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ANGOLA EM 30 DIAS. Sumário Executivo. Julho de 2016

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ANGOLA

EM 30 DIAS

Julho de 2016

 O primeiro semestre foi marcado por elevados níveis de incerteza em relação ao futuro da economia angolana, devido a queda do preço do barril de petróleo para níveis abaixo de 30 USD ao longo do primeiro trimestre do ano.

 Para contrapor esta situação, a equipa económica adoptou diversas medidas

de ajustamento: a) Em Janeiro reduziu os subsídios aos combustíveis e

desvalorizou a moeda doméstica em cerca de 15%; b) Em Fevereiro aprovou as linhas mestras para se traçar a estratégia de saída da crise, onde se apresentam as principais medidas de ajustamento a serem implementadas para se sair da crise. No mesmo mês aprovou-se o Decreto Executivo nº62/16 sobre os preços vigiados e fixados, no intuito de reverter a espiral de inflação que estava em curso; c) em Abril foi anunciado o início das negociações com o FMI para a adesão ao programa EFF, cujo fim foi anunciado em Julho; d) Os meses de Junho e Julho foram marcados pela aprovação das contas fiscais do primeiro trimestre e pela apreciação no conselho de ministros da proposta de revisão do OGE 2016.

 Em Julho o Ministério das Finanças submeteu ao conselho de ministros a

proposta de revisão do OGE 2016. A proposta de revisão do OGE prevê uma redução do preço médio do petróleo inscrito no OGE de 45 USD para 41 USD, como consequência as receitas reduzem cerca de 6% e as despesas serão também ajustadas para baixo em cerca de 3,5%. Apesar da queda das receitas o défice público vai se manter moderado, entre 4,9-6%, segundo diferentes fontes.

 No mercado cambial, depois da desvalorização suave de 1,33% por mês, que ocorreu no segundo trimestre do ano, é provável que se volte a verificar novas desvalorizações até ao final do ano. As vendas médias de divisas tiveram que reduzir 55% entre 2015 e o primeiro semestre de 2016. Todavia, o montante vendido aumentou cerca de 30% de Maio a Junho.

 A nível da actividade económica espera-se que a taxa de crescimento do PIB reduza para 1,3% devido ao crescimento mais moderado do sector petrolífero e da redução de 0,01% da actividade não petrolífera.

 A nível do mercado monetário a taxa de crescimento da massa monetária

(M3) continua acima de 20% e a taxa de inflação atingiu 31,8% em Junho.

 A inflação está em ascensão em vários países da África ao Sul do Saara. Na África do Sul a taxa de inflação aumentou para 6,3% , situando acima da meta de 3%-6%. Na Nigéria a inflação aumentou para 16,5% após a flexibilização da taxa de câmbio, estimulando o aumento da taxa de juro directora de 12% para 14%. No Gana e no Quénia os Bancos Centrais mantiveram as taxas de juro directoras diante da redução da inflação.

(2)

 O Conselho de Ministros apreciou na sua 12ª Reunião ordinária e na 1ª extraordinária conjunta a proposta de revisão do OGE 2016, com vista a adequa-la à realidade macroeconómica actual. Para além

deste documento, foi apreciado também o plano anual de

endividamento de 2016, o programa sobre a política monetária e cambial e a Programação Macroeconómica.

 A proposta de revisão do OGE ainda deverá ser aprovada pela

Assembleia Nacional. Mas, o MINFIN fez um comunicado anunciando os principais pontos de revisão da referida proposta. E ao longo do mês, devido às incertezas envolta o comunicado do fim das negociações entre Angola e o FMI e da não assinatura do acordo de

Financiamento EFF, uma delegação com membros da equipa

económica, liderada pelo Ministro das Finanças, deslocou-se à Londres onde iniciou o primeironon deal roadshow, com o apoio do Goldman Sachs e do Deutsche Bank, para fazer a actualização do contexto macroeconómico e das medidas de política que estão a ser implementadas pelo Executivo para a saída da crise, com o objectivo

de travar o aumento das yields dos eurobonds emitido em

Novembro de 2015.

