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SEGURADOS ESPECIAIS Segurado especial (conceito constitucional): Art. 195, 8º: O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador a

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SEGURADOS

ESPECIAIS

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SEGURADOS ESPECIAIS

▫ Segurado especial (conceito constitucional):

▫ Art. 195, § 8º: O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.

(3)

SEGURADOS ESPECIAIS

• Até a Lei 11.718/08 o que diferenciava um produtor rural segurado especial de um produtor rural não segurado especial, pela legislação e pela normatização era a contratação de mão-de-obra:

• Art. 11 - V - como contribuinte individual:

• a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária ou pesqueira, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos e com auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;

(4)

SEGURADOS ESPECIAIS

• Até a Lei 11.718/08 o que diferenciava um produtor rural segurado especial de um produtor rural não segurado especial, pela legislação e pela normatização era a contratação de mão-de-obra:

• VII - como segurado especial: o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o garimpeiro, o pescador artesanal e o assemelhado, que exerçam suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 14 (quatorze) anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo. § 1º Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados

(5)

– SEGURADO ESPECIAL –

• A PARTIR DA LEI 11.718/08 MUDOU SIGNIFICATIVAMENTE O CONCEITO, CRIANDO-SE NOVOS CRITÉRIOS DE DISTINÇÃO

• ELEMENTO RESIDÊNCIA:

• pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo

• Decreto 3.048/99: Art. 9º § 20. Para os fins deste artigo, considera-se que o segurado especial reside em aglomerado urbano ou rural próximo ao imóvel rural onde desenvolve a atividade quando resida no mesmo município de situação do imóvel onde desenvolve a atividade rural, ou em município contíguo ao em que desenvolve a atividade rural.

(6)

– SEGURADO ESPECIAL –

• que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, • na condição de: ▫ produtor,  proprietário,  usufrutuário,  possuidor,  assentado,

 parceiro ou meeiro outorgados,

 comodatário

 arrendatário rurais,

• DE ALGUMA FORMA O SEGURADO DEVE ESTAR VINCULADO À TERRA: QUEM TRABALHA NA ATIVIDADE RURAL TRABALHA NA TERRA DE ALGUÉM

(7)

SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – SEGURADO ESPECIAL –

QUE EXPLORE ATIVIDADE ÁREA CONTÍNUA OU NÃO DE ATÉ 4

(QUATRO) MÓDULOS FISCAIS

Lei 4.504/64: Art. 5º. Para cálculo do imposto, aplicar-se-á

sobre o valor da terra nua, constante da declaração para

cadastro, e não impugnado pelo órgão competente, ou

resultante de avaliação, a alíquota correspondente ao número

de módulos fiscais do imóvel....:

(8)

SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – SEGURADO ESPECIAL –

 § 2º O módulo fiscal de cada Município, expresso em hectares, será determinado levando-se em conta os seguintes fatores:

•a) o tipo de exploração predominante no Município:

•I - hortifrutigranjeira;

•Il - cultura permanente;

•III - cultura temporária;

•IV - pecuária;

(9)

– SEGURADO ESPECIAL –

•b) a renda obtida no tipo de exploração predominante;

•c) outras explorações existentes no Município que, embora não predominantes, sejam expressivas em função da renda ou da área utilizada;

•d) o conceito de "propriedade familiar", definido no item II do artigo 4º desta Lei.

•("Propriedade Familiar", o imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de

trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e

(10)

– SEGURADO ESPECIAL –

• § 3º O número de módulos fiscais de um imóvel rural será obtido dividindo-se sua área aproveitável total pelo modulo fiscal do Município.

• § 4º Para os efeitos desta Lei; constitui área aproveitável do imóvel rural a que for passível de exploração agrícola, pecuária ou florestal. Não se considera aproveitável:

• a) a área ocupada por benfeitoria;

• b) a área ocupada por floresta ou mata de efetiva preservação permanente, ou reflorestada com essências nativas;

• c) a área comprovadamente imprestável para qualquer exploração agrícola, pecuária ou florestal.

