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GOIÂNIA-GO. Volume I. Câmara Municipal de Goiânia do Estado de Goiás. Assistente Técnico Legislativo - Agente de Segurança do Plenário

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Câmara Municipal de Goiânia do Estado de Goiás

GOIÂNIA-GO

Assistente Técnico Legislativo - Agente de Segurança do Plenário

Volume I

Edital Nº 01/2018 - Retificado

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DADOS DA OBRA

Título da obra: Câmara Municipal de Goiânia do Estado de Goiás

Cargo: Assistente Técnico Legislativo - Agente de Segurança do Plenário

(Baseado no Edital Nº 01/2018)

Volume I

• Língua Portuguesa

• Matemática

• Informática

• Legislação Específica

• História e Geografia de Goiás e Goiânia

• Noções de Segurança e Legislação

• Noções de Direitos Humanos

• Noções de Direito Administrativo

Volume II

• Noções de Direito Penal e Processo Penal

• Noções de Direito Constitucional

• Noções de DireitoCivil

Gestão de Conteúdos

Emanuela Amaral de Souza

Diagramação/ Editoração Eletrônica

Elaine Cristina

Igor de Oliveira

Thais Regis

Ana Luiza Cesário

Produção Editoral

Suelen Domenica Pereira

Capa

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SUMÁRIO

Língua Portuguesa

1. Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros: efeitos de sentido, hierarquia dos sentidos do texto, situação comunicativa, pressuposição, inferência, ambiguidade, ironia, figurativização, polissemia, intertextualidade, linguagem não verbal. ...83 2. Modos de organização do texto: descrição, narração, exposição, argumentação, diálogo e esquemas retóricos (enumeração de ideias, relações de causa e consequência, comparação, gradação, oposição, etc.). ...83 3. Estrutura textual: progressão temática, parágrafo, período, oração, pontuação, tipos de discurso, mecanismos de estabelecimento da coerência, coesão lexical e conexão sintática. ...86 4. Gêneros textuais: análise das características composicionais de editorial, notícia, reportagem, resenha, crônica, carta, artigo de opinião, relatório, parecer, ofício, charge, tira, pintura, placa, propaganda institucional/educacional, etc. ... 86 5. Estilo e registro: variedades linguísticas, formalidade e informalidade, formas de tratamento, propriedade lexical, adequação comunicativa. ...101 6. Língua padrão: ortografia, formação de palavras, pronome, advérbio, adjetivo, conjunção, preposição, regência, concordância nominal e verbal. ...07

Matemática

1. Conjuntos Numéricos: Números naturais e números inteiros: operações, relação de ordem, divisibilidade, máximo divisor comum, mínimo múltiplo comum e decomposição em fatores primos; Números racionais e irracionais: operações, relação de ordem, propriedades e valor absoluto; Números complexos: conceito, operações e representação geométrica; Situações-problema envolvendo conjuntos numéricos. ...01 2. Progressão Aritmética e Progressão Geométrica: Razão, termo geral e soma dos termos; Situações-problema envolvendo progressões. ...70 3. Noções de Matemática Financeira: Razão e Proporção; Porcentagem; Juros simples e composto. Situações-problema envolvendo matemática financeira. ...11 4. Equações e Inequações: Conceito; Resolução e discussão. Situações-problema envolvendo equações e inequações. ...23 5. Sistemas de equações: Conceito; Resolução, discussão e representação geométrica; Situações – problema envolvendo sistemas de equações. ...23

Informática

1. Sistemas operacionais Windows: recursos básicos de utilização: janelas, menus, atalhos, ajuda esuporte gerenciamento de pastas e arquivos; pesquisas e localização de conteúdo; gerenciamento de impressão; instalação e remoção de programas; configuração no Painel de Controle; configuração de dispositivos de hardware; configuração de aplicativos ...01 2. Aplicativos para edição de textos, planilha eletrônica e editor de apresentação por meio de software livre e de software comercial: ambiente do software; operações básicas com documentos; edição e formatação do texto; tratamento de fontes de texto; verificação ortográfica e gramatical; impressão; utilização de legendas, índices e figuras. ...21 3. Navegadores de Internet e serviços de busca na Web: redes de computadores e Internet; elementos da interface dos principais navegadores de Internet; navegação e exibição de sítios Web; utilização e gerenciamento dos principais navegadores de Internet. ...55 4. Hardware, periféricos e conhecimentos básicos de informática: tipos de computador; tipos de conectores para dispositivos externos; dispositivos de entrada, saída, armazenamento e comunicação de dados. ...01 5. Conhecimentos básicos de segurança da informação e segurança na Internet: princípios da segurança da informação; ameaças e ativos alvos de ameaças; riscos, medidas e ciclo de segurança; principais políticas, segurança da informação em transações pela internet; ferramentas e mecanismos para garantir a segurança da informação. ...64

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SUMÁRIO

Legislação Específica

1. Regimento Interno da Câmara Municipal de Goiânia (Resolução nº 026/1991). ...01

2. Lei Orgânica do Município de Goiânia. ...23

3. Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Goiânia (LC nº 011/92). ...61

História e Geografia de Goiás e Goiânia

1. A população goiana: povoamento, movimentos migratórios, densidade e distribuição demográfica. 2. Aspectos físicos do território goiano. ...01

2. História política de Goiás. ...02

2.1. O Coronelismo na República Velha. ...02

2.2. Dinâmica política regional: partidos e movimentos sociais. ...02

2.3. Ditadura Militar em Goiás e a transição democrática. ...02

2.4. A política de 1930 até os dias atuais. ...02

3. Formação social e econômica de Goiás. ...05

3.1. As bandeiras e a exploração do ouro. ...05

3.2. A agricultura e a pecuária nos séculos XIX e XX. ...05

3.3. A estrada de ferro e a modernização da economia goiana. ...05

3.4. Industrialização, infraestrutura e planejamento. ...05

4. A construção de Goiânia e Brasília. ...07

5. Patrimônio natural, histórico, cultural e religioso de Goiás. ...07

5.1. O turismo em Goiás. ...07

Noções de Segurança e Legislação

1. Lei municipal 10.137, de 21 de março de 2018 (Dispõe sobre o Quadro de Servidores da Câmara Municipal de Goiâ-nia). ...01

2. Regimento Interno da Câmara Municipal de Goiânia. ...04

2.1. Das Comissões - arts. 45-A a 45-E. ...04

2.2. Das sessões – arts. 54 a 66. ...04

2.3. Das proposições – arts. 68 a 91. ...04

2.4. Dos debates, do uso da palavra e das deliberações – arts. 92 a 105). ...04

3. Lei 15.802/2006 (Código Estadual de Segurança contra Incêndio e Pânico). ...12

4. Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (NTCBMGO): NT-02/2014 – Conceitos básicos de segurança contra incêndio. ...20

Noções de Direitos Humanos

1. Conceito de Direitos Humanos. ...01

2. O primado da dignidade da pessoa humana como princípio fundamental, direitos e garantias fundamentais em nossa carta política (Constituição Federal de 1988, artigo 5º). ...11

3. Diretrizes estabelecidas para o uso da força pelos agentes de segurança. ...43

4.1. Limites da autoridade e exercício de poder. ...51

4.2. Noções de Direito Internacional dos Direitos Humanos e Instrumentos normativos nacionais e internacionais afetos ao exercício do poder, uso da força e o respeito à pessoa. ...56

5. Instrumentos normativos internacionais: ...56

5.1. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948); ...56

5.2. Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher (1979); ...66

5.3. Convenção contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes (1984); ...71

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SUMÁRIO

5.5. Código de conduta para funcionários encarregados de fazer cumprir a lei (1979). ...86

5.6. Instrumentos normativos pátrios: Constituição da República Federativa do Brasil (artigos do 1º ao 6º); ...89

5.7. Lei Federal n. 4898/1965, que trata dos casos de abuso de autoridade; ...89

5.8. Lei n. 7716/1989, define crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor; ...94

5.9. Lei n. 9455/1997, define os crimes de tortura; ...99

5.10. Lei n. 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente (Título II – Dos Direitos Fundamentais). ...102

Noções de Direito Administrativo

1. Princípios Constitucionais da Administração Pública. Entidades e órgãos públicos. ...01

2. Ato administrativo: conceito; requisitos; atributos; classificação; espécies; extinção e invalidação; anulação; revoga-ção; prescrição. ...03

