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Variações físicas durante o crescimento dos frutos da ubaia-azeda / Physical variations during ubaia-azeda fruits growth

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61042-61051 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Variações físicas durante o crescimento dos frutos da ubaia-azeda

Physical variations during ubaia-azeda fruits growth

DOI:10.34117/bjdv6n8-500

Recebimento dos originais: 20/07/2020 Aceitação para publicação: 24/08/2020

Maria Isabela Cavalcante Vieira

Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Ceará Instituição: Universidade Estadual do Ceará

Endereço: Av. Dr. Silas Munguba, 1700 - Itaperi, Fortaleza - CE, Brasil Email: maria.isabela@aluno.uece.br

Francisca Jéssica Costa Tavares

Mestra em Ciências Naturais pela Universidade Estadual do Ceará Instituição: Universidade Estadual do Ceará

Endereço: Av. Dr. Silas Munguba, 1700 - Itaperi, Fortaleza - CE, Brasil Email: jessika_te10@hotmail.com

Lucas Farias Pinheiro

Mestrando em Ciências Naturais pela Universidade Estadual do Ceará Instituição: Universidade Estadual do Ceará

Endereço: Av. Dr. Silas Munguba, 1700 - Itaperi, Fortaleza - CE, Brasil Email: lucas.pinheiro@aluno.uece.br

Valéria da Silva Sampaio

Doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal do Ceará Instituição: Universidade Estadual do Ceará

Endereço: Av. Dom Aureliano Matos, 2058 - Centro, Limoeiro do Norte - CE, Brasil Email: valeriasampaiobio@gmail.com

Eliseu Marlônio Pereira de Lucena

Pós-Doutor em Botânica Aplicada pela Texas A&M University Instituição: Universidade Estadual do Ceará

Endereço: Av. Dr. Silas Munguba, 1700 - Itaperi, Fortaleza - CE, Brasil Email: eliseu.lucena@uece.br

RESUMO

A espécie Eugenia azeda Sobral é um arbusto ocorrente em ambientes de Restingas. A pesquisa objetivou caracterizar as variações físicas dos frutos de Eugenia azeda durante o crescimento, visando à definição do ponto de colheita ideal. A mesma foi desenvolvida no Jardim Botânico de São Gonçalo e no Laboratório de Ecofisiologia Vegetal da Universidade Estadual do Ceará-UECE, durante fevereiro de 2018. As análises realizadas foram coloração (C), diâmetro transversal (DT), diâmetro longitudinal (DL), massa fresca (MF) e rendimento da polpa (RP). O estádio quatro (E4) teve os maiores valores de DT, DL e MF. O estádio que teve o maior RP foi o estádio cinco (E5). Conclui-se que os frutos atingem maturidade fisiológica no E4, portanto, este é o ponto de colheita ideal.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61042-61051 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Palavras-chave: Eugenia azeda Sobral, Myrtaceae, maturação, fisiologia pós-colheita, frutas

nativas.

ABSTRACT

The species Eugenia azeda Sobral is a shrub that occurs in Restingas environments. The research aimed to characterize the physical variations of Eugenia azeda fruits during growth, aiming to define the ideal harvest point. It was developed at the Botanical Garden of São Gonçalo and at the Plant Ecophysiology Laboratory of the State University of Ceará-UECE during February 2018. The analyzes carried out were color (C), transverse diameter (TD), longitudinal diameter (LD), fresh mass (FM) and pulp yield (PY). Stage four (S4) had the highest values for TD, LD and FW. The stadium that had the highest performance was stage five (S5). It’s concluded that the fruits reach physiological maturity in S4, therefore, this is the ideal harvest point.

Keywords: Eugenia azeda Sobral, Myrtaceae, maturation, post-harvest physiology, native fruits.

1 INTRODUÇÃO

As Restingas são biomas formados pelas mais recentes modificações geológicas na costa brasileira. Esses ambientes são caracterizados por faixas de areia, dunas e apresentam distintas associações de vegetais, possibilitando uma flora rica e uma fauna diversificada (LIMA; ALMEIDA-JÚNIOR, 2018).

