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ENTENDENDO O PASSADO DO ENSINO DE GEOGRAFIA NA REDE PÚBLICA DE MT ATRAVÉS DA HISTÓRIA DE VIDA DOS PROFESSORES APOSENTADOS: uma alternativa para pensar o futuro

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---ENTENDENDO O PASSADO DO ENSINO DE GEOGRAFIA NA

REDE PÚBLICA DE MT ATRAVÉS DA HISTÓRIA DE VIDA DOS

PROFESSORES APOSENTADOS: uma alternativa para pensar o

futuro

Wilson José Soares1

João Pedro Pezzato2

INTRODUÇÃO

Este trabalho visa compreender o ensino de Geografia na rede pública de Mato Grosso, mais precisamente no município de Rondonópolis, para tal estaremos utilizando a história de vida dos professores aposentados como referencia para compreendermos como este ensino foi organizado e portanto, pensar propostas pedagógicas que possibilitará uma a melhoria da qualidade do ensino na rede pública matogrossense que possibilitará aos estudantes fazer uma leitura correta da organização dos espaços urbano e rural em todas as escalas.

A Geografia é uma área do conhecimento que tem como objetivo a compreensão do espaço e sua organização natural e social nos níveis local, regional ou mundial. Assim, sua meta é transformar através do ensino a conquista da cidadania. Uma vez que se trata da formação sócio-espacial envolvendo as novas territorialidade e temporalidades na evolução do mundo contemporâneo.

Na escola, o professor de Geografia deve tratar essas temáticas de acordo com o desenvolvimento cognitivo dos alunos, partindo da realidade local para a regional até se chegar à compreensão do global, mas isso não é regra uma vez que os meios de comunicações e os transportes atuais possibilitam a eles uma compreensão de fatos e problemas globais antes de identificar os locais, o que não se pode perder de vista é a

1 Doutorando em Geografia - UNESP - Rio Claro. wilsonprofgeo@hotmail.com

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---relação entre os componentes do meio ambiente como o clima, vegetação, solo, relevo e o homem numa inter-relação com todos esses acontecimentos.

Assim, o ensino de Geografia, está voltado para compreensão e intervenção na organização do espaço geográfico dentro das várias formas do cotidiano escolar, uma vez que os alunos circulam, brincam, trabalham pela cidade, pelos bairros, constroem seus lugares, produzem seus espaços e determinam seus territórios em um mundo vivido e que aos poucos vão se ampliando e fazendo acontecer a prática social no cotidiano, na exploração e preservação do espaço natural e social.

REFERENCIAL TEÓRICO

Tudo isso precisa ter inicio na educação básica, com a formação de um cidadão crítico e consciente de suas intervenções na realidade em que vivem, mas esta não é a realidade que Oliveira, 2003: 28 têm encontrado em seus estudos e afirma que o ensino de Geografia no decorrer de sua história educacional não tem contribuído muito para tal, pois tanto professores quanto alunos são treinados a não pensar sobre o que é ensinado e sim, a repetir pura e simplesmente os conteúdos pré-estabelecidos nos livros didáticos, o que significa dizer que eles não estão participando do processo de produção do conhecimento.

É preciso compreender essa problemática que se apresenta diante dos novos desafios que nos são colocados pelo mundo globalizado, para tal, à educação nos exige novos olhares, colocando aos professores novas tarefas, novos caminhos na busca dos conhecimentos e na construção de um ser humano cidadão. Vesentine, 2002:24, diz que o educador deve estar preocupado com a conquista da cidadania e contribuir com os crescimentos intelectuais, cognitivos e afetivos do educando para a formação criativa do senso crítico, por isso o professor não educa só os outros, mas a si próprio, e de maneira permanente, pois ao mesmo tempo em que se ensina também se aprende.