 Os dados referentes a revisão do OGE 2016 dão conta que, em

consequência da redução do preço do petróleo no primeiro trimestre de 2016, decidiu-se alterar o preço do petróleo médio de referência de 45 USD/barril para 41 USD/barril. Como consequência, as receitas petrolíferas previstas caíram cerca de 6,2%. Apesar disso, o défice poderá melhorar, saindo de 5,5% para 4,9%. A redução do défice só será possível devido ao ajustamento nas despesas, cerca de -3,5%. Todavia, face a 2015 o défice aumenta, em 1,6 p.p. , dado o aumento de 19% nas despesas e do aumento moderado de 7% nas receitas.

 A redução de 6,2% nas receitas totais do OGE revisto serão

suportadas pela previsão de queda de 10,5% nas receitas petrolíferas e de 6,5% nas receitas não petrolíferas. Entretanto, face a 2015, o aumento de cerca de 7,9% será resultado do aumento de 24,9% nas receitas não petrolíferas. O aumento das receitas não petrolíferas é explicado por um conjunto de acções e medidas de reforço da capacidade da administração fiscal consubstanciada no Programa de Potenciação da Receita Tributária (PPRT) que define 25 medidas prioritárias, organizadas por 3 categorias: iniciativas de elevado valor (80% dos recursos e atenção); iniciativas estruturais (15% dos recursos e atenção); e iniciativas de visibilidade e combate à informalidade (5% dos recursos e atenção). Inclui-se aqui a entrada em vigor da taxa de contribuição especial para as operações bancárias, de cerca de 0,01%.

 A nível de financiamento, verifica-se um aumento das necessidades de financiamento total bruto de 20 mil milhões de USD para cerca de 28 mil milhões. O aumento do financiamento, será suportado pelo crescimento das captações externas de 10,6 para 20,7 mil milhões de USD e de uma redução nas captações internas do equivalente a 10 mil milhões de USD para 7,4 mil milhões (diferença resultante da depreciação cambial).

 Em termos líquidos (Crédito obtido mais amortização) o

financiamento vai atingir cerca de 17,8 mil milhões de USD, um acréscimo face aos 6,6 mil milhões de USD do OGE inicial e dos 5 mil milhões obtidos em 2015.

 Todavia, a nível de BT’s o Tesouro já emitiu 2 vezes mais do que o previsto, enquanto a nível de OT’s as emissões estão abaixo do previsto. Por isso, é provável que ao longo do segundo semestre exista alguma alteração na estrutura de emissão, um aumento nas emissões de OT em detrimento dos BT.

Variação das Receitas e Despesas(%)

-34 24 -3 20 -31 15 -6 8

2015 Est 2016 OGE 2016 Ret_Vs

2016

2016 Ret_Vs 2015

Fonte: OGE 2016 e Minfin

Despesas Receitas

Saldo Orçamental(%)

-3,3

-5,5

-4,9 2015 Est 2016 OGE 2016 Ret

Fonte: OGE 2016 e Minfin

20 30 40 50 60 70

jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15

2015 2016

Preço Médio do Petróleo das Ramas de Angola (%)

(3)

Taxas de Juro Luibor Taxas de Juro do BNA

 Ao longo do primeiro semestre a política monetária teve que

adoptar uma postura contraccionista, aumentando a taxa de juro directora várias vezes no Comité de Política Monetária. A taxa de juro aumentou de 11% para 16%, as taxas de Facilidade Permanente de Cedência e Absorção de liquidez aumentaram de 12,5% para 20% e de 1,75% para 7,25%.

 Estas medidas foram tomadas no intuito de conter o aumento da

inflação que atingiu 14,27% em Dezembro de 2015 e 20,28% em Fevereiro. Associada a esta medida o Executivo aprovou um decreto

executivo para melhorar a fiscalização dos preços

administrativamente fixados e controlados. Apesar disso, em Junho a taxa de inflação aumentou para níveis acima das expectativas.

 Os Agregados monetários M2 e M3 não demonstram ainda níveis

satisfatórios de resposta às medidas implementadas pelo Banco Central. Em Junho a taxa de crescimento da massa monetária M3 situou-se acima de 20%. Mas, o M2 em termos mensais cresceu apenas 0,67%, o nível mais baixo desde Novembro de 2015, altura em que atingiu os 0,50%.

 Por outro lado, as Operações de Mercado Aberto (OMA) retomaram a tendência positiva em Junho, crescendo de 31.200 a 74.940 milhões KZ. No Mercado Interbancário o volume transaccionado diminuiu cerca de 50,7% face ao mês transacto ao atingir 63.520 milhões AKZ no mês de Junho, o que representa o mínimo desde o início da série histórica em 2008.