3. Poderes e Deveres dos Administradores; uso e abuso de Poder. Poder Hierárquico e Poder Disciplinar. Poder de Polícia. Polícia Administrativa: conceito; competência; Poder de Polícia originário e delegado; fundamentos; finalidade; atuação da administração; limites; características; legitimidade e sanções. ...08

4. Agentes Públicos: Lei n. 8.112/90: regimes jurídicos funcionais; servidores públicos; normas constitucionais específi-cas concernentes aos servidores públicos; direitos e deveres dos servidores públicos; responsabilidades dos servidores públicos; concurso público; acessibilidade, estabilidade, remuneração e acumulação de cargos e funções; Sindicância e processo administrativo. ...08

5. Bens públicos: conceito; classificação; afetação e desafetação. ...18

6. Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal n. 8429, de 02 de junho de 1992). ...20

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LÍNGUA PORTUGUESA

Letra e Fonema ...01

Estrutura das Palavras ...04

Classes de Palavras e suas Flexões ...07

Ortografia ...44

Acentuação ...47

Pontuação ...50

Concordância Verbal e Nominal ...52

Regência Verbal e Nominal ...58

Frase, oração e período ...63

Sintaxe da Oração e do Período ...63

Termos da Oração ...63

Coordenação e Subordinação ...63

Crase ...71

Colocação Pronominal ...74

Significado das Palavras ...76

Interpretação Textual ...83

Tipologia Textual ...85

Gêneros Textuais ...86

Coesão e Coerência ...86

Reescrita de textos/Equivalência de Estruturas ...88

Estrutura Textual ...90

Redação Oficial ...91

Funções do “que” e do “se” ...100

Variação Linguística. ...101

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LÍNGUA PORTUGUESA

PROF. ZENAIDE AUXILIADORA PACHEGAS BRANCO

Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual Paulista – Unesp

LETRA E FONEMA

A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, “conhecimento”). Significa literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons da lín-gua quanto à sua função no sistema de comunicação linguística, quanto à sua organização e classificação. Cuida, também, de aspectos relacionados à divisão silábica, à ortografia, à acentuação, bem como da forma correta de pronunciar certas palavras. Lembrando que, cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar estes sons no ato da fala. Particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.

Na língua falada, as palavras se constituem de fonemas; na língua escrita, as palavras são reproduzidas por meio de símbolos gráficos, chamados de letras ou grafemas. Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de esta-belecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:

amor – ator / morro – corro / vento - cento

Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que você - como falante de português - guarda de cada um deles. É essa imagem acústica que constitui o fonema. Este forma os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparece representado entre barras: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.

Fonema e Letra

- O fonema não deve ser confundido com a letra. Esta é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra “s” representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra “s” representa o fonema /z/ (lê-se zê).

- Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x: zebra, casamento, exílio.

- Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, pode representar: - o fonema /sê/: texto

- o fonema /zê/: exibir - o fonema /che/: enxame - o grupo de sons /ks/: táxi

- O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas. Tóxico = fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/ letras: t ó x i c o

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 Galho = fonemas: /g/a/lh/o/ letras: g a l h o

1 2 3 4 1 2 3 4 5

- As letras “m” e “n”, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: compra, conta. Nestas palavras, “m” e “n” indicam a nasalização das vogais que as antecedem: /õ/. Veja ainda: nave: o /n/ é um fonema; dança: o “n” não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras “a” e “n”.

- A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema. Hoje = fonemas: ho / j / e / letras: h o j e

1 2 3 1 2 3 4

Classificação dos Fonemas

Os fonemas da língua portuguesa são classificados em:

1) Vogais

As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua, desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba há, necessariamente, uma única vogal.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Na produção de vogais, a boca fica aberta ou

entrea-berta. As vogais podem ser:

- Orais: quando o ar sai apenas pela boca: /a/, /e/, /i/, /o/, /u/.

- Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas na-sais. /ã/: fã, canto, tampa / ẽ /: dente, tempero / ĩ/: lindo, mim /õ/: bonde, tombo / ũ /: nunca, algum

- Átonas: pronunciadas com menor intensidade: até, bola.

- Tônicas: pronunciadas com maior intensidade: até, bola.

Quanto ao timbre, as vogais podem ser: - Abertas: pé, lata, pó

- Fechadas: mês, luta, amor

- Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das pa-lavras: dedo (“dedu”), ave (“avi”), gente (“genti”).

2) Semivogais

Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Neste caso, estes fonemas são chamados de semivogais. A diferença fundamental en-tre vogais e semivogais está no fato de que estas não de-sempenham o papel de núcleo silábico.

Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: pa - pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca é o “a”. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico “i” não é tão forte quanto ele. É a semivogal. Outros exemplos: saudade, história, série.

3) Consoantes

Para a produção das consoantes, a corrente de ar expi-rada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela ca-vidade bucal, fazendo com que as consoantes sejam verda-deiros “ruídos”, incapazes de atuar como núcleos silábicos. Seu nome provém justamente desse fato, pois, em portu-guês, sempre consoam (“soam com”) as vogais. Exemplos: /b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.

Encontros Vocálicos

Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias. É importante reconhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encontros: o ditongo, o triton-go e o hiato.

1) Ditongo

É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:

- Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal: sé-rie (i = semivogal, e = vogal)

- Decrescente: quando a vogal vem antes da semivo-gal: pai (a = vogal, i = semivogal)

- Oral: quando o ar sai apenas pela boca: pai

- Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas na-sais: mãe

2) Tritongo

É a sequência formada por uma semivogal, uma vo-gal e uma semivovo-gal, sempre nesta ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal: Paraguai - Tritongo oral, quão - Tri-tongo nasal.

3) Hiato

É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa mesma sílaba: saída (sa-í-da), poesia (po-e-si-a).

Encontros Consonantais

O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vo-gal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:

1-) os que resultam do contato consoante + “l” ou “r” e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se.

2-) os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta.

Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go.

Dígrafos

De maneira geral, cada fonema é representado, na es-crita, por apenas uma letra: lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.

Há, no entanto, fonemas que são representados, na es-crita, por duas letras: bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.

Na palavra acima, para representar o fonema /xe/ fo-ram utilizadas duas letras: o “c” e o “h”.

Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = le-tra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos: consonantais e vocálicos.

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MATEMÁTICA

Números inteiros e racionais: operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação); expressões numéricas;

Frações e operações com frações ...01

Múltiplos e divisores, Máximo divisor comum e Mínimo divisor comum ...07

Números e grandezas proprocionais: Razões e proporções; Divisão em partes proporcionais...11

Regra de três ...15

Sistema métrico decimal ...19

Equações e inequações ...23

Funções ...29

Gráficos e tabelas ...37

Estatística Descritiva, Amostragem, Teste de Hipóteses e Análise de Regressão . ...43

Geometria ...48

Matriz, determinantes e sistemas lineares ...62

Sequências, progressão aritmética e geométrica ...70

Porcentagem ...74

Juros simples e compostos ...77

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MATEMÁTICA

NÚMEROS INTEIROS E RACIONAIS: OPERAÇÕES (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO,

MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTENCIAÇÃO); EXPRESSÕES NUMÉRICAS; FRAÇÕES E OPERAÇÕES COM

FRAÇÕES.

Números Naturais

Os números naturais são o modelo mate-mático necessário para efetuar uma contagem. Começando por zero e acrescentando sempre uma unida-de, obtemos o conjunto infi nito dos números naturais

- Todo número natural dado tem um sucessor a) O sucessor de 0 é 1.

b) O sucessor de 1000 é 1001. c) O sucessor de 19 é 20.

Usamos o * para indicar o conjunto sem o zero. - Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número dado).

