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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS-UFAL CAMPUS ARAPIRACA LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA MIRELLY MATOS NASCIMENTO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS-UFAL CAMPUS ARAPIRACA

LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA

MIRELLY MATOS NASCIMENTO

O INDIVÍDUO DISLÉXICO INVISIBILIZADO NOS LIVROS DIDÁTICOS

ARAPIRACA 2018

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MIRELLY MATOS DO NASCIMENTO

O INDIVÍDUO DISLÉXICO INVISIBILIZADO NOS LIVROS DIDÁTICOS

Trabalho apresentado como requisito parcial para a conclusão do Curso de Graduação em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL, Campus Arapiraca para obtenção do título de licenciado em Letras - Português.

Orientador: Prof. Dr. Elias André da Silva

ARAPIRACA 2018

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O INDIVÍDUO DISLÉXICO INVISIBILIZADO NOS LIVROS DIDÁTICOS

Mirelly Matos do Nascimento1 Elias André da Silva2

RESUMO

A invisibilidade dos discentes disléxicos é um grande problema enfrentado pelos docentes, porém é pouco discutido no âmbito educacional. A dislexia é um tema muito polêmico, devido a sua definição, mas no campo educacional pouco se ouve falar a respeito dele. O objetivo desse trabalho é verificar a não existência de orientações nos manuais do professor que facilitem o ensino/aprendizagem dos disléxicos. Serão feitas explanações a respeito da dislexia como distúrbio relacionado à linguagem assim como também a importância do livro didático no ensino/aprendizagem do disléxico. Ao final, retifica-se essa importância como também defende que a dislexia está relacionada a uma dificuldade na área inerente à leitura e escrita.

Palavras-chave: Invisibilidade. Disléxico. Âmbito educacional.

ABSTRACT

The invisibility of dyslexic students is a major problem faced by teachers, but it is little discussed in the educational field. Dyslexia is a very controversial topic because of its definition, but in the educational field little is heard about it. The objective of this study is to verify the absence of guidelines in the teacher's manuals that facilitate the teaching / learning of dyslexics. Explanations will be made regarding dyslexia as a language-related disorder as well as the importance of the textbook in dyslexic teaching / learning. At the end, this importance is rectified as it also argues that dyslexia is related to a difficulty in the area inherent in reading and writing.

Keywords: Invisibility. Dyslexic. Educational scope.

1 Acadêmico em Letras/Português pela Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca. E-mail: mirelly_mdn@gotmail.com.

2 Professor Doutor pela Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca. E-mail: elias.andre@arapiraca.ufal.br.

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1 INTRODUÇÃO

A invisibilidade do estudante disléxico nos manuais do professor é um grande problema, pois embora estejam, também, na sala de aula, não são dadas orientações aos docentes tendo por consequência a má alfabetização destes sujeitos. A partir desta observação, este artigo tem como objetivo evidenciar a falta de orientações nos manuais do professor, em alguns livros do Ens. Fundamental – Séries Finais, que possibilitem da maneira eficaz o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes disléxicos.

Tomando como base pesquisas sobre a dislexia com autores como Freitas (2014), Patriota (2014), Batista (2011) e Barbosa (2014). O presente trabalho busca mostrar a falta de orientação aos docentes, assim como afirmar essa necessidade e ressaltar os efeitos da ausência dessas orientações no processo de aprendizado. Para Batista (2011, p. 15) “a importância do livro didático é que ele pode ser um suporte quando utilizado de acordo com os objetivos traçados pelos docentes para sua sala de aula”. É possível afirmar que o livro didático é um recurso muito importante, pois ele não só é necessário ao docente no ensino/aprendizagem de seus alunos, como possui orientações voltadas à facilitação no ensino. O presente trabalho tem como objetivo geral verificar se o livro didático oferece o apoio necessário para auxiliar o processo de ensino/aprendizagem do disléxico. A partir disso, foram traçados os seguintes objetivos específicos: discutir sobre o conceito de Dislexia e ressaltar a importância do livro didático no ensino/aprendizagem do disléxico.

