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edição: clóvis holanda Fortaleza - Ceará, DOMINgO, 13 de junho de 2021 memória

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Academic year: 2021

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MESTRE JÚLIO SANTOS aplica sua fotopintura, restaurando imagens do passado ou eternizando, com um ar retrô, registros contemporâneos. As fotos que ilustram nossa capa levam a sua assinatura. O resgate e o restauro de fotografias, por meio desta e outras técnicas, ganharam nova procura em tempos de pandemia. Págs 2 e 3 Fortaleza - Ceará, DOMINgO, 13 de junho de 2021

edIÇÃo: cLóvIS hOLANDA clovisholanda@opovo.com.br

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FORTALEZA_CEARá_DOmingO_13 DE junhO DE 2021

Enquanto o prEsEntE E o futuro ainda são

incertos, revisitar o passado pode rememorar sensações por hora distantes. Revirar os baús de memórias e rever álbuns de fotografia aproxima histórias findadas, entes apartados, momentos sobreviventes no imaginário em meio ao digital. “As pessoas buscam reviver e preservar os seus sentimentos guardados nas imagens”, ressalta o fotógrafo Tomaz Maranhão, 24.

Ao resgatar arquivos familiares, Tomaz per-cebeu que o tempo danificou alguns registros. A solução, então, foi estudar a restauração fotográ-fica digital e aplicar nos documentos. “A fotogra-fia não registra somente momentos, ela guarda e preserva também sentimentos e afetos. Restaurar fotografias é restaurar a memória visual da afeti-vidade”, destaca.

A prática de reparação começa com o escanea-mento de imagem, seguido pelo uso de recursos

Lara MontezuMa

lara.montezuma@opovo.com.br

Resgate do eteRno

Técnicas arTísTicas são capazes de

recuperar e dar nova vida a imagens anTigas.

Busca pelo serviço ganhou novo inTeresse

com a pandemia

O POVO MAIS

mAis.OpOvO.COm.bR

Confira galeria de fotos OP+ Restaurador Tomaz

Maranhão resgatou memórias da própria infância por seu trabalho

ARquivO pEssOAL

Relatos e

lembRanças

Foi por meio dos registros fotográficos que o jornalista Faruk Segundo, 24, pôde observar a vida da avó, Maria Rocidélia, em contextos distintos daqueles vislumbrados na posição de neto. No trabalho de conclusão de curso na Universidade Federal do Ceará (UFC), Faruk desenvolveu o projeto “Eu Me Lembro, Por Nós Dois” (2021), uma exposição virtual para resgatar as vivências da matriarca, portadora da Doença de Alzheimer.

“Eu tentei buscar as memórias que a minha avó já não era mais capaz de lembrar através de entrevistas com os filhos dela e com as fotos”, conta. A galeria é dividida em três partes; a primeira remete às lembranças dos filhos; a segunda fala sobre o relacionamento com o marido, Raimundo Gomes; e uma terceira é destinada às decorrências pós-diagnóstico.

As fotografias, presentes na vida de Maria desde os álbuns, quadros, retratos, e colagens, continuam ganhando novas interpretações e significados com o passar do tempo. Com a reprodução dos depoimentos familiares, o jornalista realizou intervenções artísticas nos arquivos para “eternizar falas, lembranças que se relacionavam com a pessoa que minha vó é (e era)”.

O formato, esclarece Faruk, foi desenvolvido para que as fotos funcionassem como “uma metáfora para as memórias que ela perdeu”. A expectativa é que a mesma sensação possa ser sentida por quem entra em contato com o trabalho.

mEs

TRE juLiO/DivuLg

A

çãO

EspECiAL pARA O pOvO

em softwares de edição e tratamento para reali-zar o ajuste de cores e remoção de manchas, por exemplo. A técnica se tornou trabalho e hoje ele também realiza produções por encomendas. “A importância da restauração delas fica mais visível quando entendemos a importância da fotografia nas nossas vidas”, exemplifica.

