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Agrupamento de Escolas de Cuba. Regulamento Interno

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Agrupamento de Escolas de Cuba

Regulamento Interno

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 1

Índice

Introdução ... 3

Capítulo I - Objeto e Âmbito de Aplicação do Regulamento Interno ... 4

Capítulo II - Regime de Funcionamento e Estrutura Curricular ... 5

Secção I - Regime de Funcionamento ... 5

Secção II – Oferta Formativa ... 6

1-DESENHO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ... 6

2-DESENHOS CURRICULARES DO ENSINO BÁSICO ... 8

Capítulo III - Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento ...12

Secção I - O conselho geral ...12

Secção II - O Diretor ...17

Secção III – O Conselho Pedagógico ...27

Secção IV – O Conselho Administrativo ...29

Capítulo IV Coordenação de Estabelecimentos (Pólos de Educação) ...31

Capítulo V - Organização Pedagógica ...33

Secção I - Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica ...33

Secção II - Articulação e Gestão Curricular/Coordenação Pedagógica ...34

Secção III – Avaliação de desempenho ...47

Secção IV - - Serviços Especializados de Apoio ...48

Secção V – Outras Modalidades de Apoio ...49

Secção VI - Núcleo de Projetos de Desenvolvimento Educativo ...50

Secção VII - Disposições Específicas do Pré-Escolar e do 1.º ciclo ...52

Secção VIII – Visitas de Estudo ...54

Secção IX - Segurança e Planos de Emergência ...56

Capítulo VI – Critérios de Distribuição do Serviço Letivo ...58

VI.1-CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE GRUPOS / TURMAS ... 58

VI.2-SERVIÇO LETIVO INSUFICIENTE PARA OS PROFESSORES DO GRUPO ... 63

VI.3-ATRIBUIÇÃO DE TURMAS COM ALUNOS FAMILIARES DO PROFESSOR ... 63

VI.4-NORMAS ESPECÍFICAS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE ... 63

VI.5-ATRIBUIÇÃO DAS DIREÇÕES DE TURMA ... 64

VI.6-CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE ... 64

VI.7-OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARES ... 64

Capítulo VII - Elementos da Comunidade Educativa ...66

Secção I - Normas Gerais ...66

Secção II – Alunos ...67

SUBSECÇÃO IV–AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ... 84

SUBSECÇÃO V–QUADROS DE VALOR E EXCELÊNCIA ... 90

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 2

Secção V - Autarquia ...99

Secção VI - Gestão das instalações ... 100

Subsecção I – A Portaria ... 101

Subsecção II – A Central Telefónica ... 101

Subsecção III – Serviços Administrativos ... 102

Subsecção IV – Reprografia ... 103

Subsecção V – Papelaria ... 104

Subsecção VI – Bar ... 104

Subsecção VII – Sala de Convívio de Alunos... 105

Subsecção VIII – Refeitório ... 105

Subsecção IX – Sala de Professores ... 106

Subsecção X – Gabinete de Diretores de Turma ... 107

Subsecção XI – Salas de Informática e Multimédia ... 107

Subsecção XII – A Biblioteca Escolar ... 109

Subsecção XIII - Higiene ... 111

Subsecção XIV – O Cartão Magnético ... 112

Subsecção XV – Os Laboratórios ... 112

Subsecção XVI – Educação Física ... 114

Capítulo VIII - Disposições Comuns ... 117

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 3

Introdução

O presente Regulamento Interno destina-se ao Agrupamento de Escolas de Cuba, cuja sede, a Escola Básica Fialho de Almeida, se situa na freguesia e concelho de Cuba.

O território educativo compreende, para além da freguesia / sede de concelho, as freguesias de Faro do Alentejo, Vila Alva e Vila Ruiva, e o lugar denominado de Albergaria dos Fusos.

Nesta área, a organização do Agrupamento de Escolas de Cuba, engloba as seguintes Escolas:

- Escola Básica Fialho de Almeida (330978); - Jardim-de-infância de Faro do Alentejo (612959); - Escola Básica do 1º Ciclo de Faro do Alentejo (221582); - Jardim-de-infância de Vila Alva (636060);

- Escola Básica do 1º Ciclo de Vila Alva (283071);

- Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim-de-infância de Vila Ruiva (284294).

O Regulamento Interno foi aprovado por unanimidade em reunião do Conselho Geral de 25/01/2011.

O Regulamento Interno foi remodelado, face às várias alterações à legislação entretanto publicadas, e apresentada uma proposta de alteração ao Conselho Geral em 22 de maio de 2013, a qual foi aprovada por unanimidade.

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 4

Capítulo I - Objeto e Âmbito de Aplicação do Regulamento Interno Artigo 1º

Objeto

O presente Regulamento Interno define o regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas de Cuba, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação, dos serviços especializados de apoio educativo e de outras estruturas e serviços, bem como os direitos e os deveres dos membros da Comunidade Escolar.

Artigo 2º Âmbito de aplicação

1. O presente regulamento aplica-se a toda a Comunidade Escolar, abrangendo todos os estabelecimentos de ensino que compõem este Agrupamento.

2. Para efeitos do número anterior, consideram-se membros da comunidade escolar: a) Os Órgãos de Direção, Administração e Gestão;

b) Os Órgãos e Estruturas de Orientação Educativa; c) Os docentes;

d) Os alunos;

e) Os pais e encarregados de educação; f) Os técnicos superiores;

f) O pessoal assistente técnico; g) O pessoal assistente operacional.