Este trabalho foi realizado por meio de pesquisas bibliográficas que tratam do assunto (o ensino/aprendizagem de pessoas com dislexia), sendo de caráter qualitativo, contendo abordagens interpretativas dos conteúdos. Nesse sentido, foram verificados dez Manuais do professor desde o 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º do Ensino Médio. Os livros utilizados para análise estavam disponíveis nas bibliotecas das escolas públicas estaduais localizadas no Município de Penedo/Alagoas, os quais foram vistoriados com a finalidade de descobrir a possível inexistência de orientações que facilitassem o ensino/aprendizagem do sujeito disléxico nestes Manuais.

Para auxiliar a compreensão da leitura, o trabalho foi dividido em três seções: a primeira intitulada Dislexia: um distúrbio da linguagem; a segunda, O Conceito de Dislexia; e a última seção: A importância do livro didático no processo de ensino-aprendizagem do estudante disléxico.

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A escolha do presente artigo justifica-se por que acreditamos que não há orientações eficazes voltadas para o processo de ensino aprendizagem dos estudantes disléxicos nos Manuais do Professor, nos Livros de Português.

Espera-se, ainda, que esta pesquisa possa ser um instrumento proveitoso no sentido de incentivar uma reflexão sobre os estudos acerca da dislexia, além de salientar a importância de conter orientações nos livros didáticos que promovam a aprendizagem do disléxico. Desta forma, constituem algumas propostas teóricas sobre a definição de dislexia.

2 DISLEXIA DISTÚRBIO DA LINGUAGEM

Dentre os distúrbios de aprendizagem, a dislexia é o mais polêmico quanto à sua definição. Por isso, é possível afirmar que ela se torna objeto de estudo constante por pesquisadores. Batalha (2012, p.12) afirma que profissionais da área da saúde e educação vêm ao longo desses anos esforçando-se por conceituá-la e definí-la.

Para Pinheiro et al, é necessário conhecer a origem da palavra dislexia a fim de poder entendê-la melhor. Conforme Ianhez; Nico, (2002) "Ao desmembrarmos a palavra, de imediato temos a primeira noção básica do que vem a ser dislexia. Dis = Distúrbio, dificuldade; Lexia = Leitura (do latim), ou linguagem (do grego); Dislexia= Distúrbio da linguagem". (PINHEIRO, et al., 2017, p.2). Baseando – se no que foi dito sobre a noção de dislexia é possível afirmar que se trata de uma dificuldade de leitura.

De acordo com Freitas (2014) relata que o neurologista Samuel Orton foi um dos pioneiros no estudo da dislexia. Em 1925, Orton acompanhou o caso de um garoto que tinha dificuldade em leitura e escrita, o qual apresentava os mesmo sintomas de vítimas de traumatismos. Isso levou Orton a pesquisar sobre a existência de uma síndrome que estava relacionada com as dificuldades de aprendizagem no âmbito da leitura.

Por se tratar de um distúrbio relacionado a uma dificuldade específica de aprendizagem, é possível identificá-la no processo de alfabetização, quando o discente possui baixo rendimento em leitura e escrita, possivelmente relacionado a um rendimento abaixo da média no quociente de inteligência. Para Patriota (2014, p.12) “A dislexia é um distúrbio relacionado a uma dificuldade específica na aprendizagem, sobretudo no processo de aquisição da leitura nas séries iniciais”.

Segundo Barbosa (2014), surgiram muitas indagações por parte de outros profissionais a respeito de alguns indivíduos serem hábeis na execução de diferentes atividades, dotados de boa inteligência, porém apresentavam dificuldades na leitura e escrita. Diante disso, Gomes

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(2010) pontua que as pessoas com dislexia apresentam uma desordem na aprendizagem da leitura, porém seu padrão de inteligência é considerado normal sem algum dito de deficiência sensorial.

Ianhez e Nico (2002) comentam que a ideia de Myklebust foi reelaborada, visto que segundo eles, a desordem da linguagem não interferirá na obtenção do sentido, mas acarretará dificuldades no processo de interpretação de informações obtidas pela leitura. (PINHEIRO, et al., 2017). Em 1994, surge uma terceira definição sugerida pela Associação Brasileira de Dislexia (ABD) definindo a dislexia como “[...] um distúrbio específico da linguagem, de origem constitucional, caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA, 2002, p. 6).

