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Um Modelo de Detecção de Diferenças entre Membros de um Grupo num Ambiente Colaborativo de Estruturação de Problemas

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Academic year: 2020

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Um modelo de detecção de diferenças entre membros de um grupo

num ambiente colaborativo de estruturação de problemas

Paulo Melo

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e INESC/Coimbra, Coimbra, Portugal pmelo@fe.uc.pt

Francisco Antunes

Universidade da Beira Interior, Departamento de Gestão e Economia, Covilhã, Portugal fantunes@ubista.ubi.pt

João Paulo Costa

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e INESC/Coimbra, Coimbra, Portugal jpaulo@sonata.fe.uc.pt

Resumo

A presente comunicação apresenta um modelo de um protótipo de apoio à decisão em grupo. Este modelo é baseado num sistema de comunicação entre os elementos de um grupo, e pretende a pós-estruturação das comunicações para permitir a determinação das diferenças entre as posições individuais de cada elemento do grupo. O modelo distingue entre uma fase colectiva, em que predomina a comunicação de forma a criar uma pré-estrutura partilhada, e uma fase individual, de apropriação da informação de forma a representar as preferências individuais que servem de base para o cálculo das diferenças. Palavras Chave: Sistemas de apoio à decisão em grupo; Sistemas distribuídos; Estruturação; Diferenças.

1 Introdução

A maior parte dos problemas de decisão envolve vários agentes de decisão (AD) e diferentes objectivos, frequentemente em conflito. É comum associar os objectivos às opiniões individuais de cada AD, mas estes podem ser também partilhados por mais que um AD, usualmente a níveis e intensidades diferentes. Porém, geralmente no final, os diversos AD devem cooperar de forma a atingir uma decisão comum. Há ainda a acrescentar a dificuldade de os problemas serem estruturados (ou colocados na sua forma final) pelos elementos do grupo, quando da tentativa de resolução, sendo muitas vezes mal definidos a priori. A estruturação do problema é assim uma tarefa que necessariamente faz parte do processo de decisão.

Neste artigo, apresentamos um modelo que possibilita a integração de um sistema de comunicação em grupo, com capacidade de tratamento de comunicação estruturada (o Collaboration Studio, ver [Antunes 2002, Antunes et al. 2002]), e de um sistema que permite a determinação de diferenças entre decisores pertencentes ao mesmo grupo de decisão (ver [Melo e Costa 2002a, 2002b]).

Alguns dos autores estiveram envolvidos no desenvolvimento de um enquadramento para a determinação e utilização das diferenças entre as posições individuais numa situação de decisão em grupo, com vista a facilitar a tomada de decisão comum ([Melo e Costa 2002a, 2002b]). O modelo apresentado neste trabalho tenta mostrar algumas características que um sistema de colaboração/estruturação deve possuir e alguns passos que podem ser dados por forma a tratar as questões que a seguir se expõem.

Antes de poder determinar quais os pontos de diferença entre cada AD, é necessário estruturar a informação sobre o problema, tal como ele é visto por cada um destes individualmente e como

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um grupo. A fase inicial, de construção dessa pré-estrutura far-se-á normalmente usando os mecanismos de comunicação disponíveis (como o Collaboration Studio).

No entanto, mesmo após esta fase, antes de poderem ser verificadas as diferenças de posição entre os AD é necessário saber com que parte da informação (ou com que valores) cada um se indentifica, através de um processo de apropriação, da informação comum, por cada AD. No entanto, uma apropriação livre pode ser simultaneamente muito difícil para o AD e demasiado complexa para servir de ponto de partida para verificar diferenças. Assim sugerimos o uso de “arquétipos”, que reflectem modelos de estruturação individual (que podem ser associados ao tipo de decisão a tomar) e mecanismos facilitadores de apropriação da informação comum. Embora estas duas fases apareçam como sequenciais, a adição ou alteração de informação após a apropriação por parte dos AD deve ser permitida. Por esta razão, a estruturação deve ser feita de forma a poder evoluir e ser alterada à medida que o conhecimento do problema aumenta. Este trabalho apresenta inicialmente (secção 2.1) um sistema de comunicação mediada por computador, com características de estruturação individual e colectiva de comunicações. Posteriormente (secção 2.2) apresenta os conceitos necessários para a determinação matemática das diferenças entre posições individuais numa situação de decisão em grupo. Após isto, discutem-se algumas características da estrutura de informação, julgadas necessárias nesta situação (secção 3.1), e descreve-se um modelo que pretende fornecer estas características (secção 3.2). Finalmente apresentam-se vantagens e problemas do modelo e vias de trabalho futuro.

