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Desempenho agronômico de genótipos de melancia

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Academic year: 2021

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Universidade Federal de Sergipe

Campus do Sertão

Núcleo de Graduação de Agronomia

Nossa Senhora da Glória/Sergipe novembro de 2020

JOSÉ ERIMATÉA DE J. DOS SANTOS

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE GENÓTIPOS DE MELANCIA

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III JOSÉ ERIMATÉA DE J. DOS SANTOS

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE GENÓTIPOS DE MELANCIA

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Agronômica da Universidade Federal de Sergipe, como requisito final para obtenção do título de bacharel em Engenharia Agronômica.

Orientador (a): Prof. Dr Alisson Marcel Souza de Oliveira Coorientador (a): Drª Rita de Cássia Souza Dias

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IV

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE GENÓTIPOS DE MELANCIA

Este documento foi julgado adequado como Trabalho de Conclusão de Curso para a obtenção do título de bacharel em Engenharia Agronômica.

Aprovado em: 26/05/2020

Banca examinadora:

Alisson Marcel Souza de Oliveira, Doutor Universidade Federal de Sergipe

Thiago Matos Andrade, Doutor Universidade Federal de Sergipe

Camila Santos Almeida Pereira, Doutora Universidade Federal de Sergipe

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V Índice Resumo ... VI Abstract ... VII 1. INTRODUÇÃO ... 8 2. MATERIAL E MÉTODOS ... 9 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 11 4. CONCLUSÃO... 16 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 17

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1 Acadêmico de Engenharia Agronômica, Universidade Federal de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, SE, Brasil. E-mail: joseerimatea.jes@gmail.com

1 Professor, Dr., Universidade Federal de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, SE, Brasil. E-mail: alisson.oliveira.ufs@gmail.com

2 Pesquisadora de Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal, Embrapa Semi-Árido, Petrolina-PE, Brasil. E-mail: ritadias@cpatsa.embrapa.br

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE GENÓTIPOS DE MELANCIA

José Erimatéa de J. dos Santos1, Alisson Marcel Souza de Oliveira 1, Rita de Cássia Souza Dias2

Resumo

O Brasil é o quarto maior produtor de melancia do mundo, sendo a região Nordeste a maior produtora de melancia, com destaque para os estados do Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco, entretanto apesar de possuir condições ideais ao cultivo da melancia a região ainda possui poucas cultivares desenvolvidas para suas condições agroclimáticas. Diante da importância dessa cultura para a região, o objetivo deste trabalho foi analisar o desempenho agronômico de genótipos de melancia. O experimento foi realizado na Embrapa Semiárido em Petrolina-PE, e foram analisados doze genótipos oriundos do Programa de Melhoramento Vegetal da Embrapa Semiárido, mais o híbrido comercial Manchester® utilizado como testemunha, totalizando treze genótipos. O delineamento experimental empregado foi em blocos casualizados com quatro repetições e parcelas compostas por oito plantas. As avaliações executadas foram a verificação do início da floração feminina (FF), número de frutos totais (NTF), produtividade total (PDT), massa de fruto (MF), diâmetro do fruto (DF), comprimento do fruto (CF), firmeza da polpa (FP) e sólidos solúveis (SS). Entre os genótipos avaliados, os híbridos L1xL3 e L3xL1 foram os mais precoces apresentando respectivamente, 35,3 e 34,0 dias para antese da primeira flor pistilada, esses híbridos também foram superiores a testemunha em número de frutos, tendo resultado inferior somente para a variável massa de frutos, já os híbridos L1xL2 e L2xL1 tiveram desempenho idêntico ao híbrido comercial para todas as variáveis avaliadas. Esses genótipos demostraram desempenho agronômico satisfatório, mostrando-se promissores para um futuro lançamento no mercado.

