 6.244.859 0 -825.648 15.419.211

Conta Integralizado Opções Outorgadas e

Ações em Tesouraria

(12)

5.07 Saldos Finais 10.000.000 0 4.069.988 628.789 -353.382 14.345.395

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 628.789 0 628.789

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 628.789 0 628.789

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 10.000.000 0 4.069.988 0 -353.382 13.716.606

5.01 Saldos Iniciais 10.000.000 0 4.069.988 0 -353.382 13.716.606

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2016 à 31/03/2016

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social

Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos

Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

(13)

7.08.01.01 Remuneração Direta 363.315 335.347

7.08.01 Pessoal 541.307 534.056

7.08.01.03 F.G.T.S. 31.842 30.404

7.08.01.02 Benefícios 146.150 168.305

7.06.02 Receitas Financeiras 84.830 146.791

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 674.362 628.789

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 2.174.821 1.747.649

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 2.174.821 1.747.649

7.08.03.01 Juros 243.323 -76.207

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 260.232 -53.597

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 674.362 628.789

7.08.03.02 Aluguéis 16.909 22.610

7.08.02.01 Federais 666.858 610.576

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 698.920 638.401

7.08.02.03 Municipais 10.476 8.415

7.08.02.02 Estaduais 21.586 19.410

7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 722.928 625.280

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -86.136 -56.078

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -1.257.582 -1.266.547

7.01.02 Outras Receitas 11.568 10.144

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 1.870 2.087

7.01 Receitas 3.677.651 3.149.974

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 3.029.291 2.570.628

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -1.055.933 -1.059.023

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -331.948 -284.656

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 2.088.121 1.598.771

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 86.700 148.878

7.04 Retenções -331.948 -284.656

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -203.516 -205.377

7.02.04 Outros 1.867 -2.147

7.03 Valor Adicionado Bruto 2.420.069 1.883.427

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2017 à 31/03/2017

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 31/03/2016

(14)

Comentário do Desempenho

1. Destaques financeiros

Reconciliação do EBITDA Ajustado (Medições não contábeis)

* O EBIT Ajustado corresponde ao lucro antes: (i) das outras receitas/despesas operacionais, líquidas; (ii) do resultado financeiro; e (iii) do imposto de renda e contribuição social.

** O EBITDA Ajustado corresponde ao lucro líquido antes: (i) das despesas de depreciação e amortização; (ii) do imposto de renda e contribuição social; (iii) do resultado financeiro; e (iv) outras receitas/despesas operacionais, líquidas.

No 1T17, a receita operacional líquida, a qual considera a receita de construção, totalizou R$ 3.558,8 milhões, um acréscimo de 17,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os custos e despesas, que consideram os custos de construção, totalizaram R$ 2.539,2 milhões, um acréscimo de 5,5% quando comparados ao ano anterior.

O EBIT ajustado, no montante de R$ 1.021,4 milhões, aumentou 63,9% em relação aos R$ 623,1 milhões apresentados no 1T16.

O EBITDA ajustado, no montante de R$ 1.353,4 milhões, aumentou 49,1% em relação aos R$ 907,8 milhões apresentados no 1T16.

A margem EBITDA ajustada do 1T17 foi de 38,0%, ante 30,0% no 1T16. Desconsiderando os efeitos da receita e do custo de construção a margem EBITDA ajustada resulta em 47,2% no 1T17 (37,2% no 1T16).

No 1T17 houve um lucro de R$ 674,4 milhões, ante um lucro de R$ 628,8 milhões apresentado no 1T16.

2. Receita operacional bruta

A receita operacional bruta relacionada à prestação de serviços de saneamento, no montante de R$ 3.029,3 milhões, a qual não considera a receita de construção, apresentou um acréscimo de R$ 458,7 milhões ou 17,8%, quando comparada aos R$ 2.570,6 milhões totalizados no 1T16.

Os principais fatores responsáveis pelo acréscimo foram:

(15)

O aumento ocasionado pelos fatores descritos acima foi atenuado pelo encerramento da aplicação da Tarifa de Contingência em abril de 2016, no montante de R$ 160,6 milhões no 1T16.

3. Receita de construção

A receita de construção cresceu R$ 97,6 milhões ou 15,6%, quando comparada ao mesmo período do ano anterior. A variação deve-se, sobretudo, ao maior investimento efetuado nos municípios operados.

(16)

Comentário do Desempenho

4. Volume faturado

Os quadros a seguir demonstram os volumes faturados de água e esgoto, em comparação trimestral, de acordo com a categoria de uso e região.

(1) Não auditado

(2) Composto pelas regiões do litoral e interior

(17)

132,4 milhões). Desconsiderando o custo de construção, os custos e despesas apresentaram um acréscimo de R$ 37,6 milhões (2,1%).

A participação dos custos e despesas na receita líquida foi de 71,3% no 1T17, ante 79,5% no 1T16.

5.1. Salários, encargos e benefícios e Obrigações previdenciárias

No 1T17 ocorreu um acréscimo de R$ 14,1 milhões, devido principalmente aos seguintes fatores:

 Aumento de R$ 36,1 milhões, em sua maioria pelo reajuste salarial de 10,03%, ocorrido em maio de 2016 e pela aplicação de 1% referente ao Plano de Cargos e Salários, desde dezembro de 2016; e

 Aumento de R$ 2,2 milhões nas despesas com o Plano de Contribuição Definida (Sabesprev Mais), devido à migração de 3.572 participantes oriundos do Plano de Benefício Definido (G1), em agosto de 2016.

Os acréscimos acima foram parcialmente compensados pela redução de R$ 27,2 milhões nas despesas com pensão complementar (G0) e com o Plano de Benefício Definido (G1), devido: (i) às mudanças ocorridas nas premissas atuariais (taxa de juros); (ii) à migração de empregados do Plano de Benefício Definido para o Plano de Contribuição Definida (ocorrida em agosto de 2016); e (iii) ao início do pagamento do deficit atuarial por parte dos empregados, desde dezembro de 2016, reduzindo as despesas da Companhia.