2 Mecanismos de apoio à estruturação em grupo

Ao longo dos anos, muitos sistemas e mecanismos têm vindo a ser desenvolvidos com o fim de facilitar a estruturação de problemas de decisão e a sua modelação. A estruturação em grupo acrescenta às dificuldades existentes no caso individual a dificuldade de convergência para um único modelo do problema, o que pode não ser possível ou mesmo desejável por não reflectir os pontos de vista dos diferentes elementos do grupo.

Um grupo colaborativo pode ser definido [Schmidt e Simone 1996] como “um conjunto de indivíduos a desempenhar tarefas cooperativas, desenvolvidas individualmente, mas relacionadas entre si”. Se assumirmos que a estruturação será levada a cabo por um grupo colaborativo, a tarefa de um sistema de apoio à estruturação será a de reduzir a complexidade da coordenação destas actividades, e também a de definir como estas actividades (que, relembra-se, são individuais, mas afectam o espaço de trabalho comum) devem ser articuladas entre si. O nível de articulação necessário é função do tipo de tarefa a desempenhar, das escolhas de projecto, e (recursivamente) do trabalho de coordenação e articulação necessário para definir os artefactos de comunicação. Diversos mecanismos podem ser usados para coordenar o acesso ao local partilhado de comunicação e outros para definir os artefactos da comunicação usados, de forma a facilitar a articulação. Reconhece-se, porém, que quanto maior a liberdade na definição destes artefactos maior o trabalho de adaptação do sistema a um fim específico, ou inicialmente ou durante a execução desse fim.

Um sistema de apoio à colaboração, nomeadamente um sistema de comunicação mediada por computador (CMC) permite normalmente a comunicação entre actores, com a liberdade requerida pelas interacções sociais tradicionais [Ackerman 2000]. No entanto, estes sistemas podem caracterizar-se por uma abordagem demasiado restritiva ao nível dos artefactos de articulação usados, bem como por uma abordagem demasiado tímida ao nível da estrutura da informação comunicada (o que tem, porém, como vantagem não desprezável a fluidez ao nível da comunicação e a flexibilidade ao nível de interacção, que mecanismos de estruturação mais complexa podem limitar). Para ultrapassar algumas destas limitações, os autores estiveram envolvidos na criação de um sistema de apoio à comunicação em grupo de informação (com um

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nível de estrutura elevado) – o Collaboration Studio. Algumas das características deste sistema são apresentadas na próxima subsecção.

2.1 Apoio à colaboração – o Collaboration Studio

O Collaboration Studio [Antunes 2002; Antunes et al. 2002] é um sistema informático destinado a apoiar grupos de pequena dimensão (até 10 utilizadores), estando assente numa arquitectura distribuída (utilizando a tecnologia CORBA) e programação orientada a objectos. Está consubstanciado numa aplicação que actua como servidor, executando tarefas de memória de grupo, e em postos de trabalho locais, tendo sido desenvolvido em Delphi da Borland. Utiliza o ORB (Object Request Broker) Visibroker, para a implementação de serviços CORBA.

O sistema desenvolvido permite discussões entre um conjunto de participantes que contém um coordenador. Tal coordenador é inicialmente o utilizador que cria a discussão, existindo a possibilidade de executar posteriormente a transferência da coordenação para um outro participante.

As discussões são constituídas pela descrição do tema em discussão e por tópicos, ou atributos de discussão, utilizados para definir aspectos que necessitem de uma caracterização mais individualizada dentro do tema proposto, ou eventualmente realidades parciais dentro do âmbito geral do tema de discussão. Pretendeu-se que o relacionamento dos atributos fôsse fácil de perceber pelos participantes. Estes participantes podem fornecer informação, no sentido de caracterizar cada atributo de discussão. A caracterização dos atributos de discussão pode ser feita de uma forma simples (por exemplo, através de uma frase), ou através de estruturas de informação mais complexas, nomeadamente através de dados inseridos no sistema sob a forma matricial.