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VII

Abstract

Agronomic performance of watermelon genotypes

Brazil is the fourth largest producer of watermelon in the world, with the Northeast region being the largest producer of watermelon, with emphasis on the states of Rio Grande do Norte, Bahia and Pernambuco, despite having ideal conditions for the cultivation of watermelon, the region still has few cultivars developed for their agroclimatic conditions. Given the importance of this culture for the region, the objective of this work was to analyze the agronomic performance of watermelon genotypes. The experiment, was carried out at Embrapa Semiárido, in Petrolina-PE, and twelve genotypes from the Embrapa Semiárido Plant Improvement Program were analyzed, in addition to the commercial Manchester® hybrid used as control, totaling thirteen genotypes. The experimental design used was in randomized blocks, with four replications and plots composed of eight plants. The evaluations carried out were the verification od the beginning female flowering (FF), number of total fruits (NTF), total productivity (PDT), fruit mass (MF), diameter fruit (DF), fruit length (CF), flesh firmness (FP) and soluble solids (SS). Among the evaluated genotypes the L1xL3 and L3xL1 hybrids were the most precocious, presenting, respectively, 35.3 and 34.0 days for the anthesis of the first pistil flower. Being also superior to the control in number of fruits, having a lower result only for the fruit mass variable, while the hybrids L1xL2 and L2xL1 had the same performance as the commercial hybrid for all evaluated variables. These genotypes showed satisfactory agronomic performance, promising a future market launch.

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8

1. INTRODUÇÃO

A melancia [Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum & Nakai] é cultivada em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, sendo uma das principais olerícolas cultivadas no país (BEZERRA et al., 2010). Destacando-se entre as quatro olerícolas mais cultivadas apresentando expressiva produção (SANTOS et al., 2011). Devido à simplicidade de manejo comparada a outras espécies hortícolas, e retorno financeiro rápido proporcionado pelo ciclo curto da espécie, sua produção está concentrada na agricultura familiar e por pequenos agricultores (BOARI et al., 2017).

Em 2018, a produção mundial de melancia foi de 103 milhões de toneladas, e a China foi o maior produtor, seguida pelo Irã, Turquia, Índia e Brasil (FAO, 2020). O Brasil produziu em 2018, 2,24 milhões de toneladas de melancia em uma área de 102 mil hectares, tendo rendimento médio de 21,97 t.ha-1 (IBGE, 2020). A região Nordeste destaca-se como a maior produtora do país (796 mil t), e os maiores produtores da região são os estados do Rio Grande do Norte (391mil t), Bahia (167 mil t) e Pernambuco (97 mil t). Mesmo apresentando a maior produção, a região Nordeste é a região que possui o menor rendimento médio, 19,44 t.ha-1, sendo a região centro-oeste a que possui o maior rendimento 32,19 t.ha-1, e o estado de Goiás o recordista, apresentando rendimento médio de 40,55 t.ha-1 (IBGE, 2020).

O potencial da região Nordeste para produção de melancia está relacionado às condições climáticas favoráveis ao cultivo da espécie, que possibilita o cultivo durante o ano todo nas áreas irrigadas, sobretudo na região do Vale do São Francisco, além de ser possível o cultivo de sequeiro em outras regiões do Nordeste (RESENDE; COSTA, 2003). A presença de clima quente com temperaturas altas na maior parte do ano e baixa umidade, colabora para o desenvolvimento da melancia, pois é uma cultura que exige temperaturas altas durante o dia e a noite e baixa umidade do ar e do solo para produção de frutos com maiores teores de açúcares e de maior qualidade (FILGUEIRA, 2008). Apesar de possuir às condições ideais ao cultivo da melancia, o Nordeste possui poucas cultivares desenvolvidas para condições agroclimáticas da região, sendo as cultivares existentes no mercado desenvolvidas para outras regiões, e a maioria de origem norte-americana, como a variedade Crimson Sweet uma das mais cultivadas no país (SOUZA, 2008). A falta de cultivares desenvolvidas para a região prejudica o rendimento da cultura.

