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O Processo de Industrialização Brasileira
(Capital, Estado e Atividade Industrial no Brasil – cap. 24)
• Antes de 1930
- Até a primeira metade do séc. XIX, o Brasil pouco desenvolveu suas manufaturas/indústrias, devido ao Pacto
Colonial e ao caráter agrícola exportador de café do Período Imperial.
- Tarifa Alves Branco (1844)
→ Foi um aumento das taxas alfandegárias, que mudou de 15% para 30 a 60%. O objetivo principal do governo da época era de aumentar a arrecadação, mas acabou incentivando a indústria nacional.
Taxas alfandegárias ou barreiras tarifárias são impostos sobre produtos importados (é uma forma de “protecionismo”)
As principais manufaturas/indústrias da época eram de bens de consumo não-duráveis, como calçados, tecidos, vestuário, alimentos, bebidas...
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- 1846: Pioneirismo de Barão de Mauá
→ Aproveitou-se do aumento das taxas alfandegárias para investir em atividades industriais em território brasileiro. Foi o pioneiro em diversas áreas, mas o destaque é a ferrovia entre Rio e Petrópolis (escoamento do café).
Obs.: 1845 – Inauguração da primeira ferrovia do Brasil, com 14,5km, ao fundo da baía da Guanabara, atualmente município de Magé, Rio de Janeiro.
Obs.: Com o fim da Tarifa Alves Branco, crise bancária e a recusa de empréstimos ao Barão de Mauá por parte do Banco do Brasil, o Barão decretou falência nos anos 1870.
- Até 1929
→ O Brasil possuía a chamada “economia de arquipélago”: pouquíssima integração interna (entre os estados brasileiros).
→ Destaques: a economia açucareira no nordeste; o extrativismo do látex na Amazônia; e a economia cafeeira no sudeste (especialmente RJ e oeste de SP)
→ Com a Crise de 1929, os mercados consumidores externos do Brasil tiveram forte recessão, desestruturando
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a economia interna. Na época, o café correspondia à
maioria das exportações brasileiras e o Brasil detinha
cerca de 60% do mercado mundial de café.
No ano de 1929, o Brasil chegou a bater recorde de safra de café.
• Governo Getúlio Vargas (1930-1945 e 1950-1954)
- Incentivo às indústrias de base
→ Também chamadas de indústrias pesadas ou indústrias de bens de produção, são aquelas que promovem a primeira transformação das matérias-primas, gerando um produto semimanufaturado ou semi-industrializado que é destinado à outras indústrias.
Ex.: mineradoras, metalúrgicas, siderúrgicas...
- Fim da economia de arquipélago
→ Início do Nacional-Desenvolvimentismo: o Estado como o precursor do desenvolvimento.
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- Modelo de substituição de importações
→ É a substituição de um produto que seria importado por outro similar de origem nacional, com melhor preço, apesar de menor qualidade.
- Redução das importações e incentivo à produção nacional: geração de novos postos de trabalho
- Mudanças do papel do Estado: presença atuante do
Estado na economia, como o indutor do desenvolvimento.
- Adoção de medidas fiscais e cambiais: desvalorização da
moeda
Obs.: Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT):
regulamentação das relações de trabalho
Obs.: Principais empresas públicas criadas no governo
Vargas: Companhia Siderúrgica Nacional (CSN/1941); Companhia Vale do Rio Doce (CVRD/1942); Fábrica Nacional de Motores (FNM ou Fenemê/1942); Petrobras
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(1953); e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES/1952)
• Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)
- Expansão das atividades industriais:
Promoção de indústrias de bens de consumo, fruto do nacional-desenvolvimentismo iniciado por Vargas, com política de substituição de importações
- Tripé da Economia
→ Capital Estatal: promovia infraestrutura e indústrias de base;
→ Capital Privado Nacional: indústrias de bens de
consumo não duráveis;
→ Capital Estrangeiro: indústrias de bens de consumo duráveis (multinacionais ou transnacionais)
Obs.: O Governo JK promoveu diversos investimentos em infraestrutura, com destaque ao modelo rodoviário!