O sistema apresenta o conjunto de relações e encadeamento entre os diferentes elementos constituintes da discussão através de uma representação em árvore. No sentido de mostrar a rede de informação, que se vai desenvolvendo ao longo da discussão, podem existir elementos da discussão que sejam repetidos, sem que, no entanto, exista duplicação de informação (podendo eventualmente existir repetição de visualização). Outros processos de visualização alternativos podem, no entanto, representar de forma mais adequada a estrutura da discussão.

O programa gere todo o processo de ligação e comunicação, aliviando o utilizador da preocupação de saber permanentemente se o sistema está em utilização síncrona ou assíncrona, informando-o apenas das operações a efectuar em ambos os casos. O sistema implementa um sistema de gestão de erros de acesso que impede o bloqueio quer na situação de utilização concorrencial, quer no caso de incapacidade para obter uma ligação síncrona, o que contribui para um sistema mais estável. É ainda implementada a reprodução de discussões existentes no sistema central para o posto local de trabalho, de modo a permitir o trabalho assíncrono nessas discussões, garantindo a persistência local dos dados reproduzidos, bem como a integridade dos dados globais e locais do sistema no momento em que a informação gerada, ou alterada, localmente é novamente remetida para o sistema central.

2.2 Apoio à determinação de diferenças

O processo de estruturação para decisão pode ser conduzido livremente usando mecanismos simples de comunicação estruturada, como o apresentado anteriormente, sob a orientação de um moderador. No entanto, tal nem sempre será adequado a situações em que a estrutura da informação e/ou o conteúdo da informação seja diferenciado em termos dos utilizadores. Num caso geral o apoio ao processo de estruturação pode implicar também determinar as diferenças entre os agentes da decisão (AD) em presença. A determinação destas diferenças é, no entanto, uma tarefa que pode ser bastante complexa, uma vez que elas podem ocorrer em diversas dimensões, com impactos diferenciados em termos de decisão em grupo.

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2.2.1 Modelo de decisão em grupo

Este artigo assume o modelo específico de decisão em grupo de [Sengupta e Te’eni 1996, p. 120]. Nele, considera-se que cada participante age como um analista individual, concentrando a sua atenção nos aspectos específicos que considera relevantes. Membros do grupo podem assim focar a sua atenção em diferentes conjuntos de critérios, com diferentes parâmetros, e com uma avaliação individual das alternativas. Para além disto, podem criar e testar as suas próprias alternativas (mesmo que apenas hipotéticas) para aprender, conhecer melhor ou estruturar o seu conhecimento. Desta forma, é necessário considerar simultaneamente o processo de decisão individual e o de grupo, e as interacções entre estes. O estudo da decisão em grupo mostra (ver [Nadler 1979]) que a decisão cooperativa contém três tipos diferentes de processamento de informação: individual, em que cada AD se concentra nos seus próprios pensamentos e preferências; interpessoal, em que cada membro do grupo compara, contrasta e integra as opiniões de outros; e colectivo, em que o grupo tenta chegar a uma decisão conjunta.

2.2.2 Decisão em grupo e diferenças

Numa situação de decisão em grupo, a intenção final passa normalmente por levar o grupo a escolher qual a decisão que se mais adequa às preferências do grupo visto como um todo (decisão ao nível colectivo, tal como descrito anteriormente). No entanto, como passo (possivelmente) intermédio para atingir este fim, os autores sugerem (ver [Melo e Costa 2002a, 2002b]) determinar quais os pontos de diferenciação entre os AD que compõem o grupo.

A tarefa de comparação de diferenças é plena de dificuldades. Existem dúvidas sobre que diferenças são realmente comparáveis, principalmente se os AD usarem diferentes metodologias de decisão. Não é conhecido à partida se todos os elementos do grupo pretendem (ou mesmo podem) fornecer as suas verdadeiras preferências, de forma que as diferenças entre estas possam ser determinadas. E finalmente, e mais importante de tudo, conhecer as diferenças entre as posições individuais não garante a capacidade de ultrapassá-las de forma a obter a decisão colectiva.

No entanto, os autores consideram conveniente este estudo, porque esperam que apesar destas objecções o modelo possa ser usado. De facto, algumas diferenças entre resultados de processos de decisão podem provir não tanto de diferenças individuais mas de artefactos do próprio processo de decisão. E não deve ser ignorado que se tal for permitido, nomeadamente se o processo de decisão for iterativo, o conhecimento de quem partilha as mesmas preferências pode vir a ser usado, por exemplo, para a construção de alianças.

