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CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ODONTOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE GUARULHOS AUTOR(ES): FERNANDO DE SOUZA MALTA

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TÍTULO: ANÁLISE DE CÉLULAS POSITIVAS PARA OSTEOPONTINA E OSTEOCALCINA NAS FASES INICIAIS DO REPARO ÓSSEO ALVEOLAR EM RATOS DIABÉTICOS E NORMOGLICEMICOS

TRATADOS OU NÃO COM METFORMINA. TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: ODONTOLOGIA SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE GUARULHOS INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): FERNANDO DE SOUZA MALTA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): MARTA FERREIRA BASTOS, POLIANA MENDES DUARTE ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): GEYSICA KAUANE DOS REIS RIBEIRO COLABORADOR(ES):

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1. RESUMO

O objetivo do presente estudo foi avaliar o número de células expressando osteopontina (OPN) e osteocalcina (OCN) nas fases iniciais do reparo ósseo alveolar em ratos diabéticos e não diabéticos, tratados ou não com metformina. Foram utilizados um total de 60 animais divididos nos seguintes grupos experimentais (n=15/grupo): Controle (CTR), Controle Tratados (CTR-T), Diabéticos (D) e Diabéticos Tratados (DT). O diabetes mellitus tipo 2 foi induzido com administração de frutose e inoculação estreptozotocina. Os animais pertencentes aos grupos não diabéticos receberam somente água, enquanto os animais pertencentes aos grupos de diabetes receberam água com adição de frutose a partir do dia zero. No 14º dia do período experimental, os animais pertencentes aos grupos diabetes foram inoculados com estreptozotocina, enquanto os animais pertencentes aos grupos não diabéticos foram inoculados com tampão citrato (veículo). No 69º dia após o início do experimento, 55º dia após indução de diabetes, os grupos CTR e DT iniciaram o tratamento diário com metformina (300mg/Kg de peso corpóreo) por via oral até o fim do período experimental. Todos os animais foram submetidos a exodontia oito dias antes do final do período experimental, que ocorreu no 84º dia. Após eutanásia, as maxilas foram removidas, fixadas, descalcificadas e submetidas ao processamento histológico. Os alvéolos foram cortados no sentido transversal e destinados às analises imunohistoquímicas (Osteocalcina e Osteopontina). A hipótese de que o diabetes tipo 2 e o tratamento com metformina interfere no reparo ósseo pós exodontias foi testada pelo teste de Kruskal Wallis (teste de Dunn) com nível de significância estabelecido em 5%. A análise estatística dos resultados da expressão de OCN não demonstraram diferenças significativas entre os grupos. Os mesmos resultados foram observados para as análises de OPN. Resumidamente não foi observada diferença na expressão de OPN entre os animais normo e hiperglicêmicos, assim como também não foi detectado impacto nenhum após a administração de metformina.

Palavras-chave: Reparo ósseo alveolar, exodontia, ratos, osteocalcina, osteopontina.

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2 O DM faz parte de um grupo de doenças metabólicas que apresentam um quadro hiperglicêmico causando disfunções, complicações ou insuficiência de vários tecidos, como os rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Pode ser causada por defeitos na secreção e/ou ação da insulina (Ministério da Saúde, 2006).

O DM1 é o resultado da destruição das células beta do pâncreas, o que ocasiona uma deficiência na quantidade de insulina sistêmica. Este tipo de diabetes está presente em 5% a 10% dos casos. Na maior parte destes casos ocorre a destruição das células beta pancreáticas por um mecanismo autoimune, porem há indícios de manifestações idiopáticas desta patologia.

O DM 2 é uma doença metabólica, multifatorial, causada por uma deficiência na ação da insulina, que é um hormônio essencial para a homeostase de glicose e do crescimento e diferenciação celular (Carvalheira et al., 2002). A maioria das pessoas que apresentam esse tipo de DM apresentam obesidade ou sobrepeso, além de um desenvolvimento de hálito cetônico.

O tecido ósseo é o principal constituinte do esqueleto humano e tem como função dar suporte para os tecidos moles do corpo, proteger de órgãos vitais e medula óssea, apoiar os músculos esqueléticos e armazenar cálcio e fósforo. Por ser um tipo especializado de tecido conjuntivo, apresenta células especializadas como os osteoblastos, osteoclastos e osteócitos e também a matriz extracelular (Junqueira e Carneiro, 2008).

