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Excesso de carga, pesagem e durabilidade de pavimentos. João Fortini Albano, Dr.

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Excesso de carga,

Excesso de carga,

pesagem e durabilidade

pesagem e durabilidade

de pavimentos

de pavimentos

(2)

Estrutura:

1. Introdução 2. Revisão

3. Efeitos dos fatores carga, espessura e pressão dos pneus no desempenho dos pavimentos: uma pesquisa experimental

4. Excesso de carga e a necessidade de pesagem: uma pesquisa de campo

5. A percepção da questão pesagem: uma

pesquisa de opinião 6. Conclusões

(3)

O contexto rodoviário:

Extensão pavimentada: 57.741,3 federais; 101.304,7 estaduais e, 22.716,8 km municipais; Totalizando 181.762,8 km, inclusive 9.708,6 km concedidas; Total 1,65 milhões km;

60,5% cargas são transportadas por

rodovias.

1

(4)

Condições da malha:

Segundo pesquisa CNT/2004: 75% com graus de deficiência;

Não conservar, deixar deteriorar e reconstruir significa um prejuízo anual de R$ 10 bilhões.

1

(5)

Ações do Governo:

Plano emergência: restaurar 7000 km

(2004); 4200 km até abril/05 e conservar 35000 km;

Obras: BR-101, BR-319 e BR-364;

Concessão de sete trechos rodoviários;

Implantação de 17 postos pesagem;

Recursos: dotações, CIDE, CREMA e as PPP.

Capítulo

1

(6)

Perfil do TRC:

Veículos: 1,8 milhões, 71,5mil/ano;

Empresas: ETC 47.600, TCP

50.000, TAC 402.000;

Participação PIB: 1,6%;

Faturamento bruto: 20,4 bilhões;

Empregos diretos ETC: 390 mil.

1

(7)

Problemas e rumos TRC:

Mercado competitivo Baixo valor dos fretes; Falta regulamentação; Mau estado das rodovias; Valor do pedágio e

multas;

Frota idade média 18 anos. Roubo de cargas; Falta de pesagens; Sobrejornada, excesso de cargas, aumento oferta; Financiamento Modercarga; Cresce o número de CVC’s, (bitrens); Em 2004 vendas caminhões cresceu; Qualidade, tecnologia de ponta, logística, investimentos em conhecimento, informações e preços competitivos. 1 Introdução

(8)

Objetivos principais tese:

1. Medir efeitos da variação da carga/eixo, pressão inflação pneus e da espessura

sobre a durabilidade prevista pavimentos; 2. Conscientizar autoridades e usuários dos

problemas decorrentes, principalmente quanto ao excesso de carga e,

3. Justificar a necessidade de implementação de fiscalização por pesagem nas rodovias.

1

(9)

Legislação:

Código de Trânsito Brasileiro

(Art. 99) Somente poderá transitar vias terrestres veículo cujo peso e dimensões

atenderem limites estabelecidos pelo Contran;

Resoluções Contran:

12 (limites); 102 (tolerâncias); 104 (tolerância PBT e NF) e 164 (libera AET até 57 t)

Bom, rigoroso, combatido, delega poderes e responsabilidades, ainda em processo de adaptação.

Capítulo

2

(10)

A deflexão como resposta

estrutural de um pavimento

A análise dos valores das deflexões recuperáveis máximas define as

características estruturais de PF pois existe uma correlação quase perfeita entre a

magnitude das deflexões e o surgimento de falhas no pavimento.

2

(11)

FEC e desempenho estrutural

Apoio: AASHTO (1972); DNER (1979);

Queirós (1981 e 1982); Pereira A. (1985); DNER PRO 159 (1985); Schmidt e Ceratti (1987); National Research Council (1990); Pereira D. (1992); TRB (1997); DNER

(1998); Pinto e Preussler (2001); Timm e Newcomb (2002).

Capítulo

2

(12)

FEC empírico-mecanísticos

Para pavimentos espessos

Para pavimentos delgados

959 5, p i D D FEC ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ = 959 5, pp ij D D FEC ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ = 3 Pesq. Experimental

(13)

Excessos no Brasil:

Excessos de carga:

Quantidade de veículos: 15,0 a 30,0% (100,0%)

Valor da sobrecarga: entre 10,0 e 30,0% (50,0%)

Pressão de inflação dos pneus:

Dianteiros: 665 kPa (95 psi)

Não-dianteiros: 717 kPa (104 psi)

Revisão

Capítulo

(14)

Pesagem

O excesso de carga causa danos nos

pavimentos. Preconiza-se uso de balanças. Nos 58.000km de rodovias federais, existem 13. No RS, nos 76,0% da malha do Estado, as poucas balanças são precárias e nos 24,0% das

concedidas há 5 balanças móveis.

Eventualmente as PR’s fiscalizam excessos através de NF.

2

(15)

Como verificar os efeitos dos

excessos de carga por eixo,

das > pressões de inflação

nos pneus e deficiências de

espessura dos pavimentos.

