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Seminário Mensal Departamento Fiscal

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Academic year: 2021

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(1)

Apresentação: Fernanda Silva

José A. Fogaça Neto

23/11/2018

Seminário Mensal –

Departamento Fiscal

(2)

2

REGISTRO 0460: TABELA DE OBSERVAÇÕES DO LANÇAMENTO FISCAL

Este registro é utilizado para informar anotações de escrituração determinadas

pela legislação pertinente aos lançamentos fiscais, tais como: ajustes

efetuados por diferimento parcial de imposto, antecipações, diferencial de

alíquota e outros.

Esta codificação e suas descrições são de atribuição do contribuinte e não

podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo conteúdo no

campo COD_OBS.

(3)

REGISTRO 0460: TABELA DE OBSERVAÇÕES DO LANÇAMENTO FISCAL

EFD – ICMS/IPI – Registro 0460

(4)

EFD – ICMS/IPI – Registro C195

(5)

EFD – ICMS/IPI – Registro C195

(6)

EFD – ICMS/IPI – Registro C197

REGISTRO

C197:

OUTRAS

OBRIGAÇÕES

TRIBUTÁRIAS,

AJUSTES

E

INFORMAÇÕES DE VALORES PROVENIENTES DE DOCUMENTO FISCAL.

Este registro tem por objetivo detalhar outras obrigações tributárias, ajustes e

informações de valores do documento fiscal do registro C195, que podem ou não alterar

o cálculo do valor do imposto.

Os valores de ICMS ou ICMS ST (campo 07-VL_ICMS) serão somados diretamente na

apuração, no registro E110

– Apuração do ICMS – Operações Próprias, campo

VL_AJ_DEBITOS ou campo VL_AJ_CREDITOS, e no registro E210

– Apuração do

ICMS

Substituição

Tributária,

campo

VL_AJ_CREDITOS_ST

e

campo

VL_AJ_DEBITOS_ST, de acordo com a especificação do TERCEIRO CARACTERE do

Código do Ajuste (Tabela 5.3 do Ato COTEPE/ICMS nº 09, de 18 de abril de 2008 =

Tabela de Ajustes e Valores provenientes do Documento Fiscal).

Este registro somente deve ser informado para as UF que publicarem a tabela

constante no item 5.3 do Ato COTEPE/ICMS nº 09, de 18 de abril de 2008

– Tabela de

Ajustes e Valores provenientes do Documento Fiscal.

(7)

EFD – ICMS/IPI – Registro C197

(8)

EFD – ICMS/IPI – Registro C197

(9)

EFD – ICMS/IPI – Registro C197

(10)

EFD – ICMS/IPI – Registro C197

(11)

11

(12)

12

(13)

13

(14)

EFD – ICMS/IPI – Registro C197

(15)

EFD – ICMS/IPI – Registro C197

(16)

16

(17)

17

(18)

18

(19)

19

EFD – ICMS/IPI – Registro C197

“5.7 Uma observação de lançamento fiscal (registro C195/D195) não deve conter mais

de um registro C197/D197 com código de ajuste SP90090104. Se um documento fiscal

contiver dois ou mais CFOPs nos registros C190/D190 que resultem em mais de um

registro

C197/D197,

estes

deverão

ser

declarados

sob

lançamentos

fiscais

individualizados (C195/D195), com os campos COD_OBS e TXT_COMPL preenchidos

com código e descrição, respectivamente, escolhidos pelo declarante.” (NR);

“6.2 Uma observação de lançamento fiscal (registro C195/D195) não deve conter mais

de um registro C197/D197 com código de ajuste SP90090278. Se um documento fiscal

contiver dois ou mais CFOPs nos registros C190/D190 que resultem em mais de um

registro

C197/D197,

estes

deverão

ser

declarados

sob

lançamentos

fiscais

individualizados (C195/D195), com os campos COD_OBS e TXT_COMPL preenchidos

com código e descrição, respectivamente, escolhidos pelo declarante.” (NR).

(20)

Anexo II do RICMS/SP

• Condicionada

• Incondicionada

• Aplicação para determinadas operações

• Manutenção do Crédito

• Prazo determinado ou indeterminado

• NÃO ALTERA A ALÍQUOTA DO PRODUTO

ICMS - Redução de base de cálculo

(21)

ICMS - Redução de base de cálculo

(22)

22

Artigo 11 (MÁQUINAS, APARELHOS E VEÍCULOS USADOS) - Na saída de máquinas,

aparelhos ou veículos usados a base de cálculo do imposto fica reduzida em um dos

seguintes percentuais (Convênio ICM-15/81, cláusulas primeira e

§ 1°, segunda e

terceira, ICMS-50/90, ICMS-33/93 e ICMS-151/94, cláusula primeira, VI, "j"):

I - veículos - 90%;

II - máquinas ou aparelhos:

a) os de uso agrícola, classificados nas posições 8432 e 8433 da Nomenclatura

Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH - 95%;

b) os demais - 80%.

(23)

23

Artigo 11 (MÁQUINAS, APARELHOS E VEÍCULOS USADOS) ...

§ 1º - O benefício fica condicionado a que:

1 - a operação da qual tiver decorrido a entrada não tenha sido onerada pelo imposto;

2 - a entrada e a saída sejam comprovadas mediante emissão de documento fiscal

próprio;

3 - as operações sejam regularmente escrituradas.

§ 2º - Para efeito da redução prevista neste artigo, será considerada usada a

mercadoria que já tiver sido objeto de saída com destino a usuário final.

§ 3º - O benefício fiscal aplicar-se-á, igualmente, às saídas subseqüentes de máquina,

aparelho ou veículo usado adquirido ou recebido com imposto recolhido sobre a base

de cálculo reduzida.

(24)

24

Artigo 11 (MÁQUINAS, APARELHOS E VEÍCULOS USADOS) ...

§ 4º - O benefício fiscal não abrange a saída de peças, partes, acessórios ou

equipamentos aplicados em máquinas, aparelhos ou veículos usados, em relação aos

quais o imposto deverá ser calculado sobre o respectivo valor de venda no varejo.

§ 5º - Na hipótese do parágrafo anterior, quando o contribuinte não realizar venda a

varejo, o imposto será calculado sobre o valor equivalente ao preço de aquisição,

incluídas as despesas acessórias nela incorporadas e a parcela do Imposto sobre

Produtos Industrializados, quando for o caso, acrescido de 30% (trinta por cento).

(25)

25

ICMS - Redução de base de cálculo

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 17685/2018, de 21 de Agosto de 2018.

Disponibilizado no site da SEFAZ em 29/08/2018.

Ementa

ICMS

– Redução de base de cálculo (artigo 11 do Anexo II do RICMS/2000) – Conceito

de veículo usado.

I

– O conceito de veículo usado inclui as embarcações usadas.

II

– Desde que obedecidos todos os requisitos e condições previstos no dispositivo a

redução de base de cálculo nele prevista será aplicável às saídas de embarcações

usadas dotadas de mecanismo de propulsão própria e que sirva para o transporte de

pessoas ou coisas.

(26)

26

ICMS - Redução de base de cálculo

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 4081/2014, de 30 de Outubro de 2014.

Disponibilizado no site da SEFAZ em 13/09/2016.

Ementa

ICMS

– REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO – SAÍDA DE AERONAVE USADA

(HELICÓPTERO).