5.2. Energia elétrica

As despesas com energia elétrica totalizaram R$ 199,7 milhões no 1T17, um decréscimo de R$ 40,7 milhões ou 16,9% comparativamente aos R$ 240,4 milhões apresentados no 1T16. Os principais fatores que influenciaram esse acréscimo foram:

 Redução média de 17,4% nas tarifas do Ambiente de Contratação Livre (ACL), com acréscimo de 21,2% no consumo;

 Redução média de 27,3% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), com acréscimo de 21,7% no consumo; e

(18)

Comentário do Desempenho

5.3. Despesas gerais

Decréscimo de R$ 14,7 milhões ou 6,5%, totalizando R$ 209,9 milhões no 1T17, ante os R$ 224,6 milhões apresentados no 1T16, especialmente em função da redução de R$ 23,4 milhões no provisionamento de processos judiciais no 1T17, parcialmente compensada pela maior provisão para repasse ao Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura, no montante de R$ 10,9 milhões, decorrente do aumento da receita obtida com o município de São Paulo.

5.4. Depreciação e amortização

Acréscimo de R$ 47,3 milhões ou 16,6%, totalizando R$ 332,0 milhões no 1T17, ante os R$ 284,7 milhões apresentados no 1T16, em sua maioria referente à entrada em operação de ativos intangíveis, no montante de R$ 2,1 bilhões.

5.5. Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa

Acréscimo de R$ 30,0 milhões, ocasionado principalmente por:

 Aumento na inadimplência, com impacto de R$ 26,5 milhões; e

 Recebimento de precatórios no 1T16, não recorrente, no montante de R$ 14,4 milhões, principalmente do município de Guarulhos.

Esse acréscimo foi compensado, em parte, pela maior recuperação de valores através de acordos no 1T17, no montante de R$ 10,8 milhões.

6. Resultado financeiro

6.1. Despesas e receitas financeiras

6.1.1. Despesas financeiras

Decréscimo de R$ 56,2 milhões, principalmente pelos seguintes fatores:

 Juros e encargos sobre empréstimos e financiamentos internos: decréscimo de R$ 30,4 milhões, decorrente principalmente da redução ocorrida no saldo da dívida, pela amortização antecipada da 19ª emissão de debêntures em março de 2016, da 10ª emissão em janeiro de 2017 e da 15ª emissão em fevereiro de 2017;

(19)

 Outras despesas financeiras: decréscimo de R$ 10,4 milhões, pelo menor provisionamento de juros sobre processos judiciais no 1T17.

6.1.2. Receitas financeiras

Decréscimo de R$ 25,3 milhões, devido principalmente ao menor reconhecimento de juros sobre acordos de parcelamento no 1T17, quando comparado ao 1T16.

6.2. Variações cambiais e monetárias passivas e ativas

6.2.1. Variações monetárias/cambiais passivas

O efeito nas variações monetárias/cambiais passivas no 1T17 foi de R$ 333,3 milhões inferior aos valores do 1T16, com destaque para:

 Decréscimo nas despesas com variações monetárias sobre empréstimos e financiamentos, no montante de R$ 31,1 milhões, essencialmente pela menor variação do IPCA no 1T17, quando comparada à variação apresentada no 1T16 (0,96% e 2,62%, respectivamente);

 Decréscimo de R$ 394,0 milhões nas variações cambiais sobre empréstimos e financiamentos, devido à menor desvalorização do dólar e à valorização do iene frente ao real no 1T17 (-2,8% e 1,9%, respectivamente), quando comparada à desvalorização apresentada em ambas moedas no 1T16 (-8,9% e -2,4%, respectivamente); e

 Decréscimo de despesa em outras variações monetárias, no montante de R$ 29,6 milhões, principalmente pela redução ocorrida no montante provisionado com processos judiciais no 1T17.

6.2.2. Variações monetárias/cambiais ativas

Decréscimo de R$ 34,0 milhões, essencialmente em razão da menor atualização sobre depósitos judiciais no 1T17.

7. Imposto de renda e contribuição social

Apresentou acréscimo de R$ 21,4 milhões, devido principalmente aos incrementos da receita operacional. Esses incrementos foram parcialmente compensados pelo pior resultado financeiro apresentado no período, impactado pela oscilação nas taxas de câmbio.

(20)

Comentário do Desempenho

8. Indicadores

8.1. Operacionais

(1) Ligações totais ativas e inativas em milhares de unidades no final do período (2) Em milhões de habitantes, no final do período. Não inclui o fornecimento por atacado (3) Em milhões de m³ (*) Não auditado 8.2. Econômicos * Não auditado

9. Empréstimos e financiamentos

10. Investimentos

Para o ano de 2017 estão previstos investimentos no montante de R$ 2,3 bilhões, sendo que R$ 745,4 milhões foram investidos no primeiro trimestre de 2017. Esse montante inclui R$ 189,8 milhões referentes à PPP São Lourenço.

Variáveis econômicas ao final do período

*

1T17 1T16

IPCA variação (%) 0,96 2,62

TR variação (%) 0,35 0,45

CDI (%) 12,13 14,13

DÓLAR (R$) 3,1684 3,5589

(21)

1 Contexto operacional

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (“SABESP” ou “Companhia”) é uma empresa de economia mista, com sede em São Paulo na Rua Costa Carvalho, 300, Cep 05429-900, que tem como acionista controlador o Governo do Estado de São Paulo. Atua na prestação de serviços de saneamento básico e ambiental no Estado de São Paulo, e também fornece água tratada e serviços de esgoto no atacado.

Além de atuar na prestação de serviços de saneamento básico no Estado de São Paulo, a SABESP pode exercer estas atividades em outros estados e países, podendo atuar nos mercados de drenagem, serviços de limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e energia. A visão da SABESP é ser referência mundial na prestação de serviços de saneamento, de forma sustentável, competitiva e inovadora, com foco no cliente.

Em 31 de março de 2017, a Companhia operava os serviços de água e esgotos em 367 municípios do Estado de São Paulo, na maioria dos municípios as operações decorrem de contratos de concessão, de programa e de prestação de serviços firmados por 30 anos. A Companhia possui dois contratos parciais com o município de Mogi das Cruzes, entretanto como a maior parte do município é atendida por atacado, o mesmo não foi considerado dentro dos 367 municípios. Em 31 de março de 2017 a Companhia possuía 369 contratos.