 Por sua vez, as taxas de juro LUIBOR têm se mantido estáveis e menos actractivas a cada avanço dos níveis de inflação. Em Junho, a LUIBOR overnight manteve-se em 13,92%, com recuos na maioria das maturidades a excepção das maturidades 3 e 6 meses, em que se fixaram em 15,84% e 16,71%, mais 0,42 e 0,32 p.p. do que em Maio.

 Depois da forte desvalorização ocorrida no primeiro trimestre do ano, o segundo trimestre foi marcado pela desvalorização suave de 1,33% por mês perfazendo cerca de 4,43% ao longo do trimestre, mantendo-se a taxa de câmbio em Junho em 165,88 AKZ/USD e 185,3,6 AKZ/EUR.

 A manutenção da taxa de câmbio foi suportada pelo ligeiro

aumento no volume de divisas em Junho que atingiu o montante de 780,88 milhões USD face à Maio, levando a redução das RIL em cerca de 1,52% de Maio para Junho, fixando-se em 23,96 mil milhões de USD. Porém, devido ao ajustamento das importações o rácio das RIL para cobertura de importações continua a volta de 8 meses.

 A Revisão do OGE 2016 prevê que a taxa de câmbio se desvalorize acima do previsto. A taxa de câmbio prevista no OGE 2016 aprovado em Novembro de 2015 previa uma taxa de câmbio média de 143 KZ/ USD, implicando uma desvalorização de 19,17% ao longo do ano. Entretanto, no primeiro semestre a desvalorização atingiu cerca de 23% superando largamente a previsão inicial. Os dados divulgados pelo semanário Expansão, que cita a proposta de revisão do OGE, denotam que a taxa de câmbio média atinja 184,7 KZ/USD ao longo do ano. A se confirmar este cenário, a desvalorização cambial poderá atingir cerca de 53%.

 Estas medidas poderão ser tomadas no intuito se proteger um nível de RIL compatível com as responsabilidades externas do país. Para além disso, a previsão do governo de financiar o sector privado por

via das linhas de crédito já aprovados poderá aumentar a

disponibilidade de recursos externos para implementar projectos ligados a agenda de diversificação nacional.

Mercado Monetário

Mercado Cambial

Taxas de Câmbio

Reservas Internacionais Líquidas

1, 00 1, 09 1,18 1,27 1,36 1,45 1,54 70 90 110 130 150 170 190 210

jun/14 out/14 fev/15 jun/15 out/15 fev/1 6 jun/16

Fonte: Bloomberg; BNA

AOA /E UR (esq.) AOA /U SD (esq.) EUR/USD (dir. )

80 90 100 11 0 120 130 14 0 150 160 170 180 15.000 17.000 19. 000 21.000 23. 000 25. 000 27.000 29.000 31.000 33. 000 35. 000

set/14 de z/14 mar/15 jun/15 set/15 de z/15 mar/16 jun/16

Fonte: BNA

RIL USDA OA (média)

8 10 12 14 16 18 20

fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16

Fonte: BNA

Taxa BNA Taxa BNA Cedência O/N

Absorção O/N Absorção 7 dias

% 12 13 14 15 16 17 18 19

Overnight 30 dias 90 dias 180 dias 270 dias 360 dias

Fonte: BNA

mai/16 jun/16 %

(4)

 O crescimento económico mantem a perspectiva de queda registada desde o segundo trimestre de 2014 com a redução significativa da cotação do crude em aproximadamente 60% em relação a cotação actual.

 As exportações petrolíferas em Junho aumentaram em 3,98% de

51,9 milhões barris para 54 milhões barris, o que perfaz

aproximadamente 1,8 milhões barris/dia e reduziu 0,79% em

comparação ao período homólogo de 2015 em que exportou-se 54,4 milhões barris, cerca de 1,82 milhões USD/barril. Sendo que, após o processo de reestruturação da companhia petrolífera, Sonangol, realizado em Junho poderá contribuir para que se alcance o nível de produção de 1,85 milhões barris/dia perspectivado no OGE 2016 revisto.

 Na análise de 2014 a 2015, as exportações reduziram em 31,75% para 3.932 mil milhões AKZ, as importações contraíram em 29,41% para 1.989 mil milhões AKZ, tendo contribuído para a redução do superavit em 33,99% para 1.942 mil milhões AKZ. Em 2015, os

combustíveis representaram 96,8% dos produtos enviados ao

exterior e as máquinas e equipamentos representaram 27,81% dos produtos adquiridos no exterior.