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 5

Capítulo II - Regime de Funcionamento e Estrutura Curricular Secção I - Regime de Funcionamento

Artigo 3º

Regime de Funcionamento

1. Os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas de Cuba funcionam em regime diurno e noturno e integram a educação pré-escolar, os 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, os Cursos de Educação e Formação, a Educação e Formação de Adultos, e os Processos RVCC, nos termos e com os objetivos definidos pela Lei de Bases do Sistema Educativo.

2. Os estabelecimentos de ensino que compõem o Agrupamento têm o seguinte horário de funcionamento:

a) Escola Sede:

- Jardim-de-infância

Horário de Funcionamento Letivo: das 9:00h às 12:30h e das 14h00 às 15:30h.

Componente de apoio à família: das 8:00h às 9:00h, das 12:30h às 14:00h e das 15:30h às 19:00h.

- 1º Ciclo

Horário de Funcionamento Letivo: das 9:00h às 12:30h e das 14h00 às 15:30h.

Componente de apoio à família: 8:00h às 9:00h, das 12:30h às 14:00h e das 17:30h às 19:00h.

Atividades de enriquecimento curricular: das 15:30h às 17:30h.

- 2.º e 3.º Ciclos – funciona em blocos de 90 minutos e/ou meios blocos de 45 minutos, com a seguinte distribuição:

Horas 8.30H / 9.15H 9.15H /10.00H INTERVALO DE 30’ 10.30H / 11.15H 11.15H /12.00H INTERVALO DE 15’ 12.15H / 13.00H 13.00H /13.45H INTERVALO DE 15’ 14.00H / 14.45H 14.45H / 15.30H INTERVALO DE 15 15.45H / 16.30H

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 6 De registar que a hora do almoço está compreendida ente as 12:00h e as 14.00h, sendo estas horas definidas para cada turma na elaboração dos horários.

Também na elaboração dos horários, as tardes das quartas-feiras, estão libertas, a fim de se realizarem reuniões e também para a prática de actividades de enriquecimento curricular.

- Os cursos de Educação e Formação de Adultos funcionam em regime diurno e noturno. Os Processos RVCC, funcionam das 20:00h às 24:00h.

b) Pólos Locais de Educação:

- Jardins-de-infância

Horário de Funcionamento Letivo: das 9:00h às 12:30h e das 14h00 às 15:30h. Componente de apoio à família: 12:30h às 14:00h e das 15:30h às 17:30h.

- 1º Ciclo

Horário de Funcionamento Letivo: das 9:00h às 12:30h e das 14:00h às 15:30h. Componente de apoio à família: das 12:30h às 14:00h.

Atividades de enriquecimento curricular: das 15:30h às 17:30h.

Secção II – Oferta Formativa

Artigo 4º Estrutura Curricular

A estrutura curricular dos diferentes anos de escolaridade está de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário

A- ENSINO REGULAR

1- Desenho Curricular da Educação Pré-escolar

As Orientações Curriculares são um Referencial Orientador Curricular para a Educação Pré-escolar e constituem um conjunto de princípios, que ajudam a conduzir o processo

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 7 educativo a desenvolver com as crianças, promovendo uma educação de qualidade que se perspetive no sentido da educação ao longo da vida, acentuando a importância de uma pedagogia estruturada, o que implica uma organização intencional e sistemática do processo pedagógico, exigindo que o educador planeie o seu trabalho e avalie o processo e os seus efeitos no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças.

Este planeamento terá em conta as diferentes áreas de conteúdo das Orientações Curriculares e a sua articulação.

De uma forma global teremos sempre a articulação de conteúdos entre as diferentes áreas curriculares:

Área de Formação Pessoal e Social Área de Expressão e Comunicação

Domínio das Expressões Motora, Dramática, Plástica, Musical Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

Domínio da Matemática

Área do Conhecimento do Mundo

FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL ( Área Transversal)

Eu Os Outros O Mundo

CONHECIMENTO DO MUNDO

Vida em

Sociedade Vida Animal Vida da Criança Vida Vegetal Mundo Físico

EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO

Expressão não Verbal Expressão Verbal Matemática

Motora Linguagem Oral Atributos

Dramática Abordagem à Escrita

(Literacia) Conceitos Plástica Musical Observação Pesquisa Experimentação Verificação Educação Intercultural Educação Ambiental Educação Sexual Educação Estética Educação para os Media Educação para a Saúde Prevenção de Acidentes Educação Familiar Sensibilização a uma Novas Tecnologias Língua Estrangeira

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 8

2- Desenhos Curriculares do Ensino Básico

O desenho curricular define os contributos das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares para a formação dos alunos e para o desenvolvimento de competências inerentes à educação básica.

DESENHO CURRICULAR 1º CICLO

Componentes do Currículo Carga Horária Semanal

Áreas disciplinares 1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno

Língua Portuguesa (7) 8 8 8 8

Matemática (7) 8 8 8 8

Estudo do Meio (3) 3 3 3 3

Expressão Artística e Físico-Motoras (3) 3 3 3 3

Apoio ao Estudo (1,5) 2 2 2 2

Oferta Complementar (Inglês) (1) 1 1 1 1

TOTAL 25 25 25 25

DESENHO CURRICULAR 2º CICLO

A presente matriz curricular apresenta a carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos.