Exemplos: Se m é um número natural fi nito diferente de zero. a) O antecessor do número m é m-1. b) O antecessor de 2 é 1. c) O antecessor de 56 é 55. d) O antecessor de 10 é 9. Expressões Numéricas

Nas expressões numéricas aparecem adições, subtra-ções, multiplicações e divisões. Todas as operações podem acontecer em uma única expressão. Para resolver as ex-pressões numéricas utilizamos alguns procedimentos:

Se em uma expressão numérica aparecer as quatro operações, devemos resolver a multiplicação ou a divisão primeiramente, na ordem em que elas aparecerem e so-mente depois a adição e a subtração, também na ordem em que aparecerem e os parênteses são resolvidos primei-ro. Exemplo 1 10 + 12 – 6 + 7 22 – 6 + 7 16 + 7 23 Exemplo 2 40 – 9 x 4 + 23 40 – 36 + 23 4 + 23 27 Exemplo 3 25-(50-30)+4x5 25-20+20=25 Números Inteiros

Podemos dizer que este conjunto é composto pelos números naturais, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:

Z={...-3, -2, -1, 0, 1, 2,...} Subconjuntos do conjunto :

1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zero Z*={...-2, -1, 1, 2, ...}

2) Conjuntos dos números inteiros não negativos Z+={0, 1, 2, ...}

3) Conjunto dos números inteiros não positivos Z-={...-3, -2, -1}

Números Racionais

Chama-se de número racional a todo número que pode ser expresso na forma , onde a e b são inteiros quaisquer, com b≠0

São exemplos de números racionais: -12/51

-3 -(-3) -2,333...

As dízimas periódicas podem ser representadas por fração, portanto são consideradas números racionais.

Como representar esses números?

Representação Decimal das Frações

Temos 2 possíveis casos para transformar frações em decimais

1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o nú-mero decimal terá um núnú-mero fi nito de algarismos após a vírgula.

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2

MATEMÁTICA

2º) Terá um número infi nito de algarismos após a

vír-gula, mas lembrando que a dízima deve ser periódica para ser número racional

OBS: período da dízima são os números que se repe-tem, se não repetir não é dízima periódica e assim números irracionais, que trataremos mais a frente.

Representação Fracionária dos Números Decimais

1ºcaso) Se for exato, conseguimos sempre transformar com o denominador seguido de zeros.

O número de zeros depende da casa decimal. Para uma casa, um zero (10) para duas casas, dois zeros(100) e assim por diante.

2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, en-tão como podemos transformar em fração?

Exemplo 1

Transforme a dízima 0, 333... .em fração

Sempre que precisar transformar, vamos chamar a dízi-ma dada de x, ou seja

X=0,333...

Se o período da dízima é de um algarismo, multiplica-mos por 10. 10x=3,333... E então subtraímos: 10x-x=3,333...-0,333... 9x=3 X=3/9 X=1/3

Agora, vamos fazer um exemplo com 2 algarismos de período. Exemplo 2 Seja a dízima 1,1212... Façamos x = 1,1212... 100x = 112,1212... . Subtraindo: 100x-x=112,1212...-1,1212... 99x=111 X=111/99 Números Irracionais

Identifi cação de números irracionais

- Todas as dízimas periódicas são números racionais. - Todos os números inteiros são racionais.

- Todas as frações ordinárias são números racionais. - Todas as dízimas não periódicas são números irra-cionais.

- Todas as raízes inexatas são números irracionais. - A soma de um número racional com um número irra-cional é sempre um número irrairra-cional.

- A diferença de dois números irracionais, pode ser um número racional.

-Os números irracionais não podem ser expressos na forma , com a e b inteiros e b≠0.

Exemplo: - = 0 e 0 é um número racional.

- O quociente de dois números irracionais, pode ser um número racional.

Exemplo: : = = 2 e 2 é um número racional.

- O produto de dois números irracionais, pode ser um número racional.

Exemplo: . = = 7 é um número racional. Exemplo:radicais( a raiz quadrada de um nú-mero natural, se não inteira, é irracional.

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INFORMÁTICA BÁSICA

Conceitos, utilização e configuração de hardware e software em ambiente de microinformática. Sistema Operacional Windows (XP/7/8). Conceitos, utilização e configuração de hardware e software em ambiente de microinformática. Uso dos recursos, ambiente de trabalho, arquivo, pastas, manipulação de arquivos, formatação, localização de arquivos,

lixeira, área de transferência e backup. ...01

Microsoft Office 2003/2007/2010 (Word, Excel e Power Point): Conceitos, organização, utilização, configuração e uso dos recursos: gerenciamento de arquivos, pastas, diretórios, planilhas, tabelas, gráficos, fórmulas, funções, suplementos, programas e impressão. ...21

Protocolos, serviços, tecnologias, ferramentas e aplicativos associados à Internet e ao correio eletrônico. Conceitos dos principais navegadores da Internet. ...55

Conceito de software livre. ...60

Conceitos de segurança da informação aplicados a TIC.Cópia de segurança (backup): Conceitos. ...64

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INFORMÁTICA BÁSICA

Prof. Ovidio Lopes da Cruz Netto - Doutor em Engenharia Biomédica pela Universidade Mogi das Cruzes – UMC. - Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade Mogi das Cruzes – UMC. - Pós Graduado em Engenharia de Software pela Universidade São Judas Tadeu.

- Pós Graduado em Formação de Docentes para o Ensino Superior pela Universidade Nove de Julho. - Graduado em Engenharia da Computação pela Universidade Mogi das Cruzes – UMC

CONCEITOS, UTILIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE E SOFTWARE EM AMBIENTE DE MICROINFORMÁTICA.

SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS (XP/7/8).

CONCEITOS, UTILIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE E SOFTWARE EM AMBIENTE DE MICROINFORMÁTICA.

USO DOS RECURSOS, AMBIENTE DE TRABALHO, ARQUIVO, PASTAS, MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS, FORMATAÇÃO, LOCALIZAÇÃO DE ARQUIVOS,

LIXEIRA, ÁREA DE TRANSFERÊNCIA E BACKUP. 1. Conceitos e fundamentos básicos de informática

A Informática é um meio para diversos fins, com isso acaba atuando em todas as áreas do conhecimento. A sua utiliza-ção passou a ser um diferencial para pessoas e empresas, visto que, o controle da informautiliza-ção passou a ser algo fundamen-tal para se obter maior flexibilidade no mercado de trabalho. Logo, o profissional, que melhor integrar sua área de atuação com a informática, atingirá, com mais rapidez, os seus objetivos e, consequentemente, o seu sucesso, por isso em quase todos editais de concursos públicos temos Informática.

1.1. O que é informática?

Informática pode ser considerada como significando “informação automática”, ou seja, a utilização de métodos e téc-nicas no tratamento automático da informação. Para tal, é preciso uma ferramenta adequada: O computador.

A palavra informática originou-se da junção de duas outras palavras: informação e automática. Esse princípio básico descreve o propósito essencial da informática: trabalhar informações para atender as necessidades dos usuários de maneira rápida e eficiente, ou seja, de forma automática e muitas vezes instantânea.

Nesse contexto, a tecnologia de hardwares e softwares é constantemente atualizada e renovada, dando origem a equi-pamentos eletrônicos que atendem desde usuários domésticos até grandes centros de tecnologia.

1.2. O que é um computador?

O computador é uma máquina que processa dados, orientado por um conjunto de instruções e destinado a produzir resultados completos, com um mínimo de intervenção humana. Entre vários benefícios, podemos citar:

: grande velocidade no processamento e disponibilização de informações; : precisão no fornecimento das informações;

: propicia a redução de custos em várias atividades : próprio para execução de tarefas repetitivas; Como ele funciona?

Em informática, e mais especialmente em computadores, a organização básica de um sistema será na forma de:

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INFORMÁTICA BÁSICA

Vamos observar agora, alguns pontos fundamentais

para o entendimento de informática em concursos públi-cos.

Hardware, são os componentes físicos do computador, ou seja, tudo que for tangível, ele é composto pelos peri-féricos, que podem ser de entrada, saída, entrada-saída ou apenas saída, além da CPU (Unidade Central de Processa-mento)

Software, são os programas que permitem o funciona-mento e utilização da máquina (hardware), é a parte lógica do computador, e pode ser dividido em Sistemas Operacio-nais, Aplicativos, Utilitários ou Linguagens de Programação. O primeiro software necessário para o funcionamento de um computador é o Sistema Operacional (Sistema Ope-racional). Os diferentes programas que você utiliza em um computador (como o Word, Excel, PowerPoint etc) são os aplicativos. Já os utilitários são os programas que auxiliam na manutenção do computador, o antivírus é o principal exemplo, e para finalizar temos as Linguagens de Progra-mação que são programas que fazem outros programas, como o JAVA por exemplo.