Tipo de diferenças

Temos um conjunto I = {i , i = 1, …, m} de elementos de um grupo de decisão, e um conjunto A = {aj, j = 1, …, n} de alternativas. Para cada membro do grupo, consideramos um conjunto de critérios

{

fi k p

}

k, 1,...,

Fi = = , onde ( j)

i k a

f é a avaliação da alternativa j, de acordo com o critério k pelo elemento i do grupo.

Representamos o processo, método ou técnica usado pelo elemento i para obter o resultado Ri, por Gi(Fi, A, αi), onde αi é o vector de preferências e parâmetros técnicos usados por i, de forma que:

Gi(Fi, A, αi) → Ri

Seguidamente, iremos formalizar quais os tipos de diferenças que podem ocorrer entre elementos de um grupo de decisão nestas condições.

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Processamento de informação ao nível interpessoal – uma taxinomia de diferenças

A este nível, consideramos a comparação par a par entre os elementos i e i’ do grupo com i, i’∈I e i≠i’. Podemos representar as diferenças entre os elementos pelas diferenças entre os vectores de parâmetros, pela consideração de um novo critério, pelas diferenças na avaliação das alternativas ou por diferenças nos resultados dos métodos de processamento de informação. Seguidamente veremos como tal pode ser representado.

Diferenças no vector de parâmetros

Representamos as diferenças entre dois elementos do grupo, i e i’, por * '

ii

δ ’. Esta é a menor variação do valor absoluto dos parâmetros do elemento i, de forma a que o resultado do processamento da informação do elemento i coincida com o resultado do processamento do elemento i’. Para tal, o problema seguinte tem de ser resolvido:

(

)

(

)

{

'

}

' ' ' ' ' ' | ' , , , ' , , min i i i i i ii i i i i i ii R =R G F Aα +δ →R eG F Aα →R δ

Adicionar outro critério – Critério de diferenças

As diferenças entre dois elementos do grupo podem ser reflectidas num novo critério, ϕii’, a adicionar ao conjunto de critérios do elemento i. Este novo critério pode ser percebido como um sumário das diferenças entre os dois. A introdução de um novo critério pode implicar algumas mudanças no vector de critérios do elemento i, pois é possível que o método de processamento de informação de i precise de alguns parâmetros associados a cada critério. Para além disto, estes novos parâmetros podem levar a alterações entre os parâmetros dos restantes critérios, pelo que é necessário considerar uma mudança no vector de parâmetros aquando do adicionar de um novo critério.

É necessário resolver o seguinte problema:

( )

{ }

(

)

(

)

' ' ' ' ' ' ' ' ' , , ' , , ' : . . ,..., 1 , min min i i i i i ii i ii i i i i j ii ii R A F G e R A F G onde R R a s n j a → → + + = = α δ α ϕ ϕ δ

Procuramos o menor valor possível para a avaliação das alternativas, de acordo com o novo critério, e o menor valor absoluto possível para as mudanças necessárias no vector de parâmetros, que equalize os resultados dos dois elementos do grupo.

Diferenças na avaliação das alternativas

As diferenças entre dois elementos do grupo serão agora representadas pela menor modificação na avaliação das alternativas necessária para que o elemento i obtenha o mesmo resultado que i’. Isto significa tratar o seguinte problema:

( )

(

)

(

)

( )

( )

{

f a a k p a A

}

F R A F G e R A F G onde R R a s p k n j a j j ii k j i k i i i i i i i i i i i j ii k ∈ = + = → → = = = ; ,..., 1 ; ' , , ' , , ' ' : . . ,..., 1 ; ,..., 1 , min ' ' ' ' ' ' ' γ α α γ

Diferenças nos métodos de processamento de informação

Vamos estabelecer um novo método de processamento associado ao elemento i do grupo, de forma a que o seu resultado seja igual ao do elemento i’, mantendo o vector de parâmetros, o

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conjunto de critérios e a avaliação de alternativas do elemento i. Este novo método, Hi, deve ser escolhido o mais próximo possível do método original, Gi. Desta forma, é necessário encontrar uma métrica que compare Hi com Gi. Esta técnica dependerá da problemática de decisão a ser considerada pelo grupo, uma vez que cremos que existem diversas formas de calcular esta medida, e a sua qualidade irá depender dos métodos realmente usados. No exemplo seguinte escolhemos uma problemática de selecção para apresentar um mecanismo de construção de um método com as características pretendidas.

