• Nenhum resultado encontrado

A estimulação da impulsão horizontal em duas turmas de 9.º ano da Escola S/3 São Pedro

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A estimulação da impulsão horizontal em duas turmas de 9.º ano da Escola S/3 São Pedro"

Copied!
56
0
0

Texto

(1)

2

A e

Orie

Coo

UNIVER

2º CICL

NOS

estimulaçã

entador: P

orientadora

RSIDADE

R

LO EM

S ENSIN

ão da im

Professor d

a: Profess

S

E DE TRÁ

elatór

ENSIN

NOS B

pulsão ho

escola

outor Paul

ora Maria

Sónia Patrí

VILA

ÁS-OS-M

rio de

NO DE

ÁSICO

orizontal

a S/3 São

lo Alexand

Paula Mon

ícia Carval

A REAL, 2

MONTES

Estág

EDUCA

O E SEC

em duas

o Pedro

re Vicente

nteiro Gued

hido Soare

2015

E ALTO

gio

AÇÃO

CUNDÁ

s turmas d

dos Santo

des

es

DOURO

FÍSICA

ÁRIO

de 9º ano

os João

A

o da

(2)

I

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Relatório de Estágio

2º CICLO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

A estimulação da impulsão horizontal em duas turmas de 9º ano da

escola S/3 São Pedro

Orientador: Professor Doutor Paulo Alexandre Vicente dos Santos João

Coorientadora: Professora Maria Paula Monteiro Guedes

Sónia Patrícia Carvalhido Soares

(3)

II

Dissertação apresentada à UTAD, no DEP – ECHS, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensino Básico e Secundário, cumprindo o estipulado na alínea b) do artigo 6º do regulamento dos Cursos de 2ºs Ciclos de Estudos em Ensino da UTAD, sob a orientação do Professor Paulo Vicente e coorientação da Professora Paula Guedes

(4)

I

Agradecimentos

- Aos orientadores professor Paulo Vicente, por toda ajuda ao longo do ano e à professora Paula Guedes, por toda a paciência e carinho que teve connosco, pois ao longo do ano demonstrou ser muito mais que uma professora, sempre preocupada com o nosso sucesso e bem estar; Tenho de agradecer também à prof. Maria Manuel, pela paciência e boa vontade. - Como não poderia faltar, aos meus pais, por todo o sacrifício que fizeram para eu hoje puder estar aqui. Ao meu pai, porque sei que não é fácil de estar longe da família, mas nem pensou duas vezes antes de partir para nos proporcionar uma vida melhor. À minha mãe, por ser simplesmente a minha melhor amiga. São muito mais que pais, são exemplos de vida. - Ao meu pequeno, meu irmão Diogo, por todas as guerras e zangas, porque não há nada melhor que o verdadeiro amor de irmãos.

- Aos avós, por todo o apoio que me deram ao longo destes 5 anos, pois foram sempre incansáveis.

- Ao namorado, por toda a paciência que teve comigo, pois foi sempre muito compreensivo e eu sei que não é fácil aturar-me na altura das frequências. Obrigado por todo o apoio e força que me deste ao longo destes anos, pois foram sem dúvida cruciais para este momento. - À família Avança, aos meus tios Luís e Lena e Manel e Celeste pois é uma família sempre disponível para ajudar e sempre preocupados se as coisas estão a correr bem. Não podia pedir uma família melhor.

- À família Silva, Inês, Paulino, Diogo, D. Helena e Sara por todo o carinho que mostraram e por toda ajuda que me deram ao longo destes anos.

- À minha Lili, colega de casa, de estágio e de vida. É verdade que os amigos da universidade são para a vida e eu tive a sorte de encontrar muito mais que uma amiga, levo comigo uma irmã.

- Aos meus amigos, em especial, Ana, Sofia, Rita, Carlota, Débora, Simaura, Machado, Nuno Morgado e João Correia, que sempre me acompanharam e apesar de muitos estarem longe, não se perdeu a amizade e o carinho que temos uns pelos outros. Tenho também de agradecer às Silvias, pelos anos que vivemos juntas pois levo recordações inesquecíveis. - Aos Cyclones, meu clube de coração, pois apesar de já não praticar, continua a ser o meu clube, a quem recorro sempre que preciso de ajuda. Tenho de agradecer em especial, à Nela, ao Zé, ao Mingos, à Bruna e à Ju, pois cresci muito com todos eles.

(5)

II

R

esumo

O relatório de estágio é composto por duas partes: O capítulo 1 retrata o ano de estágio pedagógico, incluindo todas as atividades realizadas no mesmo e no capítulo 2 apresenta-se o estudo científico desenvolvido. O capítulo 1 contém a reflexão de tudo o que foi trabalhado durante o estágio pedagógico, incluindo todos os documentos que se tem de elaborar. Refere também as atividades desenvolvidas ao longo do ano e contém uma breve reflexão crítica a todo o estágio pedagógico. O estágio pedagógico nem sempre decorre consoante as expetativas do estagiário, mas, provavelmente é o ano onde mais se aprende. O capítulo 2 apresenta o estudo científico sobre a impulsão horizontal realizado durante o ano letivo. Este estudo foi realizado em duas turmas do 9ºano da escola S/3 São Pedro, em que uma turma foi o grupo de controlo e a outra foi o grupo experimental. O estudo consistiu na aplicação de um pré-teste em ambas as turmas e a aplicação de uma bateria de exercícios durante 10 semanas no grupo experimental. Para finalizar realizou-se um pós-teste em ambas as turmas. Tinha como objetivo perceber se a bateria de exercícios trazia benefícios ao grupo experimental, fazendo com que estes tivessem melhores resultados do que o grupo de controlo e ainda perceber qual o sexo que obtinha melhores resultados. Após a análise dos resultados ficou provado que a bateria de exercício é eficaz e promoveu bastantes melhorias e ainda que os rapazes têm sempre melhores resultados que as raparigas.

Palavras-chave: impulsão horizontal, estágio pedagógico, testes, controlo, exercícios

Abstract

The internship report consists of two parts: Chapter 1 depicts the year teaching practice, including all activities carried out and Chapter 2 presents the scientific study developed. Chapter 1 compares the reflection of all that has been working during the teaching practice, including all documents that have to be prepared. It also refers to the activities undertaken throughout the year and contains a brief critical reflection throughout the teaching practice. The teaching practice not always arises depending on the trainee's expectations, but is probably the year where more is learned. Chapter 2 presents the scientific study of the horizontal thrust conducted during the school year. This study was conducted in two classes of the School 9th grade S/3 São Pedro, where one class was a control group and the other was the experimental group. The study consisted of applying a pre-test in both groups and the application of a battery of exercises for 10 weeks in the experimental group. Finally there will be a post-test in both groups. It aimed to see if the battery of exercises brought benefits to the experimental group, causing them had better results than the control group and still understand what sex that got better results. After analyzing the results, it has been proven that the exercise

(6)

III

battery is effective and promoted enough improvements and although the guys have always better results than girls.

(7)

IV

Índice

Agradecimentos I Resumo II Abstrat II Índice IV Índice de tabelas V Índice de quadros VI Lista de abreviaturas VII

Capítulo 1 – Relatório de estagio

Introdução 1

1. Tarefas de estágio de Ensino Aprendizagem 2 1.1. Unidades didáticas 2 1.2. Planos de aula 3 1.3. Prática de ensino supervisionada 4 2. Tarefas de estágio de relação escola-meio 5 2.1. Estudo de turma 5 2.2. Atividades na escola 5 2.2.1. Dia do não fumador 6 2.2.2. Corta mato 6 2.2.3. Semana das broas 7 2.2.4. Visita de estudo ao Porto 8 2.2.5. Atividades de final de 2º Período 9 2.2.6. Desporto Escolar 10 Reflexão crítica do estágio 11

Bibliografia 13

Capítulo 2 – Estudo científico

Resumo 14 Abstrat 14 Introdução 16 Metodologia 17 Resultados e discussão 18 Conclusões 21 Bibliografia 22 Anexos 23

(8)

V

Índice de tabelas

Tabela 1 – Análise dos resultados entre grupo experimental e o grupo de controlo para comparar amostras emparelhadas 19 Tabela 2- Análise dos resultados entre géneros, no grupo experimental e no grupo de controlo para comparar amostras independentes 20

(9)

VI

Índice de quadros

Quadro 1- Valores de padronização e categorização dos resultados do teste de impulsão

(10)

VII

Lista de Abreviaturas

PES –

Prática de Ensino Supervisionada

S-

Secundária

UTAD –

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

(11)

0

Capítulo 1 – Relatório de

estágio

(12)

1

Introdução

O estágio pedagógico é o culminar de um percurso académico, neste primeiro capítulo do relatório de estágio faz-se uma abordagem do desenrolar de todo o processo de ensino-aprendizagem.

