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ESTUDO SOBRE A CIRCULAÇÃO AO REDOR DO CAMPUS DA UNICAMP E AVALIAÇÃO DOS PROJETOS DE MOBILIDADE EXISTENTES

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93 ESTUDO SOBRE A CIRCULAÇÃO AO REDOR DO CAMPUS DA UNICAMP E AVALIAÇÃO

DOS PROJETOS DE MOBILIDADE EXISTENTES JULIA AMAYA TAVARES1 , LUCAS SELVAGGIO VIÑAS1

& TIAGO MEDICCI SERRANO1*

1

Curso de Graduação em Engenharia Elétrica – Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação/FEEC * E-mail do autor correspondente: tiago.medicci@gmail.com

RESUMO: O atual trabalho apresenta um estudo sobre o transporte no distrito de Barão Geraldo, este tema foi escolhido decorrente da alta quantidade de veículos automotores que circulam no campus da UNICAMP. Foi feita uma pesquisa sobre o deslocamento nas redondezas do campus, entrando em contato com os responsáveis pela implantação do projeto MOBIC, sua continuação e o Serviço de Apoio ao Estudante. Foi avaliada a expansão do MOBIC para o exterior do campus, a automatização do sistema, e o diálogo com o projeto VIVA-BIKE. Os dados apontam que cerca de 32% das pessoas que se deslocam para a UNICAMP vem com veiculo automotor próprio, e esse número deve crescer. Conclui-se que o projeto MOBIC prevê sua expansão e pode entrar em conflito com o sistema do VIVA-BIKE implantado no distrito de Barão Geraldo.

Palavras-Chave: MOBIC, VIVA-BIKE, Bicicleta, Transporte, Barão Geraldo.

STUDY ON MOVEMENT AROUND THE CAMPUS UNICAMP AND EVALUATION OF EXISTING PROJECTS OF MOBILITY

ABTSTRACT: The present work presents a study on transportation in the Barão Geraldo district, this theme was chosen due to the high number of vehicles circulating on the campus of UNICAMP. A search on the movement in the vicinity of the campus, by contacting those responsible for project implementation Mobic, its continuation and Student Support Services. We evaluated the expansion of Mobic overseas campus, system automation, and dialogue with the project VIVA-BIKE. The data indicate that about 32% of people moving to UNICAMP propelled vehicle comes with its own, and that number is expected to grow. It is concluded that the project provides Mobic its expansion and may conflict with system-VIVA BIKE deployed in Barão Geraldo district. Keywords: Mobic, VIVA-BIKE, Bicycle, Transportation, Barão Geraldo

INTRODUÇÃO:

O campus principal da Universidade Estadual de Campinas apresenta alta circulação de pessoas durante o período de suas atividades: professores, alunos e funcionários, acessam o campus através de diferentes meios de transportes, sejam coletivos ou particulares, segundo EMOD_1 (2009). No entanto, observa-se que grande parte dos frequentadores reside no distrito de Barão Geraldo (EMOD_1, 2009), onde se localiza o campus e, sendo assim, este

estudo se baseia em uma pesquisa para identificar os principais meios de transportes utilizados para o acesso ao campus, e também para a locomoção dentro do mesmo, além de propor alternativas à circulação de veículos automotores através da ampliação de serviços de locomoção por bicicletas. Entre eles, o projeto “MOBIC – Sistema de Bicicletas Comunitárias da Unicamp” (SAE_1, 2011), iniciativa da própria Unicamp e também o projeto “VIVA BIKE”, em parceria com a prefeitura de Campinas, implementado

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94 recentemente no distrito de Barão Geraldo