 O governo angolano sustentado pela redução persistente da

cotação do crude reviu em baixa a perspectiva de preço médio da matéria-prima de 45 USD/barril para 41 USD/barril, a expectativa de crescimento da economia de 3,3% segundo o previsto no OGE 2016 para 1,3%, sendo que para o sector petrolífero perspectiva-se redução do crescimento de 4,8% para 4,08%. Para o sector não petrolífero, prevê-se um impacto maior da crise, tendo sido revisto o crescimento de 2,7% para uma contracção de 0,01% em 2016.

 O impacto significativo sobre o sector não petrolífero reflecte-se também no registo menos positivo referente ao desempenho do indicador de clima económico que reduziu de 16 pontos no primeiro trimestre de 2015 para -29 pontos no período homólogo de 2016.

 Apesar disso, o número de empresas em actividade divulgado em

2015 pelo INE situou-se em 41.507 unidades um aumento de 4,1% em relação a 2014 e de 32,2% na comparação com 2012 em que estabeleceu-se em 31.403 empresas.

 Com o cenário de restrições a ser liderado pela redução das

importações, diante da diminuição da disponibilidade de moeda estrangeira; o significativo aumento do nível geral de preços dos

produtos comercializados internamente em consequência da

escassez dos mesmos, o que encarece o produto final entregue ao consumidor; o aumento das taxas de juro de referência à níveis

históricos, que têm contribuído para o aumento do custo e

dificultado o acesso ao crédito e por último, mas não menos importante, a escassez de mão-de-obra interna qualificada que estimulou a busca de funcionários estrangeiros que actualmente têm reduzido.

 No médio e longo prazo, o relatório económico do Centro de

Estudos de Investigação Científica da Universidade Católica (CEIC) apresenta um cenário pouco positivo em que a economia Angolana

atravessa um período de redução estrutural do crescimento

económico, pautado por uma taxa de 2,5% até 2020. O Banco Mundial prevê cerca de 0,9% em 2016, 3,1% em 2017 e 3,4% em 2018. Todavia, o FMI perspectiva um crescimento de 2,5% em 2016 e 2,7% em 2017, apesar do crescimento agregado positivo, em termos per-capita, a economia vai decrescer cerca de 0,5% em 2016 e 0,3% em 2017, devido, principalmente ao crescimento populacional de 2,70%, descrito no censo de 2014.

 Com o intuito de reverter o cenário têm sido adoptadas práticas descritas nas linhas mestras para a saída da crise (LMSC) como a prestação de garantias soberanas para projectos privados proposta

na Conferência sobre o Investimento Privado na Indústria

Transformadora de 26 de Julho, sendo que o sector contraiu em 4% em 2015 e a expectativa descrita no OGE 2016 é que cresça em 3,1%.

Clima Económico

Empresas em Actividade

Estimativas de Crescimento do PIB real

Exportação de Petróleo

Economia Real

3 3,3 1,3 6,3 4,8 4,1 1,5 2,7 -0,01 2015 Prel 2016 2016 Ret

PIB Petrolífero Não Petrolífero

20 30 40 50 60 70 80 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70

set/15 dez/15 mar/16 jun/16

Fonte: Minfin

Exportação (milhões barris) Preço( USD/barril)

16 3 -36 18 11 -29 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30

dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16

Fonte: INE Indústria Transformadora Clima Económico

Pontos 42.901 59.056 75.271 96.508 31.403 35.074 39.884 41.507 1.325 1.303 1.600 1.692 0,00 10.000, 00 20. 000,00 30. 000,00 40.000, 00 50. 000,00 60.000,00 70. 000,00 80.000,00 90.000,00 100.000,00 2012 201 3 2014 201 5

Ag uarda início Em ac tividad e Ac tividad e suspensa Fonte: INE

(5)

 África do Sul: A taxa de juro de referência manteve-se em 7% na reunião de Julho, apesar do aumento da taxa de inflação em 0,2p.p. para 6,3% em Junho superior a meta de 3% a 6%, definida pelo Banco Central (BC), devido a indicadores como o crescimento económico que reduziu de 0,5% no último trimestre de 2015 para -0,2% no primeiro trimestre do ano corrente e a taxa de desemprego que subiu de 24,5% para 26,7% no período acima referido. A necessidade de controle da inflação não superou o impacto das perspectivas pouco positivas sobre o crescimento da economia, dado que, o BC reviu em baixa a perspectiva de crescimento para 2016 de 0,6% para 0% e para 2017 a expectativa de crescimento é de 1,1%.