Neste caso, a problemática escolhida é a selecção da alternativa preferida a partir de um conjunto. Para calcular a distância entre os métodos podemos contar quantas vezes o resultado do método Hi difere do de Gi, considerando conjuntos pequenos de alternativas, construídas por eliminação sucessiva do conjunto A do resultado de Gi para as alternativas restantes. Esta contagem pode ser ponderada por uma função η, do número de alternativas restantes em A. O resultado Ri do iésimo elemento do grupo assume a forma particular ai*, ou seja, é a alternativa preferida do elemento i.

Será necessário resolver o seguinte problema:

min θii’

s.a: Hi(Fi, A, αi) → ai’*

Onde Gi’(Fi’, A, αi’) → ai’* e θii’ é definido pelo seguinte algoritmo:

Inicio

B ← A\{ai*}; θ

ii’ = 0

Enquanto B ≠ ∅ faz

Se [ Hi(Fi, B, αi) → ah ≠ ag ← Gi(Fi, B, αi) ] então θii’ ← θii’ + η(#B);

B ← B\{ag}

Fim faz Fim.

Nem todas as diferenças são criadas iguais

Do apresentado anteriormente deve ser patente que as diferenças entre AD podem ocorrer num mesmo tipo ou em tipos diferentes. Os diversos tipos de diferenças implicam diversas dimensões de comparabilidade que tornam a comparação entre elas mais ou menos difícil. Por exemplo, embora possa fazer sentido (e possa ser considerado admissível pelos AD) apresentar sob forma numérica a distância de duas escolhas que partilhando tudo o resto diferem apenas nos valores do vector de parâmetros (uma agregação simples de informação monodimensional), qualquer tentativa de fazer o mesmo com escolhas individuais que são distintas até ao nível do modelo de processamento de informação será provavelmente incompreensível (a agregação da informação é agora multidimensional). Assim, algumas forma de definir diferenças podem ser mais facilmente interpretadas que outras, o que deve ser considerado aquando do cálculo das mesmas.

Processamento de informação ao nível colectivo

Este nível será representado por uma matriz, ∆m.m, construída com as diferenças finais emergentes das comparações par a par feitas no nível interpessoal. Caracterizamos estas diferenças como finais, porque assumimos um processo iterativo em que o nível interpessoal ocorre em diversas interacções interpessoais com eventual alteração nas opiniões pessoais. Estas mudanças são devidas a potenciais integrações na opinião pessoal de um elemento do grupo das preferências de alguns outros elementos, de forma a reflectir mais aproximadamente a opinião do grupo.

A matriz ∆m.m pode ser construída com as diferenças entre os elementos do grupo calculadas por algum dos métodos referidos anteriormente, ou por um conjunto destes. Ou seja, podemos escolher (por exemplo) representar apenas as diferenças apenas nos vectores de parâmetros, ou nestes e na avaliação das alternativas. A matriz pode ser definida genericamente como:

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( )

( )

[

]

I i i i i I i i i i n j p k a n j a ii ii j ii k j ii ii ii ∈ ≠ = ∆ ∈ ≠ = = = = ∆ ' , ;' ; 0 ' , ;' ; | ,..., 1 ; ,..., 1 , | ,..., 1 , | ' ' ' ' ' ' δ ϕ γ θ

Podemos explorar de diversas formas a informação contida na matriz ∆. Esta exploração deve ser efectuada não apenas de acordo com os objectivos do grupo de decisão mas atendendo à estrutura do processo de decisão seguida pelo grupo. Mais ainda, a importância relativa do conhecimento sobre as diferenças entre elementos do grupo diferirá entre diferentes processos de decisão. Por exemplo, se se pretende atingir um consenso, esta informação será muito importante, de forma a eliminar as diferenças entre elementos do grupo. Se a aplicação simples da regra da maioria relativa for pretendida, esta informação apenas será importante se forem permitidas negociações para formar coligações.