I. Aplica-se a redução de base de cálculo do artigo 11 do Anexo II do RICMS/2000

nas saídas de aeronaves usadas desde que adquiridas dentro do país e de

usuário final do bem e desde que satisfeitas todas as condições previstas no

§ 1º

do artigo 11 do Anexo II do RICMS/2000.

II. Tratando-se de aeronave importada na condição de usada, não se aplica a redução

de base de cálculo na posterior saída, pois a operação de entrada (importação) terá

sido onerada pelo imposto.

(27)

27

ICMS - Redução de base de cálculo

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 11830/2016, de 05 de Setembro de 2016.

Disponibilizado no site da SEFAZ em 13/09/2016.

Ementa

ICMS

– Redução de base de cálculo – Mercadorias usadas adquiridas de pessoas

físicas.

I. Aplica-se a redução de base de cálculo do artigo 11, II,

“b”, do Anexo II do

RICMS/2000 nas saídas das mercadorias desde que estejam enquadradas no conceito

de máquinas ou aparelhos usados e sejam satisfeitas as condições previstas no seu

§

1º, observado o

§ 4º.

(28)

28

ICMS - Redução de base de cálculo

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 11830/2016, de 05 de Setembro de 2016.

6.Portanto, para que a saída de uma máquina ou aparelho usado possa se valer da

redução de base de cálculo terá que atender a todos os requisitos previstos no

§ 1º do

dispositivo transcrito e o bem terá que se caracterizar como usado, na forma prevista no

§ 2, condição que é atendida na hipótese analisada (ou o bem já terá que ter sido

recebido com o imposto recolhido sobre a base de cálculo reduzida, na hipótese do

§

3º).

7.Necessário informar, neste ponto, que esta Consultoria Tributária adota os conceitos

de máquina e de aparelho oferecidos pelo Instituto Nacional de Tecnologia, que, por sua

vez, segue as definições da Associação Brasileira de Normas Técnicas, nesses termos:

Máquina

– dispositivo de transformação de energia, em que pelo menos uma das

forças é mecânica;

Aparelho

– unidade autônoma, contendo os órgãos ou o equipamento necessário para

realizar determinada função em condições pré-determinadas, independentemente de

sua fixação no local de utilização.

(29)

29

ICMS - Redução de base de cálculo

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 1573/2013, de 22 de Agosto de 2013.

Disponibilizado no site da SEFAZ em 25/07/2017.

Ementa

A. ICMS

– Máquinas e aparelhos usados que são consertados – Revenda com destino

a estabelecimento atacadista

– Base de cálculo referente à máquina usada consertada.

I. Na saída interna ou interestadual de produto usado que se enquadre na definição de

máquina ou aparelho (responsabilidade pela identificação do contribuinte)

– observadas

as condições relacionadas no artigo 11 do Anexo II do RICMS/2000, a base de cálculo

do ICMS fica reduzida em 80% (oitenta por cento), com fundamento na alínea

“b” do

inciso II do artigo 11 do Anexo II do RICMS/2000.

II. Na saída de peças, partes, acessórios ou equipamentos aplicados em máquinas,

aparelhos ou veículos usados, quando o contribuinte não realizar venda a varejo (caso

da venda feita a atacadista), o imposto será calculado sobre o valor equivalente ao

preço de aquisição, incluídas as despesas acessórias nela incorporadas e a parcela do

Imposto sobre Produtos Industrializados, quando for o caso, acrescido de 30% - trinta

por cento (§§ 4º e 5º do artigo 11 do Anexo II do RICMS/2000).

(30)

30

ICMS - Redução de base de cálculo

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 1573/2013, de 22 de Agosto de 2013.

Disponibilizado no site da SEFAZ em 25/07/2017.

Ementa

III. O valor referente às tintas e outros produtos de consumo utilizados na limpeza e

pintura das máquinas, aparelhos ou veículos usados devem ter o mesmo tratamento

tributário das referidas máquinas usadas (ou seja, a aplicação da redução de base de

cálculo).

B. ICMS

– Máquinas e aparelhos usados que são objeto de renovação ou

recondicionamento (modalidade de industrialização)

– Revenda com destino a

estabelecimento

atacadista

––

Base

de

cálculo

referente

à

máquina

renovada/recondicionada.

I. Se a operação praticada restituir ao produto condições de funcionamento como se

fosse novo, ou houver a troca ou retificação de partes e peças essenciais, estará

caracterizada a industrialização na modalidade de renovação ou recondicionamento

(nos termos da alínea

“e” do inciso I do artigo 4º do RICMS/2000).

(31)

31

ICMS - Redução de base de cálculo

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 1573/2013, de 22 de Agosto de 2013.

Disponibilizado no site da SEFAZ em 25/07/2017.

Ementa

II. Na saída interna ou interestadual de mercadoria (máquina) renovada/recondicionada

deverá ser aplicada a base de cálculo do ICMS compreendendo todo o valor da

operação (inciso I do artigo 37 c/c o inciso I do artigo 2º, ambos do RICMS/2000), ou

seja, a base de cálculo será correspondente ao preço efetivamente praticado na venda

ao atacadista.

(32)

ICMS – Aquisição e distribuição de brindes

• Art. 455 – Conceito de “brinde”;

• Art. 456 – Procedimento na aquisição do brinde para distribuição;

• Art. 457 – Distribuição por intermédio de outro estabelecimento;

• Art. 458 – Entrega de brindes por conta e ordem de terceiro;

Obs.: PORTARIA CAT Nº 154/2008

– Procedimento a ser adotado por

contribuinte que adquire mercadoria para distribuição a seus empregados

(visando atender as suas necessidades básicas de alimentação

– cesta

básica (exceto cesta de natal), vestuário - uniforme, higiene e saúde).

BRINDES

(33)

Considera-se brinde a mercadoria que, não

constituindo

objeto

normal

da

atividade

do

contribuinte, tiver sido adquirida para distribuição

gratuita a consumidor ou usuário final.

(art. 455 do RICMS/SP

– Decreto 45.490/00).

IPI

– Sem Tratamento específico. Observar regras gerais de fato

gerador e estabelecimento industrial do RIPI.

BRINDES

(34)

Na emissão da nota fiscal de venda pelo fornecedor, o

valor do IPI, se incidente na operação, não deverá ser

incluído na base de cálculo do ICMS, uma vez que a

mercadoria será objeto de nova saída a ser promovida

pelo adquirente, que deverá emitir a nota fiscal de

saída simbólica, incluindo o valor do IPI na base de

cálculo do ICMS.

Inclusão do IPI na base de cálculo do ICMS

BRINDES

(35)

Artigo 456 - O contribuinte que adquirir brindes para distribuição direta a consumidor ou usuário final deverá (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º):

I - registrar a Nota Fiscal emitida pelo fornecedor no livro Registro de Entradas, com direito a crédito do imposto destacado no documento fiscal;

II - emitir, no ato da entrada da mercadoria no estabelecimento, Nota Fiscal com destaque do valor do imposto, incluindo na base de cálculo do imposto o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI lançado no documento fiscal de aquisição, e fazendo constar, além dos demais requisitos: (Redação dada ao inciso pelo Decreto 54.008, de 12-02-2009; DOE 13-02-2008)

1 - no quadro “Destinatário/Remetente”, no campo “Nome/Razão Social”, a expressão “Diversos - Brindes” e nos demais campos, os dados do emitente;

2 - no campo “Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP”, o código 5.949;

3 - no campo “Informações Complementares”, a expressão “Nota Fiscal emitida nos termos do inciso II do art. 456 do RICMS - Nota Fiscal de aquisição nº ..., de.../.../...”;

III - registrar a Nota Fiscal prevista no inciso anterior no livro Registro de Saídas, na forma prevista neste regulamento.

