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Reino Protoctista PROTOZOÁRIOS. prof. Eder

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Academic year: 2021

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Reino Protoctista

PROTOZOÁRIOS

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 Em sistemas de classificação mais antigos, os protozoários foram considerados um filo do

reino Animalia - Protozoa -, e as algas

unicelulares foram colocadas entre várias divisões de plantas.

 Muitas formas foram colocadas em ambos os reinos e pesquisadas por zoólogos e botânicos.

 Atualmente o reino PROTOCTISTA foi criado para colocar estas formas, com as classes de Protozoários referidas sendo promovidas a filos.

(3)

Características Gerais

Unicelulares;

Eucariontes;

Heterotróficos;

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Classificação

Quatro filos:

Sarcodina ou Rizópoda,

Flagellata ou Mastigóphora

Ciliata

Apicomplexa ou Sporozoa.

(5)

Filo Sarcodina ou Rhizopoda

 Locomovem-se por meio de pseudópodes.

 Podem ser de vida livre ou parasitas.

 Os pseudópodes também são utilizados para

realizar a fagocitose.  Ex. Entamoeba coli,

Amoeba proteus,

radiolários, foraminíferos e heliozoários.

(6)

Filo Flagellata ou Mastigophora

 Movimentam-se com um ou mais flagelos e, às vezes, com uma membrana

ondulante.

 Podem ser de vida livre, comensais, mutualísticos ou parasitas.

Ex.: Trypanosoma cruzi, Leishmania brasiliensis, Leishmania donovani,...

(7)

Filo Ciliata

 Podem apresentar cílios

durante toda vida ou apenas quando jovens.

 Esses cílios servem para a locomoção e auxiliam na captura de alimento,

podendo ser substituídos por tentáculos.

 A maioria é de vida livre.  Ex.: Paramecium,Vorticella,

(8)

Filo Sporozoa ou

Apicomplexa

 São desprovidos de organelas de

locomoção.

São todos parasitas e

formam esporos incomuns.

Ex.: Plasmodium sp,

(9)
(10)

Habitat

VIDA LIVRE: aquático

(doce ou salgado),

lodo ou terra úmida.

(11)

PARASITAS: vivem às custas do

hospedeiro, causando-lhe doença.

Ex.: Plasmodium falciparum,

Trypanosoma cruzi,...

MUTUALÍSTICOS: vivem numa relação

de troca de favores com seu hospedeiro.

(12)

Reprodução

 REPRODUÇÃO

ASSEXUADA:

 Cissiparidade (divisão binária ou bipartição)

(13)

Esquisogonia

(14)

REPRODUÇÃO SEXUADA

Conjugação: 2 indivíduos estabelecem

uma ponte citoplasmática, através da qual

trocam materiais genéticos.

No final do processo, os conjugantes se

separam e sofrem reprodução assexuada.

(15)

Meiose dos micronúcleos Degeneração de 3 micronúcleos Conjugação Fusão dos micronúcleos e recombinação Mitoses e degeneração de 4 micronúcleos Reprodução assexuada União de 2 Paramécios

(16)

Protozooses

Principais protozooses que

ocorrem no Brasil.

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Disenteria amebiana ou Amebíase

 Agente etiológico: Entamoeba histolytica (Filo

Sarcodina), a popular ameba.

 Contágio: ingestão de água ou alimentos contaminados por cistos de E. histolytica.

Os cistos são dotados de uma parede espessa

e pode sobreviver por muito tempo fora do intestino do hospedeiro.

Eles duram em média 30 dias na água, 12 dias

em fezes frescas, 24 horas em pães e bolos e 20 horas em laticínios!

(18)

 Os cistos atravessam a parede gástrica e na cavidade intestinal sofrem desencistamento e liberam os trofozoítos.

Os trofozoítos se alimentam de sangue e

continuar parasitando o intestino Grosso.

 Alguns trofozoítos sofrem encistamento

originando cistos que serão eliminados com as fezes.