Este processo passa por diversas fazes: a conceção (momento de planeamento, em que se cria os documentos necessários, como as unidades didáticas e os planos de aula), a execução (aplicação do planeamento nas aulas) e a avaliação (constituída por três partes: avaliação diagnóstica, formativa e sumativa. A diagnóstica é a primeira a ser efetuada, para se perceber o nível em que os alunos se encontram. A formativa é a avaliação que é feita com o decorrer das aulas. A sumativa é a última sendo realizada no fim de cada unidade didática, para verificar a evolução dos alunos).

Durante o processo de ensino-aprendizagem muitas outras tarefas estão inerentes ao desenrolar do processo, tais como: o estudo de turma, as atividades escolares e as PES.

Quando o estagiário chega à escola não tem noção daquilo que vai encontrar, o que vai ter de fazer, nem como vai interagir com os alunos e os outros professores. Porém é com estas ferramentas que vai aprendendo a superar estas situações. “(…) para se aprender tem de se observar, analisar, interpretar, compreender, refletir (…)” (Aranha, 2008).

O referido estágio foi realizado na escola de S/3 São Pedro, no ano letivo 2014/2015, onde me foi atribuída a turma F, do 9º ano, de forma permanente e a turma G, do 11º ano, apenas durante uma unidade didática. Ambas as turmas proporcionaram experiências únicas e situações interessantes que me fizeram crescer como pessoa e como docente.

(13)

2

1- Tarefa de estágio de ensino aprendizagem

Nesta parte do capítulo, fala-se sobre os documentos que foram elaborados ao longo do ano, necessários para a preparação das aula e organização do trabalho.

1.1

– Unidades didáticas

As unidades didáticas são documentos elaborados antes de se iniciar a abordagem a uma nova modalidade, onde se apresenta todos os aspetos fundamentais, para o desenvolver da unidade.

Nas unidades didáticas começa-se por planear os objetivos para a modalidade, tendo em conta, o programa de educação física e o planeamento da escola para aquele ano. Depois verifica-se qual o número de alunos que irá realizar as aulas, numerando os alunos do sexo feminino e do sexo masculino. Nas unidades didáticas ficam já definidos o número de aulas para a unidade, os conteúdos a abordar em cada aula e o local onde irão decorrer. Para o planeamento decide-se o material que vai ser utilizado durante as aulas.

Nesta fase elabora-se a folha de registo para realizar a avaliação diagnóstica, formativa e sumativa. No registo da avaliação utiliza-se uma escala de 1 a 5 (1- não executa e 5- executa muito bem) e a soma destas avaliações corresponde a uma percentagem final.

As unidades didáticas referenciam ainda critérios específicos de avaliação para os alunos com atestado médico, tanto para uma unidade curricular como para todo o ano.

Em suma, as unidades didáticas são de extrema importância, pois preparam o trabalho todo a realizar durante o processo de aprendizagem, permitindo os ajustes necessários, durante o ensino dos conteúdos e de amenizar alguma falha neste processo. (ver anexo A)

Durante o ano de estágio foi necessário realizar várias unidades didáticas, sendo que umas foram mais fáceis de elaborar do que outras. No meu caso, a unidade didática que mais gostei de elaborar foi a de basquetebol, pois os conteúdos foram facilmente divididos pelo número de aula. Pelo contrário, na unidade didática de natação tive bastantes dificuldades. O número de conteúdos era demasiado para o número de aulas que tinha para lecionar, o que me dificultou a estruturação. Para além disso, planear o número de alunos que faziam aula também era complicado, pois nem sempre eram os mesmos.

(14)

3

1.2

– Planos de aula

Um plano de aula “consiste em orientar para a ação, sendo que o plano é uma estrutura de decisões quanto aos fins e meios, apresentando os objetivos e as metodologias” (Takahashi e Fernandes, 2004).

Os planos de aula são parte fundamental do trabalho de um estagiário, são os trabalhos diários que permitem ao estagiário melhorar sempre um pouco. São uma continuação das unidades didáticas, porém é um planeamento realizado aula a aula. Um plano de aula corretamente elaborado necessita de ter o objetivo em concordância com o planeado na unidade didática para aquele dia. Quando este é elaborado, é necessário ter em mente o encadeamento de situações, por exemplo, os exercícios têm de ir do mais simples para o mais complexo e nunca a contrário. É preciso pensar nas transições entre exercícios, o material que se vai utilizar em cada um, número de alunos que vão formar grupos, entre outros, caso isto não se verifique pode haver necessidade de modificar a estrutura do exercício e perde-se muito tempo na organização de um novo exercício.

O plano de aula tem de permitir ao professor ter tudo planeado, desde a segurança dos alunos ao comportamento que os mesmos possam ter. Para isso, deve preparar estratégias que o possam ajudar nas mais diversas situações.

A estruturação de um plano deve ser pormenorizada, porém simples e de fácil compreensão. Deve ser possível, qualquer outro professor, que tenha acesso ao plano conseguir colocá-lo em prática sem precisar de recorrer a outros elementos facilitadores na aplicação do mesmo. Para isso devemos ter esquemas e legendas simples, além de uma descrição das estratégias bem detalhada.

Concluindo, durante a realização da aula, o plano de aula é fornecido ao professor orientador e aos restantes estagiários. Após a aula, o estagiário, faz um balanço da aula, onde refere todos os aspetos bons e menos bons, avalia o comportamento dos alunos, numera as dificuldades, tanto dele como dos alunos, avalia a eficácia das estratégias, avalia o tempo de atividade motora e apresenta as alterações efetuadas ao plano de aula, isto porque, por vezes durante a aula é necessário mudar a planificação alterando os exercícios e ajustá-los às situações imprevistas. Por fim, o estagiário propõe ainda alterações a ser feitas em aulas futuras ou então propõe estratégias a adotar para melhorar a qualidade da aula. (Ver anexo B)

Durante o estágio pedagógico, houve planos de aula mais difíceis de elaborar do que outros, mas os mais complicados para mim foram os de ginástica, pois era necessário

(15)

4

organizar bem os exercícios para que todas as estações estivessem em sequência. No entanto, os planos de aula de basquetebol foram fáceis de elaborar pois os conteúdos estavam bem definidos e a turma tinha alguma facilidade nesta modalidade.

1.3

– Práticas de ensino supervisionadas (PES)

As PES têm como objetivo “visar o desenvolvimento profissional dos formandos e o seu desempenho como futuros docentes e promover uma postura crítica e reflexiva em relação aos desafios, processos e desempenhos do quotidiano profissional.” (Carquejo, 2012) A prática de ensino supervisionada é executada pelo núcleo de estágio em conjunto com o professor orientador. Durante o estágio pedagógico, cada estagiário é obrigado a efetuar 45 observações a cada um dos colegas de estágio e ao orientador, porém aos colegas de estágio tem de atribuir uma classificação por observação e ao orientador não.

