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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ROBSON OSVALDO DE SOUZA

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1 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

ROBSON OSVALDO DE SOUZA

ELABORAÇÃO DE PPRA PARA UM EMPREENDIMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL LOCALIZADO NO BAIRRO RIBEIRÃO DA ILHA,

FLORIANÓPOLIS/SC.

FLORIANÓPOLIS 2019

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2 ROBSON OSVALDO DE SOUZA

ELABORAÇÃO DE PPRA PARA UM EMPREENDIMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL LOCALIZADO NO BAIRRO RIBEIRÃO DA ILHA,

FLORIANÓPOLIS/SC.

Monografia apresentada ao curso de Especialista em Engenharia de Segurança e Saúde do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial á obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança e Saúde do Trabalho.

Orientador: Prof. Dr. José Humberto Dias de Toledo.

FLORIANÓPOLIS 2019

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3 ROBSON OSVALDO DE SOUZA

ELABORAÇÃO DE PPRA PARA UM EMPREENDIMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL LOCALIZADO NO BAIRRO RIBEIRÃO DA ILHA,

FLORIANÓPOLIS/SC.

Esta Monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança e Saúde do Trabalho e aprovada em sua forma final pelo Curso de Especialização em Engenharia de Segurança e Saúde do Trabalho da Universidade do Sul de Santa

Catarina.

Florianópolis, 20 de maio de 2019.

Professor e Orientador: Prof. Dr. José Humberto Dias de Toledo. Universidade do Sul de Santa Catarina

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Agradeço pelo apoio de toda minha família, exclusivamente a minha mãe, que em todas as etapas da minha vida esteve presente, sempre dando forças e

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5 AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, sem ele nada disso estaria acontecendo em minha vida.

Agradeço a 2R Construções LTDA.ME, por abrirem as portas de sua empresa e me darem a oportunidade e todo suporte necessário para elaboração desta monografia.

Ao corpo docente e à Administração da Universidade do Sul de Santa Catarina pela qualidade e desempenho dos serviços prestados.

Ao meu orientador Prof. Dr. José Humberto, coordenador do curso, por acreditar, estimular e fornecer o devido suporte durante todo o presente trabalho.

Aos meus colegas de sala de aula pelo convívio e incentivo durante a execução dos trabalhos em todas as disciplinas.

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“Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma

para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência. ” (Augusto Cury)

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7 RESUMO

Este trabalho visa o levantamento de dados para a elaboração de um PPRA para um empreendimento da Construção civil em Florianópolis.

A Metodologia utilizada foi a realização de visitas no canteiro de obras, diálogo com os proprietários e funcionários para conhecer as instalações, descrição e análise dos processos produtivos e dos riscos presentes nos ambientes de trabalhos, elaborando também o cronograma de ações preventivas visando eliminar, neutralizar ou minimizar os riscos ocupacionais detectados no ambiente de trabalho em questão.

Com o objetivo de desenvolvermos o documento base seguimos segundo previsto no item 9.2.2 da NR-9 (portaria n° 25/1994 do TEM).

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8 ABSTRACT

This work aims to collect data for the elaboration of a PPRA for a construction work in Florianópolis.

The methodology used was to carry out site visits, dialogue with owners and employees to know the facilities, description and analysis of the productive processes and the risks present in work environments, also elaborating the schedule of preventive actions aimed at eliminating, neutralizing or minimize the occupational hazards detected in the work environment in question.

With the objective of developing the base document we follow according to the provisions of item 9.2.2 of NR-9 (Ministry of Internal Affairs No. 25/1994)

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9 LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Identificação da Empresa...p.17

Tabela 2 - Identificação do local e responsável da obra... p.17

Tabela 3 – Identificação dos riscos... p.19

Tabela 4 - Classificação dos Efeitos... p.19

Tabela 5 - Classificação dos Frequência... p.19

Tabela 6 - Riscos Físicos... p.27

Tabela 7 - Riscos Químico... p.28

Tabela 8 - Riscos Químico... p.28

Tabela 9 - Riscos Mecânico... p.29

Tabela 10 - Riscos Mecânico... p.29

Tabela 11 - Riscos Mecânico... p.30

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10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...p.11 1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO...p.11 2.JUSTIFICATIVA...p.12 3. OBJETIVOS...p.12 3.1 OBJETIVO GERAL...p.12 3.1 OBJETIVOESPECÍFICO...p.12 4. METODOLOGIA...p.13 5. REFERENCIAL TEÓRICO...p.14 3.1 SEGURANÇA NO TRABALHO...p.14 3.1.1 HISTÓRIA...p.14 3.1.2 ACIDENTES NA CONSTRUÇÃO CIVIL...p.15

