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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL PODER JUDICIÁRIO RECIBO DO PROTOCOLO PETICIONAMENTO INICIAL - PRIMEIRO GRAU

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RECIBO DO PROTOCOLO

PETICIONAMENTO INICIAL - PRIMEIRO GRAU

Dados Básicos

Partes

Documentos

PODER JUDICIÁRIO

Foro: Campo Grande

Processo: 08399830420168120001

Classe do Processo: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária Assunto principal: Contratos Bancários

Data/Hora: 31/10/2016 11:13:03

Autor: Banco Bradesco S/A

Réu: RENATO HECK MARKO ME

Petição*: 1. PETIÇÃO INICIAL.pdf

Procuração: 2. PROCURAÇÃO E

SUBSTABELECIMENTO.pdf Contrato Social: 3. ESTATUTO

SOCIAL_parte_1.pdf Contrato Social: 3. ESTATUTO

SOCIAL_parte_2.pdf Contrato Principal (objeto da

ação):

4. CONTRATO.pdf

Planilha de cálculo: 5. PLANILHA DE DÉBITO.pdf Notificação Extrajudicial: 6. NOTIFICAÇÃO.pdf

Outros documentos: 7. GRAVAME.pdf Guia de Recolhimento

Judicial - GRJ:

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE - MS

BANCO BRADESCO S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 60.746.948/0001-12, com sede na Cidade de Deus, S/N, Vila Yara, CEP 06029-900, na cidade de Osasco/SP, com endereço eletrônico

intimacao.braadv@ernestoborges.com.br, vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência, por meio dos advogados infra-assinados, que recebem as intimações em seu escritório profissional no endereço constante do rodapé desta, com fulcro na no Decreto-Lei nº 911/1969, com as alterações do art. 56 da Lei nº 10.931/04, artigos 101 e 203 da Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014 e artigos 1.361 a 1.368-B do Código Civil e demais disposições legais aplicáveis à espécie, ajuizar a presente

AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO

Em face de RENAN HECK MARKO ME, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n. 14.898.300/0001 -44 e seu interveniente garantidor RENAN HECK MARKO, pessoa física, brasileiro, solteiro, diretor de empresa, inscrito no CPF sob o n. 024.311.991-77, residente domiciliado na Rua Ucy Nagamine, n. 143, Bairro Universitário, CEP 79.063-480, na cidade de Campo Grande - MS, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:

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I - FATOS. CONTRATO E MORA.

Na data de 08/02/2012, os Requeridos celebraram com a Instituição Financeira requerente , materializado na Cédula de Crédito Bancário – Financiamento para Aquisição de Bens e/ou Serviços – CDC – PJ n. 002.974.951, que concedeu aos Requeridos um financiamento no valor de R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais), para ser restituído por meio de 60 (sessenta) prestações, cada uma com o valor de R$ 3.627,45 (três mil, seiscentos e vinte e sete reais e quarenta e cinco centavos ), com o primeiro vencimento em 08/03/2012 e o último vencimento em 08/02/2017.

Em garantia das obrigações assumidas a s partes Requeridas transferiram em Alienação Fiduciária, o bem descrito no mencionado contrato, a saber: MARCA – VOLVO MODELO – NH12 420 4X2T ANO/FAB – 2003 ANO/MOD – 2003 CHASSI – 9BVB4DAA03E685192 COR – BRANCA UF – SP PLACA – CZX4311 RENAVAN – 798824115

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Ocorre, porém, que a parte Requerida se tornou inadimplente, deixando de efetuar o pagamento das prestações a partir de 10/03/2012, incorrendo em mora, desde então nos termos do artigo 2º e § 2º, do Decreto -Lei 911/69, com as alterações da Lei 13.043/2014.

O Requerente, seguindo os procedimentos estabelecidos pela Lei 13.043/2014, constituiu a mora os Requeridos, por meio da notificação formalizada por carta registrada com aviso de recebimento, conforme documentação anexa.