Importante mencionar que os softwares podem ser livres ou pagos, no caso do livre, ele possui as seguintes características:

O usuário pode executar o software, para qualquer uso.

Existe a liberdade de estudar o funcionamento do programa e de adaptá-lo às suas necessidades.

É permitido redistribuir cópias.

O usuário tem a liberdade de melhorar o progra-ma e de tornar as modificações públicas de modo que a comunidade inteira beneficie da melhoria.

Entre os principais sistemas operacionais pode-se des-tacar o Windows (Microsoft), em suas diferentes versões, o Macintosh (Apple) e o Linux (software livre criado pelo finlandês Linus Torvalds), que apresenta entre suas versões o Ubuntu, o Linux Educacional, entre outras.

É o principal software do computador, pois possibilita que todos os demais programas operem.

Android é um Sistema Operacional desenvolvido pelo Google para funcionar em dispositivos móveis, como Smar-tphones e Tablets. Sua distribuição é livre, e qualquer pessoa pode ter acesso ao seu código-fonte e desenvolver aplicati-vos (apps) para funcionar neste Sistema Operacional.

iOS, é o sistema operacional utilizado pelos aparelhos fabricados pela Apple, como o iPhone e o iPad.

2. Conhecimento e utilização dos principais softwares utilitários (compactadores de arquivos, chat, clientes de e-mails, reprodutores de vídeo, visualizadores de imagem)

Os compactadores de arquivos servem para transfor-mar um grupo de arquivos em um único arquivo e ocu-pando menos memória, ficou muito famoso como o termo zipar um arquivo.

Hoje o principal programa é o WINRAR para Windows, inclusive com suporte para outros formatos. Compacta em média de 8% a 15% a mais que o seu principal concorrente, o WinZIP. WinRAR é um dos únicos softwares que trabalha

com arquivos dos mais diferentes formatos de compressão, tais como: ACE, ARJ, BZ2, CAB, GZ, ISO, JAR, LZH, RAR, TAR, UUEncode, ZIP, 7Z e Z. Também suporta arquivos de até 8.589 bilhões de Gigabytes!

Chat é um termo da língua inglesa que se pode

tra-duzir como “bate-papo” (conversa). Apesar de o conceito ser estrangeiro, é bastante utilizado no nosso idioma para fazer referência a uma ferramenta (ou fórum) que permite comunicar (por escrito) em tempo real através da Internet.

Principais canais para chats são os portais, como Uol, Terra, G1, e até mesmo softwares de serviços mensageiros como o Skype, por exemplo.

Um e-mail hoje é um dos principais meios de comuni-cação, por exemplo:

canaldoovidio@gmail.com

Onde, canaldoovidio é o usuário o arroba quer dizer na, o gmail é o servidor e o .com é a tipagem.

Para editarmos e lermos nossas mensagens eletrônicas em um único computador, sem necessariamente estarmos conectados à Internet no momento da criação ou leitura do e-mail, podemos usar um programa de correio eletrônico. Existem vários deles. Alguns gratuitos, como o Mozilla Thun-derbird, outros proprietários como o Outlook Express. Os dois programas, assim como vários outros que servem à mesma finalidade, têm recursos similares. Apresentaremos os recur-sos dos programas de correio eletrônico através do Outlook Express que também estão presentes no Mozilla Thunderbird.

Um conhecimento básico que pode tornar o dia a dia com o Outlook muito mais simples é sobre os atalhos de teclado para a realização de diversas funções dentro do Outlook. Para você começar os seus estudos, anote alguns atalhos simples. Para criar um novo e-mail, basta apertar Ctrl + Shift + M e para excluir uma determinada mensagem aposte no atalho Ctrl + D. Levando tudo isso em considera-ção inclua os atalhos de teclado na sua rotina de estudos e vá preparado para o concurso com os principais na cabeça.

Uma das funcionalidades mais úteis do Outlook para pro-fissionais que compartilham uma mesma área é o compartilha-mento de calendário entre membros de uma mesma equipe.

Por isso mesmo é importante que você tenha o conhe-cimento da técnica na hora de fazer uma prova de con-curso que exige os conhecimentos básicos de informática, pois por ser uma função bastante utilizada tem maiores chances de aparecer em uma ou mais questões.

O calendário é uma ferramenta bastante interessante do Outlook que permite que o usuário organize de forma completa a sua rotina, conseguindo encaixar tarefas, com-promissos e reuniões de maneira organizada por dia, de forma a ter um maior controle das atividades que devem ser realizadas durante o seu dia a dia.

Dessa forma, uma funcionalidade do Outlook permi-te que você compartilhe em detalhes o seu calendário ou parte dele com quem você desejar, de forma a permitir que outra pessoa também tenha acesso a sua rotina, o que pode ser uma ótima pedida para profissionais dentro de uma mesma equipe, principalmente quando um determi-nado membro entra de férias.

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

1. Regimento Interno da Câmara Municipal de Goiânia (Resolução nº 026/1991). ...01 2. Lei Orgânica do Município de Goiânia. ...23 3. Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Goiânia (LC nº 011/92). ...61

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

1. REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA (RESOLUÇÃO Nº

026/1991).

RESOLUÇÃO Nº 026, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1991 (Consolidado e atualizado até a Resolução n° 008, de 17-11-2016)

REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA

TÍTULO I

DA CÂMARA MUNICIPAL CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A Câmara é o órgão Legislativo do Município e tem

sede própria, denominada Palácio Getulino Artiaga Lima, situada à Avenida Goiás, n. 2.001, Setor Norte Ferroviário. (Redação da Resolução nº 007 de 21-09-2005, DOM – Diário Oficial do Mu-nicípio nº 3.740 de 14-10-2005, p. 02).

§ 1º Na sede da Câmara não serão realizados atos estranhos às suas finalidades, exceto por deliberação do Plenário ou conces-são da Mesa Diretora. (Renumerado de parágrafo único para § 1º pela Resolução nº 007 de 21-09-2005, DOM nº 3.740 de 14-10-2005, p. 02).

§ 2º Havendo motivo relevante, ou de força maior, a Câmara poderá, por deliberação da maioria dos Vereadores, reunir-se fora da sua sede. (Acrescido pela Resolução nº 007 de 21-09-2005, DOM nº 3.740 de 14-10-2005, p. 02).

Art. 2º A Câmara tem funções legislativas, atribuições para fis-calizar o Poder Executivo e competência para organizar e praticar os atos de sua administração interna.

Art. 3º O policiamento no recinto da Câmara será feito pelo Serviço de Segurança da Casa ou por integrantes de corporação civil ou militar, se requisitados para manutenção da ordem interna.

CAPÍTULO II DA INSTALAÇÃO E POSSE

Art. 4º A Legislatura será instalada, em sessão solene, a ser

realizada às 15 (quinze) horas do dia 1º de janeiro do ano subse-qüente ao da eleição, presidida e secretariada pelos vereadores mais votados dentre os presentes.

§ 1º Os vereadores eleitos, após apresentarem os respectivos diplomas expedidos pela Justiça Eleitoral e suas declarações de bens, que serão transcritas em livro próprio, prestarão compro-misso, fazendo acompanhamento à leitura feita pelo Presidente nos seguintes termos: (Redação da Resolução nº 007 de 21-09-2005, DOM – nº 3.740 de 14-10-21-09-2005, p. 03).

“PROMETO MANTER, DEFENDER E CUMPRIR A CONS-TITUIÇÃO DA REPÚBLICA E A DO ESTADO; OBSERVAR AS LEIS, PARTICULARMENTE A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA; PROMOVER O BEM COLETIVO E EXERCER COM PATRIOTISMO, HONESTIDADE E ESPÍRITO PÚBLICO O MANDATO QUE ME FOI CONFERIDO”.

§ 2º O compromisso se completa com a assinatura no Livro de Termo de Posse; seguindo-se a reunião para o fim específico da eleição da Mesa, observando-se, no que couber, o disposto nos artigos 7º e 8º, deste Regimento.

§ 3º Se a eleição da Mesa não puder efetivar-se, por qual-quer motivo, na sessão de instalação, esta será automaticamen-te prorrogada até que seja realizada a eleição.