6. PPRA...p.16 6.1 DENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E LOCAL DO PPRA...p.17 6.2 RISCOS AMBIENTAIS...p.18 6.3 PRINCIPAIS NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO PPRA...p.20 6.4 ETAPAS DO PPRA...p.22 6.5 RESPONSABILIDADES...p.25 6.4 ESPECIFICAÇÕES DOS RISCOS E LEVANTAMENTO...p.26

7. COCLUSÃO...p.30

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11 INTRODUÇÃO

Com a visibilidade no cenário nacional e internacional, o tema saúde e segurança do trabalho vem ganhando cada vez mais espaço, fazendo com que as empresas se mobilizem para garantir maior seguridade e bem-estar aos seus funcionários.

Com este foco nas Normas Regulamentadoras, as empresas têm obrigatoriedade de cuidar da Saúde e Segurança dos colaboradores, visando assim, a minimização ou eliminação dos acidentes de trabalho, que de acordo com o artigo 19 da Lei Federal nº 8.213/1991.

A Norma Regulamentadora de Saúde e Segurança no Trabalho do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é uma legislação federal descrita na NR 09, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, se trata de um programa que visa inicialmente avaliar os riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos e mecânicos, aos quais os trabalhadores estão expostos para preferencialmente eliminá-los e se não, minimizá-los o máximo dentro do possível.

O PPRA é um programa obrigatório cuja exigência consta à NR-09 (Norma Regulamentadora 9), orientando a sua elaboração e implementação, para todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como funcionários.

O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi elaborado em um empreendimento da construção civil localizada no bairro Ribeirão da Ilha, município de Florianópolis/SC.

1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO

Este estudo possui como objetivo a elaboração de um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, de acordo com a Norma Regulamentadora NR 09, para uma empresa com atividades da construção civil, localizada no bairro Ribeirão da Ilha, município de Florianópolis, estado de Santa Catarina.

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12 2. JUSTIFICATIVA

Este estudo de caso foi realizado com o intuito de prevenir e antecipar qualquer tipo de risco a saúde dos trabalhadores, botando em prática o desenvolvimento e aplicabilidade do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais no ambiente de trabalho, garantindo assim, maior segurança para os mesmos.

A NR-9-Programa de Prevenção de Riscos Ambientais-PPRA, reformulada pela Portaria TEM n. 1.471, de 24 de setembro de 2014, estabelece às empresas e ao empregador a responsabilidade de prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores, pela antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência dos riscos ambientais no ambiente de trabalho.

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Tem como função propor um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) para a empresa da Construção Civil, visando a saúde dos trabalhadores com base na NR-09.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Conhecer os processos e métodos de trabalho da empresa;

- Reconhecer e antecipar os agentes ambientais que afetam a saúde dos trabalhadores;

- Avaliar qualitativa e quantitativamente os agentes ambientais existentes;

- Propor medidas que visem à eliminação ou minimização dos riscos presentes no ambiente.

- Promover um procedimento de melhoria contínua no ambiente de trabalho, priorizando o bem-estar e saúde do trabalhador.

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13 4. METODOLOGIA

A pesquisa deste trabalho foi executada através da realização de visitas “in locu” no canteiro de obras de uma obra localizada em Florianópolis no bairro Ribeirão da Ilha, sob responsabilidade de execução da empresa 2R Construções Ltda. ME, e seu enquadramento na NR-09 que estabelece a obrigatoriedade do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), com avaliações quantitativas e qualitativas, para identificação dos agentes ambientais (físico, químico e biológico), e suas fontes geradoras. Com estas avaliações, visamos analisar os ambientes e as condições de trabalho em um canteiro de obras de um empreendimento da construção civil. Desta forma podemos definir os possíveis riscos e eliminar de maneira correta, se não fazer a mitigação dos mesmos.