(CAMPINAS, 2012), ambos em fase de testes. Apesar de suas particularidades, os projetos citados possuem um objetivo comum: incentivar a locomoção através de bicicletas e contribuir para a diminuição do trânsito de veículos automotores local segundo Leandro Medrano, coordenador do SAE (Serviço de Apoio ao Estudante, da Unicamp), que participou na concepção e desenvolvimento do projeto MOBIC (SAE_2, 2011). Deste modo, este estudo pretende identificar os principais pontos de circulação de pessoas ao redor do campus e avaliar como os projetos já existentes possam contribuir para a diminuição do trânsito local através do incentivo à circulação por meio de bicicletas comunitárias. Para tal, pretende-se, a partir dos dados obtidos em nossa pesquisa e em pesquisas anteriores de BRUNHEIRA & NETO (2012) e do EMOD_1 - ESCRITÓRIO MODELO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO (2009), sugerir melhorias aos sistemas e identificar meios para que os projetos sejam mais acessíveis e viáveis, tomando como público alvo aqueles que ainda se locomovem com veículo automotor próprio, principalmente. A pesquisa será baseada, principalmente, ao perfil de estudantes que moram em Campinas e, mais especificamente, próximos ao campus da Unicamp em Barão Geraldo.

O estudo baseia-se em iniciativas de cunho semelhante implementados em outros países, como Alemanha (CALL A BIKE, 2012)

e Inglaterra (TRANSPORT FOR LONDON, 2012), e também, tal como o projeto MOBIC, em outras universidades brasileiras como a UFMG (ESTADO DE MINAS, 2012) e UFRJ (MATOS, IGOR, 2012). Este tipo de proposta está sendo discutida para melhorar a circulação em diversas localidades. Em particular, analisa-se a iniciativa para a comunidade acadêmica da Unicamp, no campus de Barão Geraldo.

De modo a identificar o local de moradia de frequentadores do campus de Barão Geraldo, levantar seus hábitos de circulação e adquirir dados sobre o funcionamento do projeto MOBIC e VIVA BIKE, foi feito um questionário online com 9 questões com as seguintes perguntas: 1)Em qual bairro você mora? Cidade Universitária/Cidade Universitária II/Jd. Independência/Jd. Santa Genebra/Guará/Vila Santa Isabel/Outros, de acordo com as respostas, foi pedido para que fosse apontada a região de domicílio para os casos de moradia nos bairros Cidade Universitária e Cidade Universitária II, bairros adjacentes ao campus da Unicamp (WIKEPEDIA_1, 2012). Observa-se aqui que, na primeira questão, foram listados os bairros próximos ao campus da Unicamp em Barão Geraldo e, para os casos onde o entrevistado não encontra seu bairro na lista, há a opção outro, para que se possa identificar a origem 2) Normalmente, como você se desloca até o campus? Com veículo automotor próprio/Transporte Público/Transporte público gratuito da Unicamp (PREFEITURA DA

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95 UNICAMP_1, 2012)/Bicicleta/A pé. 3) Dentro

do Campus, como você se desloca? Com veículo automotor próprio/Transporte Público/Circular interno da Unicamp (PREFEITURA DA UNICAMP_2, 2012)/Bicicleta/A pé. 4) Você já utilizou o serviço MOBIC? Sim/Não. Em caso afirmativo: 5) Apresente o(s) motivo(s) que o levaram a utilizar o MOBIC. Em caso negativo: 6) Por que você nunca utilizou o serviço MOBIC? Poucos pontos de empréstimo/Possuo bicicleta própria/Pouca movimentação intra-campus/Poucas bicicletas para empréstimo/Horário de funcionamento não atende minhas necessidades/Outros. 7) O que levaria você a utilizar o projeto MOBIC? Ausência de custos envolvidos/Mais pontos de empréstimo/Pontos de empréstimos fora do campus/Maior tempo de empréstimo/Ampliação do horário de funcionamento do serviço. 8) Você já usou ou tem intenção de usar o serviço VIVA BIKE, da prefeitura de Campinas? Sim/Não. Em caso negativo: 9) Por quê? Custos envolvidos/Pouco tempo de empréstimo/Localização dos pontos de empréstimo/Quantidade de pontos de empréstimos/Outro. Nas questões onde há a alternativa Outro, foi deixado um campo para comentários e, por fim, foi disponibilizado um espaço para comentários, sugestões e críticas gerais. Na pesquisa foram ouvidas 246 pessoas.