A vegetação da Restinga possui um papel fundamental, ajudando na fixação das dunas e fornecendo alimentos para a fauna e seres humanos (OLIVEIRA; LANDIN, 2016). A formação original compreende espécies herbáceas, subarbustivas, arbustivas ou arbóreas, podendo apresentar formações primárias ou secundárias, resultado de modificações ambientais ou antrópicas (CONAMA, 2001).

A família Myrtaceae compreende vários gêneros de relevância econômica e ecológica no mundo (GRATTAPAGLIA et al., 2012), com cerca de 142 gêneros, amplamente distribuídos pelo globo, com exceção da Antártida. Caracterizada por possuir porte arbóreo, flores tetrâmeras e folhas simples de filotaxia oposta (RAMOS; BUNGER, 2017).

Segundo Morais et al. (2014), a família Myrtaceae apresenta grande potencial econômico, muitas de suas espécies são utilizadas na alimentação, como, a goiaba (Psidium guajava L.) e a pitanga (Eugenia uniflora L.), consumidas em forma de suco, doces, geleias e sorvetes (LORENZI; LACERDA; BACHER, 2015). Apesar da importância das espécies de Myrtaceae frutíferas, poucas espécies são cultivadas comercialmente, prevalecendo o extrativismo (RAI et al., 2013).

Morais et al. (2014) afirma que a descrição de novas espécies para o Brasil tem contribuído para o conhecimento da diversidade da família Myrtaceae no país, porém os estudos não são suficientes. O gênero Eugenia encontra-se bem representado nas diversas formações vegetacionais

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61042-61051 aug. 2020. ISSN 2525-8761 do Brasil, não apenas quanto à riqueza específica, mas também quanto à abundância e frequência de suas espécies (KLEIN, 1984; PEIXOTO; GENTRY, 1990; LEITÃO FILHO, 1993; BARROSO; PERON, 1994; CHAGAS; SILVA et al., 1995; RODRIGUES; NAVE, 2000; ARANTES; MONTEIRO, 2002). Este gênero constitui um dos maiores gêneros da família Myrtaceae, apresentando cerca de 1.115 espécies, nas quais estão distribuídas, principalmente, nas regiões tropicais das Américas. Grande parte de suas espécies são utilizadas na medicina popular e muitas submetidas a estudos químicos e avaliações de ações farmacológicas (DIAS et al., 2012).

A espécie Eugenia azeda Sobral (ubaia-azeda) é um arbusto ou pequena árvore, ocorrente em ambientes de restingas e florestas estacionais deciduais. Seus frutos são globosos e amarelos quando maduros, apresentando uma semente (SOBRAL, 2010; LORENZI; LACERDA; BACHER, 2015). Neste sentido, Seraglio et al. (2018) afirma que o consumo de frutas é recomendado por apresentarem compostos que podem impedir várias doenças.

Desse modo, a pesquisa objetivou caracterizar as variações físicas dos frutos de Eugenia

azeda durante o crescimento, visando à definição do ponto de colheita ideal.

2 MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa de campo foi desenvolvida no Jardim Botânico de São Gonçalo (Figura 1), localizado no município de São Gonçalo do Amarante-CE, a 56 km de Fortaleza, próximo a região do Complexo Portuário do Pecém, cuja vegetação pertence ao Complexo Vegetacional da Zona Litorânea. O clima dessa região é tropical quente semiárido brando, com o período chuvoso de janeiro a maio, apresentando temperatura média variando entre 26 a 28°C, com pluviosidade acima de 1.000 mm (SEMACE, 2020).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61042-61051 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 1. Jardim Botânico de São Gonçalo, São Gonçalo do Amarante-CE.

No Jardim Botânico de São Gonçalo, os frutos da Eugenia azeda foram coletados de forma aleatória, através de colheitas semanais, dos diferentes estádios de maturação dos frutos, durante o mês de fevereiro/2018. Após a coleta, foram levados ao Laboratório de Ecofisiologia Vegetal da Universidade Estadual do Ceará-UECE, onde foram limpos, higienizados e separados em estádios de maturação, de acordo com a coloração da casca, para a realização das análises físicas (Figura 2).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61042-61051 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 2. Frutos da ubaia-azeda (Eugenia azeda Sobral) em diferentes estádios de maturação, coletados em São Gonçalo

do Amarante-CE e levados ao Laboratório de Ecofisiologia Vegetal da Universidade Estadual do Ceará-UECE.

