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AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA E PARASITOLÓGICA DE HORTALIÇAS COMERCIALIZADAS NA BAIXADA FLUMINENSE, RIO DE JANEIRO

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AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA E PARASITOLÓGICA DE

HORTALIÇAS COMERCIALIZADAS NA BAIXADA FLUMINENSE, RIO

DE JANEIRO

Caroline Conceição Moreira 1 Karine de Souza Amichi Costa 2 Aline Castelar Duarte 3 Nicolau Maués Serra-Freire (In memorian)4

Antonio Neres Norberg 5

Resumo: O consumo de hortaliças cruas constitui um dos veículos de transmissão de agentes

de doenças gastrointestinais. Neste estudo foram analisadas 50 amostras de alface e 50 amostras de agrião adquiridas em diversos estabelecimentos na Baixada Fluminense, RJ, com o objetivo de pesquisar a contaminação parasitária e microbiana dessas hortaliças através dos métodos de Sedimentação Espontânea em água pela técnica de Hoffman e semeadura em meio Agar Eosina Azul de Metileno para a pesquisa de enterobactérias. Entre as amostras analisadas, 95% apresentaram contaminação por enterobactérias e 56% por enteroparasitas. Todas as amostras de hortaliças analisadas apresentaram contaminação por outros agentes como ácaros, protozoários de vida livre, insetos e larvas de nematódeos.

Palavras chave: hortaliças; enterobactérias; enteroparasitas.

Abstract: The consumption of raw vegetables is one of the vehicles for transmission of

gastrointestinal diseases agents. This study analyzed 50 samples of lettuce and 50 samples of watercress purchased at various food stores at the Baixada Fluminense region, RJ, in order to research parasitic and microbial contamination of these vegetables through spontaneous sedimentation in water -Hoffman technique - and in Agar Eosin Methylene Blue seeding method for enterobacteria research. About the analyzed samples, 95% were contaminated by enterobacteria and 56% by intestinal parasites. All analyzed vegetable samples were contaminated by other agents such as acari, free-living protozoa, insects and nematodes larvae.

Keywords: vegetables; enterobacteria; enteroparasites

1. INTRODUÇÃO

As hortaliças são excelentes fontes de vitaminas, sais minerais e substâncias antioxidantes, fazendo parte da dieta alimentar da população (MATTOS, et al., 2009 p. 408-413). Nesse contexto a alface (Lactuca sativa L.) é rica em vitaminas A, B1, B2, B5, cálcio, potássio entre outras vitaminas e minerais. O agrião (Nasturtium

officinale L.) é uma hortaliça de baixo valor calórico, com grande quantidade de

1 Acadêmica de Iniciação Científica do curso de Farmácia do UNIABEU Centro Universitário. 2 Acadêmica de Iniciação Científica do curso de Farmácia do UNIABEU Centro Universitário.

3 Doutora em Ciências. Docente do UNIABEU Centro Universitário UNIABEU Centro Universitário

4 Doutor em Doenças Parasitárias. Docente do UNIABEU Centro Universitário, Faculdade de Medicina Souza Marques - FTESM e Faculdade Metropolitana São Carlos - FAMESC.

5 Doutor em Doenças Parasitárias. Docente do UNIABEU Centro Universitário. Pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ.

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vitamina C, vitaminas do complexo B, além de possuir alto teor de iodo (BELINELO,

et al., 2009 p. 33-36), sendo essas hortaliças cruas as mais consumidas pela

população (NORBERG, et al., 2008 p. 12-21).

Entretanto, as hortaliças consumidas cruas são grandes responsáveis pela transmissão de agentes de doenças entéricas, devido a sua forma de consumo ser feita sem um tratamento térmico apresentando maior risco ao consumidor (BONILHA & FALCÃO, 1994 p. 87-97). Elas podem conter larvas e ovos de helmintos e cistos de protozoários, oriundos de águas contaminadas por matéria fecal humana e/ou animal (BELINELO et al., 2009 p. 33-36). Outra forma de contaminação das hortaliças pode ocorrer durante o seu manuseio, produção e armazenamento, que poderão acontecer de forma inadequada em condições higiênico-sanitárias precárias (ESTEVES & FIGUEIRÔA, 2009 p. 38-47).