Carlos, 2002:48 e 49, alerta que não podemos fazer da educação uma referencia de valores vulgares a cultura e aos conhecimentos nos dobrando ao consumismo e a moda na qual valoriza a competição, e sim, buscar a construção de um novo mundo que não seja hostil a união dos povos, portanto devemos apostar na colaboração, na

construção da solidariedade, sem a qual não há vida social. Em Oliveira 2002: 212

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---Kaercher 2002: 224, reforça este pensamento dizendo que é necessário mostrar aos estudantes que podemos compreender melhor o mundo em que vivemos e pensamos o espaço como um elemento que ajuda a entender a lógica, não raro absurda, do mundo. Mostrar que sabermos Geografia não é sabermos dados ou informações atuais ou compartimentados, mas sim relacionados às informações ao mundo cotidiano. Pois ao compreender o espaço e as práticas sociais, podemos entender melhor as questões locais, nacionais e globais, no entanto, compreender a relação existente entre essas escalas.

Pensar essa realidade e propor soluções para a construção de uma sociedade mais justa faz parte dos estudos de Geografia, nesta direção Cavalcante 2003: 44 nos diz que “o conhecimento geográfico é, pois, indispensável a formação de indivíduos participantes da vida social a medida que propicia o entendimento do espaço geográfico e do papel desse espaço nas praticas sociais”.

Podemos então afirmar que os professores de Geografia nessa complexa organização espacial precisam saber interpretar o espaço geográfico e os períodos históricos para chegar à síntese, propiciando condições necessárias ao entendimento da Geografia como ciência que estuda o espaço que homem constrói ao longo de sua história. Portanto, o professor não pode atuar isoladamente em sua sala de aula, mas buscar em outras ciências explicações que a geografia não consegue explicar. Damiani, 2002:53, diz que hoje lidamos com fenômenos totais de abrangência global, que envolvem mais de uma disciplina, no qual o conhecimento transcende o campo de cada uma delas.

REFLEXÃO METODOLÓGICA

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---Neste novo paradigma o conhecimento não tende a ser dualista, ele supera as distinções tão conhecida que até pouco tempo considerava-se insubstituível como natureza e cultura; natural e artificial; vivo e inanimado; mente e matéria; observador e ebservado; sujeito e objeto; coletivo e individual; animal e pessoal. Este relativo colapso das distinções dicotômicas tem repercussão nas disciplinas científicas que se fundaram sobre elas.

Os apontamentos sobre essas superações são insuficientes, e é necessário compreender como ocorre essa distinção entre as ciências naturais e as ciências sociais. Citando Prigogine, Boaventura diz que isso se dá por um estado de turbulência e as vibrações do novo paradigma repercutem desigualmente nas várias regiões do paradigma vigente e torna se os sinais futuros ambíguos.

E continua afirmando que nas últimas décadas os modelos das ciências sociais vêm subjazendo os modelos das ciências naturais, e isso se dá pela facilidade com que as teorias físicos naturais no seu domínio especifico aplicam ou aspiram aplicar no domínio social, esse fato conforme Boaventura, inverte o dito de Durkhein ao afirmar que os fenômenos sociais tinham que ser estudado como se fosse naturais.

Essa aproximação entre as duas vertentes científicas socializa o conhecimento e faz nascer uma nova ordem científica em que todos fazem parte do mesmo sistema onde um acaba completando o outro.

Na ciência moderna, o conhecimento busca a especialização, o que o torna disciplinar, ele segrega uma organização do saber, e com isso, cerca e vigia as fronteiras entre as disciplinas, e quem se arriscara atravessar, a transpor essas barreiras é severamente punido. Isso transforma o cientista em um ignorante especializado acarretando um efeito negativo na construção do saber.

Esses males são conhecidos, mas as propostas de soluções não ajudam a resolver, uma vez que cria novas disciplinas impossibilitando o rompimento com o modelo disciplinar.

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---O conhecimento avança conforme o seu objeto se amplia, diferenciando do disciplinar que vai se fragmentando e se especializando em novas áreas conforme seu avanço. A ciência do paradigma emergente conforme Boaventura é

(...) assumidamente analógica, é também assumidamente tradutora, ou seja, incentiva os conceitos e as teorias desenvolvidos localmente a emigrarem para outros lugares cognitivos, de modo a poderem ser utilizados fora do seu contexto de origem. (1985:48).