§ 1º - Fica dispensada a emissão de Nota Fiscal na entrega ao consumidor ou usuário final.

Distribuição de Brindes – art. 456

(36)

§ 2º - O contribuinte que efetuar transporte de brindes para distribuição direta a consumidor ou usuário final observará o seguinte:

1 - emitirá Nota Fiscal relativa a toda a carga transportada, nela mencionando, além dos demais requisitos: (Redação dada ao item pelo Decreto 54.008, de 12-02-2009; DOE 13-02-2008)

a) no quadro “Destinatário/Remetente”, no campo “Nome/Razão Social”, a expressão “Diversos - Remessa de Brindes” e nos demais campos, os dados do emitente;

b) no campo“Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP”, o código 5.910;

c) no campo “Informações Complementares”, a expressão “Nota Fiscal emitida nos termos do § 2º do art. 456 do RICMS - Nota Fiscal emitida na entrada nº ..., de.../.../...”;

2 - a Nota Fiscal prevista no item 1 será registrada no livro Registro de Saídas, com a utilização apenas das colunas “Documento Fiscal” e “Observações”, anotando-se nesta a expressão “Remessa de brindes”. (Redação dada ao item pelo Decreto 54.008, de 12-02-2009; DOE 13-02-2008)

Distribuição de Brindes – art. 456

(37)

Fornecedor

Distribuidor

Consumidor

final

Venda de mercadoria

CFOP normal (5.101/

5.102 etc) c/ ICMS e c/

IPI

No ato da

entrada da

mercadoria

NF CFOP 5.949

c/ ICMS e o valor

do IPI deve ser

incluído da B/C

do ICMS

LRS c/ débito do

ICMS

LRE – CFOP 1.949

c/ crédito do ICMS

Entrega do brinde (se

houver)

NF de remessa CFOP 5.910

s/ ICMS

LRS – “Doc. Fiscal” e “Obs”

Distribuição de Brindes – art. 456

(38)

Artigo 457 - Quando o contribuinte adquirir brindes para distribuição por intermédio de outro estabelecimento, seja este filial, sucursal, agência, concessionário ou outro qualquer, cumulada ou não com distribuição direta a consumidor ou usuário final, observar-se-á o seguinte (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º):

I - o estabelecimento adquirente deverá:

a) registrar a Nota Fiscal emitida pelo fornecedor no livro Registro de Entradas, com direito a crédito do imposto destacado no documento fiscal;

b) emitir, em remessa a estabelecimento referido no "caput", Nota Fiscal com destaque do valor do imposto, incluindo no valor da mercadoria adquirida a parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI lançado pelo fornecedor;

c) emitir, no final do dia, relativamente às entregas efetuadas a consumidores ou usuários finais, Nota Fiscal com destaque do valor do imposto, incluindo no valor da mercadoria adquirida o montante do IPI lançado pelo fornecedor, e fazendo constar no local reservado à indicação do destinatário a expressão "Emitida nos

Termos do Art. 457 do RICMS";

Distribuição de Brindes – art. 457

(39)

d) registrar as Notas Fiscais previstas nas alíneas "b" e "c" no livro Registro de Saídas, na forma prevista neste regulamento;

II - o estabelecimento destinatário referido no "caput" deverá:

a) proceder na forma do artigo anterior, se apenas efetuar distribuição direta a consumidores ou usuários finais;

b) observar o disposto no inciso I, se, também, remeter a mercadoria a outro estabelecimento para distribuição.

Parágrafo único - Os estabelecimentos referidos neste artigo observarão, também, o disposto nos §§ 1º e 2º do artigo anterior.

Distribuição de Brindes – art. 457

(40)

Fornecedor

Adquirente

Venda de mercadoria

CFOP comum (5.101 /5.102 etc)

c/ ICMS e c/ IPI

LRE – CFOP

1.949 c/ crédito

do ICMS

Distribuidor

LRE – CFOP

1.949 c/ crédito

do ICMS

NF de Remessa

CFOP 5.949

c/ ICMS e o

valor do IPI deve

ser incluído na

B/C do ICMS

Entrega de brindes (se houver)

CFOP 5.910 - s/ ICMS

LRS – “Doc. Fiscal” e “Obs”

Consumidor

final

No ato da entrada da mercadoria

NF CFOP 5.949 - c/ ICMS

LRS – CFOP 5.949

c/ débito do ICMS

Distribuição de brindes por outro

estabelecimento – art. 457

(41)

Fornecedor

Adquirente

Venda de mercadoria

CFOP 5.101 / 5.102

c/ ICMS e c/ IPI

LRE – CFOP

1.949 c/ crédito

do ICMS

Consumidor

final

NF CFOP 5.949

c/ ICMS e o valor do IPI deve ser incluído na B/C do ICMS

“Emitida no final do dia nos termos do artigo 457 do RICMS – em relação às entregas efetuadas por ele a consumidor final”

Entrega de brindes

NF de remessa CFOP

5.910

s/ ICMS

LRS – “Doc. Fiscal” e

“Obs”

Distribuição de brindes por outro

estabelecimento – art. 457 - Continuação

(42)

Artigo 458 - O estabelecimento fornecedor poderá proceder à entrega de brindes ou presentes em endereço de pessoa diversa da do adquirente, sem consignar o valor da operação no documento de entrega, desde que (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º):

I - no ato da operação, emita Nota Fiscal tendo como destinatário o adquirente, que conterá, além dos demais requisitos, a observação "Brinde ou Presente a Ser Entregue a ..., à ..., nº ..., pela Nota Fiscal nº ..., Série ..., desta Data";

II - emita Nota Fiscal para a entrega da mercadoria à pessoa indicada pelo adquirente, dispensada a anotação do valor, que conterá, além dos demais requisitos:

a) a natureza da operação: "Entrega de Brinde" ou "Entrega de Presente"; b) o nome e o endereço da pessoa a quem será entregue a mercadoria; c) a data da saída efetiva da mercadoria;

d) a observação: "Emitida nos Termos do Art. 458 do RICMS, Conjuntamente com a Nota Fiscal nº ...., Série ...., desta Data".

§ 1º - Se forem vários os destinatários, a observação referida no inciso I poderá ser feita em documento apartado, emitido com o mesmo número de vias da Nota Fiscal relativa à operação de venda, com citação do número e da série da Nota Fiscal de entrega, e no qual serão indicados os nomes e endereços dos destinatários.

Distribuição de Brindes – art. 458

(43)

§ 2º - As vias dos documentos fiscais terão a seguinte destinação: 1 - da Nota Fiscal de que trata o inciso I:

a) a 1ª via será entregue ao adquirente;

b) a 2ª via ficará presa ao bloco, para exibição ao fisco;

c) a 3ª via acompanhará a mercadoria e, após a entrega, permanecerá em poder do estabelecimento emitente;

2 - da Nota Fiscal de que trata o inciso II:

a) a 1ª e a 3ª vias acompanharão a mercadoria e serão entregues ao destinatário; b) a 2ª via ficará presa ao bloco, para exibição ao fisco.