Carga horária semanal a)

Componentes do currículo 5º ano 6º ano Total de Ciclo

Áreas curriculares disciplinares - - -

Línguas e Estudos Sociais b) 12 b) 12 24

Língua Portuguesa 6 6

Inglês 4 4

História e Geografia de Portugal 2 2

Matemática e Ciências c) 9 c) 9 18

Matemática 6 6

Ciências da Natureza 3 3

Educação Artística e Tecnológica d) 6 d) 6 12

Educação Visual 2 2

Educação Tecnológica 2 2

Educação Musical 2 2

Educação Física 3 3 6

Total 30 30 60

Educação Moral e Religiosa Católica e) 1 e) 1 2 Oferta Complementar

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 9 Carga horária semanal a)

Componentes do currículo 5º ano 6º ano Total de Ciclo

Orientação Escolar e Vocacional f) 1 f) 1

Apoio ao estudo g) 5 g) 5 10

Máximo Global 36 36

a) Carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos. b) Do total da carga, no mínimo, 6x45 minutos para Português. c) Do total da carga, no mínimo, 6x45 minutos para Matemática. d) Do total da carga, no mínimo, 2x45minutos para Educação Visual. e) Disciplina de frequência facultativa, com carga fixa de 1x45 minutos.

f) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponível. g) Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação do Conselho de Turma e obtido o acordo dos encarregados de educação.

DESENHO CURRICULAR 3º CICLO

A presente matriz curricular apresenta a carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos.

Carga horária semanal a)

Componentes do currículo 7º ano 8º ano 9º ano Total de Ciclo

Áreas curriculares disciplinares - - -

Língua Portuguesa 5 5 5 15 Línguas Estrangeiras LE 1 – Inglês LE 2 – Francês / Espanhol 6 3 3 5 3 2 5 3 2 16 Ciências Humanas e Sociais

História Geografia 5 2 3 5 3 2 6 3 3 16 Matemática 5 5 5 15

Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas 6 3 3 6 3 3 6 3 3 18 Expressões e Tecnologias Educação Visual

TIC e Educação Artística c)

b) 4 2 2 b) 4 2 2 3 3 11 Educação Física 3 3 3 9

Educação Moral e Religiosa Católica d) 1 1 1 3

Oferta complementar

Orientação Escolar e Vocacional e) 1 e) 1 e) 1 e) 3

Máximo Global 35 34 38

a) Carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos. b) Do total da carga, no mínimo, 2x45 minutos para Educação Visual.

c) A disciplina de TIC inicia-se no 7.º ano, funcionando sequencialmente nos 7.º e 8.º anos, semestral ou anualmente, em articulação com uma disciplina de oferta de escola.

d) Disciplina de frequência facultativa, com carga fixa de 1x45 minutos.

e) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponível.

B- PERCURSOS CURRICULARES ALTERNATIVOS

DESENHO CURRICULAR (Decreto-Lei nº 209/2002)

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 10

3º CICLO

A presente matriz curricular apresenta a carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, no 9º ano de escolaridade.

COMPONENTES DO CURRÍCULO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

a) ÁREAS

CURRICULARES

DISCIPLINARES Formação Escolar

Língua Portuguesa

Língua Estrangeira I - Inglês Língua Estrangeira II- Espanhol História e Meio Natural

Matemática

Ciências Físicas e Naturais Educação Física Educação Tecnológica/Artística (Teatro) b) EV 2 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1,5 1 1 2 2 1 1 1 5 3 2 2 5 3 3 3 - SUBTOTAL 11 12,5 26 ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

Formação Artística Vocacional Pré – Profissional ou Profissional

Práticas Oficinais Hortofloricultura TIC

Higiene e Segurança no Trabalho/

Pedagogia Funcional na Alimentação (a funcionar semestralmente) 2 2,5 1 0,5 1 2 1 0,5 3 2 2 1 SUBTOTAL 6 4,5 8 Formação Cívica 0,5 0,5 - SUBTOTAL 17,5 17,5 34 OPÇÃO E.M.R.C. c) 0,5 0,5 1 TOTAL 18 18 35

a) Carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um carácter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá utilizar uma diferente organização da carga horária semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área curricular e ciclo, assim como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade.

b) Semestral, em articulação com a Educação Artística (Teatro) c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do n.º 5 do artigo 5.º.

A turma do 3º Ciclo de Percurso Curricular Alternativo, desenvolverá um Plano Curricular específico, proporcionando uma maior diversificação de estratégias conducentes à motivação dos alunos.

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 11

PLANO CURRICULAR

EFA ESCOLAR DE DUPLA CERTIFICAÇÂO NÍVEL BÁSICO

Curso 622. Floricultura e Jardinagem / 622161. Operador/a de Jardinagem

Disciplinas Horas totais Tempos Semanais

Aprender com autonomia 40h 1

Matemática para a vida 200h 3

Inglês 100h 5

Linguagem e comunicação 200h 6

TIC 200h 6

Cidadania e empregabilidade 200h 6

Formação tecnológica 850h

Modulo 10 Topografia e cálculo 50 2

Módulo 11 Infraestruturas básicas e pais.

