if
F
is
B
io
2010
Energia Mecânica
g
m
F
=
y
ao fim do deslocamento a velocidade do corpo aumentou... algo mudou início y=0, v(0)=0; ao final y=+d, v(t)=? 2
2
1
mv
K
=
(
dg
)
mgd
Fd
m
mv
2=
2
2=
=
2
1
2
1
dg g d g v g d t 2 , 2 2 = = = 22
1
)
(
)
(
at
t
y
at
t
v
=
=
Definindo a
Energia Cinética
comosempre,
qualquer distância (vertical) de queda
Queda livre:
um corpo cai uma altura
y
sujeito a uma força constante;
Lembramos (pensando “ao contrário) que se
ao final do movimento
W
Fd
=
Essa quantidade deve ser importante, e tem as mesmas unidades que a Energia Cinética:
ganha um batismo
Trabalho da Força
if
F
is
B
io
2010
Introduzimos a quantidade W Trabalho da Força(do inglês “work”)
que para uma força constante no tempo, e no espaço, é definida como o produto escalar da força pelo deslocamento:
α
cos
d
F
d
F
W
=
⋅
=
F
d ′
α
cos
d ′
g
m
F
=
d
F d Se não existirem outras forças agindo,
a velocidade ao final do deslocamento deve depender só de
livre plano inclinado sem atrito
Kaumenta K diminui não se altera
Sendo definido pelo produto escalar dos dois vetores, pode ser positivo negativo nulo
d
F
,
Caso mais geral, o corpo já tinha velocidade inicial, podemos resumir:
o trabalho da força F é igual à variaçãoda energia cinética
2 0 2
2
1
2
1
mv
mv
W
=
f−
F
d
α
mas o mais interessante é que a única contribuição da força é a
colinear com o deslocamento!
W
d
F
d
F
W
Fd
d
F
W
=
′
=
′
⋅
=
′
=
⋅
=
α
cos
36if
F
is
B
io
2010
F “altura” h U=mghMapa do Espaço (isolinhas) (K obtido por queda a partir de h)
[ ][ ] [ ][ ]
[ ]
2[ ] [ ][ ]
[ ]
2 2 T L M L T L M d F = = Unidades: N×m=J (joule)Trabalho e Energia Cinética
são manifestações diferentes da mesma quantidade, uma se transforma na outra(a partir da K de um corpo, pode-se realizar W).
Quanto mais alto o corpo inicialmente, maior capacidade de
(“potencial” para) ganhar energia cinética
y U(y)=mgy
Conceito de Energia Potencial
U
mv
U
K
E
=
+
=
2+
2
1
unir os conceitos:
Energia Mecânica
Um só corpo, U depende das forças que agem sobre ele
if
F
is
B
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2010
Transformação integral de uma forma na outra (forças conservativas) : variação da Energia Potencial
é igualem módulo à
variação da Energia Cinética
Se o sistema
é somente mecânicoU
K
E
E
T=
=
+
A Energia Mecânica se conserva,
nem sempre, só em casos
de forças conservativas
e existem propriedades importantes das forças:
•forças conservativas não dependem do tempo,
nem das velocidades
todas as forças fundamentais são conservativas!
0
=
∆E
Notar que a energia potencial cresce no sentido oposto ao sentido da força:
o trabalho contra o campo armazena energia
que pode ser depois transformada em cinética
Além disso, o zero da energia é arbitrário,
K depende do referencial
U é escolhido por conveniência
E
Ty
U(y)=mgy
EE
P=U(y)
E
C=K(y)
y
max zero no chão barreiras para o movimento:Movimento Limitado Periódico
E o caso do sistema mola-massa? Força variável....