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14 5. REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 SEGURANÇA DO TRABALHO

5.1.1 HISTÓRIA

Desde os tempos antigos o trabalho sempre esteve aliado a um sentido negativo, de castigo e sofrimento (CAMISASSA, 2016). A palavra trabalho vem do latim, da palavra tripalium, um antigo instrumento de tortura. A relação entre trabalho-saúde-doença já pode ser percebida desde a antiguidade. Segundo Oiveira (2016) a informação mais antiga sobre segurança do trabalho está registrada em um documento egípcio, onde um papiro fala da preservação da saúde e da vida do trabalhador e descreve as condições de trabalho de um pedreiro. Porém como naquela época apenas os escravos trabalhavam, eram eles que estavam expostos aos riscos do trabalho, e estes não eram considerados cidadãos, de forma que não havia uma preocupação efetiva em garantir proteção ao trabalho, já que também a mão de obra era abundante, (CAMISASSA, 2016). O que percebemos ao longo da história são relatos de estudos isolados na investigação das doenças oriundas do trabalho. Como Hipócrates (460a.C. – 370 a.C.), filósofo considerado por muitos como o pai da medicina, que identificou em um de seus trabalhos a intoxicação por chumbo, chamada de saturnismo. Já em 1700, na Itália, Bernardino Ramazzini publicou o livro De Morbis ArtificumDiatriba (As doenças dos trabalhadores) no qual descreve a relação de doenças com 54 profissões existentes na época (OLIVEIRA, 2016).

Mas foi apenas com a Revolução Industrial na Europa Ocidental que surgiram as primeiras leis de proteção ao trabalhador, pois viu-se a necessidade de preservar a mão de obra para garantir o processo produtivo e seus baixos custos de produção. A Revolução Industrial trouxe avanços tecnológicos para o processo produtivo aumentando a produção, mas da mesma forma fez saltar o número de mortes, doenças e acidentes de trabalho, devido às péssimas condições de trabalho e ambientes insalubres. Em 1802, na Inglaterra, o parlamento aprovou a 1ª lei de proteção aos trabalhadores. A Lei de saúde e moral do Aprendizes

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estabelecia o limite de 12 horas de trabalho por dia e proibia o trabalho noturno. Com o passar dos anos foram elaboradas outras leis que entre outras coisas proibiram o trabalho de menores de 9 anos, estabeleceu-se a jornada diária de 18 trabalho de 8 horas, folga de meio dia por semana aos comerciários, até que em 1912 foi criado o Código de Leis Trabalhistas.

No Brasil as primeiras leis prevencionistas vieram um pouco depois do que já acontecia na Europa. A sistematização dos procedimentos preventivos ocorreu inicialmente nos Estados Unidos, no início do século 20, sendo o Brasil um dos membros fundadores da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1919, (OLIVEIRA, 2016).

Em 1978 a Portaria nº 3.214 regulamentou o Capítulo V, Título II (Segurança e Medicina do Trabalho) da CLT, por meio da qual foram aprovadas 28 Normas Regulamentadoras (NR) relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, e em 1985 a Lei nº 7.410 criou a especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, cabendo ao MTE a responsabilidade de seu registro.

Atualmente existem 36 normas aprovadas pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), sendo destacada em nosso trabalho a NR 9 – PPRA (Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais).

5.1.2 ACIDENTES NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A construção civil é, historicamente, um dos segmentos da indústria nacional responsável pelos mais elevados índices de acidentes do trabalho, em sua maioria de natureza grave a resultar lesão incapacitante ou fatal.

É verdade que a indústria da construção civil é extremamente pragmática ao discutir o acidente de trabalho, porém não menos verdadeiro é o fato de que o resultado de tal discussão tem se mostrado pífio, como demonstram os sempre crescentes índices oficiais.

Essa realidade gravada nos frios índices estatísticos resulta de condições de trabalho inseguras, nas quais o “gerenciamento artificial do risco”, mediante a terceirização, é somado ao modo degradado de produção, consequência das políticas ineficazes de segurança.

Tudo “justificável”; tanto em face da mobilidade da produção exigir a improvisação dos canteiros, quanto à sempre alegada inviabilidade econômica

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impedir investimentos em equipamentos de proteção individual ou coletiva.

Nesta situação anômala, a busca da redução de custo e a insuficiente fiscalização dos canteiros de obras conduzem, invariavelmente, a um ambiente de trabalho inseguro, com a contínua exposição dos trabalhadores a toda sorte de acidentes.

O processo de trabalho no canteiro de obras baseia-se fundamentalmente em experiências dos trabalhadores, e quando não formalizadas e acrescidas de uma formação adequada e explícita, dificultam a criação de um conhecimento efetivo e interferem na qualidade das edificações. As inovações nos processos de produção na construção civil requerem da mão-de-obra uma qualificação específica, em função dos novos conhecimentos exigidos.

