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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL

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Academic year: 2021

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LOGO DA ESCOLA

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL

____________________________________________

ALUNO(A): ______________________________ CONTATO:_____________

ANO: ________________ TURMA: _______________ TURNO: __________

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

2 Querido aluno!

Seja bem-vindo ao 3º caderno...

Iniciaremos as atividades para a 2ª avaliação através dos conteúdos e atividades propostas por cada componente curricular registrados neste caderno. Como ainda não é possível voltar às aulas presenciais, desenvolvemos um trabalho pensando em uma melhor aprendizagem para você. Além do material impresso, você poderá ter esse caderno em PDF para acessar do celular, computador e etc... Lembre-se que você deve entregar no dia marcado, este caderno na sua escola.

Seja organizado. Estude todos os dias e use seu caderno para resolução dos problemas e depois transcreva de caneta (azul ou preta) para este material. Deixe sua letra legível para que os professores possam identificar sem nenhum problema.

Leia com atenção todos conteúdos e resolva as atividades propostas no HORA DE EXERCITAR e

HORA DE AVALIAR. Observe ainda, que tem em anexo um texto tratando sobre A CRISE ECONÔMICA GLOBAL DURANTE A PANDEMIA e também uma atividade contendo 20 questões.

Desejamos bons estudos!

Bora iniciar?

FIGURAS DE LINGUAGEM

Para utilizar as figuras de linguagem de maneira correta, é necessário dominar os conceitos de denotação e de conotação, ou seja, de expressões empregadas nos sentidos próprio ou figurado.

DENOTAÇÃO

Ocorre denotação quando a palavra é empregada em sua significação usual, literal, referindo-se a uma realidade concreta ou imaginária. Assim, quando escrevemos ou falamos, se desejamos ser objetivos, utilizamos uma linguagem que não permita mais de uma interpretação, cujo significado real seja conhecido por todos, isto é, seu sentido esteja dicionarizado. Veja:

• Perdi a chave desta gaveta. • O café deve ser servido quente.

Nesses exemplos, as palavras chave e quente foram empregadas em seu sentido próprio, conhecido por todos. Logo, estamos diante de um caso de denotação, em que apenas uma interpretação é possível.

HORA DE APROFUNDAR

LÍNGUA PORTUGUESA

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

3 CONOTAÇÃO

Ocorre conotação quando a palavra é empregada em sentido figurado, associativo, possibilitando várias interpretações. O sentido conotativo tem, portanto, a propriedade de atribuir às palavras significados diferentes de seu sentido original, abrindo caminho para a subjetividade. Observe:

Encontrei a chave deste problema. Conquistou-me o seu olhar quente.

Perceba que, nesses exemplos, as palavras chave e quente ganharam novos sentidos, sugerindo a ideia de forma indireta, e não como se encontram nos dicionários. Nesse caso, dizemos que ocorre subjetividade, pois o sentido das palavras está de acordo com a ideia que o emissor quis transmitir.

Assim, a conotação consiste em atribuir novos significados ao sentido denotativo da palavra.

FIGURAS DE LINGUAGEM

• COMPARAÇÃO

Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos como – tal qual, assim como, que nem, feito etc. – e por alguns verbos – parecer, assemelhar-se etc.

“E há poetas que são artistas E trabalham nos seus versos

Como um carpinteiro nas tábuas!” (Alberto Caeiro) “E flutuou no ar como se fosse um príncipe.

E se acabou no chão feito um pacote bêbado.” (Chico Buarque de Holanda)

• METÁFORA

Essa figura de palavra ocorre quando um termo substitui outro a partir de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o nexo comparativo não está expresso, mas subentendido:

“Sua boca é um cadeado

E meu corpo é uma fogueira.” (Chico Buarque de Holanda)

“O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais.” (Carlos Drummond de Andrade)

“Meu cartão de crédito é uma navalha.” (Cazuza)

• CATACRESE

É uma espécie de metáfora em que se emprega uma palavra no sentido figurado por hábito ou esquecimento de sua etimologia:

“Usei a casa da lua

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

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Os braços do mar

O pé da montanha

Criei uma criatura Um bicho, uma coisa

Um não-sei-que-lá

Composição estranha.” (Ronaldo Tapajós e Renato Rocha) “Ninguém coça as costas da cadeira.

Ninguém chupa a manga da camisa. O piano jamais abana a cauda.

Tem asa, porém não voa, a xícara.” (José Paulo Paes)

• METONÍMIA

É o emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. A metonímia ocorre quando se emprega:

a) a causa pelo efeito:

Vivo do meu trabalho. (do produto do trabalho = alimento)

b) o efeito pela causa:

Aquele poeta bebeu a morte. (= veneno)

c) o instrumento pelo usuário:

Os microfones corriam no gramado. (= repórteres)

d) o autor pela obra:

Leio Drummond, o nosso poeta. (= a obra de Carlos Drummond de Andrade)

e) o continente pelo conteúdo:

“Bebeu uma xícara de café requentado.” (= o conteúdo de uma xícara) (Ezio Pinto Monteiro)

f) o símbolo pelo simbolizado:

A coroa foi disputada pelos irmãos. (= poder) g) o concreto pelo abstrato:

“E mães, a agonizar de fome e de cansaço,

Levam com o coração mais do que com os braços Os filhos pequeninos.” (= sentimento)

(Vicente de Carvalho) h) o abstrato pelo concreto:

Um dia a virtude vencerá. (= os virtuosos) i) o lugar de produção pelo produto:

“Corria o champanhe, gargalhava-se, a pândega ia avante. (= vinho espumante da região de Champagne, França) (Maria Archer)

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

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j) o inventor pelo invento:

Gutenberg possibilitou a difusão do conhecimento. (= a invenção de Gutenberg – imprensa)

k) a parte pelo todo:

Falta-me um teto hospitaleiro. (= casa)

l) o todo pela parte:

“Ele morava na Rua do Senador Eusébio. (= numa casa da Rua do Senador Eusébio) (Artur Azevedo)

m) o material pelo objeto: “Deram agora seis horas Nos bronzes

Da enorme catedral.” (= sinos) (Antônio Boto)

n) o singular pelo plural:

“No Brasil, convencionou-se que o carioca e o baiano são carnavalizadores.” (= todos os cariocas; todos os baianos)

(Afonso de Sant’Ana)

o) o nome próprio pelo comum (o indivíduo pela espécie): Na calada da noite, revelou-se um judas. (= traidor)

p) a marca pelo produto:

“Põe meia dúzia de Brahma pra gelar,

muda a roupa de cama, eu tô voltando.” (= cerveja) (Maurício Tapajós / Paulo C. Pinheiro)

• SINESTESIA

Consiste no cruzamento de palavras que transmitem sensações diferentes. Tais sensações podem ser físicas ou psicológicas:

Um doce abraço indicava que o pai o desculpara. (sensações gustativa e tátil, respectivamente)

As derrotas do Corinthians deixam um gostinho de prazer nos adversários. (sensações gustativa e psicológica, respectivamente)

• ANTÍTESE

É o emprego de palavras ou expressões de significados opostos: “No sonho em que se perdeu,

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

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Queria subir ao céu,

Queria descer ao mar...” (Alphonsus de Guimaraens) “Não sou alegre nem sou triste:

sou poeta.” (Cecília Meireles)

• EUFEMISMO

É o recurso utilizado para atenuar um pensamento desagradável ou chocante:

“Era incapaz de apropriar-se do alheio.” (= roubar)

(José Américo)

O infeliz pôs termo à vida tragicamente. (= suicidou-se)

• GRADAÇÃO

É a sequência de palavras que intensificam uma mesma ideia:

“Porque gado a gente marca,

Tange, ferra, engorda e mata,

Mas com gente é diferente.” (Geraldo Vandré) “E, homem, há de morrer como viveu: sozinho!