50 2

Restantes Módulos 12

43x45’ 32.25horas

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 12

Capítulo III - Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento Artigo 5º

Definição

São órgãos de direção, administração e gestão do agrupamento de escolas de Cuba os seguintes:

a) O conselho geral; b) O diretor;

c) O conselho pedagógico; d) O conselho administrativo.

Secção I - O conselho geral

Artigo 6º Definição

1. O conselho geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade da escola, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz-se ainda através da câmara municipal no respeito pelas competências dos conselhos municipais de educação, estabelecidos pelo Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro.

Artigo 7º Composição

1. O Conselho Geral é composto por 13 membros, distribuídos da seguinte forma: - Quatro docentes, entre os quais estão representados os vários níveis de ensino; - Dois elementos do pessoal não docente;

- Dois representantes do município;

- Três representantes dos Pais e Encarregados de Educação; - Dois representantes da comunidade local;

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 13 Artigo 8º

Competências 1. Ao Conselho Geral compete:

a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros, à exceção dos representantes dos alunos;

b) Eleger o diretor, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do decreto-lei n.º 137/2012, de 2 de julho;

c) Aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução; d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento de escolas de Cuba; e) Aprovar os planos anual e plurianual de atividades;

f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de atividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo diretor, das atividades no domínio da ação social escolar;

j) Aprovar o relatório de contas de gerência;

k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão; n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

o) Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas;

p) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do projeto educativo e o cumprimento do plano anual de atividades;

q) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do desempenho do diretor;

r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos; s) Aprovar o mapa de férias do diretor.

2. O Presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 14 3. Os restantes órgãos devem facultar ao conselho geral todas as informações necessárias para este realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas.

4. O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as competências de acompanhamento da atividade do agrupamento de escolas ou escola não agrupada entre as suas reuniões ordinárias.

5. A comissão permanente constitui-se como uma fração do conselho geral, respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Artigo 9º

Designação de representantes

1. Os representantes do pessoal docente são eleitos por todos os docentes e formadores em exercício de funções no agrupamento de escolas.

2. Os representantes dos alunos e do pessoal não docente são eleitos separadamente pelos respetivos corpos, nos termos definidos neste regulamento interno.

3. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia geral de pais e encarregados de educação do agrupamento de escolas, sob proposta da respetiva organização representativa.

4 — Os representantes do município são designados pela câmara municipal de Cuba, podendo esta delegar tal competência nas juntas de freguesia.

5. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou representantes de atividades de caráter económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos demais membros nos termos deste regulamento interno.

6. Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições ou organizações são indicados pelas mesmas nos termos do regulamento interno.

Artigo 10º Processos Eleitorais

1. Os representantes referidos no n.º 1 do artigo anterior candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas.

2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número igual ao dos respetivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros suplentes.

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 15 3. As listas do pessoal docente devem assegurar, sempre que possível, a representação dos diferentes níveis e ciclos de ensino, nos termos definidos neste regulamento interno.

4. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

5. Uma vez que a legislação obriga a que todos os níveis de ensino tenham assento no conselho geral, e para que haja garantia pelo respeito dessa norma, a lista mais votada tem preferência para indicar o professor do nível de ensino que pretende ver representado, sendo este processo extensivo às outras listas, até que todos os níveis estejam representados.

6. O presidente do conselho geral, nos sessenta dias anteriores ao termo do respetivo mandato, convoca as assembleias eleitorais para a eleição dos representantes do pessoal docente, do pessoal não docente e dos alunos naquele órgão de administração e gestão.

7. As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas de candidatos, hora e local ou locais de escrutínio, e são afixadas nos átrios de entrada de todos os estabelecimentos que compõem o agrupamento de escolas de Cuba.

8. O pessoal docente e o não docente reúnem em separado, previamente à data de realização das assembleias eleitorais, para decidir da composição das respetivas mesas eleitorais, as quais são constituídas por um presidente e dois secretários.

9. As urnas para as eleições do pessoal docente e não docente mantêm-se abertas durante oito horas, a menos que antes tenham votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.

10. A abertura das urnas é efetuada perante a respetiva assembleia eleitoral, lavrando-se ata, a qual é assinada pelos componentes da mesa e pelos respetivos membros da assembleia que o desejarem.

11. As atas das assembleias eleitorais são entregues, nos três dias subsequentes ao da realização da eleição, ao presidente do conselho geral.

12. Os resultados dos processos eleitorais para o conselho geral produzem efeito após comunicação ao Diretor Regional de Educação do Alentejo.

13. Os casos omissos devem ser analisados pela comissão eleitoral.

Artigo 11º Mandato

1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 16 2. Salvo quando o regulamento interno fixar diversamente e dentro do limite referido no número anterior, o mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação e dos alunos tem a duração de dois anos escolares.

3. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.

4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato, com respeito pelo disposto no n.º 4 do artigo anterior.

Artigo 12º Reuniões

1. O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do diretor.

2. As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita a participação de todos os seus membros.

Artigo 13º Regimento

O conselho geral deverá elaborar o seu regimento interno, com as regras que regulam a sua organização e funcionamento.

Artigo 14º Inelegibilidade

1. O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a multa não pode ser eleito ou designado para os órgãos e estruturas previstos neste regulamento interno, durante o cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao seu cumprimento.