Em 2020, a relação com a arte ganhou novas proporções após Tomaz reencontrar o irmão gê-meo, Gabriel Ferreira - que também é fotógrafo - , após mais de 20 anos separados. “Percebemos que a fotografia fazia parte do nosso ser, uma forma de nos comunicar e nos manter conectados mes-mo sem nos conhecer”, relata. A partir deste en-contro, ele confirmou a importância dos retratos na sua vida e repassa os aprendizados para que outras pessoas também possam se descobrir com o auxílio de narrativas arquivadas.

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FORTALEZA_CEARá_DOmingO_13 DE junhO DE 2021

m e m ó r i a

TaTuando

hisTórias

Ao revisitar uma Fortaleza antiga, por volta dos anos 1950, destaca-se a lembrança dos retratos pintados na maioria das casas da Capital. “Em todas as paredes de Fortaleza você via a fotopintura como valor de família, ali estava o casal, o filho, era referência”, recorda o fotógrafo e fotopintor júlio Santos, o mestre júlio. Estas peças fazem parte do seu cotidiano desde os 12 anos, quando renunciou a vida no mosteiro para investir no estúdio de fotopintura ao lado do pai, o artesão Francisco Antônio dos Santos.

“Foi o meu momento de maior felicidade. Eu resolvi que não seria monge, mas seria monge da fotopintura”, conta. Ele passou a dedicar o seu tempo à arte híbrida que reúne fotografia e pintura. “Eu achava muito interessante, eu estaria me tatuando na parede das pessoas a partir daquele momento”, explica. Durante os mais de 60 anos de trabalho, Júlio explorou “todas as técnicas que possa imaginar”. Trabalhou com revelação, reprodução, contorno, afinação; utilizou pigmentos secos, líquidos e óleos; criou e retocou imagens de pessoas de todas as classes sociais e faixas etárias.

“Você imagina ser o responsável por resgatar história, fazer com que as pessoas revejam os seus pais. Você passa a ser um responsável pela ressuscitação, você tem poderes sobre a vida. Resgatar um original com 40, 50, 60 anos, que está guardado e que a família não tem mais aquela referência, é como se fosse a reencarnação”, manifesta. O artista se define como um imã para o que acontece na fotografia, fotorestauração e pintura: “tudo termina rodando e vindo bater aqui”.

Com a paixão e dedicação de um mestre, júlio é um dos maiores nomes da história da fotopintura no País. Suas obras já passaram pela Pinacoteca de São Paulo com a mostra “Interior Profundo” e também já chegaram aos Estados Unidos e a Bruxelas, na Bélgica. “A fotografia para mim é a arte mais importante do mundo, a maior descoberta da humanidade. Você consegue viver no passado, presente e futuro. Você consegue fotografar um feto e acompanhá-lo durante o resto da vida”, narra.

O artista de 76 anos continua trabalhando diariamente - desde o início da manhã - no Áureo Studio, em Fortaleza, e precisaria de “pelo menos 10 pessoas” para dar conta da demanda profissional. Agora, o cavalete é substituído pelo monitor do computador, por onde manuseia os arquivos digitalmente. “Todos nós somos obrigados a não perder a nossa referência da técnica, a tecnologia a gente é obrigado a seguir. O Photoshop nada mais é do que o neto de uma fotopintura antiga”, explica.

E para que não haja dúvida: não foi Júlio quem se apaixonou pela fotopintura, ela se apaixonou por ele. “Ela me deu tudo, prazer, alegria, amor, carinho. Não digo que me deu o que sobreviver porque eu teria sobrevivido de qualquer outra coisa, isso ela me deu por acréscimo. Tudo o que eu faço é apenas uma retribuição do que ela me deu”, declara.

Onde encontrar

TOmaz maranhãO mais informações:

@tomazmaranhao no Instagram

ÁureO STudiO

mais informações: aureostudio@gmail.com ou

pelo número (85) 98756-3156

ARquiVO pESSOAL

Intervenção artística no projeto “Eu Me Lembro, Por Nós Dois”.

ARquiVO pESSOAL

Fotopintura do Mestre Júlio Santos para a banda Tribalistas e momentos do artista em ofício.