O conceito estabelecido pela Organização Mundial da Saúde sobre dislexia também aceito por Gonçalves e Navarro (2002) tem por definição

Conjunto de transtornos no quais os padrões normais de aquisição de habilidades de leitura são perturbados desde os estágios iniciais do desenvolvimento. Eles são simplesmente uma consequência de falta de oportunidade de aprender, nem são decorrentes de qualquer forma de traumatismo ou doença cerebral adquirida. (...) identificada pela primeira vez por Berklan, em 1881, o termo ‘dislexia’ só foi usado em 1887 por Rudolf Berlin, um oftalmologista alemão” (GONÇALVES e NAVARRO, 2012, p.07).

Podemos perceber que a dislexia é um distúrbio que está relacionado à linguagem, pois o sujeito possui dificuldades na codificação de palavras que possivelmente acarretarão problemas da leitura e escrita. Para Batalha (2012, p. 23) “o professor do aluno disléxico necessita fazer uso de metodologias que auxiliem no processo educacional”. Diante disso, é importante ressaltar que o livro didático pode auxiliar ao docente quando contribui para um avanço através de metodologias que facilitem a aprendizagem do disléxico.

2.1 Tipos de dislexia

Baseando-se em diagnósticos, feitos por profissionais como fonoaudiólogos, pedagogos e psicólogos. Almeida (2009) classificou quatro tipos de dislexia. São elas: dislexia disfonética, diseidética, visual e auditiva.

Patriota (2014) caracteriza a dislexia disfonética como oriunda de falhas na percepção auditiva, na análise e síntese de fonemas, dificuldades temporais e nas percepções de sucessão e da duração. Almeida (2009) cita mais algumas características que englobam a dislexia

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disfônica. Dentre elas: dificuldades em reconhecer durante a leitura palavras sem significado, e mudanças como omissões e acréscimos na ordem de letras e sílabas. Geralmente existe uma dificuldade menor em escrever do que na leitura por parte do disfônico.

Gonçalves e Navarro (2012) citam alguns sintomas desse tipo de dislexia na área da leitura e escrita que torna possível classificá-la como disfônica:

Os sintomas do distúrbio são: Pronúncia com arritmia, omissão de letras ou sílabas, omissão dou adição de sons: casa lê casaco, prato lêpato ao fazer leitura pula-se linha ou volta para anterior, leitura silabada e lenta para idade, entonação inadequada, palavras mal agrupadas, cortes, hesitações e pontuação não respeitada, dificuldades em análise e síntese, dificuldade para resumir; confusão de letras, sílabas ou palavras, que se parecem graficamente: a/o, e/c, f/t, m/n, v/u, inversão de letras com grafia similar/p, d/p, d/q, b/d, n/u, a/e, inversões de sílaba: am/em, sol/los, sal/los, por/pra (GONÇALVES; NAVARRO, 2012, p. 05).

Patriota (2014) salienta que o sujeito com dislexia diseidética possui dificuldades na percepção visual do indivíduo, principalmente em sua percepção de gestos, que devido a um desequilíbrio emocional demonstram em sua leitura e escrita uma série de dificuldades, como apresentado por Almeida (2009, p. 05) “na análise e síntese de fonema, leitura silábica, sem conseguir a síntese das palavras, aglutinações e fragmentos de palavras, e troca por equivalentes fonéticos”.

Pinto (2012) ressalta que a dislexia diseidética ocorre quando o indivíduo tem uma dificuldade menor na escrita que na leitura, devido a uma dificuldade no processamento o indivíduo no âmbito da leitura é afetado, porque ele não consegue se expressar da forma desejada.

A leitura é uma extraordinária aptidão específica do ser humano, no entanto, distintamente não natural, é adquirida na infância, faz parte intrínseca da nossa existência como seres civilizados e é tida como garantida pela maior parte dos indivíduos. Eqnautno crianças, sentimo-nos suficientemente motivadas, e facilmente aprendemos a ler. A crença de que a leitura surge de forma natural e com facilidade a todas as crianças não corresponde à verdade. Um número substancial de crianças bem-intencionadas, incluindo algumas muito inteligentes, sentem dificuldades em aprender a ler, não sendo falha sua (PINTO, 2012, p.24).