TÍTULO II

DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA CAPÍTULO I

DA MESA Seção I Composição da Mesa

Art. 5º A Mesa se compõe do Presidente, Vice-Presidente,

Segundo Vice-Presidente, Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto Secretários e tem competência para dirigir, executar e discipli-nar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara. (Re-dação da Resolução nº 10 de 22-12- 2008, DOM – nº 4.521 de 29-12-2008, p. 29).

Art. 6º A Mesa da Câmara Municipal reunir-se-á quando

convocada pela metade e mais um de seus membros e, com os demais vereadores, quando convocada pela maioria absoluta dos vereadores.

Parágrafo único - O requerimento de convocação de que trata este artigo será escrito e encaminhado ao Presidente, em Plenário, ou ao Gabinete da Presidência.

Seção II Da eleição da Mesa

Art. 7º A eleição para renovação da Mesa será realizada

em Sessão Especial, imediatamente após o término da última Sessão Ordinária da Segunda Sessão Legislativa de cada Le-gislatura, com a presença da maioria absoluta dos Vereadores.

(Alterado pela Resolução nº 007 de 21-09-2005, DOM – nº 3.740 de 14-10-2005, pág 03).

Art. 8º Procede-se a eleição da Mesa ou o preenchimento

de qualquer vaga, em votação nominal, obedecidas as seguin-tes formalidades:

I - o Presidente, em exercício, designará uma comissão de vereadores, pertencentes às diferentes bancadas, para pro-ceder à fiscalização e apuração;

II - os postulantes terão l5 (quinze) minutos para apre-sentarem à Mesa o pedido, por escrito, do registro de suas can-didaturas, sendo vedado disputar mais de um cargo;

III - os vereadores votarão à medida que forem nominal-mente chamados;

IV - será considerado eleito o candidato, a qualquer dos cargos da Mesa, que obtiver a maioria dos votos;

V - se nenhum candidato obtiver a maioria dos votos, será realizada nova votação, com os dois candidatos mais vo-tados, considerando eleito o candidato que alcançar, então, o maior número de votos;

VI - será realizada nova votação quando ocorrer empa-te na segunda votação; persistindo o empaempa-te, será considerado eleito o Vereador mais idoso;

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2

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

VII - proclamados os resultados na sessão de instalação, os eleitos serão considerados automaticamente empossados; quando da renovação a posse se dará no primeiro dia útil do ano subseqüente.

§ 1º É permitida a recondução de membro da Mesa para o mesmo cargo, na eleição subseqüente, na mesma legislatura.

§ 2º No caso de vaga na Mesa, a Câmara elegerá o substi-tuto dentro de 15 (quinze) dias.

Seção III Das Atribuições da Mesa

Art. 9º À Mesa compete, dentre outras atribuições

estabe-lecidas em lei e neste Regimento, a direção dos trabalhos legis-lativos e dos serviços administrativos da Câmara, especialmente:

I - No Setor Legislativo:

a) convocar sessões extraordinárias; b) propor privativamente à Câmara:

1) Projetos que disponham sobre criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração;

2) Projeto de Lei sobre a remuneração do Prefeito e Vice--Prefeito;

3) Projeto de Lei que disponha sobre a remuneração dos vereadores;

c) tomar as providências necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos.

II - No Setor Administrativo:

a) superintender os serviços administrativos da Câmara e elaborar seu regulamento;

b) nomear, promover, comissionar, conceder gratificação e licença, por em disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir servidores da Câmara Municipal, nos termos da Lei;

1) Fica vetada a realização de concurso público pela Câmara Municipal de Goiânia em ano de eleições municipais. (Acrescido pela Resolução nº 005 de 30-10-2008, DOM nº 4.505 de 03-12-2008, p. 30).

b) determinar abertura de sindicância e inquéritos admi-nistrativos.

Seção IV

Da Renúncia e da Destituição da Mesa

Art. 10 – A renúncia do Vereador ao cargo que ocupa na

Mesa dar-se-á por ofício a ela dirigido. (Redação da Resolução nº 008 de 18-08-2012, DOM nº 5.445 de 03-10-2012, p. 15).

Art. 11. Os membros da Mesa são passíveis de destituição,

desde que exorbitem das atribuições a eles conferidas por este Regimento ou delas se omitam, mediante Resolução aprovada por maioria absoluta dos membros da Câmara, em votação no-minal, assegurando o direito de ampla defesa.

Art. 12 O processo de destituição terá início por

repre-sentação, subscrita por um dos membros da Câmara, lida em Plenário pelo seu autor em qualquer fase da sessão, com am-pla e circunstanciada fundamentação sobre as irregularidades imputadas.

§ 1º - Oferecida a representação, nos termos deste artigo e recebida pelo Plenário, será ela encaminhada à Comissão pro-cessante.

§ 2º - A Comissão processante será constituída de três ve-readores, sorteados dentre os desimpedidos, e reunir-se-á nas 48 (quarenta e oito) horas seguintes, sob a Presidência do Ve-reador eleito pelos respectivos membros.

§ 3º - Instalada a Comissão processante, o acusado, dentro de 03 (três) dias, será notificado, devendo apresentar, no prazo de 10 (dez) dias, por escrito, defesa prévia.

§ 4º - Findo o prazo estabelecido no parágrafo anterior, a Comissão processante, de posse ou não da defesa prévia, pro-cederá às diligências que entender necessárias, emitindo, ao final, seu parecer.

§ 5º - O acusado, ou seu representante, poderá acompa-nhar todos os atos e diligências da Comissão processante.

§ 6º - No prazo máximo e improrrogável de 30 (trinta) dias, a contar da instalação, a Comissão processante deverá emitir parecer, o qual poderá concluir pela improcedência das acusa-ções, se julgá-las infundadas, ou em caso contrário, por Projeto de Resolução, sugerindo a destituição do acusado.

Seção V Do Presidente

Art. 13 - O Presidente é o representante legal da Câmara

nas suas relações internas e externas, cabendo-lhe, juntamente com a Mesa, coordenar as funções administrativas e diretivas das atividades da Câmara, bem como interpretar e fazer cumprir este Regimento.

Parágrafo único - Quando o Presidente se omitir ou

exor-bitar das funções que lhe são atribuídas neste Regimento, qual-quer Vereador poderá reclamar sobre o fato, cabendo-lhe re-curso do ato ao Plenário.

Art. 14 - São atribuições do Presidente, além das que estão

expressas neste Regimento ou decorram da natureza de suas funções e prerrogativas:

I - Quanto às sessões:

a) anunciar a convocação das sessões, nos termos deste Regimento;

b) abrir, presidir, suspender e encerrar as sessões; c) passar a Presidência a outro Vereador, bem como con-vidar qualquer deles para secretariá- lo, na ausência de mem-bros da Mesa;

d) manter a ordem dos trabalhos, interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;

e) mandar proceder a chamada e a leitura dos papéis e proposições;

f) transmitir ao Plenário, a qualquer momento, as comu-nicações que julgar convenientes;

g) conceder ou negar a palavra aos vereadores, nos ter-mos regimentais;

h) interromper o orador que se desviar da questão em debate ou falar o sem respeito devido à Câmara ou a qualquer de seus membros, advertindo-o, chamando-o a ordem e, em caso de insistência, cassando-lhe a palavra, podendo, ainda, suspender ou encerrar a sessão, quando não atendido e as cir-cunstâncias o exigirem;

i) chamar a atenção do orador, quando se esgotar o tempo a que tem direito

j) anunciar a Ordem do Dia e submeter a discussão e votação a matéria dela constante;

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HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GOIÁS E GOIÂNIA

1. A população goiana: povoamento, movimentos migratórios, densidade e distribuição demográfica. 2. Aspectos físicos do território goiano. ...01 2. História política de Goiás. ...02 2.1. O Coronelismo na República Velha. ...02 2.2. Dinâmica política regional: partidos e movimentos sociais. ...02 2.3. Ditadura Militar em Goiás e a transição democrática. ...02 2.4. A política de 1930 até os dias atuais. ...02 3. Formação social e econômica de Goiás. ...05 3.1. As bandeiras e a exploração do ouro. ...05 3.2. A agricultura e a pecuária nos séculos XIX e XX. ...05 3.3. A estrada de ferro e a modernização da economia goiana. ...05 3.4. Industrialização, infraestrutura e planejamento. ...05 4. A construção de Goiânia e Brasília. ...07 5. Patrimônio natural, histórico, cultural e religioso de Goiás. ...07 5.1. O turismo em Goiás. ...07