(11)

– SEGURADO ESPECIAL –

O tamanho dos módulos fiscais foi fixado pela Instrução Especial

no 20, de 1980, do INCRA (BRASIL, 1980). Municípios criados

posteriormente tiveram o tamanho do módulo fiscal fixado por

Portarias e Instruções Especiais mais recentes. Foi o caso das

Instruções Especiais no 541, de 1997, e no 3 de 2005, para

municípios instalados em 1997 e 2005, respectivamente

Maior módulo fiscal do Brasil – 110 hectares

Ex. Corumbá – MS

Menor módulo fiscal do Brasil – 5 hectares

(12)

– SEGURADO ESPECIAL –

Seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades

nos termos do inciso XII do caput do art. 2º da Lei nº 9.985, de

18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio

de vida;

XII - extrativismo: sistema de exploração baseado na coleta e

extração, de modo sustentável, de recursos naturais

renováveis;

(13)

– SEGURADO ESPECIAL –

• pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida;

• Conforme o Decreto 3.048/99 (art. 9º § 14), é pescador artesanal:

• I - não utilize embarcação;

• II - utilize embarcação de até seis toneladas de arqueação bruta, ainda que com auxílio de parceiro;

• III - na condição, exclusivamente, de parceiro outorgado, utilize embarcação de até dez toneladas de arqueação bruta.

(14)

Garimpeiro:

Incluído na redação originaria do art. 195, § 8º

Incluído na Lei 8.213/91

Excluído da condição de segurado especial pela Lei n. 8.938, de

7 de janeiro de 1992

Excluído do art. 195, § 8ºpela Emenda Constitucional n 20/98

Há um PL em tramitação tentando reincluir o garimpeiro

(15)

– SEGURADO ESPECIAL –

São segurados especiais:

cônjuge ou companheiro,

filho maior de dezesseis anos de idade ou a este equiparado

Idade alterada pela Lei 11.718/08

CF – art. 7º: XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou

insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a

menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a

partir de quatorze anos;

Que

comprovadamente,

tenham

participação

ativa

nas

atividades rurais do grupo familiar.

(16)

– SEGURADO ESPECIAL –

São segurados especiais:

cônjuge ou companheiro,

Constava na IN 45/10 :

Art. 7º § 13 Considera-se segurada especial a mulher que, além

das tarefas domésticas, exerce atividades rurais com o grupo

familiar respectivo ou individualmente.

(17)

– SEGURADO ESPECIAL –

•Art. 11. Lei 8.213/91: § 1o Entende-se como regime de economia familiar a

atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

É uma forma de trabalho e não renda

Subsistência é contraponto à agricultura empresarial

Hoje a ciência agrária não utiliza mais o termo “subsistência” , mas agricultura familiar

Inclui-se expressamente “ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar”

(18)

– SEGURADO ESPECIAL –

IN 77/15 Art. 39. São considerados segurados especiais o produtor rural e o

pescador artesanal ou a este assemelhado, desde que exerçam a atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros.

§ 1º A atividade é desenvolvida em regime de economia familiar quando o trabalho dos membros do grupo familiar é indispensável à sua subsistência e desenvolvimento socioeconômico, sendo exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes, independentemente do valor auferido pelo segurado especial com a comercialização da sua produção, quando houver, observado que:

(19)

– SEGURADO ESPECIAL –

Art. 12. § 10. Não é segurado especial o membro de grupo familiar

que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de:

CONSTAVA NA IN 45 – art. 7º. § 5º Não é segurado especial o

membro de grupo familiar (somente ele) que possuir outra fonte de

rendimento, exceto se decorrente de:

NÃO CONSTA NA IN 77/15

SÚMULA 41 TNU: A circunstância de um dos integrantes do núcleo

familiar desempenhar atividade urbana não implica, por si só, a

descaracterização do trabalhador rural como segurado especial,

condição que deve ser analisada no caso concreto.

(20)

– SEGURADO ESPECIAL –

•PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ATIVIDADE RURAL.

•COMPROVAÇÃO. SÚMULA 7/STJ.

•1. Cinge-se a controvérsia à comprovação da atividade rural exercida pela recorrida, como pressuposto para concessão de aposentadoria por idade.

•2. O trabalho urbano de um dos membros do grupo familiar não descaracteriza, por si só, os demais integrantes como segurados especiais, devendo ser averiguada a dispensabilidade do trabalho rural para a subsistência do grupo familiar, incumbência esta das instâncias ordinárias (Súmula 7/STJ).

•3. Em exceção à regra geral fixada no item anterior, a extensão de prova material em nome de um integrante do núcleo familiar a outro não é possível quando aquele passa a exercer trabalho incompatível com o labor rurícola, como o de natureza urbana.