As células do tipo osteoblastos são responsáveis pela regeneração (reparo) óssea, sintetizando a parte orgânica da matriz extracelular. Os osteoclastos são células grandes, polimorfonucleares responsáveis pela remodelação óssea, através de um mecanismo de desmineralização da região óssea. A matriz extracelular quando calcificada se torna a matriz óssea e é formada de 50% de elementos orgânicos. A parte inorgânica é composta por fósforo e cálcio formando cristais de hidróxiapatita. Cerca de 95% da parte orgânica da matriz óssea é composta de colágeno tipo 1 assim como glicoproteínas e proteoglicanos (Junqueira e Carneiro, 2008; Mackie et al., 2008).

O diabetes foi descrito por alguns autores com o causador de modificações fisiológicas significativas como a hemostasia osteomineral, a formação óssea e a ação da vitamina D. Alguns achados adicionais conseguiram demonstrar a perda óssea radiográfica, assim como um aumento de hipoplasia de

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3 esmalte. Estes pontos são observados uma vez que a hiperglicemia afeta a formação e a mineralização óssea, provocando assim um aumento do turnover ósseo, o que nos permite sugerir que a taxa de regeneração óssea proveniente da síntese de matriz pelos osteoblastos é menor que a taxa de remodelação provocada pelos osteoclastos (Akyol e Gungormus, 2010).

Dos principais medicamentos utilizados no tratamento de indivíduos portadores de diabetes é a metformina (Cloridrato de metformina 850 mg), um hipoglicemiante usado para controlar a glicemia dos pacientes insulinodependentes. Estudos demonstram que este medicamento reduz os efeitos da diabetes sobre o tecido ósseo, pois eles interferem na diferenciação das células dos osteoclastos (Vestergaardetal, 2005; Rejnmark, 2008).

A Osteocalcina (OCN) é uma proteína não colágena sintetizada por células osteoblásticas. É encontrada na matriz óssea e na circulação e tem sido descrita como atuante na regulação do metabolismo energético (Musso et al., 2015).

A Osteopontina (OPN) é uma proteína da matriz extracelular identificada como uma proteína da matriz organica óssea não colagenósa. A OPN tem um potencial de ação tanto anti-inflamatórios quanto pró-inflamatórios, agindo no acionamento e diferenciação de macrófagos e modulando a expressão da MMP-2 e citocinas através da inibição de óxido nítrico (Meenakshisundaram, 2009).

3. OBJETIVO

O objetivo do presente estudo foi avaliar o número de células expressando osteopontina (OPN) e osteocalcina (OCN) nas fases iniciais do reparo ósseo alveolar em ratos diabéticos e não diabéticos, tratados ou não com metformina.

4. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO

Foram utilizados 60 ratos machos da linhagem Wistar com idade de 45 dias e pesando aproximadamente 200g. Os animais foram adquiridos junto ao Biotério do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). Por 5 dias foram colocados no biotério da Universidade Guarulhos (UnG) para passar por um processo de aclimatização e adaptação ao novo ambiente. Após o processo de aclimatização os animais foram pesados e a glicemia mensurada para

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controle do início do projeto. Para divisão em grupos experimentais, foi padronizado o número de 15 animais/grupo, pois possíveis perdas dos animais eram esperadas no decorrer do projeto. Durante o período experimental, os animais foram mantidos em gaiolas individualizadas para maior controle da sua alimentação e ingestão de frutose na indução da diabetes, permanecendo todos nas mesmas condições ambientais. Os animais receberam ração e agua ad libitum. Todos os animais permaneceram em períodos alternados de luz e escuridão (12/12 horas). O presente projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética para o Uso de Animais de Experimentação da Universidade Guarulhos (CEUA-UnG).

No início do estudo, os animais foram divididos em um dos seguintes grupos experimentais:

• Controle (CTR, n=15): ratos que receberam água sem frutose e foram inoculados com tampão citrato.

• Controle Tratado (CTR-T, n=15): ratos que receberam água sem frutose e foram inoculados com tampão citrato, tratados com metformina.