Neste contexto, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de genótipos de melancia provenientes do Programa de Melhoramento Vegetal da Embrapa Semiárido, visando colaborar para o desenvolvimento de novas cultivares de melancia para a região do Nordeste.

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2. MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Bebedouro (CEB), pertencente à Embrapa Semiárido, entre os meses de agosto a dezembro de 2019, no município de Petrolina-PE, com coordenadas 09o09’ S latitude, 40o22’ W longitude e 365,5 m de altitude. Segundo a classificação climática de Köppen (1948), o clima atuante em Petrolina é BSwh caracterizado por clima árido com estação chuvosa no verão e manifesta baixa pluviosidade média anual (435 mm), associada a elevadas taxas de evapotranspiração potencial (1520,9 mm) durante o ano (TEIXEIRA, 2010).

O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, treze tratamentos e parcelas constituídas por oito plantas e espaçamento de 0,6 m entre plantas e 3,0 m entre fileiras. Os tratamentos originaram-se de treze genótipos de melancia, sendo, cinco linhagens (L1, L2, L3, L4 e L5) e sete híbridos diplóides experimentais (os híbridos L1xL2, L1xL3, L1xL4 e L1xL5, e os híbridos recíprocos L2xL1, L3xL1 e L5xL1) resultantes do Programa de Melhoramento Vegetal da Embrapa Semiárido, que foram confrontados com o híbrido comercial Manchester®.

O solo da área experimental foi classificado como argissolo amarelo latossólico, de textura média/arenosa, expressando as seguintes características físicas e químicas na camada de 0-20 cm: areia= 864,36 g.kg-1; silte= 150,1 g.kg-1; argila= -14,37 g.kg-1; K+= 0,44 cmolc.dm-3; Ca2+= 2,6

cmolc.dm-3; Mg2+= 1,9 cmolc.dm-3; Na+= 0,03 cmolc.dm-3; P= 44,63 mg.dm-3 e pH em H

2O= 6,7.

O preparo do solo da área foi feito de forma convencional, sendo realizada uma aração com profundidade de 30 cm e uma gradagem, seguido da abertura dos sulcos e aplicação do mulching. A adubação de fundação foi efetuada com fertilizantes minerais, com base na análise do solo e recomendação para a cultura. Sendo, aplicado em fundação 30 kg.ha-1 de Nitrogênio (N), 60 kg.ha

-1 de Fósforo (P

2O5) e 20 kg.ha-1 de Cloreto de Potássio (K2O). Além disso, a adubação de cobertura

aconteceu via água de irrigação, aplicando-se 50 kg.ha-1 de Nitrogênio e 40 kg.ha-1 Cloreto de Potássio de (K2O), fornecidos pelas formulações comercias nitrato de cálcio (14% de N) e sulfato

de potássio (48% K2O), respectivamente.

Foram conduzidas mudas dos genótipos em bandejas de poliestireno expandido, com 128 células, preenchidas com substrato comercial Plantmax® e irrigadas diariamente, para manter o substrato sempre úmido até o transplantio das plântulas para o campo. O transplantio das mudas para o campo ocorreu aos 11 dias após o plantio (DAP), com o espaçamento de 3,0 m entre fileiras e 0,60 m entre plantas. Imediatamente após o transplantio, as mudas foram cobertas com manta agrotêxtil de 15 g/cm² até o início da floração dos genótipos mais precoces.

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10 Para o manejo das plantas, adotou-se o manejo cultural preconizado por Dias et al., (2010), para cultivos sob fertirrigação e com uso de mulching de polietileno em conjunto com manta agrotêxtil. O fornecimento de água às plantas através da irrigação deu-se por gotejamento, e a lâmina de água aplicada conforme necessidade da cultura da melancia. A colheita aconteceu a partir dos 65 dias indo até os 80 dias após a semeadura, quando os frutos atingiram o ponto de colheita.