A SABESP não está operando temporariamente, em alguns municípios, por força de decisão judicial. Os processos encontram-se em andamento e são relativos aos municípios de Macatuba e Cajobi sendo que o valor contábil dos intangíveis desses municípios era de R$ 4.345 em 31 de março de 2017 (R$ 4.345 em 31 de dezembro de 2016). Encontram-se vencidos, em 31 de março de 2017, 54 contratos de concessão (54 em 31 de dezembro de 2016), sendo que todos estão em fase de negociação com os municípios. Entre 31 de março de 2017 e 2030 vencerão 34 contratos de concessão. A Administração prevê que todos os contratos de concessão vencidos e ainda não renovados, resultarão em novos contratos, descartando o risco de descontinuidade na prestação dos serviços de água e esgoto nessas localidades municipais. Até 31 de março de 2017, foram assinados 281 contratos de programa e de prestação de serviços (em 31 de dezembro de 2016 – 281 contratos).

Em 31 de março de 2017, o valor contábil do intangível utilizado nos 54 municípios em negociação totaliza R$ 6.605.835, que representam 20,85% do total, e a receita bruta desses municípios totaliza R$ 458.053 no período de três meses findo em 31 de março de 2017, que representam 12,21% do total.

As operações da Companhia estão concentradas no Município de São Paulo, que representa 52,86% da receita bruta em 31 de março de 2017 (em 31 de março de 2016 – 52,83%) e 46,90% do ativo intangível (em 31 de dezembro de 2016 – 46,57%).

Em 23 de junho de 2010 o Estado de São Paulo, por intermédio do seu Governador, o Município de São Paulo, representado por seu Prefeito, com a interveniência e anuência da SABESP e da Agência Reguladora de Saneamento e Energia – ARSESP celebraram o Convênio com a finalidade de compartilhar a responsabilidade pelo oferecimento do serviço de abastecimento de água e esgoto sanitário na capital, pelo período de 30 anos, podendo ser prorrogado por igual período, nos termos da lei. Além disso, atribui à SABESP exclusividade na prestação dos serviços e define a ARSESP como responsável pelas funções de regulação, inclusive tarifária, controle e fiscalização dos serviços. Nesta mesma data, foi assinado o “Contrato de Prestação de Serviços Públicos de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário”. O Contrato foi celebrado entre o Estado de São Paulo, o Município de São Paulo e a SABESP, pelo período de 30 anos, prorrogáveis por igual período, englobando as seguintes atividades:

(22)

Notas Explicativas

i. a proteção de mananciais, em articulação com os demais órgãos do Estado e do Município; ii. captação, adução e tratamento de água bruta;

iii. coleta, transporte, tratamento e disposição final de esgotos sanitários; e iv. adoção de outras ações de saneamento básico e ambiental.

A Companhia opera amparada em escritura pública de autorização em alguns municípios das regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, nos quais a Companhia passou a operar após a fusão das Companhias que a constituíram. A Companhia assinou, em setembro de 2015, contrato de prestação de serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, com o município de Santos, sendo a receita bruta apurada no período de três meses findo em 31 de março de 2017 de R$ 76.086 (no período findo em 31 de março de 2016 – R$ 69.304) e o valor do intangível em 31 de março de 2017 era de R$ 301.243 (em 31 de dezembro de 2016 – R$ 303.540).

A Lei 11.445/07, em seu art. 58, define que as concessões em caráter precário, as que estiverem com prazo vencido e as que estiverem em vigor por prazo indeterminado, inclusive as que não possuam instrumento que as formalize, serão válidos até 31 de dezembro de 2010. Porém a Lei 12.693 de 24 de julho de 2012, que alterou o art. 7°-A da Lei 11.578, de 26 de novembro de 2007, em seu art. 2º permitiu a celebração dos contratos de prestação de serviços públicos de saneamento básico até 31 de dezembro de 2016.

A Administração da Companhia entende que nos municípios onde os contratos de concessão ainda não foram renovados a operação é regida pela Lei 8.987/95 combinada com a Lei 11.445/07, assim como nos municípios atendidos sem contrato.

As escrituras públicas são válidas e são regidas pelo código civil brasileiro.

As ações da Companhia estão listadas no segmento “Novo Mercado” da BM&FBovespa sob o código SBSP3 desde abril de 2002, e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), na forma de American Depositary Receipts (ADRs) Level III, sob o código SBS, desde maio de 2002.

Desde 2008, a SABESP vem atuando em parceria com outras empresas, resultando na formação das seguintes companhias: Sesamm, Águas de Andradina, Saneaqua Mairinque, Aquapolo Ambiental, Águas de Castilho, Attend Ambiental e Paulista Geradora de Energia. Embora a participação da SABESP no capital social destas empresas não seja majoritária, os acordos de acionistas preveem o poder de veto e voto de qualidade sobre determinadas matérias em conjunto com as empresas associadas, indicando controle compartilhado na gestão dessas investidas.

O biênio 2014-2015 apresentou a menor pluviometria e afluência já observada em 85 anos, principalmente nos reservatórios que compõem o Sistema Cantareira. Durante a estação de chuvas, de outubro de 2015 a março de 2016, e de outubro de 2016 a março de 2017, o índice pluviométrico na região retornou aos níveis normais esperados para o período.

Em março de 2017 os reservatórios da Região Metropolitana de São Paulo armazenavam 1,5 trilhão de litros de água para tratamento, comparado a 1,2 trilhão de litros de água em março de 2016 e 589 bilhões de litros de água em março de 2015, incluindo a reserva técnica. De dezembro de 2016 até maio de 2017 a Companhia está autorizada a captar 31 m³/s do Sistema Cantareira, comparativamente aos 13,5 m³/s que a Companhia tinha autorização na maior parte do ano de 2015.

(23)

Como consequência da normalização do nível de água disponível nos reservatórios para atender a população da Região Metropolitana de São Paulo houve a gradual retirada das medidas adotadas durante a crise hídrica e, em 1º de maio de 2016, o Programa de Incentivo à Redução do Consumo de Água, em vigor desde fevereiro de 2014, e a Tarifa de Contingência, em vigor desde janeiro de 2015, foram cancelados.