Sem ar! Sem luz! Sem Deus! Sem fé! Sem pão! Sem lar!” (Olavo Bilac)

• HIPÉRBOLE

É o recurso de expressão pelo qual se engrandece ou diminui de forma exagerada uma afirmação:

“Ai mamãe, minha mãe, o travesseiro

eu ensopei de lágrimas ardentes.” (Carlos Drummond de Andrade)

Rios te correrão dos olhos, se chorares.” (Olavo Bilac)

• PROSOPOPEIA OU PERSONIFICAÇÃO

Consiste em emprestar ação, voz ou sentimento humanos a seres inanimados, irracionais ou imaginários:

Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume.” (Machado de Assis)

Dorme, ruazinha, é tudo escuro.” (Mário Quintana)

• PARADOXO

Consiste no emprego de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto, reforçam a expressão.

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

7 TÉCNICA E TECNOLOGIA

A Revolução Industrial é marcada por vários fatores, um deles é a transformação da técnica para tecnologia. Podemos citar vários exemplos de técnicas, das mais arcaicas até a mais atual, como as técnicas de plantio, de caça utilizando arco e flecha entre outras.

Técnica é criar um manejo, um conhecimento que possa gerar inventos com intuito de facilitar um determinado trabalho. Com as relações sociais de experiências ocorre a evolução das técnicas, que seria um acúmulo de conhecimento acerca das formas de trabalho. Os computadores, o transporte aéreo, a fibra óptica, o conjunto de conhecimentos, pesquisas e todo arsenal de tecnologias da sociedade contemporânea é resultado da transformação da técnica para tecnologia.

Tecnologia é a técnica evoluída, que é fruto de ideias oriundas do passado que ao longo dos anos foram sendo modificadas e aprimoradas, principalmente após 1970, início da terceira Revolução Industrial, quando o conhecimento científico e a pesquisa deram um salto gigantesco. Os avanços tecnológicos têm como objetivo apresentar novidades às indústrias, além de contribuir para o mercado especulativo. Na medicina revolucionou tratamentos, criou vacinas, descobriu a cura de doenças e com tudo isso melhorou a qualidade de vida, elevando também a expectativa.

No entanto, é preciso atentar-se, pois essas evoluções não ocorrem no mundo de forma homogênea, em razão das disparidades tecnológicas decorrentes do grau de desenvolvimento dos países (países desenvolvidos e subdesenvolvidos).

“...e estirado no leito... ri, num doloroso riso, deste mundo burlesco e sórdido.” (Eça de Queirós)

“...se me afigurava ser um pedaço de cera, que se derretia, com horrenda delícia, num forno rubro e rugidor!”

(Eça de Queirós)

• IRONIA

É o recurso linguístico que consiste em afirmar o contrário do que se pensa, geralmente num tom depreciativo e sarcástico:

Vejam os magníficos feitos desses honestíssimos políticos: dilapidaram os bens do país e fomentaram a corrupção.

“Moça linda, bem tratada, três séculos de família,

HORA DE APROFUNDAR

GEOGRAFIA

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

8 CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA AMÉRICA LATINA

A América Latina ingressou, desde o seu surgimento como região, no processo de transformação científica e tecnológica mundial, integrando-se à economia-mundo dirigida pela Europa ocidental. Aqui ocorreram importantes confrontos entre as tecnologias militares e de navegação oceânica, assim como os conhecimentos astronômicos – sistematizados pelos europeus durante os séculos XIV, XV e XVI – e as tecnologias agrícolas e de transporte terrestre desenvolvidas pelas tribos e civilizações pré-colombianas.

Os europeus – sobretudo espanhóis e portugueses – precisavam extrair riquezas das regiões para onde se dirigiam, visando atender aos objetivos de acumulação de capitais, comercial e financeiro, que impulsionavam o empreendimento ultramarino. Para isso, em suas relações com a Índia e outros trechos da Ásia, basearam-se na milenar rota da seda e converteram-na ao comércio ultramarino. Mas o Novo Mundo não proporcionava essa base, não havendo participado do grande comércio terrestre da rota da seda. Isso levou os países que estavam dominando o processo de expansão a organizar um sistema, inicialmente, de exploração mineira e de alguns produtos agrícolas valorizados na Europa. Estabeleceram-se grandes centros de produção que buscavam utilizar a tecnologia mais avançada da época para atender à demanda europeia, convertida no elemento dinâmico da organização da economia regional. Nesse processo, em que se transferiram tecnologias para a América Latina e se aproveitaram tecnologias locais, investiu-se muito pouco na construção de uma capacidade autônoma de pesquisa e de conhecimento, apesar dos esforços necessários para organizar o processo de dominação das populações nativas, que envolviam a compreensão das culturas locais, o desenvolvimento do conhecimento linguístico e das espécies da região, assim como de seus aspectos geográficos e étnicos. Por outro lado, a escravidão, o trabalho forçado e os impactos societários, culturais e demográficos destrutivos da colonização europeia determinaram um baixo grau de qualificação do conjunto das populações latino-americanas.

As políticas de ciência e tecnologia começaram a se institucionalizar na região nos anos 1950. Merecem destaque os casos do Brasil, do México e da Argentina, que representaram a grande massa dos investimentos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) na América Latina: em 1996, ainda concentravam 87% destes e 77% do seu Produto Interno Bruto (PIB). Eles buscaram reproduzir a experiência europeia no pós-guerra – difundida por organismos internacionais, como a Unesco – fundada na criação de ministérios, agências e organismos de ciência e tecnologia que favoreceram, coordenaram e orientaram os esforços nesse campo.

A INDUSTRIALIZAÇÃO DA AMÉRICA LATINA

O processo de industrialização começou na Inglaterra no final do século XVIII, início do XIX, expandiu pela Europa, Estados Unidos e Japão; foi chamada de Primeira Revolução Industrial. Diante dessa informação, percebe-se que tal processo aconteceu de forma isolada, ou seja, nem todos os países participaram dessa primeira etapa.

Países como México, Argentina e Brasil, além de outros, são considerados de industrialização tardia ou retardatária. Eles recebem esse nome pelo fato de terem ingressado no processo de industrialização quase cem anos após a Primeira Revolução Industrial em relação a países da Europa, Estados Unidos e Japão.

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Durante o século XIX houve diversas tentativas de industrialização por parte de muitos países da América Latina, especialmente México, Argentina, Brasil, entretanto, todas foram frustradas ou tiveram repercussões pouco expressivas. As poucas indústrias que surgiram nesse século limitavam-se à fabricação de bens de consumo não duráveis, como fábricas de velas, sabão, artigos de couro e lã, tecidos, alimentos, móveis etc.

Alguns acontecimentos históricos que sucederam no século XX (Primeira Guerra Mundial 1914-1918, Crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial 1939-1945) favoreceram um relativo desenvolvimento industrial aos países da América Latina.

Na medida em que a Primeira Guerra Mundial se desenvolvia, os países industrializados daquele momento, como Inglaterra, França, Alemanha e Estados Unidos, passaram a diminuir o volume de exportação para as nações da América Latina. Diante da escassez de produtos industrializados, algumas nações latinas começaram a fabricar diversos produtos para garantir o abastecimento do mercado interno.

A Crise de 1929 contribuiu também para o processo de industrialização da América Latina. Com a queda da economia norte-americana, os países latinos, com grande dependência econômica em relação aos Estados Unidos, deixaram de receber capitais da venda de produtos agrícolas e matérias-primas. Por essa razão, sem dinheiro para comprar produtos industrializados importados, grande parte dos países latinos foram obrigados a

fabricar seus produtos. Fato que teve maior evidência no Brasil, na Argentina e no México.

Com o término da Segunda Guerra Mundial, os grandes grupos empresariais oriundos de países industrializados da Europa, assim como Estados Unidos e Japão, buscaram uma nova forma de expansão comercial, com a dispersão de empresas multinacionais em direção a países da América Latina, África e Ásia.