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HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GOIÁS E GOIÂNIA

1. A POPULAÇÃO GOIANA: POVOAMENTO, MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS, DENSIDADE E

DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICA.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-ca (2010), a densidade demográfiEstatísti-ca do estado de Goiás é de 17, 65 habitantes por quilômetro quadrado. A densida-de densida-demográfica da capital Goiânia é densida-de 1. 776, 75 habitan-tes por quilômetro quadrado. De acordo com o Instituto Mauro Borges (2017), em 2017, a Região Metropolitana de Goiânia e o entorno do Distrito Federal concentraram cerca de 55% da população do estado de Goiás. Sendo a Região Metropolitana de Goiânia a região mais densamen-te povoada do estado e a região Nordesdensamen-te Goiano a que apresenta menor densidade demográfica. Ainda segundo o IMB (2017), no período que compreender os anos de 2010 a 2017, o estado de Goiás obteve crescimento populacional acima da média nacional. Neste período, a taxa de cresci-mento da população brasileira foi de 1, 22% e a população de Goiás cresceu em média 1,75%.

É importante observar que o crescimento populacional não ocorreu de forma igualitária nas dez regiões de pla-nejamento goianas. As regiões que mais cresceram foram: a Região Metropolitana de Goiânia, o entorno do Distrito Federal e o Sudoeste Goiano. As regiões com menores ta-xas de crescimento foram o Norte Goiano, Oeste Goiano e o Noroeste Goiano (IMB, 2017).

O IMB (2017) esclarece que, embora o crescimento po-pulacional goiano esteja acima da média nacional, as ta-xas de natalidade e fecundidade tem diminuído de forma significativa. O crescimento populacional de Goiás deve-se, sobretudo, à intensificação de movimentos migratórios. De acordo com Queiroz e Santos (2015) para compreender a dinâmica dos fluxos migratórios atuais do estado de Goiás, é preciso analisar as transformações econômicas que o es-tado de Goiás passou nas últimas décadas.

A partir de 1960, órgãos estatais buscaram promover o desenvolvimento regional e ampliar os investimentos locais do estado. Em 1967, foi criada a Superintendência de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste (SUDECO). O estado de Goiás promoveu políticas públicas e forneceu importantes recursos com objetivo de alavancar o cresci-mento econômico e expandir as atividades produtivas de Goiás. Algumas ações da SUDECO direcionadas à econo-mia goiana foram:

PLADESCO – Plano de Desenvolvimento Econômico e Social do Centro-Oeste.

POLOCENTRO – Programa de Desenvolvimento do Cerrado.

FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Cen-tro-Oeste.

A partir desses programas, com o objetivo de criar estratégias para atrair as indústrias para Goiás, criou-se o FEICOM (Fundo de Expansão da Indústria e Comércio), que se investiu na atração das indústrias oferecendo isenção de impostos. Uma nova iniciativa que objetivava aumentar a quantidade de indústrias e promover dinamização do se-tor produtivo e industrial foi criada em 1984, a FOMENTAR (Fundo de Participação e Fomento à Industrialização do Es-tado de Goiás). De acordo com Queiroz e Santos (2015): “Segundo Pedroso e Silva (2011), o FOMENTAR era basea-do, novamente, na concessão de benefícios fiscais na forma de isenção do ICMS”. O objetivo destas ações do estado de Goiás eram alavancar o desenvolvimento local por meio da diversificação industrial.

Investimentos importantes foram feitos pelo estado de Goiás. Entre os principais “ganhos” destaca-se o aprimora-mento da agropecuária moderna e o avanço agroindustrial. Neste sentido, as transformações econômicas e produtivas de Goiás contribuíram de forma significativa para a movi-mentação migratória em Goiás nas últimas décadas. “Isto porque as modificações das características da economia lo-cal, passando de uma economia de tendência agrícola para um parque pautado na indústria, refletem-se em poderosos instrumentos de atração de migrantes dos mais diversos destinos [...]” (QUEIROZ; SANTOS, 2015, p. 23).

Em razão das alterações das dinâmicas produtivas, prin-cipalmente com a modernização agropecuária, criou-se um importante fluxo de migrações internas, no sentido rural--urbana. As cidades do entorno de Brasília e Goiânia, por serem as regiões mais dinâmicas economicamente e as que apresentam os maiores índices de urbanização, foram as áreas que mais atraíram migrantes.

No que se refere aos movimentos migratórios interes-taduais, um importante fluxo de pessoas que se originaram do Distrito Federal, Maranhão, Bahia e Minas Gerais parti-ram rumo ao estado de Goiás. Esta situação se deve, sobre-tudo, pela ampliação da fronteira agrícola de Goiás, com crescente importância industrial e produtiva. De acordo com o IMB (2017), com base nas estimativas de migração do PNAD, as pessoas residentes em Goiás, que são naturais de outro estado, somam 1,9 milhões de habitantes, ou seja, 28,7% da população de Goiás. No caso dos emigrantes do Distrito Federal, um dos principais fatores que contribuem para a migração dos habitantes este estado é o elevado custo de vida em Brasília.

Referências Bibliográficas

QUEIROZ, Silvana Nunes; Santos, José Márcio. Os

flu-xos migratórios do Estado de Goiás no período recen-te: 1980 a 2010. Conjuntura Econômica Goiana, n.32,

mar-ço-2015.

INSTITUTO Mauro Borges. Migração em Goiás entre

2005 e 2015. Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento

(SEGPLAN). Goiânia, 2017. Disponível em: http://www.imb. go.gov.br/down/migracao_em_goias_entre_2005_e_2015. pdf. Acesso em 08 abr. 2017.

INSTITUTO Mauro Borges. GOIÁS em dados (2016). Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (SEGPLAN). Goiânia, 2016. Disponível em: http://www.imb.go.gov.br/ down/godados2016.pdf. Acesso em 07 abr. 2018.

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HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GOIÁS E GOIÂNIA

2. ASPECTOS FÍSICOS DO TERRITÓRIO

GOIANO. 2. HISTÓRIA POLÍTICA DE GOIÁS. 2.1. O CORONELISMO NA REPÚBLICA VELHA. 2.2. DINÂMICA POLÍTICA REGIONAL:

PARTIDOS E MOVIMENTOS SOCIAIS. 2.3. DITADURA MILITAR EM GOIÁS E A

TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA. 2.4. A POLÍTICA DE 1930 ATÉ OS DIAS

ATUAIS.

Vegetação

A maior parte da vegetação de Goiás é formada pelo bioma Cerrado. Este bioma foi intensamente devastado, cobria cerca de 70% do território do estado. As suas princi-pais características são os galhos tortuosos, cascas grossas e raízes profundas. As áreas de formação florestal, cerca de 30%, eram popularmente conhecidas como mato grosso goiano.

Até a década de 1960 os solos de Cerrado eram consi-derados impróprios para o desenvolvimento agrícola. Con-tudo, principalmente a partir de 1970, com o domínio tec-nológico e o desenvolvimento de técnicas de correção do solo, expandiu-se a agricultura mecanizada nestas áreas.

Hidrografia

No território goiano nascem drenagens que alimentam três importantes regiões hidrográficas: Araguaia/Tocantins, São Francisco e Paraná. Os rios são de grande e médio porte, porém o transporte hidroviário é prejudicado pelas grandes quedas, cachoeiras e corredeiras. Contudo, o por-to São Simão, localizado no rio Paranaíba, escoa grande parte dos grãos produzidos pelo estado. Os lagos naturais ou formados por barramento (geração de energia elétri-ca ou abastecimento) também são bastante importantes para a composição da rede hidrográfica de Goiás, totalizam 1,6% do território goiano.

Clima

O estado de Goiás está localizado em área de Clima Tropical Úmido-Seco. Caracteriza-se por possuir duas esta-ções climáticas bem definidas: uma com altos índices plu-viométricos (outubro a abril), onde ocorrem 95% das pre-cipitações anuais e a temperatura é mais alta. E outra, mais fria, com baixos índices pluviométricos (maio a setembro). A média pluviométrica anual é de 1.532mm (IMB, 2017).