O trabalhador é tratado como um corpo a ser “adestrado” para “executar” uma determinada tarefa no mais breve período de tempo. Ele passa a não mais conceber e planejar o seu trabalho, sendo-lhe atribuída apenas a sua execução (RODRIGUES, 1986, p.35).

6. PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

Esse programa está estabelecido na Norma Regulamentadora 9 (NR-9) da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, sendo a sua redação inicial dada pela Portaria número 25, de 29 de dezembro de 1994, Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho.

O PPRA tem por objetivo compreender e propor as ações para atenuar, extinguir ou controlar os riscos aos quais os colaboradores da empresa estão expostos, por meio da antecipação, reconhecimento, caracterização, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de

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trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, para a operação das atividades da empresa. Assim contribuindo com a empresa não apenas ao atendimento dos requisitos legais, mas também, a melhoria da qualidade de vida dos seus colaboradores.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, estando articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras do TEM, em especial como o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) previsto na NR-7.

6.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E LOCAL DO PPRA

Tabela 1 - Identificação da Empresa. (Fonte: O autor)

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6.2 RISCOS AMBIENTAIS

Em grande parte das atividades relacionadas a processos de construção civil, estão presente situações em que o colaborador estará sujeito a riscos ambientais, cujo são classificados em: riscos físicos, riscos químicos ou riscos biológicos, riscos mecânicos/acidentes, riscos ergonômicos. A classificação destes tipos de riscos ambientais, pode ser desenvolvida através de mapas de riscos, os quais são representados pelas seguintes cores verde, vermelho, azul e amarelo.

- RISCOS FÍSICOS (VERDE): São efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas cujas características dependem do local de trabalho e que podem causar prejuízos à saúde do trabalhador.

- RISCOS QUÍMICOS (VERMELHO): São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pelas vias respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

- RISCOS ERGONÔMICOS (AMARELO): São aqueles relacionados ao processo produtivo e às tarefas executados em situações inadequadas, tais como postura, altura de cadeira, isolamento e trabalhos repetitivos. São também agentes potenciais de acidentes ou de doenças ocupacionais.

- RISCOS MECÂNICOS/ACIDENTES (AZUL): Ocorrem em função das condições (ambiente físico e processo de trabalho) e de tecnologias impróprias, capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador.

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19 CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO

NÃO APLICA Não tem exposição a esse risco no ambiente de trabalho. LEVE Possui o risco, mas sem exposição permanente e habitual. MODERADO Risco presente, mas a níveis baixos de exposição.

SEVERO Risco presente, e que precisa ser controlado, monitora e reduzido.

FREQUÊNCIA

OCASIONAL Exposição experimentada forma não progamada, sem mensuração de tempo. INTERMITENTE Exposição experimentada de forma progamada para certos momentos. HABITUAL Exposição a agente nocivos durante todos os dias de trabalho normal

PERMANENTE

Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da prestação de serviço

Tabela 3 - Identificação de Riscos. (Fonte: O autor.)

Tabela 4 – Classificação de Efeitos. (Fonte: O autor.)

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6.3 PRINCIPAIS NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO PPRA

- NR 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS: Dispõe a primeira Norma

Regulamentadora elencada na Portaria 3.214/78, sobre a obrigatoriedade das empresas privadas e públicas em geral, que possuem empregados regidos pela Consolidação Trabalhista, ao cumprimento dos preceitos legais e regulamentares relativos á segurança e medicina do trabalho, estabelecendo as obrigações que são exigidas do empregador e do empregado e, dos órgãos de fiscalização competentes (Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST, em âmbito nacional e, Delegacia Regional do Trabalho - DRT, em âmbito estadual). A empresa citada se dispôs a terceirizar a elaboração dos programas de medicina trabalho, bem como a elaboração de ordens, relativas a procedimentos e atitudes segurasno ambiente.

- NR 05 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE (CIPA): Segundo as revisões desta Norma, primeiro deverão ser verificados qual sua

atividade econômica (Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE) e posteriormente o enquadramento do respectivo Grupo com o número médio de funcionários do estabelecimento. Isto feito ficar· determinado se há ou não necessidade de organizar e manter em funcionamento uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, composta de representantes do empregador e dos empregados. A referida empresa, não faz necessária a implantação de uma CIPA, conforme específica a NR-05, sendo que mesmo assim fica a critério da empresa designar um funcionário e treiná-lo, para que atue com as atribuições de colaborar com a segurança do trabalho dentro da empresa.