Assim, o débito vencido do réu, devidamente atualizado até 23/09/2016, pelos encargos contratados importa no total de R$ 289.137,39 (duzentos e oitenta e nove mil, cento e trinta e sete reais e trinta e nove centavos), sendo que o valor total para fins de purgação de mora é de R$ 303.647,19 (trezentos e três mil, seiscentos e quarenta e sete reais e dezenove centavos).

Desta feita, cabe ao banco credor o direito de fazer apreender o bem que lhe foi fiduciariamente alienado e em seguida promover a sua venda aplicando o respectivo resultado ao pagamento do débito de R$ 303.647,19 (trezentos e três mil, seiscentos e quarenta e sete reais e dezenove centavos ), correspondente as dívidas vencidas e vincendas do s Requeridos, devidamente discriminados no demonstrativo de débito colacionado aos autos.

Ressalte-se que, nos termos do artigo 1.368-B do Código Civil – com nova redação conferida pela Lei nº 13.043/2014 – a consolidação da propriedade plena e exclusiva do bem objeto de garantia ao contrato em análise

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deverá ocorrer livre de ônus, o que obsta a cobrança de quaisquer tributos, multas, diárias de pátio e outros encargos de res ponsabilidade dos devedores, réus neste processo.

II – DO DIREITO E DA LOCALIZAÇÃO DO VEÍCULO

Diante deste contexto fático, muito embora de forma precedente tenha a Instituição Financeira aspirada à satisfação de seu interesse de maneira extrajudicial, o êxito almejado não fora obtido, motivo pelo qual, com amparo no regramento insculpido no artigo 3º e §§ do Decreto -Lei nº 911, de 1º de outubro de 1969, com as alterações introduzidas pela Lei nº 13.043/2014, não restou alternativa diversa da submissão ao Poder Judiciário, por meio do ajuizamento da presente Ação de Busca e Apreensão, da pretensão esboçada, a fim de que reste determinada a apreensão do bem fiduciariamente alienado e, consequentemente, possibilitada a correlata venda com o indubitável objet ivo de saldar o débito principal e seus acessórios das parcelas vencidas e vincendas, consoante planilha anexa.

Torna-se oportuno salientar que o v eículo objeto da presente ação encontra-se em poder da postulada, razão pela qual, poderá vir a ser localizado no endereço mencionado nesta exordial: “Rua Ucy Nagamine, n. 143, Bairro Universitário, CEP 79.063 -480, na cidade de Campo Grande - MS”.

III - DO FIEL DEPOSITÁRIO

Da mesma forma, se mostra necessário esclarecer que após o pleno cumprimento do mandado pelo Oficial de Justiça, deverá o bem ser entregue em mãos da Instituição Financeira, representada pel a NATÁLIA HONOSTÓRIO

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DE REZENDE TELLES, brasileira, casada, inscrita no CPF sob o nº 011.134.061-60, inscrita na OAB/MS – 13.714.

IV - DA NOTIFICAÇÃO EM MORA

De acordo a decisão recente do Superior Tribunal de Justiça, considera-se em mora o devedor não encontrado no endereço do contrato pelo motivo “mudou-se”, conforme abaixo se deflagra:

RECURSO ESPECIAL Nº 1.592.422 - RJ (2016/0072046-0)

RELATOR: MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO

RECORRENTE: AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A

ADVOGADO: FÁBIO FRASATO CAIRES E OUTRO (S) RECORRIDO: JAIME IVAN SEPULVEDA PLASSER ADVOGADO: SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS EMENTA

RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO DE BE M OBJETO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA. MORA EX RE. NOTIFICAÇÃO. NECESSÁRIA APENAS À COMPROVAÇÃO PARA AJUIZAMENTO DA AÇÃO E DEFERIMENTO DA LIMINAR.