Relevo

Classificação do relevo de Goiás segundo o Institu-to Mauro Borges (2016):

Cerca de 65% da superfície de Goiás são formados por terras relativamente planas (chapadões), que configuram 4 Superfícies Regionais de Aplainamento: I entre 1.100 e 1.600m de altitude, II entre 900 e 1.000m, III entre 650 e 1.000m e IV entre 250 e 550. Encontram-se separadas uma das outras por áreas de colinas suaves ou por escar-pas de maior declividade (Zonas de Erosão Recuante); as superfícies mais altas são as mais antigas.

Às margens dos grandes rios, Araguaia e Tocantins, predominam ligeiras ondulações que se aplainam em grandes áreas de Cerrado bastante favoráveis à agricultu-ra e à pecuária. A altitude variável acima de 182m, a partir das ribanceiras dos grandes cursos d’água, especialmen-te o Araguaia, permiespecialmen-te aproveitamento quase inespecialmen-tegral do solo.

Ao se afastar dos leitos, as elevações sobem até 1.600m, nas regiões mais elevadas, chegando a atingir até 1.676m no ponto mais alto do estado, na Serra do Pouso Alto, na Chapada dos Veadeiros, não havendo, portanto cadeias de montanhas impenetráveis. As dificuldades de ocupação e exploração econômica também inexistem e não chegam a interferir de maneira sensível na distribui-ção das chuvas ou nas variações climáticas no restante do estado.

Fonte: Instituto Mauro Borges (2016, p. 11) Colonização e Independência em Goiás

Após o descobrimento do Brasil pelos portugueses, durante os séculos XVI e XVII, o território goiano come-çou a receber diversas expedições exploratórias. Vindas de São Paulo, as Bandeiras tinham como objetivo a cap-tura de índios para o uso como mão de obra escrava na agricultura e minas. Outras expedições saíam do Pará, nas chamadas Descidas com vistas à catequese e ao al-deamento dos índios da região. Ambas passavam pelo território, mas não criavam vilas permanentes, nem man-tinham uma população em número estável na região. A ocupação, propriamente dita, só se tornou mais efetiva com a descoberta de ouro nessas regiões. Na época, ha-via sido achado ouro em Minas Gerais, próximo a atual cidade de Ouro Preto (1698), e em Mato Grosso, próximo a Cuiabá (1718). Como havia uma crença, vinda do perío-do renascentista, que o ouro era mais abundante quanto mais próximo ao Equador e no sentido leste-oeste, a bus-ca de ouro no “território dos Goyazes”, passou a ser foco de expedições pela região.

O ouro goiano era principalmente de aluvião (retirado na superfície dos rios, pela peneiragem do cascalho), e se tornou escasso depois de 1770. Com o enfraquecimento da extração, a região passou a viver principalmente da pe-quena agricultura de subsistência e de alguma pecuária.

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NOÇÕES DE SEGURANÇA E LEGISLAÇÃO

1. Lei municipal 10.137, de 21 de março de 2018 (Dispõe sobre o Quadro de Servidores da Câmara Municipal de Goiâ-nia). ...01 2. Regimento Interno da Câmara Municipal de Goiânia. ...04 2.1. Das Comissões - arts. 45-A a 45-E. ...04 2.2. Das sessões – arts. 54 a 66. ...04 2.3. Das proposições – arts. 68 a 91. ...04 2.4. Dos debates, do uso da palavra e das deliberações – arts. 92 a 105). ...04 3. Lei 15.802/2006 (Código Estadual de Segurança contra Incêndio e Pânico). ...12 4. Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (NTCBMGO): NT-02/2014 – Conceitos básicos de segurança contra incêndio. ...20

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NOÇÕES DE SEGURANÇA E LEGISLAÇÃO

1. LEI MUNICIPAL 10.137, DE 21 DE MARÇO DE 2018 (DISPÕE SOBRE O QUADRO DE SERVIDORES DA CÂMARA MUNICIPAL DE

GOIÂNIA).

LEI Nº 10.137, DE 21 DE MARÇO DE 2018

Dispõe sobre o Quadro de Servidores da Câmara Mu-nicipal de Goiânia, autoriza a realização de Concurso Públi-co e dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei define o Quadro de Servidores da Câ-mara Municipal de Goiânia e autoriza a realização de Con-curso Público para provimento de cargos do Quadro Per-manente de Servidores, no âmbito da Câmara Municipal de Goiânia.

Art. 2º O Quadro de Cargos de Servidores da Câmara Municipal de Goiânia é constituído por:

I - Quadro Permanente de Servidores da Câmara Mu-nicipal de Goiânia, formado por servidores investidos em cargo público mediante aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, com vínculo efetivo com a Casa Legislativa;

II - Quadro de Cargos em Comissão da Câmara Mu-nicipal de Goiânia, formado por servidores investidos em cargos de provimento em comissão, destinados à Direção Superior e Assessoramento Superior e ao Assessoramento aos Gabinetes de Vereadores, não integrantes do Quadro Permanente;

III - Quadro de Cargos Extintos ao Vagar, formado por cargos efetivos havidos por prescindíveis no futuro, cujas extinções se darão automaticamente, por advento de suas vacâncias.

§ 1º Os cargos efetivos do Quadro Permanente de Ser-vidores e seus respectivos quantitativos de vagas, exceto os cargos extintos ao vagar, são os fixados no Anexo I desta Lei.

§ 2º Além dos cargos criados, por esta Lei, ficam man-tidos os cargos existentes na data de publicação desta Lei. § 3º Os cargos de provimento em comissão e as fun-ções de confiança, com as respectivas denominafun-ções, sím-bolos, quantitativos e respectivos vencimentos e gratifica-ções, são os fixados no Anexo II desta Lei.

§ 4º As funções de confiança previstas no Anexo II des-ta Lei serão exercidas, exclusivamente, por servidores ocu-pantes de cargos efetivos, integrantes dos quadros da

§ 5º A indicação de pessoa para ocupar os cargos em comissão de Assessoramento aos Gabinetes dos Vereado-res é de competência única e exclusiva dos VereadoVereado-res.

§ 6º O Quadro de Cargos Extintos ao Vagar é fixado nos termos do Anexo III desta Lei.

Art. 3º O Quadro Permanente de Servidores da Câmara Municipal de Goiânia é composto pela Carreira Legislati-va, assim denominada a carreira funcional dos servidores efetivos da Câmara Municipal de Goiânia, constituída por:

I - Classe I - Analista Legislativo - Nível Superior; II - Classe II - Técnico Legislativo - Nível Médio.

§ 1º A Classe I - Analista Legislativo é composta pelos seguintes cargos de nível superior:

I - Procurador Jurídico Legislativo; II - Consultor Jurídico Legislativo; III - Consultor Contábil;

IV - Consultor Administrativo; V - Consultor Econômico;

VI - Técnico Auxiliar do Legislativo; VII - Técnico em Comunicação Social; VIII - Redator;

IX - Assessor Técnico Legislativo - Assessor Jurídico; X - Assessor Técnico Legislativo - Assessor de Comu-nicação;

XI - Assessor Técnico Legislativo - Engenheiro Civil; XII - Assessor Técnico Legislativo - Gestor Ambiental; XIII - Assessor Técnico Legislativo - Assistente Social; XIV - Assessor Técnico Legislativo - Médico;

XV - Assessor Técnico Legislativo - Biblioteconomista; XVII - Assessor Técnico Legislativo - Contador; XVIII - Assessor Técnico Legislativo - Urbanista; XIX - Assessor Técnico Legislativo - Analista de Siste-mas;

XX - Assessor Técnico Legislativo - Assessor Geral; XXI - Assessor Técnico Legislativo - Economista; XXII - Assessor Técnico Legislativo - Administrador; XXIII - Assessor Técnico Legislativo - Médico do Tra-balho;

XXIV - Assessor Técnico Legislativo - Enfermeiro do Tra-balho;

XXV - Assessor Técnico Legislativo - Educador Físico; XXVI - Assessor Técnico Legislativo - Revisor de Texto; XXVII - Assessor Técnico Legislativo - Secretário Exe-cutivo;