• Diabéticos (D, n=15): ratos que receberam água com frutose durante as duas primeiras semanas do período experimental, inoculados com estreptozotocina. • Diabéticos Tratados (DT, n=15): ratos que receberam água com frutose, inoculados com estreptozotocina, tratados com metformina.

A escolha de quais animais pertenceriam a cada grupo do experimento foi aleatória e independente dos dados obtidos na pesagem e avaliação glicêmica. Foi estabelecida a rotina padrão em biotérios com trocas das serragens, acréscimo de ração e troca da agua a cada dois dias.

O período experimental totalizou 84 dias, onde neste período as trocas de agua e ração ocorriam regularmente. Os animais CTR e CTR-T receberam somente agua nas mamadeiras e ração ad libitum, enquanto os animais pertencentes ao grupo D e DT receberam agua com adição de frutose a partir do dia zero. No 14º dia do período experimental os animais pertencentes aos grupos D e DT foram inoculados com Streptozotocina enquanto os animais dos grupos CTR e CTR-T, foram inoculados somente com veículo. Semanalmente, os grupos foram acompanhados para análise dos níveis de glicose no sangue por meio de coletas de sangue via veia caudal. No 69º dia após o início do experimento, os grupos CTR-T, DT, iniciaram o tratamento diário com metformina (40mg/Kg de peso corpóreo) por via oral, este tratamento se estendeu até o último dia do período

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5 experimental, 84º dia. No 76º dia, todos os animais foram submetidos a uma exodontia. O fim do período experimental deu-se no 84º dia com a eutanásia dos animais e retirada da peça para análise.

Para indução do diabetes mellitus tipo 2, os animais pertencentes aos grupos D e DT receberam água suplementada com 10% de frutose (Sigma Chemical Co., St Louis, MO, USA). Esta solução foi fornecida ad libitum para os animais por um período de duas semanas, do dia zero ao 14º dia do período experimental. Neste dia, os animais foram pesados e mensurada a glicemia de todos os grupos CTR, CTR-T, D e DT). A avaliação glicêmica dos animais foi feita por um aparelho medidor de glicose sanguínea portátil. Os animais foram imobilizados e a coleta de sangue foi feita via veia caudal. Após esta etapa, os animais dos grupos D e DT foram inoculados por via intraperitoneal com estreptozotocina (STZ, 40 mg/Kg de peso corpóreo) em Tampão Citrato (pH 4,4) (Srinivasan et al., 2005; Reuter et al, 2007; Islam e Wilson, 2012). Os animais dos outros grupos experimentais (CTR e CTR-T) foram inoculados com o veículo Tampão Citrato (pH 4,4).

Após uma semana da inoculação de STZ, os animais foram novamente pesados e a glicemia mensurada. Os animais que após as análises apresentaram, em uma situação de não jejum, um nível glicêmico superior a 300mg/dL foram considerados animais diabéticos e permaneceram no estudo, enquanto aqueles que apresentaram níveis inferiores ao estabelecido foram retirados do estudo e aproveitados em outros estudos em andamento na Instituição (Srinivasan et al., 2005).

Para avaliar os efeitos da metformina sobre o tecido ósseo na ausência ou presença do diabetes mellitus, os grupos CTR-T e DT, foram tratados com metformina (Merck, USA) na dose de 300 mg/kg diluído em água mineral por via oral, conforme descrito por Liu et al. (2012). Os animais foram inoculados com metformina por técnica de gavagem.

Oito dias antes da eutanásia dos animais (76º dia do período experimental), todos os animais foram pesados e anestesiados por via intraperitoneal com uma solução de 10mg/Kg de cloridrato de quetamina (Francotar®; Virbac do Brasil Indústria e Comércio LTDA, Roseira, SP, Brasil) e 0,1mL/kg de cloridrato de xilazina (Virbaxil®; Virbac do Brasil Indústria e Comércio LTDA, Roseira, SP, Brasil). Com o auxílio de uma sonda exploradora e um micro cinzel, o primeiro molar superior direito dos animais foram extraídos. Durante o

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6 período pós-operatório, os animais receberam antibiótico (Pentabiótico, Wyeth-Whitehall Ltda) dose-única via intramuscular (1 ml/kg) e analgésico cloridrato de tramadol na concentração de 10 mg/kg, de 12 em 12 horas por um período de 48 horas.