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- Plano de Metas (Slogan: “50 anos em 5”)
→ Consistia em 30 metas ou objetivos que representavam ações governamentais em 5 setores estratégicos: Educação (3,4%), Alimentação (3,2%), Transporte (29,6%), Energia (43,4%) e Indústrias de base (20,4%)
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→ O governo JK foi o primeiro a adotar programa de planejamento na Administração Pública (contando com investimentos do BNDES).
- Principais consequências do governo JK:
→ a menor dependência das importações não gerou a autossuficiência industrial: as multinacionais promoveram a desnacionalização da economia;
→ dependência da tecnologia externa; → ampliação da dívida externa;
→ crescimento da inflação;
→ crescimento das disparidades regionais (fruto da economia de aglomeração do nacional-desenvolvimentismo); e
→ aumento dos custos de transporte devido ao sistema
rodoviário.
• Governos Militares (1964 a 1985)
- Inicialmente:
→ Promoção do crescimento econômico a partir de investimentos em infraestrutura de transporte e energia
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(“obras faraônicas”) com utilização de capital externo (empréstimos)
→ Dualismo: tentativa de continuidade do processo de
industrialização iniciada por Vargas
(Nacional-desenvolvimentismo) e crescimento econômico
→ De 1964 até 1967 a economia cresceu pouco, chegando a marcar retração: reflexos do alto endividamento externo, concentração de renda e industrial
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- Milagre Econômico Brasileiro:
→ A partir de 1968, com novas reformas tributárias, criação de fundos de poupança compulsória (PIS, PASEP e FGTS), ampliação de crédito interno e mais acesso ao
crédito externo (mais empréstimos), o país consegue
promover crescimento econômico até 1973, com média de 10% ao ano (a.a.)
Obs.: Naquele período, o Brasil adquiriu empréstimos com juros pós-fixados, ou seja, que poderiam ter alterações em suas taxas. Ex.: de 2 a 4% no início dos anos 1970 para aproximadamente 20% no final dos anos 1970
→ Planos de Desenvolvimento Nacional (PDNs): investimentos em infraestrutura (transportes e energia) → Fim do Milagre: Crise do Petróleo de 1973 – a Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão). A OPEP reduziu a produção de petróleo, o que resultou em elevação do preço em cerca de 300%.
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- Crise Econômica
→ Arrocho salarial (perda da capacidade de compra do salário), elevada inflação e desvalorização da moeda.
Ex.: No período 1968-1973, a dívida externa brasileira
evoluiu rapidamente da cifra de 3,3 bilhões de dólares para 12,6 bilhões de dólares. Nota-se que ao iniciar a década de 1960 a dívida bruta encontrava-se no nível dos 3 bilhões de dólares, encerrando em 1980 com um valor acumulado de aproximadamente 54 bilhões de dólares, ou seja, em 20 anos a dívida teve um exorbitante incremento da ordem 1800%. Em 1994 era de 148,3 bilhões de dólares.
Ex2.: A inflação (aumento contínuo e generalizado dos preços de bens e serviços em um sistema econômico)
passou de 19,46% em 1968, para 15,6% em 1973. Entre 1980 e 1989, a inflação média no país foi de 233,5% ao ano.
Em 1992 foi de 1.119,10%.
• Governo Sarney
- Eleições
→ Em 1985, Tancredo Neves (Presidente) e José Sarney (Vice) foram eleitos indiretamente, mas Tancredo faleceu e Sarney assumiu a presidência.
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- Falência do modelo de desenvolvimento
→ O Estado passou a ser o captador de recursos privados para o financiamento do elevado déficit público
→ A déc. de 1980 é conhecida como a “década perdida” para a América Latina e Brasil, fruto das crises econômicas dos anos 1970 e 1980, da elevada dívida externa, da redução do crédito internacional, da dificuldade de permanecer competitivo no mercado externo, da hiperinflação e do esgotamento do modelo de industrialização (industrialização de aglomeração) pautada na indústria de base.