A ingestão de microrganismos patogênicos pelo homem pode causar diversas infecções que poderão estar associadas à alimentação. Podendo o alimento ser o veículo para o patógeno ou o fornecedor das condições para a sua multiplicação, e dependendo da quantidade desses microrganismos podem ocorrer diversas doenças (OLIVEIRA & JUNQUEIRA, 2004).

Entre diversos microrganismos patogênicos podem-se destacar os coliformes fecais como as cepas de Escherichia coli, que fazem parte da microbiota intestinal normal, porém podem causar quadros de diarreia. A presença desse microrganismo em um alimento é um indicador de contaminação microbiana de origem fecal, demonstrando as condições precárias a qual este alimento foi exposto (MOGHARBEL et al., 2005 p. 83-84).

As parasitoses intestinais, devido às diversas manifestações clínicas, representam um grave problema na Saúde Pública, em particular nos países em desenvolvimento como o Brasil (SOARES & CANTOS, 2005 p. 373-384), onde as condições de saneamento básico e educação das populações, em especial das classes sociais menos favorecidas ainda são muito precárias (SILVA, et al., 1995 p. 237-241). Grande parte das infecções causadas por protozoários e helmintos atinge em sua grande maioria as crianças, sendo o motivo de várias morbidades como desnutrição, anemia

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e retardo cognitivo, além de aumentar o risco de outras infecções (BELO et al., 2012 p. 195-201).

Este trabalho teve como objetivo avaliar parasitologicamente e microbiologicamente as hortaliças Lactuca sativa (alface) e Nasturtium officinale (agrião). Identificar enterobactérias, larvas de helmintos, ovos, cistos e oocistos de protozoários, destas hortaliças, comercializadas em feiras-livres, sacolões, hortifrutis e supermercados dos municípios de Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Belford Roxo e Austin, todos na Baixada Fluminense, estado do Rio de Janeiro. Portanto, este trabalho justifica-se por identificar os principais agentes causadores de doenças gastrointestinais na população da região estudada, contribuindo com informações relevantes para a melhoria da saúde pública desses municípios.

2.

METODOLOGIA

Amostras

A coleta das hortaliças foi realizada no período de fevereiro de 2015 à julho de 2015. Foram analisadas 100 amostras de hortaliças, sendo 50 amostras de Lactuca sativa (alface) e 50 amostras de Nasturtium officinale (agrião), comercializadas em feiras livres, supermercados, sacolões e hortifrutis dos municípios de Nova Iguaçu, Nilópolis, Belford Roxo, Queimados e Austin, todos na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro.

Todas as amostras de hortaliças foram aleatoriamente adquiridas em dias diferentes da semana, acondicionadas individualmente em sacos plásticos novos e limpos e mantidas sob refrigeração por até quatro horas. Estabeleceu-se como unidade amostral para a alface o pé independentemente do peso ou tamanho. Para o agrião foi considerado como unidade amostral o maço, formado por folhas agrupadas e envolvidas por um amarrado de fitilho.

Análise Parasitológica

Para a obtenção do sedimento derivado das hortaliças, adicionou-se cerca de 200 mL de água destilada em cada saco onde as hortaliças se encontravam acondicionadas, seguida de uma agitação e uma extração mecânica, sendo esta água colocada em

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um cálice de sedimentação por um período de uma hora para que seja analisado o sedimento. Esse procedimento foi realizado em cada amostra individualmente, identificado os cálices de sedimentação as amostras de alface e agrião foram analisadas posteriormente.

Após o período de uma hora, colheu-se uma alíquota do sedimento por intermédio de uma pipeta graduada de 1 mL, distribuindo-se cerca 0,1 mL para cada lâmina cobertas com lamínula para análise ao microscópio óptico, usando as objetivas de 10X , 20X e 40X, para a pesquisa de ovos, cistos de protozoários, larvas de helmintos e enteroparasitas em geral.