§ 3º - A Nota Fiscal aludida no inciso II será registrada no livro Registro de Saídas, apenas na coluna "Observações", na linha correspondente ao registro da Nota Fiscal prevista no inciso I.

Distribuição de Brindes – art. 458

(44)

§ 4º - Se o adquirente da mercadoria for contribuinte do imposto, deverá:

1 - registrar o documento fiscal relativo à aquisição da mercadoria, de que trata a alínea "a" do item 1 do § 2º, no livro Registro de Entradas, com direito a crédito do imposto nele destacado;

2 - emitir e registrar no livro Registro de Saídas, na data do registro do documento fiscal citado no item anterior, Nota Fiscal com destaque do valor do imposto e com observância do que segue:

a) a base de cálculo compreenderá, além do valor da mercadoria, a parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados que eventualmente tiver onerado a operação de que for decorrente a entrada da mercadoria; b) deverá ser anotada a expressão "Emitida nos Termos do Item 2 do § 4º do Art. 458 do RICMS, Relativamente às Mercadorias Adquiridas pela Nota Fiscal nº ...., Série ...., de ../../.., Emitida por ...".

§ 5º - O fisco poderá, a seu critério e a qualquer tempo, impedir o exercício da faculdade prevista neste artigo, em relação a determinado contribuinte.

Distribuição de Brindes – art. 458

(45)

Fornecedor

Comprador

Destinatário

Venda de mercadoria

CFOP comum (5.101 / 5.102 etc)

c/ ICMS e c/ IPI

“Brinde ou Presente a ser entregue

a..., à ..., nº...,

pela NF nº...., série..., desta data.

Na data da escrituração

da NF de compra

NF CFOP 5.949

c/ ICMS e o valor do IPI

deve ser incluído da B/C

do ICMS

LRS – CFOP 5.949

c/ débito do ICMS

LRE – CFOP

1.949 c/ crédito

do ICMS

Entrega de brinde

NF de remessa CFOP 5.910

s/ ICMS

Dispensada a anotação de valor

LRS –

campo “Obs” na mesma

linha correspondente a NF de

venda

Entrega por conta e ordem de

terceiros – art. 458

(46)

Decisão Normativa CAT 05/2015

ICMS - Material publicitário - Armazenamento e distribuição por meio de operadores

logísticos

1.1. A prática comercial de distribuição de material publicitário tem comumente se

realizado por meio de empresas especializadas em seu armazenamento, transporte e

distribuição (denominadas de

“operadores logísticos”);

1.2. Tais empresas, regra geral, realizam a atividade de depósito para terceiros, não

sendo alcançadas pela disciplina específica relativa aos armazéns gerais;

1.3. Essas empresas não fabricam o referido material publicitário e que muitas vezes o

recebem - para armazenamento e distribuição - por remessa direta de seus fabricantes,

mediante solicitação dos respectivos adquirentes de tais produtos;

1.4. Remanescem dúvidas por parte dos contribuintes sobre o tratamento tributário a

ser dado a essas operações, notadamente no que diz respeito à incidência do ICMS e

ao cumprimento das respectivas obrigações acessórias.

(47)

2. Há que se entender a expressão

“material publicitário” como um gênero do qual

sobressaem duas espécies:

(i) brindes e

(ii) impressos personalizados.

2.1. Para fins da legislação do ICMS, o conceito de brinde é estabelecido no artigo 455

do RICMS, assim definido como a mercadoria que, não constituindo objeto normal da

atividade do contribuinte, tiver sido adquirida para distribuição a consumidor ou usuário

final.

2.2. Não se consideram brindes os materiais que, embora preenchendo as

características relacionadas no mencionado artigo 455 do RICMS, se configuram como

impressos personalizados, assim definidos pela Decisão Normativa CAT 4/2015.

Decisão Normativa CAT 05/2015

(48)

3. Quando se tratar de remessa de impressos personalizados, o tratamento

tributário dado à operação será aquele estabelecido pela Decisão Normativa CAT

4/2015.

4. Quando se tratar de remessa de brindes por meio da contratação de operador

logístico, em que os brindes não transitam pelo estabelecimento de seu adquirente, o

cumprimento das obrigações acessórias respectivas deve observar a necessidade de

aplicação conjunta, por um lado, das regras relativas à venda a ordem ou para entrega

futura e, por outro lado, das regras relativas à entrega de brindes por conta própria.

Decisão Normativa CAT 05/2015

(49)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

(50)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

A operação de consignação industrial é

caracterizada pela remessa de mercadoria

com a finalidade de integração ou consumo

em processo industrial, cujo faturamento

somente ocorrerá quando da utilização

desta mercadoria pelo destinatário.

(51)

A sistemática

da

consignação

industrial

aplica-se

somente às operações com mercadorias destinadas a

integração ou consumo em processo industrial, ou seja,

operações

com

insumos

(matéria-prima,

produto

intermediário ou material de embalagem), excluindo-se

as

operações

com

mercadorias

destinadas

a

integração no ativo imobilizado ou de uso ou

consumo do estabelecimento consignatário.

Respostas à Consulta nº 456/2004; 292/2012 e 69/2011

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

(52)

CONSIGNANTE é o contribuinte que remete as

mercadorias a outro contribuinte para que este as

utilize em seu processo produtivo.

CONSIGNATÁRIO é o contribuinte que recebe as

mercadorias em consignação industrial

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

(53)

No

Estado

de

São

Paulo,

a

consignação

industrial está prevista nos artigos 470 a 474-A

do RICMS/SP

– Decreto 45.490/2000.

A legislação do IPI não prevê de formar expressa

os procedimentos a serem aplicados nesta

operação. Assim devem ser aplicadas as regras

comuns do RIPI/2002.

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

(54)

Consignante

Consignatário

5.917/6.917

5.919/6.919

RESUMO – RETORNO SIMBÓLICO

5.111/6.111

5.112/6.112

* Reajsute de preço, se houver - NF complementar CFOP 5.917/6.917

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

(55)

Consignante

Consignatário

5.917/6.917

RESUMO – RETORNO FÍSICO

5.918/6.918

* Reajsute de preço, se houver - NF complementar CFOP 5.917/6.917

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

(56)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

REMESSA

Artigo 471 - Na saída de mercadoria a título de consignação industrial (Lei 6.374/89, art. 67, §

1º e Protocolo ICMS-52/00): (Redação dada ao "caput" do artigo, mantido seus incisos, pelo

Decreto 46.966, de 31-07-2002; DOE 1°-08-2002; efeitos a partir de 21-05-2002)

I - o consignante emitirá Nota Fiscal contendo, além dos demais requisitos:

a) natureza da operação: "Remessa em Consignação Industrial";

b) destaque dos valores do ICMS e do IPI, quando devidos;

c) a informação, no campo "Informações Complementares", de que será emitida uma Nota

Fiscal, para efeito de faturamento, englobando todas as remessas de mercadorias em

consignação e utilizadas durante o período de apuração.

II - o consignatário registrará a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas, creditando-se do valor

do imposto, quando permitido.