DOMICÍLIO. ATUALIZAÇÃO, EM CASO DE MUDANÇA. DEVER DO DEVEDOR. BOA FÉ -OBJETIVA. ENVIO DE NOTIFICAÇÃO PARA O ENDEREÇO CONSTANTE DO

CONTRATO. FRUSTRAÇÃO, EM VISTA DA

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ANOTAÇÃO DE MUDANÇA DO NOTIF ICADO. DOCUMENTO, EMITIDO PELO TABELIÃO, DANDO CONTA DO FATO. CUMPRIMENTO PELO CREDOR DA PROVIDÊNCIA PRÉVIA AO AJUIZAMENTO DA AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, QUE PODERIA SER -LHE EXIGÍVEL.

1. A boa-fé objetiva tem por escopo resguardar as expectativas legítimas de ambas as partes na relação contratual, por intermédio do cumprimento de um dever genérico de lealdade e crença, aplicando -se a aos os contratantes. Destarte, o ordenamento jurídico prevê deveres de conduta a serem observados por ambas as partes da relação obrigacional, os quais se traduzem na ordem genérica de cooperação, proteção e informação mútuos, tutelando -se a dignidade do devedor e o crédito do titular ativo, sem prejuízo da solidariedade que deve existir entre eles.

2. A moderna doutrina, ao adotar a concepção do vínculo obrigacional como relação dinâmica, revela o reconhecimento de deveres secundários, ou anexos, que i ncidem de forma direta nas relações obrigacionais, prescindindo da manifestação de vontade dos participantes e impondo ao devedor, até que ocorra a extinção da obrigação do contrato garantido por alienação fiduciária, o dever de manter seu endereço atualizado.

3. Por um lado, embora, em linha de princípio, não se deva descartar que o réu possa, após integrar a demanda, demonstrar ter comunicado ao autor a mudança de endereço,

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não cabe ao Juízo invocar a questão de ofício. Por outro lado, não há necessidade de que a notificação extrajudicial, remetida ao devedor fiduciante para comprovação da mora, em contrato garantido por alienação fiduciária, seja recebida pessoalmente por ele.

4. A mora decorre do simples vencimento, devendo, por formalidade legal, para o ajuizamento da ação de busca e apreensão, ser apenas comprovada pelo credor mediante envio de notificação, por via postal, com aviso de recebimento, no endereço do devedor indicado no contrato. Tendo o recorrente optado por se valer do Cartório de Títulos e Documentos, deve instruir a ação de busca e apreensão com o documento que lhe é entregue pela serventia, após o cumprimento das formalidades legais.

5. Recurso especial provido.

Desta forma, de acordo com a decisão acima, e pelo princípio da boa-fé objetiva, que tem por escopo resguardar as expectativas legítimas de ambas as partes na relação contratual , considera-se em mora o devedor com o simples vencimento, sendo de sua responsabilidade , informar qualquer mudança de endereço à instituição credora.

Portanto, ao não informar tal mudança, imputa-se-lhe o ônus de se ver construído em mora, pelo aviso de recebimento negativo em razão de mudança do local do endereço.

Conforme a documentação, o devedor resta notificado estando em mora, assim, a presente inicial cumpriu com os requisitos da legislação

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conforme o Decreto-Lei nº 911/1969 e a decisão recente do Superior Tribunal de Justiça.

V – DOS PEDIDOS

Em face do exposto e com fundamento do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações dadas pela Lei nº 10.931/2004 e pela Lei nº 13.043/2014, a Instituição Financeira suplicante requer a Vossa Excelência:

1. conceder liminarmente e inaudita altera pars a BUSCA E APREENSÃO do veículo alienado, com a expedição do competente mandado, que deverá ser cumprido com os benefícios do artigo 212, §2º do Código de Processo Civil, bem como, com a autorização de ordem de arrombamento e força policial nos termos do artigo 536, §2ª c/c §1º do artigo 846, ambos do mesmo Diploma Legal, no endereço declinado, com a sua consequente entrega em mãos de sua representante, NATÁLIA HONOSTÓRIO DE REZENDE TELLES , brasileira, casada, inscrita no CPF sob o nº 011. 134.061-60, inscrita na OAB/MS – 13.714, com a consequente expedição de OFÍCIO AO DETRAN para retirada de quaisquer ônus incidentes sobre o bem junto ao Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM (IPVA, multa, taxas, alugueres de pátio etc.) , anteriormente à consolidação da propriedade, bem como expedição de OFÍCIO À SECRETARIA DA FAZENDA ESTADUAL comunicando a transferência da propriedade, para que esta se abstenha à cobrança de IPVA junto ao Banco autor ou a quem este indicar, anteriormente à consolidação da propriedade ;