A nova configuração internacional de produção foi promovida por diversos fatores, dentre os principais estão: mão de obra abundante e com baixo custo, fragilidade sindical, riquezas em matérias-primas, imenso mercado consumidor, disponibilidade de infraestrutura oferecida pelos países que recebem as empresas, leis ambientais frágeis, além de outros fatores.

O BRASIL NA AMÉRICA LATINA

O Brasil destacou-se na América Latina, contando com um terço da população e do produto interno bruto de toda a região, e a melhor performance no PIB per

capita. No âmbito da política externa o Brasil exerceu a capacidade de negociação

inicialmente com a América Latina e depois em nível das relações externas, mas a direção dos fluxos comerciais coloca-o ainda entre os países periféricos, que comercializam mais com os países desenvolvidos do que com os seus vizinhos. Os maiores clientes e fornecedores são ainda os EUA e a Europa (à exceção do fornecimento de petróleo pelo Oriente Médio). Dados recentes da ALADI (Associação Latino-Americana de

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

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Desenvolvimento e Integração) indicam que as importações latino-americanas de produtos originários dos EUA têm aumentado em países como o Brasil e a Argentina a taxas, em certos casos, cinco vezes superiores às do incremento de suas exportações.

AS ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS DA AMÉRICA LATINA OEA (Associação dos Estados Americanos)

Reunidos na cidade de Bogotá, capital da Colômbia, em 1948, 21 países americanos decidiram pela criação da Organização dos Estados Americanos (OEA) com sede em Washington. Seus princípios são:

- Os Estados americanos condenam a guerra de agressão.

- A agressão a um estado americano constitui uma agressão a todos os demais estados americanos.

- Controvérsias de caráter internacional entre dois ou mais estados americanos devem ser resolvidas por meios pacíficos.

- A cooperação econômica é essencial para o bem-estar e a prosperidade comum dos povos do continente. - Quando, em 1962, Cuba, um país-membro dessa organização, foi expulsa, por catorze votos (por ter optado pelo Socialismo), o Brasil não tomou partido se abstendo de votar, deixando que os Estados Unidos pressionassem a OEA, e a tornassem inoperante e submissa aos seus interesses.

ALADI (Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Integração)

- Em 1960, pelo Tratado de Montevidéu, surgiu a ALALC (Associação Latino-Americana de Livre Comércio) com a finalidade de desenvolver o co-mércio entre os países-membros. No entanto, problemas locais e externos limitaram sua atuação (Ex.: diferenças de grau de desenvolvimento).

- Diante dos resultados, em 1980 surge a ALADI, em substituição à ALALC, compreendendo os seguintes países-membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

Mercosul (Mercado Comum do Sul)

- Em março de 1991, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai assinaram o tratado de constituição do Mercado Comum do Sul - o Mercosul, começando suas atividades a partir de 1995.

- A integração comercial implica três aspectos operacionais: "a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos"; "coordenação de políticas

macroeconômicas e setoriais"; "compromisso dos Estados-partes de harmonizar suas legislações para o fortalecimento do processo de integração".

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

11 POSIÇÃO DO BRASIL NO MERCOSUL

A recessão generalizada e a consequente carência de capitais representavam entraves para os investimentos intrarregionais. O surgimento do Mercosul foi resultado da modificação desse panorama. Brasil e Argentina, através de acordos prévios de integração bilateral firmados entre os dois países, visavam ao desenvolvimento tecnológico complementado por uma integração comercial, por meio de acordos nas áreas nuclear, financeira, industrial, aeronáutica e biotecnológica.

O Tratado de Assunção, que definiu os contornos do Mercosul, enfatiza o projeto de integração comercial. No entanto, temos uma realidade de grandes diversidades geográficas, demográficas e econômicas que impõe políticas decorrentes das peculiaridades de cada país; portanto, não é aceitável uma estrutura rígida para o Mercosul. Esta impediria não só suas políticas nacionais, como também o prosseguimento de sua afirmação como países capazes de desenvolver-se tecnologicamente e alcançar condições que lhes permitiam atingir a importância internacional que suas dimensões justificam.

O Mercosul tem por objetivo a implantação do livre comércio entre os seus países. Para atingir esse objetivo, as tarifas (impostos ou taxas) aplicadas sobre os produtos importados de cada um dos países-membros devem sofrer reduções gradativas, até a completa eliminação.

Existe uma crítica à formação de blocos econômicos regionais e subregionais na América. Acredita-se que um projeto lançado em 1989 pelo ex-presidente dos Estados Unidos, George Bush, chamado de "Iniciativa pelas Amé-ricas", que busca a formação de uma vasta zona econômica livre, que se estenderia do Alasca até a Terra do Fogo, isto é, por toda a América, na tentativa de concorrer com a Europa, que já formou e colocou em prática, desde 1° de Janeiro de 1993, o Espaço Econômico Europeu, considerado o maior bloco comercial do mundo.

Na Cúpula de Miami, em 1994, decidiu-se que o bloco continental ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) terá vigência somente a partir de 2005. Desde 1997, tem aumentado a pressão dos EUA para a consolidação da ALCA.

ESPORTE DE INVASÃO E DE COMBATE ADAPTADOS

(a face da inclusão em nossa atualidade que ainda não vemos)

O esporte adaptado foi idealizado pelo médico inglês Sir Ludwing Guttmann, neurologista e neurocirurgião, no ano de 1944. Sir Ludwing desenvolvia suas atividades profissionais no centro de lesados medulares do Hospital de Stoke Mandeville e desenvolveu um programa de recuperação para seus pacientes envolvendo uma série de modalidades desportivas.

HORA DE APROFUNDAR

EDUCAÇÃO FÍSICA

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

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Outro marco importante do processo de implantação e evolução dos esportes adaptados foi um grupo de lesados da Segunda Guerra Mundial, com problemas de lesões medulares, amputações e mutilações. O mesmo iniciou a prática de atividades esportivas com o objetivo de esquecer o horror vivido durante a guerra. O que na época tinha como único objetivo restabelecer emocionalmente as lembranças dos campos de batalha e enfrentar as consequências da vida pós-guerra transformou-se em algo muito além de meros exercícios fisioterápicos. Virou uma nova razão de viver, descobrindo novos horizontes, perspectivas e oportunidades para os deficientes físicos.

A prática de modalidades esportivas adaptadas no Brasil teve início após o ano de 1950, onde o carioca Robson Sampaio de Almeida fundou o clube do otimismo e o paulista Sérgio Serafim Del Grande fundou o clube dos paraplégicos. Os mesmos tornaram-se deficientes físicos em acidentes e procuraram reabilitação nos Estados Unidos. E, após a participação em diversas modalidades esportivas como parte integrante do programa de recuperação, retornaram ao Brasil e fundaram instituições com o objetivo de auxiliar a recuperação de outros deficientes.

Desde então, de forma muito lenta e desconfiada inicialmente e de certa forma mais acelerado nos últimos anos, o movimento do esporte adaptado para deficientes tem ganhado campo e trilhado um caminho estabelecido pelos órgãos internacionais em convenções da área. Este caminho contempla a incorporação e efetivação de orientações e a busca de evoluções nos diversos campos do conhecimento do esporte adaptado, conseguindo assim uma participação cada vez mais efetiva e consistente neste campo de atuação.

Hoje em sua maioria, os Paraolímpicos não diferente do conceito anterior para os ditos não especiais, os esportes de invasão são aqueles cujo objetivo é levar uma bola, ou outro objeto, ao gol ou setor do Campo que é defendido pelo adversário. Já os esportes de combate são esportes de contato competitivo onde dois combatentes lutam um contra o outro usando as certas regras de contato.

Objetivos e benefícios de um programa regular de esporte adaptado

A prática regular de um programa de exercícios físicos ou prática esportiva por pessoas com deficiência física pode ter três objetivos distintos: lazer, competição ou terapêutico.

