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Pastor Flávio Neres LIÇÕES PARA A MINHA VIDA

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Academic year: 2021

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Texto

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Pastor Flávio Neres

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Apresentação

Não consigo ver um sermão sem o uso de ilustrações, ela atrai a atenção, quebrando assim a monotonia, e faz com que a mensagem seja gravada nos corações com maior facilidade. A ilustração é a ornamentação do sermão tornando-o mais atraente.

Ao longo de meu ministério de pregador da Palavra de Deus sempre usei Ilustrações em minhas mensagens, Aprendi com meu mestre Jesus Cristo que gostava de ensinar seus discípulos por parábolas.

Ao longo do tempo fui guardando um numero significativo destas histórias, que nos envolvem e nos deixam lições preciosíssimas para a nossa vida. Em sua grande maioria estas histórias são de domínio publico e até estão inclusive espalhadas em sites pela internet, mas, tive o prazer de selecionar algumas delas para que hoje você possa se deleitar com uma leitura agradável e edificante.

Assim também creio que ao ler este livro você será fortalecido em sua fé. Sei que Deus irá falar com você através destas histórias aqui narradas, e que você possa também usar esta lições para animar e abençoar um coração desanimado e sem fé.

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Agradecimentos

Agradeço ao meu Deus por um dia ter se revelado a mim me fazendo participante de seu reino e me dado a honra de lhe servir.

A minha amada Igreja Evangélica Sem Fronteiras, minha família espiritual onde tenho crescido em fé e

experimentado do verdadeiro amor e comunhão entre meus irmãos.

A minha querida esposa Diaconisa Rosinha, a qual sempre conto com seu apoio e compreensão, e que com seu amor e fé tem velado continuamente em suas orações.

Aos meus filhos, Mayara, Wallison, Samara e Lívia que são a razão de tudo que sou e faço.

Aos meus pais Sr. Almeida e Dona Evilásia, minha inspiração e exemplos.

Aos meus irmãos Wagner e Valéria companheiros de todas as horas.

A todos os lideres e obreiros do ministério Sem Fronteiras que apoiam e torcem e contribuem para meu crescimento ministerial e pessoal.

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A TIGELA DE MADEIRA

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa.

Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.

O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.”

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Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão. O menino de quatro anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:

- "O que você está fazendo?” O menino respondeu docemente:

- "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer”.

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande

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nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.

Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

A BOMBA D’AGUA

Contam que certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha - uma cabana desmoronando - sem janelas, sem teto, batida pelo tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.

Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear sem parar.

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Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado: "Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir."

O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava à água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema: Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... mas talvez isso não desse certo.

Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?

Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba começou a chiar. E nada aconteceu!

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E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância! A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar. Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: "Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!"

Podemos aprender coisas importantes a partir dessa breve história:

1. Nenhum esforço que você faça será valido, se ele for feito da forma errada. Você pode passar sua vida toda tentando bombear algo quando alguém já tem reservado a solução para você. Preste atenção a sua volta! Deus está sempre pronto a suprir sua necessidade!

2. Ouça atentamente o que Deus tem a te dizer através da Bíblia e confie. Como esse homem, nós temos as instruções por escrito à nossa disposição. Basta usar. 3. Saiba olhar adiante e compartilhar! Aquele homem poderia ter se fartado e ter se esquecido de que outras

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pessoas que precisassem da água pudessem passar por ali. Ele não se esqueceu de encher a garrafa e ainda por cima soube dar uma palavra de incentivo. Se preocupe com quem está próximo de você, lembre-se: você só poderá obter água se a der antes. Cultive seus relacionamentos, dê o melhor de si!

A VERDADEIRA PAZ

Há muitos anos, um rei criou um concurso para premiar o artista que melhor captasse, numa pintura, a paz perfeita. Muitos tentaram e, ao final, o rei gostou de apenas duas. A primeira era um lago calmo e cristalino onde refletiam as imagens de montanhas e árvores que o ladeavam. O céu era de um azul perfeito e todos os que fitavam a pintura, enxergavam nela um profundo conteúdo de paz.

A segunda pintura tinha um quebra-mar sobre rochas escuras e sem vegetação. O céu enegrecido, pontilhado por raios e trovões, precipitava uma grande tempestade.

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Definitivamente, essa pintura não revelava nenhum conteúdo de paz e tranquilidade.

Mas, quando o rei observou mais atentamente, verificou que no alto das rochas, havia um pequeno arbusto crescendo de uma fenda. Neste arbusto, encontrava-se um pequeno ninho e ali, no meio do mar revolto e céu tempestuoso, um pequeno passarinho descansava calmamente.