2. que a após a concretização da busca e apreensão, seja realizada a citação dos requeridos para que, querendo, paguem a integralidade da dívida no

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prazo de 05 (cinco) dias contados da juntada do mandado positivo aos autos, conforme planilha anexa, correspondente às parcelas vencidas e vincendas, acrescidas dos encargos pactuados, das custas process uais e dos honorários advocatícios sobre o valor total, tudo em estrita subserviência ao julgamento do STJ proferido no Recurso Repetitivo nº 1.418.593 -MS, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus da alienação fiduciária e/ou para no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia, contestar e acompanhar a presente ação, até final decisão;

3. Decorrido o prazo de 05 (cinco) dias, após executada a liminar, sem que a s partes requeridas efetuem o pagamento da totalidade do débito, tornar definitiva a consolidação da propriedade com a posse plena e exclusiva do bem objeto da demanda, em mãos do autor, tudo conforme disposição legal, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 3.º do Dec. Lei 911/69, com a redação que lhe foi dada pelo artigo 56 da Lei 10.931/04.

4. Consigne-se, ainda, no mandado de busca e apreensão a intimação dos devedores para que entreguem o bem juntamente com seus respectivos documentos, de acordo com o § 14 do art. 3º do Decreto -Lei nº 911/69, com a redação que lhe foi dad a pela Lei nº 10.931/04;

5. Na hipótese de descumprimento do § 14 do art. 3º do Decreto -Lei nº 911/69, com a redação que lhe foi dada pela -Lei nº 10.931/04, requer seja arbitrada multa diária, a ser paga pelo s requeridos até o efetivo cumprimento;

6. Que caso os requeridos pretendam saldar o débito restante, respondam também pelos encargos contratuais previamente estipulados, com

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acréscimo, ainda, das despesas havidas com notificações, protestos, custas processuais e honorários advocatícios;

7. Tendo em vista a natureza da presente demanda e a sua incompatibilidade com os procedimentos, não deverá haver a designação de audiências de conciliação ou Mediação.

8. Requer a provar o alegado por todos os meios de prova permitidos, sem exclusão de quaisquer, especialmente no que tange ao depoimento pessoal dos requeridos, sob pena de confissão, à oitiva de testemunhas, à juntada de documentos, à perícia etc.

9. Requerer que conste do mandado a obrigação do devedor entregar o bem e os respectivos documentos sob pena de desobedi ência, assim como dispõe o parágrafo 14º. do artigo 3º. do Decreto -lei 911/69.

10. Tendo em vista que requerente não dispõe de todas as informações indicadas no artigo 319, II do NPC, requer ao juiz diligências necessárias para a sua obtenção, conforme dispõe o artigo 319, §1º do Código de Processo Civil. Ressaltando, que a petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, do mesmo diploma legal, for possível a citação do réu.

Por fim, requer que todas as intimações e publicações sejam realizadas, exclusivamente, em nome dos advogados RENATO CHAGAS

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CORREA DA SILVA – OAB/MS 5.871 e CRISTIANA VASCONCELOS BORGES MARTINS – OAB/MS 12.002, sob pena dos efeitos de nulidade.

Atribui-se à causa o valor de R$ 289.137,39 (duzentos e oitenta e nove mil, cento e trinta e sete reais e trinta e nove centavos) .

Nestes Termos, pede deferimento. Campo Grande - MS, 31 de outubro de 2016.

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