Pinto (2012) reconhece que a deficiência na percepção visual possui relação intrínseca com a coordenação visual e motora, de modo que o fonema não é processado corretamente, acarretando um transtorno na percepção visual.

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A dislexia auditiva como o próprio nome diz está ligada a algum tipo de deficiência na área de processamento auditivo do disléxico, ou seja, o fonema não é entendido corretamente pelo cérebro.

Carvalho et al., (2007) concordam com Ianhez (2002) quando afirma que além dos tipos de dislexia citados por Almeida (2017) existem também a dislexias mista, adquirida, periférica, fonológica e a dislexia de atenção. Para os autores, a dislexia mista consiste na combinação de mais de um tipo de dislexia. O inicio do estudo da dislexia adquirida iniciou por um neurologista chamado Carl Wernicke, no final do século XIX. Com o avanço dos estudos foi descoberto que a dislexia adquirida pode ser divida em: dislexias periféricas e centrais. Sobre a dislexia periférica as autoras colocam que ela destaca-se em dislexia por negligência e dislexia de atenção. No que diz respeito à dislexia central abrange a leitura não semântica, dislexia de superfície, dislexia fonológica e dislexia profunda. Os portadores de dislexia podem ler palavras muito bem mesmo sendo um disléxico, contudo, isso acarreta uma forma confusa de transtorno, pois o estudante demonstra ter domínio da leitura mesmo sendo um disléxico (CARVALHO; SANTOS; NOGUEIRA, 2017).

Compreendemos com CARVALHO, et al. (2017, p. 6) que na dislexia da atenção [...] é necessário que o leitor possua algumas competências cognitivas que favoreçam o processamento da informação, dentre as quais estão atenção, a percepção, a memória, o processamento simultâneo e sequenciado, a simbolização, a compreensão, a inferência, a planificação e produção de estratégias, a conceitualização, a resolução de problemas, a rechamada e expressão de informação, etc.

Segundo Marpica e Logarezzi (2010, p. 16) “o livro didático apoia o planejamento das atividades de ensino e fundamenta seu desdobramento pedagógico desenvolvido por professor e estudantes”.

3 CARACTERÍSTICAS DA DISLEXIA

Para Barbosa (2014) é importante que os educadores conheçam os sintomas da dislexia, pois precisam facilitar a aprendizagem do disléxico, visando ao desenvolvimento nas habilidades de leitura e escrita.

Segundo Condemarim e Blomquist (1989), a característica mais marcante do disléxico é a acumulação e persistência de seus erros ao ler e escrever. A análise qualitativa da leitura oral de um disléxico enfatizará alguma ou várias das seguintes dificuldades:

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Confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia; Confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas com diferentes orientações no espaço; Confusão entre letras, que possuem um ponto de articulação comum, e cujos sons são acusticamente próximos; Inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras; Substituição de palavras por outras de estrutura mais ou menos similar ou criação de palavras, porém com diferente significado: soltou/salvou, era/ficava; Contaminação de sons; Adições ou omissões de sons, sílabas ou palavras: famoso substituído por fama; casa por casaco; Repetições de sílabas, palavras ou frases; Pular uma linha, retroceder uma linha ou ler ou perder a linha ao ler; Excessivas fixações de olho na linha; Soletração defeituosa: reconhece letras isoladamente, porém sem poder organizar a palavra como um todo, ou então lê a palavra sílaba por sílaba, ou ainda lê o texto “palavra por palavra”; Problemas com a compreensão; Leitura e escrita em espelho em casos excepcionais. (CONDEMARIM; BLOMQUIST, 1989)

Segundo Gomes et al, (2009) a escola tem um papel fundamental no trabalho com os alunos que apresentam dificuldades de linguagem. Fazendo uma retrospectiva em relação à história do desempenho escolar dos disléxicos, e para ajudá-los a sentirem-se capazes, o professor deve usar subsídios para resgatar a motivação dos discentes, o que promoverá um incentivo no processo de ensino-aprendizagem.