Algumas técnicas simples e bem conhecidas para explorar comparações par a par podem ser usadas para explorar esta matriz (como por exemplo as técnicas de Mínimo Arrependimento, MinMax, Condorcet ou Borda). Estas técnicas podem ser aplicadas facilmente no caso presente, e fornecem resultados facilmente interpretáveis, e portanto potencialmente úteis para obter feedback por parte dos elementos do grupo.

Algumas outras técnicas (mais complexas e poderosas) usadas para explorar relações de prevalência entre conjuntos de alternativas podem ser adaptadas para este caso. A maior parte destas técnicas tem a vantagem suplementar de poder considerar cenários de informação incompleta, como é razoável supor que ocorra neste tipo de situações. Uma outra abordagem alternativa pode passar pelo uso de técnicas do campo de localização para criar clusters ou conjuntos de AD cujas preferências estejam “próximas” entre si, de forma a detectar possíveis temas de discussão ou mesmo criar bases para coligações.

3 Estrutura da informação para determinação de diferenças

As técnicas anteriores de determinação podem ser acomodadas a muitos tipos diferentes de sistemas de informação. No entanto, quanto mais próximo em termos de mecanismo de tomada de decisão estiver o grupo (e mais próximo estiver o sistema deste), mais eficiente será o processo de determinação de diferenças, e mais facilmente os seus resultados poderão ser interpretados. De seguida, apresentamos o conjunto de requisitos que consideramos adequados para um sistema que inclua capacidades de colaboração e de estruturação de problemas de forma a conseguir determinar as diferenças entre as preferências dos diferentes intervenientes.

3.1 Características do sistema

Para um sistema com os objectivos apontados poder funcionar, é necessário garantir um conjunto de características invariantes. Algumas destas características são opções do grupo de trabalho, e outras provêm das necessidades associadas à tarefa a desempenhar.

De entre as características escolhidas, avulta a necessidade do sistema funcionar quer como um sistema de apoio individual quer como sistema de apoio ao grupo. Esta característica foi considerada necessária por assumirmos o modelo de decisão em grupo descrito anteriormente e também por se achar que esta característica facilitaria a sua aprendizagem e adopção (isto é relevante, pois de acordo com diversos estudos – ver, por exemplo [Grudin 1989] e [Orlikowski 1992] citados em [Ackerman 2000] – a adopção de mecanismos de grupo está muito ligada aos incentivos individuais para os utilizadores destes sistemas). Associada a estas características surge a necessidade do sistema funcionar de forma distribuída, e preferencialmente ter capacidade de funcionamento assíncrono (para acomodar quer a utilização individual quer o trabalho longe do local de trabalho) a par de um funcionamento síncrono (para aumentar o nível de “awareness” – segundo a notação de [Dourish e Belotti 1992] – associado à utilização em grupo).

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Se o que se pretende é a determinação das diferenças entre as preferências dos AD, deve existir algum mecanismo para descrever estas preferências. No entanto, é fácil verificar que estas preferências se podem traduzir de diversas formas e referenciar diferentes entidades (parâmetros, atributos, mesmo mecanismo de processamento).

Assim, como condição prévia, é necessário encontrar um mecanismo de representação do modelo de decisão a ser criado. Para tal existem diversas soluções na literatura (ver [Soon-Young et al. 2000]), incluindo linguagens de modelação analíticas, técnicas de Inteligência Artificial (incluindo enquadramentos/“frames”, cálculo de predicados de primeira ordem e redes semânticas). Ainda outra alternativa pode passar pela utilização de bases de dados (como no sistema AGAP, ver [Costa et al. 2002]), complementada ou não por mecanismos procedimentais.

Mecanismos alternativos foram também desenvolvidos os quais para além de descreverem o modelo, têm também capacidades operacionais. De entre estes podemos destacar as abordagens orientadas a objectos, quer sob a forma modelos baseados em linguagens orientadas a objectos, quer sob a forma de bases de dados orientadas a objectos. O modelo DOC2 ([Melo e Costa 2001]) enquadra-se no primeiro grupo, tendo sido escolhido como base para a representação da informação e sua classificação. A sua definição respeita condições que levam a que possa potencialmente responder de forma aceitável às características de funcionamento síncrono e assíncrono. No entanto, podem ser consideradas representações alternativas, desde que respeitem estas condições.

3.2 Modelo do sistema

O modelo de sistema proposto assume as tarefas de estruturação conceptualmente divididas em duas fases que, no entanto, podem alternar.