Eventualmente, os trofozoítos podem, através

da corrente sanguínea, atingir e causar lesões em outros órgãos, como pulmões, fígado e

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(20)
(21)

Profilaxia

 Saneamento básico (construção de fossas, tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto,

coleta e tratamento de lixo).

 Lavar bem as mãos antes e após as refeições;

 Lavar bem frutas e hortaliças e deixá-las de molho em uma solução de água com água sanitária (1 colher de sopa de água sanitária de boa qualidade para cada litro de água);

 Ferver (por pelo menos 20 min) e filtrar águas de poço ou rios antes de bebê-las;

 Evitar o contato direto e indireto com fezes humanas (use luvas!).

(22)

Giardíase

Agente etiológico: Giardia lamblya (Filo Flagelado)

# Os aspectos parasitológicos são semelhantes à amebíase, entretanto, parasitam preferencialmente o intestino DELGADO

(23)

DOENÇA DE CHAGAS ou

TRIPANOSSOMÍASE AMERICANA

 AGENTE ETIOLÓGICO: Trypanosoma cruzi Chagas, 1909.

 HOSPEDEIROS VERTEBRADOS: Homem,

gambás, morcegos, roedores, tatus, tamanduás, macacos, aves etc.

 HOSPEDEIROS INVERTEBRADOS: Triatoma

infestans, Panstrogylus megistus, Rhodnius prolixus,...(popularmente chamados de

(24)

Triatoma infestans Panstrogilus megistus

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Morfologia do T. cruzi

 AMASTIGOTA

 Forma arredondada ou oval, com flagelo que não se exterioriza.

 Realiza cissiparidade nas células dos hospedeiros vertebrados.  Antes do rompimento da célula hospedeira, transforma-se em tripomastigota metacíclico.

(27)

 EPIMASTIGOTA

 Forma alongada com

cinetoplasto justanuclear e anterior ao núcleo; possui pequena membrana ondulante lateralmente.  Encontrada no intestino do barbeiro, onde sofre cissiparidade e

transforma-se em tripomastigota.

(28)

 TRIPOMASTIGOTA  forma alongada com

cinetoplasto posterior ao núcleo; o flagelo forma uma extensa membrana ondulante e torna-se livre na porção anterior da

célula.

 Infectante tanto para os hospedeiros vertebrados quanto invertebrados.

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(30)

Mecanismos de transmissão

 Transmissão pelo vetor (triatomíneo): a infecção ocorre pela penetração de T.cruzi eliminados

nas fezes ou urina, durante o repasto sanguíneo.

 Transfusão sangüínea/Transplante.

 Transmissão congênita: de mãe para filho através da placenta.

Transmissão oral: amamentação (fase aguda),

alimentos contaminados com fezes ou urina de barbeiros

(31)

Sintomas da fase aguda primária

 Pode ser sintomática ou assintomática.

Manifestações locais: sinal de Romanã ou

chagoma de inoculação, que regridem em 1 ou 2 meses.

 Febre, edema localizado, hepatomegalia, esplenomegalia e, ás vezes insuficiência cardíaca e perturbações neurológicas.

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chagoma

(33)

Sintomas da fase crônica

 Fase indeterminada ou latente: 10 a 30 anos assintomático.

 Cardiopatia chagásica crônica: insuficiência cardíaca, arritmias, tromboembolia.

 Megaesôfago e megacólon.

Perda ou diminuição de neurônios que pode

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Sintomas da fase aguda

secundária

 Fase determinada secundária: depois de 10 a 30 anos assintomático.

Cardiopatia chagásica aguda com lesões

severas aos tecidos: cardíaco, esofagiano e intestinal.

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Profilaxia

Melhoria das habitações rurais;

Combate ao barbeiro no interior dos

domicílios e no peridomicílio;

Controle do doador de sangue e de

órgãos;

Controle de transmissão congênita.

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(37)
(38)

Tratamento

Continua parcialmente ineficaz.

Alguns medicamentos são utilizados para

amenizar os sintomas.

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Malária,impaludismo, maleita ou

febre intermitente

Doença causada por protozoários

esporozoários.