2. O disposto no número anterior não é aplicável ao pessoal docente e não docente e aos profissionais de educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.

Artigo 15º Incompatibilidades

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 17 Não pode verificar-se o desempenho simultâneo de mais do que um cargo ou função pela mesma pessoa em mais do que um órgão de administração e gestão.

Artigo 16º Cessação de Mandato 1. Perdem o mandato:

a) Todos os membros que após a eleição, sejam colocados em situação que os torne inelegíveis ou caso se verifique alguma incompatibilidade;

b) Todos os membros que não compareçam injustificadamente a três reuniões seguidas ou cinco interpoladas.

2. O mandato dos membros do conselho geral cessa se ocorrer a mudança de escola do pessoal docente, do pessoal não docente, bem como a alteração na representação da autarquia local.

3. O mandato dos encarregados de educação cessa se os alunos, por cuja educação são responsáveis, deixarem de frequentar qualquer estabelecimento de ensino do agrupamento de escolas.

Secção II - O Diretor

Artigo 17º Definição

O diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas de Cuba nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 18º

Subdiretor e Adjuntos do Diretor

1. O diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por dois adjuntos, conforme estabelecido por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação (Despacho normativo n.º 13-A/2012, de 5 de junho).

Artigo 19º Competências

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Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 18 1. Compete ao diretor submeter à aprovação do conselho geral o projeto educativo elaborado pelo conselho pedagógico.

2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao diretor: a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:

i) As alterações ao regulamento interno; ii) Os planos anual e plurianual de atividades; iii) O relatório anual de atividades;

iv) As propostas de celebração de contratos de autonomia;

b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município.

3 — No ato de apresentação ao conselho geral, o diretor faz acompanhar os documentos referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do conselho pedagógico.

4 — Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento interno, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao diretor, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas de Cuba;

b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários; d) Distribuir o serviço docente e não docente;

e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré -escolar; f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular nos termos definidos no n.º 5 do artigo 43.º do decreto-lei nº 137/2012, e designar os diretores de turma;

g) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;

i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios definidos pelo conselho geral nos termos da alínea o) do n.º 1 do artigo 13.º do decreto-lei nº 137/2012;

(20)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 19 j) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;

k) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, nos termos da legislação aplicável;

l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico -pedagógicos.

5. Compete ainda ao diretor: a) Representar a escola;

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos nos termos da legislação aplicável;

d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;

e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente;

6. O diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela câmara municipal.

7. O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos ou nos coordenadores de escola ou de estabelecimento de educação pré -escolar as competências referidas nos números anteriores, com exceção da prevista da alínea d) do n.º 5.

8. Nas suas faltas e impedimentos, o diretor é substituído pelo subdiretor.

Artigo 20º Recrutamento 1. O diretor é eleito pelo conselho geral.

2. Para recrutamento do diretor, desenvolve -se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos do artigo seguinte.

3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docentes de carreira do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte.

4. Consideram -se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

(21)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 20 a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário;

b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, presidente ou vice-presidente do conselho executivo, diretor executivo ou adjunto do diretor executivo ou membro do conselho diretivo e ou executivo, nos termos dos regimes aprovados respetivamente pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, pelo Decreto –Lei n.º 115 -A/98, de 4 de maio, alterado pelo Decreto –Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, pela Lei n.º 24/99, de 22 de abril, pelo Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e pelo Decreto -Lei n.º 769 -A/76, de 23 de outubro;

c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo;

d) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado, em votação secreta, pela maioria dos membros da comissão prevista no n.º 4 do artigo 22.º de Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

5. As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as alíneas b), c) e d) do número anterior só são consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não preenchimento de requisitos legais de admissão ao concurso, das candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do número anterior.

6. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo diretor de entre os docentes de carreira que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento de escolas de Cuba.

Artigo 21º

Abertura do procedimento concursal

1. Não sendo aprovada a recondução do diretor cessante, o conselho geral delibera a abertura do procedimento concursal até 60 dias antes do termo do mandato daquele.

2. Em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, o procedimento concursal para preenchimento do cargo de diretor é obrigatório, urgente e de interesse público.

3. O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

a) O agrupamento de escolas para que é aberto o procedimento concursal;

b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados neste regulamento interno e no Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho;

(22)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 21 c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com indicação do respetivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e demais elementos necessários à formalização da candidatura;

d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura.

4 — O procedimento concursal é aberto, por aviso publicitado do seguinte modo: a) Em local apropriado das instalações do agrupamento de escolas de Cuba;

b) Na página eletrónica do agrupamento de escolas de Cuba e na do serviço competente do Ministério da Educação e Ciência;

c) Por aviso publicado no Diário da República, 2.ª série, e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

5. Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe a sua comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um relatório de avaliação.

6. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e do seu mérito;

b) A análise do projeto de intervenção na escola;

c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

Artigo 22º Candidatura

1. A admissão ao procedimento concursal é efetuada por requerimento acompanhado, para além de outros documentos exigidos no aviso de abertura, pelo curriculum vitae e por um projeto de intervenção no agrupamento de escolas de Cuba.

2. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes do currículo, com exceção daquela que já se encontre arquivada no respetivo processo individual existente no agrupamento de escolas de Cuba.