Para entendimento do conceito por trás do projeto MOBIC em especial, foram contatados a aluna Tainá Ceccato Colombrini,

que atuou na elaboração do projeto MOBIC pelo EMOD (SAE_2, 2011), onde se obteve maiores detalhes sobre a concepção do projeto MOBIC, as etapas do desenvolvimento e o projeto para criação de novos pontos de empréstimo dentro do campus, assim como de ciclo faixas e ciclovias para viabilização do projeto como um todo. Adicionalmente, foi realizada uma entrevista com o Prof. Leandro Medrano, da FEC (Faculdade de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, da Unicamp) e atual coordenador do SAE. O Prof. Leandro, que também participou da elaboração e concepção do projeto MOBIC através do EMOD, pôde prover maiores informações, através de sua atuação pelo SAE, sobre o andamento do projeto MOBIC, bem como novas etapas de implementação, perspectivas de resultados e acompanhamento geral da iniciativa. Neste encontro, também fora averiguado sobre responsabilidades jurídicas e questões burocráticas no que tange a ampliação do projeto MOBIC para áreas fora do campus, a exemplo da moradia estudantil da Unicamp que fica a 3 km do campus (PME - PROGRAMA DE MORADIA ESTUDANTIL, 2012).

Por fim, segundo sugestão do Prof. Leandro, entrou-se em contato com a equipe atualmente responsável pela elaboração do projeto do módulo de empréstimo automatizado das bicicletas do MOBIC, formada pelos alunos da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM): Guilherme A. Cunha Mendes, Rafael Contiero San Martini, Tiago Henrique Sossai, Ricardo

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96 Mitsuharu Nagaish e Adriano Oliari Negris.

Estes alunos venceram a competição “Bikes – mobilidade no campus” (ANUNCIAÇÃO, 2012), que foi promovida pela Universidade para estimular os alunos a desenvolverem projetos para automatizar o sistema de empréstimo de bicicletas.

CONTEXTUALIZAÇÃO - Primeiramente, apresenta-se os dados aferidos em pesquisa própria, paralelamente aos dados obtidos por BRUNHEIRA & NETO (2012) e pelo EMOD_1 (2009).

Figura 1 – Distribuição de frequentadores da

Unicamp por bairro.

Como pressuposto anteriormente, grande parte dos frequentadores do campus de Barão Geraldo, mora nas imediações do campus, somente 23% declararam morar em bairros diferentes dos propostos pela questão 1), estes estudantes, em sua grande maioria, moram bastante afastados do distrito de Barão Geraldo.

Através da questão 2), pôde-se avaliar os hábitos de deslocamento até o campus da Unicamp:

Figura 2 - Meio de deslocamento dos

frequentadores até o campus

Concluem-se, do resultado acima, alguns pontos interessantes: grande parte (50%) dos estudantes que moram próximos a Unicamp, disseram se deslocar A pé até a mesma. No entanto, da Figura 1, apesar de aproximadamente 23% declararem morar em bairros distantes, nota-se que 32% nota-se deslocam até a Unicamp com veículo automotor próprio, este percentual somado àqueles que se deslocam por carona, 13%, configura um percentual alto em relação aos que disseram se deslocar de transporte público ou bicicletas. Sendo assim, já se confirma que, segundo nosso pressuposto, há um grande público que pode ser atendido por projetos de mobilidade por bicicletas, como é o caso do MOBIC e VIVA-BIKE.Em relação ao projeto MOBIC, de mobilidade intra-campus, questões de cunho semelhantes ao trabalho de BRUNHEIRO &

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97 NETO (2012) foram propostas aos entrevistados

e, semelhantemente aos resultados obtidos anteriormente, a parcela dos entrevistados que já utilizou o projeto MOBIC foi baixa: 9% do entrevistados, em nossa pesquisa, e 15% na pesquisa supra mencionada. Do mesmo modo, a resposta para a questão que trata do deslocamento intra-campus obteve resultados semelhantes.