O máximo de energia cinética
dá os limites do movimento
mas:
dado o valor da energia total
(energia disponível para o sistema)
38
U
W
K
W
K
U
∆
−
=
∆
=
=
∆
+
∆
0
if
F
is
B
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Trabalho da Força F Energia Potencial U
F(x)
x
∆x
Caso da força elástica muuuito simples: (comprimento natural x=0)
kx
x
F
(
)
=
−
x F(x) F 1 F2 F3 ∆x 3 2 1 W W W WTotal ≈ + +Trabalhar em uma dimensão (coordenadas):
podemos calcular aproximadamente o trabalho:
dividimos o trajeto total em trechos menores, e tomamos a força média nesse trecho:
“área” só visualmente
x
F
W
x⋅
∆
=
∆
∆no limite em que o número de trechos vai a infinito (∆x→0)
∫
∑
∑
⋅
=
∆
⋅
=
⋅
=
= → ∆ = ∞ → f X X Total n i i x n i i n Totaldx
x
F
W
x
x
F
n
d
x
F
W
0 1 0 1)
(
)
(
)
(
lim
lim
O trabalho é a integralda força ao longo do trajeto F(x) x ∆x
x
F
W
W
W
W
W
n i n i n Total≈
+
+
+
=
∑
=
∑
×
∆
1 1 2 1
39if
F
is
B
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x F(x) Xf -Xf Trabalho de x=0 a x=Xf = Trabalho de x=0 a x= -Xf(
)
2 02
1
2
0
0
f f f fkX
X
F
X
F
W
→=
(
)
−
(
)
×
(
−
)
=
−
2 02
1
f fkX
W
→=
−
para qualquer x, 2 02
1
kx
W
→x=
−
movimento periódico, limites do movimento ±Xf,determinados
pela energia total do sistema:
k E X A E kXf f 2 2 1 2 = → = = Finalmente: = ω +φ )= t+φ ) m k k E t A t x( ) cos( 2 cos( energia cinética K Xf -Xf energia potencial U 2 0
2
1
)
(
)
(
kx
x
U
W
x
U
x=
−
=
→ A energia potencial é 40if
F
is
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Resumindo (para o modelo oscilador harmônico):
definida a força restauradora e linear
lei de Newton→equação do movimento
solução senoidal→ movimento periódico
trabalho da força→ energia potencial
conservação de energia→amplitude do movimento
m
k
t
A
x
=
cos(
ω
+
φ
)
;
ω
=
kx
x
F
(
)
=
−
0
2 2 2=
+
x
x
dt
d
ω
22
1
kx
U
=
)
φ
+
=
t
m
k
k
E
t
x
(
)
2
cos(
A relação geral, para o caso de movimento unidimensional, é
No caso de campos centrais, que só dependem da distância ao centro de forças
também teremos uma relação fácil de obter
if
F
is
B
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Ao aplicar uma força externa, não haverá movimento enquanto essa força não for capaz de romper algumas dessas barreiras microscópicas, e essa
reação ao movimento é batizada de força de atrito estática. O corpo só
começa a deslocar se em módulo
Veremos mais tarde que -embora todas as forças fundamentais sejam conservativas- muitas vezes a energia (mecânica ou eletromagnética) se transfere entre partes de um sistema complexo, de forma também complexa, e impossível de ser tratada por completo de maneira simples.
Até aqui consideramos dois tipos de forças, mecânicas e elétricas; além disso, nos restringimos também a dois “tipos” de energia, mecânica e elétrica, e consideramos a energia total como sendo composta de cinética e potencial:
Forças
Não Conservativas
U
K
E
E
T=
=
+
Nesses casos, o tratamento comum é admitir uma dissipação de energia (caso
a energia mecânica mensurável tenha diminuido) ou uma geração “interna” de
energia (caso tenha aumentado).
Exemplos cotidianos de energia interna são todos os animais quando comem e bebem, e portanto ganham energia cinética (movem-se) sem força externa. Exemplos de dissipação de energia são também comuns, e alguns deles têm
tratamento matemático padrão, como o “atrito”. Sem o atrito, não
conseguiríamos caminhar, nem realizar a quase totalidade de nossas atividades normais.
42
Atrito Estático e Dinâmico
Iniciamos pelo atrito entre duas superfícies, como nesta figura; as forças de ação (peso) e reação (normal) provovam o contato entre as superfícies, que ao microscópio
mostrarão rugosidades que impediriam o movimento relativo entre os dois corpos;
if
F
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Uma vez iniciado o movimento, é um fato que se a força se mantiver a mesma, o movimento é acelerado!
De modo geral, o atrito cinético (em movimento) exerce uma força de reação menor que aquela do atrito estático. Para manter velocidade constante, devemos equilibrar essa nova força.
Outros fatos experimentais são que o módulo da força é :
•independente da área de superfície em contato (aproximadamente)
• proporcional ao módulo da força normal.
Atrito Estático e Dinâmico
Forças
Não Conservativas
43Entretanto, o valor da força depende não do material em si, mas das duas superfícies específicas, naquele momento, naquelas condições, etc..
Não é uma força fundamental, e seu valor só pode ser determinado por medidas diretas.
O modo usual de nos referirmos a esse tipo de força, como no caso caso da mola, é através de um coeficiente empírico, neste caso conhecido como o
coeficiente de atrito:
e em geral o coeficiente cinético é menor que o estático.
Atrito Viscoso
Outro tipo muito curioso (e cotidiano) de atrito é aquele que temos experiência nadando, saltando de pára-quedas, andando contra o vento: é conhecido como atrito viscoso, e está relacionado ao movimento de um corpo volumétrico em um meio líquido ou gasoso.
Da mesma forma, devemos “medir” um coeficiente, e o efeito é sempre contrário ao movimento, e pode ser aproximado por uma dependência com a velocidade do “corpo externo” ao fluido:
Um efeito muito importante desse tipo de “atrito”é a resistência elétrica de um material ao movimento dos elétrons no seu interior: é essa a responsável pela relação corrente / voltagem que nos dá uma corrente constante nos fios
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A1 É um produto de dois vetores, que resulta em outro vetor,sendo o módulo afetado pelo seno do ângulo entre os vetores-parcela; A direção é aquela perpendicular ao plano dos vetores-parcela, e o sentido
é definido pela
Regra da Mão Direita
em que a mão acompanha a ordemdo produto (do primeiro para o segundo vetor envolvido).
supor
O vetor produto estará na direção do eixo z, dirigido para z-positivo ou negativo, dependendo da ordem de multiplicação.