3 — No projeto de intervenção o candidato identifica os problemas, define a missão, as metas e as grandes linhas de orientação da ação, bem como a explicitação do plano estratégico a realizar no mandato.

(23)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 22 Artigo 23º

Avaliação das candidaturas

1. As candidaturas são apreciadas pela comissão permanente do conselho geral ou por uma comissão especialmente designada para o efeito por aquele órgão.

2 .Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 22.º, os métodos utilizados para a avaliação das candidaturas são aprovados pelo conselho geral, sob proposta da sua comissão permanente ou da comissão especialmente designada para a apreciação das candidaturas.

3 .Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão referida no número anterior procede ao exame dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não preencham, sem prejuízo da aplicação do artigo 76.º do Código do Procedimento Administrativo.

4. Das decisões de exclusão da comissão de apreciação das candidaturas cabe recurso, com efeito suspensivo, a interpor para o conselho geral, no prazo de dois dias úteis e a decidir, por maioria qualificada de dois terços dos seus membros em efetividade de funções, no prazo de cinco dias úteis.

5. A comissão que procede à apreciação das candidaturas, além de outros elementos fixados no aviso de abertura, considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e o seu mérito;

b) A análise do projeto de intervenção no agrupamento de escolas de Cuba; c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.

6 .Após a apreciação dos elementos referidos no número anterior, a comissão elabora um relatório de avaliação dos candidatos, que é presente ao conselho geral, fundamentando, relativamente a cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.

7. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.

8. A comissão pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito.

9. Após a entrega do relatório de avaliação ao conselho geral, este realiza a sua discussão e apreciação, podendo para o efeito, antes de proceder à eleição, por deliberação tomada por maioria dos presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus

(24)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 23 membros em efetividade de funções, decidir efetuar a audição oral dos candidatos, podendo nesta sede serem apreciadas todas as questões relevantes para a eleição.

10 .A notificação da realização da audição oral dos candidatos e as respetivas convocatórias são efetuadas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis.

11. A falta de comparência do interessado à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo o conselho geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do interesse do candidato na eleição.

12. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.

Artigo 24º Eleição

1. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho geral procede à eleição do diretor, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

2. No caso de o candidato ou de nenhum dos candidatos sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são admitidos consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição, sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um terço dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

3 .Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes casos, não obtenha, na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, para os efeitos previstos no artigo 66.º do decreto –lei nº 137/2012, de 2 de julho.

4 — O resultado da eleição do diretor é homologado pelo diretor -geral da Administração Escolar nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

5. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 25º Posse

(25)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 24 1. O diretor toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo diretor geral da Administração Escolar, nos termos do n.º 4 do artigo anterior.

2 .O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse.

3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo diretor.

Artigo 26º Mandato 1. O mandato do diretor tem a duração de quatro anos.

2. Até 60 dias antes do termo do mandato do diretor, o conselho geral delibera sobre a recondução do diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.

3. A decisão de recondução do diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do conselho geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo.

4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do diretor de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do diretor, nos termos do artigo 22.º

6. O mandato do diretor pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao diretor-geral da Administração Escolar, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respetiva gestão, fundada em fatos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7. A cessação do mandato do diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal.

(26)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 25 8. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do diretor.

9. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as situações previstas nos artigos 35.º e 66.º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, quando a cessação do mandato do diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi eleito, o subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e gestão do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada até à tomada de posse do novo diretor, devendo o respetivo processo de recrutamento estar concluído no prazo máximo de 90 dias.

10. Não sendo possível adotar a solução prevista no número anterior e não sendo aplicável o disposto no artigo 35.º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, a gestão do agrupamento de escolas de Cuba é assegurada nos termos estabelecidos no artigo 66.º do já citado decreto lei.

11. O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do diretor.

Artigo 27º

Regime de exercício de funções 1. O diretor exerce as funções em regime de comissão de serviço.

2. O exercício das funções de diretor faz -se em regime de dedicação exclusiva.

3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.

4. Excetuam -se do disposto no número anterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente;

b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação;

c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a perceção de remunerações provenientes de direitos de autor;

d) A realização de conferências, palestras, ações de formação de curta duração e outras atividades de idêntica natureza;

e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de associações ou organizações não governamentais.

(27)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 26 5. O diretor está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o diretor está obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.

7. O diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 28º Direitos do diretor

1. O diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos aos docentes do agrupamento de escolas ou escola não agrupada em que exerça funções.

2. O diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.

Artigo 29º Direitos específicos

1. O diretor, o subdiretor e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as suas funções em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

2. O diretor, o subdiretor e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base correspondente à categoria de origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de função, a estabelecer nos termos do artigo 54.º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

Artigo 30º Deveres específicos

Para além dos deveres gerais dos trabalhadores que exercem funções públicas aplicáveis ao pessoal docente, o diretor e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:

(28)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 27 b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;

c) Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade educativa.

Artigo 31º Assessoria da direção

1 .Para apoio à atividade do diretor e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico -pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no agrupamento de escolas de Cuba.

2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Secção III – O Conselho Pedagógico

Artigo 32º Definição

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, nomeadamente nos domínios pedagógico -didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente.