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FORTALEZA_CEARÁ_DOMINGO_13 DE JUNHO DE 2021

CINEMA&

SÉRIES

Por JOÃO GABRIEL TRÉZ REPÓRTER E MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO

CEARENSE DE CRÍTICOS DE CINEMA

DE EMMA

A ALICE

OS 11 FILMES QUE COMPÕEM a programação geral

da 8 ½ Festa do Cinema Italiano são inéditos no circui-to comercial brasileiro. Entre eles, há longas recentes e premiados em eventos internacionais que devem es-trear em breve no País, mas que serão disponibilizados com antecedência - e gratuitamente - pelo evento que se dedica a ser uma janela de exibição da produção do país europeu. Além das 11 produções referidas, a festa pro-move mostra especial com foco na carreira da diretora Alice Rohrwacher. O festival, que neste ano será nova-mente realizado de forma on-line, vai de 17 a 27 de junho. Na seleção de 2021, o festival reforça a busca por mostrar as diversidades da produção italiana, ofere-cendo de dramas reconhecidos a comédias premiadas, passando por suspenses, um documentário irônico so-bre a máfi a e uma audaciosa produção histórica. Os fi l-mes da seleção fi carão disponíveis em dias específi cos por um período de 24 horas.

A abertura do evento fi ca a cargo do drama “As Ir-mãs Macaluso”, dirigido e escrito pela cineasta Emma Dante a partir de uma obra teatral também assinada por ela. A artista participa, também de uma master-class aberta ao público.

Mais dois fi lmes vieram de edições diferentes de Veneza. O documentário “Era Uma Vez a Máfi a”, do documentarista Franco Maresco, que observa por um viés quase cômico a permanência ou não dos ideais da máfi a italiana, saiu vencedor do Grande Prêmio do Júri na edição de 2019. Já o drama “Irmãos à Italiana”, dirigido por Claudio Noce, segue a ligação entre dois meninos em um contexto político delicado no país. A obra levou o troféu de Melhor Ator na edição de 2020 para Pierfrancesco Favino.

Ainda na toada de produções premiadas, outro des-taque da edição é “Fábulas Sombrias”, dos Irmãos D’In-nocenzo, que ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Berlim de 2020. A produção investe em uma abordagem fantástica e de suspense e mostra tensões prestes a explodir nos subúrbios de Roma.

Disputando a atenção com as produções em pré-es-treia, porém, está a mostra Foco Alice Rohrwacher, de-dicada à fi lmografi a da diretora que é um dos destaques da cinematografi a recente da Itália.

Estarão disponíveis “Corpo Celeste” (2011), longa de estreia de Alice que acompanha os processos íntimos de uma pré-adolescente que se muda para o sul da Itália e precisa lidar com os costumes do lugar; “As Maravilhas” (2014), vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes, protagonizado por uma adolescente que vive no campo com sua família de apicultores até ser remexida pelas chegadas na região de um jovem e, também, de uma equipe de um reality show.

Completam a mostra dedicada à diretora os cur-tas “Una Canzone” (2014), que compõe um fi lme cole-tivo produzido a partir do acervo do Instituto Luce, e “Omelia Contadina” (2020), co-dirigido com o artista visual francê JR e que acompanha o funeral alegórico da agricultura camponesa.

A 8 ½ Festa do Cinema Italiano é organizada pela Associação Il Sorpasso e Risi Film Brasil, com pro-moção dos Institutos Italianos de Cultura do Rio de Janeiro e de São Paulo, suporte institucional da rede diplomático-consular italiana no Brasil, o apoio do Istituto Luce Cinecittà, apoio cultural da Bonfi lm e patrocínio da Generali Seguros.

8 ½ Festa do

Cinema Italiano

Quando: de 17 a 27 de junho; os

fi lmes fi cam disponíveis sempre a partir das 18 horas, em datas es-pecífi cas, por um dia (à exceção da mostra Foco Alice Rohrwacher, disponível por todo o festival)

Onde: Plataforma Looke, no site

www.looke.com.br

Mais infos e programação: www.

festadocinemaitaliano.com.br

MAIS ALICE

ALÉM DA DISPONIBILIZAÇÃO

dos quatro fi lmes da diretora Alice Rohrwacher, ela também participa de uma masterclass que será disponibilizada pelo festival nas redes sociais. A Quinzena dos Realizadores, do Festival de Cannes, selecionou o documentário “Futura”, co-diri-gido por Alice, Pietro Marcello e Francesco Munzi, para a edição deste ano. A obra compõe um re-trato do futuro a partir do olhar de adolescentes do país.