12 • Anos 1990
- Neoliberalismo
→ Em 1989, houve o Consenso de Washington, que incorporou características neoliberais na aquisição de crédito das grandes instituições financeiras mundiais, como o FMI.
→ Os governos brasileiros dos anos 1990 são marcados pelo forte caráter neoliberalista, em especial à privatização de empresas públicas brasileiras.
- Descentralização industrial
→ Com o crescimento das metrópoles do Sudeste brasileiro e aumento dos custos empresariais, as empresas buscavam vantagens geoestratégicas ou fatores locacionais para instalação de filiais ou unidades produtivas.
Principais Vantagens Geoestratégicas ou Fatores Locacionais:
▪ Mão de obra;
▪ Fontes de Energia;
▪ Disponibilidade de matérias-primas; ▪ Mercado consumidor; e
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Obs.: As empresas buscam principalmente a menor carga tributária.
Obs2: Municípios, Estados e até países disputam entre si filiais de multinacionais, oferecendo isenções. Esse fenômeno é chamado de “Guerra Fiscal”.
Obs3: Destaque para a Zona Franca de Manaus (área de redução de carga tributária)
15 • Dívida externa brasileira
- Dívida pública: a dívida da administração pública do Brasil
→ Superávit primário ocorre quando há mais arrecadação ou receita em relação aos custos (contas públicas).
→ Durante o séc. XX, o país endividou-se para conseguir recursos que seriam investidos na economia/
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industrialização: juros pós-fixados ou juros flutuantes (corrigidos posteriormente à tomada de empréstimo)
→ Em 2005, o Brasil quitou sua dívida com o FMI (Fundo Monetário Internacional) de US$ 15,5 bilhões, adiantando parcelas e economizando US$ 900 milhões de dólares.
- Dívida externa brasileira (2020)
Atualmente, a dívida pública do Brasil é composta principalmente por dívida interna. Informações de fevereiro de 2020 mostram que o Brasil possuí um índice de dívida pública de 88% do PIB. Segundo a representante do FMI, Joana Pereira, embora o Brasil tenha entrado em uma crise causada pela Covid-19, o país apresenta o “ponto forte” de ter uma dívida pública “mínima em moeda estrangeira”. A dívida externa bruta do ano de 2019 foi estimada em US$ 326,9 bilhões, 17,7% do PIB.
Entretanto, a situação do Brasil com relação à dívida externa nem sempre foi assim. O histórico de tomada de empréstimos estrangeiros data da Independência do
Brasil, quando o país obteve, em 1824, 3,7 milhões de
libras esterlinas destinadas à Portugal pelo reconhecimento da independência. Outro momento em que a dívida externa brasileira deu seu maior salto foi durante a Ditadura Militar, entre as décadas de 1960 e
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1980. Antes do golpe de 1964, a dívida externa do Brasil
era de 12 bilhões de dólares e, no final da ditadura, a dívida alcançou as casas dos 100 bilhões.
Atualmente, de acordo com o Relatório de Gestão das reservas internacionais do Banco Central de março de 2020, em 31 de dezembro de 2019, as reservas internacionais do Brasil totalizavam, pelo conceito caixa, US$356,88 bilhões.
O Tesouro Nacional pagou, em 2020, R$ 13,265 bilhões em dívidas atrasadas de estados. O valor é 58,9% a mais que o registrado em 2019, quando a União havia desembolsado R$ 8,35 bilhões.
Desse total, a maior parte, R$ 8,251 bilhões, é relativa a atrasos de pagamento do estado do Rio de Janeiro. Em segundo lugar, vem Minas Gerais, com R$ 3,176 bilhões cobertos pela União.