Desta forma, o conhecimento pós-moderno ultrapassa o determinismo e, sendo local não é descritivo e sim, um conhecimento de possibilidades da ação humana que se projeta a partir de um espaço tempo local, portanto não tem um método único, mas uma pluralidade metodológica, onde cada método tem uma linguagem e a realidade dá a sua resposta conforme a língua que foi perguntada, essa diversidade metodológica rompe com o silencio que persiste em cada língua perguntada.

Isso implica que a ciência pós-moderna não segue um estilo unidimensional, facilmente identificável, seu estilo é construído segundo o critério e o que pensa o cientista. É uma forma pessoal, isso sugere um movimento que possibilite uma maior personalidade do trabalho científico produzindo uma composição transdisciplinar e individualizada.

Na ciência moderna o conhecimento é rigoroso e intolerante com as interferências dos valores humanos ou religiosos. Essa intolerância foi a base de constituição e separação sem interferências entre sujeito e objeto. Nas ciências sociais isso nunca foi tão pacífico quanto nas ciências naturais, e é a isso que se atribuiu o maior atraso entre as ciências sociais em relação às ciências naturais, pois tanto objeto quanto sujeito eram homens e mulheres, então a distinção epistemológica entre ambas teve que se articular metodologicamente com a distancia empírica entre ambos.

O avanço do conhecimento orientado pela matriz materialista aponta para um conhecimento idealista, nesse caso se verifica que o conhecimento tecnológico desordenado nos separou da natureza em vez de nos unir e que a exploração dos recursos naturais tornou-se o veículo de exploração do homem.

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---pela comunidade cientifica no seu conjunto tem de se conhecer intimamente antes que conheça o que com ele se conhece do real.”

Nesta perspectiva, Boaventura fala que a ciência moderna não é a única explicação possível da realidade, e não há qualquer razão cientifica para considerar melhor que as explicações alternativas da metafísica, da astrologia, da religião, da arte ou da poesia. Hoje a razão é privilegiar uma forma de conhecimento que se paute na previsão e no controle do fenômeno nada tem de cientifico, é sem dúvida um juízo de valor, a ciência é assim, uma autobiografia.

No paradigma emergente esse caráter autobiográfico é plenamente assumido, enquanto a ciência moderna nos legou apenas o conhecimento do funcionamento do mundo, alargando a perspectiva de sobrevivência, hoje temos consciência que não basta só sobreviver, mas saber viver, o que nos remete a outra forma de conhecimento, um conhecimento compreensivo e intimo que ao contrário da separação possa nos unir ao objeto.

Qual então o significado de uma batalha entre dois sujeitos e não como na ciência moderna que era entre um sujeito e um objeto? Isso se explica quando se percebe que cada um se torna na tradução do outro e ambos são criadores de textos que são escritos em línguas diferentes, mas que são conhecidas e necessárias para que se possa aprender a gostar das palavras pronunciadas pelo mundo.

O que sabemos hoje é que a ciência moderna nos ensina pouco em relação a nossa

maneira de estar no mundo e por mais que esse pouco seja ampliado ele será sempre exíguo uma vez que a exigüidade está contida na forma de

conhecimento que a sustenta que é a ciência moderna.

Já a ciência pós-moderna, reconhece que nenhuma forma de conhecimento é em si mesma racional, ela tenta conversar e conhecer outras formas de conhecimentos, tendo como mais importante de todos os diálogos aquele que se faz com o senso comum, com o conhecimento vulgar e prático que orienta nossas ações no cotidiano da vida.

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---Reproduzir-se mesmo reconhecendo seu caráter mistificado, mistificador e conservador têm uma dimensão utópica e libertadora que pode ampliar dialogando com o conhecimento cientifico e colocando-se nas trajetórias e nas experiências de vida de um determinado grupo social. Boaventura explica que:

(...) na ciência moderna a ruptura epistemológica simboliza o salto qualitativo do conhecimento do senso comum para o conhecimento cientifico; na ciência pós-moderna o salto mais importante é o que é dado do conhecimento cientifico para o conhecimento do senso comum.

Com isso, podemos entender que o conhecimento cientifico pós-moderno só se realizará na medida e que há conversão em senso comum, tornando uma ciência clara que compre com sua sentença, tornando-se transparente.