A fase colectiva ou de comunicação possui características semelhantes ao sistema de colaboração descrito na secção 2.1, que permite uma pré-estrutura da informação de acordo com os desejos dos utilizadores e ao sabor das suas necessidades. Tal permite suportar mais facilmente as características fluídas e com gradações que são típicas da interacção social [Ackerman 2000], mas tem o inconveniente de ser pouco adequada a um tratamento automatizado de acordo com normas predefinidas, para procurar encontrar as diferenças de pontos de vista entre participantes. Esta pré-estruturação pode ter sido conseguida individualmente, mas será também um resultado da coordenação e articulação permitida pelo sistema, representando assim informação que respeite as preferências do colectivo ou tenha sido aprovada por este.

Consideramos, portanto, adequado que para além desta fase colectiva exista também uma fase mais individualizada, de estruturação ou apropriação, em que a informação proveniente da fase anterior é recontextualizada (no sentido de incorporada em modelos de decisão individuais) e pode ser assim sujeita a processamento sucessivo de forma a obter dum AD a sua opção. A recontextualização da informação pode ser conseguida através da sua alteração, da construção de novas relações entre os diversos constituintes ou simplesmente através da escolha dessa informação como parte constituinte de meta-modelos previamente estabelecidos (denominados arquétipos). Esta fase pode ser considerada como uma de escolha de “vistas” ([Soon-Young et al. 2000]) sobre a informação, que reflectem não apenas os dados originais mas uma forma de os entender. Esta fase de estruturação pode ser auxiliada por mecanismos que tentam encontrar quais os arquétipos previamente definidos, e que mais precisamente coincidem com a estruturação pretendida pelo AD. A tabela 1 apresenta as principais características destas duas fases. A figura 1 mostra como é possível passar da informação presente numa fase para a da outra.

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Fase Tipo Informação Actividade

Comunicação

Pré-estruturação

Partilhada,

informação comum

Colectiva (coordenada pelo moderador) ou individual posteriormente partilhada Apropriação

Pós-estruturação

“Vistas” sobre a informação comum

Individual, potencialmente ajudada por agentes “convergentes”

Tabela 1 - Fases de estruturação

A existência de diferentes “vistas” (uma para cada utilizador), que correspondem a diferentes arquétipos (ou a apropriações individualizadas de arquétipos comuns), permite que sejam reconhecidas pelo sistema quais os tipos de diferenças que poderá encontrar entre os participantes. Tal é extremamente importante, uma vez que como descrito anteriormente, os diversos tipos de diferenças podem levar a que a sua comparação seja mais ou menos difícil computacionalmente e principalmente mais ou menos inteligível para o AD.

Figura 1 - Estruturação de informação – as 2 fases

Para a escolha de um tipo de arquétipo “adequado” no qual incorporar a informação, podemos considerar a possibilidade de existência de mecanismos (por exemplo agentes de software) “convergentes” (de acordo com a notação de [Orwig et al. 1996]), que recolhem da informação previamente existente as suas características (semânticas) e tentam a sua incorporação (mediada pelo AD) em arquétipos previamente definidos. Pode, no entanto, ser necessário complementar este tipo de agentes com informação pericial adequada ao domínio de aplicação, de forma a limitar o número de padrões aos que fazem mais sentido na situação de decisão efectiva.

Finalmente, as fases de Comunicação e Apropriação não devem necessariamente ser vistas como sequenciais ou disjuntas. É possível considerar que a uma fase individual de apropriação se siga uma interacção colectiva que acrescenta informação ou reordena a existente, e que a esta se siga outra fase de apropriação ou que um agente individual possa alterar a sua vista de acordo com informação adicional. Deve existir suporte no sistema para permitir diversos ciclos

a b c d Comunicação Apropriação a b c d D B A D A B D A C Inserção / Modificação / Inserção de Ligações Referência

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semelhantes. Pode também considerar-se desejável que a fase de apropriação possa decorrer simultaneamente com a fase de comunicação (síncrona ou assíncrona) mas neste caso levantam-se questões adicionais ao nível do controle da concorrência.