O deficiente pode praticar exercícios ou esportes simplesmente pelo fato de lazer ou diversão, da mesma forma que a maioria das pessoas tidas como normais. Pode ainda, aperfeiçoar esta prática, treinar e evoluir consideravelmente até participar de competições desportivas da modalidade em questão. Ou, pode estar inserido na prática de esportes ou exercícios como forma de recuperação física, emocional e até mesmo social.

O deficiente físico, quando pratica um programa regular de exercícios físicos, é beneficiado de diversas formas:

A espasticidade (decorrente de paralisia cerebral) de Paralisados Cerebrais pode ser reduzida pela prática esportiva, assim como também ocorre melhorias na coordenação motora geral e no equilíbrio;

• No que se refere à compensação ou regeneração de distúrbios de ordem psíquica, sabe-se que a prática regular e bem orientada de exercícios físicos e modalidades esportivas estimula, entre outras, a produção de endorfinas e catecolaminas responsáveis, respectivamente, por sensações de bem estar e pelo combate à depressão;

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

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• Melhora da motivação, da autonomia e autoestima, pois o esporte possibilita ao deficiente perceber-se saudável e livre de doenças;

• Alívio de dores musculares, lombares e demais dores corporais;

• Diminui o percentual de gordura e auxilia no controle do peso corporal;

• Melhora da força muscular, capacidade respiratória e flexibilidade;

• Fortalece ossos, músculos, tendões e articulações;

• Melhora a capacidade cardiovascular;

• Atua na regulação hormonal e enzimática;

• Diminui os índices do colesterol ruim e triglicerídeos e aumenta os índices do bom colesterol;

• Diminui os sintomas de ansiedade e incapacidade;

• Diversos outros benefícios proporcionados pela prática regular de exercícios físicos e esportes.

Educação Física e esporte adaptado

A maior parte dos deficientes físicos pode e deve se beneficiar da prática da educação física e modalidades esportivas adaptadas. O grau e o tipo de deficiência, educabilidade e histórico motor, nível de interesse, metas e objetivos educacionais gerais determinam as modificações e as adaptações necessárias (WINNICK, 2004).

A segurança dos alunos no momento da execução de exercícios ou da prática de esporte, juntamente com o acompanhamento de perto pelos professores das atividades realizadas, asseguram o primeiro estágio de desenvolvimento dos participantes.

Como a maioria dos problemas apresentados é de origem médica, é importante que os professores de educação física mantenham contato direto com os profissionais de saúde que atendem os deficientes para prescreverem programas que supram suas necessidades especiais.

O professor de educação física, antes de prescrever qualquer exercício, esporte ou atividade física deve realizar uma avaliação física de seu aluno, visando detectar possíveis problemas orgânicos, motores, antropométricos e fisiológicos como falta de flexibilidade, incapacidade de sustentar atividade aeróbica, capacidade respiratória, limites cardíacos, a falta de força e resistência para erguer o corpo, transferi-lo de forma independente, ou para erguer o corpo para prevenir úlceras de decúbito (escaras), força e resistência para impulsionar a cadeira de rodas ou se locomover com auxílio de muletas, próteses e porcentual de gordura (GORGATTI E COSTA, 2005).

Para participar de um programa de exercícios físicos ou para a prática de modalidades desportivas, seja com o objetivo de lazer, competição ou terapêutico é obrigatório que a pessoa com deficiência física se submeta a uma avaliação médica e funcional para que sejam detectadas, principalmente, as condições secundárias de saúde, que normalmente são fatores limitantes para essas práticas, tais como: infecções, febre, alterações acentuadas de temperatura corporal, dermatites, escaras, dor sem causa conhecida, recuperação após cirurgias e fraturas.

Antes de inserir o deficiente em atividades esportivas ou em programas de exercícios deve-se observar o princípio da adaptação, ou seja, deve-se proporcionar a prática de atividades introdutórias à modalidade. O deficiente lentamente vai realizando exercícios leves, simples e básicos que lhe proporcionarão a base da prática esportiva.

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

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Outro ponto importante que deve ser observado é em relação aos equipamentos e aparelhos a serem utilizados na execução do programa de exercícios ou na prática da modalidade esportiva.

Como exemplo de instrumento para a prática esportiva será abordada a cadeira de rodas. Para alunos usuários de cadeira de rodas, deve haver inicialmente uma adaptação a esse novo instrumento ou equipamento, através de atividades específicas a serem praticadas na cadeira. O treinamento deve englobar exercícios para aprimorar a propulsão da cadeira nas diversas situações como: para frente, para trás, em curvas, com obstáculos, em terrenos acidentados, movimentação lenta, média, acelerada. O importante do treinamento, é que o aluno torne-se íntimo da funcionalidade e estrutura da cadeira e do seu controle sobre ela antes de iniciar a prática da modalidade especificamente. Esse procedimento evitará acidentes, quedas e possíveis lesões e fraturas.

Acessibilidade

Existem diversos problemas que impedem a participação em programas de exercícios e esportes. Um dos maiores, senão, o maior de todos para a participação em programa de exercícios físicos e esportes para pessoas com deficiência, é a acessibilidade. A maioria das pessoas deficientes interessadas em praticar esportes, mesmo tendo conhecimento e desejo de participar, não o conseguem, pois se chegam ao local, muitas vezes não conseguem acesso às instalações.

Os padrões e critérios de acessibilidade são ditados pela ABNT e visam proporcionar às pessoas com deficiência física e àquelas com capacidade ambulatória reduzida, condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma aos banheiros, portas, corredores e áreas de transferência e aproximação. Além disso, ainda permitir o acesso às áreas de circulação indispensáveis e proporcionar segurança para as pessoas com deficiência.

FONTES PARA SE APROFUNDAR NO ASSUNTO:

https://www.efdeportes.com/efd148/esporte-adaptado-para-pessoas-com-deficiencia-fisica.htm https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-32892011000200017&script=sci_arttext

O esporte de invasão e a inclusão - Que a prática de exercícios físicos é algo

de extrema importância para a saúde, muitos já sabem. Por este motivo, toda e qualquer pessoa deve se empenhar na prática de algum esporte, inclusive aquelas com deficiência. Para ajudar na escolha de alguma modalidade, trouxemos alguns esportes praticados por pessoas com deficiência para vermos a importância da a inclusão que a todos cheguem, independentemente de sua condição física e social. https://youtu.be/x-wG3MJ_WTs

Logicamente que sua aplicação se dá de formas diferenciadas com regras adaptadas a realidade das modalidades. Citaremos alguns dos esportes praticados que até memo se tornaram Olímpicos, onde o Brasil é uma das grandes potencia neste tipo jogos: Basquetebol, Bocha adaptada, Tênis de Mesa, Voleibol Sentado, Futebol de 5, Gooaball. Lembrar que no Futebol de 5 e no Futsal o sentido mais utilizado é a audição e o tato.

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

15 Artes Marciais ou Esporte de combate para deficientes - Não! Você

não leu errado. A prática de artes marciais como judô, karatê, jiu-jitsu, muay thai e kung fu é uma excelente opção para quem se sente entediado com a musculação, mas quer trabalhar os músculos do corpo. Além disso, elas proporcionam força e equilíbrio a quem as pratica, de modo que são extremamente importantes no processo de recuperação da autoconfiança.

As artes marciais são exercícios que podem ser facilmente adaptados e tudo o que se necessita para praticá-las é vontade e determinação. Isso resultará numa melhora global do desenvolvimento corporal e trará os benefícios do fortalecimento dos músculos do corpo. Nessa leva de modalidades acima citadas, temos aqueles que são tidos olímpicos e, portanto, elevados a condição de disputa Olímpica, que são: Atletismo, Natação, Remo Adaptável, Arco e Flexa, Esgrima, Tiro Paraolímpico, Hipismo Paraolímpico, Halterofilismo Paraolímpico

Cuidados - Claro que, para conseguir praticar qualquer modalidade esportiva é importante ter alguns

cuidados com o corpo. Principalmente no caso das pessoas com deficiência, o desgaste causado pelo esforço nessas atividades deve ser acompanhado e, se possível, suavizado.