O 1º passo do trabalho foi

resolver:

(16)

3

Pesq. Experimental

Pesquisa Experimental

(17)

Objetivos:

Determinar significância dos Ce, Pi e E e interações sobre as D’s;

Hierarquizar efeitos dos fatores segundo maiores danos;

Propor modelo previsão das deflexões e, Estimar redução da durabilidade prevista dos pavimentos ensaiados, em condições críticas de carregamento.

Capítulo

3

(18)

Onde?

Na Área de Pesquisas e Testes de Pavimentos da UFRGS/DAER.

Pesq. Experimental

(19)

Como?

Medindo D em dois pavimentos: um espesso e outro delgado (SNc);

Com os dados gerados desenvolveram-se uma análise de variância e 2 modelos de regressão múltipla;

Calcularam-se FEC empírico-mecanísticos; A variação do FEC, permitiu o cálculo da redução da durabilidade prevista;

A redução da durabilidade calculada foi comparada com a obtida p/ Elsym5.

Pesq. Experimental

Capítulo

(20)

Resultados:

Significância dos fatores sobre “D”:

C; E; CE; PE são significantes;

P é significante no pavimento delgado; P não é significante no espesso;

Hierarquia entre os fatores:

1º E; 2º C; 3º CE; 4º PE; 5º P;

Modelo de previsão “D”:

D = 11,78 + 0,44C + 5,81E – 0,16CE

Pesq. Experimental

(21)

Redução % durabilidade

62,0 73,7 55,5 67,3 Delgado 53,4 65,2 38,0 48,4 Espesso D Elsym5 FEC b =4,32 D Elsym5 FEC b =5,959 D medida FEC b =4,32 D medida FEC b =5,959 Tipo de Pavimento Pesq. Experimental Capítulo 3

(22)

Sim, mas...

Realmente os resultados expressam

indicações de redução da vida prevista do

pavimento;

Porém, os fatores de tráfego atuaram

s/pavimentos através do rodado duplo do simulador de tráfego;

Quais seriam os resultados com a ação do tráfego expressa por todo o espectro de veículos?

4

(23)

Capítulo

4

Pesquisa Campo

Pesquisa de Campo

(24)

Objetivos:

Estudar efeitos do excesso de

carga sobre a durabilidade

pavimentos;

Verificar a influência da fiscalização

por pesagem sobre a durabilidade

e o desempenho estrutural e

funcional dos pavimentos;

Avaliar repercussões financeiras.

4

(25)

Onde?

Rodovias 386, 290, 287 e BR-285, junto aos postos de pedágio.

Capítulo

4

(26)

Como?

Medindo a variação do FV para avaliar o desempenho estrutural do pavimento;

Calculando a redução da vida prevista em função de alterações Número N;

E, para detectar a evolução IRI e custos manutenção utilizaram-se modelos de previsão de desempenho contidos no programa HDM-4.

Para frota com e sem pesagem:

4

(27)

Discriminando mais:

Determinação da frota?

Contagens volumétricas e contagens “carregado-vazio”;

Hipóteses de carregamento?

Com pesagem:100% dos veículos carregados trafegam nos limites mais a tolerância;

Sem pesagem: 60% dos carregados trafegam no limite mais a tolerância. 40% com excesso;

Determinação da ação do tráfego?

Cálculo do VDMa e projeções do Número N.

Capítulo

4

(28)

Desempenho estrutural

4 13,3 9,9 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0

com Pesagem sem Pesagem

Condições de Carregamento da Frota

Fa to r de V e íc ul o 34% Pesquisa Campo

(29)

Durabilidade

Pesquisa Campo Capítulo 4 0,0E+00 1,0E+07 2,0E+07 3,0E+07 4,0E+07 5,0E+07 6,0E+07 7,0E+07 8,0E+07 9,0E+07 1,0E+08 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos N Ac u m u la d o

N com Pesagem N sem Pesagem 22,6% <

(30)

Desempenho funcional

4 Pesquisa Campo 0 4 8 12 IRI (m/k m)

(31)

Custos de manutenção

0,00E+00 5,00E+04 1,00E+05 1,50E+05 2,00E+05 2,50E+05 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 Total Anos R$

BR/386 Com Pesagem BR/386 Sem Pesagem

Evolução dos custos de manutenção

33,1% >

Capítulo

4

(32)

Pergunta-se:

Sabendo redução da durabilidade,

problemas estruturais e funcionais e,

ainda, > custos de manutenção, é possível implementar pesagem sem considerar a

opinião dos integrantes do sistema? Não é fundamental buscar a visão do usuário?

5

(33)

Pesquisa de Opinião

Pesquisa de Opinião

Pesquisa Opinião

Capítulo

(34)

Objetivos:

Levantar percepção de motoristas,

técnicos e empresários sobre questões de pesagem e,

Fornecer informações às autoridades e usuários para planejamento, operação e fiscalização dos excessos de carga.

Pesquisa Opinião

(35)

Onde?