Tanto o professor quanto os colegas de sala precisam tomar algumas atitudes para que o disléxico se sinta aceito, seguro e inserido. Ainda segundo Gomes et al (2009) para isso, faz-se necessário:

Evitar usar a expressão “tente esforçar-se” ou outros semelhantes, pois o que ele faz é o que ele é capaz de fazer no momento; Falar francamente sobre suas dificuldades sem, porém, fazê-lo sentir-se incapaz, mas auxiliando a superá-las; Respeitar o seu ritmo, pois a criança com dificuldade de linguagem tem problemas de processamento da informação. Ela precisa de mais tempo para pensar, para dar sentido ao que ela viu e ouviu elevar a autoestima do aluno estando interessado nele como pessoa. (GOMES; MORAIS; VAZ; 2009).

O professor precisa do seguinte para avaliá-lo:

Ler as questões/problemas junto com o aluno, de maneira que ele entenda o que está sendo perguntado; Explicitar sua disponibilidade para esclarecer-lhe eventuais dúvidas sobre o que está sendo perguntado; Dar-lhe tempo necessário para fazer a prova com calma; Ao recolhê-la, verificar as respostas e, caso seja necessário, confirmar com o aluno o que ele quis dizer com o que escreveu, anotando sua(s) resposta(s). Ao corrigi-la, valorizar ao máximo a produção do aluno, pois frases aparentemente sem sentido e palavras incompletas ou gramaticalmente erradas não representam conceitos ou informações erradas; Realizar avaliações orais. (GOMES; MORAIS; VAZ; 2009).

Desse modo, é possível afirmar que o docente tem papel importante para a realização desse processo, pois possui funções como orientar, dar suporte, planejar atividades que

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proporcionem o desenvolvimento destas crianças de modo que as dificuldades que elas possuem sejam superadas e atinjam o letramento. “O professor de um aluno disléxico necessita fazer uso de metodologias diversificadas, didáticas pertinentes e conhecer as necessidades de aprendizagem e recursos específicos que auxiliem no processo educacional”. (BATALHA, 2012, p. 23). Os professores precisam estar munidos de amplos conhecimentos sobre a dislexia, para que possam dar a sua contribuição para a evolução do estudante disléxico, já que assim é possível ajudá-lo a progredir em sua aprendizagem. Segundo Marpica e Logarezzi (2010, p. 16) “o livro didático apoia o planejamento das atividades de ensino e fundamenta seu desdobramento pedagógico desenvolvido por professor e estudantes”.

4 A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DO ESTUDANTE DISLÉXICO

Batista (2011) relata que pesquisas acerca do livro didático surgiram nas décadas de 70 e 80. Teóricos como Nosella (1979), Freitas (1989), Deiró (1981), Motta (1989) e outros atentaram para o fato de que as classes dominantes usavam livros didáticos para que as classes menos favorecidas acatassem seus valores. Os teóricos contemporâneos Lajolo (1996), e Costa (2007) analisaram o livro didático para questões didático-pedagógicas e sua relação na prática pedagógica.

Existem muitas discussões acerca da definição do livro didático. Abreu (1999) salienta que o livro didático é um material impresso com características específicas, sendo reproduzido por equipamentos com mimeógrafos, computadores ou máquinas fotocopiadoras que ele denomina imprensa escolar.

Libâneo (2002) defende que o livro didático é de grande valia para os docentes e seus alunos, pois por meio dele há um acréscimo de conhecimentos para os professores. Já para os discentes possibilita o reforço do conhecimento adquirido. Lajollo (1996) compactua com Libâneo (2006) acerca da importância do livro didático. Ele ressalta que a importância do livro didático deve-se ao suporte que o mesmo oferece ao professor, para alcançar seus objetivos em sala de aula.

Boundieu (1992) distingue o livro didático dos demais livros, por sua questão lógica, seu público específico e sua utilização restrita. Batista (2011) acrescenta que diante dessa situação, alguns pesquisadores chamam o livro didático de material didático por entenderem que, diferentemente do livro comum, deveria ser lido de forma linear. Ele é um material para

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ser utilizado em uma situação específica, que é durante o processo de ensino-aprendizagem tanto em grupos quanto em indivíduos.