- NR 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: A empresa

deverá fornecer para os funcionários somente EPI homologados pelo MTE, ou seja, todos os equipamentos fornecidos devem possuir Certificado de Aprovação. O fornecimento do EPI é obrigatório, eis que, em alguns locais de trabalho, não é possível adotar medidas de proteção coletiva. Com isto, os EPI foram adotados para proteção contra os riscos de acidentes e/ou doenças profissionais do trabalho, durante o período em que as medidas de proteção coletivas (se possível) estiverem sendo implantadas ou para atender situações de emergência. A empresa dever· fornecer os EPI aos empregados gratuitamente e, em estado de funcionamento e conservação. A comprovação do fornecimento deve ser feita através de um "Recibo

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de EPI", onde deve constar a relação dos EPI entregues ao empregado, a data da entrega, orientações sobre a obrigatoriedade e o modo de uso e informações sobre as sanções impostas no caso do não uso, devidamente assinado pelo empregado, atestando o efetivo recebimento dos mesmos. A empresa receberá orientações, e treinamentos referentes ao preenchimento da ficha de EPI, e orientações aos seus funcionários quanto a orientações dos empregados e empregador referentes ao uso.

- NR 09 – PROGAMA DE PROTEÇÃO A RISCOS AMBIENTAIS (PPRA):

Estabelece a norma, em foco, a obrigatoriedade de elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. Devem constituir objeto do PPRA os riscos ambientais, agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente do trabalho e que possam causar danos a saúde do trabalhador.

- NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES: Consideram-se

atividades insalubres aquelas, que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos á saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. A eliminação ou neutralização da insalubridade dever· ocorrer com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância e/ou com a utilização de equipamento de proteção individual. A adoção de medida de ordem coletiva implica na implantação dos denominados Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC - e a medida de ordem individual implica na implantação de Equipamentos de Proteção Individual - EPI.

- NR 17 – ERGONOMIA: Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer

os parâmetros que possibilitam a adaptação das condições de trabalho ás características psicofisiológicas dos trabalhadores, de forma a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Trata dos aspectos que envolvam o levantamento, transporte e descarga de materiais, o mobiliário, os equipamentos, as condições ambientais do posto de trabalho e a própria organização do mesmo. A empresa dever·, dentro de suas possibilidades, efetuarem um Programa Ergonômico dos postos de trabalho em que haja esforços e condições que prejudiquem a saúde do trabalhador.

- NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO: Esta norma regulamenta todos os serviços

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referentes · construção civil em todas as suas fases, fundações construções e acabamentos. Além de designar preceitos a serem cumpridos referentes á saúde e segurança do pessoal envolvido em todas as fases, com o propósito de humanizar e efetivamente transformar os ambientes referentes á construção em locais salubres aos seus trabalhadores. Também normatiza procedimentos, e se referência em bases próprias para interpor normas a serem seguidas.

6.4 ETAPAS DO PPRA

A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas elo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), ou por pessoa ou equipe de pessoas capazes de desenvolver os dispostos na NR09, a serem indicados pelo empregador.

Para a elaboração do PPRA devem ser seguidas as etapas listadas a seguir.

- ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS:

envolve a análise de projetos, métodos ou processos de trabalho, futuros ou existentes visando identificar os riscos físicos, químicos e biológicos potenciais. Os riscos deverão ser classificados quantitativamente através de equipamentos, quando for aplicado.

- PLANEJAMENTO DAS MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS:

deverão ser adotadas medidas de controle necessárias para a eliminação, minimização ou controle dos riscos ambientais sempre que forem identificados, na fase de antecipação ou de reconhecimento, riscos potenciais à saúde; que os resultados das avaliações quantitativas da exposição do trabalhador excederem os limites previstos na NR15 ou pela ACGIH, ou ainda quando venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho; quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.

- ELABORAÇÃO DE AÇÕES PREVENTIVAS: deverão ser propostas

medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo e de proteção individual, respectivamente.

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formação de agentes prejudiciais à saúde; prevenir a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; reduzir os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

As medidas administrativas e de proteção individual devem ser propostas quando comprovada a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando, estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial.

Cabe citar, que a implantação de qualquer medida de prevenção deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informações sobre as eventuais limitações.

- MONITORAMENTO DO AMBIENTE: para a realização do

monitoramento de exposição dos trabalhadores aos riscos previamente identificados e das medidas de controle que estão sendo aplicadas, é necessário que se faça uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a cada risco, visando a implementação ou modificação das medidas de controle previstas para cada atividade.

- REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS: o registro de todos os

dados deverá estar sempre disponível a quem vier a interessar, e devem ser mantidos por um período mínimo de 20 anos. O registro deve ser mantido de forma que se possa constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.

- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS PRIORIDADES: deverá ser

elaborado um cronograma de prioridades para o cumprimento das ações deliberadas no documento base do PPRA.

Desenvolvimento do documento base: a elaboração do PPRA deverá estar registrada na forma de um Documento Base, que deverá conter os itens específicos no item 9.2.1 da NR09, sendo eles:

a) planejamento anual com estabelecimentos de metas, prioridades e cronograma;

b) estratégia e metodologia de ação;

c) forma de registro, manutenção e divulgação dos dados, e;

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O documento base poderá ser atualizado e/ou alterado a qualquer momento sempre que se fizer necessário, ou pelo menos 1 (uma) vez ao ano. Este deverá estar disponível de modo a proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.

- ANÁLISE GLOBAL: ao final da vigência do PPRA, prazo limítrofe de 1

(um) ano, ou sempre se se fizer necessário, deverá ser efetuada uma análise global do documento para a avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.

6.5 RESPONSABILIDADES

DO EMPREADOR:

- Estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da Empresa ou Instituição.

DOS GESTORES DA EMPRESA:

- Identificar os riscos potenciais de sua área de responsabilidade e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

- Tomar todas as providencias para a implantação efetiva das medidas necessárias para o controle dos riscos ambientais.

- Viabilizar recursos para a execução de modificações destinadas á melhoria das condições de trabalho.

- Dar um bom exemplo no cumprimento das Normas de Segurança e Saúde, exigindo o mesmo de seus subordinados.

- sempre que der uma ordem para executar um serviço, tarefa ou atividade, avaliar, eliminar ou minimizar os riscos ambientais existentes.

DOS TRABALHADORES:

- Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA.

- Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA. - Informar o seu superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos a saúde dos trabalhadores.

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- Cumprir as Normas de Segurança e Saúde Operacional, visando seu bem-estar físico e mental.

- Usar sempre os equipamentos de proteção individual e coletiva fornecidos e/ou instalados pela empresa.

6.6 ESPECIFICAÇÃO DOS RISCOS E LEVANTAMENTO

HORAS/SEMANA 40 HORAS

CARGO: MESTRE DE OBRA FUNCIONÁRIOS 1 masculino

SETOR Canteiro de obras de edifícios, com pavimentos tipos, térreo, etc.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Supervisionar equipes de trabalhadores da construção civil que atuam no canteiro de obras; controlar recursos produtivos da obra (arranjos físicos, equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalho); controlar padrões produtivos da obra tais como inspeção de qualidade dos materiais e insumos utilizados, orientar sobre especificação, fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de segurança dos locais e equipamentos da obra.

HORAS/SEMANA 40 HORAS CARGO: CARPINTEIRO FUNCIONÁRIOS 1 masculino

SETOR Canteiro de obras de edifícios, com pavimentos tipos, térreo, etc.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Atuar nas atividades de construir, encaixar e montar, no local das obras, as formas de madeira para as estruturas (vigas, colunas, sapatas, etc.) dos edifícios e obra similares, utilizando processos e ferramentas manuais e mecânicas, para compor tesouras, armações de telhado, andaimes e outros materiais afins; executar trabalhos de carpintaria com corte, desbaste, armação de portas, janelas, etc.

HORAS/SEMANA 40 HORAS CARGO: PEDREIRO FUNCIONÁRIOS 1 masculino

SETOR Canteiro de obras de edifícios, com pavimentos tipos, térreo, etc. DESCRIÇÃO DA

ATIVIDADE

Organizar e preparar o local de trabalho na obra; construir fundações e estruturas de alvenaria; aplicar revestimentos e contrapisos.

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26 HORAS/SEMANA 40 HORAS

CARGO: MEIO OFICIAL DE PEDREIRO FUNCIONÁRIOS 1 masculino

SETOR Canteiro de obras de edifícios, com pavimentos tipos, térreo, etc. DESCRIÇÃO DA

ATIVIDADE

Executar tarefas auxiliares, sob supervisão, de alvenaria, concreto e outros materiais similares, em processos pertinente a construção, reforma e reparos de prédios, em canteiros de obras.