Cuidar do corpo antes e após atividades físicas garante, além do bem-estar do atleta, a continuidade nessa prática.

O hábito esportivo pode ser muito benéfico se feito da maneira correta, por isso os pequenos cuidados na prevenção de lesões e práticas saudáveis não devem ser negligenciadas nesse processo.

Para ajudar nesses cuidados, existem alguns acessórios que podem ser úteis para prevenir lesões nas atividades não esportivas do dia-a-dia, como é o caso das almofadas ergonômicas. Por mais simples que esse acessório pareça, para a pessoa com deficiência, sua utilização pode ser um grande diferencial e ajudar a manter o corpo em dia para a prática do esporte.

Prevenindo pequenos incômodos, você evita problemas mais graves e garante que o esporte se torne uma prática saudável na sua vida, afora também ajuda profissional e a alimentação saudável baseada em frutas, legumes, verduras e muita água, ajudará a manter a saúde em dia.

Praticar esportes para pessoas com deficiência é muito mais importante do que se imagina para a recuperação, não só física, como mental.

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Caderno 3 – Equivale a 2ª avaliação.

16 DANÇAS DE SALÃO, uma prática a se redescobrir na atualidade.

História. A dança de salão tem origem na corte do rei Luís XIV

de França (1638-1715). Segundo historiadores, as danças de casais tornaram-se populares no início do século XIX, embora tenham surgido no século XIV, e evoluído nos séculos seguintes (apenas entre os nobres).

Nos Estados Unidos, o swing surgiu de grupos negros dançando ao som de jazz no início dos anos 1920. As primeiras danças de

salão estadunidenses criadas foram o charleston e o lindy hop.

A expressão dança de salão refere-se a diversos tipos de danças em casal, que são executadas em salões com práticas técnicas e artísticas. As danças de salão são consideradas uma forma de entretenimento e de integração social, bem como uma forma de atividade física.

Pode-se dizer que dança de salão é toda a dança social, ou seja, que se dança a dois. Os mais variados ritmos são englobados pela dança de salão. A dança de salão foi introduzida no Brasil em 1914, a princípio com a valsa e a mazurca.

Os ritmos mais presentes nos salões do Brasil, assim como nas academias de dança são: soltinho, forró, samba de gafieira, tango, bolero e salsa. Devido à riqueza de ritmos, as danças de salão podem ser classificadas como latinas ou clássicas.

São danças de salão latinas:

- Samba – surgiu no Rio de Janeiro, com base na cultura africana, em ritmos como o lundu, umbigadas (semba) e pernadas de capoeira.

- Rumba – surgiu em Cuba, levada pelos escravos contrabandeados para aquele país.

- Merengue – é a dança tradicional da república Dominicana, embora seja popular em outros países da América Central (Haiti e Costa Rica) e América do Sul (Colômbia e Venezuela).

- Cha-cha-cha – ligado ao mambo, o cha-cha-cha é originário na Rumba. Surgiu em Cuba.

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17 São danças de salão clássicas:

- Tango – surgiu nos bordeis da Argentina - Valsa Vienense – surgiu na Áustria.

- Valsa Inglesa – uma variação mais lenta da valsa vienense.

- Slow Fox – surgiu em Nova York, com base em outro ritmo, o Foxtrot É considerado uma das danças mais difíceis.

- Quickstep – surgiu nos Estados Unidos, com base no Foxtrot. É mais rápida e fácil que o Slow Fox. A dança de salão é, além de uma forma de lazer e descontração, é uma atividade física indicada tanto para jovens, quanto para pessoas mais velhas, pois ao dançar, é trabalhada a capacidade aeróbica, as funções cardiovasculares e respiratórias, a flexibilidade, entre outras.

BENEFICIOS DAS DANÇAS PARA O PRATICANTE

Para as crianças, a música é praticamente um convite instantâneo para dançar; para muitos jovens e adultos, a dança é a escolha acadêmica e torna-se uma profissão ou então é eleita como uma boa atividade de lazer; já para os idosos é uma oportunidade de aliar bem-estar e convívio social. Mas o fato é que a atividade traz benefícios para a saúde de pessoas de todas as faixas etárias. Isso mesmo, corpo e mente saem ganhando quando a dança entra para a rotina.

Há diversas pesquisas científicas que associam as vantagens de movimentar o corpo embalado por um ritmo musical à prevenção de doenças e à melhoria no quadro clínico, quando já há um problema de saúde instalado.

Colocar o corpo para mexer ao som de uma música agradável melhora o sistema cardiovascular, aumenta o fluxo sanguíneo, favorece a respiração correta e também ajuda nas defesas do organismo. Os efeitos positivos não param por aí. Conheça melhor os principais benefícios que a dança pode trazer para sua vida e sua saúde. Aí, é só escolher o ritmo.

A INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS

O processo de independência da América Hispânica ocorreu no século XIX, após cerca de quatro séculos de colonização. Para compreendermos a complexidade desse conjunto de eventos (que são muitos, e cada qual com a sua particularidade), é necessário recordar que no século XIX, desde o seu início, houve muita turbulência no continente europeu. A razão principal dessa turbulência foi a eclosão

da Revolução Francesa, em 1789, e a subsequente instalação do Império Napoleônico. A Espanha, então

a grande metrópole à qual a América Hispânica estava associada, foi duramente afetada pelas guerras napoleônicas. O desajuste político espanhol foi decisivo para a sucessão de levantes em suas colônias, o episódio da Revolução dos Negros no Haiti também serviu de estopim, igualmente, a revolta dos escravos negros no Haiti (Colônia francesa) fez tremer as demais colônias onde havia mão de obra escrava. Os líderes da independência da América Espanhola se inspiraram na ex colônia francesa e chegaram a solicitar ajuda para combater os espanhóis. No Brasil, por exemplo, a Revolta dos Malês foi inspirada pelos feitos haitianos.

HORA DE APROFUNDAR

HISTÓRIA

HORA DE APROFUNDAR

HISTÓRIA

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Além desse fator externo, é necessário que saibamos quais foram os fatores internos que contribuíram para esse processo de independência. Podemos dizer que, do mesmo modo que a Revolução Francesa foi muito inspirada pelas ideias iluministas, que eram contrárias ao regime absolutista, ao mercantilismo, e que pregavam os ideais de liberdade e igualdade, os primeiros movimentos de independência da América Hispânica também o foram. Grandes rebeliões como a de Tupac Amaru, no Peru, ocorrida em 1780, e o Movimento Comunero, ocorrido em 1781, na Nova Granada, atestam esse fato. Apesar de esses movimentos terem sido sufocados pelas forças espanholas, seu pioneirismo serviu de estímulo e exemplo para movimentos posteriores.

Além disso, a organização política das colônias espanholas desfavorecia enormemente os descendentes de espanhóis nascidos nas colônias – os chamados criollos. Ao contrário do chapetones, isto é, os espanhóis que viviam nas colônias e nelas mantinham-se como controladores do cenário político e administrativo, os criollos não possuíam poder político algum. Em razão da insatisfação com a hegemonia exercida pelos chapetones, as elites criollas foram os agentes principais das guerras pela independência. Entre os líderes dessa elite, quatro nomes possuem destaque: Simón Bolívar, José de San Martín, Bernardo O'Higgins e José Sucre. Esses personagens históricos ficaram conhecidos como os “Libertadores da América”, haja vista que comandaram as guerras pela libertação da América Hispânica.

