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USO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS NA MEDICINA

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Academic year: 2021

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USO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS NA MEDICINA

Marcos Lima, Júlio César Pereira Universidade Paranaense (Unipar)

Paranavaí – PR – Brasil

marcos_jump@hotmail.com juliocesarp@unipar.br

Resumo. Este artigo constitui uma descrição do uso de dispositivos móveis na medicina, objetiva mostrar que aparelhos portáteis chegaram a um nível elevado tanto em hardware quanto software o que proporciona velocidade e qualidade de processamento de informação e pode ser tirado proveito desta evolução, não apenas para o entretenimento, mas para beneficio social e profissional, usando um dispositivo portátil como uma ferramenta de trabalho, apresentando um protótipo com propósito de auxiliar o profissional com área da visão na medicina, e como objetivo primário a importância da exploração deste tipo de tecnologia voltada a saúde.

1. Introdução

A popularidade de dispositivos móveis, como Smartphones, Tablets entre diversos outros dispositivos, ganham cada vez mais reconhecimento profissional na medicina, em que médicos vêm adotando esta tecnologia em consultórios e hospitais como um auxílio, ferramenta ou mesmo acesso de informações privilegiadas para sua área de trabalho, garantindo qualidade de atendimento recursos de soluções.

Aplicativos com intuito de auxiliar assuntos da área da saúde vêm sendo cada vez mais explorados e qualificados tanto em monitoramento da saúde quanto para diagnósticos através de sensores específicos, conseguindo auxiliar também em

abordagens terapêuticas e prescrições de medicamentos. SegundoEgle Leonardi [2015],

ao realizar um estudo conduzido, constatou que o uso de aplicativos voltados ao controle de parâmetros médicos pode reduzir em 40% a readmissão hospitalar.

Os dispositivos móveis na medicina vem ganhando espaço como atualização profissional e modernidade, aproximando assim paciente de médico, por quebrar barreiras de comunicação e por ser tecnologia em maioria das vezes de uso comum, criando assim uma afinidade imediata na área tecnologicamente acessível aos usuários.

Com capacidade de processar informações e de se comunicar com diversas mídias ou mesmo o repositório da internet, dispositivos portáteis também possuem capacidade para serem utilizadas na Medicina, desde que possam ser manipulados softwares internos voltados às áreas especificas da saúde, como no caso da visão onde já é possível detectar diferenciação de cores e mesmo catarata através o uso da câmera.

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2. Metodologia

Para este trabalho foi realizado uma vasta busca em forma de pesquisa de referências bibliográficas, trabalhos e explorações sobre o assunto em artigos, sites correlacionados, visando mostrar que é possível tirar proveito de nossos dispositivos portáteis, de forma benéfica a profissionais da saúde, contando com informações ágeis e menos burocráticas.

3. Desenvolvimento

3.1 Relevâncias para o uso dispositivos móveis na medicina

A evolução tecnológica transformou os celulares em pequenos computadores, hoje os aparelhos modernos, os Smartphones, possuem uma capacidade de processamento de informação, e memória volátil maior do que os computadores (juntos) que levaram o homem a lua, por meio do Apollo 11, em 1969 [Ivana Ebel, 2013].

Os dispositivos móveis são considerados computadores completos de bolsos, com acesso a repositórios em nuvem com milhões de aplicativos e a cada dia mais tem crescido exponencialmente a que tem gerado nichos de estudo quanto ao beneficio para sociedade, como no caso da medicina em que confiabilidade e a pessoalidade permitiram mesclar de forma, satisfatória área profissional e pessoal em um mesmo aparelho, assim contribuindo cada vez mais para exploração na saúde, contando que há vários projetos, como o referencia ao projeto Peek (Portable Eye Examination Kit), projetado por Andrew Bastawrous, que permite exames oftalmológicos como o de catarata, acoplado a câmera do celular vinculado para integrar a área profissional em prol da sociedade através de celulares, não causando conflito do que é pessoal com o profissional [Equipe Biosom, 2014].