 Nigéria: O câmbio flexível adoptado em Junho pelo BC, propiciou a desvalorização do naira em aproximadamente 58,9% para 316,13

NGN/USD no período actual, tendo contribuído para o

encarecimento das importações e para o aumento da inflação em 0,9p.p. para 16,5% em Junho, que estimulou a decisão de aumento da taxa de juro de referência em 2p.p. para 14% em Julho.

 Gana: O BC decidiu manter a taxa de juro de referência em 26% em

Junho, nível registado desde Novembro de 2015, diante da

moderação da taxa de inflação para 18,4% em Junho, após

estabelecer-se em 18,9% no mês anterior, sendo que a mesma mantém-se acima da meta de 6 a 10% definida pelo BC, cuja expectativa é que seja alcançada no terceiro trimestre de 2017.

 Quénia: O Comité de Política Monetária (CPM) decidiu manter a taxa de juro de referência em 10,5%, taxa adoptada em Maio de 2016 em que houve redução de 1p.p., e reduzir a taxa de referência usada para a definição do custo dos empréstimos em 0,97p.p. para 8,9%. A decisão do CPM apesar do aumento da inflação em 0,8p.p. para 5,8% em Maio, reflecte a necessidade de controle da saída de capital diante da vitória do Brexit.

 A taxa de inflação homóloga aumentou para 31,8% em Junho, um

aumento de 22,9 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado (2015). Mas, em relação ao mês de Maio a taxa de inflação homóloga elevou-se apenas 2,57p.p. . Este é o maior nível desde Novembro de

2004 em que se situou em 33,93%, apesar deste aumento em

termos homólogos, a inflação mensal reduziu de 3,46% em Maio para 3,27% este mês.

 A inflação acumulada de Janeiro a Junho está em 20% para o índice geral, mas no caso da classe de saúde ultrapassa os 35%. As classes de “Alimentação e Bebidas não Alcoólicas” e a de “Bens e Serviços

Diversos” apresentaram contribuição de 43,31% e 13,84%,

respectivamente, para a variação mensal, registo que poderá reflectir a redução da oferta de bens e serviços derivado do actual desafio

de obtenção de divisas para a compra de bens e serviços

importados.

 As previsões de inflação apresentadas por diversas instituições no início do ano já estão desactualizadas. Por exemplo, o OGE 2016 aprovado em Novembro apresentava uma previsão de 11%, o FMI apontava cerca de 19%, o BMI research apresenta cerca de 19,6%. Por isso, os dados referentes a revisão do OGE revelam um aumento da previsão de inflação para 44,3%, segundo dados do Jornal Expansão de 22 de Julho, que cita o documento de revisão do OGE.

 A taxa de inflação continua a estar muito correlacionda à taxa de crescimento da massa monetária e à taxa de variação cambial. Por isso, a estabilidade deste indicador passará pelo controle da massa monetária, da taxa de câmbio e do fluxo regular de divisas vendidas aos bancos comerciais.

Taxa de Inflação (%)

Taxas de Juro de Referência (%)

Inflação

Economia Regional

0,5% 1,3% 2,0% 2,8% 3,5%

jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 Fonte: INE Inflação Mensal Inflação Homóloga 4% 9% 14% 19% 24% 29%

jan mar mai jul set nov

Fonte: INE 2015 2016 6,10 29,23 18,90 15,60 5 6,30 31,80 18,40 16,50 5,8 0 5 10 15 20 25 30 35

África do Sul Angola Gana Nigéria Quénia

Fonte: Bloomberg Maio de 2016 Junho de 2016 7,00 14,00 26,00 12,00 11,5 7,00 16,00 26,00 14,00 10,5 0 5 10 15 20 25 30

África do Sul Angola Gana Nigéria Quénia

Fonte: Bloomberg

(6)

 A receita bruta com a comercialização de diamantes aumentou em 5,35% em Junho. A receita com a exploração diamantífera aumentou para 80,5 milhões USD em Junho, comparativamente ao registo de 76,4 milhões USD referente ao mês anterior, sendo que no período o preço aumentou em 2,9% para 105 USD/quilates e a produção em 2,3% para 760 mil quilates e em relação ao período homólogo de 2015 a receita estabeleceu-se em 92,9 milhões USD, uma redução de 13,36%. A produção e a receita diamantífera de 2016 representam 47,76% e 43,13% da meta anual.