No entanto, a despeito da descontinuidade no ano de 2016, das medidas que foram adotadas ao longo dos anos de 2014 e 2015 para garantir o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, o volume faturado de água ainda não alcançou os níveis pré-crise indicando que pode ter ocorrido mudanças dos hábitos dos consumidores. Outro fator de provável impacto na diminuição do consumo pode estar relacionado à retração da economia brasileira. Em março de 2017 a produção média mensal de água para a Região Metropolitana de São Paulo atingiu 62,1 m³/s, comparada 59,4 m³/s em março de 2016, 51,3 m³/s em março de 2015, 67,4 m³/s em março de 2014 e 70,1 m³/s em março 2013, o ano anterior ao início da crise hídrica.

No final do ano de 2017 e início de 2018 está prevista a conclusão de duas importantes obras que objetivam ampliar a segurança hídrica na Região Metropolitana de São Paulo: (i) a Interligação Jaguarí-Atibainha a qual transferirá até 5,13 metros cúbicos por segundo (m³/s) da Bacia do Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira; e (ii) construção do Sistema Produtor São Lourenço que adicionará capacidade hídrica e de produção em 6,4 m³/s.

A expectativa da Administração da Companhia é que com esta melhora da condição hídrica e a geração de caixa operacional, somadas às linhas de créditos disponíveis para investimentos, os recursos financeiros serão suficientes para honrar seus compromissos e não comprometer seus investimentos necessários.

As informações trimestrais foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 12 de maio de 2017.

2 Base de elaboração e apresentação das demonstrações financeiras

Apresentação das Informações Trimestrais

As informações trimestrais de 31 de março de 2017 foram preparadas tomando-se por base as disposições do CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e da norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), aplicáveis à preparação das Informações Trimestrais – ITR, e que estão apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela CVM. Assim, portanto, estas Informações Trimestrais consideram o Ofício Circular CVM/SNC/SEP 003 de 28 de abril de 2011, o qual permite que as entidades apresentem notas explicativas selecionadas, nos casos de redundância de informações já divulgadas nas Demonstrações Financeiras Anuais. As informações trimestrais de 31 de março de 2017, portanto, não incorporam todas as notas e as divulgações exigidas pelas normas para as demonstrações financeiras anuais e, consequentemente, devem ser lidas em conjunto com as Demonstrações Financeiras Anuais de 31 de dezembro de 2016, preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS), emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standards Board – IASB), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que seguem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Portanto, estas demonstrações contábeis intermediárias de 31 de março de 2017 não foram objeto de preenchimento completo por razão de redundância em relação ao apresentado nas demonstrações contábeis anuais de 31 de dezembro de 2016 e conforme previsto no Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP nº 003/2011, nestas demonstrações contábeis intermediárias, as notas explicativas abaixo não são apresentadas ou não estão no mesmo grau de detalhamento das notas integrantes das demonstrações contábeis anuais:

(24)

Notas Explicativas

i. Resumo das principais políticas contábeis (Nota 3); ii. Mudanças nas práticas contábeis e divulgações (Nota 4); iii. Gestão de Risco – Instrumentos financeiros (Nota 5.4); iv. Principais julgamentos e estimativas contábeis (Nota 6);

v. Saldos e Transações com Partes Relacionadas (Nota 10); vi. Investimentos (Nota 12);

vii. Intangível (Nota 14);

viii. Empréstimos e Financiamentos (Nota 16); ix. Impostos e contribuições diferidos (Nota 18);

x. Provisões (Nota 19);

xi. Benefícios a funcionários (Nota 20); xii. Patrimônio líquido (Nota 22); xiii. Cobertura de seguros (Nota 25);

xiv. Receitas e despesas financeiras (Nota 28).

Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas pela Administração da Companhia em sua gestão.

3 Resumo das principais políticas contábeis

As políticas contábeis utilizadas na preparação das informações trimestrais do trimestre findo em 31 de março de 2017 são consistentes com aquelas utilizadas para preparar as Demonstrações Financeiras Anuais referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Nas Demonstrações Financeiras Anuais, essas políticas estão divulgadas na nota explicativa 3.

4 Gestão de risco

4.1 Gestão de Risco Financeiro Fatores de risco financeiro

As operações da Companhia são afetadas pela conjuntura econômica brasileira, expondo-a a risco de mercado (taxa de câmbio e taxa de juros), risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco financeiro da Companhia se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia.

(25)

(a) Risco de mercado Risco cambial

A exposição cambial da SABESP implica riscos de mercado associados às oscilações cambiais, uma vez que a Companhia possui passivos em moeda estrangeira, principalmente, empréstimos em dólares norte-americanos e em iene, de curto e longo prazo.

A administração da exposição cambial da SABESP considera diversos fatores econômicos atuais e projetados, além das condições de mercado.

Este risco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio que impactem os saldos de passivo de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira captados no mercado e, consequentemente, as despesas financeiras. A Companhia não mantém operações de “hedge” ou “swap” e também não possui qualquer instrumento financeiro derivativo para proteção contra tal risco.

A Companhia possui parte significativa da dívida financeira no valor total de R$ 5.609.025 em 31 de março de 2017 (em 31 de dezembro de 2016 – R$ 5.692.984), atrelada ao dólar norte-americano e ao iene. A exposição da Companhia ao risco cambial é a seguinte:

31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016

Moeda

estrangeira R$

Moeda

estrangeira R$

Empréstimos e financiamentos – US$ 1.234.096 3.910.110 1.241.963 4.047.682 Empréstimos e financiamentos – Iene 58.291.741 1.657.817 57.643.930 1.609.419 Juros e encargos de empréstimos e financiamentos – US$ 37.076 25.114 Juros e encargos de empréstimos e financiamentos – Iene 4.022 10.769

Total da exposição 5.609.025 5.692.984

Custo de captação – US$ (29.822) (29.650)

Custo de captação – Iene (2.935) (2.971)

Total dos empréstimos em moeda estrangeira (Nota 15) 5.576.268 5.660.363

A variação de 1% do saldo da dívida em moeda estrangeira de 31 de março de 2017 para 31 de dezembro de 2016 foi causada principalmente pelos seguintes fatores:

1) Efeito cambial, em função da desvalorização de 2,8% na taxa do dólar que passou de R$ 3,2591 em 31 de dezembro de 2016 para R$ 3,1684 em 31 de março de 2017. As dívidas em dólar correspondem a 70,3% das dívidas em moedas estrangeiras; e

2) Compensada pelo acréscimo de 1% na dívida denominada em iene em função do aumento de 1,9% na taxa do iene, passando de R$ 0,02792 em 31 de dezembro de 2016, para R$ 0,028440 em 31 de março de 2017.