No 84º dia do período experimental, os animais foram eutanasiados por meio de dose excessiva de anestésico. Uma associação de Pentobarbital Sódico (100 mg/kg) e Lidocaína (10mg/mL) pela via intraperitoneal foram utilizadas.

As maxilas foram extraídas e aparadas próxima a região onde foi realizada a exodontia. As peças foram fixadas em uma solução de formol tamponado a 10% (pH 7.4) por 24 horas a 4ºC. Após a fixação destas peças, foi realizada uma lavagem em água destilada por 24 horas a 4ºC, os espécimes foram descalcificados em uma solução de EDTA a 4,13% em tampão tris-HCl pH 7,4 a 4ºC por um período de aproximadamente 60 dias. Em seguida, as peças passaram por um processo de desidratação com uma série crescente de álcool etílico (de 60% a 100%) em constante agitação. As peças foram então diafanizadas em xilol, infiltradas com parafina e incluídas em blocos de parafina. Foram então obtidas dos blocos secções seriadas de cerca de 5 µm de espessura cortadas no sentido transversal para posterior análise do reparo ósseo

Foi utilizado a técnica de imunohistoquímica para a mensuração da quantidade de Osteocalcina (OCN) e Osteopontina (OPN). As peças para foram alocadas em laminas silanizadas e desparafinizadas em xilol por 5 minutos cada lavagem. Em seguida, as peças foram reidratadas em uma série com concentração decrescente de etanol (100 a 70%). As laminas foram incubadas com peroxido de hidrogênio a 3% por 10 minutos e tratadas com uma solução de soro normal de cabra a 1% por 30 minutos. Posteriormente as laminas foram lavadas com solução de PBS e incubadas com os anticorpos primários (anticorpos policlonais anti Osteopontina e Osteocalcina) (Santa Cruz Biotechnology, Santa Cruz, CA, USA) durante 24 horas a 4ºC. Os anticorpos secundários biotinilados permaneceram em contato durante 60 minutos a temperatura ambiente e após lavagem, foi realizada incubação com o conjugado avidina peroxidase (ImmunoCruz ABC Stainning System, Santa Cruz Biotechnology, Santa Cruz, CA, USA). Após nova lavagem, o produto da reação foi visualizado com a adição de 3,3’ diaminobenzidina juntamente com o substrato (peróxido de hidrogênio). Posteriormente as laminas foram contra coradas com hematoxilina de Mayer’s. Os cortes foram digitalizados

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7 por meio do software NIS Elements (Nikon) com o auxílio de uma ferramenta do próprio programa NIS Elements.

Os valores obtidos para cada animal oriundo das análises histométricas foram utilizados para cálculo das medianas, obtendo-se um resultado final para cada grupo independente. A hipótese de que o diabetes tipo 2 e o tratamento com metformina interfere no reparo ósseo pós exodontias e na expressão de Osteocalcina e Osteopontina foi testada pelo teste de Kruskal Wallis (teste de Dunn) com nível de significância estabelecido em 5%.

5. RESULTADOS

Foi possível observar que todos os animais ganharam peso durante o estudo (p<0,05) e não foi observada diferença significativa para o peso inicial dos animais pertencentes ao grupo controle e ao grupo diabético. Porém ao final do período experimental e consequentemente após indução do diabetes, foi possível observar que os animais do grupo controle apresentavam peso significativamente maior que os animais do grupo diabetes.

Os níveis glicêmicos em situação de não jejum dos animais pertencentes ao grupo controle e diabéticos foram monitorados semanalmente e não foi observada diferença significativa para este parâmetro entre dos animais do grupo controle e diabéticos no início do período experimental (p>0,05). A média e desvio padrão para o grupo controle foi de 102  12 mg/dL e para o grupo diabéticos foi de 98  11 mg/dL. Após a inoculação de estreptozotocina os níveis glicêmicos foram novamente mensurados 72 horas após esta etapa do experimento e foi observado um aumento significativo da glicemia para os animais do grupo diabéticos em comparação ao grupo controle (p<0,05). A média e desvio padrão dos níveis glicêmicos para o grupo controle foi de 100  12 mg/dL e para o grupo diabéticos foi de 350  129 mg/dL, conforme ilustrado.