As avaliações, iniciaram pela determinação da precocidade aos 28 dias após plantio com a antese das primeiras flores masculinas, a partir desse momento as plantas foram visitadas todas as manhas até atingir a plena floração, considerou-se plena floração quando mais de 50% das plantas da parcela apresentaram flores femininas abertas (FF). A precocidade foi dada em número de dias após plantio para a plena floração.

Após a colheita iniciou-se as avaliações agronômicas físico-químicas: a) produtividade total (PDT) estimativa da produção da parcela para um hectare (t.ha-1); b) número total de frutos por plantas (NFT), obtido através da contagem dos frutos da parcela e dividido pelo número de plantas; c) massa média de frutos (MF), determinada pela relação da produção da parcela pelo número de frutos e expresso em (kg); d) diâmetro do fruto (DF); e) comprimento do fruto (CF), ambos aferidos com régua milimétrica; f) firmeza da polpa (FP) em Newton (N), obtida com auxílio de um penetrômetro digital portátil modelo PTR-300 com ponteira cônica de 8 mm de diâmetro, na região central da polpa do fruto previamente partido no sentido longitudinal; g) teor de sólidos solúveis do fruto (SS), determinado a partir do suco extraído do centro da polpa utilizando-se um refratômetro digital portátil Atago modelo PAL-1, com compensação automática de temperatura.

Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade, utilizando-se o programa estatístico SISVAR 5.0 (FERREIRA, 2011).

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Diante dos resultados obtidos da análise de variância, verificou-se que houve diferença significativa para quase todas as variáveis avaliadas, com exceção para firmeza da polpa, como mostra a Tabela 1. Nota-se também, que para maioria das variáveis os coeficientes de variação foram baixos denotando qualidade nos dados obtidos.

Tabela 1. Resumo da análise de variância para floração feminina (FF), número de frutos totais

(NFT), produtividade total (PDT), massa de frutos (MF), diâmetro do fruto (DF), comprimento do fruto (CF), firmeza da polpa (FP) e teor de sólidos solúveis (SS) de linhagens e híbridos experimentais de melancia. Petrolina-PE, 2019.

Fonte de variação QM GL FF NFT PDT MF DF CF FP SS Bloco 3 2,1ns 0,05ns 392,4ns 0,6ns 1,3ns 3,5ns 9,4ns 0,2ns Genótipos 12 11,3** 4,2** 1169,9* 17,8 ** 35,3** 54,5** 8,4ns 6,9** Erro 36 1,4 0,3 466,8 0,5 1,2 2,7 7,9 0,7 CV (%) 2,3 17,3 18,3 9,6 4,6 5,7 26,3 7,8

* ,** Significativo a 5% e a 1%, respectivamente e ns não significativo pelo teste F. G.L = grau de

liberdade. QM= quadrado médio.

Em relação, a precocidade foi constatada variação e formação de quatro grupos de genótipos, pelos critérios de agrupamentos de Scott-Knott, como mostra a Tabela 2. Os genótipos L3, L4, L1xL3, L3xL1, L1xL4 formaram o conjunto dos genótipos mais precoces, apresentando tempo médio variando de 37,8 a 39 dias após plantio para a antese da primeira flor feminina. Como esperado, esses genótipos foram os primeiros a apresentarem flores masculinas, que em média surgem três dias antes da antese das flores femininas (SOUZA, 2008). Quanto ao grupo mais precoce, o resultado diferiu do resultado obtido por Coelho et al. (2011), que avaliando acessos de melancia quanto a precocidade, obtiveram média de 35 dias para emissão das flores femininas para os genótipos precoces.

O segundo grupo, formado pelos genótipos L4, L1xL2, L2xL1, e o híbrido comercial Manchester, apresentaram uma pequena variação, entre 40 a 40,3 dias após plantio para antese das flores femininas. Enquanto, que o terceiro grupo composto pelos híbridos L1xL5, L5xL1 e a linhagem L1, oscilaram o número de dias para antese das primeiras flores femininas entre 40,8 a 41,8 dias após plantio. Já o quarto e último agrupamento detectado pelo teste para a precocidade é composto pela linhagem L5 que apresentou flor pistilada aberta aos 43,8 dias após plantio, tornando-se o genótipo mais tardio.