(26)

Notas Explicativas

Em 31 de março de 2017, caso o real tivesse se valorizado ou desvalorizado em 10%, além dos impactos mencionados acima, em comparação com o dólar e o iene, com todas as outras variáveis mantidas constantes, o efeito no resultado antes dos impostos para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 teria sido de R$ 560.902 (exercício findo em 31 de dezembro de 2016 - R$ 569.298), para mais ou para menos, principalmente como resultado dos ganhos ou perdas cambiais com a conversão de empréstimos em moeda estrangeira.

O cenário I a seguir apresenta o efeito no resultado para os próximos 12 meses considerando a projeção do dólar e do iene. Com todas as outras variáveis mantidas constantes estão demonstrados no cenário II e no cenário III os impactos para os próximos 12 meses, de uma possível desvalorização do real em 25% e 50%, respectivamente.

Cenário I (Provável) Cenário II (+25%) Cenário III (+50%) (*)

Exposição cambial líquida em 31 de março de 2017 (Passiva) em

US$ 1.234.096 1.234.096 1.234.096

Taxa do US$ em 31 de março de 2017 3,1684 3,1684 3,1684 Taxa cambial estimada conforme cenário 3,4000 4,2500 5,1000

Diferença entre as taxas (0,2316) (1,0816) (1,9316)

Efeito no resultado financeiro líquido em R$ - (perda) (285.817) (1.334.798) (2.383.780)

Exposição cambial líquida em 31 de março de 2017 (Passiva) em

iene 58.291.741 58.291.741 58.291.741

Taxa do iene em 31 de março de 2017 0,028440 0,028440 0,028440 Taxa cambial estimada conforme cenário 0,02935 0,03669 0,04402 Diferença entre as taxas (0,00091) (0,00825) (0,01558) Efeito no resultado financeiro líquido em R$ - (perda) (53.045) (480.907) (908.185) Total do efeito incremental no resultado financeiro líquido em R$ - (perda) (338.862) (1.815.705) (3.291.965) (*) Para o cenário provável em dólar, foi utilizada a taxa de câmbio projetada para 31 de março de 2018, conforme relatório Focus-BACEN e para o iene foi considerada a taxa de câmbio média para o período de 12 meses após a data de 31 de março de 2017, conforme relatório de Taxas Referenciais da BM&FBovespa.

(27)

Risco de taxa de juros

Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos.

A Companhia não tem pactuado contratos de derivativos para fazer “hedge” contra esse risco, porém monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a necessidade de substituição de suas dívidas.

A tabela a seguir mostra os empréstimos e financiamentos da Companhia sujeitos à taxa de juros variável:

31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016 TR(i) 1.543.576 1.535.030 CDI(ii) 844.391 1.082.228 TJLP(iii) 1.463.516 1.326.631 IPCA(iv) 1.700.613 1.697.452 LIBOR(v) 2.801.168 2.906.999 Juros e encargos 82.999 142.644 Total 8.436.263 8.690.984

(i) TR – Taxa Referencial de Juros

(ii) CDI - Certificado de Depósito Interbancário (iii) TJLP - Taxa de Juros a Longo Prazo

(iv) IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (v) LIBOR - London Interbank Offered Rate

Outro risco que a Companhia enfrenta é a não correlação entre os índices de atualização monetária de suas dívidas e das receitas de seus serviços. Os reajustes tarifários dos serviços prestados pela Companhia não necessariamente acompanham os aumentos dos índices de correção dos empréstimos, financiamentos e taxas de juros que afetam as dívidas.

Em 31 de março de 2017, se as taxas de juros sobre os empréstimos variassem em torno de 1% para mais ou para menos, com todas as outras variáveis mantidas constantes, o efeito no resultado do período de três meses findo em 31 de março de 2017 antes dos impostos teria sido de R$ 84.363 (exercício findo em 31 de dezembro de 2016 - R$ 86.910) para mais ou para menos, principalmente em decorrência de despesas de juros mais baixas ou mais altas nos empréstimos de taxa variável.

(b) Risco de crédito

O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes, incluindo contas a receber em aberto, caixa restrito e saldos com partes relacionadas. Os riscos de crédito com clientes são atenuados pela venda a uma base pulverizada.

A exposição máxima ao risco de crédito em 31 de março de 2017 é o valor contábil dos títulos classificados como equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, caixa restrito, contas a receber de clientes e saldos com partes relacionadas na data do balanço. Vide Notas 6, 7, 8 e 9.

(28)

Notas Explicativas

Com relação aos ativos financeiros mantidos junto a instituições financeiras, a qualidade do crédito que não está vencido ou sujeito à perda para deterioração, pode ser avaliada mediante referência às classificações externas de crédito (se houver) ou às informações históricas sobre os índices de inadimplência das contrapartes. Para a qualidade de crédito de contrapartes que são instituições financeiras, como depósitos e aplicações financeiras, a Companhia considera o menor rating da contraparte divulgada pelas três principais agências internacionais de rating (Fitch, Moody's e S&P), conforme política interna de gerenciamento de riscos de mercado:

31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016

Conta-corrente e depósitos bancários de curto prazo

AA+(bra) 1.954.078 1.850.220

AAA(bra) 29.522 35.452

Outros (*) 222 549

1.983.822 1.886.221

(*) Foram incluídas nesta categoria contas correntes e fundos de investimento em bancos que não possuem avaliação pelas três agências de rating utilizadas pela Companhia.

Apresentamos a seguir quadro com a avaliação de rating das instituições financeiras contrapartes em 31 de março de 2017, para transações de depósitos e aplicações financeiras em moeda local (R$ - rating nacional), com as quais a Companhia realizou transações durante o período:

Contraparte Fitch Moody's Standard Poor's

Banco do Brasil S/A AA+(bra) Aa1.br -

Banco Santander Brasil S/A AAA(bra) Aaa.br brAA- Caixa Econômica Federal AA+(bra) Aa1.br brAA-

Banco Bradesco S/A AAA(bra) Aa1.br brAA-

Itaú Unibanco Holding S/A AAA(bra) Aa1.br brAA-

(c) Risco de liquidez

A liquidez da Companhia depende principalmente do caixa gerado pelas atividades operacionais, empréstimos de instituições financeiras dos governos estaduais e federais, e financiamentos nos mercados internacionais e locais. A gestão do risco de liquidez considera a avaliação dos requisitos de liquidez para assegurar que a Companhia disponha de caixa suficiente para atender suas despesas de capital e operacionais, bem como o pagamento das dívidas.