Os resultados permitem observar que, dentro do campus, o deslocamento com veículos ainda é maior do que por bicicletas. Este quesito, no entanto, não pode ser considerado como uma falha na proposta do projeto MOBIC, tal como o Prof. Leandro apontou, o projeto ainda está em fase de testes e conta com poucos pontos de empréstimos e bicicletas e, segundo BRUNHEIRO & NETO (2012), o projeto teve uma avaliação de regular a bom, pela maior parte dos entrevistados.

Figura 3 - Meio de deslocamento dos frequentadores

dentro do campus

Em relação ao projeto VIVA BIKE, da prefeitura de Campinas, 22% dos entrevistados disseram ter intenção de usar o serviço oferecido. Dentre os 78% que declararam não ter intenção de utilizar o projeto, as principais queixas foram sobre o curto tempo de empréstimo, apontado por 70%, os custos envolvidos e também a localização dos pontos de empréstimos. A saber: o passe de seis meses para uso custa R$40,00 e também é cobrado o valor de R$10,00 para o seguro contra acidentes. A pessoa cadastrada no VIVA-BIKE tem o direito de alugar uma bicicleta quantas vezes precisar por dia, por um período de 30 minutos de uso, com intervalo mínimo entre os empréstimos de 15 minutos, a cada minuto adicional é cobrada uma taxa adicional (CAMPINAS, 2012). Sendo assim, conclui-se que a recepção do projeto pelas pessoas que frequentam o campus da Unicamp não foi satisfatório, considerando o público que respondeu o questionário.

Uma vez que os principais empecilhos à adoção dos projetos de mobilidade existentes na área, o MOBIC e o VIVA-BIKE, foram levantados, pode-se estimar as expectativas do público para com os projetos. Os principais quesitos apontados como incentivo à utilização foram: ausência de custos envolvidos, grande tempo de empréstimo e, principalmente, a praticidade de diversos pontos

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98 de empréstimo. Não cabe a esta análise discutir

sobre aspectos da mobilidade intra-campus. O projeto MOBIC, ainda em fase de testes, conta em seu projeto original com 15 pontos de empréstimos segundo trajetórias de maior circulação dentro da Unicamp, (EMOD_2, 2009).

Um projeto de mobilidade que atendesse às pessoas, dentro e fora da área do campus, certamente agregaria aspectos positivos em relação ao trânsito de veículos de Barão Geraldo. Atualmente, o projeto MOBIC, que apresenta mais similaridade às expectativas de nossas entrevistados, não permite que o usuário saia do campus com a bicicleta.

Quando questionado sobre a possibilidade de estender o projeto MOBIC além da fronteira do campus, o prof. Leandro deixou claro que existe essa possibilidade. No entanto, há ainda a preocupação com a questão de segurança. O sistema de empréstimo do MOBIC não é automatizado e necessita da supervisão de pessoas. Para tal, está em desenvolvimento um projeto no sentido de automatizá-lo. No atual projeto de automatização dos pontos de empréstimo, a operação funcionará da seguinte maneira: o usuário irá inserir o Cartão Universitário (RA) no leitor de cartões, que pedirá uma senha ao usuário. Após a digitação da senha correta, o sistema indicará qual bicicleta pode ser utilizada. Para a retirada, o usuário deverá apertar um botão no suporte, que destrava a bicicleta. Para a devolução, o usuário

deve recolocar a bicicleta em qualquer suporte e esperar que a luz de confirmação se acenda.

O sistema de travas será composto por duas partes: o sistema na bicicleta, que permitirá a identificação e o acoplamento da mesma na estação, e o sistema no módulo da estação, que utilizará uma trava mecânica bastante difundida no mercado (e com eficiência comprovada) acionada por comando eletrônico. O esquema está exibido na figura a seguir:

Vale ressaltar que, como nesse projeto todo o sistema de acionamento está presente no módulo, e não na bicicleta (ao contrário do que ocorre em alguns sistemas de empréstimo já existentes, segundo o prof. Leandro), o custo de cada bicicleta e o prejuízo, no caso de roubo ou danos na mesma, será menor. Além disso, a manutenção se torna mais simples, pois todo o circuito eletrônico e a trava mecânica estarão no módulo, que é fixo e possuirá blindagem para proteger o mesmo contra fatores ambientais e possíveis tentativas de burlar o sistema.