XXVIII - Assessor Técnico Legislativo - Tradutor e Intér-prete de LIBRAS;

XXIX - Assessor Técnico Legislativo - Cerimonialista; XXX - Assessor Técnico Legislativo - Designer Gráfico; XXXI - Assessor Técnico Legislativo - Web Designer. § 2º A Classe II - Técnico Legislativo é composta pelos seguintes cargos de nível médio, cuja nomenclatura passa a conter a denominação Assistente Técnico Legislativo, ex-ceto a dos cargos que ficam extintos ao vagar:

I - Assistente Técnico Legislativo - Operador de Áudio e Vídeo;

II - Assistente Técnico Legislativo - Fotógrafo;

III - Assistente Técnico Legislativo - Agente para Assun-tos Legislativos;

IV - Assistente Técnico Legislativo - Auxiliar de Manu-tenção;

V - Assistente Técnico Legislativo - Agente de Seguran-ça do Plenário;

VI - Assistente Técnico Legislativo - Atendente de Re-cepção e Cerimonial;

(34)

2

NOÇÕES DE SEGURANÇA E LEGISLAÇÃO

IX - Assistente Técnico Legislativo - Técnico em

Infor-mática;

X - Assistente Técnico Legislativo - Taquígrafo;

XI - Assistente Técnico Legislativo - Técnico em Segu-rança do Trabalho;

XII - Assistente Técnico Legislativo - Operador de Swit-cher;

XIII - Assistente Técnico Legislativo - Editor de Vídeo; XIV - Cinegrafista;

XV - Auxiliar Administrativo; XVI - Assistente Administrativo; XVII - Assistente Técnico do Plenário; XVIII - Programador de Computador; XIX - Assistente Técnico de Manutenção.

§ 3º Os cargos descritos nos incisos II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX do § 1º deste artigo ficam extintos ao vagar, e estão fixados no Anexo III desta Lei.

§ 4º Os cargos descritos nos incisos XIV, XV, XVI, XVII, XVIII e XIX do § 2º deste artigo ficam extintos ao vagar, e estão fixados no Anexo III desta Lei.

§ 5º O posicionamento dos servidores nas Classes da Carreira Legislativa de que trata este artigo é o fixado no Anexo I desta Lei.

Art. 4º A identificação, a classe, a função, a escolarida-de/formação e outros requisitos de investidura, a descrição sumária das atividades, as atribuições, a definição da com-plexidade e responsabilidade das tarefas e a experiência profissional concernentes aos cargos do Quadro Perma-nente de Servidores da Câmara Municipal de Goiânia, são os fixados no Anexo IV desta Lei.

Art. 5º A identificação/denominação, a classe, a descri-ção sumária das atividades e as atribuições concernentes aos cargos extintos ao vagar são os fixados no Anexo V desta Lei.

Art. 6º As Tabelas de Vencimentos atribuídas às Classes de Analista Legislativo e Técnico Legislativo são fixadas no Anexo VI desta Lei.

§ 1º O Anexo Único da Lei nº 8.886, de 05 de janeiro de 2010 passa a vigorar com a seguinte redação:

ANEXO ÚNICO (LEI Nº 8886/2010)

TABELA DE REFERÊNCIAS E TEMPO DE EFETIVO SERVI-ÇO PÚBLICO NECESSÁRIO PARA PROGRESSÃO HORIZON-TAL _________________________________________________________ _____________________________ |Referência| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | |==========|=====|=====|======|======|= ===|======|======|======|======|======|== ==|====| |Tempo |0-2 |3-4 |5-6 |7-8 |9-10|11-12 |13-14 |15-16 |17-18 |19-20 | 21| 22| |(anos) | | | | | | | | | | | | | |__________|_____|_____|______|______|____|______|______|____ __|______|______|____|____| _________________________________________________________ _______________________ |Referência| M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | |==========|====|====|====|====|====|== ==|====|====|====|====|====|====|========= | |Tempo | 23| 24| 25| 26| 27| 28| 29| 30| 31| 32| 33| 34|35 ou| |(anos) | | | | | | | | | | | | |mais | |__________|____|____|____|____|____|____|____|____|____|____| ____|____|_________

§ 2º As Tabelas de Vencimentos das Classes integrantes da Carreira Legislativa e dos Cargos em Comissão e Fun-ções de Confiança serão reajustadas no mês de maio de cada ano, em uma única parcela, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA/IBGE, ou índice oficial que vier a substituí-lo, apurado cumulativamente nos últimos 12 (doze) meses anteriores à data-base.

§ 3º Fica mantido o percentual de 65% (sessenta e cin-co por cento) nos valores cin-correspondentes aos vencimen-tos dos cargos de nível médio em relação aos valores dos cargos de nível superior, constantes do Anexo VI desta Lei.

§ 4º Os cargos constantes do Quadro de Cargos Ex-tintos ao Vagar farão jus ao reajuste previsto no § 2º deste artigo, devendo ser observadas as tabelas de vencimentos do Quadro Permanente de Servidores para fins remune-ratórios, inclusive quando de futuros reajustes e revisões, considerando as seguintes regras de equivalência:

I - Vencimentos e níveis da Classe de Analista Legislati-vo aplicáveis aos cargos a serem extintos ao vagar original-mente de Nível Superior;

II - Vencimentos e níveis da Classe de Técnico Legislati-vo aplicáveis aos cargos a serem extintos ao vagar original-mente de Nível Médio.

Art. 7º Fica a nomenclatura dos cargos de Analista de Sistemas transformada em Assessor Técnico Legislativo - Analista de Sistemas.

Art. 8º Fica a nomenclatura dos cargos de Gestor Pú-blico, cujo requisito de formação é curso superior de Ad-ministração, transformada em Assessor Técnico Legislativo - Administrador.

Art. 9º Fica a nomenclatura dos cargos de Assessor para Assuntos Legislativos transformada em Assistente Técnico Legislativo - Agente para Assuntos Legislativos.

Art. 10 Ficam extintos os 04 (quatro) cargos de Gestor Público, cujo requisito de formação é curso superior e es-pecialização em Gestão Pública.

Art. 11 Fica extinto o cargo de Assessor Técnico Legis-lativo - Médico Sanitarista.

Art. 12 Ficam criados, passando a integrar o Quadro Permanente de Servidores da Câmara Municipal de Goiâ-nia, os seguintes cargos da Classe I - Analista Legislativo - Nível Superior, previstos no artigo 3º, § 1º desta Lei, nos quantitativos fixados no Anexo I desta Lei:

I - Assessor Técnico Legislativo - Enfermeiro do Trabalho; II - Assessor Técnico Legislativo - Educador Físico; III - Assessor Técnico Legislativo - Revisor de Texto; IV - Assessor Técnico Legislativo - Secretário Executivo; V - Assessor Técnico Legislativo - Tradutor e Intérprete de LIBRAS;

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NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS

1. Conceito de Direitos Humanos. ...01 2. O primado da dignidade da pessoa humana como princípio fundamental, direitos e garantias fundamentais em nossa carta política (Constituição Federal de 1988, artigo 5º). ...11 3. Diretrizes estabelecidas para o uso da força pelos agentes de segurança. ...43 4.1. Limites da autoridade e exercício de poder. ...51 4.2. Noções de Direito Internacional dos Direitos Humanos e Instrumentos normativos nacionais e internacionais afetos ao exercício do poder, uso da força e o respeito à pessoa. ...56 5. Instrumentos normativos internacionais: ...56 5.1. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948); ...56 5.2. Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher (1979); ...66 5.3. Convenção contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes (1984); ... 71 5.4. Convenção sobre os direitos da criança (1989); ...77 5.5. Código de conduta para funcionários encarregados de fazer cumprir a lei (1979). ...86 5.6. Instrumentos normativos pátrios: Constituição da República Federativa do Brasil (artigos do 1º ao 6º); ...89 5.7. Lei Federal n. 4898/1965, que trata dos casos de abuso de autoridade; ... 89 5.8. Lei n. 7716/1989, define crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor; ...94 5.9. Lei n. 9455/1997, define os crimes de tortura; ...99 5.10. Lei n. 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente (Título II – Dos Direitos Fundamentais). ...102

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Referências

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