De modo a que as avaliações sejam credíveis e não dadas à sorte, o estagiário tem de seguir diversos parâmetros de avaliação: introdução da aula; mobilização dos alunos para as atividades; organização, controlo e segurança das atividades; gestão dos recursos; instrução/introdução das atividades; regulação das atividades; linguagem utilizada; sequência da aula; conclusão da aula e concordância com o plano/adaptabilidade na aula. Dentro de cada um destes parâmetros existem tópicos para facilitar a avaliação, onde se avalia de 0 a 3 pontos. No fim de cada aula, soma-se se todos os pontos assinalados na observação e obtém-se uma classificação final que varia entre 0 e 20 valores. Esta avaliação permite observar a evolução de cada estagiário e perceber quais os pontos que vai melhorando e quais aqueles que ainda é necessário melhorar. (Ver anexo C)

(16)

5

2- Tarefas de estágio de relação escola – meio

2.1 – Estudo de turma

O estudo de turma é um estudo de enorme importância onde se consegue perceber as situações de vida de cada aluno, quais os alunos que têm problemas de saúde e como gerir com essa situação, quais os alunos que são novos na turma de forma a facilitar a sua integração, quais os alunos subsidiados, para perceber até que ponto os alunos podem adquirir o material para a aula e perceber qual a sua afetividade, isto para não haver problemas na organização de grupos e não existir alunos colocados de parte.

Os objetivos do estudo de turma centram-se na importância da dimensão escolar, familiar e desportiva, criar as informações necessárias para o diretor de turma de forma a facilitar a resolução de situações complicadas com uma maior facilidade. Tem ainda como objetivo caraterizar a turma relativamente ao número de alunos, idade e género; perceber de que forma os alunos ocupam os seus tempos livres e se utilizam esse tempo para praticar atividades desportivas; perceber quais as disciplinas curriculares preferidas e aquelas em que têm mais dificuldades; identificar a situação familiar do aluno, analisando o agregado familiar; identificar os alunos com problemas de saúde e necessidades educativas especiais; perceber o percurso escolar dos alunos e fazer uma caraterização sociológica para perceber as interações dentro da turma.

As escolas de uma localidade são todas diferentes, constituídas por uma população alvo diferente, mas que se direcionam todas com os mesmos propósitos. Os alunos da escola têm uma identidade própria e estilos de vida diversificados. Assim sendo, é necessário fazer um estudo aprofundado da vida pessoal de cada aluno, para perceber os seus pontos frágeis e os seus pontos fortes, podendo assim moldar as atividades e os objetivos de aprendizagem. (Ver anexo D)

2.2 – Atividades na escola

O estágio pedagógico é uma parte fundamental na formação de um docente e como tal, é necessário que o estagiário passe por todas as tarefas e por todas as ocupações de um docente. Assim sendo, não só de aulas é composto o trabalho de um professor, também é necessário organizar atividades, acompanhar os alunos em eventos e incentivá-los para práticas de uma vida saudável.

Durante o estágio na escola S/3 São Pedro, o núcleo teve a possibilidade de passar por todas estas tarefas. A primeira experiência surgiu com a organização de jogos tradicionais para o dia do não fumador, depois foi pedido que acompanhassem os alunos ao corta mato

(17)

6

escolar. No 2º período foi necessário criar atividades para a semana das broas, para o final do período e ainda acompanhar as turmas de 9º ano a uma visita de estudo ao Porto. Ao longo do ano foram ainda acompanhando a orientadora, professora Paula Guedes, no voleibol.

2.2.1 Dia do não fumador

Todos os anos, no dia 17 de novembro celebra-se o dia do não fumador e como tal a escola s/3 de S. Pedro organiza algumas atividades para alertar para os perigos do tabaco. Como todos devem contribuir para esta prevenção, o núcleo de estágio de educação física também ficou responsável por organizar uma atividade. Esta atividade estava direcionada para os alunos do 7º ano e era baseada em jogos tradicionais.

Para a realização desta atividade foi pedido aos restantes professores que informassem os seus alunos para que se inscrevessem nos jogos tradicionais. Infelizmente esta tarefa não foi bem sucedida sendo que foi necessário ir diretamente às turmas falar com os alunos.

Na atividade iria ser feito o jogo das cadeiras, o jogo dos sacos, o jogo do ovo, o jogo da corda, o jogo das latas, os entrelaçados e a caça ao cigarro. Para estes jogos se realizarem foi necessário fazer um apanhado dos materiais essenciais e elaborar alguns deles, tais como os cigarros (com frases alusivas ao tema) que iriam estar espalhados pela escola para os alunos procurarem e as latas que seriam decoradas como se fossem cigarros.

Apesar de todo o esforço, apenas uma equipa apareceu na atividade. Assim sendo e para não desvalorizar aqueles que quiseram participar, adaptaram-se os jogos e dividiu-se a equipa para competirem. Mesmo assim, não foi possível efetuar alguns dos jogos pois o número de participantes não eram suficientes.

Mesmo com estes contratempos os alunos gostaram da atividade e leram algumas frases para os alertar para os perigos do tabaco.

2.2.2 Corta mato

Como é usual em todas as escolas do país, a escola S/3 São Pedro também participou no corta mato escolar. Com muitos dias de antecedência os professores de educação física começaram a falar aos seus alunos sobre o corta mato, informando-os do dia em que se iria realizar, da hora e do local. Para além destas informações foram fornecidas outras solicitadas e além disso foram entregues os papéis de autorização para entregar aos pais.

(18)

7

Durante a reunião de departamento o núcleo de estágio ofereceu-se para acompanhar os alunos no dia do corta mato. A função do núcleo de estágio era tomar conta das coisas dos alunos e prestar-lhes assistência no que precisassem.

A atividade decorreu com bastante normalidade, e a escola obteve alguns bons resultados, sendo que alguns alunos passaram mesmo à fase distrital. Apesar da confusão no local da atividade, os alunos mantiveram-se sempre organizados e focados no que iam fazer.

No final das provas, os alunos regressaram à escola juntamente com os professores e continuaram o dia respeitando o horário escolar correspondente à sua turma.

Estas atividades são sempre enriquecedoras, tanto para os estagiários como para os alunos. Obriga os estagiários a aprender a lidar com os alunos fora do ambiente de aula e obriga os alunos a aprender a comportar-se fora da escola e em situações de grande confusão, seguindo regras.

2.2.3 Semana das Broas

A semana das Broas é uma semana de grande importância para a escola S/3 São Pedro e como tal quase todos os departamentos preparam atividades para os alunos. O núcleo de estágio não foi exceção à regra e após várias reuniões ficou decidido que iria organizar uma atividade de geocaching, pois é uma atividade que a maior parte dos alunos desconhecia e é muito interessante, pois permite conhecer lugares bonitos e por vezes desconhecidos.

Em consenso com a orientadora ficou combinado que entre cada etapa do geocaching haveria um jogo para as equipas ganharem as pistas e as coordenadas. Foi então necessário decidir o que seriam as caches e onde seriam escondidas e preparar os jogos que iriam decorrer entre cada cache. Decidiu-se que as caches seriam uma pinha, uma pedra (em forma de broa), uma caixa com ímanes e uma broa como cache final. Os jogos a decorrer entre as caches foram: o jogo dos dardos (no qual tínhamos de contar o tempo que cada equipa demorava a chegar ao zero), uma estafeta com pneus (para verificar qual a equipa que demorava menos tempo a executar a estafeta) e o bowling (em que se somava o número de cones que cada equipa derrubava).

No dia 3 de fevereiro, devido às condições meteorológicas foi necessário fazer algumas alterações. Assim, os jogos passaram a ser feitos no fim de todas as caches.

(19)

8

Para além deste percalço, houve ainda o problema das pinhas terem desaparecido na hora do almoço obrigando a diminuir o percurso da atividade.

No final do dia o balanço foi positivo sendo que a maioria das equipas fizeram a atividade com bastante entusiasmo e motivação.

Pode assim concluir-se, que apesar de todos os contratempos e imprevistos decorridos no dia da atividade, esta decorreu com sucesso e foram alcançados os objetivos desejados, que neste caso era dar a conhecer a atividade aos alunos e incutir o espírito de competição. Ficamos a saber que muitos dos alunos já tinham tido contacto com alguma atividade de geocaching, porém sem saberem realmente do que se tratava, nem como se praticava. E ainda, que alguns dos alunos passaram da atividade organizada na escola para o geocaching real, tendo ido praticar depois das aulas e incentivando os amigos e família a praticar também.