(57)

Consignante

Consignatário

LRE

CFOP 1.917/2.917

c/ crédito de ICMS e

IPI, se permitido

CFOP 5.917/6.917

c/ débito de ICMS

e IPI, se devido

(Art. 471 do RICMS/SP)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

REMESSA

57

(58)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

REAJUSTE DE PREÇO

RICMS/SP

Artigo 472 - Havendo reajuste do preço contratado após a remessa em consignação industrial

(Lei 6.374/89, art. 67,

§ 1º):

I - o consignante emitirá Nota Fiscal complementar, contendo, além dos demais requisitos:

a) natureza da operação: "Reajuste de Preço - Consignação Industrial";

b) base de cálculo: o valor do reajuste;

c) destaque dos valores do ICMS e do IPI, quando devidos;

d) a indicação dos dados da Nota Fiscal prevista no artigo anterior, com a expressão "Reajuste

de Preço - Consignação Industrial - NF nº ..., de .../.../...";

II - o consignatário registrará a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas, creditando-se do valor

do imposto, quando permitido, indicando os seus dados na coluna "Observações" da linha onde

foi registrada a Nota Fiscal prevista no artigo anterior.

(59)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

Consignante

Consignatário

NF complementar

CFOP 5.917/6.917

c/ ICMS e c/ IPI, se devido

LRE CFOP

1.917/2.917

c/ crédito de ICMS

e IPI, se permitido

(Art. 472 , do RICMS/SP )

REAJUSTE DE PREÇO

59

(60)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

DEVOLUÇÃO SIMBÓLICA

Artigo 473 - Até o último dia do período de apuração (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º):

(Redação dada ao "caput" do artigo pelo Decreto 46.027, de 22/08/2001; DOE

23/08/2001; efeitos a partir de 23/08/2001)

I - o consignatário:

a) poderá emitir Nota Fiscal globalizada, com os mesmos valores atribuídos por

ocasião do recebimento das mercadorias efetivamente utilizadas ou consumidas

no seu processo produtivo, sem destaque do valor do ICMS, contendo, além dos

demais requisitos, como natureza da operação, a expressão "Devolução Simbólica

- Mercadorias em Consignação Industrial";

(61)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

LRE

CFOP 1.919/2.919

“Doc. Fiscal” e “Obs”

(Art. 473, I do RICMS/SP)

Consignante

Consignatário

Devolução Simbólica

CFOP 5.919/6.919

s/ ICMS com indicação do IPI

*Op. Interna - Emissão facultada

LRS – “Doc. Fiscal” e “Obs”

DEVOLUÇÃO SIMBÓLICA

(62)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

VENDA - FATURAMENTO

II - o consignante emitirá Nota Fiscal, sem destaque do valor do ICMS, contendo, além dos demais requisitos: a) natureza da operação: "Venda";

b) valor da operação: o valor correspondente ao preço da mercadoria efetivamente vendida, neste incluído, quando for o caso, o valor relativo ao reajuste do preço;

c) no campo "Informações Complementares", a expressão "Simples Faturamento Consignação Industrial -NF nº ..., de .../.../... (e, se for o caso) Reajuste de Preço - -NF nº ..., de .../.../...".

§ 1º - O consignante registrará a Nota Fiscal prevista no inciso II no livro Registro de Saídas, apenas nas colunas "Documento Fiscal" e "Observações", apondo nesta a expressão "Venda em Consignação Industrial -NF nº ..., de .../.../...".

I - o consignatário: ...

b) deverá registrar a Nota Fiscal de que trata o inciso seguinte, no livro Registro de Entradas, apenas nas colunas "Documento Fiscal" e "Observaçõesapondo nesta a expressão "Compra em Consignação Industrial -NF nº ... de .../.../..."; ",

(63)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

LRE

CFOP 1.111/2.111

“Doc. Fiscal” e “Obs”

(Art. 473, II do RICMS/SP )

Consignante

Consignatário

Efetiva Venda – Simples

Faturamento

CFOP 5.111/6.111 – 5.112/6.112

s/ ICMS e s/ IPI

LRS – “Doc. Fiscal” e “Obs”

VENDA - FATURAMENTO

(64)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

DEVOLUÇÃO EFETIVA

Artigo 474 - Na devolução de mercadoria recebida em consignação industrial (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º): I - o consignatário emitirá Nota Fiscal contendo, além dos demais requisitos:

a) natureza da operação: "Devolução de Mercadoria - Consignação Industrial";

b) valor: o valor da mercadoria efetivamente devolvida, sobre o qual foi pago o imposto;

c) destaque do ICMS e indicação do IPI nos mesmos valores debitados, por ocasião da remessa em consignação;

d) no campo "Informações Complementares", a expressão "Devolução (Parcial ou Total) - Consignação Industrial - NF nº ..., de .../.../...";

II - o consignante registrará a Nota Fiscal, no livro Registro de Entradas, creditando-se do valor do imposto.

(65)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

Devolução efetiva

da mercadoria

CFOP 5.918/6.918

c/ ICMS e indicação

do IPI

LRE

CFOP 1.918/2.918

c/ crédito de ICMS e

IPI, se permitido

(Art. 474 do RICMS/SP )

Consignante

Consignatário

DEVOLUÇÃO EFETIVA

65

(66)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

A

consignação

industrial

se

aplica

somente

às

operações realizadas com contribuintes estabelecidos

nos seguintes Estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito

Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas

Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro,

Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa

Catarina e Sergipe.

(Art. 474-A do RICMS/SP

– Decreto 45.490/2000)

(67)

CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL

Emissão da Nota Fiscal de retorno simbólico (CFOP 6.919),

prevista no inciso I do artigo 473, será obrigatória;

O consignante deverá entregar à repartição fiscal a que estiver

vinculado, em meio magnético, até o dia 10 do mês subsequente

ao da realização das operações, demonstrativo de todas as

remessas interestaduais efetuadas em consignação e das

correspondentes

devoluções,

com

a

identificação

das

mercadorias.

(Resposta à Consulta nº 75/2002

– Arquivo no mesmo leiaute do

Sintegra)

o disposto neste artigo não se aplica às mercadorias sujeitas ao

regime de substituição tributária.

(art. 474-A do RICMS/SP)

(68)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

A operação de consignação mercantil é caracterizada

pela remessa de mercadoria com a finalidade de

revenda.

(69)

CONSIGNANTE é o contribuinte que remete as

mercadorias a outro contribuinte para que este as

utilize em seu processo produtivo.

CONSIGNATÁRIO é o contribuinte que recebe as

mercadorias em consignação industrial

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

(70)

No Estado de São Paulo a consignação mercantil

está prevista nos artigos 465 a 469 do RICMS/SP

– Decreto 45.490/2000.

Na legislação do IPI a consignação mercantil

está prevista nos artigos 501 a 504 do RIPI/2010

– Decreto 7.210/10.

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

(71)

Consignante

Consignatário

5.917/6.917

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

5.115

6.115

Destinatário

5.919/6.919

RESUMO – RETORNO SIMBÓLICO

5.113/6.113

5.114/6.114

(72)

Consignante

Consignatário

5.917/6.917

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

RESUMO – RETORNO FÍSICO

5.918/6.918

(73)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

REMESSA

Artigo 465 - Na saída de mercadoria a título de consignação mercantil (Lei

6.374/89, art. 67, § 1º, e Ajuste SINIEF-2/93, cláusula primeira):

I - o consignante emitirá Nota Fiscal contendo, além dos demais requisitos:

a) natureza da operação: "Remessa em Consignação";

b) destaque dos valores do ICMS e do IPI, quando devidos;

II - o consignatário registrará a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas,

creditando-se do valor do imposto, quando permitido.