Os recursos mantidos pela Companhia são investidos em contas correntes com incidência de juros, depósitos a prazo e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas.

A tabela a seguir demonstra os passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento, incluindo as parcelas de principal e juros futuros a serem pagos de acordo com as cláusulas contratuais.

(29)

Abril a dezembro de 2017 2018 2019 2020 2021 2022 em diante Total Em 31 de março de 2017 Passivo Empréstimos e financiamentos 1.175.957 2.191.200 2.265.800 2.412.508 910.435 6.054.807 15.010.707 Empreiteiros e fornecedores 201.694 - - - - - 201.694 Serviços a pagar 437.215 - - - - - 437.215 Parceria Público-Privada – PPP (*) 40.687 361.052 361.052 361.052 361.052 5.414.392 6.899.287

Compromissos Contrato de Programa 106.413 41.225 29.819 878 1.016 16.799 196.150

(*) A Companhia considerou também compromissos futuros (obras não realizadas) ainda não reconhecidos nas demonstrações financeiras referentes à PPP São Lourenço devido à relevância dos fluxos de caixa futuros, dos impactos em suas operações e pela consideração de que a Companhia já possui esse compromisso formalizado através de contrato assinado entre as partes.

Juros futuros

Os juros futuros foram calculados considerando as cláusulas contratuais para todos os contratos. Para os contratos com taxa de juros pós-fixada, foram utilizadas as taxas de juros nas datas bases acima.

Cross default

A Companhia possui contratos de empréstimos e de financiamentos com cláusulas de “cross default”, ou seja, a decretação do vencimento antecipado de quaisquer dívidas, pelo credor, poderá implicar o vencimento antecipado desses contratos. Os indicadores são constantemente monitorados a fim de evitar a execução de tais cláusulas.

(d) Análise de sensibilidade para o risco de taxa de juros

O quadro a seguir exemplifica a análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, elaborados de acordo com a instrução CVM nº 475/2008. O objetivo é demonstrar os saldos dos principais ativos e passivos financeiros, calculados a uma taxa projetada para o período de doze meses, após a data de 31 de março de 2017 ou até a data de liquidação final de cada contrato, o que for menor, considerando um cenário provável (Cenário I), com apreciação de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III).

Essa análise de sensibilidade tem como objetivo mensurar o impacto das mudanças nas variáveis de mercado sobre os referidos instrumentos financeiros da Companhia, considerando-se todos os demais indicadores de mercado constantes. Tais valores quando de sua liquidação poderão ser diferentes dos demonstrados, devido às estimativas utilizadas no seu processo de elaboração.

(30)

Notas Explicativas

31 de março de 2017

Indicadores Exposição (Provável) (i) Cenário I Cenário II 25% Cenário III 50%

Ativo CDI 1.901.971 8,7500%(*) 6,5625% 4,3750% Receita financeira 166.422 124.817 83.211 Passivo CDI (844.391) 8,7500%(*) 6,5625% 4,3750% Juros a incorrer (73.884) (55.413) (36.942)

Exposição líquida – CDI 1.057.580 92.538 69.404 46.269

Passivo TR (1.543.576) - 0,0023%(***) -0,0017% -0,0012% Despesa a incorrer 36 26 19 IPCA (1.700.613) 4,5000%(*) 5,6250% 6,7500% Despesa a incorrer (76.528) (95.659) (114.791) TJLP (1.463.516) 7,5000% (*) 9,3750% 11,2500% Juros a incorrer (109.764) (137.205) (164.646) LIBOR (2.801.168) 1,3790% (**) 1,7238% 2,0686% Juros a incorrer (38.628) (48.287) (57.945)

Despesas totais líquidas a

incorrer (132.346) (211.721) (291.094)

(*) Fonte dos índices: CDI e IPCA (Relatório Focus-BACEN de 31 de março de 2017) e TJLP cotação de 31 de março de 2017 (BACEN).

(**) Fonte do índice: Bloomberg (***) Fonte do índice: BM&FBovespa

(i) Refere-se ao cenário de juros a incorrer para o período de 12 meses após a data de 31 de dezembro de 2016 ou até a data dos vencimentos dos contratos, o que for menor.

4.2 Gestão de capital

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

(31)

A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos e financiamentos subtraídos do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida.

31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016

Total de empréstimos e financiamentos (Nota 15) 11.741.469 11.964.143 (-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) (1.983.822) (1.886.221)

Dívida líquida 9.757.647 10.077.922

Total do Patrimônio Líquido 16.093.573 15.419.211

Capital total 25.851.220 25.497.133

Índice de alavancagem 38% 40%

Em 31 de março de 2017, o índice de alavancagem diminuiu para 38% em comparação aos 40% de 31 de dezembro de 2016, em decorrência da redução no saldo de empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira, ocasionado, principalmente, pelo pagamento de parcelas da dívida ocorrido no período, pela redução na taxa do dólar de 2,8% e pelo lucro do período de três meses findo em 31 de março de 2017.

4.3 Estimativa do valor justo

Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes (circulante) e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment), estejam próximos de seus valores justos, tendo em vista o curto prazo de vencimento. As contas a receber de clientes de longo prazo também estão próximas dos seus valores justos, pois sofrerão correção e/ou juros contratuais no decorrer do tempo.

4.4 Instrumentos financeiros

Em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de 2016 a Companhia não tinha ativos financeiros classificados nas categorias de valor justo por meio de resultado, mantidos até o vencimento e disponíveis para venda e também não tinha passivos financeiros classificados como valor justo por meio de resultado. Os instrumentos financeiros da Companhia incluídos na categoria de empréstimos e recebíveis compreendem caixa e equivalentes de caixa, caixa restrito, os saldos a receber de clientes, saldos com partes relacionadas, demais contas a receber e saldos a receber da Agência Nacional de Águas – ANA e os instrumentos financeiros na categoria de outros passivos compreendem saldos a pagar com empreiteiros e fornecedores, empréstimos e financiamentos, serviços a pagar, saldos a pagar decorrente de Parceria Público-Privada-PPP e compromissos contratos de programa, que são ativos e passivos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo.