2.2.4 Visita de estudo ao Porto

Regularmente os alunos têm visitas de estudo para ficarem a conhecer locais interessantes ou mesmo relacionados com disciplinas da escola. Os alunos do 9º ano da escola S/3 São Pedro, deslocaram numa visita de estudo ao Porto, mais propriamente ao Museu de Serralves e ao Museu Interativo dos Descobrimentos, inserido no plano de atividades e proposto pelas disciplinas de Português e História.

A visita teve início as 8h30min., saindo da escola em direção ao Museu de Serralves. Aí, os alunos foram divididos por turmas e ordenados por ordem alfabética. Os professores foram divididos pelas turmas para que nenhuma ficasse sozinha e ajudassem os guias na visita.

Depois da distribuição, as turmas foram dando início à visita, começando umas pelo interior do museu e outras pelo exterior. No interior do museu os alunos visitaram uma exposição de arte contemporânea que explicava a vida e a evolução da arte. No exterior do museu, os alunos podiam usufruir dos bonitos jardins e das obras que estavam aí expostas. O guia tinha como função explicar os pormenores da simetria da casa em comparação com o jardim, a cor da casa e a cor do chão, entre outros pormenores interessantes.

Após toda a visita os alunos foram dirigidos para locais onde podiam almoçar, no entanto, houve problemas com as indicações e as turmas acabaram por se separar, sendo que umas foram para um jardim por detrás do museu e outras foram dirigidas para a quinta pedagógica. Apesar de todos os contratempos ficou marcado que às 13h45min. todas as

(20)

9

turmas deviam estar na entrada do museu para seguir para o Museu Interativo dos Descobrimentos.

Assim foi, às 13h45min. todas as turmas estavam à entrada do Museu de Serralves e dirigiram-se para os autocarros sobre ordem dos professores. Depois de os alunos estarem dentro dos autocarros procedeu-se à contagem para verificar se não faltava nenhum aluno.

Concluída esta etapa, os autocarros rumaram à Ribeira do Porto onde se encontra o Museu Interativo dos Descobrimentos. Nesse local, antes da visita guiada, os alunos fizeram um pequeno passeio pela Ribeira, desfrutando da paisagem e de todo o espaço envolvente.

Quando chegou a hora da visita, os alunos foram entrando por turmas, pois só podiam entrar 30 pessoas de cada vez. Dentro do museu foi-lhes dado a conhecer a história dos descobrimentos portugueses, onde lhes foi falado sobre a obra de Luís de Camões “Os Lusíadas”. Para além disso, foram também mencionadas os objetos de navegação utilizados na altura e os meios de transporte utilizados e a sua evolução. Toda a visita funcionou de forma interativa sendo que os guias estavam vestidos com trajes da época. Os alunos tiveram ainda a oportunidade de passear em pequenos barcos dentro do museu, onde podiam ouvir as histórias relacionadas com os cenários que iam vendo.

No final da visita, passava-se por uma loja de recordações onde se podiam comprar lembranças do museu.

Após a visita de todas as turmas, reuniram-se os alunos e dirigiram-se aos autocarros. Terminada a contagem dos alunos, iniciou-se o regresso a Vila Real.

A viagem terminou por volta das 20h na escola S/3 São Pedro, onde os alunos tinham os pais já espera.

O núcleo de estágio acompanhou toda a visita, tendo por vezes ficado responsável por uma ou duas turmas.

2.2.5 Atividades de final de 2º período

Como é costume na escola secundária São Pedro, todos os anos no último dia de aulas do 2º período são realizadas atividades, para celebrar a chegada da interrupção letiva. Este ano essas atividades ficaram a cargo do núcleo de estágio de educação física, que tentou criar atividades divertidas para os alunos. De início, foi necessário decidir para que faixas etárias se iriam realizar as atividades. Chegou-se então à conclusão que as atividades iriam abranger todas as turmas que tivessem educação física naquele dia. Começou-se então a

(21)

10

planear quais as atividades que se podiam realizar e assim ficou decidido que se faria o

seringaball, a guerra de balões de água e a caça ao ovo.

Depois de toda a preparação, chegou o dia 20 de Março, dia das atividades. Começou-se a distribuição do material pelos alunos que foram aparecendo, mas infelizmente muitos dos alunos faltaram ou não trouxeram roupa ideal para a atividade. Assim sendo, as atividades só se iniciaram da parte de tarde, com a turma do 9ºF. A primeira atividade a ser realizada foi o

seringaball, as equipas batalharam entre si, até estarem todos eliminados. Depois, passou-se

à guerra de balões de água, na qual a turma foi dividida a meio para formarem duas equipas. Nesta prova, foram cedidos mais balões de água do que os que estavam planeados pois havia balões das turmas que faltaram. Para terminarem a atividade sucedeu-se à caça ao ovo, com os ovos de chocolate previamente escondidos. No fim da atividade todos os alunos foram contemplados com amêndoas.

A atividade repetiu-se também com a turma do 9ºD, apesar de só terem aparecido 6 alunos.

Para concluir, apesar de todos os contratempos e falta de interesse por parte dos restantes alunos, as turmas que realizaram a atividade fizeram um balanço positivo e realizaram a atividade com muito entusiasmo, sendo assim uma atividade bem sucedida.

2.2.6 Desporto escolar

O desporto escolar faz parte de uma das atividades da escola. Este pretende promover o espírito de competição e de equipa, a interajuda, a confiança nos colegas, entre outras. A professora Paula Guedes tem como orientação um grupo de alunas na modalidade de voleibol, mas como, por vezes, tem reuniões de departamento, o núcleo de estágio comprometeu-se a ajudar a orientadora nos treinos, durante o ano letivo. Para isso os estagiários vão-se alternando todas as semanas no acompanhamento das alunas.

No dia 27 de Maio, parte do núcleo de estágio acompanhou a professora Paula num jogo com a equipa, em Ribeira de Pena.

(22)

11

Reflexão crítica do estágio

Como qualquer outra pessoa, um estagiário quando pensa no ano que terá pela frente, cria expetativas e objetivos. Porém as coisas nem sempre são como idealizamos.

No início do ano quando cheguei à escola, não fazia ideia das dificuldades que ia ter pela frente, apesar de saber previamente que ia ter muitos documentos para elaborar, só quando nos deparamos com a situação real é que temos noção de tudo o que vamos enfrentar. Foi difícil adotar o ritmo da escola, o facto de estar sempre a fazer planos e balanços, elaborar as unidades didáticas, preencher ficheiros da escola que nunca tinha visto à frente, entre outras coisas, que ninguém imagina que se passa numa escola. Com isto, logo no início do ano letivo deu para perceber que o ano não ia ser fácil e ia ser necessário ter sempre tudo organizado.

Além das dificuldades com os documentos, surgiu-me uma dificuldade ainda maior: a turma. Deparei-me com uma turma muito faladora e muito inquieta, que tinha uma grande incapacidade de cumprir ordens, dificultando muito a interação e o controlo da mesma. Apesar de este obstáculo ser complicado de ultrapassar, foi bom, pois obrigou-me a pensar em estratégias que me ajudassem a controlá-los e fazer com que me respeitassem.

Felizmente, além de dar aulas a esta turma comecei também a lecionar numa turma do 11º ano, completamente diferente, tinha maior número de alunos (30 alunos), mais calma e mais pacífica, alunos com os quais conseguimos trabalhar e brincar. O facto de estar a dar aulas a duas turmas proporcionou-me uma visão mais ampla daquilo que é o ensino e aprendi que os exercícios que funcionam muito bem numa turma podem não funcionar noutra, pois os alunos são pessoas diferentes, com ritmos de aprendizagens diferentes.

Outra das situações com a qual me deparei sem ter noção da realidade foi as atividades extra curriculares, como o dia do não fumador, a semana das broas, entre outras. Eu sabia que existiam na escola, mas não estava consciente de que por vezes essas atividades seriam organizadas por nós e que teria de ser tudo pensado com bastante antecedência.