Um grande agitador político que inspirou muitos desses líderes dos levantes pela independência foi o argentino Bernandro Monteagudo. Seu panfleto Diálogos entre Atahualpa e Fernando VII nos Campos

Elíseos, publicado em 1809, foi um dos textos que mais contribuíram para a disseminação das ideais

iluministas na América Hispânica, como acentua a historiadora Maria Lígia do Coelho Padro:

“Este era um entre muitos panfletos que invadiram a Hispano América na primeira década do século XIX,

espalhando as ideias iluministas e contribuindo com seus argumentos para justificar a ação daqueles que começavam a lutar pela independência das colônias na América. Estes textos 'subversivos' produzidos pelos criollos nasceram do encontro entre as leituras vindas da Europa e a reflexão original pensada a partir da situação colonial.”

A década de 1820 foi decisiva para as guerras pela independência. Gradualmente, praticamente todo o território das antigas colônias espanholas (as colônias espanholas eram: Uruguai, Paraguai, Bolívia, Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Panamá, Honduras, Cuba, República Dominicana, Costa Rica, Nicarágua, Guatemala e México) estavam livres (com exceção de Cuba, que só se tornou independente em 1898). Esse processo de independência foi bem-visto e acolhido por países que tinham interesse em estabelecer contatos comerciais diretos com a América Hispânica, como era o caso do Império Britânico e dos Estados Unidos da América.

Em 15 de junho de 1813, Simón Bolívar assina o decreto de Guerra até a Morte a todos os espanhóis

NOTAS

PRADO, Maria Lígia Coelho. Esperança radical e desencanto conservador

na Independência da América Espanhola. História, São Paulo, 22 (2),

2003. p. 20.

Disponível em: <

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19 A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

A independência do Brasil foi declarada no dia 7 de setembro de 1822, e, com ela, o Brasil determinou o fim do laço colonial que existia com Portugal, declarando-se como uma nação independente. A independência do Brasil foi resultado de uma série de transformações que o país enfrentou a partir do Período

Joanino e teve como grandes

nomes Pedro de Alcântara e José Bonifácio.

Motivos da independência do Brasil

Pintura de François-René Moreau retrata d. Pedro declarando a independência em meio aos populares. A independência do Brasil teve como grande ponto de partida a Revolução Liberal do

Porto, que tinha intenções para o Brasil diferentes das que a elite brasileira possuía. Essa divergência de

interesses fez com que essa camada social passasse a defender a ideia de ruptura do laço existente com a metrópole. Vejamos todos os fatos que levaram a isso.

Transferência da Corte portuguesa e Período Joanino

No final de 1807, a família real portuguesa resolveu mudar-se para o Brasil, por conta da invasão francesa em represália ao fato dos portugueses terem furado o Bloqueio Continental. Essa transferência, que na verdade foi uma fuga, fez com que a família real transferisse todo o aparato administrativo de Lisboa para o Rio de Janeiro.

A transferência da corte portuguesa para o Brasil promoveu uma série de mudanças no país. Agora que a família real estava aqui, era necessário investir no desenvolvimento do Brasil, e, assim, como primeira medida, d. João (que só se tornaria d. João VI a partir de 1816) decretou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas.

Na prática, essa decisão colocava fim ao monopólio comercial que existia e garantia aos comerciantes instalados no Brasil a possibilidade de comercializar, por exemplo, com a Inglaterra, a grande potência comercial do mundo na época. A parceria entre Brasil/Portugal e Inglaterra intensificou-se quando foi assinado o Tratado de Comércio e Navegação, em 1810, garantindo redução de imposto para as mercadorias trazidas pelos ingleses.

Além das mudanças na economia, a transferência da corte trouxe mudanças para a cultura e ciência, uma vez que foram construídas universidades, teatros e bibliotecas, por exemplo. O crescimento do cenário científico e cultural do Brasil possibilitou a vinda de intelectuais e artistas importantes daquela época para o país.

Todas essas mudanças foram realizadas para transformar o Rio de Janeiro em um local apto a abrigar a corte e todas as instituições administrativas de Portugal. Além dessas mudanças significativas, o Brasil começou a impor-se como uma potência expansionista na América do Sul e, assim, Cisplatina e Guiana Francesa foram invadidas por ordem de d. João VI.

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Depois de inúmeras transformações, o Brasil ainda passou por outro momento extremamente importante. Em 1815, o país foi elevado à condição de Reino, e Portugal passou a chamar-se Reino de Portugal, Brasil e Algarve. Na prática, o Brasil deixava de ser uma colônia para tornar-se um ente igual a Portugal.

Essa medida pode ser sentida como um interesse de Portugal de impedir que qualquer ímpeto revolucionário fosse desenvolvido aqui. Isso é significativo

porque, na década de 1810, os movimentos de independência pipocavam nas colônias espanholas, e o Brasil ainda tinha outros exemplos revolucionários, como o dos Estados Unidos.

O domínio português parecia estar assegurado, apesar de demonstrações de insatisfação, como a da Revolução Pernambucana de 1817. Tudo mudou quando foi iniciada, em Portugal, a Revolução Liberal do Porto de 1820.

Essa foi uma revolução de caráter liberal que se iniciou em Portugal poucos anos depois da derrota definitiva de Napoleão Bonaparte. A burguesia portuguesa exigia reformas que colocassem fim à crise econômica e política que o país enfrentava e ainda desejava o fim do absolutismo. Havia uma grande insatisfação por parte dessa classe com a liberdade econômica conquistada pelo Brasil durante o Período Joanino.

Com o deflagrar dessa revolução, foram formadas as Cortes portuguesas, instituição convocada para elaborar uma nova Constituição para o país e para liderar as reformas necessárias. As Cortes passaram a exigir, de imediato, que o rei português, d. João VI, retornasse à Lisboa e que o monopólio comercial fosse novamente instaurado no Brasil.

Foi a Revolução do Porto que deu início ao processo de independência do Brasil, uma vez que demonstrou que os interesses existentes entre metrópole e colônia eram irreconciliáveis.

O processo de independência do Brasil

As duas exigências das Cortes portugueses logicamente repercutiram no Brasil, e grande parte dessa repercussão foi negativa. A pressão sobre d. João VI para o seu retorno era muito grande, e a opinião no Brasil sobre isso dividia-se. Sobre a segunda exigência (restauração do monopólio comercial), a opinião em geral foi extremamente negativa, pois demonstrou a intenção das cortes portugueses de recolonizar o Brasil. Pressionado, d. João VI jurou lealdade à Constituição portuguesa em fevereiro de 1821, e, em abril, partia, junto da corte portuguesa, de volta para Lisboa. No entanto, seu filho, Pedro de Alcântara, permanecia no Rio de Janeiro como príncipe regente do Brasil.

A partir daí, a relação entre Brasil e Portugal só se desgastou, a começar pela atuação das Cortes portuguesas e sua relação com os representantes brasileiros. Os portugueses demonstraram a intenção de impor a autoridade de Lisboa sobre todas as regiões do Império Português, e as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling ainda destacam que os colonizadores tratavam os representantes brasileiros e o próprio Brasil com desdém.

A intransigência dos portugueses na relação com os brasileiros fez com que a disposição da elite brasileira a negociar fosse transformada em resistência. Com isso, a agitação revolucionária no Brasil começou a aumentar e foi impulsionada pela elite do Sudeste. Lilia Schwarcz e Heloísa Starling destacam

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também que, entre setembro e outubro, a relação entre Brasil e Portugal agravou-se por medidas determinadas pelas Cortes. Essas medidas foram:

• Envio de mais tropas portuguesas para o Brasil;

• Transferência de instituições do Rio de Janeiro para Lisboa;

• Exigência do retorno do príncipe regente.

A reação ao pedido de retorno de d. Pedro para Portugal foi muito grande e negativa, fazendo os brasileiros insatisfeitos organizarem o que ficou conhecido como Clube da Resistência. Por meio deste, foi organizado um abaixo-assinado contra o retorno de d. Pedro a Portugal. O príncipe regente recebeu esse documento com oito mil assinaturas em janeiro de 1822.