O módulo do produto vetorial é igual
à “área” do paralelogramo definido pelos dois vetores:
O Produto Vetorial
O triedro fundamental (eixos cartezianos ortogonais x,y,z) pode ser definido
como destro, e cíclico:
if
F
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2010
A2O Momento Angular
Outra grandeza útil é o produto vetorial do raio vetor de uma partícula pelo seu momento linear
chamado de momento angular. Definido um sistema de referências, e por simplicidade colocando os vetores no plano (x,y):
O vetor momento angular terá a direção de z com o sentido dado pela regra da mão direita.
Notem que o vetor momento angular é afetado pela arbitrariedade da escolha da origem do sistema de coordenadas, além do valor da velocidade da partícula, que também é relativa ao referencial adotado. Entretanto,
em um sistema mecânico isolado,
o momento angular é conservado!
ou seja, se tem um valor (módulo, direção e sentido) em um certo t, esse valor é constante no tempo, como vemos a seguir.
if
F
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A3 Se não existem forças atuando sobre a partícula, o momento linear éconstante no tempo, e nesse caso o
deslocamento do corpo se dá ao longo de
uma reta;
O plano do raio vetor
e momento linear é sempre
o mesmo: o versor do momento angular é constante;
O módulo
Da mesma forma, para N partículas, define-se o
momento angular total
,que é conservado um sistema isolado:
A utilidade do produto vetorial em Física está na facilidade para a descrição de movimentos associados a rotações, seja de corpos extensos seja de sistemas de partículas, através do momento angular.
também é constante, pois é definido pela distância entre a origem e a linha da trajetória
A descrição do movimento dos planetas no Sistema Solar, as Leis de Keppler,
podem ser escritas em termos de conservação do momento angular. Também o giro de uma bailarina, ou de um pião, ou a estabilidade
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A4 Observemos o movimento circular uniforme:a velocidade tem módulo constante, mas muda continuamente de direção; o vetor posição também muda continuamente mas se escolhermos a origem das coordenadas no centro de rotação, o módulo é constante, e o momento angular é constante,
(para os eixos da figura). Além disso, são constantes
Podemos definir um vetor que tem •módulo
•direção do eixo de rotação
•sentido dado pela regra da mão direita, acompanhando o sentido da rotação Verifiquem que podemos escrever a relação vetorial
Podemos agora escrever o momento angular como ou sendo I o momento de inércia do sistema:
(para um sistema de N partículas) Vemos que I é análogo à massa para a translação, mas
depende da distribuição de massa do sistema
em relação ao eixo de rotação.
Rotações e Momento Angular
•o eixo de rotação •o sentido da rotação •a velocidade angular
if
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Centro de Massa A B C DNos casos A e C, o corpo se deslocará sem girar, nos casos B e D o movimento será de translação e rotação.
Podemos decidir isso calculando o
Torque daForça
A5 Quando uma força é aplicada a um corpo extenso e rígido, sabemos
que o resultado pode ser que o corpo não se desloque como um todo, por uma translação uniforme de todas as suas partes, mas sim que ele gire:
Isso vai depender do ponto de aplicação da força em relação ao centro de massa do corpo: depende do Torque aplicado.
Se não existem forças externas agindo sobre um sistema, tanto o momento linear quanto o momento angular são conservados.
Na presença de forças, se não há torque, o momento angular é conservado.
Verifiquem que este é o caso para o movimento circular uniforme!
Torques e Forças
que é definido como ( é chamado “braço” da força)
e dá a direção e o sentido da rotação resultante; o módulo dá o impulso rotacional transmitido; de novo, em analogia ao caso da translação:
if
F
is
B
io
2010
Nesse caso, na realidade é o
torque da força peso do corpo quem causa o
movimento oscilatório, temos um torque restaurador:
no limite de pequenos ângulos, e chegamos à equação de movimento
A6
O braço da força é medido a partir do centro de massa, se o corpo está livre, ou do ponto de suspensão ou de fixação, no caso de um corpo preso.
a variação do momento angular é dada pelo torque,
que é sempre contrário a aumentar o ângulo com a vertical.
Cuja solução é um movimento harmônico em que o ângulo com a vertical oscila na forma de uma função senoidal:
nesse caso a
troca de energia
ocorre entre a energia potencialgravitacional adquirida pela massa, máxima para ângulos máximo e mínimo, e a energia cinética, máxima no ponto mais baixo:
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Junta articulada:
Outro problema em que é importante entender a resultante de torques em torno de um eixo
acontece com juntas articuladas, como em todos os músculos fletores:
os ossos são presos por fibras musculares que podem alterar seu
comprimento, “puxando” um osso para o outro em torno da articulação.
Suponham que o músculo deve sustentar um peso suspenso a uma distância B da articulação:
o torque da força muscular deve compensar o torque da força peso
com o versor saindo da figura;
Se
a
eb
são as distâncias dospontos de fixação da fibra
ao eixo da articulação (constantes);
m
é o comprimento dafibra (variável); são os ângulos opostos
a
a, b
em
,o comprimento
m
depende do ângulo
A desproporção entre
b
e Bfaz com que ;
aumentar reduz esse efeito