Por fim, o último aspeto que me surpreendeu, não tanto pela positiva, foi o núcleo de estágio. No início do ano, a interação entre nós era interessante e trocávamos bastantes ideias, mas com o passar do tempo a interação foi se dissipando, e começaram-se a criar situações embaraçosas em que apenas dois dos três membros do núcleo estavam interessados em trabalhar. Acredito que nenhum núcleo, seja de que escola for, é perfeito, mas foi um dos aspetos que saiu completamente diferente daquilo que eu estava à espera.

(23)

12

Em suma, mesmo com todos estes percalços e com estas situações de aprendizagem, o balanço que tenho a fazer do estágio pedagógico é um balanço positivo. Durante este ano aprendi muito, tanto com a orientadora, como com os meus colegas de estágio e com os meus próprios alunos. Passei a controlar-me mais e com o decorrer do ano apercebi-me que se calhar gritar com os alunos quando estão a fazer asneiras não é a melhor solução, pois eles ficam mais afetados quando lhes retiram alguma coisa que eles gostam ou então quando têm de fazer algo que não gostam. Aprendi também, que por vezes a melhor maneira de nos entendermos com um aluno é explicar-lhe o porquê das coisas, em vez de dizer que é para fazer e mais nada. Respeitar para ser respeitado. Ao longo do ano, essencialmente o 1º período, acabei por conseguir controlar a turma e a relação professor-aluno melhorou imenso. Os diálogos que fui estabelecendo, para perceber o porquê de determinadas atitudes ajudou na melhoria da relação.

(24)

13

Bibliografia

Aranha, A. (2008) Supervisão Pedagógica em Educação Física e Desporto: Parâmetros e critérios de avaliação do estagiário de educação física. UTAD, Vila Real.

Carquejo, D. (2012) Regulamento da prática de ensino supervisionada. Escola superior de educação Jean Piaget. P.5

Takahashi, R. e Fernandes, M. (2004). Plano de aula: conceitos e metodologia. Acta Paul. Enf. São Paulo, V.17, n.1, p. 114-8.

(25)

14

(26)

14

A estimulação da impulsão horizontal em duas turmas de 9º ano da escola S/3

S. Pedro

Sónia Soares1; Paula Guedes2; Paulo Vicente1

1 -UTAD– Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro 2 - Escola S/3 São Pedro

Resumo

Este capítulo relata o estudo realizado em duas turmas de 9º ano, em que uma das turmas era o grupo de controlo e a outra turma era o grupo experimental. O objetivo desse estudo foi verificar se a evolução do grupo experimental foi maior que a do grupo de controlo, após a aplicação de uma bateria de exercícios no grupo experimental e verificar se os resultados nos rapazes foram superiores aos das raparigas. Ambos os grupos efetuaram pré-teste e pós-pré-teste, que neste caso foi o pré-teste de impulsão horizontal. Depois do pré-pré-teste, o grupo experimental foi sujeito a uma bateria de exercícios durante 10 semanas. No estudo participaram 38 alunos, 23 do sexo masculino e 15 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 13 e 15 anos. Após análise de resultados, concluiu-se que os resultados nos rapazes são maiores que os resultados nas raparigas, em ambos os grupos, tanto no pré-teste como no pós-teste e que o grupo experimental apresentou uma evolução nos resultados enquanto o grupo de controlo não teve melhorias significativas. Para análise estatística, foram utilizados o teste de Shapiro-wilk, para verificar a normalidade e o teste t Student para amostras emparelhadas e independentes. Este estudo foi importante tanto para os alunos como para os docentes. Foi importante para os alunos pois passaram a conhecer melhor as suas capacidades e a maioria melhorou e foi importante para os docentes, pois passaram a conhecer uma bateria de exercícios que melhora a impulsão horizontal.

Palavras-chave: experimental, controlo, testes, adolescentes, impulsão horizontal

Abstract

This chapter reports the Study Conducted in Two 9th grade classes, witch one of the classes was the control group and another group was the experimental group. The aim of this study was to determine whether the evolution of the experimental group was greater than the control group, after an application of a exercises battery on the experimental group and verify if that the results in boys were higher compare to girls. Both groups effected pre-test and post-test, that in this case was the standing long jump test. After the pre-post-test, the experimental group was subject to a exercises battery for 10 weeks. In the study participated 38 students, 23 males and 15 females, aged between 13 and 15 years old. After analysis results, it was concluded

(27)

15

that the boys results are larger than in girls results in both groups, both in the pre-test as the post-test the experimental group showed an increase in the results while the control group had no significant improvements. For statistical analysis, the Shapiro-Wilk test was used to verify the normality and the Student t test for paired and independent samples. This study was important both for students and for teachers. It was important for students because now they better understand their capabilities and the most improved and was important for teachers because they came to know a battery of exercises that improves the standing long jump. Keywords: experimental, control, testing, teens, horizontal impulse

(28)

16

Introdução

As habilidades motoras grossas são caraterizadas pelo envolvimento de grandes grupos musculares responsáveis por produzir força. O desenvolvimento destas habilidades leva ao aperfeiçoamento de habilidades mais específicas. (Gallahue, 2002)

Quando a habilidade motora grossa está fraca leva a que habilidades motoras mais complexas sejam prejudicadas, repercutindo na auto estima e motivação para a prática desportiva. (Catenassi, Marquez, Bastos, Basso, Ronque e Gerage, 2007)

Devido à importância das habilidades motoras grossas, foi necessário criar testes que fizessem medições para se analisar o nível de desenvolvimento em que o indivíduo se encontra. Entre esses testes podemos encontrar o teste de impulsão horizontal que avalia um grande grupo muscular, as pernas.

O teste de impulsão horizontal consiste em realizar o salto horizontal com impulso simultâneo das pernas e auxílio dos braços, a partir da posição parada, com os pés paralelos, afastados à largura dos quadris para atingir o ponto mais distante possível. (Guedes, 2006 cit por Coledam e Santos, 2010)

A escolha do tema deveu-se ao facto de estar ligado a áreas como o atletismo e estudar uma parte importante do nosso corpo. Tal como alguns autores defendem, nem sempre, isto irá levar a conclusões significativas “(…) no teste de impulsão horizontal duas escolas melhoraram o seu desempenho significativamente, enquanto outras duas, incluindo o grupo de controlo, não obtiveram o mesmo resultado” (Vasconcelos, 2009)

O teste de impulsão horizontal é relatado em vários estudos que pretendem estudar a força dos membros inferiores e para isso utilizam o método de verificação através de pré-teste e pós-teste, incluindo grupo experimental e de controlo. (Linhares, Matta, Lima, Dantas, Costa, Filho, 2009 e Vasconcelos, 2009)

Um dos estudos de é o de Linhares et al. (2009) em que o autor pretende estudar o nível de maturação sexual dos indivíduos, do sexo masculino. Para isso, utiliza, entre outros, o teste de impulsão horizontal, no qual vem a verificar que a força dos membros inferiores aumenta em função da puberdade, devido à secreção de esteroides sexuais.

Outro estudo que utiliza o teste de impulsão horizontal é o de Vasconcelos (2009). Neste estudo a autora queria avaliar o desempenho motor de crianças, com idades compreendidas entre os 5 e os 7 anos, em que umas fazem exercício e outras não. Depois da análise de resultados, concluiu que o desempenho melhorou em duas escolas e noutras duas não. Para além do desempenho em relação à aptidão física, esta analisou também o desempenho quanto ao sexo, podendo concluir que os rapazes tiveram melhores resultados do que as raparigas.

(29)

17

Para concluir, com base na literatura, é possível concluir que o teste de impulsão horizontal é um teste válido para medir a força das pernas. Fernandes (1999) cit por Gomes (2011), defende ainda a categorização dos resultados através da seguinte tabela.

Metodologia

Neste estudo participaram 38 alunos, 23 dos quais do sexo masculino e 15 do sexo feminino, todos eles com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos. Os participantes foram divididos em duas partes, um grupo experimental e um grupo de controlo. Dentro de estes grupos, os alunos foram ainda divididos por sexo.