(32)

Notas Explicativas

Os valores justos estimados dos instrumentos financeiros são os seguintes: Ativos Financeiros

31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016

Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo

Caixa e equivalentes de caixa 1.983.822 1.983.822 1.886.221 1.886.221

Caixa restrito 21.999 21.999 24.078 24.078

Contas a receber de clientes 1.742.607 1.742.607 1.711.306 1.711.306 Agência Nacional de Águas – ANA 82.676 82.676 81.221 81.221 Demais contas a receber 237.068 237.068 167.369 167.369

Adicionalmente, a SABESP possui instrumentos financeiros ativos a receber de partes relacionadas, cujo saldo contábil em 31 de março de 2017 é de R$ 855.946 (R$ 871.709 em 31 de dezembro de 2016), os quais foram apurados de acordo com condições negociadas entre as partes relacionadas. As condições e informações adicionais referentes a estes instrumentos financeiros estão divulgadas na nota explicativa 9 destas informações financeiras trimestrais e na nota explicativa 10 das Demonstrações Financeiras Anuais de 31 de dezembro de 2016. Parte deste saldo, no montante de R$ 780.035 (R$ 788.180 em 31 de dezembro de 2016), refere-se a reembolso de complementação de aposentadoria e pensão - G0 e é indexado através de IPCA mais juros simples de 0,5% ao mês. Esta taxa de juros se aproxima àquela praticada por títulos públicos federais (NTN-b) com prazo semelhante aos prazos das transações com partes relacionadas.

Passivos Financeiros

31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016

Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo

Empréstimos e financiamentos 11.741.469 12.444.709 11.964.143 11.776.178 Empreiteiros e fornecedores 201.694 201.694 311.960 311.960

Serviços a pagar 437.215 437.215 460.054 460.054

Compromisso Contratos de Programa 180.671 180.671 178.093 178.093 Parceria Público-Privada – PPP 2.427.189 2.427.189 2.249.418 2.249.418

Os critérios adotados para a obtenção dos valores justos dos empréstimos e financiamentos, na preparação das informações trimestrais de 31 de março de 2017 são consistentes com aqueles utilizados para preparar as Demonstrações Financeiras Anuais referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Nas Demonstrações Financeiras Anuais, esses critérios estão divulgados na nota explicativa 5.4.

Considerando a natureza dos demais instrumentos financeiros, ativos e passivos da Companhia, os saldos reconhecidos no balanço patrimonial se aproximam dos valores justos, levando-se em conta os prazos de vencimentos próximos à data do balanço, comparação das taxas de juros contratuais com as taxas de mercado em operações similares nas datas de encerramento do período, e sua natureza e prazos de vencimento.

(33)

5 Principais julgamentos e estimativas contábeis

As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados com base na experiência histórica e outros fatores, incluindo as expectativas dos eventos futuros que se acredita serem razoáveis de acordo com as circunstâncias. Os principais julgamentos e estimativas contábeis são: (i) perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, (ii) ativos intangíveis resultantes de contratos de concessão e contratos de programa, (iii) provisões, (iv) obrigações previdenciárias – planos de pensão, e (v) imposto de renda e contribuição social diferidos, e estão divulgados na nota explicativa 6, das Demonstrações Financeiras Anuais de 31 de dezembro de 2016.

6 Caixa e equivalentes de caixa

31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016

Caixa e bancos 81.851 137.395

Equivalentes de caixa 1.901.971 1.748.826

1.983.822 1.886.221

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo de alta liquidez, os quais são representados, principalmente, por operações compromissadas (remuneradas por CDI), depositados no Banco do Brasil, cujos vencimentos originais são inferiores à três meses, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Em 31 de março de 2017 a remuneração média das aplicações financeiras equivale a 99,21% do CDI (em 31 de dezembro de 2016 – 99,24%).

7 Caixa restrito

31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016

Circulante

Convênio com a Prefeitura Municipal de São Paulo (i) 16.264 15.858 Caixa Econômica Federal – depósito judicial (ii) 400 2.989

Outros 5.335 5.231

21.999 24.078

(i) Convênio com a Prefeitura Municipal de São Paulo no qual a Companhia repassa 7,5% da receita do Município para o Fundo Municipal;

(ii) Refere-se à conta poupança destinada ao recebimento de depósitos judiciais sobre processos com trânsito em julgado a favor da Companhia, os quais ficam bloqueados conforme cláusula contratual.

(34)

Notas Explicativas

8 Contas a receber de clientes (a) Saldos patrimoniais

31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016

Particulares:

Clientes de rol comum e rol especial (i) (ii) 1.198.489 1.205.498

Acordos (iii) 309.359 315.351 1.507.848 1.520.849 Entidades governamentais: Municipais 522.135 520.950 Federais 4.644 3.414 Acordos (iii) 276.938 279.449 803.717 803.813

Por atacado – Prefeituras Municipais: (iv)

Guarulhos 789.869 778.106

Mauá 483.484 467.775

Mogi das Cruzes 2.447 2.527

Santo André 970.035 946.045

São Caetano do Sul 2.326 2.371

Diadema 222.671 222.671

Total por atacado – Prefeituras Municipais 2.470.832 2.419.495

Fornecimento a faturar 530.266 481.389

Subtotal 5.312.663 5.225.546

Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (3.570.056) (3.514.240)

Total 1.742.607 1.711.306

Circulante 1.580.821 1.557.472

Não circulante 161.786 153.834

1.742.607 1.711.306

(i) Rol comum - residenciais, pequenas e médias empresas

(ii) Rol especial - grandes consumidores, comércios, indústrias, condomínios e consumidores com características especiais de faturamento (contratos de demanda firme, esgotos industriais, poços, etc.).

(35)

(iii) Acordos - parcelamentos de débitos vencidos, acrescidos de atualização monetária e juros, quando previstos nos acordos.

