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O Administrador Judicial na nova Lei de Falências

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Academic year: 2021

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O Administrador Judicial na nova Lei de

Falências

• CONCEITO:

é profissional (pessoa física ou jurídica) de confiança do juízo,

idôneo e capacitado tecnicamente para auxiliá-lo na administração da

falência ou da recuperação judicial.

– Interpretação de suas funções a partir dos objetivos e princípios da nova lei (proatividade).

– Antigo síndico X novo administrador judicial.

– Natureza Jurídica: órgão da falência e da recuperação judicial, tendo a Lei n. 11.101 unido as figuras do comissário e do síndico em uma mesma figura.

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ADMINISTRADOR JUDICIAL

• CRITÉRIOS DE NOMEAÇÃO:

– - cabe ao Juízo (artigos 52, I e 99, IX);

– Obs: veto do Presidente da República às alíneas c e a dos incisos I e II

do artigo 34 da do Projeto que culminou na Lei n. 11.101/05, nos quais

havia atribuição da assembleia geral de credores para a substituição e

indicação de um administrador judicial substituto.

– No Decreto-Lei n. 7.661/45:

• Síndico (art. 60) e comissário (art. 161, § 1º, IV, c/c art. 60) eram escolhidos “entre os maiores credores”;

• Apenas em caso de três recusas sucessivas, o magistrado poderia nomear livremente pessoa estranha à coletividade de credores, contanto que “idônea e de boa fama, de preferência comerciante” (art. 60, § 2º, in fine).

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ADMINISTRADOR JUDICIAL

• FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR JUDICIAL: ART. 22 LRF

Na recuperação judicial e na falência:

– Definição da relação de credores (análise dos livros e demais documentos trazidos pelos credores em divergências e habilitações administrativas para confecção da relação de credores do administrador e consolidação do QGC depois do julgamento das impugnações de crédito).

– OBS: mera repetição da relação apresentada pelo falido ou pela recuperanda?

– Comunicação e atendimento – diretamente – aos credores (informações e orientações)

– Zelar pela regularidade do processo a fim de que atinja a sua finalidade com a maior eficiência possível (fiscalização de prazos, contratação de equipe – caso necessário -, convocação de AGC – caso necessário).

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ADMINISTRADOR JUDICIAL

Na recuperação judicial:

• Fiscalização das atividades do devedor (adequação aos propósitos do

instituto – geração de empregos, receitas, tributos, circulação de bens e

serviços etc).

• Fiscalização do plano de recuperação (identificação de ilegalidades)

• Fiscalização da conduta processual e material do devedor (antes e depois

da aprovação do plano de recuperação – cumprimento das obrigações

assumidas pelo devedor)

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ADMINISTRADOR JUDICIAL

• Destituição e Substituição do administrador

judicial

.

– Substituição: não é punitiva e enseja

remuneração proporcional, salvo se houver

renúncia sem relevante razão.

– Destituição: é punição ao administrador

desidioso, de má-fé ou incompetente. Há,

nesse caso, perda do direito à remuneração.

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ADMINISTRADOR JUDICIAL

• Destituição

.

– Hipóteses

• Desobediência aos preceitos desta Lei;

• Descumprimento de deveres;

• Omissão, negligência ou prática de ato lesivo às

atividades do devedor ou a terceiros.

OBS – Destituição – Contraditório e Ampla Defesa –

Incidente.

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ADMINISTRADOR JUDICIAL

• Pode o administrador judicial ser destituído ou substituído por perda de confiança?

• Ementa: FALÊNCIA - DECISÃO QUE DETERMINOU A SUBSTITUIÇÃO DE SINDICO DATIVO DA MASSA FALIDA - SIMPLES ALEGAÇÃO DE QUEBRA DO VÍNCULO DE CONFIANÇA - INSUFICIÊNCIA - IMPRESCINDIBILIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO, INEXISTENTE NA ESPÉCIE - OFENSA AO ART 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - MEDIDA QUE, NO CASO, PODE TRAZER REFLEXOS NEGATIVOS AO SÍNDICO AFASTADO - NECESSIDADE DE PRÉVIO E REGULAR CONTRADITÓRIO - QUEBRA DE CONFIANÇA QUE SER RELACIONADA AO TRABALHO DESEMPENHADO. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA

IMPESSOALIDADE. ART. 37, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL RECURSO PROVIDO PARA ANULAR A DECISÃO (0293561-17.2011.8.26.0000, Agravo de Instrumento, Relator(a): Elliot Akel

Órgão julgador: 1ª Câmara de Direito Privado , Data do julgamento: 29/01/2013)

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Responsabilidade

• Tanto o administrador quanto os membros do Comitê respondem por culpa ou dolo pelos prejuízos causados à massa, ao devedor e aos credores.

• O art. 134, do CTN determina que o síndico responde pelos tributos devidos pela massa falida e o comissário pelo concordatário. A responsabilidade é por ato praticado pelo administrador no desenvolvimento do seu encargo ou pelo recuperando sob fiscalização do administrador.

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