RICMS/SP

(74)

Consignante

Consignatário

LRE

CFOP 1.917/2.917

c/ crédito de ICMS e

IPI, se permitido

CFOP 5.917/6.917

c/ débito de ICMS

e IPI, se devido

(Art. 465 do RICMS/SP e art. 501 do RIPI/10)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

REMESSA

Atenção IPI –

regra específica –

Base de cálculo

Artigo 190, § 4º

74

(75)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

REMESSA

Art. 190 - § 4o Nas saídas de produtos a título de consignação mercantil, o

valor da operação referido na alínea “b” do inciso I e no inciso II do caput, será o

preço de venda do consignatário, estabelecido pelo consignante.

RIPI – Decreto 7.212/2010

(76)

Consignante

Consignatário

LRE CFOP

1.917/2.917

c/ crédito de ICMS

e IPI, se permitido

NF complementar

5.917 /6.917

c/ débito de ICMS

e IPI, se devido

(Art. 466 do RICMS/SP e art. 502 do RIPI/10)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

REAJUSTE DE PREÇO

(77)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

REAJUSTE DE PREÇO

Artigo 466 - Havendo reajuste do preço contratado por ocasião da remessa em

consignação mercantil (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º, e Ajuste SINIEF-2/93, cláusula

segunda):

I - o consignante emitirá Nota Fiscal complementar, contendo, além dos demais

requisitos:

a) natureza da operação: "Reajuste de Preço de Mercadoria em Consignação";

b) base de cálculo: o valor do reajuste;

c) destaque dos valores do ICMS e do IPI, quando devidos;

d) a indicação dos dados da Nota Fiscal prevista no artigo anterior, com a expressão

"Reajuste de Preço de Mercadoria em Consignação - NF nº ..., de .../.../...";

II - o consignatário registrará a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas,

creditando-se do valor do imposto, quando permitido.

77

(78)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

VENDA CONSIGNATÁRIO

Artigo 467 - Na venda da mercadoria recebida a título de consignação mercantil (Lei

6.374/89, art. 67, § 1º, e Ajuste SINIEF-2/93, cláusula terceira):

I - o consignatário deverá (Ajuste SINIEF-2/93, cláusula terceira, com alteração do

Ajuste SINIEF-9/08): (Redação dada ao inciso pelo Decreto 53.480, de 25-09-2008;

DOE 26-09-2008; Efeitos desde 01-08-2008)

a) emitir Nota Fiscal relativa à venda da mercadoria contendo, além dos demais

requisitos, no campo natureza da operação, a expressão “Venda de Mercadoria

Recebida em Consignação” e, no campo do CFOP, o código 5.115 ou 6.115, conforme

o caso;

(79)

(Art. 467, I, “a” do RICMS/SP e art. 503, II do RIPI/10)

Consignatário

Venda - CFOP 5.115/6.115

Destaque do ICMS

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

VENDA CONSIGNATÁRIO

Destinatário

79

(80)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

DEVOLUÇÃO SIMBÓLICA

Artigo 467 - Na venda da mercadoria recebida a título de consignação mercantil (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º, e Ajuste SINIEF-2/93, cláusula terceira):

I - o consignatário deverá (Ajuste SINIEF-2/93, cláusula terceira, com alteração do Ajuste SINIEF-9/08): (Redação dada ao inciso pelo Decreto 53.480, de 25-09-2008; DOE 26-09-2008; Efeitos desde 01-08-2008) ...

b) emitir Nota Fiscal relativa à devolução simbólica da mercadoria contendo, além dos demais requisitos, no campo natureza da operação, a expressão “Devolução simbólica de mercadoria recebida em consignação”, no campo do CFOP, o código 5.919 ou 6.919, conforme o caso, e, no campo Informações Complementares, a expressão “Nota fiscal emitida em função de venda de mercadoria recebida em consignação pela NF nº ..., de.../.../...;

c) registrar a Nota Fiscal de que trata o inciso II, no livro Registro de Entradas, apenas nas colunas “Documento Fiscal” e “Observações”, apondo nesta a expressão “Compra em Consignação - NF nº ... de .../.../...”;

(81)

LRE

CFOP 1.919/2.919

“Doc. Fiscal” e “Obs”

(Art. 467, I, “b” do RICMS/SP e art. 503, I do RIPI/10)

Consignante

Consignatário

Devolução Simbólica

CFOP 5.919/6.919

s/ ICMS com indicação do IPI

LRS – “Doc. Fiscal” e “Obs”

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

DEVOLUÇÃO SIMBÓLICA

(82)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

VENDA CONSIGNANTE - CONSIGNATÁRIO

Artigo 467 - Na venda da mercadoria recebida a título de consignação mercantil (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º, e Ajuste SINIEF-2/93, cláusula terceira):

...

II - o consignante emitirá Nota Fiscal, sem destaque dos valores do ICMS e do IPI, contendo, além dos demais requisitos:

a) natureza da operação: "Venda";

b) valor da operação: o valor correspondente ao preço da mercadoria efetivamente vendida, neste incluído, quando for o caso, o valor relativo ao reajuste do preço;

c) a expressão "Simples Faturamento de Mercadoria em Consignação - NF nº ..., de .../.../... (e, se for o caso) Reajuste de Preço - NF nº ..., de .../.../...".

Parágrafo único - O consignante registrará a Nota Fiscal prevista no inciso II, no livro Registro de Saídas, apenas nas colunas "Documento Fiscal" e "Observações", apondo nesta a expressão "Venda em Consignação - NF nº ..., de .../.../...".

(83)

LRE

CFOP 1.113/2.113

“Doc. Fiscal” e “Obs”

(Art. 467, inciso II do RICMS/SP e art. 503, I do RIPI/10)

Consignante

Consignatário

Venda – Simples Faturamento

CFOP 5.113/6.113 – 5.114/6.114

s/ ICMS e s/ IPI

LRS – “Doc. Fiscal” e “Obs”

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

FATURAMENTO

VENDA CONSIGNANTE - CONSIGNATÁRIO

(84)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

Artigo 467 - Na venda da mercadoria recebida a título de consignação mercantil (Lei 6.374/89,

art. 67,

§ 1º, e Ajuste SINIEF-2/93, cláusula terceira):

I - o consignatário deverá (Ajuste SINIEF-2/93, cláusula terceira, com alteração do Ajuste

SINIEF-9/08): (Redação dada ao inciso pelo Decreto 53.480, de 25-09-2008; DOE 26-09-2008;

Efeitos desde 01-08-2008)

...

c) registrar a Nota Fiscal de que trata o inciso II, no livro Registro de Entradas, apenas nas

colunas

“Documento Fiscal” e “Observações”, apondo nesta a expressão “Compra em

Consignação - NF nº ... de .../.../...”;

RICMS/SP

VENDA CONSIGNANTE - CONSIGNATÁRIO

(85)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

DEVOLUÇÃO EFETIVA

Artigo 468 - Na devolução de mercadoria recebida em consignação mercantil (Lei

6.374/89, art. 67, § 1º, e Ajuste SINIEF-2/93, cláusula quarta):

I - o consignatário emitirá Nota Fiscal contendo, além dos demais requisitos:

a) natureza da operação: "Devolução de Mercadoria Recebida em Consignação";

b) base de cálculo: o valor da mercadoria efetivamente devolvida, sobre o qual foi

pago o imposto;

c) destaque do ICMS e indicação do IPI nos valores debitados, por ocasião da

remessa em consignação;

d) a expressão "Devolução (Parcial ou Total) de Mercadoria em Consignação - NF

nº ..., de .../.../...";

II - o consignante registrará a Nota Fiscal, no livro Registro de Entradas,

creditando-se do valor do imposto, quando permitido.