Sabendo que o livro didático é um recurso pedagógico capaz de aperfeiçoar e transformar a prática pedagógica. Lajollo (1996) afirma que a importância atribuída ao livro didático em toda a sociedade faz com que ele determine conteúdos e condicione estratégias de ensino marcando de forma decisiva o que se ensina, e como se ensina.

Romanato (2004) enfatiza a importância do livro didático, apontando-o como recurso fundamental no ensino/aprendizagem. Ele ainda ressalta que a importância está na maneira como o educador o utiliza como contribuição para o ensino-aprendizagem.

Sabendo da importância que o livro didático exerce para auxiliar o ensino/aprendizagem, defende-se a necessidade de ele conter orientações que facilitem o ensino-aprendizagem do aluno, Costa, Gavanski (2009) considera que os livros didáticos são os principais apoios disponibilizados ao professor, pois eles colaboram com a preparação de uma boa aula.

Libâneo (2002) conceitua:

O livro didático é um recurso importante na escola por ser útil tanto ao professor quanto ao aluno. Pois através dele o docente pode reforçar seus conhecimentos sobre um determinado assunto específico ou receber sugestões de como apresentá-lo em sala de aula. Já para o aluno, é uma forma de ter uma maneira mais organizada e sistematizada de um assunto que possibilite que ele repense em casa e faça exercícios que reforcem este conhecimento. (LIBÂNEO, 2002, p. 15)

Para Batista (2011), recomenda-se que o livro didático seja analisado dentro de contextos sociais, econômicos e políticos por seu aspecto científico e seus aparatos culturais, assim sendo possível afirmar que o livro deve adequar-se ao ambiente do discente de forma a suprir suas necessidades educacionais da melhor forma possível. Para Lajolo (1996) a importância do livro didático é sua capacidade de suporte à aprendizagem quando utilizado em concordância aos objetivos do docente em sala de aula. Dessa forma, os conteúdos, valores, comportamentos e atividades que o livro deve ter sinergia com o pensamento dos alunos e o ensinado pelo professor, causando uma progressão na aprendizagem de ambos.

5 DESCRIÇÃO METODOLÓGICA

A pesquisa, que se trata de uma revisão bibliográfica de cunho qualitativo, foi realizada com a leitura de autores que se referem ao tema desenvolvido. Dentre eles, Batalha (2012), Freitas (2014), Batista (2011). Após o estudo foram analisados oito Manuais do

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Professor dos livros didáticos de 6º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. Estes livros utilizados para análise estavam disponíveis nas bibliotecas das escolas públicas estaduais localizadas no Município de Penedo/Alagoas, verificando se existe nos Manuais do professor orientações que facilitem o ensino/aprendizagem do indivíduo disléxico.

5.1 Análise dos manuais do professor

O livro Língua Portuguesa: Ideias e Linguagens têm como autores Dileta Delmanto e Maria da Conceição Castro, sendo publicado em 2006 pela editora Saraiva. Esse livro faz parte do material de ensino do sexto ano do Ensino Fundamental, possuindo 286 páginas sendo 32 dessas voltadas ao uso do professor. Não foram constatadas orientações voltadas para o discente disléxico no Manual do Professor.

O livro Português: Linguagens de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães foi publicado em 2006 pela editora Atual. Este livro faz parte do material de ensino do sexto ano possuindo 272 páginas sendo 32 destas voltadas ao professor. Não foram constatadas orientações voltadas para o discente disléxico no Manual do Professor.

O livro Português: A Arte da Palavra têm como autores Gabriela Rodella, Flávio Nigro e João Campos, sendo publicado em 2009 pela editora AJS. Este livro faz parte do material de ensino do oitavo ano do Ensino Fundamental, possuindo 360 páginas sendo 112 delas voltadas ao professor. Não foram constatadas orientações voltadas para o discente disléxico no Manual do Professor.

O livro Projeto Araribá: Português tem autoria coletiva, sendo publicado em 2006 pela editora Moderna. Este livro faz parte do material de ensino do oitavo ano do Ensino Fundamental, possuindo 392 páginas, sendo 56 voltadas ao professor. Não foram constatadas orientações voltadas para o discente disléxico no Manual do Professor.