Um problema que vem dificultando sua utilização em larga escala é a falta de conhecimento, e falta de interesse por novos métodos e aperfeiçoamentos profissionais devido ao receio quanto à confiabilidade, além de que dos usuários de smartphones, cerca de 80% dos utilizam apenas com intuito de usar redes sociais [Gabriela Murno et al.,2015].

No sentido de maximizar estudos e mesmo a utilização mais abrangente na saúde, bem como conhecimento estratégico sobre os benefícios que uma aplicação que auxilia no diagnóstico da visão do usuário, o desenvolvimento desse trabalho, visa deixar mais acessível um diagnóstico ou mesmo uma informação privilegiada a respeito da visão do usuário por uma ferramenta que processa dados específicos, e que pode ser instalada em celular, encorajando a busca por profissionais da oftalmologia através dos resultados, além de ajudar em prevenções de doenças ou mesmo agravantes da perca da visão, orientando sempre a busca de um profissional.

Com um mercado que já chegavam a 18 milhões de usuários em rede meados de 2010, as grandes empresas investem em novas tecnologias para prender cada vez mais a atenção de seus usuários. Segundo o site G1[2014], a venda de smartphones subiu 55% no Brasil em 2014 na comparação com o ano anterior, alcançando 54,5 milhões de unidades, informou a consultoria IDC Brasil, que projeta crescimento de 16% para 2015.

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3.2 Aplicativos para Medicina

A seguir são apresentados alguns dados do uso de dispositivos móveis projetos que já são usados por oftalmologistas para assistência remota ou mesmo diagnósticos, relacionados à visão e o protótipo desenvolvido que esta relacionada como auxiliador, como uma ferramenta que promove um método capaz de auxiliar um profissional em relação à visão do usuário. A figura 1 apresenta a interface do aplicativo para teste de visão que se chama Vision Test, já usado por profissionais, para teste de visão domiciliar.

Figura 1: Interface do aplicativo Vision Test

Fonte: http://www.aplicativosdesaude.com.br/vision-test-teste-de-visao 3.2.1 Evolução dos aplicativos na Medicina

Segundo o médico Raphael Gordilho [2014] cofundador de um site que reúne aplicativos para saúde e bem estar testados e aprovados por profissionais de saúde, já existem no Brasil aplicativos para monitorar o paciente, aperfeiçoar o seu tratamento e muitos outros, estes são capazes de coletar dados através de campos de preenchimento ou mesmo informações através de sensores que são conectados e alimentam o celular com informações necessárias e específicas, e enviá-los diretamente ao médico, ou seja, nunca houve tamanha presença e monitoramento nas residências quanto ao uso que dispositivos móveis proporcionam.

Entretanto, mesmo com significativo avanço jamais deve substituir a importância do profissional em um tratamento, esta finalidade de usar aplicativos é apenas para monitoramento, controle ou diagnostico, se usados isoladamente serão inúteis, pois necessitam de acompanhamento profissional até mesmo na interpretação de informações, mas fornecem alertas para procurar um oftalmologista ao usuário, além de estimular a visita anual ao médico. Outro fato importantíssimo é o controle de qualidade do aplicativo, se foi desenvolvido por instituições confiáveis ou mesmo testados e comprovados os resultados do que promete. Assim, os testes de visão são realizados por meio de múltipla escolha e o resultado é dado em porcentagem. O aplicativo não é de uso rotineiro, mas é uma boa alternativa para os que se encontram sem tempo de visitar um médico e desejam verificar se possuem problemas com a visão.

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3.3. Árvore de Decisão em aplicativos Oftalmológicos

O apoio a decisão medica se baseia em Árvores de Decisão que por sua vez são modelos de dados estatísticos que utilizam estratégias de minimizar o problema subdividindo os se necessários, sendo um problema complexo decomposto em níveis menores para facilitar tomada de decisão, processo de minimização de um problema para solução.