O mais recente longa da cineas-ta, “Lazzaro Felice” (2018), está disponível na Netfl ix. Premia-do como o Melhor Roteiro Premia-do Festival de Cannes daquele ano, o fi lme acompanha um gentil camponês que é frequentemen-te explorado. Já a obra lançada

Nome de destaque da produção italiana recente, Alice Rohrwacher tem três longas lançados ‘As Irmãs Macaluso’, de Emma Dante

‘Era Uma Vez a Máfia’, de Franco Maresco ‘Fábulas Sombrias’, dos Irmãos D’Innocenzo

FOTOS DIVULG

A

ÇÃO

O POVO MAIS

MAIS.OPOVO.COM.BR

Confi ra na plataforma O POVO + outras informações sobre fi lmes, trailers, fotos e a programação na íntegra. mais recente dela é o curta

“Le quattre strade”, disponível no Mubi, no qual a diretora se aproxima dos vizinhos em meio ao isolamento da pandemia a partir de fi lmagens em 16mm.

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marcuslage@opovo.com.br

M A R C U S

LAGE

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O concessionário Lewton Monteiro Jr. coloca, em breve, o Peugeot 3008 nas ruas da urbe. O SUV proporciona uma experiência sui generis de dirigibilidade, culpa do painel I-Cockpit, onde a visualização não requer o desvio visual da rota em questão. O casamento dessa francesa, hoje, ramo da Stellantis, com as linhas é muito antigo. Voltemos mais de um centena de janeiros para admirar o design dos moedores de café e pimenta. Chapeau!

Foi a nossa primeira revista Modernista. Não chegou a dez exemplares, o que não. Há 100 anos, falou do The Kid, considerado magnum opus do cinema. Mixou o inusitado: comédia e drama. Em Klaxon, Mario de Andrade, nome que comandava a ágora, grifou que ‘O Garoto’ é uma dos fi lmes mais perfeitos da modernidade. Nele, Chaplin mostra a importância dos laços parentais. -’Quem causa problemas à sua família,

herdará somente vento’. (Provérbios 11:29).

Carlitos conseguiu imprimir um pouco da sua triste infância, dela tirando proveito, por meio do reconhecimento, advindo dos louros conquistados pelo longa. É um mote para o conto da vida de todo ser humano.

Cada edição da Klaxon (significa buzina da calhambeque) trazia um encarte, reproduções de obras de Anita, Tarsila e Di. A capa era ao estilo Léger.

...Madame la Marquise é uma faixa do cancioneiro francês, gravação da década de 30. Alertava acerca da ocupação nazista em solo galo-romano. Virou chiste.

A letra narra o ‘fi o’ entre um mordomo e uma Marquesa: as novidades do château, durante a ausência desta. O expedito ‘Jaaaames’ contava, iceberguianamente, que todo o castelo havia se incendiado, assim como o haras, matando um animal premiado, e que o Senhor Marquês também havia sucumbido. Mas ‘tudo estava muito bem.’

CLICKS

DESIGN

KLAXON

TOUT VA

TRÈS BIEN...

Bem postados: Queiroz Maia e Camila

Daquele dia, nas Flecheiras. A aniversariante Rebecca Albuquerque e Manuela Philomeno, das amizades que o tempo ratifica

NOTINHAS

SÁVIO AGUIAR encerrando a campanha de

vacinação (H1N1) das seccionais do Estado.

RONI XIMENES e Adriana apostando no

chill out na fazenda, sob o comando da matriarca Lílian.

EDUARDO CORREA voltando ao

antiquariato, desta feira em esquina na Rep. do Líbano, precisamente 1525.

NA SEÇÃO de vinhos, Marcus Borges me

dava pitaco de um champagne ilustre conhecido: Jacques Selosse.

Fronteiras fechadas, só nos restam os acalantos do córtex, evocando momentos marcantes vividos. As peripécias do cérebro emocional muitas vezes.