As análises realizadas foram coloração (C), diâmetro transversal (DT), diâmetro longitudinal (DL), massa fresca (MF) e rendimento da polpa (RP). A coloração da casca dos frutos se deu através da cartilha de Munsell (1994), sendo representada pelos parâmetros: valor (V), croma (C) e ângulo Hue (H). O valor corresponde à luminosidade, brilho, claridade ou reflectância (0-escuro/opaco e 100-branco); o croma refere-se à saturação ou intensidade da cor (0-cor impura e 60-cor pura) e o ângulo Hue que é relacionado ao ângulo da cor (0° -vermelha, 90° - amarelo, 180° - verde, 270° - azul e 360° - negro).

Os DT e DL foram definidos utilizando um paquímetro digital modelo IP 67 com escala graduada em milímetros. A MF foi determinada pesando cada estádio de maturação usando uma balança semi-analítica com precisão de 0,1 g. O RP foi calculado dividindo a MF da polpa pela MF do fruto inteiro, sendo expresso em porcentagem.

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos (estádios de maturação) e quatro repetições constituídas por dez frutos cada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância observando a significância pelo teste F. Para os casos em que os tratamentos foram significativos, procedeu-se o teste de médias, através do teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Foi utilizado o software ESTAT (Sistema para Análises Estatísticas) nestes cálculos.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Figura 3 e na Tabela 1 verificam-se o comportamento da mudança das cores da casca dos frutos ao decorrer da maturação. É possível observar que ocorre uma mudança significativa do estádio cinco (E5) para o estádio seis (E6), ocorrendo mudança na luminosidade, brilho ou claridade (V), intensidade da cor (C) e ângulo Hue da cor (H).

Figura 3. Frutos da ubaia-azeda (Eugenia azeda Sobral), em seis diferentes estádios de maturação (E1, E2, E3, E4, E5 e

E6), coletados em São Gonçalo do Amarante-CE e levados ao Laboratório de Ecofisiologia Vegetal da Universidade

Estadual do Ceará-UECE.

Tabela 1. Valor (V), croma (C) e ângulo Hue (Hue) da casca dos frutos da ubaia-azeda (Eugenia azeda Sobral), em

diferentes estádios de maturação.

Estádio V C H E1 7 8 5GY E2 7 8 5GY E3 7 8 5GY E4 7 8 5GY E5 7 8 5GY E6 6 10 5YR

Dentre os atributos de qualidade, a mudança da cor da casca é um importante indicador da maturação utilizado para identificar o ponto de colheita dos frutos. O processo é resultado da síntese de novos pigmentos como, os carotenoides e da degradação de outros, como a clorofila. Comportamento comum na maioria dos frutos tradicionais, pois ocorre em bananas, tomates e mamões (CHITARRA; CHITARRA, 2005; FRASER et al., 1994; HORTENSTEINER;

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61042-61051 aug. 2020. ISSN 2525-8761 KRAUTLER, 2011). A cor da casca dos frutos é uma característica relacionada à aparência e é um dos fatores de influência na escolha para o comércio e consumo (CHITARRA; CHITARRA, 2005). A espécie Eugenia azeda Sobral apresenta diâmetros crescente do estádio um (E1) ao estádio quatro (E4), e do estádio quatro (E4) ao estádio seis (E6) os diâmetros decresceram. Também é possível observar que em todos os estádios, os valores dos diâmetros transversais são maiores que os diâmetros longitudinais. O estádio que alcançou maiores resultados foi o quatro (E4) tendo 2,77 e 2,46 cm como diâmetro transversal e longitudinal, respectivamente (Figura 4).

Figura 4. Diâmetro transversal (DT) e diâmetro longitudinal (DL) dos frutos de Eugenia azeda Sobral em diferentes

estádios de maturação.

Médias seguidas por uma mesma letra no mesmo diâmetro, não diferem entre si pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.