18 EXERCÍCIOS
1. (Unesp 2020) O advento de chefes de Estado-empresa marca uma transição sistêmica entre o enfraquecimento do Estado-nação e o fortalecimento da corporação apoiada em sua racionalidade técnico-econômica e gerencial. Essa transferência leva, por um lado, ao esvaziamento do Estado, reduzido à administração e à gestão, e, de outro, à politização da empresa, que expande sua esfera de poder muito além de sua atividade tradicional de produção. A corporação tende a se tornar o novo poder político-cultural.
(Pierre Musso. “Na era do Estado-empresa”. http://diplomatique.org.br, 30.04.2019. Adaptado.) Coerentes com o neoliberalismo, as propostas do Estado-empresa convergem para
a) a apropriação das forças produtivas pelo Estado e a defesa da igualdade social.
b) o pluralismo democrático e a redistribuição de renda por programas de assistência social. c) a regulamentação da força de trabalho e a defesa da produção flexível.
d) o protecionismo econômico e a implantação de políticas fiscais contra a inflação. e) a adoção de privatizações e a mínima intervenção do Estado na economia.
2. (Fmp 2017) A Companhia Siderúrgica Nacional – Usina Presidente Vargas – e a cidade de Volta Redonda formam desde os anos 1940 um só complexo. A cidade foi construída pelo Estado à imagem e semelhança da usina, que traçou para o complexo a função de espaço disciplinar da massa trabalhadora nele empregada, extensiva como exemplo a toda a classe trabalhadora brasileira. De uma certa forma, o complexo vem para atuar como um grande laboratório de experiências necessárias à constituição da moderna sociedade brasileira como uma sociedade do trabalho avançada.
MOREIRA, R. Formação espacial brasileira. Rio de Janeiro: Consequência, 2012, p. 213. Adaptado. A formação desse complexo urbano-industrial expressa uma política territorial que
a) aplica preceitos do neoliberalismo econômico. b) antecipa ações do nacional-desenvolvimentismo. c) reforça valores da descentralização democrática. d) refuta decisões de planejamento do governo central. e) privilegia intervenções de expansão das exportações.
3. (Uel 2014) A construção da cidade de Brasília fez parte do processo desenvolvimentista dos anos 1950 liderado pelo presidente Juscelino Kubitschek e seu vice, João Goulart. O projeto modernizante de JK assentava-se na política do “50 anos em 5”, que preconizava, entre outras coisas, dotar o país de uma infraestrutura suficiente para sustentar a industrialização.
Com base nos conhecimentos sobre a política econômica desse período histórico brasileiro, assinale a alternativa correta.
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a) Disseminou o ensino técnico para todas as regiões do país, por meio dos institutos técnicos federais.
b) Expandiu a construção de usinas hidrelétricas e abasteceu de energia o setor produtivo. c) Implantou a SUDAM, que realizou a modernização e a transformação da região amazônica. d) Priorizou a importação de veículos automotores para o país se inserir no mercado
internacional.
e) Privatizou a Companhia Siderúrgica Nacional, com a abertura do seu capital para investidores estrangeiros.
4. (Fatec 2017) A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi fundada em abril de 1941, durante o governo Getúlio Vargas, com o financiamento estadunidense, em troca da cessão do uso do porto de Natal (RN) como base militar dos Estados Unidos no decorrer da Segunda Guerra Mundial.
Essa siderúrgica foi construída no município de
a) Cubatão, localizado no estado de São Paulo, entre a capital e o porto de Santos, maior porto brasileiro na ocasião.
b) Carajás, no interior do estado do Pará, para aproveitar a maior reserva mundial de minério de ferro, situada naquela localidade.
c) Volta Redonda, situado entre São Paulo e Rio de Janeiro, as duas maiores cidades brasileiras na época, e próximo ao Quadrilátero Ferrífero.
d) São Paulo, capital do estado mais rico da federação naquele período e maior consumidor de produtos siderúrgicos e metalúrgicos da América Latina.
e) Salvador, capital do país naquele momento, grande centro financeiro e industrial, cortado pelas linhas da Rede Ferroviária Federal, que abasteciam os fornos da companhia.