Os instrumentos utilizados para a concretização deste estudo foram uma tabela de recolha de dados, uma bateria de exercício e o teste de impulsão horizontal.

Para a realização do estudo foi aplicado um pré-teste (teste de impulsão horizontal) onde se recolheu os resultados das duas turmas. Depois foi aplicada uma bateria de exercícios a uma das turmas durante 10 semanas. Por fim foi realizado um pós-teste (teste de impulsão horizontal) em ambas as turmas para analisar a evolução das mesmas.

Todas as semanas, eram retirados 10 minutos da aula para a aplicação da impulsão horizontal.

Na bateria os alunos tinham de realizar 4 exercícios, repetido 2 vezes cada um:

-O primeiro exercício consistia em realizar um salto para a frente e de seguida um pequeno salto para trás.

-O segundo consistia em realizar uma sequência de saltos em zig-zag.

-O terceiro exercício consistia em realizar um salto com ajuda da impulsão de braços e seguidamente um salto sem ajuda da impulsão de braços.

-Por fim, no quarto exercício os alunos tinham de realizar os saltos consecutivamente. (Ver anexo E)

No teste, o atleta tem de estar com os pés paralelos no ponto de partida, chamado ponto zero, realiza um salto para a frente no sentido horizontal com impulsão simultânea das pernas,

Quadro 1- Valores de padronização e categorização dos resultados do teste de impulsão horizontal.

(30)

18

visando atingir a maior distância possível. É permitido o movimento dos braços e a marca é validada pela parte posterior dos pés medindo a distância atingida com uma fita métrica (Fernandes, 1999 cit por Gomes, 2011) (Ver anexo F). Este salto é realizado duas vezes e o resultado obtido é média dos dois saltos.

Os dados foram tratados através do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).

Resultados e discussão

Realizou-se a análise estatística das amostras apresentadas no estudo, no sentido de “confirmar” as análises. Esta análise foi efetuada usando o software SPSS 22.0 (IBM® SPSS®, 2014).

As médias, no grupo experimental, nos rapazes e nas raparigas, são respetivamente 1,81±0,32 e 1,32±0,29 no pré-teste e 1,93±0,35 e 1,47±0,31 no pós-teste. No grupo de controlo, as médias dos rapazes e das raparigas são respetivamente 1,79±0,05 e 1,25±0,08 no pré-teste e 1,74±0,23 e 1,31±0,07 no pós-teste.

Para verificar a normalidade, aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk verificando-se que todas as amostras eram normais (os valores de prova dados pelo SPSS eram todos superiores a 0,05).

Na análise dos resultados entre o grupo experimental e o grupo de controlo usou-se o teste T Student para comparar as amostras emparelhadas, por sexo em cada um dos grupos, experimental e de controlo.

As amostras emparelhadas no grupo experimental, nas raparigas, são significativas para o nível de significância de 5% (0.05), as médias do grupo experimental no pré-teste e no pós-teste das raparigas podem ser consideradas diferentes e os valores médios do pós-teste das mulheres do grupo experimental são maiores.

No grupo de controlo, a amostra nas raparigas é pequena demais para fazer comparações estatísticas. Porém, se fizermos as médias do grupo de controlo no pré-teste e no pós-teste não podem ser consideradas diferentes. As amostras emparelhadas no grupo de controlo, nas raparigas, não são significativas sendo a significância a favor da igualdade dos valores médios de 56,2% (>5%).

Nos rapazes, no grupo experimental as amostras emparelhadas são significativas pois o valor da significância é 2% (<5%). As médias do pré-teste e do pós-teste podem ser

(31)

19

consideradas diferentes. Em média, os valores do pré-teste do grupo experimental podem ser considerados maiores do que os valores do grupo de controlo.

Quanto ao grupo de controlo, as médias no pré-teste e no pós-teste dos rapazes não podem ser consideras diferentes. As amostras emparelhadas no grupo de controlo, nos rapazes, não são significativas sendo a significância a favor da igualdade dos valores médios de 27% (>5%).

Em resumo, o tratamento efetuado com a bateria de exercício revelou que os alunos melhoraram as suas performances, do pré-teste para o pós-teste, no grupo experimental. Já no grupo de controlo não houve qualquer tipo de evolução entre o pré-teste e o pós-teste.

Tabela 1- Análise dos resultados entre o grupo experimental e o grupo de controlo para comparar as amostras emparelhadas

Género Rapariga

Tipo de ensaio Experimental Controlo

Teste Pré Pós Pré Pós

Tamanho da amostra 12 3

Média  Desvio padrão 1,32  0,29 1,47  0,31 1,25  0,08 1,31  0,07

Normalidade (Sig. > 0,05) 0,358 0,815 1,000 0,253 t de Student (amostras emparelhadas t. paramétrico) 2,870 -0,690 Valor de prova (Sig. 2 caudas < 0,05) 0,015* 0,562 Teste de Wilcoxon (z, Não Paramétrico) --- -0,447 Valor de prova (Sig. 2 caudas) --- 0,655 Género Rapaz

Tipo de ensaio Experimental Controlo

Teste Pré Pós Pré Pós

Tamanha da amostra 9 14

Média  Desvio padrão 1,81  0,32 1,93  0,35 1,79  0,05 1,74  0,23

Normalidade (Sig. > 0,05) 0,348 0,083 0,982 0,837 t de Student (amostras emparelhadas t. paramétrico) 2,887 -1,153 Valor de prova (Sig. 2 caudas < 0,05) 0,02* 0,270 Nota: *p < 0.05 **p < 0.1; ***p < 0.001

(32)

20

Na análise dos resultados entre géneros, no grupo experimental e no grupo de controlo usou-se o teste T Student para comparar as amostras independentes.

O valor médio dos rapazes é maior que o das raparigas, tanto no pré-teste como no pós-teste e podem ser considerados diferentes em ambos os testes.

Em resumo, os valores dos rapazes são sempres maiores que os das raparigas, com ou sem aplicação da bateria de exercícios.

Tabela 2- Análise dos resultados entre géneros, no grupo experimental e no grupo de controlo para comparar as amostras independentes.

Grupo Controlo

Teste Pré Pós

Género Rapaz Rapariga Rapaz Rapariga

Tamanho da amostra 14 3 14 3

Média  Desvio padrão 1,79  0,19 1,31  0,07 1,74  0,23 1,25  0,08

Normalidade (Sig. > 0,05) 0,3982 1,000 0,837 0,253 t de Student (amostras independentes t. paramétrico) -4,214 -3,475 Valor de prova (Sig. 2 caudas < 0,05) 0,001* 0,003* Teste de Mann-Whitney (z, Não Paramétrico) -2,647 -2,586 Valor de prova (Sig. 2 caudas < 0,05) 0,008* 0,010* Grupo Experimental Teste Pré Pós

Género Rapaz Rapariga Rapaz Rapariga

Tamanho da amostra 9 12 9 12

Média  Desvio padrão 1,81  0,32 1,32  0,29 1,93  0,35 1,47  0,31

Normalidade (Sig. > 0,05) 0,348 0,358 0,083 0,815 t de Student (amostras independentes t. paramétrico) -3,650 -3,190 Valor de prova (Sig. 2 caudas < 0,05) 0,002* 0,005* Nota: *p < 0.05 **p < 0.1; ***p < 0.001

Os resultados obtidos nas amostras independentes vêm corroborar os resultados obtidos por Vasconcelos (2009) em que, tal como no presente estudo, os resultados dos rapazes são superiores aos das raparigas. Podemos dizer, que estes resultados estão

(33)

21

relacionados com o facto, de os rapazes aos 14/15 anos se encontrarem no pico de desenvolvimento e durante este período, ganharem massa muscular, associada ao aumento da testosterona. Este aumento leva a que os índices de força, velocidade e resistência também aumentem (Ré, 2011).

Já nas raparigas os resultados mais baixos podem dever-se ao facto de que estas já passaram pelo seu pico de desenvolvimento e por volta dos 14/15 anos, têm um ganho de gordura corporal, devido ao aparecimento da menstruação, o que não favorece a execução de habilidades motoras (Ré, 2011).