Uma situação evidente que Boaventura apresenta é a hegemonia até muito pouco tempo das ciências naturas no domínio dos métodos científicos na qual desconsideravam ou relegavam a segundo plano os estudos das ciências sociais e quando as consideravam apontavam para o uso dos métodos das ciências naturais na interpretações dos fatos sociais.

Para a ciência positivista e quantitativa só poderia ser considerando como cientifico o que poderia ser medido e quantificado, com dados precisos referente ao resultado apresentado fato que as ciências sociais não conseguiriam fazer e, portanto, não poderia ser considerada ciência.

Com o avanço das pesquisas e de novas metodologias esse paradigma foi aos poucos sendo superando e apresentado novos caminhos e alternativas metodológicas de se fazer ciências, deixando transparecer fraturas no paradigma moderno que nos últimos séculos se apresentavam como a única alternativa de se fazer ciência, com isso, vem se apresentando como resultado deste desenvolvimento o paradigma pós-moderno, com novos olhares e metodologias para se produzir conhecimento científico.

Mesmo com muita cautela Boaventura apresenta como positivo esse novo paradigma que tem como base a compreensão de que sujeito e objeto não são intocáveis, e que não é só com medidas exatas que se chega ao conhecimento científico, mas ao contrário valoriza a cultura e o senso comum que é ponto de partida para se chegar ao conhecimento cientifico.

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---conhecimento, passando portanto, a ser interdisciplinar. Isso proporciona uma visão mais ampla do saber e um diálogo mais próximo com as diversas áreas do conhecimento.

Com o paradigma pós-moderno o método qualitativo é valorizado, o que proporciona aos cientistas humanistas desenvolver seus trabalhos sem maiores problemas de cunho metodológico e teórico, propiciando um avanço significativo neste tipo de pesquisa nas últimas décadas.

Sendo assim, estaremos fazendo nosso recorte metodológico para utilização da história de vida de professores de Geografia aposentados que atuaram na rede pública da educação básica no município de Rondonópolis região Sul do Estado de Mato Grosso. ““Localizado entre os paralelos 16°28´15” de latitude Sul e o Meridiano 54°38´08” de Longitude Oeste, com uma área de 4.258,20 quilômetros quadrados, e uma altitude média de 212 metros. Sua população, segundo o IBGE – 2000 é de 150, 049 habitantes.

A opção por esta metodologia se deu por ser esta conforme Queiroz (1988) uma técnica que capta o que sucede na encruzilhada da vida individual com o social. O relato oral é à base de sustentação dos recursos de obtenção de dados e conservação do saber, uma vez que a palavra parece ter sido a primeira ou umas das mais antigas técnicas utilizadas para a obtenção de informações. Os trabalhos com história oral, em contraposição aos dados quantitativos que reduz a realidade social na frieza dos números, vêm sendo considerado pelos cientistas sociais como uma técnica de excelência nas pesquisas sociais, pois possibilita a captação das experiências do narrador, suas tradições seus mitos, narrativas de ficção, suas crenças e as do seu grupo. Os trabalhos com história oral, em contraposição aos dados quantitativos que reduz a realidade social na frieza dos números, vêm sendo considerado pelos cientistas sociais como uma técnica de excelência nas pesquisas sociais, uma vez que possibilita a captação das experiências do narrador, suas tradições seus mitos, narrativas de ficção, suas crenças e as do seu grupo.

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---considerados significativos no qual se delineia sua relação com seu grupo, sua profissão, ou o convívio social.

Neste caso o pesquisador não interfere na narrativa ou o faz o minimamente possível, essa técnica ocupa um longo tempo e se repete por várias vezes, pois o longo tempo de fala e o cansaço interferem na narrativa, principalmente com as pessoas idosas. Outro fator a ser considerado é que o narrador sempre tem algo a acrescentar, dificultando o pesquisador colocar um ponto final na entrevista, o que torna a história de vida um conjunto de depoimentos.

Neste sentido a história de vida como afirma Queiroz “... é, portanto técnica que capta o que sucede na encruzilhada da vida individual com o social.”