Por meio da análise da área de reparo ósseo foi possível observar uma menor quantidade de reparo em animais diabéticos quando comparado a animais do grupo controle. Devido as diferenças observadas entre diabéticos e normoglicêmicos quanto ao potencial de reparo, o presente estudo se propôs a avaliar o envolvimento de osteocalcina e osteopontina no reparo ósseo alveolar. A análise estatística dos resultados da expressão de OCN não demonstraram

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8 diferenças significativas entre os grupos. Os mesmos resultados foram observados para as análises de OPN. Resumidamente não foi observada diferença na expressão de OPN entre os animais normo e hiperglicêmicos, assim como também não foi detectado impacto nenhum após tratamento com metformina.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No presente estudo, inicialmente foi avaliado o impacto da hiperglicemia sobre as fases iniciais do reparo ósseo alveolar. Os resultados mostraram que a hiperglicemia apresenta um efeito negativo sobre as fases inicias de reparo ósseo

Figura 1: Analise da quantidade de OCN nos grupos experimentais. Os resultados foram avaliados pelo método não paramétrico de Kruskal Wallis (p>0,05)

Figura 2: Analise da quantidade de OPN nos grupos experimentais. Os resultados foram avaliados pelo método não paramétrico de Kruskal Wallis (p>0,05).

Figura 3: Imagem comparativa da presença de OCN entre grupos experimentais. A (CTR), B (CTR-T), C (D) e (DT).

Figura 4: Imagens representando a marcação de OPN nos diferentes grupos experimentais. Em A (CTR), B (CTR-T), C (D) e D (DT).

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9 alveolar em animais hiperglicêmicos quando comparado aos animais do grupo controle.

Segundo Santana et al. (2003), o quadro de hiperglicemia gera um efeito inibidor na diferenciação dos osteoblastos que pode alterar também o paratormônio responsável pela regulação metabólica de cálcio e fósforo. Por meio das manifestações em tecidos ósseos encontradas na literatura e a diminuição aparente do potencial de regeneração, da qualidade da matriz mineral neoformada e na instabilidade para precisar o prognóstico frente ao efeito glicêmico local na remodelação, foi delineado para o experimento a comparação da regeneração óssea por segunda intenção a partir da exodontia do molar superior direito dos animais do modelo experimental.

No presente estudo, também foi avaliada a expressão das proteínas: osteocalcina e osteopontina, nos alvéolos de ratos normo e hiperglicêmicos após oito dias da exodontia. Osteocalcina e osteopontina são proteínas associadas a formação de tecido ósseo e no presente estudo não foram detectadas diferenças significativas na síntese destas proteínas nos alvéolos pós exodontia dos animais hiper e normoglicêmicos. Estudos que avaliaram o envolvimento da osteocalcina e osteopontina com o reparo ósseo alveolar em animais diabéticos também são escassos na literatura, o que impede uma melhor discussão dos achados do presente estudo. Estudos avaliaram por imunohistoquímica a presença de fatores relacionado a resposta inflamatória (TNF-, IL-1, IL-6 e TGF-) e ao metabolismo ósseo (OCN e OPN) em animais diabéticos do tipo Goto-Kakizaki que receberam implantes. Os autores descreveram uma diminuição da formação de tecido mineralizado em animais, e associaram este resultado ao aumento da presença de TNF-, IL-1, IL-6 em diabéticos.

7. FONTES CONSULTADAS

a. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de vigilância em saúde. Sistema de informações sobre mortalidade. Disponível em: http:// www.datasus.gov.br. Acessado em 28/06/2013.

b. Carvalheira, José B.C.; Zecchin, Henrique G. And Saad, Mario J.A.. Vias De Sinalização Da Insulina. Arq Bras Endocrinol Metab [Online]. 2002, Vol.46, N.4, Pp.419-425. Issn 1677-9487.

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10 c. Junqueira, L.C.U. & Carneiro, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio De Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008.

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e. Akyol Uk, Güngörmüş M. Effect Of Biostimulation On Healing Of Bone Defects In Diabetic Rats. Photomed Laser Surg. 2010 Jun;28(3):411-6. Doi: 10.1089/Pho.2008.2478.

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Referências

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