(iv) Por atacado: prefeituras municipais - O saldo de contas a receber de clientes por atacado refere-se à venda de água tratada aos municípios, que são responsáveis pela distribuição, faturamento e arrecadação junto aos consumidores finais. Alguns desses municípios contestam judicialmente as tarifas cobradas pela SABESP, razão pela qual há perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa de montante integral. Além disso, os valores vencidos estão incluídos nas perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa.

(b) Sumário de contas a receber de clientes por idade de vencimento

31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016 Valores a vencer 1.303.556 1.337.503 Vencidos: Até 30 dias 270.372 263.157 Entre 31 e 60 dias 153.693 148.927 Entre 61 e 90 dias 70.612 53.268 Entre 91 e 120 dias 87.974 109.138 Entre 121 e 180 dias 123.367 124.001 Entre 181 e 360 dias 220.328 203.837 Acima de 360 dias 3.082.761 2.985.715 Total vencidos 4.009.107 3.888.043 Total 5.312.663 5.225.546

O acréscimo no saldo vencido foi em decorrência, principalmente, da inadimplência dos municípios que compram água no atacado, pelo fato dos mesmos estarem contestando judicialmente as tarifas cobradas pela SABESP e também pelo acréscimo na inadimplência dos valores vencidos relativo aos clientes particulares.

(36)

Notas Explicativas

(c) Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa

Janeiro a março de 2017 Janeiro a março de 2016

Saldo no início do período 3.514.240 3.307.793

De particular/entidades públicas 30.546 39.693

Recuperações (3.485) (22.856)

De fornecimento por atacado 38.278 68.747

Adições líquidas no período 65.339 85.584

Baixa no período referente a contas a receber (9.523) (3.626)

Saldo no final do período 3.570.056 3.389.751

Reconciliação das perdas estimadas

no resultado Janeiro a março de 2017 Janeiro a março de 2016

Baixas 58.136 41.537

Perdas com entidades estaduais (partes relacionadas) (288) 246 Perdas com particular/entidades públicas 30.546 39.693

Perdas no fornecimento por atacado 1.227 (2.542)

Recuperações (3.485) (22.856)

Valor contabilizado como despesas com vendas 86.136 56.078

Foram contabilizados também, como redução de receitas, as perdas com vendas no atacado no montante de R$ 37.051 no período de janeiro a março de 2017 e R$ 71.289 no período de janeiro a março de 2016.

(37)

9 Saldos e Transações com Partes Relacionadas

A Companhia participa de transações com seu acionista controlador, o Governo do Estado, e empresas/entidades a ele relacionadas.

(a) Contas a receber, juros sobre o capital próprio, receita e despesas com o Governo do Estado de São Paulo 31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016 Contas a receber Circulante: Serviços de saneamento 126.693 134.005 Perdas estimadas (56.336) (56.624)

Reembolso de complementação de aposentadoria e pensão (G0):

- Fluxo mensal (pagamentos) 22.034 22.696

- Acordo GESP – 2008 56.512 56.512

- Acordo GESP – 2015 53.598 39.816

Programa Se Liga na Rede (l) 5.554 6.148

Total do circulante 208.055 202.553

Não circulante:

Reembolso de complementação de aposentadoria e pensão (G0):

- Acordo GESP – 2008 4.709 18.838

- Acordo GESP – 2015 643.182 650.318

Total do não circulante 647.891 669.156

Total de recebíveis do acionista 855.946 871.709

Ativos:

Prestação de serviços de saneamento 70.357 77.381

Reembolso de complementação de aposentadoria e pensão (G0) 780.035 788.180

Programa Se Liga na Rede (l) 5.554 6.148

Total 855.946 871.709

Passivos:

Juros sobre o capital próprio a pagar a partes relacionadas 351.788 351.788

(38)

Notas Explicativas

Janeiro a março de 2017 Janeiro a março de 2016

Receita de serviços de saneamento 109.926 97.526

Recebimentos de partes relacionadas (119.586) (87.651) Recebimento de reembolso GESP referente à Lei 4.819/58 (36.552) (46.666)

(b) Ativos contingentes - GESP (não contabilizados)

Conforme mencionado acima, em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de 2016, a SABESP possuía ativos contingentes com o GESP, não registrados no ativo, referentes à complementação de aposentadoria e pensão pagos (Lei 4.819/58), denominados “Valores controversos a receber”, nos montantes de R$ 955.334 e R$ 937.035, respectivamente.

(c) Utilização de Reservatórios – EMAE

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia S/A (“EMAE”) pretendia o recebimento de crédito e compensação financeira pelas alegadas perdas passadas e futuras de geração de energia elétrica em decorrência da captação de água e compensação pelos custos já incorridos e a ocorrer com a operação, a manutenção e a fiscalização dos reservatórios Guarapiranga e Billings que a SABESP utiliza em suas operações.

Diversas ações foram ajuizadas pela EMAE. Dentre elas um procedimento arbitral com relação ao reservatório Guarapiranga e uma ação judicial em relação ao reservatório Billings, pretendendo, em ambos, compensação financeira em razão da captação de água pela SABESP para abastecimento público, alegando que tal conduta tem ocasionado perda permanente e crescente na capacidade de geração de energia elétrica da Usina Hidrelétrica de Henry Borden com prejuízos financeiros.

Em 10 de abril de 2014, a Companhia emitiu Comunicado ao Mercado com a informação sobre um eventual acordo futuro.

Em 28 de outubro de 2016 a Companhia celebrou Instrumento Particular de Transação e Outras Avenças com a EMAE visando o encerramento definitivo de litígios envolvendo as duas companhias.

Nos termos da Cláusula Segunda do Acordo, a eficácia da transação está sujeita à condição suspensiva da aprovação dos órgãos societários competentes da EMAE.

Ocorrendo a homologação do Acordo, todos os litígios entre a SABESP e a EMAE serão definitivamente encerrados. O acordo envolve o pagamento pela SABESP à EMAE dos seguintes valores:

- R$ 6.610 anuais, corrigidos monetariamente desde a data da assinatura deste instrumento, pelo IPCA ou outro índice que vier a substituí-lo, sempre até o último dia útil do mês de outubro de cada exercício fiscal, sendo (i) o primeiro desses pagamentos anuais devido até o último dia útil do mês de outubro de 2017 e (ii) o último pagamento devido até o último dia útil do mês de outubro de 2042; e

Referências

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