HORAS/SEMANA 40 HORAS

CARGO: SERVENTE DE OBRA FUNCIONÁRIOS 2 masculinos

SETOR Canteiro de obras de edifícios, com pavimentos tipos, térreo, etc.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Executar tarefas auxiliares no canteiro de obras, escavar valas, transportar e/ou misturar materiais, arrumar e limpar obra e montar e desmontar armações, auxiliar de pedreiro, carpinteiro, armadores, eletricistas, na montagem e desmontagem da obra, manter as instalações do canteiro de obra limpas, prepara e misturar argamassa, transportar carrinhos com massa, cortar alvenaria utilizando ponteira e marreta.

RISCO FÍSICO

AGENTE Ruídos.

FONTE GERADORA Ruídos de máquinas e equipamentos (betoneira e maquina manual).

MEIO DE PORPAGAÇÃO Aérea.

FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Habitual e Intermitente (exposição média de 4 horas diárias).

CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Moderado.

POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE

A exposição crônica a níveis elevados, acima dos limites estabelecidos, sem a proteção adequada, pode levar a lesões da orelha interna, onde encontramos as células nervosas responsáveis pela recepção dos estímulos sonoros, levando a perda auditiva de caráter progressivo e irreversível.

EPI Protetor auditivo.

MEDIDAS CONTROLE

EXISTENTES Fornecimentos de EPI, fiscalização do uso correto dos EPI's.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Medição realizada conforme Norma Regulamentadora (NR) 15 (Ruído intermitente ou contínuo), medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "a" e de resposta lenta.

ORIENTAÇÕES GERAIS Capacitar o colaborador acerca dos riscos contemplado neste programa. Tabela 6 - Riscos Físicos. (Fonte: O autor)

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27 RISCO QUÍMICO

AGENTE Alcalis Cáusticos.

FONTE GERADORA Contato com cimento para confecção do concreto.

MEIO DE PORPAGAÇÃO Aérea, contato dérmico.

FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Habitual.

CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Moderado.

POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE

Efeito abrasivo na pele, queimaduras e dermatites de contato, vermelhidão (eritema), inchaço (edema), eczema, bolhas, fissuras e necrose do tecido; doenças pulmonares.

EPI Respirador, óculos, luvas, botas.

MEDIDAS CONTROLE

EXISTENTES Fornecimentos de EPI's, fiscalização quanto ao uso obrigatório dos EPI's.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Anexo 13 da NR-15 Agentes químicos.

ORIENTAÇÕES GERAIS Capacitar o colaborador acerca dos riscos contemplado neste programa, de contato dérmico com o cimento bem como do contato pelas vias aéreas.

Tabela 7 - Riscos Químicos. (Fonte: O autor)

RISCO QUÍMICO

AGENTE Poeiras respiráveis.

FONTE GERADORA

Processo manipulação / confecção do concreto e argamassas (cal, areia, cimento).

MEIO DE PORPAGAÇÃO Aérea.

FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Habitual

CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Moderado.

POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE Doenças das vias aéreas e pulmonares.

EPI Respirador.

MEDIDAS CONTROLE

EXISTENTES Fornecimentos de EPI's, orientação e fiscalização quanto ao uso obrigatório.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Anexo 13 da NR-15 Agentes químicos.

ORIENTAÇÕES GERAIS Capacitar o colaborador acerca dos riscos contemplado neste programa, de contato com as poeiras pelas vias aéreas.

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28 RISCO DE MECÂNICO / ACIDENTE

AGENTE Trabalho em altura.

FONTE GERADORA Trabalho em altura acima de 2 metros do piso acabado.

MEIO DE PORPAGAÇÃO Queda.

FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Ocasional. CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Grave.

POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE Risco de morte.

EPI Respirador.

MEDIDAS CONTROLE EXISTENTES

Fornecimentos Sistemas de proteção de queda contra altura (guarda-corpo) de acordo com precozinado na NR 18; treinamento para trabalho em altura para os empregados envolvidos nas tarefas que expõe ao risco; fornecimento dos EPI's de acordo com o risco oferecido pela tarefa.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL NR 18 e NR 35.

ORIENTAÇÕES GERAIS Aplicação de treinamento acerca dos riscos e medidas preventivas para todos os envolvidos; manter os sistemas de proteção contra queda de altura (guarda-corpo). Tabela 9 - Riscos Mecânicos / Acidente. (Fonte: O autor)

RISCO DE MECÂNICO / ACIDENTE

AGENTE Eletricidade.