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12 Observou-se que os genótipos mais precoces, quando comparados com o mais tardio, antecipou a emissão das flores femininas em seis dias, o que permite a antecipação da colheita e consequentemente a redução do ciclo da cultura. De certo, genótipos precoces são desejáveis pelos produtores por ter uma colheita mais rápida e possibilidade de escape ao ataque de pragas e microrganismos patogênicos agregando valor ao produto. (PAIVA et al., 2000).

Tabela 2. Flor feminina (FF), Número de fruto total (NFT), Produtividade total (PDT), Massa

média de frutos (MF), Diâmetro do fruto (DF), Comprimento do fruto (CF), Firmeza da polpa (FP) e Teor de sólidos solúveis (SS) de linhagens e híbridos experimentais de melancia, Petrolina-PE, 2019.

Genótipos

1FF NFT PDT MF DF CF FP SS

(Dias) (Por/planta) (t.ha-1) (kg) (cm) (cm) (N) (ºBrix) L1 41,8 c 2,2 c 122,8 a 10,2 a 27,6 a 30,9 b 8,8 a 11,4 a L2 40,0 b 2,6 c 97,6 b 7,6 b 24,6 b 27,2 c 11,1 a 8,5 b L3 37,8 a 6,2 a 90,2 b 2,8 d 18,2 c 19,9 e 10,9 a 7,8 b L4 38,0 a 4,0 b 118,2 a 5,6 c 22,5 b 24,1 d 13,6 a 9,9 a L5 43,8 d 2,8 c 85,7 b 5,9 c 19,4 c 34,4 a 11,6 a 10,8 a L1 x L2 40,3 b 2,6 c 130,8 a 9,7 a 27,6 a 30,9 b 9,5 a 11,2 a L1 x L3 39,0 a 3,3 b 115,0 a 7,0 c 24,5 b 27,3 c 10,6 a 12,4 a L1 x L4 38,5 a 3,3 b 134,3 a 7,9 b 25,7 a 28,6 c 9,2 a 11,5 a L1 x L5 40,8 c 2,8 c 123,9 a 8,6 b 23,8 b 30,1 b 10,7 a 11,3 a L2 x L1 40,0 b 3,0 c 135,8 a 9,3 a 27,2 a 30,6 b 9,1 a 11,4 a L3 x L1 38,5 a 3,8 b 119,8 a 6,3 c 24,3 b 27,7 c 11,2 a 11,8 a L5 x L1 41,3 c 2,6 c 117,9 a 8,6 b 23,7 b 30,3 b 9,6 a 11,6 a Manchester® 40,0 b 2,7 c 139,5 a 9,9 a 27,3 a 31,7 b 12,9 a 10,7 a

1Médias seguidas com a mesma letra na coluna pertencem ao mesmo grupo pelo teste de

Scott-Knott a 5% de significância.

Para a variável número de frutos por planta, observou-se o desenvolvimento de três agrupamentos de genótipos e uma variação de 2,2 a 6,2 frutos por planta. O primeiro agrupamento e constituído somente pela linhagem L3 que expressou a maior prolificidade (6,2 frutos/planta) e deferiu estatisticamente dos demais genótipos. Entretanto, a alta prolificidade observada na linhagem L3 não contribui para sua produtividade, sendo o segundo genótipo menos produtivo, essa constatação corrobora com Ferreira et al. (2003) de que quanto maior o número de frutos por planta menor será o peso, o tamanho e o teor de sólidos solúveis dos frutos. Assim, a redução do peso dos frutos impacta negativamente na produtividade, sendo a prolificidade uma importante característica em cultivares de frutos pequenos podendo compensar com maior produção de frutos por planta (SOUZA et al., 2013).