Como o algoritmo monta uma árvore, é necessário antes definir quais são os elementos desta árvore. Para simplificar a explicação do algoritmo, basta pensar em uma árvore como um conjunto de nós que são conectados por ramificações, na Figura 2 representa um modelo de decisão analisando um estudo de caso como modelo imposto na facilitar a o processamento de informações no protótipo.

Figura 2 - Modelo e árvore de decisão Fonte: web.tecnico.ulisboa.pt/ana.freitas 4. Considerações Finais

Conforme verificado a penetração da tecnologia para dispositivos móveis em meio profissional e social é uma realidade promissora, Vários estudos em paralelo vêm sendo levantados para que cada vez mais seja possível o uso de dispositivos móveis em benefícios da saúde, em que através da contextualização, foi possível entender a necessidade do uso de dispositivos portáteis como ferramentas auxiliares que aperfeiçoem os processos de diagnóstico, monitoramento ou mesmo exames.

O uso de smartphones na medicina não resolve todos os problemas, mas com certeza traz uma melhora significativa nos processos, contribuindo para melhor gestão da vitalidade populacional, e maior qualidade profissional. A informatização acessível à população descongestionaria os lotados hospitais que por sua vez, os profissionais poderiam ao invés de pedir exames, já obter prévias informações processadas, não substituindo o profissional, mas apresentando mais agilidade.

O uso de portáteis na medicina não resolve todos os problemas da saúde, mas com certeza traz uma melhora significativa nos processos, contribuindo para melhor gestão da vitalidade populacional, e maior qualidade profissional a necessidade do uso de dispositivos portáteis como ferramentas auxiliares que aperfeiçoem os processos de diagnóstico seja monitoramento ou mesmo exames.

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5. Referências

Gordilho, R. (06 de Junho de 2014). Aplicativos Aliados a Saude para Dispositivos Móveis. Disponível em pfizer: <http://www.pfizer.com.br/noticias/Aplicativos-aliados-da-sa%C3%BAde-para-dispositivos-m%C3%B3veis>. Acesso em: 04/03/2015.

G1. (12 de Maio de 2014). Venda de smartphones sobe 55% no Brasil em 2014, diz

IDC. Disponível em G1:

<http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/04/venda-de-smartphones-sobe-55-no-brasil-em-2014-diz-idc.html>. Acesso em: 12/05/2015.

TANJI, T. Venda de smartphones tem crescimento espetacular no Brasil. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/8-3-milhoes-de-smartphones- sao-vendidos-no-segundo-trimestre>. Acesso em: 12/03/ 2014.

Aquino, D. G. (17 de 05 de 2012). Medicina Portátil. (G. Agmont, Entrevistador)

Beghine, V. S. (11 de Dezembro de 2014). Copy of mHealth: O uso de Dispositivos Móveis no suporte a medicina. Disponível em:

<https://prezi.com/p7fc1gk0qviu/copy-of-mhealth-o-uso-de-dispositivos-moveis-no-suporte-a-medicina>. Acesso em:

01/05/2015.

Leonardi, E. (15 de Julho de 2015). Os aplicativos da saúde. Disponível em ICTQ:

<http://ictq.com.br/portal/colunas-materias/os-aplicativos-da-saude>. Acesso 21/06/2015.

Equipe Biosom. (15 de Dezembro de 2014). Peek, um aplicativo que vai ajudar

milhares de pessoas a não perderem a visão. Disponível em BioSom:

<http://biosom.com.br/blog/tecnologia/um-aplicativo-que-vai-ajudar-milhares-de-pessoas-a-nao-perderem-a-visao>. Acesso em: 27/07/2015.

Ebel, I. (06 de abril de 2013). Top 5 – Cinco sistemas operacionais para celular, DW. Disponível em: < http://dw.de/p/18AOz>. Acesso em: 04/03/2015.

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