FONTE GERADORA Equipamentos energizados como betoneira, ferramentas manuais elétricas, etc.

MEIO DE PORPAGAÇÃO Todas partes do corpo.

FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Habitual e Intermitente. CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Severo.

POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE Risco de choque elétrico que pode provocar morte.

MEDIDAS CONTROLE EXISTENTES

Equipamentos aterrados e manutenções preventivas são realizados por profissional terceiro, técnico especializado na área.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL NR 10 e NR 12.

ORIENTAÇÕES GERAIS

Os projetos de instalações elétricas devem ser executados e mantidas conforme projeto elaborado por profissional legalmente habilitado, sendo vedado ligações simultâneas de vários aparelhos em uma mesma tomada; Manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção; As instalações elétricas dos equipamentos deverão ser mantidas conforme manual dos equipamentos, devidamente aterrados seguindo preceitos da NR10 e NR12; As atividades de intervenções elétricas deverão ser realizadas exclusivamente por profissionais capacitados e habilitados, incluindo substituições de interruptores, lâmpadas e instalações de máquinas e equipamentos; Manter manuais e laudos técnicos dos equipamentos no estabelecimento á disposição de órgãos de fiscalização.

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29 RISCO DE MECÂNICO / ACIDENTE

AGENTE Proteção de máquinas e Equipamentos.

FONTE GERADORA Todas as máquinas e equipamentos do canteiros de obras.

MEIO DE PORPAGAÇÃO Áreas móveis de máquinas e equipamentos.

FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Ocasional.

CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Moderado.

POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE Risco de esmagamento, cortes, entre outros.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL NR 12.

ORIENTAÇÕES GERAIS

Manter no estabelecimento apenas máquinas e equipamentos que atendam o estabelecido pela NR 12, que apresentam laudo técnico que comprovem os cumprimentos dos itens de lei; elaborar prontuário contendo as máquinas e equipamentos, que deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado; manter manuais, prontuários e laudos técnicos dos equipamentos no

estabelecimento à disposição da fiscalização.

Tabela 11 - Riscos Mecânicos / Acidente. (Fonte: O autor)

RISCO BIOLÓGICO

AGENTE Água potável.

MEIO DE PORPAGAÇÃO Áreas móveis de máquinas e equipamentos.

FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Habitual.

CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Leve.

POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE Desidratação (caso da água).

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL NR 24.

ORIENTAÇÕES GERAIS Manter disponível água potável aos funcionários. Caso adotado bebedouro, realizar limpeza e manutenção periódica conforme orientação do fabricante. Tabela 12 – Riscos Biológicos. (Fonte: O autor)

É de extrema importância e que a empresa cumpra as orientações descritas no presente no presente trabalho, afim de assegurar e garantir a saúde e segurança dos seus colaboradores. Também cabe procurar técnicos especializados para a realização dos treinamentos de segurança e fornecer orientações completas aos interessados.

7. CONCLUSÃO

Buscando atender as determinações legais, conclui-se que o presente trabalho salientando-se a necessidade de avaliações periódicas das atividades e das modificações propostas de maneira a identificar novos riscos. È importante salientar que a empresa deve assegurar o cumprimento do PPRA (Programa de Prevenção de

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Riscos Ambientais).

Para a melhoria das condições de trabalho, produtividade e vida dos trabalhadores deve haver necessariamente a boa vontade e solidariedade entre os envolvidos e para o sucesso da implantação de medidas preventivas é importante que todos acreditem nelas.

Conforme as condições anteriores expostas neste Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conclui-se que os riscos aqui expostos devem ser controlados e minimizados primeiro por programas de engenharia e posteriormente por EPI’s, minimizando os riscos aos quais estão expostos os trabalhadores da empresa.

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31 REFERÊNCIAS

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 09: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Brasil: MTE, 2014. 7 p.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 06: Equipamento de Proteção Individual - EPI. Brasil: Mte, 2015. 8 p.

MTE. Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978. Aprova As Normas Regulamentadoras - Nr - do Capítulo V, Título Ii, da Consolidação das Leis do Trabalho, Relativas A Segurança e Medicina do Trabalho.. Brasil.

RODRIGUES, C.L.P. Evolução da segurança do trabalho. Engenharia de Segurança do Trabalho I. Rio de Janeiro: UFRJ, 1986.

SILVA, Marco A. D. da. Saúde e qualidade de vida no trabalho. São Paulo: Best Seller, 1993.

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Referências

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