A INSTITUIÇÃO FORMADORA DE PROFESSORES

Nesta perspectiva os professores de Geografia aposentados nos ajudarão a compreender como tem sido historicamente organizado o ensino de Geografia em Mato Grosso e, a partir destas informações, podemos pensar e apresentar propostas de formação continuada aos professores que estão no exercício de ensinar Geografia na educação básica da rede pública deste estado, uma vez que estamos desempenhando as atividades profissionais no CEFAPRO (Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso) órgão responsáveis pela formação continuada dos professores da rede pública em atividade na Educação Básica.

O CEFAPRO nasceu da tentativa da SEDUC (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso) em dar respostas aos problemas da educação no estado. Além de redefinir o sistema de ensino passando de seriado para organização em ciclos de formação humana, a SEDUC criou no ano de 1997, o CEFAPRO nos municípios de Rondonópolis, Cuiabá e Diamantino. E nos dois anos seguintes foram criados mais outros nove. Em 2005, atualmente são quinze centros de formação continuada dos professores da rede estadual de ensino básico. Estes CEFAPROs estão instalados geograficamente em cidades pólos que atendem todos os municípios circunvizinhos.

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---uma banca examinadora designada pela SEDUC. Tem preferência os que têm pós-graduação.

As ações do CEFAPRO acontecem juntamente com a SEDUC, no desenvolvimento das políticas públicas e da formação continuada dos professores da rede estadual. Durante sua trajetória de formação, atuou em três grandes projetos de formação de professores organizados pela SEDUC e pelo MEC, a saber: o PROFORMAÇÃO3, o estudo dos PCNs em ação e por último vem desenvolvendo o projeto Escola Ciclada de Mato Grosso.

Atualmente a sua grande tarefa é estar desencadeando junto às escolas e aos professores a reflexão, auxiliando-os na elaboração dos projetos e dos planos de ação que visam qualificá-los a partir de suas necessidades e interesses. Partindo deste preceito os CEFAPROs atuam nas escolas em que é diagnosticado necessidades de formação, ou apoiando os professores no desenvolvimento de seus projetos profissionais, que devem ser em primeira instância assumida pelo próprio professor.

Acreditamos, portanto, que este estudo possibilitará não só ao CEFAPRO de Rondonópolis, mas a todos os outros, pensarem políticas públicas que possibilitara o desenvolvimento da melhoria da qualidade do ensino e de maneira especial o ensino de Geografia, onde os estudantes passem de memorizadores de nomes de acidentes geográficos e locais com suas respectivas capitais para a leitura e interpretação do espaço e sua correlação com a vida cotidiana de cada um deles e de sua família, e assim interferir na produção desse espaço na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimento.4ª Edição, Campinas SP, Papirus, 1998. P 192.

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---COLTRINARI, Lylian. A pesquisa acadêmica, a pesquisa didática e a formação do professor de geografia. In: OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de & PONTUSCHKA, Nidia Nacib Geografia em Perspectiva. SP, Contexto, 2002. P, 115 a 118.

DAMIANI, Amélia Luisa. Geografia Política e novos territorialidades. In: OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de & PONTUSCHKA, Nidia Nacib Geografia em Perspectiva. SP, Contexto, 2002. P, 17 a 26.

FESTA, Regina. Notas para um novo milênio: questões de gênero e sistemas de comunicação e informação. In: OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de & PONTUSCHKA, Nidia Nacib Geografia em Perspectiva. SP, Contexto, 2002. P, 45 a 57.

KAERCHER, Nestor André. O gato comeu a geografia crítica? Alguns obstáculos a superar no ensino-aprendizagem de geografia. In: OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de & PONTUSCHKA, Nidia Nacib Geografia em Perspectiva. SP, Contexto, 2002.P, 221 a 231.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino de geografia?, 8ª Edição, SP. Contexto, 2003. P, 144.

QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Experimento com história de vida (Brasil – Itália), Revistas dos Tribunais Ltda. São Paulo 1988.

SANTOS, BOAVENTURA de Sousa Um discurso Sobre as ciências Edições Afrontamento; Porto 1988.

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