Quanto às comparações entre os grupos experimental e de controlo, em que o grupo experimental teve melhor resultados do que o de controlo, pode dever-se à aprendizagem do movimento. Os alunos do grupo experimental, repetiram o gesto técnico durante 10 semanas, o que leva a um aperfeiçoamento da técnica e consequentemente a melhores resultados, enquanto o grupo de controlo apenas efetuou o gesto técnico duas vezes, com um intervalo também de 10 semanas.

Conclusões

O objetivo deste estudo era perceber se a bateria de exercícios ajudava a melhorar os resultados do teste de impulsão horizontal a longo prazo e perceber qual o sexo que tinha melhores resultados.

Assim sendo, ficou comprovado que a bateria de exercícios é eficaz pois notou-se uma melhoria no grupo experimental e não se notou nada no grupo de controlo. O sexo com melhores resultados foi o sexo masculino, pois teve sempre valores superiores ao sexo feminino, em todos os testes.

Para além disso, este estudo permite alertar os professores de educação física de que se retirarem 10 minutos todas as aulas para reforço muscular, podem promover melhorias significativas nos alunos e melhorar as suas capacidades e a sua saúde.

(34)

22

Bibliografia

Catenassi, F.; Marquez, I; Bastos, C.; Basso, L.; Ronque, L.; Gerage, A. (2007). Relação entre índice de massa corporal e habilidade motora grossa em crianças de quatro a seis anos.

Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 13, n. 4, p, 227-230.

Coledam, D. e Santos, J. (2010). Efeitos dos aquecimentos com jogo de futebol e com exercício dinâmicos sobre agilidade e impulsão horizontal em pré-adolescentes praticantes de futebol. Revista brasileira de futebol, p. 12-21, Jan-Jun.

Gallahue, D. (2002). A classificação das habilidades de movimento: um caso para modelos multidimensionais. Revista da Educação Física/UEM. v. 13, n. 2, p. 105-111.

Gomes, F. (2011) A influência do treinamento de força nos níveis de impulsão horizontal e vertical em goleiros de futebol de campo na fase da adolescência. Revista brasileira de futsal

e futebol, São Paulo, v. 3, n. 7, p. 67-71, Jan-Abr.

Linhares, R.; Matta, M.; Lima, J.; Dantas, P.; Costa, M. e Filho, J. (2009). Efeitos da maturação sexual na composição corporal, nos dermatóglifos, no somatótipo e nas qualidades físicas básicas de adolescentes. Arquivo Brasileiro Endocrinol Metab. v. 53, n. 1, p. 47-54.

Ré, A., (2011) Crescimento, maturação e desenvolvimento na infância e na adolescência: Implicações para o exporte. Motricidade, v. 7, n. 3, p. 55-67.

Vasconcelos, A. (2009). A influência de um programa em educação física no desenvolvimento motor das crianças da educação infantil. Universidade de Brasília. Dissertação de Mestrado.

(35)

14

(36)

15

(37)

16

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário

Unidade Didática de Natação

2014/2015

Professora estagiária:

Sónia Soares Nº38292

Professora orientadora:

(38)

14

1. População Alvo, Critérios de Avaliação, Recursos e Objetivos

PLANIFICAÇÃO P O P U L A Ç Ã O A L V O A N O 9ºF CRITÉRIOS, PARÂMETR OS E PONDERAÇ ÕES DE AVALIAÇÃO

Atitudes e Valores 20% Capacidades e Conhecimentos 80 % Masculino 9 Assiduidad e 5% Interesse e Empenho 5% Comportamento 5% Regras da Disciplin a 5% Capacidades e Aptidões 60% Conheci mentos 20% Feminino 14

Idade Mínima 13 Av.

Contínua das destrezas 45% Teste Prático 15% Teste Escrito 20% Idade Máxima 15 Média de Idades 13,9 CA RA CTER IZA ÇÃ O DO S REC UR S O S

TEMPORAIS Início e Término 13 de Fevereiro a 20 de Março

Número de Aulas

6 aulas

MATERIAIS Instalações Piscina Municipal

Material Didático

Placas e pulboys

HUMANOS Professor Sónia Soares

Outros DEFIN ÃO DE O BJ ETI V O S

OBJETIVOS GERAIS Participar ativamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo: (1) Relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer no de adversários; (2) Interessando-se e apoiando os esforços dos companheiros com oportunidade, promovendo a entreajuda; (3) Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as ações favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na atividade da turma; (4) Apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da atividade individual e do grupo, considerando também as que são apresentadas pelos companheiros com interesse e objetividade; (5) Cumprindo com empenho e brio as tarefas inerentes. (6) Conhecer e interpretar fatores de saúde e risco associados à prática das atividades físicas e aplicar regras de higiene e segurança.

[Programa de Educação Física (Reajustamento), Ensino Básico, 3º Ciclo, pp. 12, 2001]

FINALIDADES Na perspetiva da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar: (1) Melhorar a aptidão física, elevando as capacidades físicas de modo harmonioso e adequado às necessidades de desenvolvimento do aluno; (2) Promover a aprendizagem de conhecimentos relativos aos processos de elevação e manutenção das capacidades físicas; (3) Assegurar a aprendizagem de um conjunto de matérias representativas das diferentes atividades físicas, promovendo o desenvolvimento multilateral e harmonioso do aluno; (4) Promover o gosto pela prática regular das atividades físicas e assegurar a compreensão da sua importância como fator de saúde e componente da cultura, na dimensão individual e social; (5) Promover a formação de

(39)

15

2. Estruturação dos Conteúdos

hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à interpretação e participação nas estruturas sociais, no seio dos quais se desenvolvem as atividades físicas.

[Programa de Educação Física (Reajustamento), Ensino Básico, 3º Ciclo, pp. 6, 2001]

ALV

O

S

Atitudes e Valores

1-Coopera com os companheiros, aceitando e dando sugestões que favoreçam a melhoria da suas ações, cumprindo as regras de segurança, bem como na preparação, arrumação e preservação do material.

[Programa de Educação Física (Reajustamento), Ensino Básico, 3º Ciclo, pp. 63, 2001

Conheciment os

O aluno conhece minimamente as técnicas propostas e sabe identificar as mesmas ao observá-las; [Programa de Educação Física (Reajustamento), Ensino Básico, 3º Ciclo, 2001]

Capacidades e Aptidões

Objetivos Comportamentais Terminais: 1- Coordena e combina a inspiração/expiração em diversas situações propulsivas; 2-Coordena os modos de respiração das técnicas crol e costas, com os movimentos propulsivos; 3- Desloca-se nas técnicas de crol e costas, diferenciando as faDesloca-ses propulsivas e de recuperação dos braços e pernas;

[Programa de Educação Física (Reajustamento), Ensino Básico, 3º Ciclo, 2001]

UD Data OBJETIVOS

ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

FUNÇÃO

DIDÁCTICA ESPAÇO MATERIAL ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

1/2 13- 02-2015  Avaliação diagnóstica: -Respiração -Equilíbrio -Flutuação -Deslize -Imersão/Emersã o -Propulsão  Domínio do batimento pernas crol  Respiração Equilíbrio Flutuação Deslize Imersão/Emersão Propulsão  Batimento de pernas crol  Avaliação /controlo  Transmiss ão  Piscin a  Placas e pulboys  Individu almente  Avaliação diagnóstica  Avaliação formativa 3/4 20- 02-2015  Domínio do batimento de pernas crol  Domínio da braçada crol  Batimento de pernas crol  Braçada crol  Transmiss ão  Piscin a  Placas e pulboys  Individua lmente  Avaliação formativa 5/6 27- 02-2015  Domínio da braçada crol  Domínio da respiração crol  Braçada crol  Respiração crol  Transmiss ão/consoli dação  Piscin a  Placas e pulboys  Individua lmente  Avaliação formativa 7/8 6- 03-2015  Domínio do batimento de pernas costas  Domínio da braçada costas  Batimento de pernas costas  Braçada costas  Transmiss ão/Consol idação  Piscin a  Placas e pulboys  Individua lmente  Avaliação formativa 9/1 0 13- 03-2015  Domínio do batimento de pernas costas  Domínio da braçada costas  Batimento de pernas costas  Braçada costas  Transmiss ão/consoli dação  Piscin a  Placas e pulboys  Individua lmente  Avaliação formativa