Vi que uma cozinha asquenaze, da chef Zelda Sztutman, anda fazendo Babka. Iguaria sempre presente no meu café alemão, idem geleia de quitten, carinhosos regalos das queridas Henriethe Butmann e Ruth Lunkeit. E, por eu não ser um ‘roite idn’ (folclore acerca da vivacidade dos judeus vermelhos), nem preciso cantar Ven Ikh Bin A Rothschild, pois lá me sinto um deles.

A clássica Babka é de chocolate. A de caramelo foi mencionada por Reddington, para o menu, daquela que seria sua última refeição. Dentre as boas frases do Raymond, tenho esta: ‘Às vezes, má sorte é a melhor sorte que você já teve.’ Assistam “The Blacklist” e tenham muito cuidado com aquilo que perseguem. Às vezes mata.

BETEAVON!

FOTOS REPRODUÇÃO/PINTERES

T

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6

QUADRÃO

POR

DANIEL BRANDÃO

HORÓSCOPO

PERSONARE

www.personare.com.br a.martins@personare.com.br

PEIXES

20 DE FEVEREIRO A 20 DE MARÇO

AQUÁRIO

21 DE JANEIRO A 19 DE FEVEREIRO

CAPRICÓRNIO

22 DE DEZEMBRO A 20 DE JANEIRO

SAGITÁRIO

22 DE NOVEMBRO A 21 DE DEZEMBRO

ESCORPIÃO

23 DE OUTUBRO A 21 DE NOVEMBRO

LIBRA

23 DE SETEMBRO A 22 DE OUTUBRO

VIRGEM

23 DE AGOSTO A 22 DE SETEMBRO

LEÃO

23 DE JULHO A 22 DE AGOSTO

CÂNCER

21 DE JUNHO A 22 DE JULHO

GÊMEOS

21 DE MAIO A 20 DE JUNHO

TOURO

21 DE ABRIL A 20 DE MAIO

ÁRIES

21 DE MARÇO A 20 DE ABRIL

A Lua encontra Marte na casa social, e o companheirismo tende a afl orar, fortalecendo os ânimos. Procure usar as redes virtuais devido à pandemia. A tensão Lua-Plutão no eixo família-trabalho exige adaptações a contextos complicados, sem as quais o dia a dia se desenvolve a passos lentos.

É importante não perder tempo com lamentações e se posicionar de modo determinado para realizar o que é preciso, já que Lua e Marte se unem em seu signo. Desafi os podem desestruturar o dia a dia, forçando adaptações complicadas, dada a oposição Lua-Plutão entre o setor de crise e o das rotinas.

Lua e Marte se unem no setor espiritual, trazendo fi rmeza às ideias. A tensão lunar-plutoniana no circuito material tende a lhe confrontar com desafi os fi nanceiros e confl itos territoriais nas suas relações. Procure exercitar a autocrítica para ajustar sua postura e defi nir melhores estratégias.

Tente ser mais colaborativa, sem se privar do que é essencial em sua vida. Lua e Marte formam conjunção no setor íntimo, nutrindo sua força interior. Lua e Plutão opostos entre a área de relacionamentos e seu signo sugerem que você modifi que os planos, compatibilizando os interesses de todos.

Lua e Marte conjuntos no setor familiar dinamizam a vida doméstica, embora nutram atritos territoriais. Momento delicado no quesito informação, como aponta a oposição Lua-Plutão no circuito comunicativo. Cuidado ao compartilhar ideias tanto em meio ao cotidiano, como nas redes online.

Procure aproveitar que Lua e Marte se encontram no setor de crise e tente pensar em estratégias para enfrentar os problemas. Lua e Plutão opostos no circuito social destacam desafi os que colocam em xeque sua relação com a coletividade, o que exige distanciamento para avaliar o contexto.

Busque compreender os pontos de vista dos outros, para então refl etir sobre si e colocar as ideias em prática, pois Lua e Marte se unem na área material. Contrapondo-se entre seu signo e a área de relacionamentos, Lua e Plutão apontam desafi os que tendem a mudar a forma de vivenciar as parcerias.

É necessário investir num plano de ações que faça frente ao contexto, pois Lua e Marte se unem no setor do trabalho. Desafi os complicados afetam a autoconfi ança, já que podem inibir suas perspectivas de realização futura, como sugere a oposição Lua-Plutão no circuito espiritual-comunicativo.