A malária é uma doença que acomete o

homem desde a pré-história.

Chegou as Américas em viagens

transpacíficas em tempos remotos, bem

como viagens de colonizadores espanhóis

e portugueses a partir do século XVI.

(40)

Agentes etiológicos no Brasil:

Plasmodium vivax: acessos febris de 48 em 48

horas (febre terçã benigna – ocorre de 3 em 3 dias).

Plasmodium malariae: acessos febris de 72

em 72 horas (febre quartã benigna – ocorre de 4 em 4 dias).

Plasmodium falciparum: acessos febris

irregulares, de 36 a 48 horas (febre terçã maligna, pois as hemácias paraitadas

aglutinam-se e provocam a obstrução de vasos, podendo levar o indivíduo à morte).

(41)

Espécies transmissoras no Brasil

Anopheles aquasalis

Anopheles albitarsis

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Modos de transmissão

Natural: através da fêmea do Anopheles

contaminada.

Induzida:transfusão de sangue; uso

compartilhado de agulhas e/ou seringas

contaminados; malária adquirida no

momento do parto(congênita) e acidentes

de trabalho em pessoal de laboratório ou

hospital.

(44)

 Cerca de 40% da população mundial vive em áreas com risco de transmissão de malária, resultando em não menos que 300 milhões de pessoas infectadas no mundo a cada ano.

 Mais de três mil crianças morrem de malária por dia na África, segundo um relatório da OMS e da Unicef divulgado no Dia Mundial da Malária.

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PROFILAXIA

 Tratamento dos doentes.

 Medidas de controle populacional dos mosquitos.

Não há vacina eficiente.

TRATAMENTO

Medicamentos à base de quinino e artemesina,

que destrói os protozoários presentes no

sangue, mas não afeta aos alojados no fígado.

 Uso contínuo de quinino tem selecionado cepas resistentes ao medicamento.

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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR

AMERICANA (úlcera-de-Bauru)

 Agente etiológico:o protozoário flagelado Leishmania braziliensis  Transmissor: fêmea do mosquito do gênero Lutzomyia (Phlebotomus), conhecido popularmente como mosquito-palha, cangalhinha ou birigüi.

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 O mosquito é silvestre, podendo ser encontrados em tocas de animais.

 Gostam de lugares com pouca luz, úmidos, sem vento e que tenham

alimento por perto. Para seu desenvolvimento requerem temperaturas entre 20 e 30ºC, umidade superiores a 80% e

matéria orgânica.

 Picam a partir do por do Sol até de madrugada.

(49)

 A doença originariamente estava restritra ao ambiente silvestre ou em pequenas localidades rurais.

 Todavia, as transformações ocorridas no meio ambiente, como desmatamento, expansão das áreas urbanas e

condições precárias de habitação e saneamento, estão causando uma incidência crescente desta enfermidade em centros urbanos de médio porte, em área domiciliar ou peri-domiciliar.

 É um crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica.

 Reservatórios naturais: São mamíferos silvestres como roedores, gambás, raposas, tamanduá, bicho-preguiça e mamíferos domésticos como cães e gatos.

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Sintomas

 Há o aparecimento de pequena lesão no local da picada do vetor, onde há multiplicação do protozoário.

 Posteriormente há formação de um nódulo que dá origem a uma úlcera.

 A lesão inicial pode ser única ou múltipla,

dependendo do número de picadas infectantes.

Podem ocorrer lesões mucosas, na maioria das vezes secundária às lesões cutâneas, surgindo geralmente meses ou anos após a resolução das lesões de pele.

 São mais freqüentemente acometidas as

cavidades nasais, seguidas da faringe, laringe e cavidade oral.

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LEISHMANIOSE VISCERAL ou

MAL DE CALASAR

Agente etiológico: Leishmania chagasi Vetor: idem à leishmaniose tegumentar

O protozoário agride macrófagos do baço e fígado, provocando forte depressão Imunológica e até hemorragia, podendo levar o paciente a óbito.

Pode ocorrer transmissão congênita, por transfusões de sangue e, comumente, Pela picada da fêmea do mosquito do gênero Lutzomya.