 O processo de conscientização sobre o pagamento de impostos promovido pela Agência Geral Tributária (AGT) tem facilitado a arrecadação de impostos. A arrecadação de impostos aumentou 74% para 2.531 mil AKZ na Lunda Sul, 15% para 2.398 milhões AKZ no Huambo e 14,3% no Bengo para 526 milhões AKZ, entre o primeiro semestre do ano corrente e o período homólogo do ano passado. O aumento satisfaz os objectivos da AGT e reflecte a arrecadação de impostos do rendimento do trabalho, sobre o consumo de bebidas alcoólicas nacionais e para o licenciamento de estabelecimentos de hotelaria e turismo.

 A massa monetária aumentou acima de 20% pelo terceiro mês consecutivo. A massa monetária medida

pelo agregado monetário M3 teve uma variação anual de 25,4% em Junho, reforçando os níveis de crescimento acima de 20% que se registam desde Março do corrente ano. Para o crescimento da massa monetária têm contribuído o aumento do crédito ao estado, com crescimento acima de 200%, o crescimento do crédito ao sector privado acima 20% e os activos externos líquidos com 29%.

 As reservas internacionais líquidas (RIL) reduziram em 1,52% em Junho. As RIL estabeleceram-se em 23,9 mil milhões USD em Junho, inferior em 1,53% ao registo de 24,3 mil milhões USD referente ao mês anterior e em 3,9% ao resultado de 24,9 mil milhões USD relativo ao período homólogo de 2015. O registo de Junho equivale aproximadamente a 8 meses de importação acima do limite de 6 meses definido nas Linhas

Mestras para a Saída da Crise. A redução pode ser um resultado do aumento de 30,7% na venda de

divisas em Junho.

 A receita tributária resultante da exportação de petróleo atingiu em Junho, o maior nível do ano. O total de impostos adquiridos com a exportação de crude estabeleceu-se em 127 mil milhões AKZ, superior em 31,5% ao registo de 96 mil milhões AKZ referente ao mês anterior, representando o maior montante arrecadado em 2016. O total exportado de 54 milhões de barris é inferior aos 57 milhões de barris exportados em Fevereiro, o maior nível, em devido ao aumento do preço para 45,3 USD/barril, após situar-se em 30,9 USD/barril, no período acima referido.

 O montante de divisas vendidas pelo Banco Central reduziu pela segunda semana consecutiva. O total de divisas vendidas pelo BNA estabeleceu-se em 106,2 milhões EUR na terceira semana de Julho, inferior em 58,3% ao montante de 254,9 milhões EUR transacionado na semana anterior, que representa a segunda redução consecutiva no montante de divisas vendidas. As vendas foram direccionadas, principalmente, para a cobertura de necessidades das empresas prestadoras de serviço ao sector petrolífero (33,7%).

 A exportação de rochas ornamentais alcançou em Junho 38,7% da meta anual definida pelo Governo. O total de metros cúbicos de rochas ornamentais exportados em Junho aumentou em 40% em relação a Maio, contribuindo para uma receita total de 1,19 milhões USD. A participação de um número maior de empresas na exportação das rochas para destinos como Índia, China, Espanha, Polónia, Portugal e Itália, contribuíram para que se atingisse 38,7% da meta anual de exportações previstas pelo Governo.

 As taxas de juro do mercado monetário interbancário aumentaram, face a retoma das transacções. Os bancos comerciais transaccionaram liquidez no montante de 15,2 mil milhões AKZ, representando o primeiro registo do interbancário após duas semanas. Em consequência, as taxas Luibor aumentaram em todas as maturidades, com destaque para a taxa a 1 mês que apresentou o maior aumento 0,24p.p.

estabelecendo-se em 14,36%, e com excepção para a taxa Overnight que se mantem em 13,92% pela

sétima semana consecutiva.

 O rendimento exigido pelos investidores (Yield) dos Eurobonds emitidos por Angola aumentou para 10,68% nos primeiros dias de Julho, todavia mantém-se abaixo das yieldsde Moçambique e da Zâmbia. A yield dos Eurobonds emitidos por Angola aumentou de 9,5%, na emissão em Novembro de 2015, para 10,68% aos 6 de Junho. Contudo, a economia angolana, a terceira maior da África Subsaariana depois da Nigéria e da África do Sul, apresentouyieldinferior a da Zâmbia e de Moçambique que evoluíram de 8,97% para 10,9% e de 10,5% para 18,17%, da data de emissão até hoje.