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13 O segundo grupo é composto pelos genótipos L4, L1xL3, L3xL1 e L1xL4, que apresentou variação 3,3 a 4,0 frutos por planta. Enquanto, que o terceiro e último grupo teve uma amplitude de variação de 2,2 a 2,7 frutos por planta, e é constituído pelos genótipos L1, L2, L5, L1xL2, L2xL1, L1xL5, L5xL1 e o híbrido comercial Manchester®.

O aumento da produtividade é algo desejado pelos produtores, pois está relacionada diretamente a lucratividade das culturas. Assim, em hortaliças de interesse agronômico tem sido realizado o estudo da heterose, tendo em vista a superioridade dos híbridos em relação aos genótipos de polinização livre (NASCIMENTO et al., 2018).

A produtividade dos genótipos apresentou uma variação de 85,7 a 139,5 t.ha-1 (Tabela 2), e situa-se na faixa de rendimento (126,5 t.ha-1) obtida por Rocha et al. (2011). Também, verificou-se a formação de dois grupos, verificou-sendo um formado pelos genótipos mais produtivos que oscilaram a produtividade entre 115 a 135,9 t.ha-1, e é composto pelos genótipos L1, L4, L1xL2, L2xL1, L1xL3, L3xL1, L1xL5, L5xL1, L1xL4 e o híbrido comercial Manchester®, a produtividade desse grupo foi superior à obtida por Santana et al. (2018), que avaliando híbridos comerciais alcançaram produtividades entre 51,6 e 57,2 t.ha-1. O outro grupo foi, formado pelos genótipos menos produtivos que tiveram produtividades variando entre 85 a 115 t.ha-1, fazendo parte os genótipos L2, L3 e L4. Observa-se, que faz parte desse grupo o genótipo mais prolífico (L3), que mesmo produzindo o maior número de frutos por planta, está entre os genótipos que apresentaram menores produtividades.

Para a massa média dos frutos verificou-se uma amplitude de variação de 2,8 a 10,2 kg e constatou-se a formação de quatro grupos (Tabela 2). O grupo de maior massa de fruto (9,3 a 10,2 kg) foi representado pelos genótipos L1, L1xL2, L2xL1 e o híbrido comercial Manchester®. Dois grupos de genótipos retratam os frutos de massa intermediária 7,6 a 8,6 kg (L2, L1xL5, L5xL1 e L1xL4) e 5,6 a 7,0 kg (L4, L5, L1xL3 e L3xL1), enquanto o genótipo L3 compõe o agrupamento de menor massa (2,8 kg).

Em relação ao mercado, percebe-se uma crescente predileção por melancia com massa inferior a 6 kg, em consequência da redução do núcleo familiar e preocupação com o desperdício de alimentos (DIAS; LIMA, 2010). No entanto, os consumidores brasileiros ainda tem preferência por frutos grandes, valorizando frutos com padrão “Crimson Sweet” com massa superior a 6 kg (OLIVEIRA et al., 2019). Segundo Milanez (2010), os frutos acima de 7 kg são os mais negociados e preferidos no mercado interno brasileiro. Considerando essa constatação, os genótipos L1xL2, L1xL3, L1xL4, L1xL5, L2xL1 e L5xL1 possuem mercado, em razão, de estarem na faixa de peso demandado pelos consumidores.

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14 Em relação, ao diâmetro transversal do fruto (DF), foi observado uma variação de 18,2 (L3) a 27,6 cm (L1) e a composição de três grupos de genótipos (Tabela 2). O agrupamento com os maiores valores foi representado pelos genótipos L1, L1xL2, L2xL, L1xL4 e o híbrido comercial Manchester®, expressando uma variação de 25,7 a 27,6 cm. O grupo intermediário é composto pelos genótipos L2, L4, L1xL3, L3xL1, L1xL5 e L5xL1 que oscilaram o diâmetro transversal entre 22,5 a 24,6 cm. Os menores valores de diâmetros transversais, foram manifestados pelos genótipos L3 (18,2 cm) e L5 (19,4 cm).