(40)

16

3. Avaliação Diagnóstica vs Avaliação Sumativa

Batimento pernas crol Braçada crol Respiração crol Batimento pernas costas Braçada costas

1

2

3

4

5

7

8

9

10

11

12

13

14

16

17

18

19

20

21

22

23

11/ 12 20- 03-2015  Avaliação sumativa  Batimento de pernas costas e crol  Braçada costas e crol  Respiração Crol  Avaliação /controlo  Piscin as  Placas e pulboys  Individua lmente  Avaliação sumativa OBSERVAÇÕES:

Objetivos Comportamentais Terminais:

Escala par: 1 Batimento de pernas crol

1 - Não executa 2 Braçada crol

2 - Executa mal 3 Respiração crol

3 - Executa 4 Batimento de pernas costas

4 - Executa bem 5 Braçada costas

(41)

17

3.1- Avaliação Formativa

Esta avaliação assume um papel fundamental na regulação, por parte do professor, de todo o processo ensino/aprendizagem, permitindo ao mesmo tempo uma avaliação contínua dos alunos, tornando o processo avaliativo mais justo e criterioso.

4. Avaliação de Alunos com Atestado

Estes alunos não serão avaliados nas competências de capacidade e aptidões visto que se encontram impossibilitados de realizar atividade física, por isso, a sua avaliação incidirá apenas nas competências do conhecimento e atitudes e valores.

A apresentação de atestados médicos por parte dos alunos com o objetivo de serem dispensados da prática das aulas de Educação Física, exige, numa perspetiva de defesa dos interesses dos mesmos, uma prática avaliativa adaptada às condições limitativas dos alunos portadores de alguma incapacidade.

5. Estratégias

Para iniciar esta U.D, considero importante realizar a avaliação diagnóstica com o objetivo de recolher o máximo de indicadores para determinar o nível médio da turma no que diz respeito à modalidade de natação. Mediante os resultados provenientes desta avaliação será mais fácil adaptar os conteúdos, quanto ao número de conteúdos, a sua extensão e igualmente o aprofundamento a dar a cada um deles.

Para iniciar cada aula, considero importante fazer uma chamada oral, porém rápida para ficar a conhecer os alunos. Durante a fase principal da aula, quando necessário formar grupos, pretendo que sejam heterogéneos para que se desenvolva o espírito de equipa, entreajuda, cooperação e integração entre os alunos.

Relativamente aos critérios de êxito, serão referidos na instrução inicial e em cada exercício. No balanço final será feito questionamento direto para que cada aluno indique um critério de êxito para que todos os alunos tenham oportunidade de participar.

Domínio Item de Avaliação % do

Domínio

Conhecimentos Nota do trabalho realizado para a unidade curricular 80%

Atitudes e Valores Assiduidade 10% Comportamento/interesse 5% Regras de disciplina/colaboração 5% 20%

(42)

18

(43)

19

Escola: Escola s/3 S. Pedro Professora estagiária: Sónia Soares Ano: 9º Turma: F Nº de alunos: 23 Nº UD: 8 e 9

Instalação: Pavilhão Nº da aula: 78 e 79

Material: Colchões, bock, reuther, plinto e banco sueco Tempo de aula: 90 minutos Unidade didática: Ginástica Tempo útil: 80 minutos Função didática: Transmissão/consolidação Data: 23 de abril de 2015 Objetivo específico: Avião, ponte e roda

Conteúdos: Rolamento à frente engrupado; rolamento à frente de pernas afastadas; rolamento à retaguarda

engrupado; rolamento à retaguarda com pernas afastadas, apoio facial invertido, avião, ponte, roda e salto de eixo.

Objetivos operacionais 1º Objetivo operacional

Ação: Rolamento à frente engrupado, rolamento à frente de pernas afastadas, rolamento à retaguarda engrupado e

rolamento à retaguarda de pernas afastadas, apoio facial invertido avião, ponte e roda.

Contexto: Individualmente Critérios de êxito:

Rolamento à frente engrupado: Mãos no solo à largura dos ombros, com dedos afastados; flexão da cabeça (queixo ao peito); fletir os MI mantendo-os unidos; terminar na vertical com o corpo em extensão e equilíbrio.

Rolamento à frente de pernas afastadas: Mãos no solo à largura dos ombros, com dedos afastados; flexão da cabeça (queixo ao peito); fletir os MI mantendo-os unidos; terminar na vertical com o corpo em extensão e equilíbrio.

Rolamento à retaguarda engrupado: Desequilíbrio do tronco à retaguarda; colocação da bacia junto aos pés e colocação do queixo junto ao peito; mãos no solo, ao lado da cabeça, cotovelos unidos e dedos orientados para trás; empurrar o colchão; elevação do tronco mantendo as pernas unidas.

Rolamento à retaguarda com pernas afastadas: Desequilíbrio do tronco à retaguarda; colocação da bacia junto aos pés e colocação do queixo junto ao peito; mãos no solo, ao lado da cabeça, cotovelos unidos e dedos orientados para trás; empurrar o colchão; elevação do tronco terminando com os MI em extensão e afastados.

Roda: Iniciar movimento com os braços em elevação superior no prolongamento do tronco e em posição de afundo da perna de impulsão; apoio alternado das mãos no solo, afastando os pés; alinhamento dos segmentos corporais na vertical; extensão dos MS e MI; olhar dirigido para as mãos; repulsão dos MS.

Ponte: MS e MI em extensão; palmas das mãos completamente apoiadas no solo e viradas para a frente; elevação significativa da bacia; empurrar com os pés tentando estender completamente as pernas.

Avião: Tronco paralelo ao solo; MS em extensão, no prolongamento ou lateral ao tronco; MI em elevação, paralela ao solo e no prolongamento do tronco; MI de apoio em extensão; olhar dirigido para a frente.

Apoio facial invertido: Inclinação do tronco à frente; apoio das mãos no solo à largura dos ombros; elevação da bacia até à vertical; manter todos os segmentos do corpo alinhados; olhar dirigido para as mãos.

2º Objetivo operacional Ação: Salto de eixo,

Contexto: Individualmente Critérios de êxito:

Salto de eixo: Rápida corrida de balanço; chamada a 2 pés e extensão dos braços à frente; impulsão dos braços no plinto com pernas estendidas e afastadas; endireitar o tronco com olhar dirigido para a frente; receção equilibrada com o corpo em extensão.

Imagem

Tabela 1- Análise dos resultados entre o grupo experimental e o grupo de controlo para  comparar as amostras emparelhadas
Tabela 2- Análise dos resultados entre géneros, no grupo experimental e no grupo de controlo                                    para comparar as amostras independentes

Referências

Documentos relacionados

Esta dissertação pretende explicar o processo de implementação da Diretoria de Pessoal (DIPE) na Superintendência Regional de Ensino de Ubá (SRE/Ubá) que

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

Conforme a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ([OCDE], 2013), um ecossistema pode ser conceituado como o conjunto de atores interconectados, que

xii) número de alunos matriculados classificados de acordo com a renda per capita familiar. b) encaminhem à Setec/MEC, até o dia 31 de janeiro de cada exercício, para a alimentação de

Assim, o presente trabalho surgiu com o objetivo de analisar e refletir sobre como o uso de novas tecnologias, em especial o data show, no ensino de Geografia nos dias atuais

Desta maneira, foi possível perceber que existe uma diferença significativa (P&lt; 0,05) entre o comportamento da cola A relativamente à cola A com 5% e com 10% m/m de

The  surface  immunglobulin  that  serves  as  the  BCR  has  two  functions  in  B‐cell  activation.  First,  like  the  antigen  receptor  on  T  cells, 

2. Identifica as personagens do texto.. Indica o tempo da história. Indica o espaço da história. Classifica as palavras quanto ao número de sílabas. Copia do texto três