Motoristas: nos eixos de carga POA – RG, POA – CXS, POA – SAO;

Técnicos: no curso de atualização rodoviária no SICEPOT;

Empresários: com os filiados do SETCERGS.

Pesquisa Opinião

Capítulo

(36)

Como?

Estratificação de amostras;

Elementos de estatística descritiva:

Tamanho da amostra; nº questionários; média; desvio padrão; distribuição de dados

agrupados; etc.

Elaboração de questionário aberto;

Elaboração de questionário fechado;

Entrevistas;

Cálculo das estatísticas e elaboração de

Pesquisa Opinião

(37)

Perguntou-se sobre níveis

qualitativos de:

Importância do controle 5. Controle excessos de carga

Grau de compensação 4. Trafegar com sobrecargas

Proteger o pavimento Aumentar a arrecadação Aumentar a segurança 3. Motivos pelos quais o Governo

faz pesagens

Atrasa a viagem

Redistribuição da carga Atrito com a fiscalização Possibilidade de multa Desconfiança da balança 2. TRANSTORNOS DURANTE A PESAGEM Estraga o pavimento Estraga o caminhão Diminui a segurança

Diminui o frete disponível 1. PROBLEMAS PROVOCADOS

PELO EXCESSO DE CARGA

Nível secundário Nível primário

Capítulo

5

(38)

Problemas provocados

excesso de carga

Pesquisa Opinião 5 1,13 1,34 1,50 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 Médi a 1,5 Importância Grande 1,0 Importância Média 0,5 Pouca Importância 0,0 Nenhuma Importância Escala de valores Variável: Estraga o pavimento

(39)

Transtornos pesagem

Pesquisa Opinião Capítulo 5 2,0 Muito grande 1,5 Grande 1,0 Média 0,5 Pouca desconfiança 0,0 Nenhuma Escala de valores Variável: Desconfiança da balança 0,48 0,68 0,82 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90

Motoristas Técnicos Empresários

M

édi

(40)

Motivos pesagem

Pesquisa Opinião 5 1,5 Motivo grande 1,0 Motivo Médio 0,5 Motivo pequeno 0,0 Não é motivo Escala de valores Variável: Aumentar a arrecadação 0,82 1,00 0,96 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 Méd ia

(41)

Compensações com

sobrecargas

Pesquisa Opinião Capítulo 5 2,0 Muito grande 1,5 Grande 1,0 Média 0,5 Pequena 0,0 Nenhuma Escala de valores

Variável: Grau de compensação

26,6 41,0 10,8 14,4 7,2 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 0 0,5 1 1,5 2 Grau de Compensação % Média: 0,67 D. Padrão: 0,61 Nenhuma ou pequena: 67,6% Motoristas 64,8% Técnicos 62,5% Empresários Motoristas

(42)

Principais conclusões:

1. Pressão inflação afeta pavimentos delgados;

2. Hierarquização magnitude fatores:

1º E; 2º C; 3º CE; 4º PE e 5º P;

3. D = 11,78+0,44C+5,81E-0,16CE;

4. Quando carga/eixo (simulador) passa de 100

para 120KN (20%), há redução de 48,3% na vida prevista do pavimento espesso. No

delgado, a redução é de 67,3%;

6

(43)

5. Dimensionando pavimento para tráfego Cpesagem e

Spesagem, o FV da frota aumenta 34,5%. Surgem defeitos prematuros;

6. Estudos nas BR’s indicam que, Spesagem, há uma

redução média de 23,0% na durabilidade;

7. Para horizonte de 20 anos, Spesagem necessita-se

três recapeamentos (5,0cm). Cpesagem, são

necessários apenas dois recapes;

8. O estudo econômico apresentou diferença de 33,0%

de gastos adicionais para manutenção dos

pavimentos quando não se faz o controle de carga;

Capítulo

6

(44)

9. PO, indica que 54,7% motoristas,

100,0% técnicos e 76,0% empresários

atribuem grande importância aos danos que excessos carga provocam nos

pavimentos. Resultados indicam

conscientização técnicos e um trabalho educativo para motoristas;

10. Falta segurança há certo consenso:

75,6% motoristas, 81,6% técnicos e 84,0% empresários acreditam que a

segurança tem importância média ou grande como motivo de pesagem;

6

(45)

11.

Sobre grau de importância do

controle de cargas, constatou-se que

66,9% motoristas, 100,00%

técnicos e 80,0% empresários

atribuem grande importância à

pesagem. Estes % indicam a

necessidade de maiores

esclarecimentos (motoristas) sobre

os benefícios da pesagem.

Capítulo

6

(46)

Uma síntese final

48,4 38,0 53,4 65,2 23,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 A B C D E Procedimentos % R e d u ção vi d a p revi st a • A - ELSYM5 c/ FEC: CE

• B - ELSYM5 c/ FEC: AASHTO

• C - Experimento c/ FEC: CE

• D - Experimento c/ FEC: AASHTO

(47)

FIM

FIM

Muito Obrigado !

Muito Obrigado !

PPGEP Lastran

Referências

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