Para o comprimento do fruto (CF), equivalente ao diâmetro longitudinal do fruto, a variação apresentada foi de 19,9 (L3) a 34,4 cm (L5), com formação de cinco grupos de genótipos. Entretanto, a relação (CF/DF) da maioria dos genótipos avaliados ficaram próximos de 1,0, esse resultado é similar ao obtido por Barros et al. (2012), que obteve relação média de 1,07 e constatou que o formato dos frutos estava próximo ao esférico. O formato redondo em frutos de melancia é desejável, pois esses frutos tendem a apresentar maior porção de polpa comestível e favorece a acomodação em caixas facilitando o transporte (OLIVEIRA et al., 2019). Além disso, os consumidores preferem frutos de formato oblongos e redondos por serem mais fáceis de manusear e transportar (SOUZA et al., 2013).

Não foi detectada diferença estatística entre os genótipos para a firmeza da polpa (Tabela 2). A firmeza da polpa, é uma importante característica física, por tornar os frutos mais resistentes às injúrias ocasionadas no decorrer do transporte e comercialização, aumentando a pós-colheita dos frutos (CARDOSO NETO et al., 2006). Alguns autores, avaliando outros genótipos de melancia, tiveram resultados nas faixas de 7,5 a 10,1 N (GAMA et al., 2013) e 6,7 a 9,7 (TEIXEIRA et al., 2011), já Martins et al. (2013) encontraram, para o mesmo parâmetro, valores na faixa de 10,6 a 13,4 N.

Para o teor de sólidos solúveis, houve a formação de dois agrupamentos, os genótipos L1, L4, L5, L1xL2, L2xL1, L1xL3, L3xL1, L1xL4, L1xL5, L5xL1 e o híbrido comercial Manchester® constituem o grupo que expressaram os maiores valores (9,9 a 12,4º Brix) de sólidos solúveis. O segundo agrupamento é formado pelos genótipos L2 (8,5º Brix) e L3 (7,8º Brix), entretanto, o genótipo mais prolífico (L3), foi o que expressou o menor teor de sólidos solúveis (7,8º Brix). Por sua vez, merece destaque o genótipo L1xL3, com sólidos solúveis médio de 12,4º Brix resultado interessante, pois para o mercado brasileiro é interessante que os frutos tenham teor de sólidos solúveis superior 10º Brix, enquanto que para a união europeia o valor mínimo é de 9º Brix (DIAS; LIMA, 2010).

Em relação aos híbridos testados, os teores de sólidos solúveis observados foram entre 11,2 a 12,4º Brix. Resultados inferiores a esses foram observados por Oliveira et al. (2019), avaliando

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15 a qualidade de frutos em híbridos de melancia com semente obtiveram variação entre 9,3 a 9,9º Brix. Leão et al. (2006), observaram oscilação de 7,3 a 10,6º Brix para o mesmo parâmetro.

O teor de sólidos solúveis é uma importante característica que compõem a qualidade e o valor da melancia, está correlacionado com a doçura dos frutos, impactando na apreciação dos consumidores (TAVARES et al., 2018). Dada a importância desse parâmetro, o melhoramento genético de melancia nos últimos anos têm enfatizado a qualidade do fruto em termos de teor de sólidos solúveis (ºBrix), e redução do número de sementes e tamanho (RESENDE; COSTA, 2003). De modo geral, os híbridos avaliados tiveram desempenho similar ao híbrido comercial Manchester para as variáveis número de frutos por planta, produtividade, firmeza da polpa e teor de sólidos solúveis. De forma geral, o desempenho superior da maioria dos híbridos avaliados em relação as linhagens, deve se a existência da heterose em melancia. Tavares et al. (2019) avaliando heterose em híbridos de melancia, encontraram heterose positiva para os caracteres de maior interesse comercial produtividade, massa média de fruto, teores de sólidos solúveis e cor da polpa. Da mesma forma, Chaves et al. (2014) também observaram efeitos heteróticos positivos realizando estimativas de heterose em híbridos de melancia.