 O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) deixará de indexar os créditos concedidos ao dólar

(USD). As Comissões Económica e da Economia Real do Conselho de Ministros (CEER) apreciaram na

última semana de Junho a proposta para uma nova estrutura de taxas de juro dos financiamentos cobertos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND) e a indexação dos créditos concedidos pelo BDA ao dólar. O objectivo é desindexar a remuneração dos financiamentos do FDN da LIBOR para um título interno e os créditos concedidos pelo BDA do dólar (USD) para a moeda doméstica. Na mesma reunião foi também analisada a proposta de revisão do OGE 2016.

(7)

2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 A n gol a 25,1 4,8 3,0 126,8 103,0 5.199,3 4.100,3 35,3 24,8 41,9 28,9 40,7 62,3 -2,9 -8,5 7,49 14,27 Á fri ca do Su l 54,0 1,5 1,3 350,1 313,0 6.483,8 5.694,6 28,2 29,7 32,0 33,7 47,1 50,1 -5,4 -4,4 5,78 4,89 B otswan a 2,1 3,2 -0,3 15,9 12,9 7.548,2 6.041,0 38,3 38,2 35,8 39,7 17,9 17,8 15,7 9,3 3,73 3,10 Camarõe s 23,1 9,2 7,7 35,9 38,9 452,9 475,9 14,6 16,1 13,3 14,2 16,8 18,8 -9,6 -12,2 1,20 0,89 Con go 4,4 3,4 2,5 2,2 2,0 1.151,7 1.051,6 60,6 59,4 59,9 59,3 49,5 60,0 -7,9 -2,6 2,92 5,49 R e p. D e m. Con go 81,7 3,3 3,0 10,7 9,7 452,8 401,8 12,4 11,8 14,7 15,5 34,7 35,6 -0,3 -2,2 6,03 7,56 G an a 26,9 5,7 3,0 6,1 6,4 344,0 354,3 25,0 24,7 29,8 30,7 100,4 83,4 -8,2 -8,9 24,15 24,86 M au rí ci a 1,3 3,6 3,4 12,6 11,6 10.032,6 9.218,4 20,6 22,5 23,8 25,9 56,1 58,1 -5,6 -5,1 0,19 1,33 M oçambi qu e 27,1 7,4 6,3 16,9 15,0 619,3 534,9 31,8 29,4 42,5 35,4 57,0 74,8 -34,4 -41,3 1,10 11,10 N amí bi a 2,2 4,5 4,5 13,2 12,8 5.988,1 5.776,9 35,4 33,7 39,4 39,6 25,0 27,2 -8,5 -9,8 4,63 3,50 N i gé ri a 178,7 3,3 4,4 1,3 1,4 14.769,9 14.940,7 37,3 34,3 33,6 32,3 68,6 68,1 -22,2 -14,2 0,52 3,16 Tan zân i a 47,7 2,5 1,7 4,4 4,0 3.483,6 3.139,7 30,1 27,6 31,3 33,1 13,7 17,4 3,3 0,5 6,19 4,93 Qu é n i a 44,1 7,0 7,0 48,1 44,9 1.028,8 941,8 14,9 15,1 18,0 18,8 35,2 40,5 -9,5 -8,7 4,75 6,84 Z âmbi a 15,5 5,6 3,6 27,1 21,9 1.726,0 1.350,2 18,9 17,5 24,9 25,6 35,1 52,9 2,1 -3,5 7,86 21,11 Z i mbabwe 13,4 3,3 1,5 14,2 14,3 1.070,6 1.064,4 26,6 27,3 28,1 28,5 51,1 53,0 -18,6 -17,3 -0,80 -2,35 Fonte: FMI

População PIB per capita (USD) Dívida Pública (%PIB) Inflação (%)

Balança corrente (%PIB) Receitas (%PIB) Despesas (%PIB)

PIB nominal (USD ) PIB (t v, %)

Indicadores Económicos de Países da África Subsariana

Mercado Monetário e Mercado Cambial

Tabelas de Indicadores Económicos

2013 2014 2015

dez/13 dez/14 Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Taxa de câmbio (média)