O rei então escolheu a segunda pintura e, diante de uma plateia surpresa, explicou:

- A verdadeira paz não é estar num lugar calmo e tranquilo, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estarmos no meio das adversidades e das turbulências da vida, permanecemos calmos em nossos corações.

A INVEJA

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar sua filosofia para os jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda que ele ainda era capaz

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de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos contra-atacava com velocidade fulminante.

O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. E, conhecendo a reputação do velho samurai, estava ali para derrotá-lo, aumentando sua fama de vencedor. Todos os estudantes manifestaram-se contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendeu inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho mestre permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato do mestre ter aceito tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:

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não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?” “Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" perguntou o velho samurai.

“A quem tentou enganá-lo" - respondeu um dos discípulos.

“O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos" - disse o mestre.

“Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo".

Moral da história: Não retribua a ofensa. Não devolva o ódio.

Não se iguale pela maledicência.

Pois desta forma, você se torna igual ao seu agressor. Tenha sempre em seu coração a indulgência.

Agressão gera agressão.... O amor... a compreensão.

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Certa vez, um jovem desempregado pediu ao seu pastor que o ajudasse em oração, e prometeu que se Deus o abençoasse, ele passaria a ofertar fielmente o dízimo. O Senhor deu-lhe um emprego.

Seu salário semanal era de 10 dólares, sendo o dízimo de 1 dólar. Deus o fez prosperar, e seu dízimo passou a ser de 7 dólares por semana, e depois 10 dólares. Transferido para outra cidade, ali seu dízimo passou a ser de 100 dólares por semana... E logo 200 dólares.

Passado algum tempo, ele enviou o seguinte telegrama ao pastor: "Venha ver-me". O pastor foi a casa daquele moço, e ali conversaram longamente sobre o tempo passado. Finalmente o jovem, chegando ao ponto principal da conversa, perguntou ao pastor:

- O senhor se lembra do dia em que eu, orando, prometi a Deus que se ele me desse um emprego, eu me tornaria um fiel dizimista? - Sim, não me esqueci de sua promessa, e creio que Deus também não a esqueceu - respondeu o pastor. - Porém, ouça o que eu vou dizer agora. Quando fiz aquele voto, eu tinha que dizimar somente 1 dólar. Mas

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agora meu dízimo é de 200 dólares. Já não posso dizimar tanto dinheiro.

O pastor fixou seus olhos no jovem dizimista, e disse-lhe: - Parece-me que o irmão não está querendo livrar-se totalmente da promessa que fez a Deus. Sua dificuldade em dizimar é proveniente de sua prosperidade. Mas há algo que pode ser feito agora. Podemos nos ajoelhar aqui e pedir a Deus que reduza sua renda para que seu dízimo volte a ser de 1 dólar.

AVAREZA

Conta uma história que havia dois mendigos que cresceram juntos e eram amigos inseparáveis. Desde criança nunca se separaram e agora, idosos, viviam correndo o mundo. Certo dia passaram perto de uma ponte e viram uma corrente se desenterrando bem no barranco do rio e, como os mendigos vivem fuçando aqui e ali, eles acabaram desenterrando a corrente e puxaram-na com força.

Na ponta da corrente, de dentro do rio, apareceu um baú enorme, contendo um tesouro muito grande. Depois de

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muito festejar, eles combinaram que iriam repartir o tesouro meio a meio.

Quando ambos foram carregar as suas partes, não agüentaram, pois há muito dias não se alimentavam e estavam fracos. O que parecia mais esperto dos dois teve uma ideia: - Ora, amigo! Nós agora somos imensamente ricos. Pegue um pouco de ouro, vá até a cidade e compre comida para nós. Eu ficarei cuidando de nosso tesouro. O outro não achou má idéia, porém, ao sair, teve um pressentimento: - E se ele fugir com o tesouro? Não, ele não vai fazer isso... Somos amigos há muitos anos!

Foi-se para a cidade e à tardinha voltou trazendo uma refeição forte e gostosa para o amigo. Viu o tesouro mas não enxergou o amigo. Onde estaria? Depois de chamá-lo pelo nome várias vezes, ele apareceu traiçoeiramente com um punhal, que cravou bem sobre o coração do amigo.

Seus olhos brilharam.

- Agora o tesouro é só meu. Se antes eu podia comprar dezenas de casa com a metade, agora posso comprar uma cidade inteira com tudo.

Referências

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