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4. CONCLUSÃO

Em suma, os híbridos tiveram desempenho agronômico similar ao do híbrido comercial Manchester com os híbridos L1xL2 e L2xL1 apresentando desempenho idêntico ao híbrido comercial para todas as variáveis avaliadas. Contudo, os genótipos L1xL3, L3xL1 e L1xL4 foram superiores para as variáveis precocidade e número de frutos, sendo inferiores ao híbrido comercial apenas na variável massa média de fruto. Em resumo, os genótipos L1xL3, L3xL1 e L1xL4 por apresentar frutos de tamanho mediano podem ser destinados a grandes centros urbanos, que geralmente demandam frutos pequenos, enquanto que o híbrido L1xL2 e L2xL1 por ter frutos grandes podem ser opção para mercados tradicionais de melancia.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, pelo dom da vida e por todos os livramentos, por me manter sempre esperançoso durante os momentos fatigantes da vida e por ter regrado o meu caminho de pessoas de caráter que contribuíram para minha horandez.

Aos meus pais, José e Maria de Fátima que sempre estiveram ao meu lado, ajudando dá melhor forma possível durante toda a minha trajetória, a eles todo o meu carinho.

Aos meus irmãos Marta, José Nicodemos e Marta Vitória pela amizade, companheirismo, apoio e confiança depositada em min. Aqui incluo também, meu sobrinho Pedro Guilherme por oportunizar momentos alegres.

Agradeço aos demais familiares, primos, cunhado, tios e avós pela torcida de cada um de vocês. Em especial agradeço aos avôs, Pedro (in memoriam) e Lourival (in memoriam) que infelizmente já partiram desse mundo e deixaram saudades.

Aqui quero agradecer, aos meus amigos e agora colegas de profissão William, Wallison, Maria Vanessa, Maísa, Mayk, Ericlis David, Evandro e Nívia Maria, pelo espírito colaborativo e amizade verdadeira desenvolvida, que ajudou a passar pela importante e árdua fase das provas, atividades e trabalhos acadêmicos. Para isso, foram noites de estudo em grupo com cadernos, livros e algumas risadas das “piadinhas” que surgiam durante as reuniões de estudo, descontraindo as discussões por alguns segundos, no entanto tudo dava certo. Enfim, deixo aqui o meu carinho como amigo e o desejo que os objetivos de vocês também sejam alcançados.

Agradeço aos amigos da Republica balada prime Daniel, Bruno, William, Jônathas, Marlon, Vinícius e Élisson pelos momentos descontraídos e companheirismo.

Também agradeço, aos professores pelo profissionalismo e por todo o conhecimento transmitido durante os anos de graduação, necessário a minha formação. Em especial ao, Prof. Dr. Fabiano Branco Rocha pela oportunidade dada, no projeto de iniciação cientifica.

Agradeço ao meu orientador, Prof. Dr. Alisson Marcel Souza de Oliveira, por toda orientação ofertada e atenção concedida durante a elaboração do TCC. Também sou grato, ao Prof. Dr. José Jairo Cordeiro Florentino Júnior, por ter contribuído para viabilizar o estágio obrigatório na Embrapa-Semiárido, Petrolina-PE.

Agradeço a Embrapa-Semiárido, pela realização do estágio obrigatório. Em especial, a minha supervisora Drª Rita de Cássia Souza Dias pela receptividade que tive e orientações recebidas.

Agradeço a Universidade Federal de Sergipe, por oferecer um corpo docente extremamente profissional e comprometido em ofertar uma educação de qualidade e transformadora. Também incluo, os demais colaboradores responsáveis pelo funcionamento da instituição.

Por fim, agradeço todos os professores do ensino básico, fundamental e médio, sem eles não seria possível chegar onde cheguei. Desejo a todos, os meus sinceros agradecimentos.

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