(21)

– SEGURADO ESPECIAL –

4. Orientação reafirmada no julgamento do Recurso Especial 1.304.479/SP, submetido ao rito dos Recursos Especiais repetitivos.

•5. O Tribunal local, na análise soberana dos fatos e provas, concluiu que a autora não comprovou os requisitos necessários para a concessão do benefício da

aposentadoria por idade a trabalhador rural, porquanto "além da falta de início de prova material idôneo da alegada atividade rural durante o período aquisitivo do direito (1990-1995), as alegações (...) não estão amparadas por outras provas convincentes". Desse modo, inviável acolher a pretensão do recorrente, em

sentido contrário, em razão do óbice contido na Súmula 7/STJ: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial".

•6. Recurso Especial não conhecido.

•(REsp 1347361/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/12/2012, DJe 19/12/2012)

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– SEGURADO ESPECIAL –

•Exceções (rendas permitidas):

▫Benefício (pensão, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão) que não supere o salário mínimo:

Pensão deve ser considerada apenas a cota-parte de cada um e nao o total to benefício

Da mesma forma o auxílio-reclusão

Auxílio-acidente pode ter origem rural ou urbana

Com relação aos demais benefícios deve-se aplicar o disposto no art. 15, inc. I da Lei 8.213/91

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– SEGURADO ESPECIAL –

Exceções (rendas permitidas):

exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 13 deste artigo;

Período de entressafra (termo que foi excluído pela Lei 12.873/13) era de difícil de caracterizar em algumas atividades como hortifrutigranjeiros, leite… A atividade essencial continua sendo a agrícola/pesca

Esses 120 dias são computados junto com o período de atividade rural, como se esta fosse

(24)

– SEGURADO ESPECIAL –

•Exceções (rendas permitidas):

▫Exercício de mandato eletivo de dirigente sindical

No mesmo sentido do disposto no art. 12, § 5º da Lei 8.212/91:

§ 5º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social-RGPS de antes da investidura.

▫Exercício de mandato de vereador ou de dirigente de cooperativa rural composta de segurados especiais, desde que continuem exercendo a atividade rural

Art. 12. § 13. O disposto nos incisos III e V do § 10 deste artigo não dispensa o recolhimento da contribuição devida em relação ao exercício das atividades de que tratam os referidos incisos.

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– SEGURADO ESPECIAL –

•Exceções (rendas permitidas):

▫Parceria ou meação (até 50% da área), desde que outorgante e outorgado continuem segurados especiais

Nao é permitido arrendamento

▫Atividade artesanal

Diferença entre artesanato e beneficiamento ou industrialização artesanal de produto agrícola (esta sem limite de valor)

Com matéria prima própria e adquirida

Artesanto e Até salário mínimo

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– SEGURADO ESPECIAL –

•Fatos que não descaracterizam a condição de segurado especial:

Parceria, meação ou comodato: até 50% da propriedade

No entendimento do INSS a área cedida nao é deduzida da área dos 4 módulos fiscais Exploração da atividade turística, inclusive com hospedagem por até 120 dias no ano A atividade turística é ampla e incentivada pelo Governo Federal

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– SEGURADO ESPECIAL –

•Fatos que não descaracterizam a condição de segurado especial:

•A participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar

•Nem a renda, nem o fato de participar de plano de previdência complementar implica na descaracterização da condição de segurado especial

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– SEGURADO ESPECIAL –

• Fatos que não descaracterizam a condição de segurado especial:

• A utilização de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal –

▫ O art. 25, § 3º - produção agrícola

▫ Há forte incentivo estatal para a constituição de agroindústrias

▫ Os agricultores familiares comercializam muitos produtos de agroindústrias em feiras

▫ Ver mais em http://www.mda.gov.br/portal/saf/ programas/agroindustrias

▫ Atualmente há obrigação de aquisição de 30% da merenda escolar da agricultura familiar conforme Lei 11.947/09

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– SEGURADO ESPECIAL –

•Fatos que não descaracterizam a condição de segurado especial:

•A participação em programas assistenciais

▫O Brasil vem desenvolvimento vários programas de combate à pobreza (25% da população rural encontra-se em situação de pobreza)

▫Programas assistenciais fundamentais: Bolsa-Família; Luz para Todos; acesso à água, e outros.