85

(86)

Devolução efetiva da

mercadoria

CFOP 5.918/6.918

c/ ICMS e indicação

do IPI

LRE

CFOP 1.918/2.918

c/ crédito de ICMS e

IPI, se permitido

(Art. 468 do RICMS/SP e art. 504 do RIPI/10)

Consignante

Consignatário

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

DEVOLUÇÃO EFETIVA

(87)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

Artigo 469 - As disposições desta seção não se aplicam às mercadorias sujeitas ao regime de

substituição tributária (Ajuste SINIEF-2/93, cláusula quinta).

RICMS/SP

(88)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

Decisão Normativa CAT 05/2017 - DOE 21-09-2017

ICMS - Consignação mercantil nas operações internas com mercadorias sujeitas

à substituição tributária

1. Tratando-se de consignante substituto tributário:

1.1. Na saída de mercadoria em consignação mercantil com destino a estabelecimento localizado em território paulista:

1.1.1. O consignante e sujeito passivo por substituição deverá:

1.1.1.1. emitir Nota Fiscal, nos termos do artigo 273, “caput” e §§ 1º, 3º e 5º, combinado com o artigo 465, contendo, além dos demais requisitos:

a) como natureza da operação: “Remessa em Consignação Mercantil” (CFOP 5.917 - “Remessa de mercadoria em consignação mercantil”);

b) nos campos próprios:

b.1.) o valor da base de cálculo da retenção, apurada nos termos do artigo 41;

b.2.) o valor do imposto retido cobrável do destinatário;

b.3.) o valor do imposto incidente sobre a operação própria.

c) no campo relativo às Informações Complementares:

c.1.) a expressão “Remessa em Consignação Mercantil de Mercadoria Sujeita à Substituição Tributária (Decisão Normativa CAT-XX/2017) - O destinatário deverá, com relação às operações com mercadorias recebidas com imposto retido, escriturar o documento

(89)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

Decisão Normativa CAT 05/2017 - DOE 21-09-2017

ICMS - Consignação mercantil nas operações internas com mercadorias sujeitas

à substituição tributária

c.2.) a discriminação, relativamente a cada mercadoria, do valor da base de cálculo da retenção e o valor do imposto retido.

1.1.1.2. escriturar esse documento fiscal observando o disposto no artigo 275.

1.1.2. o consignatário deverá escriturar essa Nota Fiscal semapropriação do crédito correspondente, observando o disposto no artigo 278.

1.2. No reajustamento de preço das mercadorias remetidas em consignação:

1.2.1. o consignante deverá:

1.2.1.1. emitir Nota Fiscal complementar, em conformidade com o disposto no artigo 273, “caput” e §§ 1º e 5º, combinado com o artigo 466, contendo, além dos demais requisitos:

a) como natureza da operação: “Reajuste de Preço de Mercadorias em Consignação” (CFOP 5.917 - “Remessa de mercadoria em consignação mercantil”);

b) nos campos próprios:

b.1.) como base de cálculo da retenção: o valor da diferença entre a base de cálculo da retenção, apurada nos termos do artigo 41, com o preço reajustado e a base de cálculo da retenção original;

b.2.) o valor do imposto retido a título de reajustamento de preço, cobrável do destinatário.

(90)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

Decisão Normativa CAT 05/2017 - DOE 21-09-2017

ICMS - Consignação mercantil nas operações internas com mercadorias sujeitas

à substituição tributária

1.2.1.2. escriturar esse documento fiscal observando o disposto no artigo 275.

1.2.2. o consignatário deverá escriturar essa Nota Fiscal sem apropriação do crédito correspondente, observando o disposto no artigo 278.

1.3. Ocorrendo a venda da mercadoria em consignação:

1.3.1. o consignante deverá:

1.3.1.1. emitir Nota Fiscal de venda para o consignatário, nos termos do artigo 467, inciso II, contendo, além dos demais requisitos:

a) como natureza da operação: "Venda" (CFOP 5.113 -“Venda de produção do estabelecimento remetida anteriormente em

consignação mercantil” ou 5.114 - “Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros remetida anteriormente em consignação mercantil”);

b) o valor da operação própria de venda, incluído, se for o caso, o do reajuste das mercadorias;

c) no campo relativo às Informações Complementares, a expressão "Simples Faturamento de Mercadoria Sujeita à Substituição

Tributária Remetida em Consignação Mercantil (Decisão Normativa CAT-XX/2017) -NF. n.º, de .../.../...” e, se for o caso, “Reajuste

de Preço - NF n.º, de .../.../...".

1.3.1.2. escriturar essa Nota Fiscal, emitida para simples faturamento, sem valores monetários, indicando apenas a expressão “Venda em Consignação de Mercadoria Sujeita à Substituição Tributária (Decisão Normativa CAT-XX/2017) - NF n.º, de .../.../...”

(91)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

Decisão Normativa CAT 05/2017 - DOE 21-09-2017

ICMS - Consignação mercantil nas operações internas com mercadorias sujeitas

à substituição tributária

1.3.2. o consignatário deverá:

1.3.2.1. emitir Nota Fiscal relativa à venda da mercadoria contendo, além dos demais requisitos, a indicação da natureza da operação “Venda de Mercadoria Recebida em Consignação” (CFOP 5.115 - “Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, recebida anteriormente em consignação mercantil”).

1.3.2.2. emitir Nota Fiscal relativa à devolução simbólica da mercadoria contendo, além dos demais requisitos:

a) como natureza da operação, a expressão “Devolução simbólica de mercadoria recebida em consignação” (CFOP 5.919 ou 6.919, conforme o caso);

b) no campo relativo às Informações Complementares: “Nota fiscal emitida em função de venda de mercadoria recebida em consignação pela NF nº, de.../.../...”;

1.3.2.3. escriturar a Nota Fiscal de que trata o subitem 1.3.1.1 sem valores monetários, indicando apenas a expressão “Compra em Consignação - NF nº ... de .../.../...”;

1.4. Na hipótese de devolução de mercadorias remetidas em consignação, que não tenham sido vendidas:

1.4.1. o consignatário deverá:

1.4.1.1 emitir Nota Fiscal, nos termos do artigo 468, contendo, além dos demais requisitos:

a) como natureza da operação: "Devolução de Mercadorias Recebidas em Consignação" (CFOP 5.918 -“Devolução de mercadoria

(92)

CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

Decisão Normativa CAT 05/2017 - DOE 21-09-2017

ICMS - Consignação mercantil nas operações internas com mercadorias sujeitas

à substituição tributária

b) o destaque do imposto incidente sobre a operação de devolução, que corresponderá àquele referente à operação própria, destacado na Nota Fiscal de remessa em consignação, emitida pelo consignante;

c) como base de cálculo: o valor das mercadorias devolvidas, sobre o qual foi pago o imposto relativo à operação própria do consignante na remessa em consignação;

d) no campo relativo às Informações Complementares:

d1) "Devolução (parcial ou total, conforme o caso) de Mercadorias Recebidas em Consignação Mercantil em Operação com Imposto Recolhido por Substituição (Decisão Normativa CAT-XX/2017) - Artigo ... do RICMS/2000 (citar o artigo que prevê a atribuição de responsabilidade pela retenção do imposto, conforme a mercadoria) -NF n.º, de .../.../..." e também, se for o caso, “Reajuste de Preço -NF nº, de .../.../...”.

d.2) os mesmos valores indicados na Nota Fiscal emitida pelo consignante por ocasião da remessa em consignação, ou seja, o valor da base de cálculo do imposto retido e o valor da parcela do imposto retido que lhe fora cobrado, detalhando esses dados, também, com referência a cada mercadoria.