De acordo com Diniz et al. (2017), os frutos de Eugenia cibrata McVaugh apresentaram diâmetro transversal variando de 2,53 a 4,11 cm e o diâmetro longitudinal variando de 2,59 a 3,81 cm. Nesse mesmo sentido, o estudo de Bueno et al. (2017), com frutos de Eugenia dysenterica DC.

apresentou diâmetro transversal oscilando entre 2,21 a 4,34 cm e diâmetro longitudinal variando entre 1,92 a 3,29 cm. Ambos autores, relatam valores superiores ao da presente pesquisa.

As medidas dos frutos fornecem dados para a conservação e exploração de uma espécie, permitindo a valorização e o incremento na busca racional, uso eficaz e sustentável da mesma. Além disso, constitui uma ferramenta importante para detectar a variabilidade genética dentro de populações de uma espécie e as relações entre essa variabilidade e os fatores ambientais,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61042-61051 aug. 2020. ISSN 2525-8761 contribuindo, dessa maneira, para a utilização em programas de melhoramento genético (CARVALHO et al., 2003).

Os valores de massa fresca crescem do estádio um (E1) ao estádio quatro (E4), e decrescem do estádio quatro (E4) ao estádio seis (E6). O estádio que possui maior valor de massa fresca é o quatro (E4) com 9,62 g (Figura 5). De acordo com Araújo et al. (2015, 2016), o valor médio de massa fresca é de 0,78 g para os frutos de Eugenia gracílima Kiaersk, portanto, inferior ao detectado nesta pesquisa para Eugenia azeda. Conforme Chitarra e Chitarra (2005), para o mercado de frutas frescas, os frutos mais pesados e, consequentemente, os de maior tamanho, são mais atrativos aos consumidores.

Figura 5. Massa fresca (MF) e rendimento da polpa (RP) de Eugenia azeda Sobral em diferentes estádios de maturação.

Médias seguidas por uma mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.

Os valores de rendimento (Figura 5) crescem até o estádio dois (E2), decrescem até o estádio quatro (E4), voltam a crescer atingindo o máximo no estádio cinco (E5) com um rendimento de 92,72%. Para os frutos de Eugenia calycina Cambess., o rendimento foi em média 59,1% (BORGES et al., 2010), portanto, inferior ao da Eugenia azeda neste trabalho.

Segundo Silva et al. (2010), o rendimento é um fator bastante variável e vulnerável a influências de determinados fatores, ou seja, depende de técnicas culturais adequadas, irrigação bem conduzida, condições climáticas e nutrição mineral, entre outros, para um bom rendimento dos frutos.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61042-61051 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Com isso, pode-se concordar com as afirmações de Moraes et al. (2019), que conclui que o estudo das análises dos frutos podem expressar resultados com potencial para elaboração de novos alimentos, principalmente nos produtos derivados, constituindo de uma alternativa favorável para o aproveitamento de resíduos vegetais, como por exemplo, para o enriquecimento nutricional e energético de novas formulações alimentícias.

4 CONCLUSÕES

Pode-se concluir que os frutos de Eugenia azeda apresentam um tamanho relativamente grande, uma massa fresca e um rendimento de polpa maior que outros frutos do gênero Eugenia. Também foi possível observar com a caracterização das alterações físicas que os frutos alcançam uma maturidade fisiológica no estádio quatro (E4), portanto, este é o ponto de colheita ideal.

AGRADECIMENTOS

À Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), pela concessão da bolsa de Iniciação Científica à primeira autora. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela concessão de bolsa de mestrado ao segundo e terceiro autores. Ao Jardim Botânico de São Gonçalo, pelo apoio logístico. À Universidade Estadual do Ceará, pela disponibilização do transporte ao local da pesquisa. Ao Ivan, funcionário do Jardim Botânico de São Gonçalo, pelo apoio dado durante a realização da pesquisa.

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Figura 1. Jardim Botânico de São Gonçalo, São Gonçalo do Amarante-CE.
Figura 2. Frutos da ubaia-azeda (Eugenia azeda Sobral) em diferentes estádios de maturação, coletados em São Gonçalo  do Amarante-CE e levados ao Laboratório de Ecofisiologia Vegetal da Universidade Estadual do Ceará-UECE
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