O modelo DOC2 ([Melo e Costa 2001]) possui características ao nível da capacidade de estruturação de informação e do controle da concorrência que consideramos a priori adequadas para este tipo de função. No entanto, as suas capacidades ao nível do suporte para “awareness” são limitadas, pelo que pode valer a pena considerar mecanismos alternativos de implementação deste modelo, nomeadamente perante a necessidade de reorganizar a informação apropriada após uma alteração colectiva.

Uma vez conseguida para cada AD uma estrutura individual reconhecida pelo sistema que representa o problema a resolver, podem então ser aplicadas as técnicas de determinação de diferenças apresentadas na secção 2.2.2. Estas diferenças podem servir então como ponto de partida para reavaliação por parte do AD, que pode implicar alterações sucessivas quer na informação partilhada quer na informação apropriada por cada AD (quer através de tradução de alterações comuns quer através de alterações individuais). O processo não é necessariamente convergente, terminando apenas quando tal for considerado adequado pelos participantes do grupo (explicitamente ou através dos artefactos de coordenação).

4 Discussão e Trabalho Futuro

Neste trabalho apresentámos um modelo de sistema que permite a estruturação de problemas com o fim de determinar diferenças individuais numa situação de decisão em grupo. Este sistema é concebido como uma extensão de um sistema anteriormente desenvolvido pelos autores (o Collaboration Studio) e com um conjunto de características que o tornam adequado a funcionamento síncrono e assíncrono e com capacidades elevadas de estruturação. Este trabalho revisita ainda um enquadramento para determinar diferenças entre posições numa situação de decisão de grupo, e indica um conjunto de propriedades a respeitar por um sistema que queira usar esse enquadramento.

É sugerido um modelo de apoio constituído por duas fases distintas, uma principalmente de comunicação entre os AD para estabelecer um conjunto de informação (pré-estrutura) capaz de ser mais tarde usada numa fase de apropriação que incorpora no processo de decisão individual as informações comuns, potencialmente alterando a sua estrutura. É também sugerido que modelos prévios de estruturação (correspondendo a arquétipos de estruturas usuais) podem ser utilizados para a fase de apropriação, de forma a limitar o peso cognitivo do processo de estruturação, enquanto se tenta favorecer a determinação de diferenças mais facilmente compreensíveis para os AD.

De entre as vantagens de um modelo como o apresentado podemos considerar as capacidades de estruturação em comum de problemas complexos e/ou em que haja divergências entre o grupo de decisão, bem como a capacidade para representar matematicamente divergências entre posições dos diversos agentes.

De entre os problemas potenciais, encontramos todos os problemas associados ao cálculo matemático de diferenças entre AD e associados aos problemas de estruturação. A existência de arquétipos tenta minorar estes problemas mas não garante a sua resolução.

Outro problema a investigar é até que ponto um sistema destes será aceitável por AD, uma vez que implica a revelação das suas preferências. É conhecido ([Ackerman 2000]) que num sistema em que os seus membros possuem objectivos escondidos ou em conflito a articulação destes é normalmente pouco gratificante. No entanto, em determinadas situações de decisão, e nomeadamente quando é permitida a criação de alianças, as desvantagens desta situação podem ser minoradas ou mesmo ser transformadas em vantagens.

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Os autores pretendem futuramente continuar o estudo sobre este modelo, eventualmente através da sua implementação (associado a mecanismos operacionais de decisão em grupo, como métodos multicritério). A implementação poderá ser feita usando o modelo de referência DOC2 ou outro tipo de toolkit de CSCW, em função das necessidades julgadas mais prementes.

Agradecimento: Este trabalho foi parcialmente apoiado pela FCT e pelo FEDER, projecto

POCTI/32405/GES/2000.

5 Referências

Ackerman M., “The Intellectual Challenge of CSCW: The gap between social requirements and technical feasibility”, Human-Computer Interaction, Vol.15 (2000), pp. 179-203.

Antunes, F. “Collaboration Studio: Um sistema distribuído de colaboração síncrona e assíncrona com apoio à estruturação de dados”, tese de mestrado em Gestão da Informação nas Organizações, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (2002).

Antunes, F., P. Melo, e J. Costa, “Collaboration Studio: Um sistema distribuído de colaboração síncrona e assíncrona com apoio à estruturação de dados”, Actas da XII Jornadas Luso-Espanholas de Gestão Científica, Volume V, Universidade da Beira Interior, Covilhã. (2002).

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Figura 1 - Estruturação de informação – as 2 fases

Referências

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