Artigo 33º Composição

1. O conselho pedagógico é constituído pelos seguintes elementos: - O diretor;

- Coordenador do departamento da educação pré-escolar; - Coordenador do departamento do 1º ciclo do ensino básico; - Coordenador do departamento das línguas;

- Coordenador do departamento das ciências sociais e humanas;

- Coordenador do departamento da matemática e ciências experimentais; - Coordenador do departamento das expressões;

(29)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 28 - Coordenador do departamento do ensino especial;

- Supervisor da educação pré-escolar e 1º ciclo; - Coordenador da biblioteca escolar;

- Supervisor dos 2ºs e 3ºs ciclos; - Coordenador da formação de adultos; - Coordenador da equipa de autoavaliação;

- Representante do agrupamento na comissão de proteção de crianças e jovens (CPCJ).

2. O diretor é, por inerência, presidente do conselho pedagógico.

3. Os representantes do pessoal docente no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.

Artigo 34º Competências Ao Conselho Pedagógico compete:

a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo diretor ao conselho geral; b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e plurianual de atividade e emitir parecer sobre os respetivos projetos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia; d) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do agrupamento de escolas de Cuba e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável;

(30)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 29 m) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens;

n) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo de avaliação do desempenho do pessoal docente.

Artigo 35º Funcionamento

1. O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral ou do diretor o justifique.

2. Nas reuniões plenárias ou de comissões especializadas, designadamente quando a ordem de trabalhos verse sobre as matérias previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e k) do artigo anterior, podem participar, sem direito a voto, a convite do presidente do conselho pedagógico, representantes do pessoal não docente, dos pais e encarregados de educação e dos alunos.

Secção IV – O Conselho Administrativo Artigo 36º

Definição

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento de escolas de Cuba, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 37º Composição O conselho administrativo tem a seguinte composição: a) O diretor, que preside;

b) O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o efeito; c) O chefe dos serviços administrativos, ou quem o substitua.

Artigo 38º Competências Compete ao conselho administrativo:

(31)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 30 a) Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência;

c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;

d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial.

Artigo 39º Funcionamento

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

(32)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 31

Capítulo IV Coordenação de Estabelecimentos (Pólos de Educação)

Fazem parte integrante do Agrupamento de Escolas de Cuba os seguintes Pólos de Educação:

- Pólo de Educação de Faro do Alentejo; - Pólo de Educação de Vila Alva;

- Pólo de Educação de Vila Ruiva.

Artigo 40º Definição

1. A coordenação de cada estabelecimento de educação ou de ensino, Pólo de Educação, integrado no Agrupamento de Escolas de Cuba é assegurada por um Assessor de Pólo.

2. O Assessor de Pólo é designado pelo Diretor, de entre todos os docentes em exercício efetivo de funções na escola ou no estabelecimento de educação pré-escolar.

4. O mandato do Assessor de Pólo tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do Diretor.

5. O Assessor de Pólo pode ser exonerado a todo tempo por despacho fundamentado do Diretor.

Artigo 41º

Competências do Assessor de Pólo Compete de um modo geral ao Assessor de Pólo:

a) Coordenar as atividades educativas do estabelecimento, em articulação com o Diretor;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por este lhe forem delegadas;

c) Transmitir as informações relativas ao pessoal docente e não docente e aos alunos; d) Promover e incentivar a participação dos Pais e Encarregados de Educação, dos interesses locais e da autarquia nas atividades educativas.

Artigo 42º

(33)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 32 1. O Conselho de Pólo é composto por todos os docentes e não docentes que exercem funções nesse Pólo de Educação, o representante da Junta de Freguesia (quando o Assessor o considere necessário) e pelo representante dos Pais e Encarregados de Educação (quando o Assessor o considere necessário).

2. O Conselho de Pólo reúne ordinariamente uma vez por mês, conforme calendário estabelecido no início do ano letivo e extraordinariamente quando convocado pelo Assessor de Pólo ou por dois terços dos elementos que o compõem;

3. Cada Pólo de Educação elabora o seu regimento interno, nos primeiros trinta dias após o início do ano escolar, entregando o mesmo em formato digital ao Diretor.

(34)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 33

Capítulo V - Organização Pedagógica

Secção I - Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica Artigo 43º

Disposições gerais

Todas as estruturas de orientação educativa, definidas no presente Regulamento Interno, devem elaborar o seu próprio regimento, no qual constam as respetivas regras de organização interna e de funcionamento.

Artigo 44º Definição

1. Com vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Cuba, as Estruturas de Coordenação Educativa são as que colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Diretor, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

2. A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa, nomeadamente:

a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações curriculares e programáticas, definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do Agrupamento de Escolas de Cuba;

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou grupo de alunos;

c) A coordenação pedagógica de cada Ano, Ciclo ou Curso; d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.

Artigo 45º Composição

Fazem parte das estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica: a) Os Departamentos Curriculares;

b) Os Conselhos de Turma dos 2º e 3º ciclos; c) O Conselho de Diretores de Turma;

(35)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 34 d) Os Conselhos de Ano;

e) O Núcleo de Projetos e Desenvolvimento Educativo.

Secção II - Articulação e Gestão Curricular/Coordenação Pedagógica Artigo 46º

Definição

1. A articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes do Agrupamento de Escolas de Cuba, procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos.

2. A articulação e gestão curricular são asseguradas através de Departamentos Curriculares nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de acordo com os cursos lecionados e com a legislação vigente.