•Associação em cooperativa agropecuária:

▫No Brasil há 1.548 cooperativas agropecuárias, com mais de 940 mil associados

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– SEGURADO ESPECIAL –

•Fatos que não descaracterizam a condição de segurado especial:

•A incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas como empresário, firma individual, sócio de empresa (produção de efeito a partir de janeiro de 2014)

IN 77: Art. 42. Não descaracteriza a condição de segurado especial:

V - a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, assim entendido aquele realizado diretamente pelo próprio produtor rural pessoa física, observado o disposto no § 5º do art. 200 do RPS, desde que não sujeito à incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI;

(31)

– SEGURADO ESPECIAL –

• Fatos que não descaracterizam a condição de segurado especial:

• A participação do segurado especial em:

• sociedade empresária,

• sociedade simples,

• como empresário individual ou

• como titular de empresa individual de responsabilidade limitada

• de objeto ou âmbito agrícola, agroindustrial ou agroturístico, considerada microempresa nos termos da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de

2006, não o exclui de tal categoria previdenciária,

• desde que,

• mantido o exercício da sua atividade rural,

• a pessoa jurídica componha-se apenas de segurados de igual natureza e

• sedie-se no mesmo Município ou em Município limítrofe àquele em que eles desenvolvam suas atividades.

(32)

– SEGURADO ESPECIAL –

Art. 195, § 8º: O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.

(33)

– SEGURADO ESPECIAL –

Redação anterior: O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou trabalhador de que trata a alínea g do inciso V do caput deste artigo, em épocas de safra, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas/dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho.

Redação dada pela Lei 12.873: O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou trabalhador de que trata a alínea “g” do inciso V do caput, à razão de no máximo cento e vinte pessoas/dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença.

(34)

– SEGURADO ESPECIAL –

IN: Art. 42. Não descaracteriza a condição de segurado especial:

VII - a contratação de trabalhadores, por prazo determinado, à razão de, no máximo, 120 (cento e vinte) pessoas/dia dentro do ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, à razão de oito horas/dia e 44 (quarenta e quatro) horas/semana, não devendo ser computado o período em que o trabalhador se afasta em decorrência da percepção de auxílio-doença;

(35)

– SEGURADO ESPECIAL –

Quando um membro do grupo familiar é empregador ou explora área superior a 4 módulos fiscais, todos os membros passam a ser contribuintes individuais:

Lei 8.212/91:

§ 12. Aplica-se o disposto na alínea a do inciso V do caput deste artigo ao cônjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural por este explorada.

(36)

– SEGURADO ESPECIAL –

In 77/15:

Art. 39 § 4º Enquadra-se como segurado especial o indígena reconhecido pela

Fundação Nacional do Índio - FUNAI, inclusive o artesão que utilize matéria-prima proveniente de extrativismo vegetal, desde que atendidos os demais requisitos constantes no inciso V do art. 42, independentemente do local onde resida ou exerça suas atividades, sendo irrelevante a definição de indígena aldeado, não-aldeado, em vias de integração, isolado ou integrado, desde que exerça a atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar e faça dessas atividades o principal meio de vida e de sustento.

(37)

– CONTRIBUINTE INDIVIDUAL –

• E o produtor rural que não é segurado especial??

• É CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – NÃO TRABALHADOR RURAL??

• Lei 8.212/91 – art. 12, inc. V, alínea “a”:

• a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou

• QUANDO POR QUALQUER RAZÃO DEIXAR DE SER SEGURADO ESPECIAL

• Se um é empregador todos os membros do grupo familiar perdem a qualidade de segurado especial

(38)

– CONTRIBUINTE INDIVIDUAL –

•IN 77/15:

Art. 20. É segurado na categoria de contribuinte individual, conforme o inciso V do

caput do art. 9º do RPS:

I - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária (agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira), ou atividade pesqueira e extrativista, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, nas seguintes condições:

b) a partir de 23 de junho de 2008, data da publicação da Lei nº 11.718, de 2008, na atividade agropecuária em área, contínua ou descontínua, superior a quatro módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados, em desacordo com o inciso VII do art. 42, ou por intermédio de prepostos, ou ainda na hipótese do art. 41;

(39)

– CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Art. 12, inc. V (contribuinte individual) alínea “g”:

quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;

Quem trabalha em caráter eventual para uma ou mais empresas Diarista

Bóia-fria Eventual

A Jurisprudência enquadra (equipara) os diaristas, boias-frias, eventuais como SEGURADOS ESPECIAIS

(40)

EMPREGADO RURAL

Não é segurado especial, mas é trabalhador rural aquele que trabalha no meio rural como empregado:

•Lei 8.212/91 - Art. 12, inc. I

a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;

(41)

COMPROVAÇÃO DA

ATIVIDADE RURAL

(42)

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO

SEGURADO ESPECIAL

Redação dada pela Lei 11718/08:

Art. 106. A comprovação do exercício de atividade rural será feita, alternativamente, por meio de:

contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural;

O arrendamento e a parceria são contratos agrários que a lei reconhece, para o fim de posse ou uso temporário da terra, entre o proprietário, quem detenha a posse ou tenha a livre administração de um imóvel rural, e aquele que nela exerça qualquer atividade agrícola, pecuária, agro-industrial, extrativa ou mista (art. 92 da Lei nº 4.504 de 30 de novembro de 1964 - Estatuto da Terra - e art. 13 da Lei nº 4.947 de 6 de abril de 1966)

(43)

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO

SEGURADO ESPECIAL

comprovante de cadastro do INCRA;

Também chamado de CCIR – Comprovante de Cadastro do Imóvel Rural Feito junto às unidades municipais de Cadastro

Iniciou em 1965.

Foram feitas atualizações em 1972, 1978 e 1992.

São feitas atualizações sempre que houver modificação na propriedade, na área, ou até no grau de utilização.

(44)

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO

SEGURADO ESPECIAL

bloco de notas do produtor rural.

Documento fiscal de circulação de mercadorias

Os produtores rurais emitirão Nota Fiscal de Produtor:

sempre que promoverem saídas de mercadorias;

na transmissão de propriedade de mercadorias, quando estas não transitarem pelo estabelecimento transmitente;

sempre que em seus estabelecimentos entrarem bens ou mercadorias, real ou simbolicamente:

(45)

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO

SEGURADO ESPECIAL

notas fiscais de entrada de mercadorias: Compra de produtos

Entrega de mercadorias

documentos fiscais relativos a entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante:

Depósito

Venda feita a posteriori

(46)

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO

SEGURADO ESPECIAL

comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social

decorrentes da comercialização da produção:

Quando o produtor vende para pessoa física

cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda

proveniente da comercialização de produção rural

(47)

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO

SEGURADO ESPECIAL

•licença de ocupação ou permissão outorgada pelo Incra

•O INCRA é a instituição responsável pelos assentamentos rurais no Brasil, ou seja, por levar à efeito os projetos de reforma agrária. Os assentados beneficiados não dispõem, desde o início, da propriedade que recebem. Isso decorre da determinação constitucional:

▫Art. 189. Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez anos

•O título de domínio é o instrumento que transfere o imóvel rural ao beneficiário da reforma agrária em caráter definitivo e é garantido pela Lei n. 8.629/93 quando verificado que a família assentada cumpriu as cláusulas do contrato de concessão de uso e já tem condições de cultivar a terra e pagar o título de domínio em 20 (vinte) parcelas anuais

(48)

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO

SEGURADO ESPECIAL

comprovante de pagamento do Imposto Territorial Rural - ITR ou de entrega de declaração de isento - cópia do Documento de Informação e Atualização Cadastral - DIAC do ITR e Documento de Informação e Apuração do ITR - DIAT entregue à Receita Federal Quem declara ou paga ITR – Imposto Territorial Rural, é porque tem propriedade rural e, provavelmente, trabalha nessa terra.

(49)

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO

SEGURADO ESPECIAL

caderneta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos Portos do Ministério da Defesa, pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca - SUDEPE ou pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS;

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS se constitui na mais antiga instituição federal com atuação no Nordeste. Criado sob o nome de Inspetoria de Obras Contra as Secas - IOCS através do Decreto 7.619 de 21 de outubro de 1909, foi o primeiro órgão a estudar a problemática do semi-árido. O DNOCS recebeu ainda em 1919 o nome de Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas - IFOCS antes de assumir sua denominação atual, que lhe foi conferida em 1945.