O livro Português: Linguagens de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães foi publicado em 2009 pela editora Atual. Este livro faz parte do material de ensino do nono ano possuindo 304 páginas sendo 48 destas voltadas ao professor. Não foram constatadas orientações voltadas para o discente disléxico no Manual do Professor.

O livro Português: Contexto, Interlocução e Sentido de Maria Luiza M. Abaurre, Maria Bernadete M. Abaurre e Marcela Pontara foi publicado em 2008 pela editora Moderna. Este livro faz parte do material de ensino do primeiro ano do Ensino Médio, possuindo 695

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páginas, sendo 192 voltadas ao professor. Não foram constatadas orientações voltadas para o discente disléxico no Manual do Professor.

O livro Português: Linguagens de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães foi publicado em 2013 pela editora Saraiva. Este livro faz parte do material de ensino do segundo ano do Ensino Médio, possuindo 464 páginas, sendo 64 voltadas ao professor. Não foram constatadas orientações voltadas para o discente disléxico no Manual do Professor.

O livro Língua Portuguesa de Roberta Hernandes e Vima Lia Martin foi publicado em 2013 pela editora Positivo. Este livro faz parte do material de ensino do terceiro ano do Ensino Médio, possuindo 480 páginas, sendo 96 voltadas ao professor. Não foram constatadas orientações voltadas para o discente disléxico no Manual do Professor.

O livro intitulado O Protagonista: Língua Portuguesa de autoria coletiva foi publicado em 2013 pela editora SM. Este livro faz parte do material de ensino do primeiro ano do Ensino Médio, possuindo 512 páginas, sendo 112 voltadas ao professor. Não foram constatadas orientações voltadas para o discente disléxico no Manual do Professor.

A partir da verificação, pôde-se perceber a ausência de orientações voltadas ao ensino de indivíduos disléxicos nos livros acima citados.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa bibliográfica intitulada O Indivíduo Disléxico Invisibilizado no Livro Didático tem como objetivo geral mostrar a não existência de orientações que promovam de forma eficaz o ensino-aprendizagem do disléxico. É necessário destacar que os livros não trazem orientações acerca de como o docente possa trabalhar com portadores desse distúrbio em sala de aula, e nem sempre há o devido acompanhamento a estes sujeitos.

Essa pesquisa permite constatar que a dislexia é uma dificuldade da aprendizagem, que tanto profissionais da área médica como Samuel T. Orton, assim como profissionais da área da educação têm se esforçado há muito tempo, buscando uma definição para dislexia.

É certo afirmar que a dislexia relaciona-se com dificuldades de aprendizagem relacionadas à alfabetização. Deve-se ressaltar que a dislexia não é considerada uma doença, mas sim um distúrbio. De acordo com Patriota (2014 p. 27) “um distúrbio não é uma doença, mas sim uma dificuldade possível de ser superada pelo discente”.

Sabemos que o livro didático é um recurso muito utilizado pelo docente, pois facilita o ensino/aprendizagem deste. Considerando esta importância, acredita-se que esse recurso

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deveria ser voltado também para portadores deste e de outros distúrbios na aprendizagem, com orientações ao professor sobre como aperfeiçoar o método de ensino a um aluno portador.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A – LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO UTILIZADOS DURANTE A PESQUISA QUALITATIVA

Figura 1 - Livros didáticos de língua portuguesa do ensino fundamental e médio

Fonte: A autora, 2018.

Figura 2 - Livros didáticos de língua portuguesa do ensino fundamental e médio ( Continuação)

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APÊNDICE B – PORTUGUÊS: IDEIAS E LINGUAGENS - MANUAL DO PROFESSOR Imagem 1 - Livro Português: ideias e linguagens: manual do professor

Fonte: A autora, 2018.

Imagem 2 - Livro Português: ideias e linguagens: manual do professor (Continuação)

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Imagem 3 – Imagem 4 – Português : a arte da palavra: manual do professor

Fonte: A autora, 2018.

Imagem 4 – Português : a arte da palavra: manual do professor ( Continuação)

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Imagem 5 – Imagem 6 – Língua portuguesa: manual do professor

Fonte: A autora, 2018.

Imagem 6 – Língua portuguesa: manual do professor (Continuação)

Fonte: A autora, 2018.

Referências

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