3. A articulação e gestão curricular vertical são asseguradas pelo Conselho de Articulação Vertical, no qual se encontra o Coordenador de cada um dos Departamentos.

Artigo 47º Composição

1. O Agrupamento tem como estruturas de articulação curricular sete Departamentos constituídos pelos grupos de recrutamento previstos na legislação em vigor:

Departamentos Curriculares Grupo de Recrutamento

Educação Pré-escolar 100

1º Ciclo do Ensino Básico 110

Línguas 210 - Português e Francês

220 - Português e Inglês 300 – Português

320 – Francês 330 – Inglês 350 – Espanhol

Ciências Sociais e Humanas 200 - Português e Estudos

Sociais/História

290 - Educação Moral e Religiosa Católica

(36)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 35

Departamentos Curriculares Grupo de Recrutamento

400 – História 410 – Filosofia 420 – Geografia 430 – Economia e Contabilidade Matemática e Ciências Experimentais 230 - Matemática e Ciências da Natureza 500 – Matemática 510 - Física e Química 520 - Biologia e Geologia 540 - Eletrotecnia 550 – Informática 560 - Ciências Agropecuárias

Expressões 240 - Educação Visual Tecnológica

250 - Educação Musical 260 - Educação Física 530 - Educação Tecnológica 600 - Artes Visuais 620 - Educação Física Serviços especializados de apoio 910 - Educação Especial 1 Artigo 48º

Funcionamento dos Departamentos Curriculares

1. Os Departamentos curriculares reúnem ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente por iniciativa do Diretor do Agrupamento ou ainda por proposta de dois terços dos membros que compõem cada um dos Departamentos.

2. Os Departamentos Curriculares da Educação Pré-escolar e 1º Ciclo reúnem em conjunto nos momentos de avaliação.

3. O Departamento Curricular do 1.º ciclo, reúne, por questões funcionais, sempre que necessário em secções: Conselhos dos 1º e 2º anos e Conselhos dos 3º e 4º anos.

(37)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 36 a) Em Departamento Curricular (coordenador e todos os docentes do Departamento) uma vez por mês.

b) Em Conselho de Disciplina (delegado/representante que lecionam a mesma disciplina) na sequência da reunião de Departamento ou quando o Representante de disciplina o julgar necessário.

Artigo 49º

Competências dos Departamentos Curriculares 1. São competências dos Departamentos:

a) Planificar e adequar à realidade do Agrupamento de Escolas de Cuba a aplicação das orientações curriculares;

b) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do Agrupamento de Escolas de Cuba, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento das áreas de conteúdo definidas nos documentos orientadores

c) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade dos diferentes grupos de alunos;

d) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica;

e) Identificar necessidades de formação dos docentes;

f) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

g) Propor critérios para atribuição de serviço docente e gestão de espaços e equipamentos;

h) Elaborar e avaliar o Plano Anual e Plurianual das Atividades do Agrupamento, tendo em vista a concretização do Projeto Educativo.

i) Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudo estabelecidos ao nível nacional;

j) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;

k) Analisar e debater, em articulação com outras estruturas de orientação educativa da Escola, questões relativas à adoção de modelos pedagógicos, de critérios e métodos de avaliação, de materiais de ensino-aprendizagem e manuais escolares

l) Colaborar na orientação pedagógica do Agrupamento, através da participação no Conselho Pedagógico;

(38)

Agrupamento de Escolas de Cuba – Regulamento Interno - 2013 37 n) Assegurar a articulação curricular das disciplinas e dos níveis de ensino do Departamento, fazendo a sua adequação à realidade do Agrupamento;

o) Inventariar as necessidades orçamentais e de material didático do Departamento; p) Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas, destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

q) Colaborar com os Serviços Especializados de Apoio na adequação de programas específicos, integrados nas atividades e medidas de apoio educativo, estabelecidas no contexto do sistema de avaliação dos alunos do Ensino Básico;

r) Colaborar, com o Conselho Pedagógico, na conceção de programas e na apreciação de projetos;

s) Propor medidas no domínio da formação dos docentes do Departamento, quer no âmbito da formação contínua, quer no apoio aos que se encontram em formação inicial;

t) Elaborar e propor ao Conselho Pedagógico o Plano Anual de Atividades do Departamento, tendo em vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Cuba;

u) Analisar a adequação de projetos e/ou propostas pedagógicas enviadas por entidades exteriores ao Agrupamento;

v) Propor fundamentadamente ao Conselho Pedagógico a adesão a projectos/propostas pedagógicas da iniciativa do próprio departamento ou recebidas de entidades exteriores;

w) Avaliar as atividades do Departamento

Artigo 50º

Competências dos Coordenadores de Departamento 1. Compete aos Coordenadores de Departamento:

a) Representar o respetivo Departamento no Conselho Pedagógico;

b) Coordenar a ação do Departamento, articulando estratégias e procedimentos; c) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do Departamento

d) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os docentes do respetivo Departamento;

e) Assegurar a articulação entre o Departamento e as restantes estruturas de orientação educativa, nomeadamente na análise e desenvolvimento de estratégias e medidas de orientação/diferenciação pedagógica;

f) Assegurar a participação do Departamento na elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projeto Educativo e do Regulamento Interno do Agrupamento;

Referências

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