DISCUSSÃO

Segundo dados obtidos pelo EMOD (2009), a Unicamp conta com um fluxo diário de aproximadamente 30.000 veículos e uma população flutuante de aproximadamente 35.000 pessoas. É evidente que, no modelo atual de circulação por veículos automotores, o campus da Unicamp não deva mais suportar o tráfico de veículos em alguns anos, prejudicando a circulação de todos, internamente ou nos

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99 arredores do campus. A questão ambiental,

representada através da poluição química e sonora advindo deste tráfego, juntamente com a saúde e conforto dos demais frequentadores do campus, sejam aqueles que se locomovem a pé ou de bicicletas, foram pontos de partida para os primeiros estudos acerca da implementação do sistema de ciclovias e ciclo faixas da Unicamp e do projeto MOBIC. Neste mesmo âmbito, e seguindo tendências de outras cidades, o projeto VIVA BIKE, da prefeitura de Campinas, adotou proposta semelhante, aproximadamente um ano após a inauguração da primeira etapa do projeto MOBIC. Nota-se que as duas iniciativas são de iniciativa pública, implementadas e supervisionadas por órgãos públicos e, mesmo assim, não houve segundo o prof. Leandro, contato dos responsáveis pelo projeto VIVA BIKE com os responsáveis pelo projeto MOBIC, apesar de ambos atenderem o mesmo público e possuírem pontos de empréstimos a menos de 300m, um do outro. A cooperação entre as duas iniciativas poderia ter levado a expansão do projeto MOBIC para fora do campus, à maior visibilidade das iniciativas e, consequentemente, maior adesão a esta alternativa de mobilidade por parte do público que frequenta diariamente a Unicamp. Outro ponto que se deve notar é que o projeto MOBIC, com boas propostas para a mobilidade intra-campus, poderia com uma possível parceira, assumir o papel de proporcionar ao público locomoção para fora da Unicamp também.

Tal como fora verificado através da pesquisa, ainda é alta a percentagem de pessoas que se locomovem até o campus por automóveis e motocicletas, mesmo morando nos bairros próximos a Unicamp.

O bem comum proporcionado pelos projetos MOBIC e VIVA-BIKE para a mobilidade ao em torno da Unicamp deve servir como catalisador de ações de desenvolvimento e aprimoramento das iniciativas de melhora na mobilidade urbana. O MOBIC com o atrativo de ser gratuito e possuir um grande tempo de empréstimo, e o VIVA-BIKE com o suporte tecnológico para às estações de empréstimos automatizados fora do campus. Ações de incentivo devem aliar comodidade, praticidade e conforto aos usuários e, para tal, a área de atuação não deve ser restrita e limitada. Pontos de empréstimos dentro do campus, já pensados pelo MOBIC, e fora do campus, próximos ao local de moradia de grande parte dos frequentadores da Unicamp, devem ser integrados, de modo a facilitar a locomoção e trazer um benefício mútuo à sociedade: menos trânsito e mais qualidade de vida.

Um dos papéis da Universidade pública, além de gerar conhecimento, é estender este conhecimento à sociedade e assim deve ser feito, conforme a proposta do trabalho, em prover a iniciativa também para fora do campus. O primeiro passo foi dado, resta melhorar os pontos negativos de ambas as propostas analisadas e, assim, melhor servir o público que se desloca

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100 diariamente para o campus da Unicamp, no

distrito de Barão Geraldo, em Campinas.

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Figura 1 – Distribuição de frequentadores da  Unicamp por bairro.
Figura 3 -  Meio de deslocamento dos frequentadores  dentro do campus

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