“O acolhimento é uma ação tecno-assistencial
que pressupõe a mudança da relação
profissional/usuário e sua rede social através
de parâmetros técnicos, éticos, humanitários
e de solidariedade, reconhecendo o usuário
como sujeito e participante ativo no processo
de produção da saúde”
Humaniza-SUS
Processo constitutivo das práticas de produção e
promoção de saúde que implica responsabilização do
trabalhador/equipe pelo usuário, desde a sua chegada
até a sua saída. Ouvindo sua queixa, considerando
suas preocupações e angústias, fazendo uso de uma
escuta qualificada que possibilite analisar a demanda
e, colocando os limites necessários, garantir atenção
integral, resolutiva e responsável por meio do
acionamento/articulação das redes internas dos
serviços (visando à horizontalidade do cuidado) e
redes externas, com outros serviços de saúde, para
continuidade da assistência quando necessário.
HumanizaSus
Acolhimento também é:
Uma sala
em que um profissional
(geralmente enfermeiro) atende a demanda
espontânea e encaminha para o médico;
Restrita
a um profissional de saúde;
Igual a
atendimento clínico centrado na
doença
.
LEIA AS PALAVRAS EM VERMELHO E
REFLITA SOBRE ESTA FRASE!!
ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE
ATRIBUTOS:
PRIMEIRO CONTATO
INTEGRALIDADE
LONGITUDINALIDADE
COORDENAÇÃO DO CUIDADO
Processo de Trabalho das equipes de
Saúde da Família. Dentre outras ações...
Programação e implementação das atividades,com a priorização de solução dos problemas
de saúde mais freqüentes, considerando a
responsabilidade da assistência resolutiva à demanda espontânea;
Realização de primeiro atendimento às
urgências médicas e odontológicas;
Trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações.
Rede de Atenção às Urgências
Identificação de vulnerabilidades
Estrutura física, materiais, insumos e
medicamentos
Organização da Demanda Espontânea
ACOLHIMENTO (Ferramentas: Escuta
qualificada e Classificação de risco)
A qualidade do atendimento à
Demanda Espontânea na AB
depende de:
A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade de articular e integrar no âmbito do SUS todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna, e deve ser implementada gradativamente, em todo o território nacional, respeitando-se os critérios epidemiológicos e de densidade populacional. A Rede de Atenção as Urgências é composta pelos seguintes componentes:
1. Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde: objetiva
estimular e fomentar o desenvolvimento de ações de saúde e educação permanente voltadas para a vigilância e prevenção das violências e acidentes, das lesões e mortes no trânsito e das doenças crônicas não transmissíveis, além de ações intersetoriais, de participação e mobilização da sociedade, visando à promoção da saúde, prevenção de agravos e vigilância à saúde.
REDE DE ATENÇÃO AS
URGÊNCIAS
2. Atenção Básica em Saúde: objetiva a ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo e responsabilização e o primeiro cuidado às urgências e emergências, em ambiente adequado, até a transferência/encaminhamento a outros pontos de atenção, quando necessário, com a implantação de acolhimento com avaliação de riscos e vulnerabilidades. 3. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências: objetiva chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras) que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário garantir atendimento e/ou transporte adequado para um serviço de saúde devidamente
4. Sala de Estabilização: objetiva funcionar como local de assistência
temporária para estabilização de pacientes críticos/graves, vinculado a um equipamento de saúde, articulado e conectado aos outros níveis de atenção, para posterior encaminhamento à Rede de Atenção à Saúde pela Central de Regulação das Urgências.
5. Força Nacional de Saúde do SUS: objetiva aglutinar esforços para
garantir a integralidade na assistência em situações de risco ou emergenciais para populações com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade na atenção, considerando-se seus riscos.
6. Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e o Conjunto de Serviços de Urgência 24 horas: objetiva prestar atendimento resolutivo
e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade ou não de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade.
7. Atenção Hospitalar: objetiva organizar a atenção às
urgências nos hospitais, atendendo à demanda espontânea e/ou referenciada, e funcionar como retaguarda para os outros
pontos de atenção às urgências de menor complexidade. É constituído pelas Portas Hospitalares de Urgência, pelas
enfermarias de retaguarda clínicas e de longa permanência, pelos leitos de cuidados intensivos e pela reorganização das linhas de cuidados prioritárias: Cardiologia - Infarto Agudo do Miocardio - IAM, Neurologia e Neurocirurgia - Acidente
Vascular Cerebral - AVC e Traumatologia.
8. Atenção Domiciliar: objetiva a reorganização do processo de trabalho das equipes que prestam cuidado
domiciliar na atenção básica, ambulatorial e hospitalar, com vistas à redução da demanda por atendimento hospitalar e/ou redução do período de permanência de pacientes internados, a humanização da atenção, a desinstitucionalização e a
Rede de Atenção às Urgências
Identificação de vulnerabilidades
Estrutura física, materiais, insumos e
medicamentos
Organização da Demanda Espontânea
ACOLHIMENTO (Ferramentas: Escuta
qualificada e Classificação de risco)
A qualidade do atendimento à
Demanda Espontânea na APS
depende de:
Racismo, estigma
e discriminação
Violências de
gênero e idade –
Maus tratos e
negligência
Pobreza
Vulnerabilidades
Rede de Atenção às Urgências
Identificação de vulnerabilidades
Estrutura física, materiais,
insumos e medicamentos
Medicamentos e materiais utilizados no atendimento às
urgências/emergências
Materiais para atendimento às ‘emergências’;
Medicamentos que devem estar à disposição nas Unidades Básicas de
Saúde/Saúde da Família/Postos de Saúde utilizados para o atendimento às emergências clínicas;
Equipamento de proteção individual.
Organização da Demanda Espontânea
ACOLHIMENTO (Ferramentas: Escuta qualificada e
Classificação de risco)
A qualidade do atendimento à
Demanda Espontânea na APS
depende de:
Identificação de vulnerabilidades
Rede de Atenção às Urgências
Estrutura física, materiais, insumos e
medicamentos
Organização da Demanda Espontânea
ACOLHIMENTO (Ferramentas: Escuta
qualificada e Classificação de risco)
A qualidade do atendimento à
Demanda Espontânea na APS
depende de:
A classificação de risco é uma forma dinâmica de
organizar a demanda espontânea com base na
necessidade de atendimento, sobretudo nos casos de
urgências e emergências. Através da classificação de risco, o
profissional de saúde avalia e direciona para a forma de
atendimento mais adequada e equânime aos usuários que
procuram atenção. De uma forma geral, um método de
triagem tenta fornecer, não um diagnóstico, mas uma
prioridade clínica o que facilita a gestão da demanda
espontânea e conseqüentemente permite que haja
impacto na história natural de doenças agudas graves e
potencialmente fatais que, se não atendidas como
prioridade, podem levar a morte.
PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011. Aprova a Política
Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS).Pesquisado em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda
espontânea : queixas mais comuns na Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. Pesquisado em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_28.pd f
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. Pesquisado em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/miolo_CAP_28.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política
Nacional de Humanização. HumanizaSUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde / 2004. Pesquisado em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento.pdf
PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010: Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).Pesquisado em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs
/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html
PORTARIA Nº 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011: Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no
Sistema Único de Saúde (SUS). Pesquisado em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html
Brasil. ministério da saúde. secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção
Básica. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde : saúde da família– 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. Pesquisado em
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_estrutura_ubs.pdf