É melhor parar por um tempo das interações online e direcionar o foco para o entorno imediato, pois Lua e Marte logo se encontram no setor das rotinas. O circuito social tensionado pelo aspecto Lua-Plutão destaca que o atual momento pode desestabilizar as pessoas, além de comprometer o cotidiano.

Sair da zona de conforto pode lhe incomodar, mas união e ações coletivas tendem a minimizar o impacto das mudanças, como aponta o encontro Lua-Marte no setor das amizades. Os trânsitos opostos de Lua e Plutão no eixo trabalho-família lhe confrontam com o que faz sair da zona de conforto.

Busque se articular com seus pares, pois Lua e Marte logo se encontram no setor de relacionamentos, fomentando união. Problemas antigos podem voltar a incomodar, dada a oposição Lua-Plutão entre o setor do cotidiano e o de crise, evidenciando a necessidade de buscar soluções efi cientes.

Tente ser mais proativa, procurando entender a origem dos desafi os e as possíveis soluções, pois Lua e Marte se encontram na casa das ideias. Lua e Plutão opostos no circuito do patrimônio indicam que esta é uma fase difícil para a vida material, com acontecimentos que podem gerar instabilidade.

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Cruzadinha

O que é e como jogar 1. O jogo é constituído de 81 quadrados numa grade de 9 x 9 quadrados, subdivivida em nove grades menores de 3 x 3 quadrados. 2. Cada fileira (vertical e horizontal) deverá conter números de 1 a 9. 3. Cada grade menor, de 3 x 3 quadrados, deverá conter números de 1 a 9.

4. nas fileiras horizontais e verticais da grade maior, cada número deverá aparecer uma só vez.

Sudoku

B R I N C A R

A b i d o r A l

Homem também cHora

ian gomes, sem dúvidas, é uma das melhores

entrevistadoras da TV cearense. no último sábado, em seu programa Viver mais, às 10 horas, pela TVC, a moça fez um cabra que não sai da linha chorar: o jornalista, radialista e doutor em sociologia Arnaldo Santos.

DiversiDaDe nos esportes 

Cinco colunistas estrearam na editoria de Esportes do

o PoVo. Assim, de segunda a sábado, seis colunistas

se revezarão no espaço para analisar um aspecto do jornalismo esportivo, além do já conhecido Alan neto, que escreve todos os dias. As colunas serão publicadas no jornal impresso e no o PoVo+. marcelo Romano, iara Costa, André Bloc, Karine nascimento, Sérgio Rêdes e Fernando graziani compõem o time de colunistas, que darão mais diversidade à análise esportiva no o PoVo.

o ciro Plácido

Falando em TVC, quem está bem na fita é o humorista Ciro Santos. Com seu programa “Ciro Santos Convida”, aos sábados, às 19h30min, tem conversado com muita gente boa da taba local. O homônimo do político tem mostrado muita elegância sem morder a língua.

tradição

hoje é o Dia de Santo Antônio. nos programas de TV, a data será lembrada. Aqui em casa, nossa prima, hermenegilda, já colocou sua imagem de cabeça pra baixo. Diz a tradição que ajuda a atrair marido. Com quase 75 aninhos, ela aguarda seu príncipe encantado.

clodoVil

O ator cearense Silvero Pereira vai interpretar o costureiro Clodovil numa minissérie da globo. As gravações acontecem, mas a data da estreia ainda não foi divulgada pelo artista, que postou essa informação em seu instagram.

Salada miSta

Podem não gostar, mas o estilo do Renan gomes, à frente do Plantão Ceará, na TV metrópole, vem comendo audiência das grandes emissoras locais. O moço comanda a atração ao vivo, das 12 às 14h30min. um misto de polícia, serviço, brincadeira e prêmios.

em alta

Essa vem do interior. A Rádio Voz do Povo, de ipaporanga, ocupa, há meses, o primeiro lugar, no quesito emissoras comunitárias, na internet. Tudo porque difunde muita informação, serviço e boa música. Bem longe daquela de ser chapa branca.

polêmica na vesperal

O programa Debates do POVO, no fim das tardes da Rádio o PoVo/CBn, preenche uma lacuna que reinava nessa faixa do rádio local. Tem gente que não gosta só de esporte, forró e polícia, mas de boas polêmicas também.. E se for sobre política...