Para a obtenção do sedimento descrito acima, foi utilizada a técnica da Sedimentação Espontânea em água (Hoffman et al., 1919 p. 281-298)

 Análise Microbiológica

Para a pesquisa de enterobactérias semeou-se uma amostra de cada sedimento em uma placa de Petri, num total de 100 amostras, devidamente identificadas em amostras de agrião (50) e amostras de alface (50), com auxílio de uma alça de platina em um meio de cultura próprio para o crescimento de enterobactérias, o meio Agar Eosina Azul de Metileno (Teague). As placas foram colocadas em estufa bacteriológica em temperatura de 37°C durante um período de 24 horas para o crescimento bacteriano. Após o crescimento bacteriano foi identificado por características de cultura em placa e provas bioquímicas.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A contaminação das hortaliças pode acontecer em diversos momentos da sua manipulação, desde o seu cultivo até o seu consumo (FRANÇA et al., 2014 p. 458-466). A transmissão de protozoários e helmintos em indivíduos ocorre na maioria das vezes por via oral-passiva. Essa contaminação atinge diversos seres humanos, de todas as idades, causando quadros de anemia, má absorção de nutrientes, diarreia, emagrecimento, prejuízos da capacidade de aprendizado e de trabalho. Causando também redução na velocidade de crescimento em crianças e adolescentes (QUADROS et al., 2008 p. 78-84).

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Do total das 100 hortaliças analisadas para a pesquisa parasitológica, 100% delas apresentaram irregularidades com diferentes tipos de contaminantes como ácaros, larvas de nematódeos, protozoários de vida livre, insetos e restos de insetos, independentemente do tipo de estabelecimento comercial analisado (feiras-livres, sacolões, hortifrutis e supermercados), este fato pode ser explicado pela falta de cuidados com a higiene durante a produção, transporte, armazenamento ou manipulação das hortaliças (GUIMARÃES et al., 2003 p. 621-623).

Também foram encontradas outras estruturas parasitárias como Ancylostoma spp.,

Ascaris spp., Balantidium coli, Capillaria spp., cistos de Giardia lamblia, Entamoeba coli, Entamoeba histolytica/dispar, Hymenolepis spp., Strongyloides spp. e Trichuris

spp. (tabela 1), sendo que, Ancylostoma spp (4%), Ascaris spp (6%), Balantidium coli (26%) e Entamoeba coli (6%), foram os contaminantes de maior incidência nas amostras desse estudo, corroborando com os dados obtidos por diversos autores como FRANÇA et al., 2014, LANDIVAR & VADIGAL, 2015 e SOARES & CANTOS, 2005, onde a contaminação por essas estruturas parasitárias apresentou-se, apenas, quantitativamente diferentes. Diversos fatores podem explicar esta diferença, como a amostragem, o clima e as formas de manipulação.

Tabela 1: Frequência e percentual de formas parasitárias encontradas nas 100 amostras de

hortaliças analisadas no período de fevereiro a julho de 2015.

FORMAS PARASITÁRIAS HORTALIÇAS AGRIÃO (n=50) ALFACE (n=50) F % F % Ancylostoma spp 2 4 0 - Ascaris spp 2 4 1 2 Balantidium coli 8 16 5 10 Capillaria spp 1 2 0 - Giardia lamblia 1 2 0 - Entamoeba coli 2 4 1 2 Entamoeba histolytica/dispar 1 2 0 - Hymenelopis spp 1 2 0 - Strongyiloides spp 1 2 0 - Trichuris spp. 1 2 0 - Contaminantes* 50* 100* 50* 100*

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*Contaminantes = ácaros, larvas de nematódeos, protozoários de vida livre, insetos, fragmentos de insetos. N =

número de amostras. F = frequência. % = porcentagem.

Entre amostras estudadas obteve-se como resultado, no conjunto dos dois tipos de hortaliças (alface e agrião), um percentual total de 56% (n = 28) de contaminação por enteroparasitas (Fig. 1).

Fig. 1: Percentual de contaminação por enteroparasitas encontrados nas hortaliças

comercializadas em feiras-livres, sacolões, hortifrutis e supermercados na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro, no período de fevereiro a julho de 2015.

Porém, em relação aos dois tipos de hortaliças, analisados individualmente, foi observado que o agrião apresentou maior contaminação por enteroparasitas totalizando 75% (n = 21) das amostras, enquanto que a alface apresentou somente 25% (n = 7) de contaminação por estruturas parasitárias (fig. 2). Esse fato pode ser explicado pelo cultivo do agrião ser feito em água e ter a sua apresentação por folhas múltiplas e separadas, com grande área de contato que facilitam a fixação de estruturas parasitárias e resíduos orgânicos fecais (SANTARÉM et al., 2012 p. 18-25).