(50)

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO

SEGURADO ESPECIAL

•II - declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo INSS;

•Sindicato dos trabalhadores rurais

•Sindicato de empregados rurais

•Sindicato de agricultores familiares

(51)

PARECER 3136/03

•1º) mesmo no caso de declaração de sindicatos a serem homologadas pelo INSS, é imprescindível a existência de início de prova material, pois esta é a determinação clara da lei;

•2º) podem ser aceitos, como início de prova material, a qualificação profissional de rurícola em atos de registro civil ou militar, os quais, uma vez corroborados por outros elementos de instrução, num conjunto probatório harmônico, robusto e convincente, serão aptos a comprovar os períodos de trabalho referidos nas declarações sindicais e;

(52)

PARECER 3136/03

•3º) a lei previdenciária não exige que o início de prova material seja contemporâneo, necessariamente, ao período de atividade rural que o segurado tem que comprovar, em número de meses equivalente ao da carência do benefício, para concessão de aposentadoria por idade no valor mensal de um salário mínimo, podendo servir de começo de prova documento anterior a este período.

(53)

Art. 54. Considera-se início de prova material, para fins de comprovação da atividade rural, entre outros, os

seguintes documentos, desde que neles conste a profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício da atividade rurícola e seja contemporâneo ao fato nele declarado, observado o disposto no art. 111:

I - certidão de casamento civil ou religioso; II - certidão de união estável;

III - certidão de nascimento ou de batismo dos filhos; IV - certidão de tutela ou de curatela;

V - procuração;

VI - título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral;

VII - certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar;

VIII - comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do trabalhador ou dos filhos;

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE

DO SEGURADO ESPECIAL

(54)

IX - ficha de associado em cooperativa;

X - comprovante de participação como beneficiário, em programas governamentais para a área rural nos estados, no Distrito Federal ou nos Municípios;

XI - comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de assistência técnica e extensão rural;

XII - escritura pública de imóvel;

XIII - recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa;

XIV - registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéritos, como testemunha, autor ou réu;

XV - ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do programa dos agentes comunitários de saúde;

XVI - carteira de vacinação;

XVII - título de propriedade de imóvel rural;

XVIII - recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas; XIX - comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural;

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE

DO SEGURADO ESPECIAL

(55)

XX - ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato de trabalhadores rurais, colônia ou associação de pescadores, produtores ou outras entidades congêneres;

XXI - contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à associação de pescadores, produtores rurais ou a outras entidades congêneres;

XXII - publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública;

XXIII - registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em batismo, crisma, casamento ou em outros sacramentos;

XXIV - registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias, recreativas, desportivas ou religiosas;

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE

DO SEGURADO ESPECIAL

(56)

XXV - Declaração Anual de Produto - DAP, firmada perante o INCRA; XXVI - título de aforamento;

XXVII - declaração de aptidão fornecida para fins de obtenção de financiamento junto ao Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar - PRONAF; e

XXVIII - ficha de atendimento médico ou odontológico.

§ 1º Para fins de comprovação da atividade do segurado especial, os documentos referidos neste artigo, serão considerados para todos os membros do grupo familiar.

§ 2º Serão considerados os documentos referidos neste artigo, ainda que anteriores ao período a ser comprovado, em conformidade com o Parecer CJ/MPS nº 3.136, de 23 de setembro de 2003.

COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE

DO SEGURADO ESPECIAL

(57)

PROVA MATERIAL

art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado:

§ 3º A comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificação administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento.

(58)

Súmula 149 STJ: A PROVA EXCLUSIVAMENTE TESTEMUNHAL

NÃO BASTA A COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURICOLA, PARA

EFEITO DA OBTENÇÃO DE BENEFICIO PREVIDENCIÁRIO.

(59)

EFETIVO EXERCICIO DA

ATIVIDADE RURAL

O GRANDE ELEMENTO QUE CARACTERIZA O SEGURADO ESPECIAL É O EFETIVO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE

PROCEDIMENTOS: Entrevista

Oitiva de testemunhas Pesquisa

(60)

APOSENTADORIA POR IDADE

RURAL

(61)

Aposentadoria por idade híbrida

Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.

§ 1o Os limites fixados no caput são reduzidos para sessenta e cinqüenta e cinco anos

no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alínea a do inciso I, na alínea g do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11.

2o Para os efeitos do disposto no § 1o deste artigo, o trabalhador rural deve comprovar

o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido, computado o

(62)

Aposentadoria por idade híbrida

Art. 48. § 3o Os trabalhadores rurais de que trata o § 1o deste artigo que não

atendam ao disposto no § 2o deste artigo, mas que satisfaçam essa condição, se

forem considerados períodos de contribuição sob outras categorias do segurado, farão jus ao benefício ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher.

URBANO + RURAL RURAL + URBANO Princípio da isonomia

Não há vedação a que o último período seja urbano

Referências

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