5. (G1 - col. naval 2014) Embora o processo de industrialização brasileira tenha sido iniciado na segunda metade do século XIX, o país passou a diversificar o seu parque fabril a partir da década de 1930. Com relação ao desenvolvimento industrial brasileiro, assinale a opção correta.
a) A adoção de medidas fiscais e cambiais pelo governo do General Eurico Gaspar Dutra possibilitou a planificação da política econômica estatal, a qual privilegiou os setores de bens de consumo produzidos pela indústria nacional.
b) A política nacional-desenvolvimentista do governo do Getúlio Vargas procurou estimular os investimentos em transportes, comunicações, energia e bens de produção, apoiando a criação da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). c) O Plano de Metas do governo de Juscelino Kubitschek inaugurou a política de substituição
de importações com forte aporte de capital estrangeiro, que se voltava, preferencialmente, para os setores de bens de produção e de bens de capital.
d) A política industrial do governo de João Goulart procurou aprofundar a produção de bens de consumo duráveis, para isso, atraiu o capital estrangeiro através de amplas reformas do sistema tributário e bancário, que permitiram àquele capital, remessas de lucros ao exterior.
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e) Os governos militares favoreceram os investimentos externos nos setores de mineração, agricultura, química e farmacêutica. Essas medidas aumentaram a competitividade da indústria brasileira e permitiram que se elevasse o padrão tecnológico do país.
6. (Ufu 2018) De 1967 a 1973, o Brasil alcançou taxas médias de crescimento muito elevadas e sem precedentes, decorrentes da política econômica, mas também de uma conjuntura econômica internacional muito favorável. Esse período (e por vezes de forma mais restrita nos anos 1968-1973) passou a ser conhecido como o do “milagre econômico brasileiro”. Infelizmente, o mês de outubro de 1973 marca o término desse período de crescimento.
Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/milagre-economico-brasileiro>. Acesso em: 23 de mar, 2017. (Adaptado) Um fator responsável pelo fim do milagre econômico apresentado foi
a) a queda na exportação de produtos agrícolas brasileiros, principalmente, o café. b) o primeiro choque do petróleo e a consequente crise no mercado internacional.
c) o aumento no valor das matérias-primas importadas pelo Brasil, com destaque para a bauxita.
d) as sucessivas greves produzidas pelo movimento sindical, inviabilizando a produção para exportação.
7. (Fgv 2020) Leia os trechos a seguir sobre a conjuntura econômica brasileira dos últimos anos.
1. O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu em junho de 2019 manter a taxa básica
de juros da economia, a Selic, em 6,5% ao ano. A Selic serve como referência para as demais taxas de juros cobradas de pessoas e de empresas.
g1.globo.com/economia/noticia/2019/06/19/ 2. O Congresso Nacional, em dezembro de 2016, votou a Proposta de Emenda à Constituição
(PEC 241), que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, para conter a trajetória crescente da dívida pública.
Adaptado de agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-12 3. O saldo de entrada e saída de dólares do país ficou positivo em maio. As entradas
superaram as saídas em US$ 346 milhões, informou o Banco Central do Brasil.
agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-0506 As notícias referem-se a medidas adotadas pelo poder público para gerenciar a economia do país e são exemplos, respectivamente, de política
a) cambial - tributária - monetária. b) fiscal - monetária - orçamentária. c) monetária - cambial - tributária. d) monetária - fiscal – cambial. e) orçamentária - monetária - fiscal.
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8. (Acafe 2018) A partir do final dos anos 1980, e sobretudo nos anos 1990, vários países da América Latina com grandes dívidas internacionais e em crise econômica passaram a adotar uma série de políticas econômicas sob a determinação de organismos, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. O marco para essa mudança foi o chamado Consenso de Washington (1989). Essas políticas pautavam-se por privatizações em setores estratégicos nacionais e contenção de gastos públicos, mesmo em áreas básicas como saúde e educação.
Esta tendência de política econômica denomina-se: a) Neoliberalismo
b) Bipolaridade c) Socialdemocracia d) Keynesianismo