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Profilaxia

 Proteção individual, quando freqüentar a mata (usar roupas adequadas e repelentes);

 Tratamento dos doentes;

Eliminação dos cães com feridas suspeitas;

 Controle dos mosquitos nas habitações, através de inseticida e tela nas casas.

 Construção de casas a 100 m da orla da mata.

 Controle da população canina errante.

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Toxoplasmose

 Agente etiológico: o protozoário esporozoário

Toxoplasma gondii.

Hospedeiro definitivo: gato.

Hospedeiros intermediários: mamíferos e aves.

Os gatos se tornam infectados após a ingestão de

animais caçados, ou de carne crua contendo os

trofozoítos.

Após a infecção, os gatos eliminam oocistos em

suas fezes, durante uma ou duas semanas.

Os oocistos se tornam infectantes em dois ou três dias, e podem sobreviver no ambiente por diversos meses.

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Mecanismos de transmissão:

Ingestão direta dos oocistos infectantes

existentes no solo (crianças com as mãos

sujas de terra) ou através de alimentos

(saladas mal lavadas, moscas);

Ingestão de carne crua ou mal passada de

animais infectados (bois, carneiros e

porcos);

De mãe para filho, por via transplacentária;

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Sintomas

Em pessoas com defesas imunes

normais, até 90% de casos de

toxoplasmose não causam qualquer

sintoma, assim a infecção freqüentemente

não é reconhecida.

Nos relativamente poucos casos nos

quais os sintomas se desenvolvem, os

mais comuns são: inchaço indolor dos

linfonodos, dores de cabeça, mal-estar,

cansaço, febre baixa.

(60)

 No entanto alguns pacientes podem apresentar febre, dores nos músculos e articulações, cansaço, dores de cabeça e alterações visuais, quando ocorre

comprometimento da retina,dor de garganta, surgimento de pontos avermelhados difusos por todo o corpo (

como uma alergia, urticária) e aumento do fígado e do baço; menos comumente ocorre inflamação do músculo do coração.

 A corioretinite pode provocar visão borrada e pontos cegos no campo visual que podem permanecer ou até levar à cegueira do olho comprometido se não

adequadamente tratado.

 Após uma fase aguda de infecção, a doença fica latente, como se estivesse “adormecida” assim permanecendo para sempre ou podendo reapresentar-se mais adiante espontaneamente ou como decorrência de uma queda do nível de imunidade.

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Toxoplasmose congênita

 A importância da doença durante a gestação é o risco elevado de comprometimento fetal.

 Pode ocorrer: abortamento, crescimento intra-uterino retardado (o feto cresce menos que o

normal), morte fetal (morte após 20 semanas de gestação), prematuridade (nascimento antes de 37 semanas);

malformações diversas: microftalmia (olhos

pequenos), micro-encefalia (cabeça pequena), hidrocefalia, retardo mental, pneumonite,

hepato-esplenomegalia (aumento com alteração da função do fígado e do baço), lesões de pele e calcificações dentro do cérebro.

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Profilaxia

Atenção médico- veterinária a animais

domésticos e de criação;

Remoção cuidadosa de fezes de gatos,

com o uso de luvas e desinfecção de

locais em que foram depositadas;

Não consumir carnes cruas ou

malcozidas, (deve ser submetida a um

tratamento térmico de no mínimo 60°C por

20 min, garantindo que o calor penetre

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Tricomoníase

Agente etiológico: Trychomonas vaginalis

Transmissão: contato sexual, uso de

sanitários e roupas em comum

Sintomas: uretrite, prurido e leucorréia

acinzentada, secreção “bolhosa”

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Balantidiose

Agente etiológico: Balantidium coli

Transmissão: ingestão de cistos em água e

alimentos

Sintomas: febre, náusea, vômito, lesões no

intestino grosso, diarréia que pode evoluir para

disenteria

(parasita intestinal)

Profilaxia: saneamento básico, higiene pessoal,

cuidados com água e alimentos

(66)

Ciclo da balantidiose

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