Esse evento acabou levando ao Dia do Fico, que aconteceu em 9 de janeiro, e foi uma ocasião em que d. Pedro anunciou publicamente que desobedeceria a ordem portuguesa e permaneceria no Brasil. Até hoje os historiadores não têm certeza da fala proferida por d. Pedro, pois existem divergências nos relatos. Nessa altura dos acontecimentos, a saída pela defesa da independência começava a ganhar força nas elites brasileiras, embora ainda fosse do desejo de muitos encontrar um caminho que conciliasse os interesses de Brasil e Portugal. A atuação das Cortes, por sua vez, selou o caminho e conseguiu unificar a maioria das províncias brasileiras pela independência.

Em maio de 1822, ficou decidido que as ordens enviadas por Portugal só teriam validade no Brasil por meio da aprovação pessoal de d. Pedro, e isso ficou conhecido como o Cumpra-se. Em junho foi convocada uma Assembleia Constituinte, com a intenção de elaborar uma Constituição para o Brasil.

A condução do processo de independência foi realizada, principalmente, por José Bonifácio, uma vez que ele conseguiu imprimir muitas de suas ideias nas decisões tomadas e na forma como d. Pedro administrava o Brasil.

Por fim, veio o rompimento oficial. No final de agosto, uma carta com novas ordens de Portugal chegava ao Brasil, e o tom continuava ríspido. As Cortes criticavam os “privilégios” brasileiros, exigiam novamente o retorno do regente e chamavam José Bonifácio de traidor. Essa nova carta fez a esposa de d. Pedro, d. Leopoldina, convocar uma sessão extraordinária que ficou decidida pela independência do Brasil.

As notícias trazidas de Portugal e a decisão dessa sessão extraordinária foram enviadas para d. Pedro. O regente estava em viagem para São Paulo, e o mensageiro chamado Paulo Bregaro alcançou a comitiva do regente em 7 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga. Ao inteirar-se da situação, o regente, supostamente, realizou o grito da

independência, também conhecido como Grito do Ipiranga.

Esse acontecimento é considerado como o marco da independência brasileira. A partir daí, foi iniciada uma guerra de independência, pois algumas províncias optaram por manter-se leais a Portugal. Depois de alguns anos em guerra, a independência do Brasil foi reconhecida por Portugal em 1824. Nesse período de 1822 a 1824, o Brasil começava organizar-se como nação independente enquanto derrotava as províncias que ainda eram leais a Portugal.

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22 O Brasil depois da independência

Depois da independência, o Brasil começou a organizar-se enquanto nação. A primeira decisão a ser tomada era a forma de governo a ser imposta aqui, e nosso país decidiu ir na contramão de grande parte do continente americano. O Brasil optou por transformar-se em uma monarquia e não em uma república.

Na América do Sul, o nosso país foi o único a transformar-se em monarquia, e na América Latina, além do Brasil, só o Haiti e o México tiveram experiências monárquicas. Enquanto monarquia, o país precisava de um monarca, e, assim, d. Pedro foi aclamado e coroado imperador do Brasil, tornando-se d.

Pedro I.

O período que d. Pedro I governou o Brasil ficou conhecido como Primeiro Reinado, e o reinado dele ficou marcado pelo autoritarismo. Um símbolo disso foi a nossa primeira Constituição, que foi outorgada (imposta) para atender aos desejos de d. Pedro I. O imperador acabou renunciando em 1831.

Disponível em www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/independencia-brasil.htm Acesso em 20 de Março de 2021.

INTRODUÇÃO

A efetiva incorporação da Amazônia ao espaço geográfico português na América, dá-se a partir de 1616 com a fundação do Forte do Presépio de Belém por Francisco Caldeira Castelo Branco, estrategicamente localizado as proximidades da foz do Amazonas.

Essa ocupação tinha por principal objetivo agilizar a inserção da Amazônia na Divisão Internacional do Trabalho, exercendo o papel de região fornecedora de drogas do sertão (especiarias) para Portugal e para o mercado europeu.

Período da borracha 1870-1912

A efetiva incorporação da economia amazônica ao capitalismo mundial, ocorreu com a exploração da borracha nativa, no período denominado fase da borracha (1860-1910). Esse período coincide com a invenção do pneu por Dunlop (1888) e com o início da produção automobilística. Neste contexto, a borracha passava a ser um produto de grande valor e de grande procura no mundo.

Transformações Sócio-Espaciais:

 Grande fluxo de migrantes nordestinos para a região: a borracha tornou-se o mais valioso produto do comércio regional servindo, assim, de atração ao capital estrangeiro, levando os governos da

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Estudos Amzônicos

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região amazônica a estimular a imigração e visando o aumento de mão-de-obra para trabalhar na extração do produto e, assim, atender o mercado externo.

 Rápido crescimento urbano de algumas cidades como Belém e Manaus; a prosperidade transforma a região (a borracha forma até 40% das

exportações do país). Belém torna-se a quarta cidade, depois do Rio, São Paulo, Salvador e junto com Recife. Manaus salta de 29 mil para 65 mil habitantes em 1872-1910. Com ricos sobrados e obras públicas, aterros, canalizações, pontes, é a segunda cidade do país a ter iluminação elétrica (1906); seu suntuoso Teatro Amazonas (1896) simboliza o boom da borracha e marca a Belle Époque na Amazônia;

 Abertura do Rio Amazonas à navegação externa. Em virtude do aumento das pressões externas, principalmente dos norte-americanos (ameaçando conquistar territorialmente) e ingleses, em meados do século XIX, faz com que o Governo Imperial (em 1866/67) decida abrir o rio à navegação de barcos estrangeiros, beneficiando as empresas de navegação a vapor tanto americanas quanto inglesas e, possibilitando a exploração dos recursos amazônicos sem a ocupação militar e anexação política.

 Construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré: em Rondônia, viabiliza a ligação fluvial Bolívia-Atlântico, visto que sua mediterraneidade (não é banhada pelo mar) asfixiava o país, que procurava, naturalmente, uma saída para o mar.

 Anexação do Acre (então boliviano) ao território brasileiro: em razão da maior presença de brasileiros (seringueiros) que bolivianos neste território. Por conseguinte, o Brasil realizou um acordo com o governo boliviano, obtendo que este cedesse o Acre ao Brasil mediante o pagamento de dois milhões de esterlinos, a construção de uma ferrovia que escoasse a produção da Amazônia boliviana para o atlântico e algumas retificações fronteiriças. Em 1903 o Tratado de Petrópolis consagra a última anexação territorial ao Brasil.

Decadência da Borracha na Amazônia

Vários fatores, tanto de ordem externa, como interna, foram responsáveis por essa decadência, entre eles evidencia-se os seguintes:

Externo:

✓ A queda de preço que iniciou em 1911 e continuou nos anos seguintes, causada pela concorrência da borracha asiática que plantada sob o sistema de plantation na Malásia, Indonésia e no Ceilão, acaba por derrubar os preços. O extrativismo rudimentar da Amazônia se inviabiliza e a produção asiática, sendo mais barata, desponta no mercado internacional.

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24 Internos:

✓ A violenta crise financeira regional, pois os estados do Amazonas e Pará, ao longo dos anos vinham acumulando vultuosas dívidas internas e externas, em consequência da má gestão do dinheiro público, as quais somavam-se altos juros.

✓ A instabilidade política vigente no Amazonas e no Pará. Em 1910 ocorria uma forte turbulência política nesses estados, especialmente pela disputa do poder e que culminou com a deposição dos governadores Antônio Clemente Ribeiro Bittencourt, do Amazonas, nesse mesmo ano, e do senador Antônio Lemos no Pará em 1911. Com isso ocorreram o fechamento de seringais, falência de casas aviadoras, paralisação da frota de navio a vapor, crise no abastecimento de alimentos, além de problemas sociais gerais, resultando no empobrecimento da região.