Fig. 2: Percentual de contaminação por enteroparasitas nos dois tipos de hortaliças

comercializadas em feiras-livres, sacolões, hortifrutis e supermercados dos municípios de Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Belford Roxo e Austin, todos na Baixada Fluminense do

estado do Rio de Janeiro no período de fevereiro a julho de 2015.

56% 44% Com contaminação Sem contaminação 75% 25% Agrião Alface

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A pesquisa bacteriológica ocorreu em um meio de cultura próprio para o crescimento de enterobactérias, o meio Agar Eosina Azul de Metileno (Teague). O resultado obtido após a análise das 100 hortaliças indicou um crescimento de enterobactérias, com predominância de, Escherichia coli, isoladamente, e em conjunto com a Klebsiella spp. A contaminação por esses microrganismos ocorreu em 95% (n = 95) das amostras analisadas (fig. 3), sendo somente 5% de hortaliças livres de contaminantes.

Fig. 3: Presença da contaminação microbiológica das hortaliças comercializadas em

feiras-livres, sacolões, hortifrutis e supermercados dos municípios de Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Belford Roxo e Austin, todos na Baixada Fluminense do estado do Rio de

Janeirono período de fevereiro a julho de 2015.

A incidência de Escherichia coli nos diferentes tipos de hortaliças ocorreu em 16% (n = 15) das amostras, enquanto o crescimento de Klebsiella spp e Escherichia coli em conjunto ocorreu em 84% (n = 80) das amostras analisadas (fig. 4). O crescimento de

Escherichia coli ocorreu em maior número nas amostras de alface 16% (n = 8), já a

presença de Klebsiella spp e Escherichia coli (fig. 5) em conjunto foi identificada em mais quantidade no agrião com 98% (n = 49) das amostras desta hortaliça. O percentual de contaminação microbiológica por coliformes fecais no alface observado nesse estudo, foi próximo ao encontrado por SANTANA et al., 2006, TEIXEIRA et al., 2013 , GUIMARÃES et al., 2003 e TAKAYANAGUI et al., 2001, em diversas cidades pelo país, porém superior ao encontrado por PAULA et al., 2003 em Niterói, RJ.

Fig. 4: Tipos de enterobactérias encontradas nas hortaliças comercializadas em feiras-livres,

sacolões, hortifrutis e supermercados dos municípios de Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Belford Roxo e Austin, todos na Baixada Fluminense, estado do Rio de Janeiro, no período de fevereiro a

julho de 2015. 95%

5%

Com contaminação

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Fig. 5: Percentual de contaminação de enterobactérias encontradas nas hortaliças analisadas no

período de fevereiro a julho de 2015.

A maior parte das hortaliças comercializadas nos municípios de Nilópolis, Nova Iguaçu, Austin, Queimados e Belford Roxo, no estado do Rio de Janeiro não atenderam às normas sanitárias recomendadas pela resolução número 12 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de 24 de julho de 1978, que estabelece que as hortaliças devem estar livres de sujidades, parasitas e larvas (BRASIL, 1978).

4. CONCLUSÕES

Todas as amostras dos dois tipos de hortaliças pesquisadas apresentaram outros agentes contaminantes como ácaros, larvas de nematódeos, protozoários de vida livre e insetos, independente dos locais de coleta das amostras, mostrando um índice de

16% 84% E.coli E.coli e Klebsiella 14% 16% 98% 92% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Agrião Alface

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contaminação extremo, que demonstra o risco de consumo sem os procedimentos adequados de higiene. O consumo dessas hortaliças cruas deve ser precedido de higienização própria a fim de minimizar a transmissão de agentes microbianos e parasitários.

REFERÊNCIAS

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Submetido: 10 de janeiro de 2017 Aceito: 18 de junho de 2017

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Tabela 1: Frequência e percentual de formas parasitárias encontradas nas 100 amostras de  hortaliças analisadas no período de fevereiro a julho de 2015
Fig. 5: Percentual de contaminação de enterobactérias encontradas nas hortaliças analisadas no  período de fevereiro a julho de 2015

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