USD/AOA 97,619 103,069 110,3 122,2 125,8 125,8 135,3 135,4 135,3 135,3 155,6 158,9 160,7 165,9 165,9 165,9 EUR/AOA 134,387 125,27 121,2 136,9 137,9 140,8 151,3 149,0 143,0 147,1 169,9 177,6 179,5 185,4 185,4 185,4 Taxa de j u ro cré di to ( 1 8 1 d a 1 an o, %) Empresas Moeda Nacional 13,86 13,88 13,45 13,42 13,88 14,02 15,22 15,2 15,2 15,11 15,22 15,18 15,21 15,24 15,27 15,1 Moeda Estrangeira 12,07 10,64 12,00 12,00 12,00 12,00 12,94 12 12 12,97 12 - - - - -Particulares Moeda Nacional 13,64 13,59 12,36 11,98 13,01 12,79 15,34 15,32 15,36 10,14 15,35 15,17 17,19 16,29 17,82 15,41 Moeda Estrangeira 8,15 6,43 3,19 2,73 3,18 3,18 4,08 3,51 3,51 2,65 6,03 4,65 13,61 10,91 9,69 6,72 Taxa de de pósi tos ( 1 8 1 d a 1 an o, %)

Moeda Nacional 3,87 4,31 4,45 3,94 4,20 4,65 3,87 3,87 3,85 4,21 3,84 3,86 3,83 3,85 3,99 3,97

Moeda Estrangeira 2,25 2,28 1,84 2,16 2,33 2,56 3,39 3,3 3,45 2,62 2,98 3,07 3,13 2,74 2,68 2,92 A gre gados M on e tári os ( USD )

M1 2.584,6 3.096,9 3.193,7 3.082,7 3.288,2 3.230,2 3.210,5 3.229,9 3.291,4 3.412,4 3.645,4 3.788,0 3.872,1 3.849,5 4.060,9 3.989,6 M2 4.394,7 5.103,5 5.142,1 5.235,0 5.346,8 5.383,2 5.739,7 5.435,6 5.435,3 5.703,7 6.001,2 6.042,8 6.304,5 6.350,7 6.523,4 6.567,4 M3 4.396,7 5.110,1 5.149,1 5.242,7 5.350,0 5.385,8 5.742,7 5.443,5 5.470,5 5.711,8 6.011,0 6.052,3 6.314,0 6.359,1 6.532,2 6.576,9 Taxa L u i bor ( fi m de pe ri odo, %)

O/N 4,71 6,14 6,25 11,29 12,27 13,26 11,81 11,66 11,53 11,31 11.30 11,3 11,01 14,00 13,92 13,92 30 dias 6,99 7,45 7,77 9,01 10,64 11,4 11,33 11,39 11,32 11,44 11,47 11,67 12,27 13,49 14,2 13,82 90 dias 7,5 8,02 8,39 9,33 10,87 11,45 11,50 11,55 11,56 11,88 12,1 12,87 13,31 14,4 15,42 15,84 180 dias 8,12 8,5 8,99 9,9 10,93 11,37 11,60 11,68 11,73 12,21 12,55 13,44 14,01 15,18 16,43 16,71 270 dias 8,82 8,93 9,5 10,06 10,83 11,19 11,56 11,78 11,89 12,56 12,92 13,87 14,61 15,79 17,29 17,24 360 dias 9,34 9,55 10,00 10,28 11,14 11,27 11,65 11,89 12 12,84 13,31 14,43 15,26 16,54 18,16 17,64 Taxa B ási ca ( fi m-de -pe ri odo, %) 9,75 9 9,25 9,75 10,25 10,50 10,50 10,50 10,50 11,00 12 12 14 14 16 16 Taxa In fl ação ( fi m-de -pe ri odo, y / y , %) 7,69 7,48 8,86 9,61 10,41 11,01 11,66 12,4 13,29 14,27 17,34 20,26 23,60 26,41 29,23 31,8 R e se rvas i n te rn aci on ai s ( USD ) 31.154 27.276 25.600 24.948 24.205 24.464 23.842 23.479 24.890 24.572 24.534 23.888 24.297 24.774 24.339 23.969 Produ ção de pe tról e o ( mb/ d) 1,73 1,62 1,73 1,87 1,81 1,75 1,77 1,81 1,84 1,85 1,73 1,75 1,77 1,79 1,77 1,77

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