Sem trancar a Vida

joão inácio júnior vem comandando diariamente, sempre a partir das 23h30min, na TV Diário, um talk show bem legal. um papo, por sinal, dos mais interessantes foi com o cantor Ronnie Von, o príncipe da jovem guarda, de sucessos como “Tranquei a vida”.

Sem Preconceito

Sempre com boas entrevistas o programa Da hora, apresentado diariamente, ao meio dia, na TV união, pelo radialista e advogado Roberto Pires. O detalhe é que o espaço é bem democrático: vai do convidado da extrema-direita ao extrema-esquerda sem preconceitos.

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C R Ô N I C A S

Por TÉRCIA MONTENEGRO ESCRITORA E FOTÓGRAFA

Coluna publicada quinzenalmente. Na próxima semana, Izabel Gurgel

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KRONSKI ESTÁ

AO LADO

POR QUESTÃO DE COERÊNCIA, a obra de Henry Miller é bem

-humorada. O famoso autor da Crucifi cação encarnada não po-deria ter escrito tantas cenas eróticas sem injetar-lhes diversão, comicidade até – pois, inspirado na vida, sabia que o sexo (quando bem feito) é festa física, um dos mais intensos modos de

ce-lebração sensorial. Mas o riso – de mistura com o sarcas-mo e uma ironia fi níssima – também perpassa muitos episódios assexuais em seus livros. Henry Miller tinha o dom de caracterizar personagens, destrinchá-los no caráter, revelando seus puros ossos banais. Vejam,

por exemplo, como ele fala de certo médico:

“Era Kronski, o grande tipo vivaz, são, jovial, descuidado, despreocupado, que resolvia os problemas de todo mundo. Era capaz de falar durante horas... durante dias, se você tivesse ânimo para escutá-lo. Despertava falando, e em seguida submergia em argumentações rebuscadas, sempre sobre o destino do mun-do, sobre sua natureza bioquímica, sua cons-tituição astrofísica, sua confi guração políti-co-econômica. O mundo estava num estado desastroso; sabia isso porque sempre estava reunindo dados sobre a escassez de petróleo, ou fazendo investigações sobre a condição do Exér-cito Soviético ou a condição dos nossos arsenais

e fortifi cações. (...) Falava dos abastecimentos mundiais, como se estivesse dirigindo o mundo. Sabia mais de direito internacional que a auto-ridade mais famosa no tema. Não havia assun-to sob o sol do qual não tivesse um conhecimenassun-to completo e exaustivo”.

Parece familiar? A pessoa que lhe veio à mente pode exercer outra profi ssão, ou mesmo nenhuma, pode ter gênero diverso, outra aparência e idade – mas é um Kronski se arrota a primazia do conhecimento, a

au-toridade implacável. Como assinala Miller, “como era possível que o mundo seguisse avançando vacilante, dia após dia, sem o assessoramento do Dr. Kronski, era um mistério que nunca esclareceu. O Dr. Kronski nunca duvidava de sua análise das condições mun-diais. Depressões, pânicos, inundações, revoluções, pragas, todos esses fenômenos se manifestavam simplesmente para corroborar seu juízo”.

Na internet há gente que sente necessidade de falar sobre qualquer assunto – e publicizar opiniões ou crenças com fatalismo. Parece que a atual vocação da mídia é virar espaço de lições – sem que necessariamente sejam professores os que usam postagens, tutoriais e outros ser-viços de comunicação. Expõem cada assunto, às vezes em tom de ameaça, impositivo (talvez inventem uma palmatória virtual?) ou sedutor. Mas não me engano com os artifícios: a maior parte do conteúdo está longe de fornecer aprendizado grátis. Há um inte-resse subjacente, vinculado a vendas, propagandas, captura de da-dos... E este aspecto não é o mais grave – afi nal, parece justo que exista retorno fi nanceiro de algum modo. O problema é quando a internet, no seu uso caseiro, impõe dicas ou vereditos. Alguém ge-neraliza, cria regras, chega a resumos topicalizados sobre a Vida. Eis Kronski bem a nosso lado.

Referências

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