1.4.1.2 e, por conseguinte, poderá creditar-se do valor do imposto relativo à operação própria do consignante (destacado na Nota Fiscal original emitida pelo sujeito passivo por substituição), mediante lançamento diretamente no Livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro “Crédito do Imposto Outros Créditos”, com a expressão: “Crédito relativo à operação própria do substituto

-mercadoria devolvida conforme NF n.º, de .../.../... -art. 272 do RICMS/2000”.

1.4.2. o consignante deverá escriturar esse documento fiscal observando o disposto nos artigos 276 e 281, inciso II.

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CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

Decisão Normativa CAT 05/2017 - DOE 21-09-2017

ICMS - Consignação mercantil nas operações internas com mercadorias sujeitas

à substituição tributária

2. Tratando-se de consignante substituído:

2.1. Na saída das mercadorias em consignação mercantil com destino a estabelecimento localizado em território paulista:

2.1.1. o consignante e contribuinte substituído deverá:

2.1.1.1. emitir Nota Fiscal, nos termos do artigo 274, “caput” e §§ 1º e 3º, combinado com o artigo 465, sem destaque do imposto, contendo, além dos demais requisitos, a indicação de que se trata de “Imposto Recolhido por Substituição - Artigo ... do

RICMS/2000 (citar o artigo que prevê a atribuição de responsabilidade pela retenção do imposto, conforme a mercadoria)” e ainda:

a) como natureza da operação: “Remessa em Consignação Mercantil” (CFOP 5.917 - “Remessa de mercadoria em consignação mercantil”);

b) no campo relativo às Informações Complementares:

b.1) a expressão “Remessa em Consignação Mercantil de Mercadoria Sujeita à Substituição Tributária (Decisão Normativa CAT-XX/2017)”

b.2) a base de cálculo sobre a qual o imposto foi retido e o valor da parcela do imposto retido cobrável do destinatário, relativamente a cada produto.

2.1.1.2. escriturar essa Nota Fiscal observando o disposto no artigo 278, "caput" e §§ 1º e 3º.

2.1.2. o consignatário deverá escriturar essa Nota Fiscal sem apropriação do crédito correspondente, observando o disposto no

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CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

Decisão Normativa CAT 05/2017 - DOE 21-09-2017

ICMS - Consignação mercantil nas operações internas com mercadorias sujeitas

à substituição tributária

2.2. No reajustamento de preço das mercadorias remetidas em consignação:

2.2.1. o consignante deverá:

2.2.1.1 emitir Nota Fiscal complementar, em conformidade com o disposto no artigo 466, sem destaque do imposto, contendo, além dos demais requisitos:

a) como natureza da operação: "Reajuste de Preço de Mercadoria em Consignação" (CFOP 5.917 -“Remessa de mercadoria em

consignação mercantil”);

b) no campo relativo às Informações Complementares:

"Reajuste de Preço de Mercadoria Sujeita à Substituição Tributária Remetida em Consignação Mercantil (Decisão Normativa CAT-XX/2017) - NF nº, de .../.../...".

2.2.1.2. escriturar essa Nota Fiscal observando o disposto no artigo 278, "caput" e §§ 1º e 3º.

2.2.2. o consignatário deverá escriturar essa Nota Fiscal sem apropriação do crédito correspondente, observando o disposto no artigo 278.

2.3. Ocorrendo a venda da mercadoria em consignação:

2.3.1. o consignante deverá efetuar os procedimentos descritos nos subitem 1.3.1.

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CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

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ICMS - Consignação mercantil nas operações internas com mercadorias sujeitas

à substituição tributária

2.4. Na hipótese de devolução de mercadorias em consignação, que não tenham sido vendidas:

2.4.1. o consignatário, em acatamento à norma ditada no artigo 274, "caput", e § 3º, combinado com o artigo 468, deverá emitir Nota Fiscal, sem destaque do imposto, contendo, além dos demais requisitos:

a) como natureza da operação: "Devolução de Mercadorias Recebidas em Consignação" (CFOP 5.918 -“Devolução de mercadoria

recebida em consignação mercantil”);

b) b) no campo relativo às Informações Complementares:

c) b.1) a expressão "Devolução (parcial ou total, conforme o caso) de Mercadorias Recebidas em Consignação Mercantil em Operação com Imposto Recolhido por Substituição (Decisão Normativa CAT-XX/2017) - Artigo ... do RICMS/2000 (citar o artigo que prevê a atribuição de responsabilidade pela retenção do imposto, conforme a mercadoria) - NF nº, de .../.../..." e, se for o caso, "Reajuste de Preço - NF nº, de ../.../...";

d) b.2) os mesmos valores indicados na Nota Fiscal emitida pelo consignante por ocasião da remessa em consignação, ou seja, o valor da base de cálculo do imposto retido e o valor da parcela do imposto retido que lhe fora cobrado, detalhando esses dados, também, com referência a cada mercadoria.

e) 2.4.2. o consignante, por seu turno, deverá escriturar a Nota Fiscal referida no item precedente observando o artigo 278.

f) 3. Ficam revogadas as manifestações que, versando sobre a mesma matéria, concluíram de modo diverso.

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CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 5756/2015, de 13 de outubro de 2015. Disponibilizado no site da SEFAZ em 27/11/2015

ICMS– Devolução de mercadoria remetida em consignação para outro estabelecimento do mesmo titular.

I. Exclusivamente na hipótese de as partes estarem situadas em território paulista devem elas, ao ser realizada uma operação de devolução de mercadoria para outro estabelecimento do mesmo titular do consignante original, proceder da forma explicitada no artigo 454-A do RICMS/2000.

II. 6. Assim, exclusivamente na hipótese de as partes estarem situadas em território paulista, ou seja, é necessário que os consignatários também estejam situados em território paulista, devem elas, ao ser realizada uma operação de devolução de mercadoria para outro estabelecimento do mesmo titular do consignante original, proceder da forma explicitada nos dispositivos transcritos, observando-se a necessidade de acrescentar a expressão "... de Mercadoria Recebida em Consignação" ou "... de Mercadoria Remetida em Consignação", conforme o caso, sempre que o dispositivo o exigir, a exemplo do disposto na alínea "d" do inciso I, cuja natureza da operação constante da Nota Fiscal de "Devolução Simbólica de Mercadoria Recebida em Consignação" deve ser "Devolução Simbólica de Mercadoria Recebida em Consignação– art. 454-A do RICMS".

Referências

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