INTRODUÇÃO AO ENSINO DE QUÍMICA E INTRODUÇÃO AO ENSINO DE FÍSICA

➢ Propriedades físicas da matéria

Na química estudamos, que os materiais para mudar seu estado físico dependem de temperatura e

pressão, a partir da atuação desses fatores na matéria, elas sofrem processos de fusão, solidificação,

vaporização, liquefação ou condensação.

Temperatura: É a medida de calor de um corpo que pode diminuir e aumentar, através da agitação de

moléculas de um corpo. Pressão é uma força que pressiona as moléculas em corpo.

Matéria- é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço.

Ex: uma mesa, uma cadeira, etc.

➢ Composição da matéria

De uma forma geral, toda matéria é formada por uma unidade estrutural básica, denominada átomo, que apresenta a seguinte composição:

Núcleo: composto por prótons e nêutrons; Prótons: partículas com carga positiva; Nêutrons: partículas sem carga;

Níveis de energia: regiões onde estão os subníveis; Subníveis de energia: regiões onde estão os orbitais;

Orbitais: regiões em que há maior probabilidade de encontrar os elétrons; Elétrons: partículas com carga negativa.

✓ Os estados físicos da matéria são: sólido, líquido e gasoso. As mudanças de estado físicos da matéria são:

a) Solidificação- é a mudança do estado líquido para o estado sólido.

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CIÊNCIAS

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Ex: água se transformando em gelo.

b) Fusão- é a mudança do estado sólido para o estado líquido. Ex: gelo derretendo.

b) Evaporação- é a mudança do estado líquido para o gasoso de forma lenta, sem formação de bolhas. Ex: roupa secando no varal.

d) Ebulição-é a mudança do estado líquido para o estado gasoso de forma violenta, com formação de bolhas. Ex: água fervendo em uma panela.

e) Calefação-é a mudança do estado líquido para o estado gasoso de maneira efêmera, muito rápida. Ex: gotas de água pingando em uma chapa quente.

f) Condensação- é a mudança do estado gasoso para o estado líquido através da diminuição da temperatura. Ex: orvalho.

g) Liquefação- é a mudança do estado gasoso para o estado líquido através do aumento da pressão. Ex: gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha).

h) Sublimação - é a mudança do estado sólido para o gasoso ou vice-versa. Ex:bolinhas de naftalina, gelo seco, etc.

✓ Ponto de ebulição (PE) - é a temperatura constante na qual uma espécie de matéria passa do estado líquido para o estado de vapor.

Ex:água a 100°C.

✓ Ponto de fusão (PF) – é a temperatura constante na qual uma espécie de matéria passa do estado sólido para o estado líquido.

Ex: água a 0° C, gelo, começa a derreter, mercúrio a -36°C.

➢ Propriedades gerais da Matéria

Toda e qualquer matéria, independentemente dos elementos químicos que a formam, deve apresentar as propriedades especificadas a seguir:

Elasticidade: propriedade que matéria apresenta no estado sólido quando é submetida a uma força elástica

extrema, sem que suas estruturas sejam rompidas. Quando essa força cessa, a matéria volta à sua forma original;

✓ Compressibilidade: quando uma porção de matéria no estado gasoso é submetida a uma compressão, passa a ocupar um volume menor;

✓ Inércia: quando a matéria está em movimento, a tendência é que permaneça em movimento. Se estiver em repouso, a tendência é que ela permaneça em repouso;

✓ Divisibilidade: a matéria pode ser dividida em porções menores;

✓ Impenetrabilidade: duas matérias não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.

➢ Substancias puras e misturas

✓ Substância pura – quando a temperatura de fusão e a temperatura de ebulição são constantes durante as mudanças, físicas, de estado, estamos diante de uma substancia pura.

Ex: água (PF 0°C e PE 100°C).

✓ Mistura – quando a temperatura de fusão e a temperatura de ebulição variarem durante as mudanças, físicas, de estado, estamos diante de uma mistura.

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Ex: aço inoxidável (PF em torno de 1510°C dependendo da porcentagem de cada substância para compôs a liga metálica.PE em torno de 2270°dependendo da porcentagem de cada usada para compor a liga metálica).

As misturas podem ser:

a) Homogêneas – são monofásicas, isto é, possuem apenas uma fase. Ex: água + álcool

b) Heterogêneas – são polifásicas, isto é, possuem duas ou mais fases. Ex: mel + gasolina + água

c)Estéticas – ocorrem entre sólidos e a temperatura- se mantem constante durante a fusão. Ex: misturando 38% de chumbo + 62% de estanho – PF = 183°C

d)Azeotrópicas – ocorrem entre líquidos e a temperatura se mantem constante durante a ebulição. Ex: misturando 96% de álcool + 4% de água – PE=78°C

Sistema e fenômenos

Sistema – qualquer porção de matéria a ser estudada.

Ex: uma floresta

Fenômeno – é qualquer transformação que ocorra em um determinado sistema, pode ser: físico ou químico. Fenômeno Físico – é aquele que não altera a natureza das substâncias.

Ex: transformação de tecido em roupas

Fenômeno Químico – é aquele que altera a natureza das substâncias.

Ex: digestão dos alimentos ingeridos

PARA SE APROFUNDAR NO ASSUNTO

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https://www.youtube.com/watch?v=isPzCiQ0WEs

HISTÓRIA DO TEATRO

A história do teatro teve início na Grécia Antiga, em torno do século VI a.C. Nessa época, eram realizados rituais em louvor ao deus mitológico Dionísio, divindade relacionada à fertilidade, vinho e diversão. Assim, o teatro surge nesse contexto e em consequência dessas festas.

• O Teatro na pré-história

Apesar de ser um consenso que o teatro ocidental teve

origem na Grécia Antiga, é importante frisar que essa manifestação já era presente na humanidade desde tempos remotos, mesmo que de forma rudimentar.

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ARTES

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Na pré-história, os seres humanos possuíam maneiras distintas de comunicação, e a imitação era uma delas. Muito provavelmente, os homens das cavernas desenvolveram gestos que se assemelhavam aos animais. Além disso, encenavam caçadas para contar aos seus pares como as situações ocorreram.

Assim como a dança, a música e o desenho, a linguagem teatral também teve sua importância na época pré-histórica.

• O Teatro na Grécia Antiga

As celebrações ao Deus Dionísio duravam vários dias e ocorriam na época da colheita, como forma de agradecimento pelo alimento e pelo vinho. A participação dos cidadãos era intensa e havia uma espécie de procissão, que levava o nome de "ditirambo". Depois surgiu o "coro", um conjunto de pessoas que cantava e dançava homenageando Dionísio.

Até que aparece Téspis, uma figura de grande importância para o surgimento do teatro ocidental. Segundo consta, esse homem participava de um desses rituais quando, em dado momento, resolveu vestir uma máscara e dizer que ele era o próprio deus Dionísio, iniciando assim um diálogo com o "coro".

A ousadia de tal atitude fez com que Téspis fosse reconhecido como o "criador do teatro" e primeiro ator e produtor teatral. Mais tarde, essa linguagem artística foi evoluindo e influenciou fortemente o teatro romano e outras culturas.

Do ponto de vista arquitetônico, a estrutura dos primeiros teatros era parecida. As apresentações eram feitas ao ar livre, em construções de formato semicirculares. Havia um espaço para as representações, chamado de orquestra. O lugar para acomodar o público era a arquibancada, construída em encostas montanhosas, o que facilitava a acústica.

Já o palco era o local onde os atores se preparavam para a apresentação e guardavam os figurinos e objetos cenográficos.

• O Teatro na Roma Antiga

O teatro romano teve enorme influência do teatro grego, assim como outras manifestações culturais desse povo. A cultura etrusca também foi um fator relevante para o desenvolvimento da arte teatral romana.

Entretanto, os romanos trouxeram algumas modificações nessa linguagem. A mais significativa delas é no que se refere à estrutura arquitetônica, que antes era feita em encostas de morros pelos gregos e depois passou a incorporar arcos e abóbodas pelos romanos.

Referências

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